Enciclopédia de Gênesis 26:35-35

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 26: 35

Versão Versículo
ARA Ambas se tornaram amargura de espírito para Isaque e para Rebeca.
ARC E estas foram para Isaque e Rebeca uma amargura de espírito.
TB Elas foram uma amargura para o espírito de Isaque e de Rebeca.
HSB וַתִּהְיֶ֖יןָ מֹ֣רַת ר֑וּחַ לְיִצְחָ֖ק וּלְרִבְקָֽה׃ ס
BKJ Que foram para Isaque e Rebeca uma amargura de espírito.
LTT E estas foram para Isaque e Rebeca uma amargura de espírito.
BJ2 Elas se tornaram uma amargura para Isaac e Rebeca.
VULG quæ ambæ offenderant animum Isaac et Rebeccæ.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 26:35

Gênesis 6:2 viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
Gênesis 27:46 E disse Rebeca a Isaque: Enfadada estou da minha vida, por causa das filhas de Hete; se Jacó tomar mulher das filhas de Hete, como estas são das filhas desta terra, para que me será a vida?
Gênesis 28:8 vendo também Esaú que as filhas de Canaã eram más aos olhos de Isaque, seu pai,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 1 até o 35
B. O PROCEDIMENTO DE ISAQUE COM SEUS VIZINHOS 26:1-33

Semelhante às relações de Abraão com os vizinhos pagãos, os contatos de Isaque com o povo de Canaã tinham um padrão alterado de desconfiança, paciência e reconcili-ação. Até as bênçãos de prosperidade concedidas por Deus ao patriarca pareciam impe-dir os esforços de Isaque em estabelecer uma paz amável com eles.

  1. As Promessas do Concerto feitas a Isaque (26:1-5)

Uma fome (1) forçou Isaque a sair da terra semi-árida do sul e oeste de Canaã para buscar pastagem ao longo da planície costeira a leste do mar Mediterrâneo (ver Mapa 2). Era território de Abimeleque, rei dos filisteus, perto da fronteira do Egito. Mas logicamente a região mais rica do delta do Egito estava atraindo Isaque para essa direção. Foi então que apareceu-lhe o SENHOR (2).

Deus disse a Isaque que ficasse longe do Egito. Renovou as promessas dadas a Abraão, e as aplicou a Isaque. Canaã seria a casa de Isaque e lá ele conheceria a presença de Deus. Novamente, Deus destacou a idéia da semente como as estrelas dos céus (4) e ressaltou a garantia de que todas as nações da terra colheriam bênçãos dos seus descendentes. A promessa de Deus foi passada para Isaque, porquanto Abraão obe-deceu à minha voz (5).

Este incidente ocorreu provavelmente antes do nascimento de Esaú e Jacó. A histó-ria narrada nos versículos 6:11, onde Isaque diz que Rebeca é sua irmã, seria imprová-vel se meninos inquietos estivessem brincando ruidosa e descomedidamente pelas ten-das de Isaque. As palavras referentes a semente indubitavelmente compuseram a súpli-ca de Isaque por um filho (25.21).

  1. Engano Feito de Novo (26:6-16)

O medo dificultou os patriarcas de estabelecerem relações amigáveis com os vizi-nhos pagãos. Os valores morais dessa gente eram tais que uma família estrangeira se sentiria justificada em ter medo. Aceitava-se que os reis pagãos tivessem direitos conubiais de toda mulher que lhes agradasse. Como Abraão (12:10-13 20:2-11-13), Isaque se de-fendeu de suposto dano pessoal no peculiar costume dos seus antepassados: o casamento com irmã-esposa. Neste arranjo, até uma prima ou uma não-parenta seria adotada na família como irmã do noivo e, assim, seria legalmente irmã e esposa.
Em sua relação com Rebeca, Isaque informou os filisteus sobre o aspecto de irmã (7), mas não sobre o aspecto de esposa. Os pagãos não fizeram movimento que indicasse desejo por Rebeca. Abimeleque (8) viu casualmente Isaque no que teria sido uma situ-ação comprometedora com uma irmã e suspeitou da verdade. Chamou Isaque, checou as suspeitas e, depois, o reprovou. Abimeleque declarou que Isaque poderia ter enganado um filisteu, fazendo este pecar contra Rebeca. O engano de Isaque, provocado por medo, diminuiu a opinião que o pagão tinha sobre ele, negando a oportunidade de o patriarca ser uma bênção.

Isaque permaneceu no território fazendo bom uso dos poços (15) cavados no tempo de Abraão. A produção extraordinária das colheitas era resultado de irrigação possibilitada pela água tirada dos poços. Este feito é reproduzido amplamente em Israel nos dias de hoje. O aumento da riqueza do patriarca, por causa da bênção de Deus sobre ele, gerou inveja no coração dos filisteus, que entulharam todos os poços e expulsaram 1saque (16).

  1. A Demonstração de Paciência sob Pressão (26:17-25)

Reabrindo outros poços (18) de Abraão em área diferente, Isaque tentou preparar novos campos para plantação. Em vez de aprenderem os novos e importantes métodos de agricultura com Isaque, os filisteus tolamente continuaram entulhando os poços e expul-sando o patriarca para outro lugar. Eseque (20) significa "disputa, rixa"; Sitna (21) é "inimizade, hostilidade"; Reobote (22) quer dizer "lugar, espaço, alargamento". Em vez de brigar, Isaque se mudava, cavava outros poços, os quais eram repetidamente entulhados na sua presença, e depois se retirou definitivamente da região, acabando por se estabele-cer em Berseba (23).

Em 26:17-22, achamos "Lugar — Reobote" (ver o v. 22).

1) Lugar para homens que buscam paz para viver em paz, 21,22;

2) Os recursos de Deus são suficientes para todos terem bastante, 22;

3) A paciência é recompensada com paz e prosperidade, 22 (G. B. Williamson).
Pela segunda vez, Deus apareceu a Isaque e reafirmou as promessas do concerto reveladas primeiramente a Abraão (24) e concernentes a uma posteridade abundante. O Senhor se empenhou em acalmar seus temores e lhe garantir da permanente pre-sença divina. Isaque respondeu com grata adoração num altar (25) recentemente construído.

Nos versículos 24:25, identificamos o tema "Alguns Elementos da Felicidade Hu-mana". Do lado humano:

1) Adoração: Edificou ali um altar, 25;

2) Vida familiar: Ar-mou ali a sua tenda, 25; e

3) Segurança Financeira: Os servos de Isaque cavaram ali um poço, 25. Estes elementos foram combinados com o lado divino:

4) A orientação de Deus: Não desças. Habita na terra, 2;

5) Sua presença: Eu sou contigo, 24; e
6) Sua bênção: Abençoar-te-ei, 24 (ver tb. 26.12,29).

4. A Paciência gera Paz (26:26-33)

Agora Abimeleque (26), com o amigo Ausate e Ficol (provavelmente título mili-tar), visitaram Isaque (27) em Berseba. Isaque estava desconfiado e os acusou de odiá-lo. O patriarca ficou surpreso quando os visitantes testificaram que estavam impressio-nados com a paciência de Isaque e lhe disseram que tinham se convencido de que o SENHOR estava com ele (28). Pediram que queixas antigas fossem postas de lado e que somente os aspectos bons de suas relações fossem reconhecidos. O pedido era um tanto quanto a regra de ouro modificada: "Trata-nos com base nas coisas boas [29] que te fize-mos". Queriam fazer um pacto para governar as relações futuras entre as partes.

