Enciclopédia de Gênesis 23:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 23: 8

Versão Versículo
ARA E lhes falou, dizendo: Se é do vosso agrado que eu sepulte a minha morta, ouvi-me e intercedei por mim junto a Efrom, filho de Zoar,
ARC E falou com eles, dizendo: Se é de vossa vontade que eu sepulte o meu morto de diante de minha face, ouvi-me e falai por mim a Efrom, filho de Zoar,
TB Falou com eles, dizendo: Se é do vosso agrado que eu sepulte o meu defunto de diante da minha face, ouvi-me e intercedei por mim junto a Efrom, filho de Zoar,
HSB וַיְדַבֵּ֥ר אִתָּ֖ם לֵאמֹ֑ר אִם־ יֵ֣שׁ אֶֽת־ נַפְשְׁכֶ֗ם לִקְבֹּ֤ר אֶת־ מֵתִי֙ מִלְּפָנַ֔י שְׁמָע֕וּנִי וּפִגְעוּ־ לִ֖י בְּעֶפְר֥וֹן בֶּן־ צֹֽחַר׃
BKJ E falou com eles, dizendo: Se é de vossa vontade que eu sepulte a minha falecida distante da minha vista, ouvi-me e intercedei por mim a Efrom, filho de Zoar;
LTT E falou com eles, dizendo: Se é de vossa vontade que eu sepulte a minha morta de diante de minha face, ouvi-me e intercedei por mim junto a Efrom, filho de Zoar,
BJ2 e assim lhes falou: "Se consentis que eu leve meu morto e o enterre, ouvi-me e intercedei por mim junto a Efron, filho de Seor,
VULG dixitque ad eos : Si placet animæ vestræ ut sepeliam mortuum meum, audite me, et intercedite pro me apud Ephron filium Seor :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 23:8

Gênesis 25:9 E sepultaram-no Isaque e Ismael, seus filhos, na cova de Macpela, no campo de Efrom, filho de Zoar, heteu, que estava em frente de Manre,
I Reis 2:17 E ele disse: Peço-te que fales ao rei Salomão (porque ele to não rejeitará) que me dê por mulher a Abisague, a sunamita.
Lucas 7:3 E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo.
Hebreus 7:26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus,
I João 2:1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS MIGRAÇÕES DOS PATRIARCAS

O livro de Gênesis descreve tanto as migrações quanto as peregrinações dos patriarcas. Essas migrações registradas em Gênesis tiveram início quando Abraão, como parte do clã de seu pai, mudou-se de Ur dos Caldeus para a cidade de Harra (Gn 11:31-32). É possível determinar com segurança a localização de Harrá na moderna Haran, situada perto do rio Balih, cerca de 16 quilômetros a sudeste de Urfa (Edessa) e a aproximadamente 6,5 quilômetros ao norte da fronteira turco-síria dos dias de hoje. Escavações modernas indicam que os primeiros moradores de Harra podem ter vivido ali já por volta de 8000 a.C., e a existência do local é amplamente atestada em textos cuneiformes do terceiro, segundo e primeiro milênios a.C. Mais tarde, os romanos vieram a conhecer o lugar pelo nome de Carrhae (Carras).
Entretanto, a localização de Ur dos Caldeus continua sendo objeto de algum debate. Desde o trabalho arqueológico de Leonard Woolley e a publicação de seus textos no início do século 20, é comum identificar a "Ur da Bíblia" com a famosa capital suméria da terceira dinastia de Ur (T. Muggayar), situada no baixo Eufrates, cerca de 105 quilômetros acima de sua confluência com o Tigre. No início, esse ponto de vista parecia lógico devido à óbvia semelhança de nomes, à complexidade e aos magníficos achados do sítio, além do fato de que tanto a Ur suméria quanto a cidade de Harra floresceram no segundo milênio a.C.como centros importantes de adoração da Lua. Uma forma de religião de culto lunar está claramente atestada em nomes de ancestrais dos patriarcas: os nomes de Terá (Gn 11:24-26), Labão (Gn 24:29), Milca (Gn 11:29) e Sarai (Gn 11:29) podem todos estar relacionados à adoração da Lua (Js 24:2). De acordo com essa interpretação, a primeira etapa da migração de Abraão o levou de um centro de adoração da Lua a outro.
No entanto, investigações subsequentes levantaram algum questionamento quanto às ideias de Woolley. Em primeiro lugar, continua havendo incerteza por que a Bíblia nunca se refere apenas a "Ur", mas sempre a "Ur dos caldeus" ou "Ur da terra dos caldeus" (Gn 11:28-31; Ne 9:7; cp. At 7:4). Um qualificativo constante pode sugerir que os escritores bíblicos estavam se esforçando para distinguir entre o lugar de onde Abraão emigrou e a famosa metrópole da mesma época e com o mesmo nome (assim como um morador de Paris 1linóis, nos Estados Unidos, talvez tenha de especificar onde mora, para evitar confusão com a cidade mais famosa, localizada na França). Nas muitas atestações apresentadas por Woolley, Ur nunca recebe esse qualificativo; até o século 7 a.C., Ur sempre é associada aos sumérios e não aos caldeus.
A necessidade de distinguir o nome Ur talvez se acentue ainda mais quando nos debruçamos sobre o significado de "caldeus" Qualquer interpretação aponta para uma localização no norte da Mesopotâmia. Não existe, no sul da Babilônia, nenhum vestígio seguro dos caldeus antes do início do século 9 a.C, que é depois do fim da era patriarcal.
Antes dessa data, é preciso procurar no norte referências aos caldeus. Além disso, no hebraico, a palavra traduzida por "caldeus" é kasdim. Com base seja na fonética, seja na fonologia, os estudiosos identificam essa palavra com "caldeus".
Caso kasdìm deva ser relacionada ao ancestral patriarcal Quesede (Gn 22:22), o significado da expressão seria "Ur (da terra/região] de Quesede" De qualquer maneira, chega-se à mesma conclusão, pois a Bíblia diz que os descendentes de Quesede se estabeleceram em Pada-Ará - no norte da Mesopotâmia (Gn 24:10).
Além do mais, quando influências mesopotâmicas parecem se refletir na vida dos patriarcas (levirato, tribalismo dimórfico, herança genealógica, constituição populacional etc.), em geral são textos mesopotâmicos do norte que fornecem paralelos culturais. Até onde sabemos, a influência do sul da Babilônia é praticamente nula nas narrativas patriarcais.
Textos mesopotâmicos de fato atestam a existência de várias cidades do segundo milênio a.C. que tinham o nome de "Ur(a/u)" ou seu equivalente linguístico, as quais devem ser situadas no norte da Mesopotâmia ou perto dali. Com base em importantes registros históricos, podemos afirmar com segurança que, no segundo milênio a.C., existiu uma U- "do norte localizada: (1) ou em algum ponto bem perto do litoral mediterrâneo; (2) ou em algum ponto mais para dentro do continente, entre o alto rio Habur e o rio Tigre, perto de Ninive. É provável que tenham existido, no norte, mais de dois lugares com esse nome, mas é impossível que tenha havido menos de dois. É claro que continua sendo uma questão aberta se um ou outro desses lugares corresponde à Ur bíblica dos caldeus, e uma localização próxima do Mediterrâneo deve ser considerada possibilidade bem remota. À luz dessas considerações, alguns estudiosos procuram Ur dos caldeus em algum lugar no norte da Mesopotâmia, e não no lugar ao sul sugerido por Woolley, como mencionado antes. 

