Enciclopédia de Gênesis 18:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 18: 12

Versão Versículo
ARA Riu-se, pois, Sara no seu íntimo, dizendo consigo mesma: Depois de velha, e velho também o meu senhor, terei ainda prazer?
ARC Assim pois riu-se Sara consigo, dizendo: Terei ainda deleite depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho?
TB Assim, riu-se Sara consigo, dizendo: Terei prazer, depois de envelhecida, sendo também velho o meu senhor?
HSB וַתִּצְחַ֥ק שָׂרָ֖ה בְּקִרְבָּ֣הּ לֵאמֹ֑ר אַחֲרֵ֤י בְלֹתִי֙ הָֽיְתָה־ לִּ֣י עֶדְנָ֔ה וַֽאדֹנִ֖י זָקֵֽן׃
BKJ Por isso, Sara riu dentro de si, dizendo: Depois de tão envelhecida, eu terei prazer, e meu senhor sendo também velho?
LTT Assim, pois, riu-se Sara dentro de si mesma, dizendo: Terei ainda deleite depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho?
BJ2 Riu-se, pois, Sara no seu íntimo,[x] dizendo: "Agora que estou velha e velho também está o meu senhor, terei ainda prazer?"
VULG Quæ risit occulte dicens : Postquam consenui, et dominus meus vetulus est, voluptati operam dabo ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 18:12

Gênesis 17:17 Então, caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E conceberá Sara na idade de noventa anos?
Gênesis 18:13 E disse o Senhor a Abraão: Por que se riu Sara, dizendo: Na verdade, gerarei eu ainda, havendo já envelhecido?
Gênesis 21:6 E disse Sara: Deus me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo.
Salmos 126:2 Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de cânticos; então, se dizia entre as nações: Grandes coisas fez o Senhor a estes.
Lucas 1:18 Disse, então, Zacarias ao anjo: Como saberei isso? Pois eu já sou velho, e minha mulher, avançada em idade.
Lucas 1:34 E disse Maria ao anjo: Como se fará isso, visto que não conheço varão?
Efésios 5:33 Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
Hebreus 11:11 Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.
I Pedro 3:6 como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós sois filhas, fazendo o bem e não temendo nenhum espanto.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO: ATENAS E CORINTO

49-52 d.C.
ATENAS
Em Atos dos Apóstolos, Lucas registra que Paulo, continuando a viagem pela Grécia sozinho, chegou a Atenas, uma cidade de passado ilustre, em 49 d.C. Atenas havia liderado a resistência grega as invasores persas em 490- 479 .C. Os grandes templos da Acrópole que os persas haviam destruído tinham sido reconstruídos e estavam de pé há quase cinco séculos quando Paulo chegou. A construção mais importante era o Parthenon. um templo com 69 m de comprimento e 31 m de largura dedicado à deusa Atena. As linhas verticais desse templo dórico tão famoso são, na verdade, ligeiramente curvas, um efeito conhecido como entasis, que resulta numa sensação de maior leveza. Atenas era a cidade que havia abrigado os grandes dramaturgos Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Aristófanes, bem como os filósofos ilustres Platão e Aristóteles. Era conhecida como uma cidade universitária, Paulo ficou profundamente indignado com a idolatria dos atenienses. Um grupo de estóicos e epicures começou uma discussão com o apóstolo e ele foi levado ao famoso conselho do Areópago que, em outros tempos, havia governado a cidade. Na época de Paulo, o conselho não se reunia mais na colina do Areópago, a oeste da Acrópole e sul da ágora (mercado), mas no Pórtico Real, na extremidade noroeste da ágora, e sua autoridade se restringia a questões religiosas e morais. Paulo havia visto um altar com a inscrição AO DEUS DESCONHECIDO e usou-a como tema de seu discurso aos membros do conselho. O apóstolo parece ter escolhido esse tema de forma deliberada. Diógenes Laércio, um escritor grego do século III, registra uma praga que começou a assolar a cidade durante a quadragésima sexta Olimpíada. ou seja, em 595-592 a.C Imaginando que alum deus desconhecido estivesse irado, o poeta grego Epimênides (cuias palavras "pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" Paulo cita em At 17:28) tomou ovelhas pretas e brancas, levou-as ao Areóvago e as deixou andar por onde quisessem, instruindo seus aiudantes a marcar o lugar onde cada uma se deitasse e oferecer ali um sacrifício à divindade local. Altares sem um nome inscrito foram levantados. sacrifícios foram oferecidos e a praga foi detida de imediato. poupando a cidade.
Outros dois escritores se referem a "deuses desconhecidos" Pausânias, um escritor que relatou suas viagens no final do século Il d. C. afirma que Atenas possuía "altares a deuses de nome desconhecido", e Flávio Filostrato escreveu no início do século III d. C. que Atenas possuía "altares levantados em homenagem a divindades desconhecidas". Em ambos os casos, a palavra usada para "desconhecido(as)" é a mesma empregada por Lucas em Atos 17:23. Sem dúvida, Paulo estava se referindo à Acrópole, e talvez até pudesse vê-la de onde se encontrava, quando disse: "O Deus que fez o mundo [...] não habita em santuários feitos por mãos humanas" (At 17:24). Em Atos 17:34, Lucas observa que' "alguns homens se agregaram a ele [Paulo] e cream", dentre eles, Dionísio, um membro do Areópago. Fica claro, porém, que o impacto da visita de Paulo foi pequeno e discreto.

CORINTO
Paulo seguiu viagem para Corinto, onde "encontrou certo judeu chamado Aquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher" (At 18:1-2). A cidade de Corinto ficava num lugar estratégico do istmo do Peloponeso. Possuía dois portos, Cencréia, no golfo Sarônico, 14 km a leste, e Lechaeum, no golfo de Corinto, 2,5 km a oeste. Os navios eram levados de um porto ao outro, através do istmo, sobre plataformas que passavam por um caminho calçado de pedras chamado Diolcos. Corinto era a capital da província romana da Acaia (região sul da Grécia), uma colônia romana e cidade portuária cosmopolita conhecida por sua imoralidade. Calcula-se que duzentas e cinquenta mil pessoas lives e quatrocentos mil escravos moravam em Corinto. Na topografia da cidade destaca-se o Acrocorinto, uma grande rocha plana com 556 m de altura que constituía a acrópole. De acordo com o registro de Lucas, Paulo passou um ano e meio em Corinto, trabalhando na confecção de tendas e ensinando a palavra de Deus. Sofreu oposição intensa dos judeus que o levaram à presença de Gálio, o procônsul romano da Acaia. Esse encontro permite datar a estadia de Paulo em Corinto de forma precisa por meio de uma inscrição encontrada em Delfos, na região central da Grécia, que menciona Gálio, o procônsul da Acaia.
Gálio (Lucius Junius Annaeus Gallo) nasceu em Córdoba, Espanha, e era irmão do filósofo Sêneca. A inscrição encontrada em Delfos é constituída de quatro fragmentos, mas é possível restaurar grande parte do seu texto através da analogia com inscrições semelhantes que seguem um estilo convencional. Contém a transcrição de uma carta em cuja sexta linha o imperador Cláudio descreve Gálio como "meu amigo e procônsul (da Acaia)". Gálio ocupou esse cargo na Acaia durante a vigésima sexta aclamação de Cláudio como imperador. Uma inscrição na Porta Maggiore em Roma indica que a vigésima sétima aclamação teve início em 1 de agosto de 52 d.C., de modo que a vigésima sexta aclamação corresponde os primeiros sete meses de 52 d.C. Uma vez que os pro cônsules eram empossados em 1 de julho, o mandato de Gálio teve início em 1 de julho de 51 d.C. Essa informação nos ajuda a situar a segunda viagem de Paulo dentro da cronologia de Atos dos Apóstolos e também a datar a redação das duas cartas de Paulo à igreja de Tessalônica, uma vez que ele escreveu 1 e II Tessalonicenses durante sua estadia em Corinto, em 51-52 d.C. Na ágora de Corinto, ainda se pode ver o tribunal do procônsul, diante do qual Paulo certamente compareceu, com uma inscrição que remonta ao século II d. C. Esse é o tribunal mencionado em Atos 18:12. Também se encontram preservados o odeão (auditório ao ar livre) e várias lojas antigas. Uma antiga verga de pedra com uma inscrição em grego encontrada na 5ia Lechaeum, em Corinto, diz: "Sinagoga dos hebreus". Suas letras apontam para uma data posterior ao tempo de Paulo, mas talvez a peça indique o local da sinagoga que Paulo visitou. Depois de passar um ano e meio em Corinto, Paulo navegou para Éfeso, na atual Turquia.

