Enciclopédia de Gênesis 31:34-34
Índice
Perícope
gn 31: 34
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ora, Raquel havia tomado os ídolos do lar, e os pusera na sela de um camelo, e estava assentada sobre eles; apalpou Labão toda a tenda e não os achou. |
ARC | Mas tinha tomado Raquel os ídolos, e os tinha posto na albarda de um camelo, e assentara-se sobre eles; e apalpou Labão toda a tenda, e não os achou. |
TB | Ora, Raquel tinha tomado os terafins, e os havia metido na albarda do camelo, e se assentara em cima deles. Apalpou Labão toda a tenda, porém não os achou. |
HSB | וְרָחֵ֞ל לָקְחָ֣ה אֶת־ הַתְּרָפִ֗ים וַתְּשִׂמֵ֛ם בְּכַ֥ר הַגָּמָ֖ל וַתֵּ֣שֶׁב עֲלֵיהֶ֑ם וַיְמַשֵּׁ֥שׁ לָבָ֛ן אֶת־ כָּל־ הָאֹ֖הֶל וְלֹ֥א מָצָֽא׃ |
BKJ | Ora, Raquel havia tomado as imagens, e as tinha colocado na albarda de um camelo, e estava sentada sobre elas. E Labão buscou em toda a tenda, mas não as encontrou. |
LTT | Mas tinha tomado Raquel os ídolos e os tinha posto dentro de uma almofada- de- sentar- sobre camelo, e assentara-se sobre eles; e apalpou Labão toda a tenda, e não os achou. |
BJ2 | Ora, Raquel tomara os ídolos domésticos, pusera-os na sela do camelo e sentara-se por cima; Labão procurou em toda a tenda e nada encontrou. |
VULG | illa festinans abscondit idola subter stramenta cameli, et sedit desuper : scrutantique omne tentorium, et nihil invenienti, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 31:34
Referências Cruzadas
Gênesis 31:17 | Então, se levantou Jacó, pondo os seus filhos e as suas mulheres sobre os camelos, |
Gênesis 31:19 | E, havendo Labão ido a tosquiar as suas ovelhas, furtou Raquel os ídolos que seu pai tinha. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- Uma Reunião de Família (31:1-16)
O sucesso de Jacó com os rebanhos deu ocasião para os filhos de Labão (1) fazerem observações maliciosas sobre a honestidade do cunhado. Recusaram admitir sua habilidade como criador ou a providência de Deus na vida de Jacó. Pior ainda, Labão acreditou nos filhos, não levou em conta o fato de ele próprio ser desonesto e hostilizou Jacó. Evidentemente Jacó temeu por sua vida e buscou a orientação de Deus. O Senhor lhe deu permissão para voltar (3) e ressaltou de novo sua promessa: Eu serei contigo.
Não confiando nas pessoas do acampamento principal, Jacó pediu que Raquel e Léia (4) fossem ao local do seu campo para realizarem uma reunião de família.
Notando a mudança na atitude de Labão, Jacó destacou a presença de Deus em seus assuntos, sua diligência pessoal como pastor e a desonestidade de Labão. Jacó deu a Deus (9) todo o crédito pela prosperidade obtida, pela orientação na criação do rebanho e pela nova proposta de fugir para Canaã.
Neste assunto, Raquel e Léia (14) estavam unidas. Concordaram que o pai foi injusto. Lembraram com nítido ressentimento que Labão as humilhara quando as ven-deu como propriedade e usou o dinheiro (15) que pertencia a elas e a seus filhos. De boa vontade lhe deram o consentimento para retornar a Canaã.
- A Fuga e a Perseguição (31:17-24)
Jacó sagazmente tirou proveito do fato de Labão ter ido tosquiar as suas ove-lhas (19) que estavam em lugares distantes. Sem que ninguém soubesse, Raquel levou consigo os ídolos que eram equivalentes a títulos da propriedade de Labão.5 Sem dar indicação de suas intenções, Jacó e suas esposas dirigiram os rebanhos para o sul, atravessaram o rio Eufrates e passaram abaixo de Damasco, em direção ao planalto a leste do mar da Galiléia chamado montanha de Gileade (21; ver Mapas 1 e 2). Quando Labão ficou sabendo da fuga, reuniu alguns irmãos (23), ou seja, parentes, e perseguiu Jacó até alcançá-lo. Mas antes que Labão (24) encontrasse Jacó, Deus o encontrou em um sonho, advertindo-o a não tratar Jacó nem bem nem mal. Deus estava mostrando que Ele tem muitas maneiras de ajudar os que lhe pertencem.
- A Investigação (31:25-42)
O dramático encontro de Labão e Jacó é ardilosamente contado. Emoções variadas são reveladas de modo hábil e sutil e o suspense é mantido até o fim, com mudanças repentinas de ironia tornando interessante o todo.
Primeiramente, Labão atacou Jacó com indignação, acusando-o de ser ladrão que traficava vidas humanas. Acusou o genro de total descortesia ao fugir. Com um toque de autopiedade, Labão se descreveu como o mais generoso dos homens, privado de exibir afeto às suas filhas e da hospitalidade de dar uma festa de despedida. Com falsa virtude, Labão declarou que tinha o poder de punir severamente, mas que não o faria, porque Deus interveio.
Em seguida, Labão depreciou Jacó como rapaz saudoso de casa que tinha de voltar para a casa do pai (30). Mas também o acusou de salafrário odioso, que havia furtado os deuses de Labão.
