Enciclopédia de Gênesis 14:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 14: 21

Versão Versículo
ARA Então, disse o rei de Sodoma a Abrão: Dá-me as pessoas, e os bens ficarão contigo.
ARC E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as almas, e a fazenda toma para ti.
TB Então, o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as pessoas e toma para ti os bens.
HSB וַיֹּ֥אמֶר מֶֽלֶךְ־ סְדֹ֖ם אֶל־ אַבְרָ֑ם תֶּן־ לִ֣י הַנֶּ֔פֶשׁ וְהָרְכֻ֖שׁ קַֽח־ לָֽךְ׃
BKJ E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me as pessoas, e toma os bens para ti.
LTT E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me as pessoas, e os bens toma para ti.
BJ2 O rei de Sodoma disse a Abrão: "Dá-me as pessoas e toma os bens para ti."
VULG Dixit autem rex Sodomorum ad Abram : Da mihi animas, cetera tolle tibi.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 14:21

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS MIGRAÇÕES DOS PATRIARCAS

O livro de Gênesis descreve tanto as migrações quanto as peregrinações dos patriarcas. Essas migrações registradas em Gênesis tiveram início quando Abraão, como parte do clã de seu pai, mudou-se de Ur dos Caldeus para a cidade de Harra (Gn 11:31-32). É possível determinar com segurança a localização de Harrá na moderna Haran, situada perto do rio Balih, cerca de 16 quilômetros a sudeste de Urfa (Edessa) e a aproximadamente 6,5 quilômetros ao norte da fronteira turco-síria dos dias de hoje. Escavações modernas indicam que os primeiros moradores de Harra podem ter vivido ali já por volta de 8000 a.C., e a existência do local é amplamente atestada em textos cuneiformes do terceiro, segundo e primeiro milênios a.C. Mais tarde, os romanos vieram a conhecer o lugar pelo nome de Carrhae (Carras).
Entretanto, a localização de Ur dos Caldeus continua sendo objeto de algum debate. Desde o trabalho arqueológico de Leonard Woolley e a publicação de seus textos no início do século 20, é comum identificar a "Ur da Bíblia" com a famosa capital suméria da terceira dinastia de Ur (T. Muggayar), situada no baixo Eufrates, cerca de 105 quilômetros acima de sua confluência com o Tigre. No início, esse ponto de vista parecia lógico devido à óbvia semelhança de nomes, à complexidade e aos magníficos achados do sítio, além do fato de que tanto a Ur suméria quanto a cidade de Harra floresceram no segundo milênio a.C.como centros importantes de adoração da Lua. Uma forma de religião de culto lunar está claramente atestada em nomes de ancestrais dos patriarcas: os nomes de Terá (Gn 11:24-26), Labão (Gn 24:29), Milca (Gn 11:29) e Sarai (Gn 11:29) podem todos estar relacionados à adoração da Lua (Js 24:2). De acordo com essa interpretação, a primeira etapa da migração de Abraão o levou de um centro de adoração da Lua a outro.
No entanto, investigações subsequentes levantaram algum questionamento quanto às ideias de Woolley. Em primeiro lugar, continua havendo incerteza por que a Bíblia nunca se refere apenas a "Ur", mas sempre a "Ur dos caldeus" ou "Ur da terra dos caldeus" (Gn 11:28-31; Ne 9:7; cp. At 7:4). Um qualificativo constante pode sugerir que os escritores bíblicos estavam se esforçando para distinguir entre o lugar de onde Abraão emigrou e a famosa metrópole da mesma época e com o mesmo nome (assim como um morador de Paris 1linóis, nos Estados Unidos, talvez tenha de especificar onde mora, para evitar confusão com a cidade mais famosa, localizada na França). Nas muitas atestações apresentadas por Woolley, Ur nunca recebe esse qualificativo; até o século 7 a.C., Ur sempre é associada aos sumérios e não aos caldeus.
A necessidade de distinguir o nome Ur talvez se acentue ainda mais quando nos debruçamos sobre o significado de "caldeus" Qualquer interpretação aponta para uma localização no norte da Mesopotâmia. Não existe, no sul da Babilônia, nenhum vestígio seguro dos caldeus antes do início do século 9 a.C, que é depois do fim da era patriarcal.
Antes dessa data, é preciso procurar no norte referências aos caldeus. Além disso, no hebraico, a palavra traduzida por "caldeus" é kasdim. Com base seja na fonética, seja na fonologia, os estudiosos identificam essa palavra com "caldeus".
Caso kasdìm deva ser relacionada ao ancestral patriarcal Quesede (Gn 22:22), o significado da expressão seria "Ur (da terra/região] de Quesede" De qualquer maneira, chega-se à mesma conclusão, pois a Bíblia diz que os descendentes de Quesede se estabeleceram em Pada-Ará - no norte da Mesopotâmia (Gn 24:10).
Além do mais, quando influências mesopotâmicas parecem se refletir na vida dos patriarcas (levirato, tribalismo dimórfico, herança genealógica, constituição populacional etc.), em geral são textos mesopotâmicos do norte que fornecem paralelos culturais. Até onde sabemos, a influência do sul da Babilônia é praticamente nula nas narrativas patriarcais.
Textos mesopotâmicos de fato atestam a existência de várias cidades do segundo milênio a.C. que tinham o nome de "Ur(a/u)" ou seu equivalente linguístico, as quais devem ser situadas no norte da Mesopotâmia ou perto dali. Com base em importantes registros históricos, podemos afirmar com segurança que, no segundo milênio a.C., existiu uma U- "do norte localizada: (1) ou em algum ponto bem perto do litoral mediterrâneo; (2) ou em algum ponto mais para dentro do continente, entre o alto rio Habur e o rio Tigre, perto de Ninive. É provável que tenham existido, no norte, mais de dois lugares com esse nome, mas é impossível que tenha havido menos de dois. É claro que continua sendo uma questão aberta se um ou outro desses lugares corresponde à Ur bíblica dos caldeus, e uma localização próxima do Mediterrâneo deve ser considerada possibilidade bem remota. À luz dessas considerações, alguns estudiosos procuram Ur dos caldeus em algum lugar no norte da Mesopotâmia, e não no lugar ao sul sugerido por Woolley, como mencionado antes. 

AS PEREGRINAÇÕES DOS PATRIARCAS
Um estudo das perambulações patriarcais nos leva a duas conclusões importantíssimas. A primeira é que os patriarcas viveram em tendas, como pastores seminômades em pastagens sazonais. Os lugares que os patriarcas visitaram em Canaã recebiam entre 250 e 750 milímetros anuais de chuva, o que faz com que fossem lugares bastante apropriados para rebanhos e manadas pastarem. Normalmente, os patriarcas não se estabeleceram em cidades (Ló foi exceção). Eles tendiam a não cultivar a terra (Gn 26:12 é provavelmente uma exceção). Parece que não possuíram terras, exceto uns poucos e modestos lugares de sepultamento em Manre/Hebrom (Gn 23:2-20; cp. 25.9,10; 35.27; 49:29-32; 50.13), em Siquém (Gn 33:19; cp. Js 24:32) e onde Raquel foi enterrada (Gn 35:16-20).
A segunda conclusão é que os patriarcas devem ter chegado a Canaã numa época em que a terra estava relativamente livre de controle político externo. Parece que Abraão e seu clã se moviam de um lugar para outro sem interferência política e, além disso, o tamanho de seu grupo (Gn 14:14) dá a entender que, caso contrário, autoridades políticas provinciais, com certeza, teriam detectado os movimentos do patriarca. Esse cenário coincide com o perfil histórico de Cana durante o final da Idade do Bronze Médio (1850-1550 a.C.), quando Cana e Síria estavam profundamente envolvidas e tinham uma cultura material comum. Mas, durante a Idade do Bronze Final (1550-1200 a.C.), a forte dominação egípcia e a formação de entidades políticas mais fortes levaram a uma diferenciação cultural mais acentuada, o que sem dúvida deve ter tornado mais difíceis o livre trânsito e a migração étnica. Vários outros aspectos das narrativas patriarcais apontam para determinado contexto na 1dade do Bronze Médio. Por exemplo, os 20 siclos de prata que os comerciantes amalequitas pagaram por José (Gn 37:28) representava o preço médio pago por um escravo durante a Idade do Bronze Médio.% Ao mesmo tempo, uma variedade de costumes sociais dos patriarcas também se encaixa bem num ambiente social da Idade do Bronze Médio:

Com frequência, textos cuneiformes e egípcios dos séculos 21:12 a.C. empregam o termo "habiru" para designar alguns povos que frequentemente viviam à margem da sociedade, às vezes descritos como ameaça a cidades pequenas e seus governantes. "Habiru" é uma palavra parecida com "hebreu" - o termo que descrevia os patriarcas de Gênesis (Gn 14:13-39.14,17; 40.15; 41.12; 43,32) antes da adoção da designação mais comum "filhos de Israel" (e.g., Ex 1:1-7). Como os textos bíblicos apresentam os patriarcas vivendo à margem da sociedade e como, às vezes, a semelhança de nomes é considerada identidade de nome, alguns estudiosos acreditam que os hebreus patriarcais devem ser identificados com os habirus de textos seculares antigos. No entanto, uma rápida olhada no mapa mostra que, do ponto de vista geográfico, não é possível chegar a essa conclusão. Os habirus aparecem em textos de toda a Mesopotâmia, além de lugares tão afastados quanto Susã, no leste, Hattusha, no norte, e Tebas, no sul do Egito, bem distantes de qualquer lugar que se possa associar aos hebreus patriarcais. Em resumo, embora, fora do livro de Gênesis, nenhum texto da Antiguidade faça menção a alguma pessoa ou grupo que aparece em Gênesis, sem dúvida as jornadas dos patriarcas apresentam um quadro histórico preciso daquela época.

Migrações e viagens dos patriarcas
Migrações e viagens dos patriarcas

ABRAÃO NA PALESTINA

Em alguns aspectos, o "chamado" divino a Abraão (Gn 12:1-3) trouxe consigo muitas das mesmas consequências de sua "maldição" sobre Caim (Gn 4:12-16): cada um foi levado a abandonar todas as formas de segurança conhecidas em seu mundo e ir viver em outro lugar. Abraão abandonou sua terra, clã e família em Harrã e foi na direção da terra que, por fim, seus descendentes iriam herdar (Gn 12:4-5). Ao chegar ao planalto central de Canaã, o grande patriarca construiu um altar na cidade de Siquém e adorou a Deus (Gn 12:6-7). Dali se mudou para o sul, para acampar perto de Betel e Ai (Gn 12:8). Mas Abraão também descobriu uma realidade bem dura nesse novo local: na época, a terra era dominada por cananeus (Gn 12:6b) e foi assolada por uma fome (Gn 12:10), o que o forçou a viajar para o Egito, presumivelmente pela estrada central que passava por Hebrom e Berseba.
Quando a fome acabou, Abraão e seu grupo retornaram pelo Neguebe até o lugar de seu antigo acampamento, perto de Betel/Ai, onde voltaram a residir (Gn 13:3-4). Mas não se passou muito tempo e Abraão experimentou mais um problema - dessa vez um problema familiar. Ao que parece, não havia pastagens suficientes para alimentar os rebanhos de Abraão e seu sobrinho, Ló, o que fez com que Ló partisse para a planície do Jordão, que era mais bem regada, e passasse a residir na cidade de Sodoma (Gn 13:11-12; cp. 14.12). Nesse ínterim, Abraão se mudou para o sul e se estabeleceu junto aos carvalhos de Manre, em Hebrom (Gn 13:18), onde construiu mais um altar ao Senhor.
Algum tempo depois, cinco cidades situadas no vale de Sidim (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) se rebelaram contra seus soberanos da Mesopotâmia (Gn 14:1-4).
Reagindo a esse desafio, os monarcas mesopotâmicos enviaram seus exércitos na direção de Canaã e, a caminho, atacaram as terras transjordanianas dos refains, zuzins, emins e horeus, chegando até El-Para (Gn 14:5-6). Depois de passarem por El-Pará, os reis inimigos se voltaram para En-Mispate (Cades-Barneia), onde subjugaram alguns amalequitas (14.7a), e, em seguida, derrotaram os amorreus, em Tamar (14.7b). Essa ação deve ter permitido que os reis da Mesopotâmia voltassem a atenção para seus verdadeiros inimigos: as cidades do vale de Sidim (Gn 14:8-11).
O fraseado de Gênesis 13:10-11 tem levado alguns pesquisadores a procurar as cidades perto do lado norte do mar Morto e da foz do rio lordão. Mas a maioria sustenta que essas cidades devem ter ficado perto do lado sul do mar Morto, com base no fato de que o mapa-mosaico de Medeba, do século 6, situa o nome de uma delas (Zoar) naquela região [v. mapa 15]. Ademais, perto da margem sudeste do mar Morto foram encontradas muitas sepulturas da Idade do Bronze Inicial, com restos de milhares de esqueletos humanos - o que levou alguns escritores a levantarem a hipótese de que esses achados teriam relação com os acontecimentos que envolveram Sodoma e Gomorra.
Uma tradição cristã bem antiga que predominou bastante nos mapas medievais mais antigos foi situar Sodoma e Gomorra debaixo da água das bacias do mar Morto, em particular da bacia sul. Contudo, o abaixamento do nível do mar Morto no século 20 fez com que terra seca ficasse exposta na bacia sul, e não se descobriu nenhum vestígio arqueológico que apoiasse essa suposição.
A vitória dos mesopotâmios foi rápida e decisiva. As cidades da planície do Jordão foram derrotadas. Alguns de seus cidadãos, inclusive Ló, foram levados cativos para o norte, chegando até a cidade de Dá (Gn 14:12). Quando informado dessa tragédia, Abraão imediatamente liderou alguns de seus homens na perseguição aos captores de Ló, alcançando-os perto de Da e desbaratando-os com sucesso até Damasco e mesmo além (Gn 14:13-15).
Ouando Abraão, voltando de sua missão, chegou perto do vale de Savé, Melquisedeque, o rei de Salém, saiu ao seu encontro, e o patriarca partilhou com ele os despojos da vitória (Gn 14:17-24).
O texto bíblico diz que, dali, Abraão viajou para o sul, na direção do Neguebe, e que por fim chegou em Gerar (Gn 20:1). Durante seus anos ali, finalmente se concretizou a promessa de um filho, que tinha sido aguardado por tanto tempo (Gn 21:2-3). Mas, quando surgiu um problema com o rei de Gerar devido a direitos de uso de água (Gn 21:25), Abraão se mudou mais para o interior, para Berseba (implícito em Gn 21:31). Ao que parece, esse lugar serviu de residência para o patriarca até sua morte, quando foi levado e enterrado ao lado de Sara, na caverna próxima de Hebrom (Gn 25:8-10).
Abraão na Palestina
Abraão na Palestina
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

SODOMA

Atualmente: ISRAEL
E GOMORRA Cidades localizadas provavelmente, ao sul do Mar Morto. É possível que tenha ocorrido uma erupção vulcânica, com lançamento de enxofre, sais minerais e gazes incandescentes, erupção essa acompanhada por terremoto, provocando a destruição total daquelas cidades.
Mapa Bíblico de SODOMA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 14 do versículo 1 até o 24
4. Crise no Vale (14:1-24)

Inesperadamente, o perigo proveniente do norte tornou-se realidade na forma de um ataque maldoso de quatro reis. A identificação de Anrafel (1) com Hamurábi, impor-tante monarca babilônico, exercia forte atração a certos estudiosos do Antigo Testamen-to há várias décadas.' Contudo, achados arqueológicos relacionados a Hamurábi o da-tam depois do tempo de Abraão. Sinar era um nome antigo para se referir à Babilônia. Arioque é notavelmente semelhante ao antigo nome Ariukki, ao norte da Babilônia, na terra dos hurrianos ou horeus. Nada é sabido de um Quedorlaomer, mas Elão era o nome dos altiplanos a leste do rio Tigre. Tidal foi um dos reis hititas chamado Tudkhula ou Tudhaliya.5

Os cinco reis que se uniram em aliança defensiva no vale de Sidim (3), região sul do mar Morto, estavam mal preparados para repelir os invasores. Eles se renderam e por doze anos (4) foram vassalos dos estrangeiros. Depois se rebelaram e o resultado foi de-sastroso. Os invasores voltaram e cruelmente mataram os habitantes do alto planalto, a leste do mar Morto (ver Mapa 2). Alguns destes povos eram lembrados como gigantes. Quanto aos refains (5), ver Gênesis 15:20 e Deuteronômio 2:11; e também Deuteronômio 3:11, onde o termo é traduzido por "gigantes". Os zuzins eram os mesmos que os "zanzumins" de Deuteronômio 2:20. Quanto aos emins, ver Deuteronômio 2:10-11. Pelo visto, o termo horeus (6) foi usado para aludir aos habitantes aborígines de Edom (Gn 36:20; Dt 2:12-22). Estes ficavam perto dos ricos depósitos de minério de cobre na região sul do Arabá, e é lógico que era por este minério que os reis se interessavam primariamente.