Paulo cita os filósofos gregos
Em seu discurso no Areópago, Paulo citou dois filósofos gregos: "Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (At 17:28) Atribuído a Epimênides pelo Bispo Ishodad (c. 850 d.C.)
"Porque dele também somos geração" (At 17:28)
Arato de Soli, Phenomena 5a

 

Referências:

Atos 17:16

Atos 17:22-23

Atos 18:11

Atos 18:4-7

Atos 18:19

Planta urbana de Atenas Quando foi visita por Paulo em 49 d.C., Atenas era uma cidade famosa por sua cultura e centros de estudo. Seus muros cercavam uma área urbana de 223 hectares.
Planta urbana de Atenas Quando foi visita por Paulo em 49 d.C., Atenas era uma cidade famosa por sua cultura e centros de estudo. Seus muros cercavam uma área urbana de 223 hectares.
Planta urbana de Corinto No tempo de Paulo, Corinto era uma cidade portuária cosmopolita e capital da província romana da Acaia.
Planta urbana de Corinto No tempo de Paulo, Corinto era uma cidade portuária cosmopolita e capital da província romana da Acaia.
Viagem de Paulo a Atenas e Corinto O mapa mostra o itinerário de parte da segunda viagem de Paulo a Atenas e Corinto
Viagem de Paulo a Atenas e Corinto O mapa mostra o itinerário de parte da segunda viagem de Paulo a Atenas e Corinto
Vista das ruínas do templo de Apolo, datado do século VI a.C. Ao fundo, o Acrocorinto
Vista das ruínas do templo de Apolo, datado do século VI a.C. Ao fundo, o Acrocorinto
A Acrópole, vista do Areópago, era o centro religioso de Atenas na antiguidade, um lugar repleto de templos, incluindo o Partenom, dedicado à deusa Atena e construído entre 447 e 438 a.C.
A Acrópole, vista do Areópago, era o centro religioso de Atenas na antiguidade, um lugar repleto de templos, incluindo o Partenom, dedicado à deusa Atena e construído entre 447 e 438 a.C.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
D. A ESPERA PELO VERDADEIRO FILHO, 18:1-20.18

Estes três capítulos (18-20) estão entre a promessa que Sara teria o verdadeiro herdeiro e o cumprimento da promessa. Os capítulos 18:19 remetem o leitor de volta ao conteúdo dos capítulos 13:14. As fortunas e infortúnios de Ló são comuns a ambos os conjuntos de capítulos. O capítulo 20 também se refere a um acontecimento anterior, o logro do Faraó do Egito pertinente ao verdadeiro parentesco de Sara e Abraão. Como nos capítulos anteriores, o caráter de Abraão brilha radiantemente em contraste com o de Ló, mas não tanto em comparação ao do monarca estrangeiro.

1. Não é para Rir (18:1-15)

Para que o leitor não se perca com os detalhes da história, o primeiro versículo deixa claro que o que está envolvido é uma teofania, uma aparição do SENHOR (1), na tenda de Abraão nos carvalhais de Manre. Abraão estava descansando na sombra durante o calor do dia, ou seja, uma ou duas horas antes e depois do meio-dia.

Erguendo os olhos, Abraão se espantou ao ver três varões (2). Imediatamente, rea-giu com a hospitalidade que ainda hoje subsiste entre o povo da Palestina. Curvando-se diante deles, Abraão implorou que os estranhos parassem em sua tenda, tirassem o pó dos pés, lavando-os, e descansassem debaixo da árvore (4). O patriarca disse que lhes serviria uma refeição e depois eles poderiam continuar a viagem, porquanto por isso chegastes até vosso servo (5). Os estranhos responderam graciosamente ao convite, e Abraão (6) foi correndo aos rebanhos para apanhar uma vitela, não sem antes mandar que Sara preparasse bolos no borralho (ARA). A manteiga (8) poderia ser do leite de vacas, de cabras ou de camelos. O leite era provavelmente azedo. Ainda hoje, na Pales-tina, leite coalhado é reputado em alta conta como bebida refrescante em um dia quente. De acordo com o costume, as mulheres do acampamento não se mostravam enquanto as visitas estivessem presentes, nem o anfitrião comia com os convidados. Seu dever era lhes atender em tudo de que precisassem.

A indagação sobre sua mulher (9) deve ter surpreendido Abraão como falta de edu-cação, porque sua resposta tem um tom de surpresa. O desenrolar da cena mostra que Abraão foi, pouco a pouco, compreendendo que um dos visitantes era diferente dos ou-tros. Foi ele (10) que prometeu que a futura maternidade de Sara seria uma realidade. Embora Abraão já tivesse sido informado disso (17:15-19), Sara não sabia. Ela riu-se (12) consigo mesma, meditando na improbabilidade de ser mãe na sua idade. Mas ficou chocada e amedrontada quando ouviu o estranho, agora chamado SENHOR (13), ques-tionar o marido dela sobre a incredulidade secreta que ela sentia. Ele perguntou: Have-ria coisa alguma difícil ao SENHOR? (14), e reafirmou: Sara terá um filho. A mu-lher foi pega desprevenida e resmungou uma negação, só para ser repreendida de novo. Foi assim que Sara ficou sabendo do seu futuro papel nos propósitos de Deus para o seu povo, tropeçando na soleira da porta do impossível, do ponto de visto humano.

Nesta história (18:1-4,9-14), encontramos provas de que:

1) Deus permite que situa-ções impossíveis se desenvolvam 10:12;

2) Deus pode fazer o aparentemente impossível, 13;

3) Deus é glorificado na comprovação do seu poder, 14 (G. B. Williamson).

2. Uma Intercessão Persistente (18:16-33)

Havia outro aspecto da visita dos homens que estava reservado para os ouvidos de Abraão. Tendo reafirmado a promessa de Deus de um filho por meio de Sara, e tendo demonstrado a habilidade divina de conhecer os pensamentos secretos de uma mulher, o SENHOR (17) não teve dificuldade em convencer Abraão da gravidade do próximo item das notícias. O breve monólogo (17-19) revela a confiança que o SENHOR tinha neste homem, baseado em avaliação cuidadosa do seu caráter. Podia-se confiar que Abraão orde-naria e ensinaria seus filhos de certa maneira que a vontade divina revelada a ele prosse-guisse nas gerações futuras. Assim, haveria continuidade na justiça (19, tsedakah). Este termo conota fidelidade a padrões próprios, quer morais ou judiciais. A conservação do juízo (mishpat), ou seja, a manutenção de relações harmoniosas entre as pessoas, não seria apenas assunto de uma geração. O Senhor queria a continuidade desses valores, e Abraão, com seus descendentes, dava a promessa de cumprimento da vontade divina. As-sim, Ele se sentia justificado em revelar parte de sua preocupação pessoal a Abraão.