AS PEREGRINAÇÕES DOS PATRIARCAS
Um estudo das perambulações patriarcais nos leva a duas conclusões importantíssimas. A primeira é que os patriarcas viveram em tendas, como pastores seminômades em pastagens sazonais. Os lugares que os patriarcas visitaram em Canaã recebiam entre 250 e 750 milímetros anuais de chuva, o que faz com que fossem lugares bastante apropriados para rebanhos e manadas pastarem. Normalmente, os patriarcas não se estabeleceram em cidades (Ló foi exceção). Eles tendiam a não cultivar a terra (Gn 26:12 é provavelmente uma exceção). Parece que não possuíram terras, exceto uns poucos e modestos lugares de sepultamento em Manre/Hebrom (Gn 23:2-20; cp. 25.9,10; 35.27; 49:29-32; 50.13), em Siquém (Gn 33:19; cp. Js 24:32) e onde Raquel foi enterrada (Gn 35:16-20).
A segunda conclusão é que os patriarcas devem ter chegado a Canaã numa época em que a terra estava relativamente livre de controle político externo. Parece que Abraão e seu clã se moviam de um lugar para outro sem interferência política e, além disso, o tamanho de seu grupo (Gn 14:14) dá a entender que, caso contrário, autoridades políticas provinciais, com certeza, teriam detectado os movimentos do patriarca. Esse cenário coincide com o perfil histórico de Cana durante o final da Idade do Bronze Médio (1850-1550 a.C.), quando Cana e Síria estavam profundamente envolvidas e tinham uma cultura material comum. Mas, durante a Idade do Bronze Final (1550-1200 a.C.), a forte dominação egípcia e a formação de entidades políticas mais fortes levaram a uma diferenciação cultural mais acentuada, o que sem dúvida deve ter tornado mais difíceis o livre trânsito e a migração étnica. Vários outros aspectos das narrativas patriarcais apontam para determinado contexto na 1dade do Bronze Médio. Por exemplo, os 20 siclos de prata que os comerciantes amalequitas pagaram por José (Gn 37:28) representava o preço médio pago por um escravo durante a Idade do Bronze Médio.% Ao mesmo tempo, uma variedade de costumes sociais dos patriarcas também se encaixa bem num ambiente social da Idade do Bronze Médio:

Com frequência, textos cuneiformes e egípcios dos séculos 21:12 a.C. empregam o termo "habiru" para designar alguns povos que frequentemente viviam à margem da sociedade, às vezes descritos como ameaça a cidades pequenas e seus governantes. "Habiru" é uma palavra parecida com "hebreu" - o termo que descrevia os patriarcas de Gênesis (Gn 14:13-39.14,17; 40.15; 41.12; 43,32) antes da adoção da designação mais comum "filhos de Israel" (e.g., Ex 1:1-7). Como os textos bíblicos apresentam os patriarcas vivendo à margem da sociedade e como, às vezes, a semelhança de nomes é considerada identidade de nome, alguns estudiosos acreditam que os hebreus patriarcais devem ser identificados com os habirus de textos seculares antigos. No entanto, uma rápida olhada no mapa mostra que, do ponto de vista geográfico, não é possível chegar a essa conclusão. Os habirus aparecem em textos de toda a Mesopotâmia, além de lugares tão afastados quanto Susã, no leste, Hattusha, no norte, e Tebas, no sul do Egito, bem distantes de qualquer lugar que se possa associar aos hebreus patriarcais. Em resumo, embora, fora do livro de Gênesis, nenhum texto da Antiguidade faça menção a alguma pessoa ou grupo que aparece em Gênesis, sem dúvida as jornadas dos patriarcas apresentam um quadro histórico preciso daquela época.

Migrações e viagens dos patriarcas
Migrações e viagens dos patriarcas

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

MORTO

Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.
Mapa Bíblico de MORTO


ZOAR

Atualmente: JORDÂNIA
Cidade em que Ló se abrigou durante a destruição de Sodoma e Gomorra. Gênesis 19:22-25

Zoar é uma sé titular católica romana da Palestina. É a antiga Bala ou Segor, uma das cinco cidades da Pentápole descrita em Gênesis, Tanaque ou Velho Testamento, a qual escapou dos trovões e relâmpagos que destruíram Sodoma e Gomorra, por ter abrigado Ló e sua família. É mencionada por Flávio Josefo, Ptomoleu (V, xvi,
4) e por Eusébio e São Jerônimo na Onomástia.