Depois das vitórias descritas nos versículos 5:6, os reis se dirigiram para o deserto ao sul e oeste do mar Morto, pilhando o fértil oásis de Cades (7, Cades-Barnéia; ver Mapa

3) e destruindo o povoado em Hazazom-Tamar, que é a atual En-Gedi. A princi-pal batalha com os reis defensores ocorreu no vale de Sidim (8) e acabou em completa derrota e caos. Os vencedores levaram muito saque e muitos escravos, entre os quais estava e a sua fazenda (12).

Um fugitivo da invasão contou a Abrão (13) o destino de Ló. O patriarca, normal-mente amante da paz, reuniu uma companhia de trezentos e dezoito (14) homens. Com habilidade e coragem eles conseguiram resgatar Ló, muitos outros cativos e grande parte do saque depois de árdua perseguição de mais de 160 quilômetros em direção norte até Dã (ver Mapas 2 e 3).

Na viagem de retorno a Hebrom, Abrão e sua companhia passaram pela antiga Je-rusalém, atravessando o vale de Savé (17), possivelmente o vale de Cedrom. Um grupo dos distintos e gratos líderes da terra o encontrou ali. Pela primeira vez, Abrão provara ser uma bênção aos vizinhos (ver 12.2,3).

Melquisedeque (18), o honorável sacerdote-rei de Salém (Jerusalém), deu comi-da e bebida aos vencedores e pronunciou uma bênção a Abrão (19). O nome Deus Altíssimo (18) era, naqueles dias, designação comum da divindade no país da Palesti-na. Em atenção aos atos do sacerdote-rei, Abrão deu o dízimo de tudo (20) a Melquisedeque. O rei de Sodoma (21) tinha menos inclinação religiosa. Pediu seu povo de volta, contudo foi bastante generoso em oferecer a Abrão todo saque proceden-te do combate. Abrão tinha pouco respeito por este homem e respondeu que fizera o voto de não ficar com nenhum bem que pertencesse ao rei de Sodoma, para que, depois, isso não fosse usado contra ele por aquele indivíduo repulsivo. Abrão também deixou claro que o seu Deus tinha o título de SENHOR (22) e não era apenas outra deidade cananéia. A única coisa que Abrão pediu foi que os soldados fossem recompen-sados pelos serviços prestados e que seus aliados, Aner, Escol e Manre (24), tivessem participação no saque.

O caráter robusto de Melquisedeque e seu status como respeitado sacerdote-rei tor-naram-se significativos em posteriores pronunciamentos sobre o muito esperado Messias. O Salmo 110:4 relaciona o Messias na "ordem de Melquisedeque" e o escritor da Epístola aos Hebreus cita esta porção dos Salmos para mostrar que Cristo é este tipo de ordem sacerdotal no lugar da ordem arônica (Hb 5:6-10; 6.20; 7:1-21).

O escritor de Hebreus enfatiza o significado do nome e status de Melquisedeque para assinalar que ele e Cristo eram homens de justiça e paz (Hb 7:1-2). A próxima correlação é um destaque na força e valor pessoal e não na linhagem. Seu ofício não passou automaticamente a outro. Cristo é Sumo Sacerdote e não somente sacerdote, e em vez de dar somente uma bênção, Cristo salva "perfeitamente" (Hb 7:25-26).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 14 do versículo 1 até o 24
*

14.1-24 Abraão demonstrou uma fé obediente, numa guerra arriscada, para libertar seu sobrinho Ló. Sua vitória é surpreendente já que esta confederação de saqueadores, composta por cinco reis, havia acabado de conquistar muitos cananeus e uma confederação de cinco reis da região do mar Morto. Ver nota no v. 4.

* 14.1, 2 Nenhum destes reis foi identificado concretamente em fontes extra-bíblicas. Um vem de Elão (parte do Irã moderno), um da Babilônia (parte do Iraque moderno), e dois provavelmente da região da Turquia moderna.

* 14:1

Sinear. Ver nota em 10.10.

* 14.4 serviram. Eles foram sujeitos como vassalos ao rei de Elão, com a obrigação de pagar tributo.

*

14.5 refains… zuzins… emins. Ver nota em Dt 2:10-12. Zuzim é provavelmente um termo alternativo para os zanzumins (Dt 2:20). A menção destes gigantes derrotados enfatiza ainda mais quão impressionante foi a vitória de Abraão.

* 14:6

horeus. Ver nota em Dt 2:10-12.

* 14.12 morava em Sodoma. Note a progressiva identificação de Ló com Sodoma: acampava perto dela (13.12), morava nela, e residia como um respeitado cidadão da mesma (19.1, 6; conforme Sl 1:1).

* 14.13 o hebreu. Provavelmente uma identificação étnica designando Abraão como um descendente de Éber (10.21, nota). Entretanto, alguns sustentam que o termo é derivado de habiru, uma palavra de desprezo usada para designar uma classe social de semi-nômades amplamente dispersa no antigo Oriente Próximo do segundo milênio antes de Cristo.

carvalhais de Manre. Ver nota em 12.6.

amorreu. Às vezes um termo genérico para os antigos habitantes da Palestina (48.22; Dt 1:44; Js 2:10). Manre, o amorreu, um aliado de Abraão que o acompanhou em batalha, foi abençoado através de sua identificação com Abraão (v. 24; 12.3).

* 14.14 seu sobrinho. No hebraico, “seu irmão”, explicando o caráter da ação de Abraão: os justos demonstram lealdade amorosa para com seus irmãos.

homens dos mais capazes. Homens treinados no uso de armas. Uma força de trezentos homens era um exército considerável nos tempos de Abraão.

. O nome deste lugar foi mudado de Laís para Dã depois dos tempos de Moisés (Introdução: Data e Ocasião; Jz 18:29).

*

14.18 Melquisedeque. Lit., “rei de justiça”. A palavra hebraica melech significa “rei” e zedek significa “justiça”. Ver Introdução: Características e Temas; Hb 7:1-3 e notas.

rei de Salém… sacerdote do Deus. A apresentação de Melquisedeque não só enfatiza que ele era um rei mas também um sacerdote. Desta forma, ele é um tipo de Cristo, que é nosso profeta, sacerdote e rei. Salém é aparentemente um nome antigo para Jerusalém (Sl 76:2).

pão e vinho. A combinação significa uma refeição completa, um banquete.

* 14.19 abençoou ele. O autor de Hebreus entende que o fato de Melquisedeque abençoar a Abraão indica que Melquisedeque é maior do que Abraão (Hb 7:7)

Deus Altíssimo. No hebraico El Elyon. O supremo deus no panteão cananeu nos tempos de Abraão tinha títulos similares (p.ex., El Olam, “deus eterno”). Os patriarcas usaram estes títulos para o SENHOR, o verdadeiro Deus, criador dos céus e da terra. Abraão interpretou o louvor de Melquisedeque desta forma, repetindo os mesmos títulos e adicionando o nome divino pactual de SENHOR (Yahweh) no v. 22. Embora cananeu, Melquisedeque veio a conhecer o Deus verdadeiro — um sacerdote pagão não poderia significativamente ter “abençoado” a Abraão, nem Abraão, que estava consagrando a terra ao SENHOR (12.7, nota), poderia ter dado um “dízimo” ao sacerdote do depravado deus El.