Jacó não se defendeu. Apenas admitiu que foi o medo que o motivou, medo que estava baseado na profunda desconfiança da integridade de Labão e do seu uso irrespon-sável de força (31). Mas a última acusação de Labão feriu Jacó, que impulsivamente deu ao sogro a permissão de revistar o acampamento, acrescentando que se alguém fosse pego com os deuses (32) deveria morrer. Jacó não sabia que sua amada esposa, Ra-quel, era a parte culpada. Mas Raquel foi esperta e disse que não podia se levantar diante do pai porque estava menstruada. Ela colocou os objetos na albarda (sela) de um camelo, e assentara-se sobre eles (35).
Vexado por sua acusação parecer infundada, a raiva de Labão diminuiu. Agora foi a vez de Jacó enfurecer-se e censurar o sogro, exigindo uma explicação de suas ações. Labão o acusou de roubo, mas não conseguiu provas. Por sua vez, Jacó acusou Labão de há muito ser desonesto e de maltratá-lo. Pelo serviço diligente e irrestrito que Jacó pres-tou, Labão o havia explorado. Só as misericórdias providentes do Deus dos pais de Jacó o salvaram, e, ainda mais, Deus havia repreendido Labão em sonho recente (42).
- O Pacto de Paz (31:43-55)
Labão (43) estava em desvantagem, contudo protestou ilogicamente que as mulhe-res, as crianças e o gado lhe pertenciam. Se Jacó tivesse sido escravo, isso ficaria claro naquele dia, mas Jacó afirmou que era um verdadeiro genro. Certos estudiosos concluem que ele pode ter sido um filho adotado e, nesse caso, não haveria dúvida sobre o direito de propriedade.'
O sogro estava disposto a esquecer as sutilezas legais a favor de um concerto (44). Todos os detalhes externos da ação de fazer concerto estavam em concordância com as práticas vigentes naqueles dias: a pedra posta em coluna (45), o montão de pedras (46) sobre o qual comeram uma refeição e os votos ou juramentos feitos ali. Cada um deu ao lugar um nome em sua língua nativa: Labão, em aramaico, e Jacó, em hebraico. O termo aramaico, Jegar-Saaduta (47), e o hebraico, Galeede, querem dizer "o montão do testemunho".
O lugar também foi chamado Mispa (49), que significa "torre de vigia ou torre de observação". A declaração no versículo 49 tornou-se uma bênção entre os cristãos. Contu-do, neste contexto imediato a palavra transmite um aviso. O Senhor cuidaria para que Jacó não cruzasse para o norte daquele marcador de fronteira, nem Labão cruzaria para o sul dessa linha, para fazerem mal uns aos outros (cf. 52). Sendo a parte mais forte, Labão colocou várias limitações para Jacó no futuro. Ele tinha de tratar as filhas de Labão com decência e abster-se de tomar mais esposas. Mesmo que ninguém esteja conosco, atenta que Deus é testemunha entre mim e ti (50), observou Labão. Con-cluindo, cada um fez um juramento, Labão no nome do Deus de Abraão e do Deus de Naor (53). Jacó fez seu voto no nome do Deus do Temor de Isaque, seu pai. Depois dos votos, comeram a refeição comunal da carne de um animal sacrificado. Pela manhã, de madrugada, Labão era outro homem, despedindo-se com beijos afetuosos (55) e uma bênção divina.
Labão foi um homem imprevisível. Por um lado, mostrou hospitalidade ao servo de Abraão (24,31) e depois a Jacó. Exteriormente, deu mostras de bondade até a altercação final com Jacó. Por outro lado, astutamente se aproveitou do fato de Jacó desconhecer as leis locais e fez o melhor que pôde para explorar Jacó e as filhas. Ironicamente, acabou perdendo as filhas, seu melhor pastor, seus netos e grande parte dos rebanhos. Depois do pacto em Galeede, ele nunca mais os viu. Deu a impressão de ser virtuoso, mas na verda-de não dava valor algum à vida íntegra.
Genebra
31.15-55 Em cumprimento à sua promessa em 28.15, o Senhor levou Jacó de volta à terra prometida com grande riqueza às custas de Labão, e acima da oposição do mesmo (v. 42). Deus permaneceu firme às suas promessas a despeito das maquinações de Jacó e da idolatria pagã de sua casa (v. 19 e nota; 28.20, nota).
* 31:3
Torna à terra. A partida de Jacó e seus filhos de Padã-Arã prenuncia o êxodo das doze tribos de Israel do Egito: eles vão em resposta a um chamado de Deus para adorar na terra de Canaã (vs. 3, 13; conforme 13
eu serei contigo. Ver 28.15 e notas.
* 31.4 Então, Jacó mandou vir. Jacó finalmente começou a responder a Deus com pronta obediência (conforme 12.4; 17.23; 22.3).
* 31.5 o Deus de meu pai tem estado comigo. Reconhecendo a fidelidade de Deus, Jacó estava pronto para cumprir seu voto (v. 13
* 31.6 com todo empenho. Ver nota em 29.10.
*
31.7 dez vezes. O número dez significava completitude; Jacó esteja talvez deplorando a magnitude da desonestidade de Labão.
Deus não lhe permitiu. A despeito de seus próprios esquemas, Jacó reconheceu que o Senhor o abençoara.
* 31.8 salpicados… listados. Ver nota em 30:31-34.
* 31.9 Deus tomou. Através de seu comportamento desonesto para com Jacó, Labão ficou sujeito às maldições da aliança (12.3; 27.29).
* 31.11 Anjo de Deus. Ver nota em 16.7.