Zoar, que significa "pequeno" ou "insignificante" em hebraico, era uma cidade na extremidade sudeste do mar Morto agrupada com Sodoma e Gomorra como sendo uma das 5 cidades destinadas por Deus à destruição, mas foi poupada pela súplica de Ló, pois seria sua cidade de refúgio. A localização atual desta antiga cidade está indicada no mapa.

Mapa Bíblico de ZOAR


Efrom

Efrom (em hebraico: אפרון) é um nome que aparece no Tanakh, ou Antigo Testamento, e pode se referir a um personagem bíblico ou a uma localidade.

Efrom, o heteu, a qual vendeu a Abraão o campo e a caverna de Macpela (Gênesis 23:8-25:9; 49:30). A transação foi realizada na verdadeira maneira oriental (na presença dos moradores do local), com uma cortesia excessiva, porém com uma quantia de 400 siclos de prata ao final da "negociação" (comparar com 33:19; I Reis 16:24).

Foi uma das cidades tomadas pelo rei Abias, rei de Judá, de Jeroboão (II Crônicas 13:19). Alguns estudiosos também a relacionam como idêntica a Ofra (em Josué 18:23) e talvez com Efraim (II Samuel 13:23), ambos localizados nas cidades elevadas de eT Taiyibeh.

Efrom também pode ser a cidade ao leste do Jordão, entre Carnion (Asterote Carnaim) e Citópolis (Beisam):

Buhl e Schumacher sugerem Kacr Wady el Ghafr, uma torre em ruínas que comanda completamente o profundo Wady el Ghafr, porém as ruínas parecem ser escassas.

A fronteira de Judá também é descrita em Josué 15:9: "...e sai até às cidades do monte de Efrom". Nesta caso, sua posição depende da posição de Neftorá e de Quiriate-Jearim.

Mapa Bíblico de Efrom



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 23 do versículo 1 até o 20
  • A Morte e Sepultamento de Sara (23:1-20)
  • O registro da morte e sepultamento de uma mulher é incomum no Antigo Testa-mento. Mas Sara (1) foi a mãe do tão esperado filho e atingiu a idade madura de cento e vinte e sete anos. Ela é proeminente na história, porque foi a primeira da família de Abraão a morrer. O respeito e a decência comum exigiam que o corpo fosse colocado em algum lugar. Mas a verdadeira significação desta história é que, depois de longo tempo, uma porção da Terra Prometida se tornou posse do patriarca. Veio Abraão lamentar (2) é mais bem compreendido por Moffatt como: "Indo Abraão para dentro de casa".

    Nos dias de Abraão, era costume enterrar os mortos em cavernas e Abraão sabia que havia uma caverna perto de Quiriate-Arba, mais tarde conhecida por Hebrom (ver Mapa 2), que era adequada para suas necessidades. Ele estava ansioso em ter um título de propriedade que, sem sombra de dúvida, fosse reconhecido como seu.

    A maneira apropriada de negociar tal compra era barganhar pela propriedade na presença de uma assembléia de líderes da comunidade. Neste caso, os líderes eram os filhos de Hete (3), que poderiam ter sido colonizadores da terra dos hititas ou residen-tes de longa data na localidade. Abraão estava em desvantagem e sabia disso. Admitiu publicamente que era estrangeiro e peregrino (4), ou seja, algo comparável a um estrangeiro residente. Fez forte apelo aos filhos de Hete (5) para lhe permitirem com-prar a terra como lugar de sepultamento.

    Logo Abraão ganhou a aprovação da influente família de Hete, que o chamou prín-cipe de Deus (6). O próximo passo era obter seus serviços como intermediários entre ele e Efrom, filho de Zoar (8), o dono da cova de Macpela (9). Abraão garantiu a todos que estava disposto a pagar pela propriedade o devido preço.

    Então falou Efrom (10). Ele ofereceu dar de presente o campo, junto com a cova (11), para Abraão. Esta era maneira indireta de começar o negócio. Mas Abraão não queria um presente. Queria um título de propriedade legalmente comprovado, e só uma compra poderia cumprir este propósito. No típico modo do Oriente Próximo, Efrom (13) casualmente mencionou um preço exorbitante de quatrocentos siclos de prata (15). Provavelmente para surpresa de todos, Abraão não pechinchou. Prontamente tirou a provisão de moeda corrente e pesou quatrocentos siclos de prata (16). A expressão correntes entre mercadores significa que a prata foi avaliada por taxa de câmbio que os comerciantes da localidade aprovaram. Não há como saber o valor da prata no dinhei-ro de hoje, mas comparado com os 17 siclos de prata que Jeremias pagou pela herdade em Anatote (Jr 32:9), o preço parece altíssimo.

    O conteúdo do versículo 17 impressiona como os dizeres de uma escritura de terre-no. O local e os vários aspectos da propriedade, inclusive o campo (17), a cova e todo o arvoredo, foi autenticado na presença de todos na assembléia. Depois de tanto tempo, uma porção da terra, ainda que pequena, pertencia a Abraão (19) e seus descendentes. Sara foi imediatamente sepultada na cova do campo de Macpela."


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 23 do versículo 1 até o 20
    *

    23.3-18 A extensa descrição da negociação e venda da caverna demonstra que Abraão assegurou um direito legal de posse irrestrito ao campo em Macpela. Antecipando o cumprimento maior da promessa da terra (13.15, nota), Abraão se torna o herdeiro legal de uma pequena porção na Terra Prometida.

    * 23.3 filhos de Hete. Os heteus (10.15, nota).

    * 23.4 estrangeiro e morador. Embora Abraão vivesse na Terra Prometida como um estrangeiro (21.34, nota; Hb 11:9, 13), ele demostrou sua fé nas promessas da aliança ao comprar o primeiro pedaço de terra na Terra Prometida — uma caverna para servir como sepultura.

    * 23.6 príncipe de Deus. Ver referência lateral. Embora alguns afirmem que este título fosse uma mera lisonja respeitosa, é possível que os habitantes de Hebrom tenham percebido a bênção de Deus sobre Abraão (21.22).