Isaque respondeu sem hesitação dando um banquete (30). Na manhã seguinte, concluíram o pacto de amizade fazendo promessas solenes uns aos outros na forma de juramentos. Este é exemplo dramático de que, se duas partes de um conflito mutuamen-te perdoam e esquecem, a paz (31) pode ser uma realidade.

O clímax foi a descoberta feliz de água em um poço (32) recentemente cavado, fato que deu ensejo para Isaque ratificar o nome que Abraão dera ao lugar: Berseba (33; ver 21.30,31). A primeira parte do nome (ber) significa "poço". A última parte (seba) quer dizer "sete" ou "juramento".

C. ISAQUE E SUA FAMÍLIA, 26:34-28.9

Quando lemos os capítulos 26:27, surge extraordinário contraste. Apesar de tratar desajeitadamente a situação por causa do medo da moral dos seus novos vizinhos 1saque imediatamente admitiu seu medo e mentira. Basicamente ele era homem de paz e fazia tudo o que podia para evitar problemas. Foi pronto em fazer um pacto para resolver velhas adversidades. Por outro lado, não foi tão bem-sucedido com a família. A astúcia pouco ética dos familiares o colocou em situação muito embaraçosa. Os desejos indulgen-tes e a insensibilidade com que Isaque tratou as promessas de Deus feitas à sua esposa geraram disputas e divergências e não paz.

  1. As Más Escolhas de Esaú (26:34-35)

A falta de julgamento de valor de Esaú quando vendeu seu direito de primogenitura a Jacó (25:29-34) foi igualada por seu desinteresse pelo desejo dos pais com respeito às esposas que tomou. Seguiu exclusivamente a chamada dos seus apetites físicos quando escolheu duas moças pagãs como companheiras. Ignorou o costume de ser guiado pelo julgamento dos pais, e desconsiderou o fato de que os padrões morais da cultura de onde estas moças vinham eram demasiadamente mais baixos que os dos seus antepassados. Amargura de espírito (35) é a expressão usada para descrever a profunda ferida de Isaque e Rebeca.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 26 versículo 35
Conforme Gn 24:3-4.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 1 até o 35
*

26.1-33 Depois da introdução da narrativa de Isaque (25.19-34), Isaque é relacionado com as promessas da aliança (cap. 26). Acontecem duas revelações de promessas pactuais (vs. 2-6, 24). Também, os extensos paralelos entre a experiência de Isaque, no capítulo 26, e a experiência de Abraão nos capítulos 12:13-20; 21 — fome (v. 1; conforme 12.10), engodo envolvendo o estado marital da matriarca (v. 7; conforme 12.13 20:2), prosperidade material (vs. 13, 14; conforme 12.16; 13.6), conflito a respeito de terras (vs. 20, 21; conforme 13,7) e a aliança com os filisteus em Berseba (vs. 26-33; conforme 21:22-34) —, são incluídos para mostrar que Isaque era de fato aquele que deveria receber as promessas pactuais feitas a Abraão. Embora eles ainda fossem viajantes (v. 3, nota), os patriarcas tiveram uma breve experiência da vida naquela terra.

* 26.2-6 A forma e conteúdo do mandamento e a promessa de Deus a Isaque, e a obediência deste estão vinculados a Abraão (12.1-4 e notas).

* 26.3 habita nela. A palavra hebraica traduzida como “habitar” indica um “forasteiro” ou um estrangeiro residente na terra (21.34, nota; Hb 11:9, 13). Isaque deve permanecer no lugar como um “estranho” que ainda não possui a terra.

abençoarei. Ver nota em 12.2.

darei todas estas terras. Ver nota em 13.15.

confirmarei o juramento. Ver 15.18; 17.21; e especialmente 22:16-18 e notas. A promessa a Abraão é garantida, mas a participação de Isaque nas bênçãos da aliança requer que ele seja obediente.

* 26.4 estrelas dos céus. Ver 15.5.

descendência. Ver notas em 12.3, 7.

*

26.5 porque. Ver 22.18; notas em 17.2; 18.19.

meus mandados, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis. A obediência de Abraão é descrita em termos que recordam a exigência feita a Israel para que obedeça à lei de Moisés (conforme Dt 11:1). Abraão é um tipo de Cristo, que, pela sua obediência, cumpriu as justas exigências da lei e assegurou as suas bênçãos sobre a sua descendência (Mt 5:17, 18).

* 26.6 ficou. Assim como seu pai Abraão, Isaque respondeu com obediência à promessa de Deus (12.4; 17.23; 22.3 e notas).

* 26.7-11 Esta narrativa de engano e de risco à vida de Rebeca é um paralelo próximo àquilo que aconteceu com Sara (12.10-20; cap. 20), mas diferenças significativas nos relatos indicam que eles não são o mesmo evento simplesmente repetido. Embora pai e filho tivessem cometido o mesmo erro, eles são protegidos.

* 26.7 irmã. Ver 12.13 20:2.

*

26.8 olhando da janela. Enquanto Abraão foi salvo por uma revelação especial a Abimeleque (20.3), Isaque é salvo pela providência.

acariciava. O hebraico significa “brincar” e é da mesma raiz que o nome de Isaque.

* 26.9 Abimeleque. Ver nota em 20.2.

* 26.10 atraído sobre nós grave delito. Ver nota em 20.9.

* 26.12 Semeou. Isaque se estabilizava mais em um lugar do que seu nômade pai. Seu sucesso dependia da chuva do céu.

cento por um. Sua obediência durante o período de fome foi recompensada (vs. 2-6). A bênção de Deus é tão evidente sobre Isaque, o sucessor escolhido para as promessas de Deus, quanto foi sobre seu pai Abraão (21.22).

*

26.15 lhe entulharam todos os poços. Com a morte de Abraão, os filisteus renegaram, com efeito, o pacto de não agressão (21.22-34, nota). Eles não tinham fé verdadeira no Deus de Abraão.

* 26.16 já és muito mais poderoso do que nós. Ver 21.22, 23; Êx 1:9.

* 26.17-22 O rico Isaque retirou-se da terra fértil para o vale de Gerar, dependendo dos poços originalmente cavados por Abraão (v. 18). Nenhum dos patriarcas arriscou-se precipitadamente em guerra pela terra prometida. Eles confiavam que Deus daria a terra a seus descendentes na hora certa (15.13, 14). O nome dos poços celebra a provisão e proteção de Deus.

* 26.21 Sitna. Ver referência lateral. Esta palavra vem da mesma raiz hebraica do nome “Satanás”.

*

26.22 nos deu lugar o SENHOR. A proteção de Deus sobre Isaque, durante esta rivalidade com relação aos poços, relembra a recompensa de Deus a Abraão durante a controvérsia com Ló (13 6:18).

* 26.23 Berseba. O lugar do pacto original de não agressão com os filisteus (21.32).

* 26:24 A forma e conteúdo da bênção de Deus a Isaque mais uma vez realça o tema de continuidade das promessas segundo a aliança com Abraão (vs. 2-5; 15.1; 17.7).