*
31.14-16 Em amargura contra seu pai desonesto (vs. 14-15) e em reconhecimento da providência de Deus (v. 16). Lia e Raquel decidiram seguir a Jacó.
* 31.15 nos vendeu. Elas se ressentiam do seu casamento “comprado”. O preço pago foi o trabalho de Jacó (29.18, 27).
consumiu tudo o que nos era devido. Esta frase ocorre em contextos sociais semelhantes nos textos mesopotâmicos de Nuzi (c. 1500 a.C.). Legalmente, pelo menos parte da compensação recebida pelo pai quando cedia a filha em casamento deveria ser dada à própria filha.
* 31.18 Padã-Arã. Ver nota em 25.20.
* 31.19 os ídolos do lar. Pequenos deuses domésticos, ou teraphim, eram usados como amuletos de proteção e também em práticas de adivinhação (30.27, nota; Ez
*
31.23 seus irmãos. Labão tinha superioridade militar (v. 29).
* 31.24 veio Deus. Deus soberanamente protegeu Jacó, assim como tinha feito com Abraão (12.17; 20,3) e Isaque (26.8 e nota).
* 31.27 alegria… harpa. Novamente Labão apelou para o costume (conforme 29.26), desta vez reclamando que o ritual costumeiro de despedida não havia sido seguido (conforme 24.60).
* 31.29 Há poder em minhas mãos para vos fazer mal. Ver v. 23 e nota.
*
31.34 Raquel… assentada sobre eles. A narrativa expõe ao ridículo os deuses falsos — aqui os ídolos estão sob uma mulher menstruada (v. 35, nota; Lv
apalpou. Ver referência lateral. A mesma palavra (também no v.
37) hebraica de 27.22. Confiando em seus sentidos, nem Isaque nem Labão descobriram a verdade (27.18-27, nota).
* 31.35 regras das mulheres. O período menstrual. A lei mosaica vai, mais adiante, especificar que mulheres nessa condição eram cerimonialmente impuras (Lv
* 31.39 sofri o dano. De acordo com a leis antigas que especificavam as responsabilidades dos pastores, como as que estão no código de Hamurabi (c. 1750 a.C.), Jacó não deveria ser responsável pelas perdas.
* 31.42 Se não fora o Deus. Ver 28.15, 20 e notas.
o Temor de Isaque. Ou, “aquele que atemoriza de Isaque”. Ver v. 53 e nota.
me despedirias agora de mãos vazias. Uma alusão a uma das faltas mais notáveis de Labão — sua falha em não pagar um salário justo ao trabalhador (29.25; 31.7, 41).
*
31.43 tudo o que vês é meu. A reivindicação de Labão mostra que o temor de Jacó era justificado (v. 31).
* 31.44 façamos aliança. Esta aliança, ou “tratado” (referência lateral), era como o tratado de não agressão entre Abraão e Isaque feito com os filisteus (21.27; 26.28), porém muito diferente da aliança que Deus fez com Abraão (15.8).
* 31.50 tomares outras mulheres além delas. A família de Terá dava valor à estrutura familiar, em contraste com os cananeus (24.3, 4; 26.34, 35; 27.46; 28.9 e notas). Esta proibição era comumente encontrada em contratos de casamento no antigo Oriente Próximo.
* 31.52 testemunha. Tomava-se por certo que as condições do tratado deveriam ser passadas fielmente às gerações seguintes.
*
31.53 O Deus de Abraão… Naor… pai. Labão, o pagão, aparentemente considerava o Deus de Abraão como um dos deuses de sua família. Terá, o pai de Abraão e Naor, foi provavelmente um adorador da lua em Ur (11.27, nota; Js
Temor de Isaque, seu pai. Não igualando o Deus de Abraão com o deus de Naor, Jacó jurou pelo “Temor de Isaque, seu pai” (v. 42, nota), outro nome para o Deus de Abraão.
*
31.55 abençoou. Ver 24.60; 27.7; 28.1 e notas.
Matthew Henry
Wesley
À medida que os anos foram passando, Jacó tornou-se ciente de crescente hostilidade por parte de Labão e seus filhos em direção a ele. Então o Senhor falou com ele, ordenando-lhe para voltar para Canaã. Então Jacó chamou Raquel e Lia ao campo, onde ele estava assistindo o rebanho. Ele lhes disse que ele tinha sentido e lembrou-lhes de seu serviço fiel ao seu pai, da traição de Laban, e da providência de Deus. E ele contou como o Senhor lhe tinha aparecido em tempo de criação, revelando que ele tinha sido a causa de sua prosperidade na multiplicação dos animais de coloração anormal, e ordenando-lhe para voltar para casa. Raquel e Lia foram rápidos para apoiar tal movimento. Eles declararam que Laban os tinha tratado mais como outsiders do que as filhas. Para eles haviam sido praticamente vendidos como escravos por meio de seu engano de Jacó. E o trabalho de Jacó por seu dote, em vez de levar à sua tendo sido dado, pelo menos em parte, para eles, como era o costume, o pai, se avidamente apropriados. Então, eles argumentaram que toda a riqueza que Deus tinha transferido de Laban para Jacó deve ser considerado como legitimamente pertencente a eles e seus filhos de qualquer maneira.