    *

    23.10 porta. As transações legais ocorriam nos portões das cidades no antigo Oriente Próximo (19.1, nota; Rt 4:1,2).

    * 23.11 dou-te. Como indicado pelo preço excessivo pedido (v. 15, nota) e pelo dinheiro pago por Abraão (v. 13), a oferta de Efrom de dar a caverna e o campo a Abraão fazia parte do ritual de barganha do Oriente Próximo. A aparente generosidade da oferta tinha a intenção de forçar a Abraão a corresponder com um presente de valor ainda maior (se aceita) ou de desencorajá-lo de continuar a negociar o seu preço.

    * 23.15 quatrocentos ciclos. Um preço alto, especialmente quando comparado com o campo que Jeremias adquiriu por dezessete siclos (Jr 32:9) e com o monte de Samaria que Onri comprou por dois talentos de prata (seis mil siclos, 1Rs 16:24).

    * 23.16 Abraão… pesou-lhe. Abraão estava disposto a pagar um preço excessivo para que não viessem a existir problemas futuros quanto ao negócio.

    *

    23.19 sepultou… na caverna. Em uma expectativa sincera de que Deus iria cumprir a promessa da aliança com relação à terra (13.15 e nota), Abraão procurou ancorar seus descendentes na Terra Prometida (24.6-9; 25.9; 49.30; 50.13).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 23 do versículo 1 até o 20
    23.1-4 Nos dias do Abraão, a morte e a sepultura estavam impregnadas de rituais e tradições. O não honrar a um morto demonstrava a pior falta de respeito. Se alguém não recebia uma sepultura adequada, tomava como uma maldição. O luto era uma parte essencial do ritual dos mortos. Os amigos e os parentes choravam a gritos para que toda a vizinhança os escutasse. Já que não havia funerárias, estes mesmos amigos e parentes ajudavam a preparar o corpo para o enterro, que pelo general se levava a cabo o mesmo dia devido ao clima quente.

    23.4-6 Abraão estava em uma cidade estrangeira e procurava um lugar para enterrar a sua esposa. Alguns estranhos se ofereceram a ajudá-lo, porque ele era um "príncipe de Deus" e o respeitavam. Embora Abraão não se estabeleceu na área, sua reputação era irrepreensível. Os que empregam seu dinheiro e seu tempo servindo a Deus freqüentemente recebem bons dividendos: uma boa reputação e o respeito de outros.

    23.10-15 O cortês diálogo entre o Abraão e Efrón era típico dos convênios nesse tempo. Efrón ofereceu amavelmente sua terra ao Abraão sem custo algum; Abraão insistiu em pagá-lo; Efrón cortesmente mencionou o preço mas acrescentou, em efeito, que não era importante; Abraão pagou quase cinco quilogramas de prata. Ambos sabiam o que estava acontecendo, mas continuaram com o processo do trato. Se Abraão tivesse aceito a terra como um presente quando a ofereceu, tivesse insultado ao Efrón, quem tivesse rescindido sua oferta. Muitos comerciantes no Meio Oriente ainda praticam este ritual com seus clientes.

    AGAR

    Escapar de nossos problemas é pelo general a solução mais tentadora. É mais, pode-se converter em um hábito. Agar era uma pessoa que utilizava esse recurso. Quando algo saía mau, pelo general punha-se a andar... em outra direção.

    Entretanto, vale a pena apontar que as grandes provocações que Agar enfrentou surgiram das decisões de outros. Sara a escolheu para que desse um filho ao Abraão, e provavelmente Agar não pôde dizer nada a respeito.

    Não é difícil entendê-la quando, ao ficar em estado, Agar olhava a Sara com desdém. A Sara doeu tanto que a castigou. Isto motivou sua primeira fuga. Quando retornou à família e deu a luz ao Ismael, a contínua esterilidade da Sara deveu ter contribuído às amargurar a ambas.

    Quando por fim nasceu Isaque, Sara procurou um pretexto para se despedir do Agar e ao Ismael. Encontrou-o quando surpreendeu ao Ismael incomodando ao Isaque. No deserto, sem água e ante a possibilidade da morte de seu filho, Agar tratou de escapar uma vez mais. Fugiu para não ver morrer a seu filho. Uma vez mais, Deus interveio misericordiosamente.

    notou você com quanta paciência obra Deus para fazer que fracassem nossos intentos de escapamento? começou a aprender que fugir é só uma solução temporária? O desejo contínuo de Deus é que enfrentemos nossos problemas com sua ajuda. Experimentamos com maior claridade a ajuda divina quando estamos em meio de conflitos e dificuldades, não fora deles. São os problemas que há em sua vida o que o fazem utilizar a "solução do Agar"? Tome um desses problemas, peça ajuda a Deus e comece a enfrentá-lo hoje.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Mãe do primeiro filho do Abraão, Ismael, quem chegou a ser fundador das nações árabes

    Debilidades e enganos:

    -- Quando tinha que enfrentar os problemas, tinha a tendência a fugir

    -- Seu pre�ez provocou nela fortes sentimentos de orgulho e arrogância

    Lições de sua vida:

    -- Deus é fiel a seus planos e promessas, mesmo que os seres humanos compliquem o processo

    -- Deus mostra que nos conhece e que quer que o conheçamos

    -- No Novo Testamento se fala do Agar como tipo dos que procuram o favor de Deus por seus próprios esforços, em vez de confiar em Sua misericórdia e perdão

    Dados gerais:

    -- Onde: Canaán e Egito

    -- Ocupações: sirva, mãe

    -- Familiares: Filho: Ismael

    Versículo chave:

    "E disse o anjo do Jeová: te volte para sua senhora e te ponha total sob sua mão" (Gn 16:9).

    A história do Agar se relata em Gênese 16-21. Também se menciona em Gl 4:24-25.