* 26.25 levantou ali um altar. Como seu pai, Isaque construiu um altar em resposta à revelação de Deus (12, 7 8).

*

26.26 Abimeleque. Ver nota em 20.2.

Ficol. Ver nota em 21.22.

* 26.28 Vimos claramente que o SENHOR é contigo. Esta declaração, não intencionalmente, deu testemunho da promessa de Deus nos vs. 3-4 (21.22; conforme 1Rs 10:9).

juramento… aliança. Ver 21.23 e notas.

* 26.33 Berseba é o nome daquela cidade. Ver referência lateral. A proteção por Deus de Abraão em Berseba é agora estendida a Isaque (21.32).

* 26.34—27.46 O tema do conflito familiar, entre os pais e entre os gêmeos, agora se manifesta cabalmente na busca da bênção do patriarca. Isaque depende mais de seus sentidos falíveis do que da orientação divina (27.4; conforme 25.23), e Rebeca usa de engano (27.6-17). Esaú quebrou seu juramento (27.5, nota) e Jacó mentiu abertamente (27.19, 20). Embora a bênção seja passada de acordo com a vontade de Deus, o veredicto divino sobre suas ações é pronunciado nas conseqüências desastrosas: A resolução de Esaú em matar a Jacó (27.41; conforme 4,8) e a fuga de Jacó da terra. Rebeca morreu sem um memorial (35.8 e nota) e Isaque vive a partir de então sem grande significado (35.28 e nota).

Está aqui implícito um contraste entre Abraão, que em fé olhava para o futuro de Isaque de acordo com o propósito eletivo de Deus (cap. 24), e Isaque, que parece não ter feito nenhuma tentativa de encontrar esposas apropriadas para seus filhos (cf.24.2-4), e que tentou opor-se à eleição divina (27.1-4; conforme 25.23).

*

26.34, 35 A história da bênção roubada é estruturada por referências ao casamento de Esaú com mulheres hetéias e o desprazer de seus pais por isto (27.46). O profano Esaú mostrou seu desrespeito pelas bênçãos da aliança ao se casar com filhas da terra (24.3-4; 31.50 e notas). Casando-se com cananéias e conseqüentemente aborrecendo seus pais (27.46), ele efetivamente se desligou da herança sagrada (21.21; 25.6).

* 26:34

heteu. Ver nota em 10.15.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 1 até o 35
26:1 Os filisteus eram uma tribo que se converteria em um dos inimigos mais temíveis do Israel. Os filisteus eram originalmente um grupo de imigrantes provenientes do Mar Egeu que se estabeleceram na Palestina. Atracaram pela via de Giz e Chipre e os governantes cananeos os utilizavam como mercenários. Esta gente, que vivia na costa sudoeste, eram poucos mas muito ferozes em batalha. Mesmo que foram amigáveis com o Isaque, aquele pequeno grupo foi o precursor da nação que açoitaria ao Israel nos tempos do Josué, dos Juizes e do rei Davi. Este rei Abimelec não era o mesmo que Abraão encontrou (capítulo 22). Abimelec pôde ter sido o nome de uma dinastia de reis filisteus.

26.7-11 Isaque tinha medo de que os homens do Gerar pudessem matá-lo para ficar com sua formosa esposa Blusa de lã. Assim mentiu dizendo que Blusa de lã era sua irmã. Onde aprendeu esse truque? Evidentemente, Isaque conhecia como tinha atuado seu pai, Abraão (vejam-se 12:10-14 e 20:1-4). Os pais ajudam a forjar o futuro do mundo pela forma em que moldam o estilo de vida e os valores de seus filhos. O primeiro passo para ajudar aos meninos a que vivam uma vida correta é ter uns pais que preguem com o exemplo. Suas ações freqüentemente as imitam os que estão mais perto de você. Que classe de exemplo está dando você a seus filhos?

26.12-16 Deus cumpriu sua promessa de benzer ao Isaque. Os vizinhos filisteus começaram a sentir inveja, já que tudo o que Isaque fazia parecia prosperar. Assim tamparam seus poços e trataram de desfazer-se dele. A inveja é uma força divisora que pode despedaçar nações poderosas ou a nosso melhor amigo. Quando sentir inveja de alguém, trate de lhe agradecer a Deus a boa fortuna que têm. antes de prorromper em ira, considere o que pode perder: um amigo, um trabalho, um cônjuge?

26.17, 18 A região do Gerar era um lugar desolado à beira do deserto. A água era tão valiosa como o ouro. Se alguém cavava um poço, era como se estivesse empossando-se da terra. Alguns poços tinham fechaduras para evitar que os ladrões roubassem a água. Tampar o poço de alguém era lhe declarar a guerra; era um dos delitos mais graves na região. Isaque tinha todo o direito de declarar a guerra quando os filisteus arruinaram seus poços. Mesmo assim, decidiu não brigar. Ao final, ganhou o respeito dos filisteus por sua paciência e seus esforços de paz.

26.17-22 Em três ocasiões Isaque e seus homens cavaram novos poços. Quando surgiram as primeiras duas disputas, Isaque se mudou. Finalmente houve suficiente território para todos. Em vez de começar um grande conflito, Isaque optou pela paz. Estaria você disposto a renunciar a um posto importante ou a uma pertença valiosa para manter a paz? Peça a Deus sabedoria para saber quando deve retirar-se e quando deve levantar-se e brigar.

ESAU

O sentido comum não é muito comum. É mais, o comum de muitas decisões é que não têm sentido. A vida do Esaú esteve cheia de decisões das quais deveu haver-se arrependido amargamente. Parece ter sido uma pessoa a que lhe resultava difícil considerar as conseqüências. Reagia à necessidade do momento sem precaver-se do que estava arriscando para satisfazer essa necessidade. Trocar sua primogenitura por um guisado de lentilhas foi a demonstração mais clara desta debilidade. Além disso escolheu algemas em oposição direta aos desejos de seus pais. Aprendeu à má.

O que estaria você disposto a entregar pelas coisas que ambiciona? vê-se às vezes tentado a dar algo pelo que crie necessitar nesse preciso momento? vêem-se incluídas sua família, sua esposa, sua integridade ou sua alma neste tipo de entendimentos? Sente você às vezes que os momentos importantes da vida lhe escaparam enquanto está obstinado a outra coisa?

Se for assim, sua reação inicial, como a do Esaú, pode ser de profunda ira. Isto não é mau em si, sempre e quando você dirija a energia dessa ira para uma solução e não para você mesmo nem para outros como causadores do problema. Sua necessidade maior é encontrar outro centro de interesse que não seja "o que necessito agora". O único centro de interesse que vale a pena é Deus. Uma relação com O não só lhe dará um propósito definido a sua vida, mas também além disso será uma guia diária para viver. Encontre a Deus nas páginas da Bíblia.

Pontos fortes e lucros:

-- Antepassado dos edomitas

-- Conhecido como bom arqueiro

-- Capaz de perdoar depois de explorar em ira

Debilidades e enganos:

-- Quando se enfrentava a decisões importantes, tendia a decidir de acordo com suas necessidades imediatas e não tomando em conta os efeitos a longo prazo

-- Irou a seus pais por suas más eleições matrimoniais

Lições de sua vida:

-- Deus permite que aconteçam certos feitos em nossa vida para obter seus propósitos gerais, mas seguimos sendo responsáveis por nossas ações

-- É importante considerar as conseqüências

-- É possível irar-se profundamente e não pecar

Dados gerais:

-- Onde: Canaán.