A apreensão divina também dizia respeito a Sodoma e Gomorra (20), pois clamo-res de queixa chegavam ao SENHOR e indicavam que o pecado se agravara muito. O SENHOR estava a caminho de fazer uma inspeção pessoal das condições. O forte antropomorfismo desta cena não sugere ignorância da parte de Deus. A ênfase está foca-lizada na profunda preocupação do SENHOR acerca dos males sociais; eles não passam despercebidos. Outra ênfase está na justiça básica de Deus. Ele não executa julgamentos baseados em rumores; Ele sabe, em primeira mão, qual é a situação. Além disso, Ele está propenso a considerar outros meios, que não a destruição, para corrigir as coisas. Ele está inclinado a ouvir e avaliar as orações daqueles que nele confiam.

Quando Abraão ouviu falar sobre Sodoma e Gomorra, grande preocupação tomou conta de sua alma, pois ele estava totalmente ciente da residência de Ló próximo a essas cidades.

O senso de justiça de Abraão logo se expressou. Com certeza o justo (23, tsaddik), que vive de modo digno na presença de Deus, não deve ser punido com o ímpio. Abraão começou com muito otimismo. Suponha que houvesse cinqüenta justos na cidade (24), seria justo Deus destruí-los? A resposta divina foi que o Senhor pouparia a cidade se cinqüenta justos (26) fossem encontrados. Mas, e se faltassem apenas cinco pessoas (28) para chegar a esse número, haveria o desastre?

Abraão conhecia muito bem seu lugar diante de Deus, pois em termos de poder e autoridade ele era pó e cinza (27). Contudo, persistiu, abaixando a quantidade de qua-renta e cinco para quarenta (29), depois, para trinta (30), em seguida, para vinte (31). A cada vez o Senhor consentia o pedido do patriarca. Por fim, chegou ao número dez (32), que era quase o tamanho da família de Ló. Recebendo a garantia de que o juízo seria retido se dez justos fossem encontrados, Abraão parou de interceder. O resultado teria de depender da condição espiritual da família do seu sobrinho.

Em 18:20-33, segundo G. B. Williamson, nossa atenção é dirigida a "O Justo Juiz". O foco está no versículo 25.

1) A extensão da misericórdia de Deus em responder a oração, 23-26;

2) A execução do julgamento de Deus sobre os pecadores impenitentes, 20,21 (cf. 19.23,24) ;

3) A isenção dos justos 26:32 (cf. 19:12-22).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 18 versículo 12
Conforme 1Pe 3:6.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
*

18.1 Apareceu. Ver nota em 12.7.

carvalhais de Manre. Ver nota em 12.6.

no maior calor do dia. A hora em que os viajantes procuram sombra e descanso.

* 18.2 três homens. O Senhor e dois anjos (vs. 1, 13 19:1). A admoestação neotestamentária para se mostrar hospitalidade (Hb 13:2) é baseada nos incidentes dos capítulos 18:19.

correu. Observando o costume de hospitalidade do antigo Oriente Próximo Abraão tipifica o gracioso anfitrião e se coloca ao inteiro dispor de seus convidados. Seu comportamento se contrasta com a imoralidade dos sodomitas (19.4, 5).

* 18.3 Senhor meu. Este termo hebraico inequivocamente se refere a Deus.

* 18.9 onde. Ver notas em 3.9 e 11.5.

*

18.10 Sara… filho. Ver 11.30; 15:2-4; 16.11; 17.15, 16; Rm 9:9.

* 18.11 já lhe havia cessado o costume das mulheres. Lit., “Sara não mais experimentou o ciclo das mulheres”. Seu corpo não era mais apto à concepção (Hb 11:11, 12; Rm 4:19).

* 18.14 demasiadamente difícil. A despeito de seu ceticismo inicial Sara também veio a crer na promessa (Hb 11:11), e ajuntou-se a seu marido na fé (13 45:4-25'>Rm 4:13-25).

* 18.15 é certo que riste. Ver nota em 21.3.

*

18.16-33 A promessa do Senhor de uma descendência miraculosa previa que Abraão viria a ser uma grande e poderosa nação para abençoar a terra. Tal nação deveria aprender justiça, a começar por seu pai, Abraão (vs. 17-19). O Senhor demonstrou sua justiça para Abraão no julgamento sobre as cidades ímpias de Sodoma e Gomorra (vs. 20-33). Deus investigou as acusações cuidadosamente (vs. 20-21; 11.5, nota); mesmo que houvesse apenas 10 justos ele teria poupado as cidades (v. 32).

* 18.17 Ocultarei. Ver nota em 12.7. Deus estimava de tal forma seus servos, os profetas, que revelava seus planos a eles (20.7; Am 3:7; conforme Jo 15:15). Como um profeta, Abraão também intercedia (conforme Jr 15:1; 27:18).

* 18.19 eu o escolhi para que ordene. A palavra hebraica traduzida “escolhi” significa “escolhi em amor”. O propósito da eleição soberana e graciosa de Deus é que seu povo possa ser santo e justo perante ele (Ef 1:4).

para que o SENHOR... falado. As promessas reivindicadas por Abraão, pela fé, devem também ser reivindicadas pelos seus descendentes. A sua esperança na aliança de Deus será demonstrada pela sua obediência a aliança. O plano de Deus será realizado através da fidelidade do seu povo à Aliança (22.18; 26.4, 5). Ver nota em 17.2.

* 18.20 clamor. Todos os clamores de injustiça vêem à atenção do “Juiz de toda a terra” (v. 25; conforme 4.10). A despeito da misericórdia mostrada a Sodoma através de Abraão (cap. 14), Sodoma não se arrependeu de seu pecado.

seu pecado. A pecaminosidade de Sodoma era proverbial e extensa (13.13; Jr 23:14). Esta envolvia demonstrações extremas de depravação sexual (particularmente homossexualidade, 19.5; Jd 7), arrogância e abuso dos pobres (Ez 16:49, 50) e falta de qualquer demonstração de hospitalidade (19.8).

*

18.21 Descerei e verei. Ver nota em 11.5.

* 18.23 Destruirás o justo. Certamente ninguém escaparia da destruição maciça destinada para aquelas cidades; logo, Abraão pede em favor dos justos que porventura habitassem em tais cidades. A série de perguntas e respostas que se segue serve para demonstrar além de qualquer dúvida a justiça do castigo por Deus.

*

18.32 dez. A misericórdia de Deus é evidente no seu desejo de poupar a maioria pecadora em favor de apenas dez justos. Menos de dez poderiam ser individualmente salvos, como acontece no capítulo 19. Em casos de punição especial infligida sobre cidades e nações, indivíduos justos eram, às vezes, separados para preservação (Js 6:25; conforme Ez 14:14, 16, 18, 20). Ver “A Natureza Espiritual de Deus”, índice.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
18.2-5 Abraão estava impaciente por mostrar sua hospitalidade a aqueles homens, como o esteve Lot (19.2). Nos tempos do Abraão, a reputação de uma pessoa estava muito relacionada com sua hospitalidade, brindando casa e comida. Até os estranhos deviam ser tratados como hóspedes distinguidos. O satisfazer a necessidade de alimento e albergue de outros era e segue sendo uma das formas mais imediatas e práticas de obedecer a Deus. É além disso uma maneira tradicional de cercar relações. Em Hb 13:2 se menciona a possibilidade de que, como Abraão, ao hospedar estejamos hospedando anjos. Este pensamento deve estar em nossas mentes a próxima vez que tenhamos a oportunidade de satisfazer as necessidades de um estranho.

ABRAHAM

Todos sabemos que algo que façamos traz aparelhada uma conseqüência. O que fazemos pode desencadear uma série de sucessos que podem continuar até depois de que nos tenhamos ido. Infelizmente, quando tomamos uma decisão, pelo general só pensamos nas conseqüências imediatas. Estas freqüentemente são enganosas já que são efêmeras.