Então Jacó roubou secretamente de Laban enquanto Laban estava tosquiando as suas ovelhas. Não foi até o terceiro dia que Laban foi dito. Demorou sete dias para ele ultrapassar Jacó. Pouco antes de apanhados, Deus apareceu a Laban em um sonho e avisou-o para não falar com Jacó nem bem nem mal . No dia seguinte, Labão perguntou Jacó para uma explicação sobre a sua saída secreta. Ele afirmou que o poder de fazê-lo do prejuízo, mas confessou que Deus havia ordenado o contrário. E, finalmente, ele acusou-o de tirar os deuses , a sua casa ídolos ou imagens, que Raquel tinha escapado sem o conhecimento de Jacó. Jacó respondeu que ele havia deixado em segredo para que não Laban tirar suas mulheres à força. E ele declarou que quem tinha tomado as imagens morreria. Ele pediu Laban para procurar tudo na frente dos parentes que tinha trazido junto. Laban fez pesquisa, indo de barraca em barraca. Raquel os tinha colocado em sela do camelo , uma grande sela com compartimentos inscritos, o que, evidentemente, fez um banquinho confortável mesmo quando fora do camelo. Ela sentou-se sobre eles e, quando seu pai entrou em sua tenda, desculpou-se do aumento na base de que o costume das mulheres é em cima de mim . Isso geralmente tem sido interpretada como uma alegação de que ela estava menstruada. Assim, a busca de Laban foi em vão.
Durante muito tempo, a razão para o roubo de Raquel e grande preocupação de Labão sobre as imagens era desconhecida. Agora sabe-se que de acordo com as leis do país, um filho-de-lei que possuir as imagens da família poderia ir a tribunal e estabelecer uma forte reivindicação de toda a riqueza da família. Raquel tinha tomado a lei em suas próprias mãos em um esforço para reivindicar para Jacó o que ela sentiu que tinha sido enganado de pelo Laban. Laban tinha medo do que Jacó poderia fazer com as imagens e ele sentiu que ele deve recuperar-los.
Agora era hora de Jacó para falar. E ele estava muito irritado. Ele pediu a Labão, o motivo para essa busca, essa "sensação sobre" todos os seus bens. Ele ensaiou modalidades de trabalho dos vinte anos, contando de repetidas mudanças de salários, e lembrando Laban de sua fidelidade (Jacó). Ele tinha ficado tudo de perdas de Labão, algo que não poderia ter sido legalmente exigido. Laban tentou vociferar, mas propôs um pacto entre eles, aparentemente temendo que um Jacó irritado organizar uma banda e voltar para puni-lo. Então Jacó erigiu uma coluna e pediu aos familiares acompanhantes Laban para construir um montão de pedras, também, o pilar ea pilha servindo como um duplo testemunho para o pacto de não-agressão entre os dois. Labão deu este local um nome aramaico, refletindo sua língua nativa, e Jacó deu-lhe um nome hebraico, refletindo sua. Ambos os nomes significam, "O monte de testemunho". O local também foi chamado Mispa , "A torre de vigia", um nome de lugar comum em terras bíblicas.Isso se deveu ao último esforço de Laban para caluniar o nome de Jacó, o que sugere que o Senhor foi assim chamados a assistir entre eles, para que as filhas de Jacó mistreat Laban ou tomar outras mulheres além delas. Cada jurou não passar por essa fronteira para ferir o outro, Jacó ofereceu um sacrifício, eles comeram pão juntos (uma forma comum de selar um acordo) e na manhã seguinte Laban seguiu o seu caminho.
Como Jacó partiu esta cena, ele conheceu alguns anjos em quem ele aparentemente reconheceu a mão protetora de Deus. Devido a isso, ele chamou o lugar Maanaim , "Dois anfitriões", aquele que parece ser Laban de que o tinha ameaçado, e sendo o outro do Senhor, que o havia protegido.
Wiersbe
- A fuga de Jacó da casa de Labão (Gn 31)
- A conferência (vv. 1-16)
Três fatores fizeram com que Jacó decidisse partir: a mudança de atitu-de de Labão; a necessidade de esta-belecer sua própria casa; e, acima de túdo, a orientação direta do Senhor. Deus lembrou a Jacó seu voto fei-to em Belém. Agora, o pagão devia voltar e cumprir as promessas que fizera ao Senhor, que o abençoara. Raquel e Lia concordaram em ir, mas a decisão delas fundamentou-se em razões materiais, não na vontade do Senhor. Perguntamo-nos se as espo-sas, até esse momento, sabiam algu-ma coisa a respeito da experiência de Jacó em Betei.
- A perseguição (vv. 17-35)
Jacó, em vez de confiar em Deus para protegê-lo, saiu às escondidas, com pressa, enquanto Labão pastoreava as ovelhas. Os crentes dão um pobre testemunho quando decidem agir às escondidas. Jacó já tinha três dias de jornada à frente de Labão (30:36), portanto eles não se encontraram por uma semana. Deus advertiu Labão antes mesmo que ficasse face a face com Jacó, portanto não havia motivo para Jacó ter medo (v. 31; veja tam-bém Pv
- O conflito (vv. 36-42)
Agora, revelam-se os vinte anos de raiva reprimida, e Jacó "deu o troco de imediato" a seu sogro. Labão era idólatra, e Jacó pagão — como po-dería haver qualquer acordo entre eles? A única coisa redentora na fala raivosa de Jacó foi dar a Deus a gló-ria por seu sucesso (v. 42).
- A aliança (vv. 43-55)
A chamada "Bênção de Mispa" que encontramos em muitos hinários não é de todo escriturai. Esses dois homens não confiam um no outro, portanto instalaram uma coluna para lembrá-los que Deus os vigia-va. Essas pedras, em vez de teste-munharem a amizade deles (como afirma a "Bênção de Mispa"), tes-temunharam a desconfiança mútua deles. Observe que, no versículo 47, os dois homens nem falam a mesma língua! (Os dois nomes significam "monte de testemunhas" ou "monte de testemunho".) Realmente, é mui-to triste quando os membros de uma família não confiam uns nos outros. Seria muito melhor se tivessem per-doado um ao outro e entregue todas as questões a Deus. O versículo 52 indica que a coluna que Labão le-vantou também era uma fronteira além da qual Jacó não ousava ir.