-- Ocupação: Destro caçador

-- Familiares: Pais: Isaque e Blusa de lã. Irmão: Jacó. Algemas: Judit, Mahalat e Basemat

Versículos chave:

"Sigam a paz com todos, e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor. Olhem bem, não seja que algum deixe de alcançar a graça de Deus; que brotando alguma raiz de amargura, estorve-lhes, e por ela muitos sejam poluídos; não seja que haja algum fornicario, ou profano, como Esaú, que por uma só comida vendeu sua primogenitura. Porque já sabem que até depois, desejando herdar a bênção, foi descartado, e não houve oportunidade para o arrependimento, embora a procurou com lágrimas" (Hb_12:14-17).

A história do Esaú se relata em Gênese 25-36. Também se menciona em Ml 1:2-3; Rm 9:13; Hb 12:16-17.

26.26-31 Quando seus inimigos quiseram a paz, Isaque respondeu rapidamente e converteu a ocasião em uma grande celebração. Temos que ser igual de receptivos com quem queira fazer as pazes conosco. Quando a santidade que há em nossas vidas comece a atrair às pessoas, até aos inimigos, devemos aproveitar a oportunidade para alcançá-los com o amor de Deus.

26.34, 35 Esaú se casou com mulheres pagãs. Isto incomodou a seus pais em grande maneira. A maioria dos pais podem ser um depósito de bons conselhos. Pode que você não esteja de acordo com tudo o que digam seus pais, mas ao menos fale com eles e escute-os cuidadosamente. Isto evitará os sentimentos de rancor que experimentou Esaú.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 1 até o 35
4. Vizinhos de Isaque (26: 1-35)

1. A primeira promessa-This Land (26: 1-5)

1 E houve uma fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão. E isso foi Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar. 2 E o Senhor apareceu-lhe e disse: Não desças ao Egito; habitar na terra que eu te de dizer: 3 permanência nesta terra, e eu serei contigo, e te abençoarei; porque a ti e à tua descendência, eu lhe darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que fiz a Abraão teu pai; 4 e multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu, e lhe darei à tua descendência todas estas terras; e na tua semente todas as nações da terra serão abençoados, 5 porque Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu cargo, os meus mandamentos, os meus estatutos e as minhas leis.

Fomes eram freqüentes em Canaã e terras vizinhas, eo segundo mencionado em Gênesis veio durante a vida de Isaque. Isaque se aproximou da planície costeira, uma área fértil ocupada por os filisteus . A arqueologia não encontrou qualquer vestígio desse povo, que migraram de Creta, ao longo da costa antes do século XII aC centenas de anos depois da época de Abraão. É possível, no entanto, que houve uma onda anterior de migrantes, a prova de que ainda não foram descobertos. Ou pode ser que o termo filisteu é usado em um sentido mais geográfica, referindo-se ao país onde viveu mais tarde.

Como se antecipar a repetição parcial do Isaque de erros anteriores de seu pai, o Senhor apareceu para adverti-lo contra a mover-se para o Egito. Esta foi a primeira aparição do Senhor para Isaque, que está gravado. Nele Ele comandou Isaque habitar em Canaã, e passou a ele as bênçãos anteriormente pronunciadas em Abraão, incluindo a promessa de redenção: em tua semente todas as nações da terra serão abençoados . A promessa foi significativamente dependente da terra, algo Abraão também tinha sublinhado em proibir o seu servo para levar Isaque volta a Paddanaram novamente (24: 6-7 ). É possível que este encontro com o Senhor e os eventos relacionados ocorreu logo depois da morte de Abraão, uma vez que em conexão com a conta de sua morte menção é feita da bênção posterior de Isaque (Gn 25:11 ).

b. Encontro com Abimeleque (26: 6-11)

6 Assim habitou Isaque em Gerar: 7 e os homens do lugar perguntaram-lhe de sua esposa; e ele disse: Ela é minha irmã: porque temia que dizer, minha mulher; para que, disse ele , os homens do lugar deve me matar por amor de Rebeca; porque ela era formosa à vista. 8 E aconteceu que, quando ele esteve ali muito tempo, Abimeleque, rei dos filisteus, olhou por uma janela, e viu, e eis que Isaque estava brincando com Rebeca, sua mulher . 9 Então chamou Abimeleque a Isaque, e disse: Eis que, com certeza, ela é tua mulher; como pois disseste: É minha irmã? E Isaque disse-lhe: Porque eu dizia: Para que eu não morra por sua causa. 10 E Abimeleque disse: Que é isto que fizeste a nós? uma das pessoas poderia facilmente ter ficado com a tua mulher, e tu terias trazido culpa sobre Nu 11:1 E Abimeleque ordenou a todo o povo, dizendo: Aquele que tocar neste homem ou em sua mulher, certamente será morto.

Conforme apontado nos comentários sobre o capítulo 20 , os críticos têm insistido que os três relatos semelhantes Dt 12:10 ; Dt 20:1 ; e do presente parágrafo são simplesmente conflitantes contas do mesmo evento. Isto, obviamente, só pode ser aceite se a pessoa está pronta para pensar na Bíblia como quase totalmente uma obra humana, inspirada somente no sentido de que outras grandes obras literárias são inspirados. Mas tal suposição é auto-destrutivo, pois é extremamente duvidoso que qualquer escritor ou grupo de escritores preservaria três histórias ou versões de todos os que colocaram seus ancestrais reverenciados em uma má luz diferentes. É verdade que o cenário é o mesmo no segundo duas histórias, o nome do rei é o mesmo; a causa para o mover do patriarca é o mesmo no primeiro e no terceiro, é a causa de seu medo. Mas, como já indicado, fomes eram frequentes e as migrações para escapar deles também eram (conforme Gn 45:9 ; Rt 1:1 ). É bem possível que Rebeca era tão bonito como Sara (conforme 2Rs 24:16 ), e ela era prima de Isaque, um relacionamento em que o termo "sister" foi (e ainda é entre os povos primitivos), por vezes, frouxamente aplicadas. Pelo que sabemos dos nomes dos tempos bíblicos, não há nada de anormal em dois reis da mesma cidade com o mesmo nome. E é bem possível que Abimeleque era uma designação permanente para reis filisteus como Faraó era para os monarcas egípcios. (Conforme o cabeçalho do Sl 34:1 ). Além disso, o escritor bíblico enfatiza que esta é uma fome diferente daquele que enviou Abraão ao Egito (v. Gn 26:1 ). E neste terceiro incidente, Rebekah não foi levada para o harém do rei. A verdade foi descoberta acidentalmente por Abimeleque quando viu Isaque acariciando Rebeca de uma maneira não praticado geralmente com as irmãs! Abimeleque questionou Isaque sobre seu engano, apontando o perigo de seu ato, e ordenou a seu povo para não prejudicar este homem ou a mulher.