Abraão tinha que tomar uma decisão. Tinha que escolher entre estabelecer-se com sua família e seus pertences em lugares desconhecidos ou permanecer onde estava. Tinha que escolher entre a segurança do que já tinha e a incerteza de viajar sob a direção de Deus. Quão único o podia levar a transladar-se era a promessa de Deus de que o guiaria e benzeria. O menos que podia imaginar Abraão era quanto dependia o futuro de sua decisão de ficar ou de continuar. Sua obediência afetou a história do mundo. Sua decisão de seguir a Deus pôs em marcha o desenvolvimento da nação que à larga Deus utilizaria como própria ao dever viver à terra. Quando Jesucristo veio à terra, cumpriu-se a promessa de Deus: por meio do Abraão foi bento todo mundo.

Possivelmente você desconheça os efeitos a longo prazo que têm as decisões que toma hoje. Mas, o fato de saber que terão conseqüências posteriores deveria fazê-lo pensar cuidadosamente e procurar a direção de Deus ao tomar decisões e as levar a cabo.

Pontos fortes e lucros:

-- Sua fé agradou a Deus

-- Foi o fundador da nação judia

-- Obteve o respeito de outros e foi valente ao defender a sua família a qualquer preço

-- Não só foi um pai responsável para com sua família, mas também além disso praticou a hospitalidade

-- Foi um boiadeiro rico e bem-sucedido

-- Pelo general evitava os conflitos, mas quando eram inevitáveis, permitia que seu oponente estabelecesse as regras para esclarecer disputas

Debilidades e enganos:

-- Em meio dos apuros, distorcia a verdade

Lições de sua vida:

-- Deus deseja dependência, confiança e fé no, mas não uma fé em nossa faculdade de agradá-lo

-- Desde o começo o plano de Deus foi dar-se a conhecer todo mundo

Dados gerais:

-- Onde: Nasceu no Ur dos caldeos; passou a maior parte de sua vida no Canaán

-- Ocupação: Um próspero boiadeiro

-- Familiares: Irmãos: Nacor e Farão. Pai: Taré. Esposa: Sara. Sobrinho: Lot. Filhos: Ismael e Isaque

-- Contemporâneos: Abimelec e Melquisedec

Versículo chave:

"E [Abrão] acreditou no Jeová, e foi contado por justiça" (Gn 15:6).

A história do Abraão se relata em Gênese 11-25. Também se menciona em Ex 2:24; At 7:2-8; Romanos 4; Gálatas 3; Hebreus 2:6-7, 11.

18:14 "Há para Deus alguma coisa difícil?" A resposta óbvia é: é obvio que não! Esta pergunta revela muito quanto a Deus. Converta em um hábito o incluir suas necessidades específicas nesta pergunta. "Acaso este dia de minha vida é muito difícil para Deus?" "Acaso este hábito que trato de romper é muito difícil para Deus?" "Acaso este problema de comunicação que tenho é muito difícil para Deus?" O nos perguntar isto nos faz recordar que Deus atua pessoalmente em nossa vida e nos oferece sua poderosa ajuda.

18:15 Sara mentiu porque tinha medo de ser descoberta. O temor é o motivo mais comum de mentir. Tememos que nossos pensamentos e emoções internos fiquem ao descoberto ou tirem o chapéu nossas más ações. Mas a mentira ocasiona complicações maiores que o dizer a verdade. Se não podermos lhe confiar a Deus nossos pensamentos e temores mais íntimos, estamos em piores problemas do que imaginamos.

18.20-33 Acaso obteve Abraão que Deus trocasse de planos? Claro que não. O mais provável é que Deus fizesse trocar ao Abraão. Abraão sabia que Deus é justo e que castiga o pecado, mas possivelmente duvidou de sua misericórdia. Parece ser que Abraão estava provando a Deus para saber quão misericordioso era. Aquela conversação com Deus o convenceu de que Deus era justo e misericordioso. Nossas orações não podem fazer trocar de parecer com Deus, mas sim podem nos fazer trocar como trocou ao Abraão. A oração é o meio através do qual podemos compreender melhor a vontade de Deus.

18.20-33 por que permitiu Deus que Abraão questionasse sua justiça e intercedesse por uma cidade malvada? Abraão sabia que Deus devia castigar o pecado, mas sabia por experiência própria que Deus é misericordioso com os pecadores. Deus sabia que nem sequer havia dez homens justos na cidade; entretanto, foi tão misericordioso que permitiu que Abraão intercedesse. Além disso foi igualmente misericordioso ao ajudar ao Lot, o sobrinho do Abraão, a sair da Sodoma antes de que fora destruída. Deus não se goza ao destruir ao mau, mas deve castigar o pecado. É justo e misericordioso. Devemos estar agradecidos de que a misericórdia de Deus se estenda para nós.

18:21 Deus pôs uma prova justa aos homens da Sodoma. Embora não ignorava as perversidades que se cometiam ali, em sua justiça e paciência concedeu às pessoas da Sodoma uma última oportunidade para voltar-se para O. Deus ainda tem a esperança de que a gente se volte para O (2Pe 3:9). O sábio se voltará para O antes de que se esgote sua paciência.

18:25 Estava sendo Deus injusto com a gente da Sodoma? Estava seriamente planejando destruir aos justos junto com os malvados? Não, a justiça de Deus ressaltou: (1) esteve de acordo em perdoar à cidade inteira se encontrava ali dez justos; (2) mostrou misericórdia para o Lot, aparentemente o único homem na cidade que tinha certa relação com O (e até isso era questionável); (3) mostrou muita paciência para com o Lot, ao quase forçá-lo a abandonar Sodoma antes de que fora destruída. Recorde a paciência de Deus quando for tentado a pensar que O é injusto. Até a gente mais justa merece castigo. Devemos estar contentes de que Deus não nos aplique sua justiça como o fez com a Sodoma.

18:33 Deus mostrou ao Abraão que é permissível pedir algo, sempre que se recorde que as respostas de Deus provêm da perspectiva divina. Não sempre estão em harmonia com nossas expectativas, já que solo O conhece a história completa. Está perdendo você a resposta de Deus a alguma oração porque não lhe ocorreu pensar que O pode responder como você não espera?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
4. intercessão de Abraão (Gn 18:19)

1 E o Senhor apareceu-lhe pela carvalhos de Manre, estando ele sentado à porta da tenda, no calor do dia; 2 e levantou os olhos e olhou, e eis três homens de pé em frente dele: e quando ele os viu, correu para encontrá-los da porta da tenda, e inclinou-se à terra, 3 e disse: Meu Senhor, se agora tenho achado graça aos teus olhos, não passes, peço-te de teu servo: 4 vamos agora um pouco de água ser buscado, e lavar os seus pés, e-vos debaixo da árvore: 5 e trarei um bocado de pão, e fortalecer-vos o vosso coração; depois que haveis de passar; pois chegastes até vosso servo. E eles disseram: Assim faze como disseste. 6 E Abraão apressou-se em com Sara na tenda, e disse-lhe prontos depressa três medidas de farinha, amasse-lo, e fazer bolos. 7 E correu Abraão às vacas, e foi buscar uma vitela tenra e boa, e deu-o ao servo; e ele se apressou em prepará- Lv 8:1 E tomou manteiga e leite, eo bezerro que mandara preparar, e pôs tudo diante deles; e ele estava junto deles debaixo da árvore, enquanto comiam.