Acabaram-se os vinte anos de servidão de Jacó, porém ele precisa-va voltar a Betei e acertar as coisas com Deus.
Esses capítulos registram várias ex-periências cruciais na vida de Jacó quando este fez sua jornada da casa de Labão para Betei. Eles nos dão três retratos vividos desse ho-mem que ilustram o conflito entre a carne e o espírito, a antiga vida e a nova.
Russell Shedd
1) Desejo e saudade - O pensamento e o desejo de voltar à sua terra sobreveio a Jacó quando José nascera. Teria ele, então, admitido ser José o Messias, isto é, a Semente Prometida? (cf. 30.25);
2) As circunstâncias convergem no sentido da providência. Labão e os filhos criaram as circunstâncias próprias para que Jacó se sentisse pressionado a ir embora (31:1-2);
3) A mensagem divina. Jacó, entretanto, só encetou a viagem quando o Senhor Jeová a mandara (3). Estes três elementos decorrem da orientação do Senhor.
31.13 O memorial erigido a Deus em Betel, a coluna que lembrava o voto ali anteriormente feito, era muito a propósito pelo fato de que Jacó, com toda probabilidade, não tinha pensado demoradamente em Deus durante sua permanência em Padã-Arã.
31.15 "Ele nos vendeu” é a referência feita à compensação pela dotação que Jacó ofereceu mediante serviços e também ao extraordinário crescimento da riqueza conseguida em virtude da bênção de Deus sobre o trabalho de Jacó.
31.19 Os ídolos, que Raquel furtara, eram "Terafins", ou "deuses domésticos" pertencentes a Labão (conforme 30). Os tabletes de Nuzi indicam que os "terafins" provavam então, que os possuidores eram os legítimos herdeiros. É provável que Labão não tivesse nenhum herdeiro varão ao tempo da vinda de Jacó para sua casa. Uma vez casado com suas filhas, Jacó deveria, naturalmente, ser admitido como filho adotivo e herdeiro. Entretanto, posteriormente nasceram filhos a Labão (31,1) e os costumes de então estabeleciam que os filhos tivessem precedência sobre os adotivos. Transparece, na descrição dos fatos, que Raquel estava determinada a tudo fazer no sentido de que se mantivessem os direitos do esposo e dos descendentes. Jacó estava na plena ignorância dos atos de Raquel. Ele deveria estar consciente do direito de primogenitura em sua própria família, isto é, de Isaque.
31.23 Sete dias para percorrer cerca de 650 quilômetros não seria algo além das possibilidades para camelos adestrados em viagens.
31.27 Jacó conseguiu excelente folha de serviços, como pastor de ovelhas. O Código de Amurabe (contemporâneo) estabelecia que o pastor teria de fornecer uma lista dos animais que lhe fossem confiados. Alguns poderiam ser usados para alimentação; ele não ficava responsável pelos que fossem devorados pelos leões ou mortos pelos raios. Do pastor, porém, esperava-se que devolvesse o rebanho com razoável incremento e que pagasse em dobro as ovelhas que se tivessem perdida por negligência. Os versículos que sequem ficam bem esclarecidos em face do referido Código.
31.30 Meus deuses, conforme versículo 19.
31.42 O temor de Isaque é tradução literal da frase cuja significação é: "Aquele a quem presta culto" (conforme 53). O comporta- mento decisivo apresentado por Jacó em sua amarga argumentação consistia em asseverar que Deus tinha pronunciado uma sentença e condenado os atos de Labão. Tal maneira de arrazoar levou Labão a propor o estabelecimento de uma aliança, com Jacó (conforme v 44).
31.46 A antiga praxe de tomar uma refeição para firmar um compromisso é bem conhecida. Posteriormente, oferecia-se também um sacrifício, o qual se fazia acompanhar de uma festa de ação de graças (54). Mediante a participação no sacrifício e os compromissos mutuamente assumidos, não se podia admitir nenhuma violação (cf. também 26.30).
31.47 Jegar-Saaduta, frase aramaica que significa: "mente do testemunhos”. Galeede é palavra hebraica equivalente.
31.49 Mispa, "posto de vigilância". A ereção de uma coluna ou "monte" tinha por objetivo indicar que ficava estabelecida uma linha divisória através da qual nenhum dos compromissados haveria de passar com intuitos hostis.
31.54 Irmãos nesta passagem poderá ter a significação de parentes próximos referindo-se, provavelmente, aos filhos de Labão. O termo "filhos" em hebraico (55) não raro inclui todos os filhos e, neste caso, os netos de Labão. Pelo menos nesta fuga, Jacó não deixara um parente ou irmão tão ofendido que precisaria temer por sua vida, como foi no caso de Esaú. Foi uma lição de fé para Jacó, ouvir como Deus tinha advertido a Labão para não vingar-se. Não foi a astúcia de Jacó, mas o cuidado de Deus que o salvara (29.31).
32.1 Do mesmo modo como os anjos lhe tinham aparecido por ocasião de sua viagem de exílio, aqui também, o Senhor lhe envia graciosamente seus anjos para certificá-lo da presença divina, bem como da indispensável proteção em face do ameaçador encontro com Esaú.