É impossível determinar se esta cena aconteceu depois do nascimento dos gêmeos registradas no capítulo anterior. Se a visita a Gerar foi mais cedo, mais uma vez Deus protegeu a linha prometida. Se ele veio mais tarde, Ele ainda protegeu Seu homem escolhido de vergonha e desgraça.

c. Inveja dos filisteus (26: 12-22)

12 E Isaque semeou naquela terra, e encontrou, no mesmo ano o cêntuplo; eo Senhor o abençoou. 13 E o homem engrandeceu, e cresceu mais e mais, até que ele se tornou muito grande: 14 e ele tinha teve rebanhos e bens dos rebanhos, e uma grande família; e os filisteus o invejavam. 15 Agora, todos os poços, que o servo de seu pai! tinham cavado nos dias de seu pai Abraão, os filisteus tinham parado, e preenchido com terra. 16 E Abimeleque disse a Isaque, te de nós; pois tu és muito mais poderoso do que Nu 17:1 Então Isaque partiu dali, e acamparam no vale de Gerar, e habitou lá.

18 E tornou Isaque e cavou os poços de água que cavaram nos dias de seu pai Abraão; pois os filisteus os haviam entulhado depois da morte de Abraão:. e chamou seus nomes depois que os nomes pelos quais seu pai lhes dera 19 E servos cavaram no vale, e acharam ali um poço de águas vivas. 20 E os pastores de Gerar contenderam com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água é nossa, e chamou o nome do bem Esek, porque eles disputavam com ele. 21 Então cavaram outro poço, e eles se esforçaram para que também, e ele chamou o nome da . ele Sitnah 22 E partiu dali, e cavou ainda outro poço; e para que eles não se esforçou, e chamou o nome dele Rehoboth; e ele disse: Por agora o Senhor abriu espaço para nós, e havemos de crescer na terra.

Relações de Abraão com os filisteus tinham sido cordial, com a exceção de controvérsia sobre o bem em Beersheba, longe Gerar. Ele eo Abimeleque de sua época tinha sequer concluiu um pacto de não-agressão que deveria ser obrigatória para os seus descendentes (21: 22-34 ). Mas as experiências de Isaque não foram tão agradável. Seu primeiro ano na área de Gerar ele colheu cem vezes o que ele havia plantado. Suas ovelhas, vacas, e servos cresceu tão rapidamente e com tais proporções vastas que os filisteus estavam cheios de inveja. Como resultado, eles spitefully encheu os poços, que datava de permanência de Abraão na terra, um dos mais cruéis atos possíveis em uma terra semi-deserto. Então Abimeleque veio e perguntou Isaque para sair, já que ele estava se tornando muito forte para os filisteus, implicando que ele, Isaque, foi o causador de problemas. Isaque parece ter sido um pacifista. Ele se afastou de si Gerar, embora ele ficou em vale de Gerar . Ele começou a reabrir os poços de Abraão nesta área distante, mas ainda não encontrou a paz. O primeiro poço foi nomeado Esek ou a "disputa", eo segundo Sitnah ou "inimizade", por causa do esforço contínuo dos filisteus para privá-lo de que o que lhe pertencia. Assim, ele mudou-se novamente, abriu um terceiro poço, e quando não há conflito resultou, chamou- Rehoboth , "praças" ou "Quarto".

d. A segunda promessa-Fear Not (26: 23-25 ​​)

23 E ele subiu dali a Beer-Seba. 24 E o Senhor apareceu-lhe na mesma noite, e disse: Eu sou o Deus de Abraão teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e te abençoarei, e multiplicai- . semente para o teu amor do meu servo Abraão 25 E edificou ali um altar, e invocou o nome do SENHOR, e armou ali a sua tenda; e os servos cavaram um poço.

Por alguma razão, Isaque mudou-se novamente, indo até Berseba , o oásis interior onde Abraão tinha concordado em uma aliança com os filisteus. Aqui o Senhor apareceu-lhe novamente, assegurando-lhe que ele não precisa ter medo, e renovando a Sua promessa. Aqui Isaque construiu um altar e cavou um poço. (Isso pode ou não pode ter sido um redigging do poço cavado lá por Abraão. Beersheba pode ser traduzido como "The Well of the Seven", ou como "The Seven Wells." Vários poços foram encontrados na área.) A dupla prática de Abraão e Isaque, a construção de altares e cavar poços, tem uma aplicação simbólica digno de qualquer Deus e fornecendo recursos refrescantes para os outros, bem como a auto-adorando vida.

e. Fim das hostilidades (26: 26-33)

26 Então Abimeleque veio a ele de Gerar, e Aüzate seu amigo, e Ficol, o chefe do seu exército. 27 E perguntou-lhes Isaque: Por que sois vós vinde a mim, pois que vós me odeiam, e enviou-me para longe de você? 28 E eles disseram: Nós vimos claramente que o Senhor é contigo; e nós dissemos: Haja agora juramento entre nós, entre nós e ti, e façamos um pacto contigo, 29 que nos farás nenhuma mágoa, como nós te não temos tocado, e como temos feito a ti somente o bem, e te deixamos ir em paz. Agora tu és o bendito do Senhor 30 E ele lhes deu um banquete, e eles comeram e beberam. 31 E levantaram-se cedo pela manhã, e jurou um para o outro: e Isaque os despediu, e eles se despediram dele em paz. 32 E aconteceu que, no mesmo dia, que os servos de Isaque veio, e disse-lhe acerca do poço , que tinham cavado, e disse-lhe: Temos achado água. 33 E ele chamou o Shibah; por isso o nome da cidade Beer-Seba até este dia.

Agora veio a Abimeleque com um amigo, Aüzate , e seu comandante do exército, Ficol (o nome é o mesmo que aquele nos dias de Abraão). Isaque perguntou a sua aparência depois de sua recente demissão curt. Mas Abimeleque declarou que eles estavam convencidos de que o Senhor estava com ele, e eles preferiam estar em termos amigáveis, talvez pensando que algumas das bênçãos poderia magicamente vir a caminho! Eles comeram juntos, uma forma comum de expressar concordância, e jurou para não machucar o outro. Aparentemente, apenas atrás dos filisteus partiu, servos de Isaque veio para dizer-lhe que o poço que haviam cavado agora estava completa. Ele a chamou de Shibah que, como o termo usado por seu pai, pode significar tanto "Seven" ou "Juramento". Assim Beersheba tinha um motivo duplo para o seu nome.

f. As esposas de Esaú (26: 34-35)

34 E, quando Esaú tinha quarenta anos, tomou por mulher a Judite, filha de Beeri, o hitita, e Basemate, filha de Elom, o hitita: 35 e eles eram uma amargura de espírito para Isaque e Rebeca.

Esaú agora tinha atingido a maturidade. Mas, em se casar, ele não voltou para a terra natal para encontrar uma esposa e preservar a pureza da linhagem familiar. Em vez disso, ele se casou com duas meninas hititas, provavelmente a partir da proximidade de Hebron. Isso trouxe tristeza para seus pais e, mais tarde desempenhou um papel fundamental na definição do destino de seu irmão Jacó.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 1 até o 35
  1. Isaque, o peregrino (Gn 26)
  2. Ele enfrenta as tentações de seu pai (Gn 26. 1-5)

Reveja 12:1 Oss, quando Isaque iniciou viagem em direção ao Egi-to, mas Deus, em sua graça, in-terrompeu a jornada e parou-o. A natureza humana não melhora de geração para geração. Isaque vivia em Gerar, que ficava na fronteira (10:19). Da mesma forma, temos muitas "fronteiras cristãs" hoje. Lá, Isaque tinha bênçãos materiais, mas não as espirituais, que Deus lhe deu depois, quando ele deixou aquele local.

