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Capítulo XXXV

Caridade


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Faze da caridade a redentora chama

Cuja auréola solar, renovadora e pura,

Seja paz e consolo à sombra e à desventura

Do espinheiral da dor em que o fel se derrama.


Surja embora a aflição, ajuda, espera e ama!

Não te firam na Terra a maldade e a secura…

Segue plantando o bem, na noite imensa e escura

Em que a ilusão tateia, imersa em treva e lama.


Vergastado, sorri! Humilhado, abençoa!…

E nas lutas cruéis com que o mal te aguilhoa

Sustenta na renúncia a força de vence-las.


E, um dia, a caridade em que, humilde, te abrasas,

Tecer-te-á, cantando, a luz de níveas asas

Para a glória imortal, no fulgor das estrelas.



(Psicografada em 25/7/1956 no Centro Espírita Luz e Caridade, na cidade de Monte Carmelo, M. G.)

Esta mensagem foi também publicada em 2002, com atraso de 40 anos, pela UEM e é a 13ª lição da 2ª parte do livro “”



Amaral Ornellas
Francisco Cândido Xavier


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