    23:16 Quase cinco quilogramas de prata era um preço alto pela porção de terra que Abraão comprou. Aos lhe haja isso que viviam nessa terra não lhes entusiasmava a idéia de que os estrangeiros comprassem terrenos por ali, assim Abraão tinha muito pouca possibilidade de regatear.

    Efrón pôs um preço excessivo. O costume desse tempo era pedir o dobro do valor justo da terra, já que esperavam que o comprador oferecesse a metade. Entretanto, Abraão não regateou. Pagou o preço inicial. O não tratava de tomar nada de balde. Mesmo que Deus lhe tinha prometido a terra ao Abraão, não a arrebatou ao Efrón.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 23 do versículo 1 até o 20
    h. A morte de Sara (23: 1-20)

    1 E a vida de Sara foi de cento e sete e 20 anos: esses foram os anos da vida de Sara. 2 E morreu Sara em Quiriate-Arba (que é Hebrom), na terra de Canaã; e veio Abraão chorar por Sara, e chorar por Ec 3:1 Então se levantou Abraão de diante do seu morto, e falou aos filhos de Hete, dizendo: 4 Sou um estranho e peregrino com você: dê-me o direito de um lugar de sepultura com você, para que eu sepulte a minha morta fora da minha vista. 5 E os filhos de Hete a Abraão, dizendo-lhe: 6 Ouve-nos, meu senhor; tu és um príncipe de Deus entre nós: na escolha de nossas sepulturas enterra o teu morto; nenhum de nós deve negará a ti a sua sepultura, mas para que possas enterra o teu morto. 7 Então se levantou Abraão e, inclinando-se diante do povo da terra, diante dos filhos de Hete. 8 E falou-lhes, dizendo: Se é de vossa vontade que eu sepulte a minha morta fora da minha vista, ouvi-me e intercedei por mim junto a Efrom, filho de Zoar, 9 para que ele me dê a cova de Macpela, que ele tem, que é, no final, do seu campo; . para o preço total deixá-lo dar-me no meio de vós, como propriedade de uma sepultura 10 Ora, Efrom estava sentado no meio dos filhos de Hete; e respondeu Efrom, heteu, a Abraão, aos ouvidos dos filhos de Heth, de todos os que entravam pela porta da sua cidade, dizendo: 11 Não, meu senhor, ouvi-me: o campo, isso te dou, ea cova que nele, eu dou a ti; na presença dos filhos do meu povo ta dou: enterrar a tua morta. 12 E Abraão se inclinou diante do povo da terra. 13 E falou a Efrom na platéia do povo da terra, dizendo: Mas Se queres, peço-te, ouve-me, vou dar o preço do campo; tomá-lo de mim, e eu vou enterrar minha morta. 14 E respondeu Efrom a Abraão, dizendo-lhe: 15 Meu senhor, ouve-me: um pedaço de terra de quatrocentos siclos de prata, o que é que entre mim e ti? enterrar, portanto, o teu morto. 16 E Abraão deu ouvidos a Efrom; e Abraão pesou-lhe a prata de que este tinha falado aos ouvidos dos filhos de Hete, quatrocentos siclos de prata, corrente de dinheiro com o comerciante.

    17 Assim o campo de Efrom, que estava em Macpela, que estava em frente de Manre, o campo ea cova que nele estava, e todas as árvores que estavam no campo, que havia em todo o seu contorno em redor das fronteiras, foram feitas certeza 18 a Abraão em possessão na presença dos filhos de Hete, de todos os que entravam pela porta da sua cidade. 19 E depois sepultou Abraão a Sara sua mulher na cova do campo de Macpela, em frente de Manre (o mesmo é Hebron), na terra de Canaã. 20 Assim o campo ea cova que está nele, foram confirmados a Abraão, como propriedade de uma sepultura pelos filhos de Hete.

    Sara viveu até os 127 anos de idade. Ela morreu em Quiriate-Arba , que é o antigo nome de Hebron . Aparentemente Abraão voltou para Hebron de Beer-Seba. Depois de um período inicial de luto, Abraão saiu para comprar um local de enterro dos habitantes nativos da terra. A conta é um retrato clássico de transações comerciais orientais, com a sua cortesia exagerada, sua insistência de que o dinheiro é insignificante, o seu acordo definitivo para a compra no que deve ter sido um preço exorbitante, pago livremente por Abraão desde que ele não estava em posição de barganhar . O local do enterro era uma caverna, em um campo que anteriormente pertencia a Ephron , um dos hititas que habitavam a vizinhança. A localidade do campo foi chamado Macpela , e foi aparentemente em frente ao portão de Manre , que aparece aqui como ainda um outro nome para Hebron. O campo, a caverna, e todas as árvores incluídas no campo tornou-se posse de Abraão, com um título para a terra firme fixadas antes de o conselho da cidade de Hebron. Aqui Sara foi sepultado, e aqui mais tarde foram sepultados Abraão (25: 9-10 ), e também Isaque e Rebeca, e Leah e Jacó (Gn 49:31 ; Gn 50:13 ).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 23 do versículo 1 até o 20
    23.1 Sara é a única mulher em toda a Bíblia, cuja idade nos é referida. Este interesse especial relativo à sua pessoa, pode ser que tenha sua base na posição honrosa que lhe cabe como mãe espiritual dos crentes (1Pe 3:6).