9 E disseram-lhe: Onde está Sara, tua mulher? E ele disse: Eis que na tenda. 10 E ele disse: certamente tornarei a ti, quando vier temporada rodada; e eis que Sara tua mulher terá um filho. E Sara estava escutando à porta da tenda, que estava atrás dele.11 Ora, Abraão e Sara eram já velhos, e avançados em idade; ele tinha deixado de ser com Sara, segundo o costume das mulheres. 12 E Sara riu-se consigo, dizendo: Depois que eu estou envelheceu poderei ter prazer, meu senhor ser velho também? 13 E disse o SENHOR a Abraão: Por que se riu Sara, dizendo: Irei eu, com certeza, ter um filho, que sou velho? 14 Há alguma coisa difícil ao Senhor? Na hora programada eu voltarei a ti, quando vier temporada round, e Sara terá um filho. 15 Então Sara negou, dizendo: Não me ri; pois ela estava com medo. E disse ele: Não; mas tu risada.

Deus tem infinitas maneiras de se revelando aos homens. Ele já havia simplesmente falado com Abraão e também revelou em uma visão. Agora, Ele vem com dois anjos, os três em forma humana. O quadro é acentuadamente detalhada da vida semi-nômade Abraão viveu. Ele está sentado na entrada de sua tenda no bosque de carvalhos de Manre, na parte mais quente do dia, o tempo durante o qual todos os habitantes de países tropicais ou subtropicais deve esconder do sol e descanso. De repente, ele olha para cima para ver o que ele considera ser três homens. Eles estão de pé, à espera de um convite para se aproximar. Com elaborada hospitalidade oriental, ele corre para cumprimentá-los, curva-se perante eles, e dirige palavras de boas-vindas a quem é, obviamente, o líder. Ele pede-lhes para reclinar sob a árvore que habitualmente sombra da tenda, e corre para longe para preparar um bocado de pão , o que acaba por ser uma festa de pleno direito! Os seres celestiais, ainda aparecendo como homens para ele, siga para comer, aparentemente, demonstrando a capacidade de comer, mas não a necessidade de comer, o que o Cristo ressuscitado mais tarde também se manifesta (Lc 24:41 ).

A refeição foi comido fora. Sara, como era apropriado no Oriente, manteve-se dentro da barraca, fora da vista, mas por curiosidade natural, perto da porta, onde podia ouvir. Não foi bom para ninguém, exceto amigos próximos para perguntar depois a esposa, mas de repente, com uma nota de autoridade, os visitantes pediu a Abraão, Onde está Sara, tua mulher? Este foi aparentemente o primeiro toque sutil de identidade líder do visitante. Informado por Abraão de seu paradeiro, ele respondeu que iriavoltar quando a rodada temporada vem e Sara teria um filho. Certamente pensamentos assustados de Abraão deve ter imediatamente lembrou que só o Senhor tinha falado com ele sobre isso antes. Mas na tenda Sara estava se lembrando de sua idade, o fato de que ela já tinha há muito tempo passaram pela menopausa, e ela riu de tal sugestão rindo aparentemente por sugestão de três completos estranhos que tal poderia ser possível. Mas agora o Senhor nos revelou plenamente sua identidade, pois Ele questionou Abraão sobre o riso segredo de Sara, suas dúvidas, algo que ele só poderia ter sabido sobre por meio de Sua onisciência. E quando a Sara assustou tentou encobrir sua irreverência inconsciente com uma mentira, Ele refutou enfaticamente sua reivindicação.

Nesta bela visita a tenda de Abraão, Deus de fato tinha renovado sua promessa de Abraão. A visita deve ter vindo logo após a instituição do rito da circuncisão, pois, naquela época, também, Deus disse a Abraão que o nascimento de Isaque iria ocorrer no próximo ano. Seu mandato aqui, quando a estação vem rodada , pode ser tomada de várias maneiras: no próximo ano, na próxima primavera, ou no final do período normal de gestação. De qualquer modo, o cumprimento imediato da promessa foi assegurado e a própria Sara estava envolvido na revelação de modo que espiritualmente ela também pode ser preparada.

b. O Julgamento de Sodoma (18: 16-21)

16 E os homens se levantaram a partir dali, e olharam para Sodoma; e Abraão ia com eles para levá-los no caminho. 17 E disse o Senhor: Eu escondo a Abraão o que faço, 18 visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e todas as nações da terra serão abençoados nele? 19 Pois eu tê-lo conhecido, a fim de que ele ordene a seus filhos ea sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para fazer retidão e justiça; a fim de que o Senhor faça vir sobre Abraão o que tem falado a ele. 20 Então disse o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito, 21 descerei agora, e verei se eles têm feito totalmente de acordo com o clamor, que é vindo até mim; e se não, eu vou saber.

Depois de Jeová tinha cumprido seu propósito em visitar a tenda de Abraão, ele e seus companheiros se levantou e virou o rosto para Sodoma. Abraão caminhou um pouco com eles, como se a apontar o caminho que eles procuravam. A muito pitoresca maneira, antropomórfico de descrever as ações de Deus é continuada, com o escritor sugerindo que o Senhor ainda não tinha feito a sua mente se para dizer a Abraão o que ele planejava fazer. Mas, finalmente, com base em Abraão personagem conhecido e destino futuro, o Senhor disse a Abraão a segunda razão para a sua aparição neste disfarce. O pecado de Sodoma e Gomorra se tornou tão grande que o julgamento não podia mais tardará. Ele tinha vindo para uma observação pessoal. Ele não disse o que aconteceria se ele encontrasse o relatório para ser verdade. Ele não precisava. Abraão estava bem consciente de que iria acontecer com as cidades perversas, na presença do Deus santo que servia.

c. A oração para Sodoma (18: 22-33)

22 E os homens, virando a partir dali, e foi em direção a Sodoma:. mas Abraão ficou ainda em pé diante do Senhor 23 ? E chegando-se Abraão, e disse: Queres consumir o justo com o ímpio 24 porventura houver cinqüenta justos na cidade; porventura consumir e não pouparás o lugar por causa dos cinqüenta justos que ali estão? 25 Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio, de modo que o justo seja como o ímpio; que estão longe de ti: não deve o Juiz de toda a terra do direito 26 E disse o Senhor: Se eu achar em Sodoma cinqüenta justos na cidade, então eu pouparei o lugar por amor deles. 27 E Abraão respondeu e disse: Eis que agora, tenho tido contra mim, para falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza: 28 Porventura não faltará cinco dos cinquenta justos; porventura destruir toda a cidade por falta de cinco? E ele disse: Não a destruirei, se eu achar ali quarenta e cinco. 29 E falou-lhe mais uma vez, e disse: Porventura haverá quarenta encontrados lá. E ele disse, eu não vou fazer isso por causa dos quarenta. 30 E ele disse: Oh não deixe que o Senhor esteja com raiva, e eu vou falar: Se porventura houver trinta devem ser encontradas lá. E ele disse, eu não vou fazer isso, se eu achar ali trinta. 31 E ele disse: Eis que eu tenho tomado contra mim, para falar ao Senhor: Porventura não é de vinte encontrados lá. E ele disse, eu não vou destruí-lo por causa dos vinte. 32 E ele disse: Oh não deixe que o Senhor esteja com raiva, e eu vou falar ainda, mas desta vez; porventura dez devem ser encontradas lá. E ele disse, eu não vou destruí-lo por causa dos dez. 33 E Jeová prosseguiu seu caminho, assim que ele acabou de falar com Abraão; e Abraão voltou para o seu lugar.