  1. Ele repetiu o pecado do pai (Gn 26. 6-11)

Veja 12:10-20 e20:1-5. Isaque eRe- beca adotaram essa "meia-verdade" de que eram irmão e irmã com o mesmo resultado triste — perda da bênção, perda do testemunho e re-provação pública por um rei pagão.

  1. Ele cava de novo os poços do pai (Gn 26. 12-22)

Os poços de água falam dos recur-sos divinos de Deus para a vida es-piritual Oo 4:1-14). Abraão cavou esses poços, mas o inimigo roubou- os e bloqueou-os. Como isso é ver-dade hoje! O mundo tirou de nós os poços espirituais em que nossos pais bebiam. Precisamos voltar aos poços antigos (como a oração, a Bí-blia, o altar familiar, a igreja). Isaque não apenas abriu-os de novo, mas chamou-os pelos mesmos nomes que Abraão chamava (v. 18). De-pois, ele cavou alguns poços novos para satisfazer as necessidades do dia.

  1. Ele confiou no Deus de seu pai (Gn 26. 23-35)

Isaque, contanto que estivesse longe de Canaã, teria conflito, mas quan-do voltou para Berseba ("o poço do juramento"), Deus encontrou-se com ele e reconciliou "com eles os seus inimigos" (Pv 16:7).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 1 até o 35
26.5 Alguns eruditos têm admitido que mandamentos, preceitos, estatutos, leis, são palavras que indicam algo no gênero que teria sido preservado até os dias de Moisés. Embora isto não esteja provado, tais palavras expressam bem o constante cuidado de Abraão em observar todas as revelações e instruções oriundas de Deus.

26.10 Para os críticos do caráter fidedigno da Bíblia, este relato pelo qual Isaque aparece tentando fazer sua esposa como sendo sua irmã. não é outra coisa senão uma simples repetição do que ocorrera na vida de Abraão (12.13 20:2-13). O primeiro versículo emprega esta frase "além da primeira" para distinguir a fome então referida daquela outra que determinara a ida de Abraão até Gerar. Oitenta anos tinham decorrido. Isaque se demonstrava, assim, mais predisposto a imitar os erros do pai do que a confiar na proteção do Senhor (conforme v. 3), O termo "Abimeleque" deve ser tomado como significando um título monárquico (tal como o de Faraó).
26.12 Cento por um é a expressão significativa da prosperidade incomum com que Deus estava enriquecendo a Isaque. Era, portanto, uma produção duas a quatro vezes maior do que a média conseguida por outros. Tal prosperidade suscitava a inveja dos filisteus, que passaram a desejar-lhe o mal, entupindo-lhe os poços, cavados ainda no tempo de Abraão.

26.20 Eseque - heb "contenda".

26.21 Sitna - heb "inimizade", "ódio", ou "acusação" - da mesma raiz da qual deriva a palavra Satanás, que é o acusador.

26.22 Reobote - "Alargamento" ou "amplitude".

26.23 Berseba - beer quer dizer "fonte" e sheba, quer dizer "sete" ou "juramento". Como no caso da tribo indígena "Nez Perce", para a qual uma afirmação três vezes repetida equivale a um juramento. É provável que a expressão, aqui, também faça alusão ao fato de que o juramento se obtinha pela repetição da sentença, sete vezes (conforme 33).

26.24 O aparecimento de Deus a Isaque "na mesma noite", para relembrar e insistir nas bênçãos da aliança com Abraão, pode indicar o fato de que Deus jamais admitira aquela ida a Gerar. Nesta conexão aparece, pela primeira vez, a fórmula que se tornará familiar nos casos de auto-revelação divina: "Eu sou o Deus de Abraão".
26.25 Isaque e Rebeca bem sabiam que a razão por que Abraão tinha estado tão apreensivo pelo temor de que a filho se casasse com mulher pagã relacionava-se com a fato de que era praticamente universal a ignorância prevalecente com respeito ao Deus verdadeiro. Era vigente, por toda parte, um sem número de religiões enganosas e idólatras.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 1 até o 35
b) Isaque no território dos filisteus (26:1-35)
E surpreendente que Gênesis tenha tão pouca informação sobre Isaque; em contraste com os muitos capítulos dedicados a Abraão, Jacó e José, este é o único capítulo que se ocupa com Isaque. Por isso é mais surpreendente ainda descobrir quantos detalhes da sua caminhada correspondem de forma muito próxima com as histórias de Abraão. A natureza repetitiva do capítulo tem a intenção de ensinar que “a promessa divina é renovada para cada geração” (A. S. Herbert); esse tema é explícito nos v. 3 e 4 e implícito em todo o restante do capítulo.
No entanto, mesmo assim há elementos distintos. Ao ir para Gerar (v. 1,6) e se encontrar com Abimeleque e Ficol (v. 26), e ao fazer a sua mulher passar por sua irmã (v. 7), ele estava repetindo a experiência de Abraão (v. cap. 20); mas não foi ao Egito, como foi o caso de Abraão (v. 2; contraste com 12.1020); tampouco foi Rebeca levada ao palácio real, como havia ocorrido com Sara (v. 8; contraste com 20.2). (Um aspecto interessante é que a palavra acariciando no v. 8 é mais um jogo de palavras com o nome “Isaque”; exatamente a mesma palavra hebraica ocorre em 21.9; v. o comentário.)

Em virtude da fome, Isaque foi levado da região semi-árida do Neguebe (conforme 24,62) para a região mais fértil e populosa ocupada pelos precursores dos filisteus (v. 1). Houve então muitas possibilidades de tensões, e podemos entender a advertência de Abimeleque ao seu povo (v. 11) como proteção divina para Isaque e sua família. Isaque então fez a transição da vida seminômade para a agricultura (v. 12), e exatamente a sua prosperidade foi um motivo de irritação para a população local, que evidentemente deu passos concretos para afugentar os descendentes de Abraão ao tapar com terra os poços de determinada região em torno deles (v. 15-18). Os novos poços foram mais um motivo de conflitos, como indicam os seus nomes (v. 19ss); mas a bênção de Deus sobre a descendência de Abraão já dava espaço e liberdade de ação aos dois grupos (v. 22). Encontramos já aqui uma lição para épocas posteriores; havia espaço em Canaã tanto para os israelitas quanto para os filisteus, desde que houvesse boa vontade dos dois lados. Abimeleque, pelo menos, foi rápido em aprender essa lição, e um acordo solene foi feito entre ele e Isaque (v. 26-33), que tornou o nome Berseba ainda mais adequado (conforme 21.31). O nome Seba (v. 33) deve ser mais uma palavra denotando “juramento”.