    23.4 A compra do campo e Macpela, em Hebrom, tem sido objeto de esclarecimento, pelas descobertas arqueológicas. Efrom não estava, absolutamente; insistindo por oferecer o campo; a transação toda estava sendo encaminhada sob o intuito de proporcionar-lhe um "bom negócio". Ele não desejava vender apenas a cova porque, a menos que todo o campo estivesse incluído, algumas obrigações lhe seriam impostas, conforme estabelecia o antigo Código de leis dos Hititas (v. 11). No tempo de Abraão, oito siclos de prata equivaleria ao salário anual de um trabalhador. O preço dado era exorbitante. A prata foi pesada, visto que a cunhagem de moedas se verificara só no período pós-exílico. Trata-se, então, do único pedaço de terra que Abraão chegara a possuir efetivamente naquela terra toda que Deus lhe havia dado. A cova funerária encontra-se, atualmente, sob uma mesquita maometana em Hebrom.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 23 do versículo 1 até o 20
    m) A compra de Macpela (23:1-20)
    A morte de Sara (v. 1,2) é adequadamente registrada após a apresentação de Rebeca ao leitor. Parece que a essa altura Abraão deixou Berseba (conforme 22,19) e voltou para Manre, que ficava bem próximo de Hebrom, na época conhecida como Quiriate-Arba (v. Js 14:15). Manre aparentemente era o centro principal de Abraão, mas sua vida seminômade significava que ele não possuía propriedade alguma (conforme At 7:5). Essa situação era bastante natural e também um testemunho de sua fé (conforme Hb

    11.8ss, v. 13-16); mas um defunto exige um lugar de descanso definitivo! E por isso Abraão se pôs a adquirir uma propriedade para sepultura (v. 20). Ele escolheu a caverna de Macpela (v. 9), perto de Manre (v. 19). Este seria o último lugar de descanso para a maioria dos patriarcas; o lugar (provavelmente autêntico) pode ser visitado ainda hoje em Hebrom. Foi a primeira propriedade de Abraão, e portanto de Israel, em Ganaã.

    A maior parte do capítulo ocupa-se com os detalhes da compra, pois a caverna era propriedade de um membro de um grupo local dos hititas (v. 3). As referências a hititas no AT ainda são intrigantes, pois se sabe que os hititas eram um povo importante da Ásia Menor, a Turquia de hoje, e só o AT os associa com a Palestina. E discutível, portanto, se havia, digamos, colônias de mercadores hititas na Palestina, ou se o termo bíblico se refere a dois povos bem distintos, um dos quais era um pequeno grupo cananeu. A primeira posição pode ser sustentada no mínimo pelo fato de que alguns documentos de propriedade hititas encontrados na Ásia Menor apresentam algumas semelhanças extraordinárias com a história contada aqui (e.g., a menção específica de árvores, v. 17). Por outro lado, poucos dos detalhes — se é que existem — parecem peculiares aos hititas. (Conforme K. A. Kitchen, Ancient Orient and Old Testament, p. 154ss.)

    E evidente que com grande cortesia e habilidade oriental na barganha, Efrom persuadiu Abraão a comprar mais do que era a sua intenção e a pagar um alto preço pelo lugar (v. 10-16). Mas Abraão pagou prontamente, sem pechinchar; ele não devia nada a ninguém, ele agiu como um prínàpe de Deus (v. 6). Mais tarde, o povo de Israel sempre pôde estar certo de que Macpela lhe pertencia completamente; mas era apenas o embrião de uma herança muito maior.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

    II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

    Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 23 do versículo 3 até o 20

    3-20. No devido tempo, contudo, levantou-se do chão, local de lamentação, e corajosamente foi tratar dos negócios referentes à sepultura e ao sepultamento propriamente dito. Em lugar de levar o corpo de Sara de volta para Harã ou Ur, preferiu escolher um sepulcro na terra que Deus lhe dera. Negociou com os nativos hititas e comprou, por uma quantia considerável, a caverna de Macpela, para que a sua família tivesse um local adequado para todos os sepultamentos no futuro. Ao negociar com os proprietários, Efrom e os outros, intitulou-se estrangeiro e morador naquela parte do mundo, indicando que sua origem era estrangeira e o seu período de permanência na terra incerto. Os filhos de frete (hititas) chamaram-no de príncipe de Deus, (v. Gn 23:6). Eles o estimaram muito. Macpela, uma caverna dupla, tornou-se a sepultura de Sara, Abraão, Isaque, Rebeca, Jacó e Lia. Anos mais tarde foi tomada pelos maometanos e construiu-se uma mesquita sobre ela.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 23 do versículo 1 até o 20
    Gn 23:1

    7. MORTE E SEPULTAMENTO DE SARA (Gn 23:1-20). Quiriate-Arba (2).Este lugar é identificado aqui e no versículo 19 com Hebrom, Manre e Macpela. Veio Abraão lamentar a Sara (2). Isso significa que ou Abraão estava longe de casa quando Sara faleceu, ou então que ele agora entrou na tenda onde jazia seu corpo. Filhos de Hete (3). Os heteus possuíam comunidades espalhadas por toda Canaã durante muitos séculos da história de Israel. Em certo período foram um povo tão poderoso como os egípcios ou os assírios. Dai-me possessão (4). Embora Abraão fosse considerado como príncipe de Deus (6), não obstante ele era "estranho e peregrino" naquela terra. É patético o fato que a primeira e única permanente possessão de Abraão na terra foi uma sepultura. "Todos esses morreram na fé" (He 11:8-58). Nenhum de nós te vedará a sua sepultura (6). Os filhos de Hete fizeram um gesto incomum para com Abraão, oferecendo-se permitir-lhe que sepultasse Sara em uma das sepulturas de suas famílias. Ou então, visto que isso seria algo realmente excepcional, é possível que os heteus estivessem meramente assegurando a Abraão que qualquer um deles estaria disposto a vender um lugar de sepultura.

    >Gn 23:11

    O campo te dou (11). A narrativa é agora uma das mais interessantes do Antigo Testamento, pois nos fornece um antigo relato sobre compra e venda. A impressão deixada pela história é que não estavam preocupados em fazer um negócio, mas em amigáveis gestos de generosidade. Efrom não estava realmente fazendo do campo um presente a Abraão, mas estava começando, em verdadeiro estilo oriental, uma astuciosa barganha. A terra é de quatrocentos siclos de prata (15). Efrom estipula um alto preço, mas Abraão imediatamente concorda. Essa prata era uma espécie de dinheiro corrente, mas era calculada por peso (16). O campo... a cova... todo o arvoredo... no campo... seu contorno ao redor (17). Assemelha-se muito ao fraseado escolhido pelos advogados modernos ao lavrarem um documento. Porta (18). Tal como no caso de Sodoma (Gn 19:1), aquele era o lugar onde eram feitos os negócios públicos.