Os dois companheiros de Jeová aparentemente seguiu em frente, mas Abraão permaneceu como se segurar sua Divine Guest um pouco mais. Então ele começou a rezar uma das orações mais marcantes da intercessão já registrados. Ele falava de Deus quase como um só homem pode falar com outro, apontando para a injustiça de matar o justo com o ímpio, apelando para o Juiz de toda a terra para fazer o certo, admitindo sua própria falta de estatuto em fazer seus pedidos, rezando por paciência que ele poderia falar um pouco mais. Ele garantiu a promessa de Jeová que Ele não iria destruir Sodoma cinquenta justos, se vier a ser encontrada lá. Ele pressionou sua reivindicação, reduzindo o número de quarenta e cinco, em seguida, quarenta, trinta, vinte, e, finalmente, dez. Alguns se perguntam se o Sodom não poderiam ter sido salvas se apenas Abraão tivesse continuado a sua oração até que apenas um homem justo teria salvo-lo! Não podemos deixar de maravilhar-se com as idéias espirituais deste homem tão recentemente chamou de idolatria, em seu entendimento da relação de Jeová de toda a terra, a sua fé, a sua compaixão. Há uma lição aqui na necessidade ea eficácia da verdadeira intercessão que precisa ser aprendido e aplicado em nossos dias. E há aqui uma demonstração tanto da hospitalidade e da preocupação de boa vizinhança de um grande homem de Deus, que faria justiça ao século XX Christian. Abraão não escondeu no conforto da sua própria riqueza e segurança. Ele insistiu em ser envolvido nas necessidades do mundo sobre ele.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
  1. A visita de Cristo a Abraão (Gn 18)

Os versículos 17:22 deixam claro que um dos visitantes celestiais era o Senhor Jesus Cristo; observe também as palavras de Abraão no versículo 3. O grande tema desse capítulo é a comunhão do crente com Cristo, pois Abraão era "ami-go de Deus" (Jc 2:23). No capí-tulo 19, veremos Ló, o amigo do mundo.

  1. A comunhão de Abraão com Cristo (vv. 1-8)

Esses versículos retratam a comu-nhão amorosa do crente com Cristo. Abraão está em Manre, que signifi-ca "vigor". Ele desfruta a plenitude da bênção de Deus. A tenda fala de sua vida de peregrino; o "calor do dia" indica que ele caminha na luz (1Jo 1:0, Paulo ora: "Habi-te Cristo no vosso coração", o que significa literalmente: "Cristo pode instalar-se e sentir-se em casa no coração de vocês". Ele anseia por comungar conosco.

  1. A confissão de descrença de Sara (vv. 9-15)

Conecta-se o nascimento de Isaque a risos. De fato, o nome "Isaque" significa "riso". Abraão riu em fé jubilosa quando ouviu a notícia de que Deus lhe daria um filho (17:15-18), mas aqui Sara parece rir graças à incredulidade carnal. Por que duvidamos das promessas de Deus? "Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?" Observe, emLc 1:34, a fé de Maria quando pergunta: "Como será isto?". Entretanto, Sara ri gra-ças à alegria espiritual quando Isa-que nasce (21:6-7).

  1. A confiança de Cristo em Abraão (vv. 16-22)

Os anjos saíram e foram para Sodoma, mas Cristo ficou para trás a fim de visitar Abraão. Que cena! Cristo não esconde nada de seu amigo. Veja a passagem de Jo 15:14-43 e veja como Abraão satisfaz todas as condições dadas aí. Abraão sabia mais sobre Sodoma que Ló, e este vivia em Sodoma! Os cristãos obe-dientes, separados, sabem mais sobre este mundo que os filósofos ateístas!

  1. A preocupação de Abraão com Ló (vv. 23-33)

Abraão amava muito Ló apesar da mundanidade e da incredulida-de deste. Observe que Abraão não pede a graça de Deus, mas a justi-ça de Deus: como o Senhor poderia destruir o justo com o ímpio? (Deus, no Calvário, puniu o Justo, em vez do pecador.) Abraão, com persistên-cia e ternura, intercedeu em favor de Sodoma. Deus disse que pouparia toda a cidade se fossem encontra-dos apenas dez crentes em Sodoma. O capítulo 19 indica que Ló tinha, pelo menos, duas filhas casadas (v. 14) e duas filhas solteiras (v. 30ss); portanto, com sua esposa e genros, havia oito membros em sua família. Se Ló conquistasse a própria famí-lia e mais dois vizinhos, Deus teria poupado toda uma cidade! Mas ele fracassou em satisfazer até mesmo essa condição.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
18.1 Não acalentamos dúvidas quanto ao fato de que o SENHOR (Jeová) tenha aparecido a Abraão nos carvalhais de Manre, revestindo forma humana, isto é, como uma teofania.

18.3 A hospitalidade praticada por Abraão tornou-se básica para a injunção que encontramos no NT "pois alguns, praticando-a, sem o saber, hospedaram anjos” (He 13:2; Jc 2:23). É como um retrato das maravilhosas relações que o filho de Deus mantém com o Pai Celestial.
1) Intimidade sagrada. Como a de Abrão, que teve a Deus como hóspede, também nós o podemos ter (Jo 14:23 e Ap 3:20);
2) Humildade genuína. Aquele privilégio sublime de Abraão foi um poderoso estimulo dado a sua humildade e não, acarretou nenhum ensejo ao orgulho (conforme Hb 14:10);
3) Revelação especial. Como amigos de Deus podemos conhecer seus planos e sua vontade (Jo 15:15).

18.13 O riso de Sara traduzia sua reação emocional, descrente como se encontrava, em face da reiteração da velha promessa. Uma vez que ela tinha alcançado idade demais para a concepção (isto é, a menopausa), parecia-lhe humanamente impossível obter um filho. Entretanto, a resposta divina: "acaso, para Deus, há coisa demasiadamente difícil?", transpunha o problema para a esfera do poder miraculoso de Deus. Maria admitiu a realização de uma profecia semelhantemente revestida de todas ás aparências de impossibilidade, quando da anunciação do nascimento de Jesus, ao ouvir aquela afirmação angelical: "Porque, para Deus não haverá impossíveis" (Lc 1:37).

18.17 Os amigos de Deus têm permissão de conhecer-lhe os segredos (conforme Sl 25:4 e Jl 3:7). Visto que Abraão tinha de tornar-se pai de muitas nações, convir-lhe-ia saber que Deus havia de destruir Sodoma e Gomorra, capacitando-se, assim, para transmitir a advertência à posteridade, como se percebe no v. 19 (conforme Sl 78:1-19).

• N. Hom. 18.22 A intercessão diante de Deus supõe certa condição que se observa ,claramente no caso de Abraão:
1) Ele estava na presença de Deus, "permaneceu ainda na presença do Senhor" (v. 22);
2) Ele se aproximou de Deus (v. 23);
3) Ele reconhecia. o quanto a vontade de Deus estava associada à justiça e à retidão (vv. 23-25).

18.26 Esta passagem não apenas revela que Deus ouve e responde as orações dos retos, mas também preserva os iníquos por causa dos retos (conforme Mt 5:13). Mesmo o pequeno número de dez justos seria suficiente para evitar o julgamento divino (v. 32).