* 14.20 dízimo. A décima parte. A prática de se pagar o dízimo ao rei ou a um deus era comum no antigo Oriente Próximo, e é anterior à lei mosaica (28.22; 27:30-33; Nm 18:21-32). O presente de Abraão a Melquisedeque provavelmente não era o pagamento do “dízimo do rei” (conforme 1Sm 8:15, 17), porém uma oferta que refletia o respeito de Abraão para com Melquisedeque como sacerdote do Deus verdadeiro.

tudo. Dos despojos.

* 14.22 SENHOR. Ver nota no v. 19.

*

14.23 nada tomarei. Em contraste com seu procedimento com relação a Melquisedeque, de quem aceitou pão e vinho (v. 18) e a quem deu o dízimo (v. 20), Abraão não queria nenhuma relação com o ímpio rei de Sodoma.

*

14.24 aos homens… comigo. Os despojos eram o seu justo quinhão. Esta disposição dos bens enfatiza a justiça e generosidade de Abraão.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 14 do versículo 1 até o 24
14.4-16 Quem foi Quedorlaomer, e por que foi importante? Nos tempos do Abrão, a maioria das cidades tinham seus próprios reis. As rivalidades e as guerras eram comuns. Uma cidade conquistada pagava tributo ao rei vitorioso. Não se conhece nada a respeito do Quedorlaomer exceto o que lemos na Bíblia. Aparentemente foi muito poderoso. Cinco cidades, incluindo Sodoma, tinham-lhe pago tributo durante doze anos. As cinco cidades formaram uma aliança e se rebelaram. Quedorlaomer reagiu rapidamente e os reconquistou. Quando derrotou a Sodoma, capturou ao Lot, a sua família e suas posses. Abrão, com tão somente trezentos e dezoito homens, perseguiu o exército do Quedorlaomer e o atacou perto de Damasco. Com a ajuda de Deus, Abrão o derrotou e resgatou ao Lot, a sua família e seus pertences.

14:12 A cobiça do Lot o levou a contornos pecaminosos. Seu desmesurado desejo de adquirir posses e triunfos lhe custou sua liberdade e seu contentamiento. Como cativo do rei Quedorlaomer, esteve exposto a torturas, escravidão e morte. Da mesma maneira podemos ser tentados a fazer algo ou ir a algum lugar indevido. A prosperidade que desejamos é cativante: pode-nos tentar e escravizar se nossos motivos não vão de acordo com os desejos de Deus.

14.14-16 Estes incidentes apresentam duas características do Abrão: (1) Tinha o valor que lhe dava Deus. Enfrentou a um inimigo capitalista e atacou. (2) Estava preparado. tomou-se o trabalho de treinar a seus homens ante a possibilidade de um conflito. Nunca saberemos quando seremos chamados a levar a cabo tarefas difíceis. Como Abrão, devemos nos preparar para esses tempos e logo tomar o valor que provém de Deus quando estes cheguem.

14.14-16 Quando Abrão soube que Lot estava prisioneiro, imediatamente correu a salvar a seu sobrinho. É mais fácil e mais seguro não nos colocar em problemas. Mas com o Lot a sérias dificuldades, Abrão atuou imediatamente. Em algumas ocasione devemos nos envolver em situações dolorosas ou caóticas para ajudar a outros. Devemos estar dispostos a atuar imediatamente quando outros necessitem nossa ajuda.

14:18 Quem foi Melquisedec? Obviamente foi um homem justo, já que seu nome significa "Rei de Justiça" e "Rei de Paz". Era sacerdote do "Deus Muito alto" (Hb_7:1-2). Reconheceu a Deus como Criador do céu e da terra. Que mais se sabe dele? sugeriram-se quatro teorias principais: (1) Melquisedec era um rei respeitado naquela região. Abrão simplesmente lhe estava mostrando o respeito que se merecia. (2) O nome Melquisedec era o título de todos os reis de Salem. (3) Melquisedec era tipo de Cristo (Hb_7:3). diz-se que algo do Antigo Testamento é tipo de Cristo quando está tão relacionado com as coisas que fez o Senhor que é em si uma lição sobre Cristo. (4) Melquisedec foi uma aparição de Cristo preencarnado em um corpo temporário.

14:20 Abrão deu ao Melquisedec os dízimos do bota de cano longo. Ainda em certas religiões pagãs, era uma tradição dar a décima parte das "lucros" aos deuses. Abrão seguiu essa tradição. Entretanto, não quis tomar bota de cano longo do rei da Sodoma. Mesmo que tomá-lo tivesse incrementado de forma significativa o que ia dar a Deus, decidiu rechaçá-lo por razões mais importantes. Não queria que os muito ateus da Sodoma dissessem: "Enriquecemos ao Abrão". Preferia que olhassem sua vida e dissessem: "Deus enriqueceu ao Abrão". Aceitar os presentes teria centrado a atenção de todos no Abrão ou no rei da Sodoma, e não em Deus, que foi o que em realidade ganhou a vitória. Quando a gente nos olhe, deve notar o que Deus obteve em nossas vidas.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 14 do versículo 1 até o 24
c. Situação de Ló (14: 1-12)

1 E sucedeu que, nos dias de Anrafel, rei de Sinar, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goiim, 2 que fizeram guerra a Bera, rei de Sodoma, e com Birsha rei de Gomorra, Shinab rei de Admá e Semeber rei de Zeboim e de Belá (esta é Zoar). 3 Todos estes se ajuntaram no vale de Sidim (que é o Mar Salgado). 4 Doze anos haviam servido a Quedorlaomer, mas décimo terceiro ano rebelaram-se. 5 E no décimo quarto ano veio Quedorlaomer, e os reis que estavam com ele, e feriram aos refains em Ashterothkarnaim, eo zuzins em, e aos emins em Shavehkiriathaim, 6 e aos horeus no seu monte Seir , até El-Parã, que está junto ao deserto. 7 E eles voltaram e vieram a En-mishpat (que é Cades), e feriram toda a terra dos amalequitas, e também dos amorreus, que habitavam em Hazontamar. 8 E saiu o rei de Sodoma, e o rei de Gomorra, e o rei de Admá, e o rei de Zeboim e de Belá (esta é Zoar); e puseram em ordem de batalha contra eles no vale de Sidim, 9 contra Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goiim, Anrafel, rei de Sinar, e Arioque, rei de Elasar; . quatro reis contra cinco 10 Ora, o vale de Sidim estava cheio de poços de betume; e os reis de Sodoma e Gomorra, fugiu, e caíram ali; e os restantes fugiram para a montanha. 11 E tomaram todos os bens de Sodoma e Gomorra, e todo o seu mantimento, e se foram. 12 E tomaram Lot , filho do irmão de Abrão, que habitava em Sodoma, e os bens dele, e partiram.

Algum tempo depois de Lot mudou-se para Sodoma, quatro reis da Mesopotâmia liderou uma invasão militar da área a leste do Jordão, balançando em um grande círculo para o sul de Canaã, e culminando o todo com a captura e deterioração das cidades da planície. As cinco cidades da planície, como indicado anteriormente, provavelmente foram localizados no extremo sul do Mar Morto, que vem subindo lentamente ao longo dos séculos e, desde então, cobriram os seus sites. Vários de água doce córregos deságuam no Mar Morto a partir do sul, possibilitando a irrigação extensiva e cultivo indicado na história da escolha de Lot. Essas cidades, aparentemente, havia sido subjugado em uma invasão antes por Quedorlaomer, rei de Elam, e depois servi-lo por doze anos, se rebelou. Quedorlaomer e seus aliados a intenção de punir os rebeldes e ampliou a campanha em um de violência e pilhagem ao longo de todo o seu percurso. Quando a batalha campal foi travada nas margens do Mar Morto, os invasores triunfou, os reis de Sodoma e Gomorra caiu nas lodo ou asfalto poços que abundam na área, e o resto do seu exército fugiu para as montanhas. As cidades foram saqueadas e Lot e tudo o que ele tinha também foram levados.