    Dicionário

    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Efrom

    pertencente ao bezerro

    Efrom [Forte] - HETEU que vendeu a Abraão terras em Macpela (Gn 23:8-17).

    Filho de Zoar, heteu. Quando Sara morreu em Hebrom, bem no centro da região que mais tarde seria a nação de Israel, Abraão procurou comprar dos heteus um local para fazer o túmulo dela e de sua família. Eles consideravam Abraão “príncipe de Deus... no meio de nós” (Gn 23:6), mas o patriarca ainda era um nômade. A posse daquela área para fazer um túmulo deu-lhe o direito permanente na terra que o Senhor prometera (Gn 23). Efrom estabeleceu um preço justo para a venda de seu campo, o qual continha um local adequado para sepultamento — a caverna de Macpela.

    Tempos mais tarde Abraão também foi sepultado lá, por seus filhos 1saque e Ismael (Gn 25:9). Muitos anos depois o corpo de Jacó, embalsamado, de acordo com o costume egípcio, seguido por uma comitiva liderada por José, foi trazido do Egito e sepultado na mesma caverna, como indicação de que ele também aguardava o tempo em que aquela terra pertenceria legitimamente aos descendentes de Abraão (Gn 49:29-30; Gn 50:13). P.D.G.


    Face

    substantivo feminino Junção das partes laterais que compõe o rosto; rosto, semblante.
    Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
    Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
    Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
    O que está no exterior de; superfície: face da terra.
    Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
    [Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
    [Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
    expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
    locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
    locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
    Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.

    Face
    1) Rosto (Lm 3:30); (Mt 5:39)

    2) Presença (2Ts 1:9). 3 A própria pessoa (Dt 1:17); (Sl 44:24); (Mt 11:10).

    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Morto

    adjetivo Que deixou de viver; que morreu; defunto, cadáver.
    Que perdeu a vida ou teve sua vida retirada.
    Que está extinto; que se apagou.
    Privado de animação, de atividade: cidade morta.
    Que não se pode movimentar; inerte, imóvel.
    Desprovido de cor; pálido, desbotado: semblante morto.
    Cheio de cansaço; exausto: cheguei em casa morto!
    Que não se usa mais, que não se fala mais.
    Que busca expressar algo exagerado; ávido: morto de fome.
    Cada um dos dois montes de cartas que, além das inciais, ficam à parte.
    substantivo masculino Aquele que morreu; cadáver, defunto.
    expressão Figurado Estar mais morto do que vivo. Estar prostrado, aniquilado de medo ou cansaço.
    Etimologia (origem da palavra morto). Do latim mortuus.a.um, "defunto".

    [...] [A homenagem aos mortos] é a afirmação solene da certeza de que a sepultura não é o término fatal da vida, mas a porta de entrada para um novo modo de existência.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 8

    [...] Os mortos são os invisíveis, mas não são os ausentes.
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

    Os mortos de que Jesus falava são os que vivem exclusivamente para o corpo e não pelo Espírito e para o Espírito; são aqueles para quem o corpo é tudo e o Espírito nada, aqueles que, tendo ouvidos para ouvir e compreender, não ouvem nem compreendem, que são incapazes de ouvir e compreender, que têm olhos para ver e não vêem, que são incapazes de ver.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] [há] duas categorias de mortos: os que são denominados tal, por haverem deixado a matéria, e os assim chamados por viverem somente a vida animal. A primeira classificação é dos homens; a segunda é de Jesus Cristo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O dia dos mortos


    Sepultar

    Dicionário Comum
    sepultar
    v. 1. tr. dir. e pron. Encerrar(-se) em sepultura; enterrar(-se), inumar(-se). 2. tr. dir. Aterrar, soterrar. 3. tr. dir. Lançar em lugar profundo (abismo, poço, oceano etc.). 4. tr. dir. Enclausurar, prender. 5. tr. dir. Afundar, meter. 6. pron. Fugir à vida mundana; recolher-se, retrair-se. 7. tr. dir. Pôr fim a .
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Enterrar: sepultar os mortos no cemitério.
    Fazer desaparecer sob um amontoamento: aldeia sepultada sob a neve.
    Figurado Guardar, levar: ele sepultou consigo seu segredo.
    Fonte: Priberam

    Vontade

    substantivo feminino Determinação; sentimento que leva uma pessoa a fazer alguma coisa, a buscar seus objetivos ou desejos.
    Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
    Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
    Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
    Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
    Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
    Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
    Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.

    A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante. Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre os seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131

    A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3

    [...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32

    [...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    [...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5

    [...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5

    [...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••

    [...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda

    [...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

    [...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113

    A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57


    Zoar

    verbo bitransitivo e intransitivo Falar algo para fazer rir; caçoar de algo ou de alguém: o professor estava zoando os alunos da sala; meu irmão vive me zoando!
    verbo intransitivo [Informal] Divertir-se muito; aproveitar o tempo com felicidade.
    [Informal] Fazer muito barulho: os manifestantes estavam zoando!
    Soar fortemente; fazer um ruído intenso.
    Fazer um som como os insetos; zunir, zumbir: o vento amanheceu zoando.
    Etimologia (origem da palavra zoar). De origem onomatopaica, por imitação do som.

    Pequeno. Este lugar deve, provavelmente, ser identificado com Tell Esh-Shaghur, por detrás do qual o terreno se vai elevando pelo espaço de 3 ou 5 km, existindo ali muitas cavernas. Era uma das cidades da planície, chamada Belá na sua origem (Gn 14:2-8) – a qual foi poupada na destruição de Sodoma e Gomorra por intercessão de Ló, que ali achou abrigo. Tinha seu próprio rei. Na descrição da morte de Moisés, menciona-se Zoar, como sendo o lugar longínquo até onde se estendia a sua vista desde Pisga (Gn 13:10 – 19.22,23, 30 – Dt 34:3is 15:5Jr 48:34).

    (Heb. “amarelo”).