18.32 Ou por indevido otimismo ou por ignorância, Abraão não chegou a pedir a preservação das cidades por causa de menor número do que os dez justos. Contraste-se com este fato, a intercessão de nosso Senhor Jesus Cristo que não conhece limites, visto que é capaz de salvar completamente... "uma vez que ele vive para interceder" (He 7:25). Esta é já a segunda intervenção, por parte de Abraão, em favor de Sodoma (conforme 14.14), assinalando como o mundo: inteiro seria abençoado através dele (12.3).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
v. 1-15. Os eventos iminentes foram anunciados a Abraão por uma visita que ele pensou ser de três homens (v. 2) — na verdade, o Senhor e dois anjos; conforme v. 33 e 19.1. Ao ser surpreendido, como ele evidentemente foi, reagiu com toda a hospitalidade instintiva e generosa pela qual os beduínos são conhecidos ainda hoje. Quando a hospitalidade havia sido recebida com gratidão, a promessa divina do nascimento de Isaque foi renovada. Dessa vez, foi Sara quem riu (v. 12), sendo a sua incredulidade obviamente mais profunda do que a de seu marido. Assim, a conveniência do nome de Isaque é mais uma vez destacada; e, além disso, o aspecto miraculoso do seu nascimento também é ressaltado, especialmente na pergunta desafiadora: Existe alguma coisa impossível para o Senhor? (v. 14). Deus não somente anunciou esse nascimento; ele foi também o único a torná-lo possível.

v. 16-21. A promessa renovada do nascimento de Isaque teve o propósito primordial de ser um desafio à fé e confiança de Sara. A medida que os holofotes agora se voltam para Sodoma, o leitor tem uma nova percepção do objetivo das predições bíblicas. Abraão foi avisado dos perigos que pendiam sobre Sodoma (v. 20,21 devem ser dirigidos a ele, como sugere a NVI, e a NTLH declara explicitamente) por motivos que são detalhados nos v. 17ss. Essas razões podem ser resumidas na simples palavra “aliança”; a aliança estabelecida (caps. 15 e
17) entre Deus e Abraão tinha expressado promessas e obrigações que poderíam ser cultivadas e promovidas se Deus agora revelasse os seus planos. Uma aliança, aliás, é muito mais do que um contrato; indica um relacionamento próximo e caloroso, expresso aqui pela frase “eu o escolhi”', lit. “eu o conheci”. O seu relacionamento é a base para a descrição de Abraão como o “amigo de Deus” (Is 41:8; Jc 2:23). A eficácia contínua das promessas e a importância contínua das obrigações para gerações posteriores são plenamente reconhecidas no v. 19. A mesma combinação entre os temas da amizade, obediência e revelação pode ser vista em Jo 15:14,Jo 15:15.

v. 22,23. A preocupação de Abraão pelo bem-estar do seu parente Ló era previsível, mas ele vai muito além disso ao interceder por toda a cidade de Sodoma. Na vontade de Deus, um grupo justo pode ter um efeito salvífico ou de proteção sobre uma comunidade ímpia. Abraão parou no número dez (v. 32); em Is 53, como reconhece a nota de rodapé da BJ, os muitos são salvos por Um. A passagem é uma ilustração de como as nações poderiam ser abençoadas por meio de Abraão (v. 18).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 9 até o 15

9-15. O Senhor, clara e distintamente, anunciou que Sara teria uru menino quando a estação voltasse à vida novamente (daqui a um ano). O feliz acontecimento seria para dali a um ano. Deus não se esquecera de Sua promessa e estava trabalhando no sentido de Seu milagroso cumprimento. Estava escutando. O hebraico shoma'at indica que estava escutando naquele momento. Avançados em idade. Expressão idiomática hebraica significando "entrados em dias". Riu-se, pois, Sara. Sara riu-se de mera incredulidade ao imaginar como era impossível para ela gerar um filho. Ela se descreve aqui como beloti, “gasta”, "murcha", "quase a se desfazer, como uma vestimenta". Ela se lembrou que Abraão, também, era velho e já tinha passado da idade de ser pai. A palavra divina assegurou a Sara e Abraão que nada é demasiadamente difícil (lit., maravilhoso) para Deus. Mesmo se a coisa a ser realizada era incomum, extraordinária, ou além do comportamento natural, Jeová era capaz de realizá-la a qualquer hora e do modo que Ele escolhesse. "Porque para Deus nada é impossível" (Lc 1:37). No nascimento de Isaque, como no nascimento de Jesus, foi necessário que Deus operasse um milagre.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
c) O livramento de Ló de Sodoma e Gomorra (Gn 18:1-19.38)

1. ABRAÃO RECEBE OS 6SITANTES CELESTIAIS (Gn 18:1-15). Apareceu-lhe o Senhor (1). A expressão "anjo de Jeová" não é usada nesta narrativa particular, mas não pode haver qualquer dúvida que um dos três que estiveram com Abraão era esse "anjo". Sua linguagem e maneiras são precisamente aquelas do "anjo" que é nomeado em outras ocasiões semelhantes. A linguagem dos versículos 10:13-14,17-22, e a grande intercessão de 23-33, juntamente com o emprego da palavra "anjos", em Gn 19:1, corroboram a sugestão que aqui temos novamente o "anjo de Jeová". O fato que a história começa com a afirmação categórica que foi o "Senhor" que apareceu emprega forte apoio à sugestão que o "anjo" pode ser identificado com a Segunda Pessoa da Trindade. Abraão a princípio julgou que os "três homens" fossem viajantes ordinários (conf. He 13:2) e lhes ofereceu as costumeiras cortesias orientais, a fim de que então passassem "adiante" (5). Porta da tenda (1). A tenda era usualmente dividida em duas metades, uma metade fechada e a outra metade aberta. A metade aberta, ou "sala de estar" era a "porta da tenda". Era nessa porção, ou defronte dela, que os hóspedes eram entretidos. A observação no versículo 9, de que Sara estava "na tenda" diz respeito à porção fechada da tenda, separada da "porta da tenda" apenas por cortinas. Sara, entretanto, estava se movendo pela tenda inteira, conforme o versículo 10 indica. Riu-se Sara (12). Em defesa de Sara (embora seu riso não tivesse sido menos pecaminoso que o de Abraão) deve-se dizer que ela não tinha razão para pensar que os "homens" fossem mais que três simples visitas corteses que estavam trocando polidas mas extravagantes saudações. O erro de Sara foi ter negado que se rira.

>Gn 18:16

2. INTERCESSÃO DE ABRAÃO POR SODOMA E GOMORRA (Gn 18:16-33). Ocultarei eu a Abraão...? (17). O motivo para relatar aquilo a Abraão não era que ele tinha um parente em Sodoma, mas porque "nele serão benditas todas as nações da terra" (18). A bênção que deveria ser dada a uma pequena família, que foi salva de Sodoma, viria por intermédio da intercessão de Abraão; por conseguinte, era preciso contar a Abraão sobre a ameaça de julgamento. Porque eu o tenho conhecido (19). O hebraico para esta sentença seria melhor traduzido como: "Pois eu o tenho conhecido a fim de que ele venha a ordenar...". A confiança de Deus seria posta em Abraão não por causa do que ele era (apesar de sua integridade ser excelente), mas por causa daquilo que Deus tencionava fazer por meio dele. Descerei... e verei (21). O propósito da descida não era estritamente "descobrir", mas proporcionar aos sodomitas a oportunidade de provarem a si mesmos. "Sabê-lo-ei" significa que Ele sujeitaria o povo a um teste. Foram-se para Sodoma (22). Os que foram são descritos como "dois" em Gn 19:1, enquanto que um deles foi detido por Abraão.

>Gn 18:23

O justo com o ímpio (23). Abraão tinha uma clara concepção sobre o caráter moral de Deus. Conf. sua exclamação: Não faria justiça o Juiz de toda a terra? (25), na qual revelou seu conhecimento sobre a soberania universal de Deus. Abraão não era um chefe tribal a adorar um deus tribal. Mas, por grande que fosse a fé e a coragem de Abraão sua intercessão se baseou em um princípio insuficiente. Abraão pensava em termos de comunidades; mas a salvação de Deus opera em termos de indivíduos. Deus não foi capaz de salvar a cidade nem mesmo segundo as mais baixas condições do raciocínio de Abraão Consigo, mas poderia ser gracioso para quem quisesse ser gracioso, e exibiu isso na salvação de Ló e sua família, tirando-os da cidade que, como um todo, estava destinada à destruição.