Esaú casou com mulheres da população local (v. 34,35). Isso não somente contrastou com os casamentos de Isaque e Jacó, mas também teve o efeito de começar uma ruptura na família.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 26 do versículo 34 até o 35
e) Os casamentos de Esaú (Gn 26:34-35)

Esse casamento, com mulheres fora da linha da família, foi uma brecha na pureza de linhagem para a qual Abraão tinha sido chamado. Ver Gn 24:7, 47-48.


Dicionário

Amargura

Amargura
1) Tristeza; angústia (10:1)

2) Ressentimento (Rm 3:14).

amargura s. f. 1. Sabor amargo; amargor. 2. Aflição, angústia, desgosto, dor moral. 3. Acrimônia, azedume.

Espírito

substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


Veja Espírito Santo.


Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


Espírito Ver Alma.

Isaque

-

Riso. Era filho de Abraão e Sara. Foi-lhe dado este nome por sua mãe, porque, quando um anjo lhe anunciou que havia de ter um filho, embora já tivesse passado a idade de ter filhos, ela riu-se consigo (Gn 18:10-12). Quando nasceu o menino, disse ela: ‘Deus me deu motivo de riso’ (Gn 21:6). o nascimento de isaque foi assunto de várias profecias e promessas. Esse fato foi por Deus adiado até serem já velhos Abraão e Sara, a fim de ser pelo Senhor experimentada a fé dos Seus servos, e tornar evidente que a criança era um dom de Deus, um filho da promessa (Gn 17:19). Nasceu isaque em Gerar (*veja esta palavra), sendo já seu pai da idade de cem anos. Quando foi desmamado, zombou dele o seu irmão ismael, filho de Hagar (Gn 21:9) – e mais tarde esteve a ponto de ser sacrificado pelo seu pai, havendo então a intervenção de Deus (Gn 22:6-19). Casou, quando tinha quarenta anos, e teve dois filhos, Jacó e Esaú, de sua mulher Rebeca, que era também sua prima. Estava já na sua meia idade quando a fome o levou a Gerar, onde Deus lhe apareceu, proibindo-lhe que fosse ao Egito. Foi, também, naquela povoação que ele repetiu o erro de Abraão, sujeitando-se à censura de Abimeleque por ter declarado falsamente que Rebeca era sua irmã (Gn 26:7). Vindo a ser um homem rico apesar da oposição dos filisteus, ele edificou em Berseba um altar ao Senhor. Quando o seu filho Jacó obteve de modo enganador a sua bênção, isaque o mandou para Padã-Arã (Gn 28:5), de onde, passados anos, ele voltou em prosperidade e com numerosa família. Viveu até a idade de 180 anos, e foi sepultado em Macpela pelos seus filhos, na mesma sepultura em que ele e seu irmão ismael tinham colocado muitos anos antes o corpo de Abraão. (*veja Abnuío, Jacó e Esaú.)

“Os que somente se sentam e esperam também ajudam.” Esse ditado aplica-se bem a Isaque. Teve uma vida longa (Gn 35:28), mas nunca se afastou da mesma região (Gn 35:27; cf. 13:18; cf. 24:62; cf. 25:11). Quando comparado com os solenes incidentes que marcaram a vida de Abraão e a atividade frenética de Jacó, ele praticamente nada fez. Ainda assim, juntamente com os nomes aparentemente mais expressivos de Abraão e Jacó, Isaque é um dos patriarcas de grande influência no meio do povo de Deus — um dos membros do trio para quem os descendentes foram prometidos (Dt 9:27; etc.); para os quais a terra foi garantida (Gn 50:24; Ex 33:1; etc.); com quem a aliança foi feita (Ex 2:24; Sl 105:9; etc.); cujos nomes são parte da identificação do próprio Deus (Ex 3:6-15,16); a quem o Senhor garante a segurança dos descendentes (Ex 32:32; Dt 29:13) e eles próprios têm um lugar de destaque no reino sobre o qual Jesus pregou (Mt 8:11; Lc 13:28); que são usados por Cristo como uma prova do céu (Mt 22:32); e cujo Deus ressuscitou Jesus dos mortos (At 3:13). A importância, do ponto de vista do Senhor, não está em “fazer”, mas em “ser”.

Embora a Bíblia coloque Isaque diante de nós, ela nada explica sobre ele. Existem coisas, porém, que chamam a atenção quando se tenta montar um quadro coerente desse personagem. Assim, ele precisava de uma esposa a quem amasse, para confortá-lo depois da morte de sua querida mãe (Gn 24:67); ficava satisfeito em permanecer quieto (1Ts 4:11); experimentava as alegrias do casamento (Gn 26:6); sonhava em ter filhos (Gn 25:21); alegrava-se com a paternidade e com os simples prazeres de uma boa comida (Gn 25:28); gostava de viver sem a agitação das viagens e das novidades (veja acima); queria ficar na lembrança dos filhos como um homem que conhecia e temia ao Senhor. Deus se revelaria a Jacó como “o Deus do teu pai Isaque” e fez isso em duas ocasiões nas quais seu filho tinha boas razões para estar nervoso, diante de um futuro desconhecido (Gn 28:13; Gn 46:1-3; cf. 32:9). Era como se o maior conforto que receberia do Céu fosse a mensagem: “Lembre-se do Deus que seu pai adorava e sobre o qual falava”. Duas vezes, também Jacó falou sobre “o temor de Isaque” (Gn 31:42-53). Que título fantástico para Deus! De alguma maneira a imagem que este filho tinha na memória era que como seu pai falava sobre o Senhor como aquele que podia confortar diante da incerteza do futuro, mas que, ao mesmo tempo era tão digno de reverência que “Temor”, de certa forma, era seu segundo nome. Além do mais, a Bíblia somente menciona Beer-Laai-Roi em conexão com Isaque (onde o anjo apareceu a Hagar; Gn 24:62; cap 35; cf. 16:13-14). Qual seria o significado disso? Diferentemente de Abraão e Jacó, o Senhor nunca “apareceu” a Isaque: almejaria ele passar por tal experiência e especialmente por uma semelhante a de Hagar, quando Deus apareceu para uma pessoa abatida, a fim de confortar e dar esperança? Finalmente, Hebreus 11:20 faz seu comentário sobre a fé de Isaque, que “abençoou a Jacó e a Esaú, no tocante às coisas futuras”. O que foi que produziu esse homem submisso, de vida pacata? O que o levou a falar de Deus de forma tão pessoal e com tanta reverência? Por que tinha tanta esperança de encontrar o anjo bondoso que apareceu a Hagar? Por que possuía tamanha convicção quanto ao futuro?

Isaque é a única pessoa em toda a Bíblia que foi amarrada e colocada sobre um altar; o único que viu um cutelo prestes a matá-lo, mas ouviu a voz do anjo do Senhor, a fim de impedir o sacrifício. Naquele momento doloroso, soube que Deus cuidava dele e o preservou; o futuro prometido, portanto, viria; com igual intensidade, sabia que o Senhor, o qual preservara a vida dele, era digno de toda reverência. Após ouvir a voz do anjo (Gn 22:11), será que almejava escutá-la novamente — em Beer-Laai-Roi? (Gn 16:7-14). Por outro lado, será que tal experiência — que hoje seria chamada de “trauma” — não teria produzido um temperamento submisso e uma grande necessidade de amor, tanto humano como divino? Tudo isso, também, era parte de Isaque.