    1. Heteu, pai de Efrom, o qual vendeu um campo a Abraão, onde havia uma caverna adequada para se transformar em túmulo da família (Gn 23:8; Gn 25:9). Veja Efrom.


    2. Quinto filho de Simeão, líder de um clã; listado como componente do grupo que desceu com Jacó para o Egito (Gn 46:10; Ex 6:15).


    3. Filho de Hela e descendente de Judá (1Cr 4:7).


    Zoar [Pequena] - Cidade dos cananeus que, por intercessão de Ló, não foi destruída juntamente com Sodoma e Gomorra (Gn 19:20-22).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Gênesis 23: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E falou com eles, dizendo: Se é de vossa vontade que eu sepulte a minha morta de diante de minha face, ouvi-me e intercedei por mim junto a Efrom, filho de Zoar,
    Gênesis 23: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H3426
    yêsh
    יֵשׁ
    ser, existência, substância, há ou existe
    (there be)
    Substantivo
    H4191
    mûwth
    מוּת
    morrer, matar, executar
    (surely)
    Verbo
    H518
    ʼim
    אִם
    se
    (If)
    Conjunção
    H5315
    nephesh
    נֶפֶשׁ
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6085
    ʻEphrôwn
    עֶפְרֹון
    um hitita, filho de Zoar, e aquele de quem Abraão comprou o campo e o túmulo de
    (to Ephron)
    Substantivo
    H6293
    pâgaʻ
    פָּגַע
    encontrar, deparar, alcançar, solicitar, fazer intercessão
    (and entreat)
    Verbo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H6714
    Tsôchar
    צֹחַר
    a Judaíta, filho de Asur com a esposa Hela
    (of Zohar)
    Substantivo
    H6912
    qâbar
    קָבַר
    sepultar
    (you shall be buried)
    Verbo
    H8085
    shâmaʻ
    שָׁמַע
    ouvir, escutar, obedecer
    (And they heard)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    יֵשׁ


    (H3426)
    yêsh (yaysh)

    03426 יש yesh

    talvez procedente de uma raiz não utilizada significando sobressair, ou existir; DITAT - 921; subst

    1. ser, existência, substância, há ou existe
      1. substância
      2. existência

    מוּת


    (H4191)
    mûwth (mooth)

    04191 מות muwth

    uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

    1. morrer, matar, executar
      1. (Qal)
        1. morrer
        2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
        3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
        4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
      2. (Polel) matar, executar, despachar
      3. (Hifil) matar, executar
      4. (Hofal)
        1. ser morto, ser levado à morte
          1. morrer prematuramente

    אִם


    (H518)
    ʼim (eem)

    0518 אם ’im

    uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

    1. se
      1. cláusula condicional
        1. referindo-se a situações possíveis
        2. referindo-se a situações impossíveis
      2. em juramentos
        1. não
      3. se...se, se...ou, se..ou...ou
      4. quando, em qualquer tempo
      5. desde
      6. partícula interrogativa
      7. mas antes

    נֶפֶשׁ


    (H5315)
    nephesh (neh'-fesh)

    05315 נפש nephesh

    procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

    1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
      1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
      2. ser vivo
      3. ser vivo (com vida no sangue)
      4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
      5. lugar dos apetites
      6. lugar das emoções e paixões
      7. atividade da mente
        1. duvidoso
      8. atividade da vontade
        1. ambíguo
      9. atividade do caráter
        1. duvidoso

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עֶפְרֹון


    (H6085)
    ʻEphrôwn (ef-rone')

    06085 עפרון Èphrown

    procedente da mesma raiz que 6081, grego 2187 Εφραιμ;

    Efrom = “semelhante à corça” n pr m

    1. um hitita, filho de Zoar, e aquele de quem Abraão comprou o campo e o túmulo de Macpela n pr loc
    2. uma cidade junto à fronteira de Benjamim
    3. uma montanha na fronteira norte de Judá

    פָּגַע


    (H6293)
    pâgaʻ (paw-gah')

    06293 פגע paga ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 1731; v.

    1. encontrar, deparar, alcançar, solicitar, fazer intercessão
      1. (Qal)
        1. encontrar, juntar
        2. encontrar (referindo-se à bondade)
        3. encontrar, cair sobre (referindo-se à hostilidade)
        4. encontrar, solicitar (referindo-se à petição)
        5. atingir, tocar (referindo-se à fronteira)
      2. (Hifil)
        1. fazer encontrar
        2. fazer solicitar
        3. fazer solicitação, intervir
        4. atacar
        5. alcançar o alvo

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    צֹחַר


    (H6714)
    Tsôchar (tso'-khar)

    06714 צחר Tsochar

    procedente da mesma raiz que 6713; n. pr. m. Zoar = “castanho amarelado”

    1. a Judaíta, filho de Asur com a esposa Hela
    2. pai de Efrom, o heteu
    3. um dos filhos de Simeão; também “Zerá”

    קָבַר


    (H6912)
    qâbar (kaw-bar')

    06912 קבר qabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1984; v.

    1. sepultar
      1. (Qal) sepultar
      2. (Nifal) ser sepultado
      3. (Piel) sepultar, sepultar (em massa)
      4. (Pual) ser sepultado

    שָׁמַע


    (H8085)
    shâmaʻ (shaw-mah')

    08085 שמע shama ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

    1. ouvir, escutar, obedecer
      1. (Qal)
        1. ouvir (perceber pelo ouvido)
        2. ouvir a respeito de
        3. ouvir (ter a faculdade da audição)
        4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
        5. compreender (uma língua)
        6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
        7. ouvir, dar atenção
          1. consentir, concordar
          2. atender solicitação
        8. escutar a, conceder a
        9. obedecer, ser obediente
      2. (Nifal)
        1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
        2. ter ouvido a respeito de
        3. ser considerado, ser obedecido
      3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
      4. (Hifil)
        1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
        2. soar alto (termo musical)
        3. fazer proclamação, convocar
        4. levar a ser ouvido n. m.
    2. som

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)