Este capítulo é um passo importante, pois dá um dos poucos pontos detalhadas de contato entre Abrão e do mundo político de sua época. Críticos em uma data próxima atribuído toda a história para o reino da legenda. Eles apontaram para o caráter aparentemente poética da história, os reis desconhecidos, a linha impossível de março. Mas novamente arqueologia provou que estavam errados. Os nomes dos reis foram encontrados para ser semelhantes aos registados em monumentos antigos e em manuscritos antigos. Praticamente todos os países mencionados são identificáveis. Dr. Albright confessa que ele mesmo havia considerado a "linha extraordinária de Março como sendo a melhor prova do caráter essencialmente lendário da narrativa." Mas em 1929 ele descobriu uma linha de montes, cobrindo os restos de cidades e vilas antigas, seguindo o curso mencionado em Gn 14:1)

13 E veio um que escapara, e disse a Abrão, o hebreu: agora ele habitava junto dos carvalhos de Manre, o amorreu, irmão de Escol e irmão de Aner; e estes eram aliados de Abrão. 14 E quando Abrão ouviu que seu irmão estava preso, levou os seus homens treinados, nascidos em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dt 15:1 ), ele tinha de alguma forma subido acima da adoração pagã de seu ambiente e estava servindo o verdadeiro Deus por este nome significativo. (Este Deus Altíssimo é provável identificável com o conceito de alta Deus encontrados na maioria, se não todas as religiões pagãs, ver nota adicional VI, The High Deus-Theory, WBC, IV, 733-735 ). Ele passou a abençoar Abrão em que nome de Deus, que ele comumente usado. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo . A fonte deste dízimo não era, evidentemente, os bens pertencentes às cidades da planície (vv. Gn 14:22-24 ), mas de qualquer outros despojos que Abrão capturados dos invasores ou suas próprias riquezas abundantes.

Após entrevista de Abrão com Melquisedeque, o novo rei de Sodoma ofereceu para dar-lhe todos os bens que haviam se recuperado, pedindo apenas para o povo. Mas Abrão anunciou que não aceitaria até mesmo o menor item para que o rei de Sodoma, o representante de tudo o que ficou para o pecado e maldade, deve dizer que ele tinha feito dele um homem rico. Abrão tinha revelado o princeliness de seu espírito em ajudar Lot que tão prontamente abandonado ele e seu modo de vida para as riquezas fugazes da planície, e ele demonstrou-se ainda mais em sua recusa inflexível de ser contaminada por Sodoma de qualquer forma.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 14 do versículo 1 até o 24
  • O cativo (Gn 14:1-12)
  • Os arqueólogos confirmam a exati-dão do relato bíblico dessa primeira guerra. Quando Ló entrou em So-doma (v. 12), perdeu a proteção do "Juiz de toda a terra" (18:
    25) e sofreu as conseqüências disso. Ló seguiu a vereda da amizade com o mundo (Jc 4:4), depois a do amor do mundo (1Jo 2:15-62), a seguir a da confor-midade ao mundo (Rm 12:2) e, por fim, a do julgamento com o mundo (1Co 11:32). Ló pensou que Sodoma fosse um lugar de paz e de proteção; entretanto, ela tornou-se um lugar de combate e de perigo!

    Raramente, os santos são "cati-vados pelo mundo" de forma repen-tina. Eles entram nos locais de perigo aos poucos, em estágios. Com Ló, o processo iniciou-se quando adotou o Egito como padrão e começou a caminhar pela visão, em vez de pela fé. Ele preferiu as pessoas do mundo a seu tio piedoso, e as casas de Sodo-ma às tendas de Deus. O resultado disso: ele ficou cativo!

  • A conquista (Gn 14:13-24)
  • O piedoso Abraão, embora vivesse em uma tenda, estava em local segu-ro. Abraão, ao saber da situação de Ló, fez algo generoso e foi resgatá-lo. Apenas o crente separado pode salvar o apóstata, e o apóstata volta-se para esse santo fiel quando está com problemas. Nesse capítulo, Abraão liberta Ló com sua espada. Ele, pela fé, domina o inimigo, percorrendo 193 quilômetros para fazer isso. Veja 1Jo 5:1-62. Em 19:29, Abraão li-berta Ló por meio da oração (Gn 18:23- 33). O cristão mundano é realmente afortunado se tem um ente querido que ora por ele!

    Abraão, depois da vitória, en-frenta grande tentação quando se en-contra com o rei de Sodoma. Em ge-ral, é verdade que Satanás tenta-nos logo após uma grande vitória espiritu-al. Satanás encontra Cristo no deserto depois de ele ser batizado. Elias foge com medo depois de seu grande tra-balho de fé no monte Carmelo (1Rs 19:0). O pão e o vinho (v. 18) simbolizam o corpo e o derramamento do sangue de Cristo, pois é a cruz que torna possível o sacerdócio divino de Cristo. Melquisedeque encontrou Abraão, alimentou-o e abençoou-o. Que Salvador maravilhoso!

    Abraão honrou Melquisedeque ao pagar-lhe o dízimo de tudo. Esse é o primeiro exemplo de dízimo na Bíblia, e isso ocorreu anos antes do recebimento da Lei Mosaica. He-breus 7:4-10 indica que esses dízi-mos eram pagos (em espécie) a Cris-to, o que sugere que os cristãos de hoje seguem o exemplo de Abraão ao pagarem dízimos ao Senhor. Abraão recusou as riquezas do mundo, mas compartilhou sua riqueza com o Se-nhor, e Deus abençoou-o muito.
    Essa batalha e essa noite de pe-rigo trouxeram Ló ao seu juízo? In-felizmente, não! Em 19:1, o vemos de volta a Sodoma. O coração de Ló estava em Sodoma, portanto era para onde seu corpo tinha de ir.

    Nesses capítulos, temos uma rica mina de verdade espiritual que al-cança o Novo Testamento, especial-mente Romanos e Gálatas. Deus es-boçou suas promessas em 12:1-3 e expandiu-as em 13 14:18, mas, nes-se ponto, ele revela de forma mais completa as promessas da aliança. Essa aliança diz respeito ao filho de Abraão e à prometida semente por vir, Cristo. Esses capítulos também tratam da terra de Canaã e do pro-grama maravilhoso que Deus tem para seu povo, Israel.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 14 do versículo 1 até o 24
    14.1 Neste ponto verifica-se a harmonia existente entre a história Sagrada e a secular, de modo que se torna visível a fixação de datas. Sinar corresponde à Babilônia (Ez 1:2, Is 11:11 e Zc 5:11) embora Anrafel não deva ser identificado com Amurabe, rei de Babilônia, que reinou em cerca de 1728-1686 a.C., Eriaku, rei de Larsa, bem pode ter sido Arioque. Quedorlaomer (Kudurlagamar) significa "Servo de Lagamar” que era um deus elamita. Tidal, rei de nações, tem sido identificado com Tudhul (Tudhalia é nome de vários reis hititas), rei de Gutium, situado ao nordeste dá Babilônia.

    14.3 Mar Salgado. O mar Morto cobre parte do que foi; no passado, o "vale de Sidim", onde teria sido travada a batalha, próximo às cidades de Sodoma e Gomorra.

    4.18 Melquisedeque era rei e sacerdote e, portanto, tipo de Cristo. Ainda que ele seja mencionado apenas três vezes na Bíblia, (neste texto, Sl 110:0 e He 5:0; He 7:0) e não haja registro de seus antepassados, nem de sua descendência, nisto é à semelhança de Cristo, como o Filho Eterno de Deus. Melquisedeque trouxe pão e vinho a Abraão, exatamente os elementos que nos representam atualmente o sangue e a corpo de Cristo. Melquisedeque significa "Rei de justiça". Salém significa paz, que foi o nome antigo de Jerusalém. "Deus Altíssimo" (heb El Elyon) é um dos títulos de mais rara ocorrência no AT. A idéia subjacente é de que Deus é o ser supremo que se encontra acima das supostas divindades locais (ver o equivalente "Altíssimo" no NT Lc 1:32, Lc 1:35).