A história de Isaque em si mesma é simples. Nascido quando seus pais eram humanamente incapazes de gerar filhos (Gn 17:17; Gn 18:9-14; Gn 21:1-7) era proeminentemente o filho da promessa (Gl 4:28) e, por uma direção divina complementar, foi destinado como tal (Gn 21:9-12; Rm 9:17). Com a idade de 40 anos — note-se que por iniciativa de seu pai e após o falecimento de sua mãe (Gn 24:1-3 ss,
67) — casou-se com a prima Rebeca, por quem apaixonou-se à primeira vista. Eles compartilhavam uma profunda espiritualidade (Gn 25:21-23), mas falharam como pais. Primeiro, cada um deles demonstrava uma nítida preferência por um dos dois gêmeos (Gn 25:28); segundo, não levaram os filhos ao conhecimento da palavra de Deus que precedeu o nascimento deles. Seria bem mais fácil se tivessem compartilhado com eles, quando ainda eram adolescentes, que, embora Esaú fosse tecnicamente o “primogênito”, Deus já tinha determinado de outra maneira. Os filhos teriam absorvido essa informação, que ficaria gravada em suas consciências, sem efeitos negativos; isso moldaria a estrutura familiar e o relacionamento entre os irmãos. A palavra de Deus, entretanto, foi negligenciada e posteriormente gerou todos os lamentáveis eventos que abalaram a família (Gn 27:41): levou Esaú a envolver-se em outro casamento (Gn 26:34-35; Gn 28:6), separou Rebeca para sempre de seu filho querido e impôs sobre Jacó um exílio de 25 anos. Ainda mais lamentável foi que, quando deixaram de compartilhar a palavra do Senhor com os filhos 1saque e Rebeca esqueceram-se dela também, de maneira que o patriarca, quando chegou o momento de passar adiante a bênção de Deus, seguiu a lógica e voltou-se para Esaú, embora o Senhor já tivesse dito que escolhera Jacó; e Rebeca, após esquecer-se de que Deus já decidira o que aconteceria, sentiu que tinha a obrigação de usurpar a bênção para Jacó.

O casamento de Isaque começou cheio de esperanças, mas na velhice o casal não se comunicava, nem descansava na palavra de Deus, nem muito menos um no outro. Este incidente é a única nota dissonante dentro da música — orquestrada por Deus no concerto patriarcal — da vida de Isaque. Viveu até os 180 anos de idade e morreu na presença dos dois filhos, que o colocaram para descansar naquele local cheio de túmulos memoráveis, a caverna de Macpela (Gn 35:28).

J.A.M.


Isaque [Riso] - O filho único de Abrão com Sara (Gn 17:19); 18:1-15) e segundo PATRIARCA dos israelitas. Abraão estava pronto para oferecê-lo em SACRIFÍCIO (Gn 22). Isaque casou-se com Rebeca, de quem teve dois filhos, Esaú e Jacó (Gen 2)

Rebeca

rebeca | s. f.

re·be·ca |é| |é|
nome feminino

O mesmo que rabeca.


Filha de Betuel, que foi encontrada pelo servo de Abraão na cidade de Naor, em Padã-Arã, e trazida para a Palestina a fim de ser a mulher de isaque (Gn lm 24). Depois de, pelo espaço de dezenove anos, viver estéril, veio finalmente a ser mãe de Esaú e Jacó (Gn 25:20-26). Rebeca favorecia o seu filho mais novo, e induziu-o a enganar o pai (Gn
27) – e, quando ela recebeu as conseqüências da cólera de Esaú, persuadiu isaque a que mandasse Jacó para Padã-Arã, onde estava a sua família. Rebeca já não é mencionada quando Jacó voltou para seu pai, e por isso se supõe que ela tivesse morrido durante a estada de seu filho em Padã-Arã. Paulo refere-se a Rebeca como tendo sido ela conhecedora dos desígnios de Deus, a respeito dos seus filhos, antes de eles terem nascido (Rm 9:10).

Sua determinação foi demonstrada na pronta decisão de separarse de sua família para casar-se com Isaque (Gn 24:57) e em sua espiritualidade pessoal (Gn 25:22). Essa autoconfiança tornou-a a esposa perfeita para o tímido Isaque e ambos experimentaram uma verdadeira alegria conjugal (Gn 24:67; Gn 26:7-8). A fraqueza de Rebeca, entretanto, era o outro extremo de sua força: sua determinação foi usada de maneira errada (Gn 27:5-16), a espiritualidade foi sufocada pela falta de paciência para esperar o cumprimento das promessas de Deus (25:
23) e a esposa digna degenerouse em uma mulher dominadora. E que preço Rebeca pagou! — uma maldição (27:13), ou seja, nunca mais viu seu querido filho Jacó! Apropriadamente essa mulher confiável e atraente descansou ao lado de Isaque em Macpela (49:31). J.A.M.


Rebeca [Laço de Corda ? Bezerra Amarrada ?]

Irmã de Labão, esposa de Isaque e mãe de Esaú e Jacó (Gn 24—27; 49.31).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Gênesis 26: 35 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E estas foram para Isaque e Rebeca uma amargura de espírito.
Gênesis 26: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1977 a.C.
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H3327
Yitschâq
יִצְחָק
Isaac
(Isaac)
Substantivo
H4786
môrâh
מֹרָה
misturar, misturar-se
(has composed)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
H7259
Ribqâh
רִבְקָה
()
H7307
rûwach
רוּחַ
vento, hálito, mente, espírito
(And the Spirit)
Substantivo


הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

יִצְחָק


(H3327)
Yitschâq (yits-khawk')

03327 יצחק Yitschaq

procedente de 6711, grego 2464 Ισαακ; DITAT - 1905b; n pr m Isaque = “ele ri”

  1. filho de Abraão com Sara, sua esposa, e pai de Jacó e Esaú

מֹרָה


(H4786)
môrâh (mo-raw')

04786 מרה morah

procedente de 4843; DITAT - 1248d; n f

  1. amargura, aflição

רִבְקָה


(H7259)
Ribqâh (rib-kaw')

07259 רבקה Ribqah

procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando obstruir amarrando as patas do cavalo novo, grego 4479 Ρεβεκκα; n. pr. f.

Rebeca = “que pega com laço”

  1. filha de Betuel, irmã de Labão, mulher de Isaque e mãe de Esáu e Jacó

רוּחַ


(H7307)
rûwach (roo'-akh)

07307 רוח ruwach

procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

  1. vento, hálito, mente, espírito
    1. hálito
    2. vento
      1. dos céus
      2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
      3. fôlego de ar
      4. ar, gás
      5. vão, coisa vazia
    3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
      1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
      2. coragem
      3. temperamento, raiva
      4. impaciência, paciência
      5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
      6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
      7. espírito profético
    4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
      1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
    5. espírito (como sede da emoção)
      1. desejo
      2. pesar, preocupação
    6. espírito
      1. como sede ou órgão dos atos mentais
      2. raramente como sede da vontade
      3. como sede especialmente do caráter moral
    7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
      1. que inspira o estado de profecia extático
      2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
      3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
      4. que capacita os homens com vários dons
      5. como energia vital
      6. manifestado na glória da sua habitação
      7. jamais referido como força despersonalizada