NVI F. F. Bruce
v. 1-25. Houve três razões para Jacó decidir que a hora da partida havia chegado. Em primeiro lugar, ele estava consciente da crescente hostilidade contra ele (v. 1,2); e ele tinha pouca afeição por um homem que havia agido como Labão (v. 7). Em segundo lugar, suas esposas agora estavam dispostas a deixar a sua terra natal a fim de ir para uma terra desconhecida (v. 14ss); parece que o pai delas havia quebrado as convenções e regras da época ao usar tudo que foi pago por elas, i.e., o dote pago pelas noivas, que nesse caso não havia consistido em um pagamento inicial por parte de Jacó, mas nos lucros dos seus longos serviços prestados a Labão. De qualquer forma, elas também se sentiram rejeitadas por Labão. Em terceiro lugar, Jacó recebeu orientações claras de Deus (v. 3,1 lss). A referência a Betei (v. 13) confirmava que o Deus da sua experiência pessoal (conforme cap. 28) o estava chamando de forma inconfundível para voltar à terra de Canaã. Usando de trapaça até o fim, Jacó aproveitou uma oportunidade para fugir (v. 17ss); ele se pôs na estrada em fuga (v. 22), e a continuação da história mostra imediatamente que Labão poderia ter colocado obstáculos a uma partida mais digna. Labão se deu ao trabalho de persegui-los, e poderia ter agido de forma mais dura contra Jacó do que fez não fosse a advertência divina do v. 24 (“Cuidado, não faça nada a Jacó”, NTLH). O confronto aconteceu em Gileade (v. 32), nos montes a leste do Jordão, a certa distância ao norte de Maanaim (conforme 32.1,2). A rota que Jacó escolheu ficava mais a leste do que a tomada por Abraão (12:5-8).
v. 26-42. Surgiu uma disputa árdua entre eles. As acusações de Labão nos v. 27 e 28 soam hipócritas, pois é difícil imaginar que ele teria permitido a partida de Jacó e de sua família, muito menos com tais festividades. No entanto, ele estava autorizado a se queixar do roubo dos deuses de Labão (“deuses da minha casa”, NTLH; v. 30; conforme v. 19). Jacó era totalmente inocente do roubo, evidentemente, e o seu juramento (v. 32) poderia ter custado a vida de Raquel — se os deuses tivessem sido encontrados, mas ela mesma garantiu que não fossem descobertos (v. 34,35). Não descobrimos em lugar algum o motivo do seu roubo; as práticas religiosas de Labão claramente não eram as da verdadeira adoração a Javé (v. tb. 30.27), e a implicação pode ser que Raquel ainda precisasse de instrução nesse tema (conforme 35.2ss). Com base em documentos da antiga Mesopotâmia, argumentou-se que deuses do lar também cumpriam uma função legal, podendo ser comparados, em geral com escrituras de propriedades; mas estudos recentes lançaram dúvidas sobre essa interpretação. De qualquer forma, se foi a religião ou se foram as propriedades que atraíram Raquel, nada disso na verdade a beneficiaria.
Jacó ficou irado, e sua reação (v. 36-42) culminou com o lembrete de que Labão havia sido advertido pelo próprio Deus. Mas por esse fato Labão poderia ter sido capaz até de exigir retribuição.
v. 43-55. Em vez disso, fizeram um acordo. A solenidade dele é destacada pelo ritual da refeição sacrificial, depois pelo fato de passaram a noite ali (v. 54) e pelos votos com que se comprometeram um com o outro em nome das respectivas divindades. O verbo julgar usado no v. 53 está no plural, de forma que o texto faz distinção entre o Deus de Abraão e o Deus de Naor (pai de Labão); e provavelmente deveríamos retraduzir “o Deus do pai deles” por “seus deuses ancestrais”. De sua parte, Jacó jurou pelo Deus de Abraão, que também se havia revelado a Isaque; as circunstâncias dessa revelação não são registradas, mas o título incomum Temor do seu pai Isaque deve ter surgido disso. A testemunha mais duradoura da aliança foi a colocação de uma pedra como coluna (v. 45) e um monte de pedras como marco (v. 46); esse monte recebeu dois nomes, que significam a mesma coisa, “monte de pedras do testemunho” (nota de rodapé da NVI), em duas línguas diferentes, aramaico e hebraico. O propósito era que perpetuamente os arameus e os israelitas respeitassem a linha de fronteira assim demarcada entre eles (v. 51,52). O nome Mispá (v. 49) também é associado à localidade, que pode bem ter sido situada na região de Ramote-Gileade, a cidade fronteiriça disputada em épocas posteriores (conforme lRs 22.3; v. o Macmillan Bible Atlas, mapa 27). O nome “Gileade” tem algum tipo de relação com “Galeede”; contudo, os nomes diferem não somente nas suas vogais mas também na sua aplicação, visto que o primeiro denota uma região e uma cadeia de montanhas, e o segundo, um lugar específico. “Mispá” era um topônimo comum, cujo significado é ‘‘torre de vigia” (nota de rodapé da NVI); aqui o jogo de palavras retrata Deus como aquele que vigia no posto da fronteira (v. 49).