    • N. Hom. 14.24 Verifique-se o contraste nas atitudes de Abraão diante dos dois reis, o de Sodoma e o de Salém:
    1) Diante do primeiro, uma demonstração de independência, enquanto, para o segundo, sua atitude é de dependência (conforme He 7:4-58);
    2) Diante do rei de Sodoma, um comportamento de igual para igual, enquanto, diante de Melquisedeque, a admissão de inferioridade;
    3) Para com o rei de Sodoma, dignidade; para com o rei de Salém, humildade. Tal intuição, Abraão poderia ter adquirido tão somente pela fé que é capaz de reconhecer a superioridade espiritual de alguém, vislumbrar perigos iminentes e é capaz de oferecer resistência tenaz a pressões terríveis, tanto quanto mostrar-se tranqüilo em face a uma provação especial.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 14 do versículo 1 até o 24
    c) A batalha dos reis (14:1-24)

    Gn 14 é um capítulo singular, que tem ocasionado uma enormidade de discussões e debates. Destaca-se de todas as narrativas acerca de Abrão e o apresenta de forma bastante diferente; o pacífico patriarca aqui se torna um guerreiro bem-sucedido. Teologicamente, não é fácil enxergar o propósito e a função dessa história. Do ponto de vista histórico, o capítulo é desconcertante: poderíamos esperar que tantas informações acerca dos reis daquela época nos fornecessem datas exatas para a época de vida de Abraão e que registros de outras nações nos dessem alguma confirmação dos eventos aqui relatados. Até hoje, no entanto, nenhuma dessas esperanças se materializou. A falta de confirmação levou a dúvidas crescentes acerca da historicidade desse relato. Uma dificuldade especial é a menção sem paralelo de um rei de Elão envolvido numa guerra tão distante da sua terra; é surpreendente também encontrar potências da Mesopotamia em data tão antiga não somente guerreando na Palestina, mas controlando parte dela por aproximadamente 12 anos (v. 4). Por outro lado, até os eruditos mais céticos geralmente admitem que há uma série de detalhes nessa história que demonstram antiguidade e realismo genuínos. O tratamento que E. A. Speiser dá ao texto é muito útil; ele tirou o máximo de proveito das evidências arqueológicas disponíveis, mesmo que alguns de seus argumentos tenham sofrido sérias críticas. Dois pontos podem ser destacados a favor da historicidade: em primeiro lugar, nenhum dos detalhes da história foi desmentido por qualquer achado arqueológico; e, em segundo lugar, qualquer que seja a “improbabilidade” que o capítulo contenha, é difícil imaginar por que razão plausível uma história dessas teria surgido se não tivesse nenhum fundamento histórico.

    v. 1-12. O elo com o capítulo anterior é a menção de Sodoma (v. 2), seguida da referência a (v. 12). Logo se torna claro que a escolha de território que Ló fizera, não obstante as aparências, estava longe do ideal; Sodoma não era só notoriamente ímpia e má, mas a sua riqueza se tornou uma tentação para forças externas tão distantes como as da Mesopotamia. Nenhum dos invasores é conhecido de outras fontes, a não ser que Tidal seja o rei hitita Tudkhalia I (c. 1700 a.C.); é certo que Anrafel não é Hamurabi (uma identificação feita com freqüência no passado). Todos os nomes são pelo menos muito apropriados para aquela época e região do mundo. Dos territórios mencionados, Sinearii.e., Babilônia) e Elão são bem conhecidos; mas Elasar ainda não foi identificado, nem Goim, que é a palavra hebraica geralmente usada para “nações”, e não é necessariamente um nome de lugar aqui.

    Os cinco reis palestinos (v. 2) governaram numa região específica, o vale de Sidim (v. 3), aparentemente no extremo sul do mar Morto (v.comentários de 19.25); mas evidentemente os invasores confederados tinham ainda outros inimigos e seguiram uma rota curiosamente tortuosa (5ss) antes de se ajuntarem para a batalha contra o rei de Sodoma e seus aliados. V. o mapa 24 no Macmillan Bible Mas [Atlas Bíblico Macmillan], Os invasores venceram, e Ló foi feito prisioneiro (v. 12).

    v. 13-16. Abrão agora aparece nessa história pela primeira vez; ele não precisaria ter se envolvido, e sua lealdade desinteressada a seu parente contrasta com o egoísmo que Ló havia demonstrado (13 10:11). O tamanho do clã de Abrão (v. 14) é uma surpresa; mesmo assim, ele não comandou nenhum grande exército de homens treinados, e deveríamos entender a continuação da história como uma perseguição prolongada da retaguarda dos confederados, desde (na época chamada Laís; conforme Jz 18:27ss) até Hobá. Depois de resgatado dessa forma, estava livre para retornar para casa em Sodoma.

    v. 17-24. A questão dos relacionamentos não é um aspecto sem importância no estabelecimento dos patriarcas na Palestina. Nesse capítulo, vemos Abrão em aliança com os povos dos clãs da região de Hebrom (v. 13), e suas atividades a favor de Ló mostram que ele é um bom vizinho para todas as cidades-Es-tado de Canaã. Dois dos reis locais reagiram de forma amigável. Obviamente o rei de Sodoma (v. 17) devia favores a Abrão, e a sua oferta (v. 21) foi mais do que natural; mas Abrão não queria ficar devendo nada a homem algum — muito menos ao rei de uma cidade com a reputação de Sodoma (v. 22ss).

    No entanto, o ponto central da história é outro rei: Melquisedeque de Jerusalém (esse nome ocasionalmente é abreviado como

    Salem, conforme Sl 76:2). Há vários níveis de significado a serem considerados. No nível puramente factual, a história é muito simples: um governante cananeu local faz um gesto de amizade a um herói que retorna, fornece uma simples refeição a seus homens, pronuncia uma bênção sobre ele e recebe uma pequena porção do saque da guerra. E evidente que o reinado sobre Jerusalém incluía funções sagradas. A divindade adorada por Melquisedeque era ’El ‘Elyôn (o Deus Altíssimo)-, El era adorado pelos cananeus como a sua divindade suprema, como pai e criador, e o título Altíssimo também era muito conhecido entre eles. A formulação da resposta de Abrão (v. 22) deixa muito claro que o Deus adorado por Melquisedeque não era outro senão o Senhor — o Deus que havia aparecido pessoalmente a ele. A história teria sido muito diferente se Melquisedeque tivesse sido um devoto de Baal!

    Em outro nível de significado, é inegável que aqui haja simbolismo. O nome Melquisedeque pode ser traduzido por “rei de justiça” (conforme He 7:2), em forte contraste com o rei de Sodoma, cujo nome, Bera (v. 2), aparentemente significa “em/no mal” (assim como também Birsa significa “em/na iniqüi-dade”) — independentemente do sentido e da função original desses nomes. Sodoma estava condenada, como sabemos; mas Jerusalém (que não aparece em outra passagem de Gênesis) tinha promessa de um grande futuro como a cidade da escolha e da presença de Deus. Era totalmente apropriado, portanto, que o ancestral do povo de Israel estivesse debaixo da bênção do Deus que já era reverenciado em Jerusalém.

    Se, então, Abrão representa o povo de Israel, Melquisedeque representa o futuro rei davídico (conforme Sl 110:4). Hb 7, embora destaque mais o sacerdócio de Melquisedeque, reconhece corretamente o seu status superior em comparação com Abrão. Assim, Gn 14 prefigura o reinado de Davi e de seus descendentes.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

    II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

    Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 14 do versículo 21 até o 24

    21-24. Ao falar com o rei de Sodoma, o patriarca recusou aceitar parte dos despojos ganhos na batalha. Ele não empreendera a guerra com o intuito de se enriquecer, mas para garantir o livramento de Ló. Ele não receberia o lucro de maneira nenhuma, mas queda que os seus aliados recebessem uma quantia razoável para pagamento de suas despesas. Evidentemente não havia nada mesquinho, egoísta ou ganancioso em seu caráter.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 14 do versículo 1 até o 24
    Gn 14:1

    4. A BATALHA DOS REIS (Gn 14:1-12). Devido à maneira incomum de chamar Abrão de "Abrão, o hebreu" (13), muitos pensam que esta narrativa talvez tenha origem estrangeira. Visto que a Anrafel é dada a proeminência de ser mencionado em primeiro lugar, embora a expedição parece ter sido feita sob o comando estrito de Quedorlaomer, o lugar da escrita da história pode ter sido a Babilônia. Catorze anos antes da ocasião deste incidente, aqui narrado, Quedorlaomer havia subjugado a planície do Jordão. Naquele tempo Abrão ainda estava em Harã (conf. os dados cronológicos providos em Gn 16:3). Cinco cidades da planície se revoltaram e Quedorlaomer, com três aliados, marcharam contra elas. Anrafel (1). Muitos historiadores têm identificado Anrafel com Hamurabi, cujas leis para a Babilônia são agora tão famosas, mas essa identificação atualmente está sendo abandonada em geral como incapaz de ser provada. Tidal (1). Tidal pode ter sido Tud-halia, rei dos heteus.