Dicionário

Ainda

advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Deleite

substantivo masculino Em que há ou demonstra excesso de satisfação; que sente contentamento ou deleitação; prazer, gozo ou delícia.
Etimologia (origem da palavra deleite). Forma regressiva de deleitar.

Prazer inteiro, pleno; delícia.

Depois

advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

Haver

verbo impessoal Ter uma existência real ou abstrata; existir: há livros na sala.
Passar a existir num certo tempo; ocorrer: não houve aula hoje.
Ter passado ou ocorrido; decorrer: há dois dias parei de beber.
Estar presente num local ou circunstância; presenciar: havia uma pessoa na cozinha; havia muitos alunos na sala.
Ficar de sobra; restar: não havia o que fazer.
verbo transitivo direto Obter de volta; reaver: não conseguiu haver os discos roubados.
verbo pronominal Entrar em acordo com: ou paga suas contas ou vai se haver comigo!
substantivo masculino plural Reunião de bens ou propriedades; posses: os haveres do juiz.
Etimologia (origem da palavra haver). Do latim habere.

Sara

Sara [Princesa] - A esposa de Abraão e mãe de Isaque. Até os 90 anos foi chamada de Sarai (Briguenta?). V. (Gn 11:29-31); 12; 16-23; (He 11:11); (1Pe 3:6:)

Princesa. A mulher de Abraão (Gn 11:29), e, segundo o Gn 20:12, era também sua meia irmã. A respeito da sua vida, *veja Abraão. Ela morreu na idade de cento e vinte e sete anos, sendo sepultada na caverna de Macpela (Gn 11:29-23.20). É ela (Gl 4:22-31) o tipo da ‘Jerusalém lá de cima’. As suas excelências são recordadas em Hb 11:11 – 1 Pe 3.6.

3ª pess. sing. pres. ind. de sarar
2ª pess. sing. imp. de sarar

sa·rar -
verbo transitivo

1. Dar saúde a (quem está doente).

2. Curar.

verbo intransitivo

3. Curar-se.


Sarã

3ª pess. sing. pres. ind. de sarar
2ª pess. sing. imp. de sarar

sa·rar -
verbo transitivo

1. Dar saúde a (quem está doente).

2. Curar.

verbo intransitivo

3. Curar-se.


Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Velho

adjetivo Que tem idade avançada; idoso: homem velho.
Que existe há muito tempo; antigo: uma velha rixa.
Que é antigo numa profissão, função ou posição: um velho professor.
Fora de moda; ultrapassado, antiquado: casaco velho; ideia velha.
Que é desusado; gasto pelo uso: ideias velhas; sapatos velhos.
substantivo masculino Homem idoso, com uma idade avançada.
Aquilo que é velho: o velho opõe-se ao novo.
[Popular] Pai: meu velho não quer me dar dinheiro.
Coisa com muito uso, antiga, obsoleta: confronto entre o velho e o novo na literatura.
Etimologia (origem da palavra velho). Do latim vetulus.a.um.

velho adj. 1. Muito idoso. 2. Que existe há muito tempo; antigo. 3. Avelhentado. 4. Que possui desde muito tempo certa qualidade, ou exerce certa profissão. 5. Gasto pelo uso: Um vestido velho. 6. Antiquado, desusado. S. .M 1. Homem idoso. 2. Fa.M O pai.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Gênesis 18: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Assim, pois, riu-se Sara dentro de si mesma, dizendo: Terei ainda deleite depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho?
Gênesis 18: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

2067 a.C.
H1086
bâlâh
בָּלָה
gastar, ficar velho
(I have become old)
Verbo
H113
ʼâdôwn
אָדֹון
Meu Senhor
(My lord)
Substantivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H2204
zâqên
זָקֵן
ser velho, envelhecer
(being old)
Verbo
H310
ʼachar
אַחַר
depois de / após
(after)
Advérbio
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5730
ʻêden
עֵדֶן
luxo, coisas delicadas, delícia, finuras
(this pleasure)
Substantivo
H6711
tsâchaq
צָחַק
rir, caçoar, brincar
(and laughed)
Verbo
H7130
qereb
קֶרֶב
meio, entre, entranha, centro
(in herself)
Substantivo
H8283
Sârâh
שָׂרָה
()


בָּלָה


(H1086)
bâlâh (baw-law')

01086 בלה balah

uma raiz primitiva; DITAT - 246; v

  1. gastar, ficar velho
    1. (Qal) gastar
    2. (Piel)
      1. gastar
      2. gastar pelo uso, consumir completamente
      3. usufruir, aproveitar ao máximo

אָדֹון


(H113)
ʼâdôwn (aw-done')

0113 אדני ’adown aw-done’ ou (forma contrata) אדן ’adon aw-done’

procedente de uma raiz não usada (significando governar); DITAT - 27b; n m

  1. firme, forte, senhor, chefe
    1. senhor, chefe, mestre
      1. referindo-se aos homens
        1. superintendente dos negócios domésticos
        2. chefe, mestre
        3. rei
      2. referindo-se a Deus
        1. o Senhor Deus
        2. Senhor de toda terra
    2. senhores, reis
      1. referindo-se aos homens
        1. proprietário do monte de Samaria
        2. chefe, mestre
        3. marido
        4. profeta
        5. governador
        6. príncipe
        7. rei
      2. referindo-se a Deus
        1. Senhor dos senhores (provavelmente = “o teu marido, Javé”)
    3. meu senhor, meu chefe, meu mestre
      1. referindo-se aos homens
        1. chefe, mestre
        2. marido
        3. profeta
        4. príncipe
        5. rei
        6. pai
        7. Moisés
        8. sacerdote
        9. anjo teofânico
        10. capitão
        11. reconhecimento geral de superioridade
      2. referindo-se a Deus
        1. meu Senhor, meu Senhor e meu Deus
        2. Adonai (paralelo com Javé)

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

זָקֵן


(H2204)
zâqên (zaw-kane')

02204 זקן zaqen

uma raiz primitiva; DITAT - 574; v

  1. ser velho, envelhecer
    1. (Qal) ser velho, envelhecer
    2. (Hifil) envelhecer, mostrar a idade

אַחַר


(H310)
ʼachar (akh-ar')

0310 אחר ’achar

procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

  1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

    depois (referindo-se ao tempo)

    1. como um advérbio
      1. atrás (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se a tempo)
    2. como uma preposição
      1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se ao tempo)
      3. além de
    3. como uma conjunção
    4. depois disso
    5. como um substantivo
      1. parte posterior
    6. com outras preposições
      1. detrás
      2. do que segue

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עֵדֶן


(H5730)
ʻêden (ay'-den)

05730 עדן ̀eden ou (fem.) עדנה ̀ednah

procedente de 5727; DITAT - 1567a; n m/f

  1. luxo, coisas delicadas, delícia, finuras
  2. delícia

צָחַק


(H6711)
tsâchaq (tsaw-khak')

06711 צחק tsachaq

uma raiz primitiva; DITAT - 1905; v.

  1. rir, caçoar, brincar
    1. (Qal) rir
    2. (Piel)
      1. gracejar
      2. divertir-se, brincar, fazer troça, brincar com, fazer pilhéria de

קֶרֶב


(H7130)
qereb (keh'-reb)

07130 קרב qereb

procedente de 7126; DITAT - 2066a; n. m.

  1. meio, entre, entranha, centro
    1. parte interna
      1. sentido físico
      2. como sede do pensamento e da emoção
      3. como faculdade do pensamento e da emoção
    2. no meio, entre, dentre (um grupo de pessoas)
    3. entranhas (de animais sacrificados)

שָׂרָה


(H8283)
Sârâh (saw-raw')

08283 שרה Sarah

o mesmo que 8282, grego 4564 σαρρα; n. pr. fem.

Sara = “fidalga”

  1. esposa de Abraão e mãe de Isaque