Capítulo XX

Processos obsessivos


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Depois de longo entendimento, num grupo de amigos, sobre mediunidade, fomos à reunião de estudos no Grupo Espírita da Prece. As indagações eram muitas, em torno da mediunidade de provação. A maioria se fixava nos casos de processos obsessivos.

Qual a melhor forma de se lidar com eles? Os protetores espirituais poderiam livrar os médiuns de suas dificuldades, sem o esforço destes? Não conseguiriam encaminhar os Espíritos em sofrimento a escolas renovadoras da Vida Maior, mesmo sem o conhecimento das pessoas afetadas por eles? Teria o médium renascido no mundo em estreita ligação com as entidades sofredoras que o assediam, até o ponto de precisarem ambos de trabalho e estudo em conjunto?

nos deu para estudo o item 7 do capítulo XXIV. Depois dos comentários gerais ao texto, foi o nosso Cornélio Pires quem nos trouxe, através da psicografia, o soneto Caso como tantos.


No Centro, a mesma história aparecia…

Clamava Dona Cora da Pedreira:

Tinha dor de garganta, batedeira,

Revolta, obsessão, melancolia…


— Minha querida irmã — falou o Guia.

O trabalho do bem tira canseira,

A caridade é a doce mensageira

Do socorro, da paz e da alegria.


Escutando os conselhos, Dona Cora

Explicou que viria noutra hora.

Orou com fé, mostrando-se otimista…


No Centro da Bondade, onde estivera,

O pessoal esteve sempre à espera,

Mas Dona Cora nunca mais foi vista.




Cornélio Pires
Francisco Cândido Xavier

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