    O curso da invasão parece ter sido como segue. Aproximando-se da área de Damasco, os reis varreram Basã e os territórios dos amorreus, ao leste do rio Jordão e, reservando os rebeldes para o fim, prosseguiram até um ponto bem ao sul do mar Morto. Desse ponto tornaram (retornaram-7), presumivelmente marchando em direção ao norte. Fizeram uma pausa para lançar um ataque contra o sul do deserto (7), e então, movendo-se em caminho circular, via Hazazontamar (possivelmente En-Gedi), os conquistadores começaram a tratar dos lideres da revolta. A batalha se feriu no vale de Sidim (8), perto das cidades de Sodoma e Gomorra. Poços de betume (10). Eram escavações de onde era extraído o asfalto. Os reis da planície, esperando usar o difícil terreno como defesa, precipitaram-se no mesmo apenas para serem destruídos. Mas foi a captura de Ló (12) que faz essa narrativa participar do registro inspirado.

    >Gn 14:13

    5. O SALVAMENTO DE LÓ (Gn 14:11-16). Abraão, o hebreu (13). A origem e significação desse nome são incertas. Há duas possibilidades: ou se deriva de Éber (ver Gn 11:14), ou se deriva do verbo que quer dizer atravessar (um rio), e contém uma alusão, nesse caso, ao fato de Abrão e seu numeroso clã terem atravessado o rio Eufrates. Neste último sentido, hebreu pode ser traduzido como "imigrante", e talvez reflita uma maneira dos cananeus se referirem a Abrão. Existe ainda a possibilidade que esse termo seja a palavra "habiru", que significa seminômade. Criados (14). Esses homens armados tinham em vista proteger os rebanhos das tribos assaltantes, e a existência de 318 deles mostra que Abrão foi um poderoso chefe. Os próprios guerreiros de Abrão foram reforçados por grupos dos amorreus, chefiados por Aner, Escol e Manre (24). Não estando sobrecarregados com o saque, como estavam as tropas de Quedorlaomer, Abrão e seus aliados alcançaram os exércitos vitoriosos em Dã. Atirando-se contra eles de noite, lançou em confusão as forças numericamente superiores e as perseguiu até bem perto de Damasco. Libertou Ló e sua família, bem como recuperou todo o despojo que fora capturado. Até Dã (14). Esse lugar era chamado de Laís (Jz 18:29) no tempo de Moisés, mas é aqui referido pelo seu nome posterior.

    >Gn 14:17

    6. MELQUIZEDEQUE ABENÇOA A ABRÃO (Gn 14:17-20). Retornando vitorioso, Abrão recebeu visitas de dois reis. O primeiro foi o rei de Sodoma, que veio para expressar sua gratidão; e o segundo foi Melquizedeque, rei de Salém, que veio abençoá-lo. Vale de Savé (17) é "o vale da planície" e estava situado justamente ao norte de Salém (Jerusalém). Era chamado de "vale do rei" ou como memorial desse incidente, ou por causa do fato que nessa porção de terra plana os reis de Judá reuniam e exercitavam seus exércitos. (Se esta última possibilidade for o caso, e provavelmente é, temos aqui outro exemplo de uma anotação posterior, feita por um escriba, a fim de identificar o lugar mediante o uso de seu nome moderno). Quem foi Melquizedeque? Nada existe de misterioso a respeito dele, a despeito da interpretação de alguns quanto a He 7:3. Ele era rei de algum clã semita, que ainda ocupava Salém antes dos jebusitas terem-na capturado. Nunca houve extinção completa do conhecimento de Deus no mundo, e aqui, igualmente, Deus tinha preservado algum conhecimento sobre Si mesmo. A significação simbólica de Melquizedeque jaz em seu sacerdócio universal e ilimitado, alegoricamente estabelecido em He 7:3; em seu duplo ofício de "rei-sacerdote"; e em seu nome (He 7:1-58). O aparecimento de Melquizedeque nos apresenta a primeira ocorrência do termo "sacerdote" nas Escrituras, e a concepção bíblica de sacerdócio não pode ser apropriadamente apreendida se esse fato singular for ignorado. Deus Altíssimo (18). El-’elyon significa "o Supremo Deus". Observe-se que adiante Abrão identifica Jeová com El-’elyon (22). Dízimo (20). O dízimo (décimo) de Abrão e Melquizedeque demonstra a data premosaica desse costume. Ver Dt 14:22-5. Ao dar o dízimo a Melquizedeque, Abrão reconheceu que Deus era o verdadeiro Deus, e que o sacerdócio de Melquizedeque era verdadeiro. Conf. He 7:9.

    >Gn 14:21

    7. ABRÃO E O REI DE SODOMA (Gn 14:21-24). Este pequeno episódio revela a sagacidade e a piedade de Abrão. Sua sagacidade foi demonstrada na divisão do despojo. De conformidade com a lei árabe, que talvez já estivesse em vigor desde os tempos de Abrão se alguém recuperar algum despojo, devolve apenas as pessoas, ou almas (21), mas tem o direito de ficar com o resto. Isso foi o que o rei de Sodoma sugeriu. Mas a astúcia e a sabedoria prática de Abrão o levou a insistir que seus homens recebessem apenas o alimento, e que Aner, Escol e Manre dividissem entre si os despojos. Dessa maneira Abrão conquistou a amizade daqueles homens, que doutra forma talvez primeiramente o temessem, e depois armariam intrigas contra ele. E a piedade de Abrão transpareceu em sua lealdade para com seu voto a Jeová. Sua ação foi ao mesmo tempo sábia orientação e sã piedade.


    Dicionário

    Abrão

    -

    hebraico: pai exaltado

    Abrão [Antepassado Famoso] - Nome do primeiro PATRIARCA, que foi mudado para ABRAÃO quando ele tinha a idade de 99 anos (Gn 17:5).

    Almas

    alma | s. f. | s. f. pl.

    al·ma
    (latim anima, -ae, sopro, ar, respiração, princípio vital)
    nome feminino

    1. Religião Parte imortal do ser humano.

    2. Pessoa, indivíduo.

    3. Habitante.

    4. Índole.

    5. Vida.

    6. Consciência.

    7. Espírito.

    8. Figurado Agente, motor principal; o que dá força e vivacidade.

    9. Essência, fundamento.

    10. Entusiasmo, calor.

    11. Ânimo, coragem, valor.

    12. Ente querido.

    13. [Técnica] Interior da arma de fogo.

    14. [Música] Peça de madeira no interior do violino, entre o tampo superior e o inferior, por baixo do cavalete.

    15. Parte bicôncava do carril entre a cabeça e a patilha.

    16. Pedaço de cabedal entre a sola e a palmilha de um sapato.

    17. Pedaço de sola que fortalece o enfranque do calçado.

    18. Válvula do fole.

    19. Curva da sola do pé, entre o calcanhar e a base lateral do dedo grande do pé.

    20. Vão que o fuso deixa na maçaroca ou do novelo, etc.

    21. Chancela ou sinete de carta.

    22. Mote de divisa.

    23. Peça interior do botão coberto.


    almas
    nome feminino plural

    24. Pequeno monumento na berma de um caminho que representa em geral almas do Purgatório, frequentemente construído em homenagem a ou em memória de entes queridos ou como cumprimento de promessa. = ALMINHAS


    alma de cântaro
    [Informal, Depreciativo] Paspalhão, estúpido, simplório.

    alma de chicharro
    [Informal, Depreciativo] Pessoa de carácter frouxo e brando.

    alma penada
    A que vagueia penando pelo mundo.


    Da

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    fazer justiça

    (Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

    Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

    Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

    E.M.


    [Juiz] -

    1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

    2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).

    Fazenda

    Fazenda Riquezas e bens (6:22).