Francis Davidson
5. JACÓ RESOLVE ABANDONAR LABÃO (Gn
6. LABÃO ALCANÇA JACÓ (Gn
Com tamboril e com harpa (27). Labão adicionou hipocrisia à sua ganância. O "beijo" (28) de tal pai não teria sido bem recebido por seus filhos. O Deus de vosso pai... meus deuses (29-30). Conf. Gn
7. JACÓ E LABÃO CONCORDAM EM MANTER-SE SEPARADOS (Gn
Dicionário
Albarda
albarda s. f. Sela grosseira, cheia de palha, para animais de carga.Apalpar
apalparv. 1. tr. dir. Tocar com a mão para conhecer pelo tato; tatear. 2. tr. dir. Examinar, experimentar. 3. tr. dir. Sondar a capacidade, a opinião, o ânimo de. 4. pron. Tocar-se com a mão para procurar, ou examinar alguma coisa em si mesmo.
Assentar
verbo transitivo direto Dispor de forma estável sobre; acomodar: assentar os tijolos.Anotar por escrito; registrar: assentar as ideias no papel.
Deixar arrumado; manter arrumado: assentar o cabelo.
verbo intransitivo e pronominal Fazer alguém tomar assento; tomar assento: assentar a criança na cadeira; assentou-se na cama.
Conceder posse legal da terra: o governo assentou centenas de famílias.
verbo bitransitivo Ter como base, fundamento; fundamentar: assenta algo em princípio constitucional.
Determinar, estipular: assentaram as bases do acordo.
verbo transitivo indireto Ser harmônico; combinar, condizer: o verde não assenta bem com o azul.
Ajustar-se adequadamente a; acomodar-se bem: a roupa assenta-lhe bem.
Aplicar golpe, soco; golpear: assentou-lhe uma bofetada na cara.
verbo transitivo indireto e intransitivo Colocar sobre o solo ou sobre qualquer outra superfície: a poeira assentou sobre o terreiro; o pó ainda não assentou.
Etimologia (origem da palavra assentar). Do latim assentare; pelo espanhol asentar.
Basear-se, Firmar-se, Fundar-se, Fundamentar-se.
Camelo
substantivo masculino Nome comum dado ao mamífero ruminante da família dos camelídeos que possui duas corcovas sobre o dorso e é utilizado como meio de locomoção e como animal de carga em regiões desérticas.Figurado Homem estúpido, pouco inteligente ou que possui pouca instrução; camelório.
[Gíria] Veículo de duas rodas movido por um sistema de pedais e correia de transmissão; bicicleta.
Antigo Antiga peça de artilharia de pequeno calibre.
Etimologia (origem da palavra camelo). Do latim camelus.
substantivo masculino Nome comum dado ao mamífero ruminante da família dos camelídeos que possui duas corcovas sobre o dorso e é utilizado como meio de locomoção e como animal de carga em regiões desérticas.
Figurado Homem estúpido, pouco inteligente ou que possui pouca instrução; camelório.
[Gíria] Veículo de duas rodas movido por um sistema de pedais e correia de transmissão; bicicleta.
Antigo Antiga peça de artilharia de pequeno calibre.
Etimologia (origem da palavra camelo). Do latim camelus.
o mais valioso de todos os animais nas desertas regiões do oriente. os camelos serviam para levar pessoas (1 Sm 30.17), para transportar cargas, e para puxar carros (is
Camelo Animal de carga (2Rs
Camelo Animal de montaria e tiro característico do Oriente Médio. Aproveitava-se sua pele para confeccionar vestimentas (Mt
Camelô
A origem da palavra é o árabe khamlat , nome que se dava aos tecidos rústicos comercializados em feiras livres e apregoados aos berros pelos vendedores, os camelôs de séculos atrás. Foi quando se popularizou, na França, o verbo cameloter, vender quinquilharias, coisas de pouco valor, na palavra eloqüente e vibrante do camelô, aquele que escolhe lugar movimentado em via pública: de preferência, com intenso passa-passa: para anunciar suas mercadorias. É o vendedor ambulante que apregoa bungigangas a platéias bestificadas. Com seu poder de convencimento, muitas vezes esses verdadeiros artistas, vitoriosos no ofício, enricam e viram donos de impérios. Que o diga o magnata Sílvio Santos: que, entretanto, jamais se esqueceu do apinhado Largo da Carioca. Foi lá que começou sua fulgurante carreira.Labão
Citado várias vezes nas narrativas dos casamentos de Isaque e Jacó (Gn
Labão Descendente de Naor e irmão de Rebeca (Gn
branco
-
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Posto
substantivo masculino Lugar que uma pessoa ou coisa ocupa.Qualquer lugar ocupado por um corpo de tropas militares.
Cargo que alguém ocupa ou exerce; função: posto de frentista.
Mil. Graduação militar: posto de soldado.
Lugar destinado a atendimento público: posto de saúde; posto telefônico.
Que se decidiu, acordou, combinou; combinado, decidido: assunto posto.
conjunção Posto que. Com o sentido de apesar de, ainda que, embora, ainda: o preço da gasolina não aumentou, posto que o país está em crise.
expressão Posto de comando. Local onde se estabelece um chefe para exercer seu comando.
Posto meteorológico. Estabelecimento onde há um conjunto de instrumentos destinados às observações meteorológicas em determinado lugar, em geral afastado da estação central.
Etimologia (origem da palavra posto). Do latim positus, a, um “que se colocou, colocado” e positus, us “posição”.
