Almas em Desfile

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Capítulo XVIII
Ilustração tribal

Comigo, não!


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— Absolutamente! não aceito qualquer admoestação! devo estar no hospital com a pressa máxima — era assim que o famoso médico Dr. Armando Carrieri se dirigia ao guarda de trânsito.

E o moço explicava, humilde:

— Doutor, apitei porque o senhor não pode seguir nessa velocidade… O túnel está em conserto…

E indicando outros carros detidos:

— Como o senhor vê, há diversos veículos esperando informações…

— Chega de conversa! — tornou o médico, irritado — se me dispuser a ouvir todos os apitadores do trânsito, acabarei parando o relógio… Não diminuirei a marcha. Devo estar no hospital com a urgência possível.

Nisso interferiu outro médico, o Dr. Zeferino Lanza, que parara o próprio automóvel para receber instruções igualmente:

— Armando, acalme-se… Há tempo suficiente e o guarda não é nosso empregado. E, se fosse, deveríamos a ele consideração e respeito.

— Ora, ora, Zeferino! era o que faltava… Lições de boas maneiras! Depois de abraçar o Espiritismo, você poderá chamar-se Zeferino Mole. Comigo, não! Nada de guardas ineptos a dar ordens. Estarei no hospital sem perda de tempo!…

E pressionando o pé sobre o acelerador, partiu a toda. Mas daí a minutos chegou a notícia de que o Dr. Armando havia chegado efetivamente ao hospital, mas com ambas as pernas fraturadas em grande acidente.



(Psicografia de Francisco C. Xavier)



Hilário Silva
Francisco Cândido Xavier

COMIGO, NÃO


Temas Relacionados:

—Absolutamente! Não aceito qualquer admoestação! devo estar no hospital com a pressa máxima – era assim que o famoso médico Dr. Armando Carrieri se dirigia ao guarda de trânsito.


E o moço explicava, humilde:

—Doutor, apitei porque o senhor não pode seguir nessa velocidade. . . O túnel está em conserto. . .


E indicando outros carros detidos:

—Como o senhor vê, há diversos veículos esperando informações. . .

—Chega de conversa! – tornou o médico, irritado – se me dispuser a ouvir todos os apitadores do trânsito, acabarei parando o relógio. . . Não diminuirei a marcha. Devo estar no hospital com a urgência possivel.


Nisso interferiu outro médico, o Dr. Zeferino Lanza, que parara o próprio automóvel para receber instruções igualmente:

—Armando, acalme-se. . . Há tempo suficiente e o guarda não é nosso empregado. E, se fosse, deveríamos a ele consideração e respeito.

—Ora, ora, Zeferino! era o que faltava. . .

Lições de boas maneiras! Depois de abraçar o Espiritismo, você poderá chamar-se Zeferino Mole. Comigo, não! Nada de guardas ineptos a dar ordens.

Estarei no hospital sem perda de tempo!. . .

E pressionando o pé sobre o acelerador, partiu a toda. Mas daí a minutos chegou a notícia de que o Dr. Armando havia chegado efetivamente ao hospital, mas com ambas as pernas fraturadas em grande acidente.







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