    A palavra fazenda, do latim vulgar fac
    (i): enda, significava originalmente "as coisas que devem ser feitas"; ainda no português arcaico passou a designar não mais as coisas a serem feitas, mas as "coisas já feitas por alguém ou em algum lugar"; desse segundo sentido, desenvolvem-se dois outros sentidos, de "conjunto de bens ou haveres", sentido em que aparece em Vieira, visto que, quando alguém faz algo, esse alguém provavelmente passa a possuir o que fez ou o produto da venda daquilo que fez, ou de "mercadorias ou produtos de uma determinada pessoa, povo ou região", sentido em que aparece constantemente no século XVIII; dessas duas acepções da palavra fazenda, desenvolve-se uma quarta, de "recursos financeiros do poder público", até hoje presente em determinadas expressões, como Ministério da Fazenda, Secretaria da Fazenda; da idéia de fazenda como "mercadoria ou produto" desenvolvem-se dois outros significados: "grande propriedade rural", onde são gerados vários produtos agrícolas, e "pano ou tecido," visto que com a chegada da Revolução Industrial o primeiro produto, a principal mercadoria produzida em larga escala foi o tecido (vale a pena mencionar aqui o uso do termo fabric do inglês com o mesmo significado).

    substantivo feminino Grande propriedade destinada à lavoura ou à criação de gado.
    Pano (tecido de linho, algodão, lã etc.).
    Fazenda pública, o tesouro público.
    Bens, haveres.

    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Sodoma

    -

    -

    Uma das principais cidades da planície, que se opuseram à invasão de Quedorlaomer (Gn
    14) – e foi residência de Ló (Gn 13:12-13). Pelos seus crimes de soberba, intemperança, ociosidade, e luxúria (Ez 16:49-50 – 2 Pe 2.6 a 9 – Jd
    7) foi destruída, juntamente com Gomorra, Zeboim e Admá, cidades vizinhas – e foi tal a ruína destas cidades, que não se encontra vestígio de qualquer delas (Gn 19). (*vejaGomorra, Vinha.)

    Sodoma [Lugar de Cal] - Uma das cinco cidades do vale de SIDIM, destruída por causa de sua pecaminosidade (Gn 13:10); 14; 18.16—19.29; (Jd 7).

    Toma

    toma | s. f. | interj.
    3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
    2ª pess. sing. imp. de tomar

    to·ma |ó| |ó|
    (derivação regressiva de tomar)
    nome feminino

    1. A acção de tomar; tomada.

    2. A palavra que anuncia o acto de dar.

    3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

    interjeição

    4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


    to·mar -
    (origem duvidosa)
    verbo intransitivo

    1. Dirigir-se, encaminhar-se.

    verbo transitivo

    2. Pegar em.

    3. Segurar, agarrar.

    4. Conquistar.

    5. Confiscar.

    6. Comprar, ficar com.

    7. Tirar, arrematar, roubar.

    8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

    9. Acometer, invadir, assaltar.

    10. Adoptar.

    11. Ocupar.

    12. Atingir, alcançar.

    13. Fazer perder.

    14. Atacar.

    15. Observar.

    16. Surpreender.

    17. Aceitar.

    18. Comer, beber.

    19. Usar, gastar.

    20. Aspirar.

    21. Alugar.

    22. Entrar em.

    23. Contrair.

    24. Ter em conta de.

    25. Receber.

    26. Prover-se de.

    27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

    28. Encarregar-se de.

    29. Escolher, preferir.

    30. Interpretar.

    31. Considerar.

    32. Atalhar, tolher.

    33. Ser assaltado por.

    verbo pronominal

    34. Agastar-se, ofender-se.

    35. Ser assaltado, ser invadido.

    36. Deixar-se dominar ou persuadir.

    verbo intransitivo e pronominal

    37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE


    Tomã

    toma | s. f. | interj.
    3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
    2ª pess. sing. imp. de tomar

    to·ma |ó| |ó|
    (derivação regressiva de tomar)
    nome feminino

    1. A acção de tomar; tomada.

    2. A palavra que anuncia o acto de dar.

    3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

    interjeição

    4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


    to·mar -
    (origem duvidosa)
    verbo intransitivo

    1. Dirigir-se, encaminhar-se.

    verbo transitivo

    2. Pegar em.

    3. Segurar, agarrar.

    4. Conquistar.

    5. Confiscar.

    6. Comprar, ficar com.

    7. Tirar, arrematar, roubar.

    8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

    9. Acometer, invadir, assaltar.

    10. Adoptar.

    11. Ocupar.

    12. Atingir, alcançar.

    13. Fazer perder.

    14. Atacar.

    15. Observar.

    16. Surpreender.

    17. Aceitar.

    18. Comer, beber.

    19. Usar, gastar.

    20. Aspirar.

    21. Alugar.

    22. Entrar em.

    23. Contrair.

    24. Ter em conta de.

    25. Receber.

    26. Prover-se de.

    27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

    28. Encarregar-se de.

    29. Escolher, preferir.

    30. Interpretar.

    31. Considerar.

    32. Atalhar, tolher.

    33. Ser assaltado por.

    verbo pronominal

    34. Agastar-se, ofender-se.

    35. Ser assaltado, ser invadido.

    36. Deixar-se dominar ou persuadir.

    verbo intransitivo e pronominal

    37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Gênesis 14: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me as pessoas, e os bens toma para ti.
    Gênesis 14: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    2084 a.C.
    H3947
    lâqach
    לָקַח
    E levei
    (And took)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H5315
    nephesh
    נֶפֶשׁ
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H5467
    Çᵉdôm
    סְדֹם
    uma cidade dos cananeus, geralmente ligada a Gomorra, localizada na área do mar Morto
    (to Sodom)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H7399
    rᵉkûwsh
    רְכוּשׁ
    propriedade, bens, posses
    (their possessions)
    Substantivo
    H87
    ʼAbrâm
    אַבְרָם
    Abram
    (Abram)
    Substantivo


    לָקַח


    (H3947)
    lâqach (law-kakh')

    03947 לקח laqach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

    1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
      1. (Qal)
        1. tomar, pegar na mão
        2. tomar e levar embora
        3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
        4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
        5. tomar sobre si, colocar sobre
        6. buscar
        7. tomar, liderar, conduzir
        8. tomar, capturar, apanhar
        9. tomar, carregar embora
        10. tomar (vingança)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser levado embora, ser removido
        3. ser tomado, ser trazido para
      3. (Pual)
        1. ser tomado de ou para fora de
        2. ser roubado de
        3. ser levado cativo
        4. ser levado, ser removido
      4. (Hofal)
        1. ser tomado em, ser trazido para
        2. ser tirado de
        3. ser levado
      5. (Hitpael)
        1. tomar posse de alguém
        2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    נֶפֶשׁ


    (H5315)
    nephesh (neh'-fesh)

    05315 נפש nephesh

    procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

    1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
      1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
      2. ser vivo
      3. ser vivo (com vida no sangue)
      4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
      5. lugar dos apetites
      6. lugar das emoções e paixões
      7. atividade da mente
        1. duvidoso
      8. atividade da vontade
        1. ambíguo
      9. atividade do caráter
        1. duvidoso

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    סְדֹם


    (H5467)
    Çᵉdôm (sed-ome')

    05467 סדם C edom̂

    procedente de uma raiz não utilizada significando chamuscar, grego 4670 σοδομα;

    DITAT - 1465; n pr loc

    Sodoma = “ardente”

    1. uma cidade dos cananeus, geralmente ligada a Gomorra, localizada na área do mar Morto e do rio Jordão; ambas cidades foram destruídas por Deus em julgamento

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    רְכוּשׁ


    (H7399)
    rᵉkûwsh (rek-oosh')

    07399 רכוש r ekuwsĥ ou רכשׂ r ekusĥ

    procedente do part. pass. de 7408; DITAT - 2167b; n. m.

    1. propriedade, bens, posses
      1. propriedade, bens
        1. vocábulo comum para todos os bens móveis
        2. referindo-se aos animais domésticos
        3. referindo-se a lojas de suprimento, utensílios, etc.

    אַבְרָם


    (H87)
    ʼAbrâm (ab-rawm')

    087 אברם ’Abram

    forma contrata procedente de 48; n pr m Abrão = “pai exaltado”

    1. nome original de Abraão