Raquel
Nome Hebraico - Significado: Mansa como a ovelha.ovelha. Foi mulher de Jacó. Este só conseguiu casar com ela depois de ter servido Labão, pai dela, e seu tio, por espaço de quatorze anos. o fato de Raquel ter furtado as imagens de seu pai mostra que ela não estava ainda livre das superstições e idolatria, que prevaleciam na terra, de onde Abraão tinha sido chamado (Js 24. 2,14). Era irmã de Lia, e foi mãe de José e Benjamim. Morreu Raquel na ocasião em que dava à luz seu filho Benjamim, sendo sepultada no caminho para Efrata, isto é, em Belém. o seu túmulo, o primeiro exemplo bíblico de ser erigido um monumento sepulcral, ainda ali se mostra (Gn
(Heb. “ovelha”). Enquanto Lia encontrava sua realização dentro de uma situação sem esperança, Raquel era a filha formosa que foi um pouco “prejudicada” e era um tanto petulante. A facilidade que a irmã tinha para conceber (Gn
1) era uma verdadeira provocação e a levava à ira contra Deus. A repreensão de Jacó é um exemplo do cuidado do marido e uma correção teológica (Gn
Raquel [Ovelha]
Filha de Labão, esposa de Jacó e mãe de José e de Benjamim (Gn
Tenda
substantivo feminino Caixa com tampa de vidro, carregada ao pescoço pelo vendedor ambulante, com suas quinquilharias.Lugar onde ficam os tachos, nos engenhos de açúcar.
Conjunto de copos de folha, usados pelos mangabeiros na extração do látex.
Local onde se realizam sessões espíritas.
[Anatomia] Prega ou prolongamento da dura-máter, entre o cérebro e o cerebelo.
[Medicina] Tenda de oxigênio, dispositivo construído com tecido impermeável ou matéria transparente, destinado a isolar os pacientes da atmosfera exterior, para submetê-los à ação do oxigênio puro. (O oxigênio é fornecido por um botijão de aço, munido de um retentor, de um indicador de pressão e de um umidificador.).
i. Esta forma de habitação, a tenda, tem sido conservada entre os árabes errantes, desde os primitivos tempos do antigo israel até aos nossos dias. As tendas eram, originariamente, feitas de peles, e mais tarde foram de 1ã ou de pêlo de cabra, e por vezes de pêlo de cavalos. o pano da tenda assentava sobre uma ou várias estacas, conforme a sua grandeza, e estava preso ao chão por meio de pregos especiais, que se espetavam na terra com um maço. A tenda tomava diversas formas, sendo as menores redondas, e as maiores oblongas. Quando a tenda era maior, dividia-se em três espaços por meio de panos suspensos, e tapetes, sendo o espaço da frente reservado para a gente da classe inferior e animais, o segundo para os homens e crianças da família, e a parte que ficava mais atrás era o compartimento das mulheres. Mas, tratando-se de pessoas de mais distinção, havia uma tenda separada para cada mulher casada. Assim, a tenda de Jacó era separada da de Lia e da de Raquel, ao passo que uma simples tenda era suficiente para as suas duas concubinas (Gn
Tenda Barraca (Gn
Tinha
Tinha Doença da pele (Lv 13;v. NTLH).
Tomado
tomado adj. 1. Conquistado. 2. Dominado. 3. Agarrado, apreendido. S. .M pl. 1. Refegos nos vestidos das mulheres. 2. Pontos com que se consertam as roupas.Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
גָּמָל
(H1581)
אֹהֶל
(H168)
procedente de 166; DITAT - 32a; n m
- tenda
- tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
- casa, lar, habitação
- a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)
יָשַׁב
(H3427)
uma raiz primitiva; DITAT - 922; v
- habitar, permanecer, assentar, morar
- (Qal)
- sentar, assentar
- ser estabelecido
- permanecer, ficar
- habitar, ter a residência de alguém
- (Nifal) ser habitado
- (Piel) estabelecer, pôr
- (Hifil)
- levar a sentar
- levar a residir, estabelecer
- fazer habitar
- fazer (cidades) serem habitadas
- casar (dar uma habitação para)
- (Hofal)
- ser habitado
- fazer habitar
כֹּל
(H3605)
כַּר
(H3733)
procedente de 3769 no sentido de obesidade; DITAT - 1046a; n m
- assento coberto, assento, sela em forma de cesto
- um espaço para guiar montado na sela de camelos
- pastagem, prado
- cordeiro, ovelha, carneiro macho
- aríete
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
לָבָן
(H3837)
o mesmo que 3836;
Labão = “branco” n pr m
- filho de Betuel, irmão de Rebeca e pai de Lia e Raquel n pr loc
- um acampamento dos israelitas no deserto
לָקַח
(H3947)
uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v
- tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
- (Qal)
- tomar, pegar na mão
- tomar e levar embora
- tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
- tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
- tomar sobre si, colocar sobre
- buscar
- tomar, liderar, conduzir
- tomar, capturar, apanhar
- tomar, carregar embora
- tomar (vingança)
- (Nifal)
- ser capturado
- ser levado embora, ser removido
- ser tomado, ser trazido para
- (Pual)
- ser tomado de ou para fora de
- ser roubado de
- ser levado cativo
- ser levado, ser removido
- (Hofal)
- ser tomado em, ser trazido para
- ser tirado de
- ser levado
- (Hitpael)
- tomar posse de alguém
- lampejar (referindo-se a relâmpago)
מָצָא
(H4672)
uma raiz primitiva; DITAT - 1231; v
- achar, alcançar
- (Qal)
- achar
- achar, assegurar, adquirir, pegar (algo que foi buscado)
- encontrar (o que está perdido)
- topar com, encontrar
- achar (uma condição)
- aprender, inventar
- achar
- achar
- detectar
- adivinhar
- surpreender, apanhar
- acontecer por acaso, encontrar, topar com
- atingir
- acontecer a
- (Nifal)
- ser achado
- ser encontrado, ser apanhado, ser descoberto
- aparecer, ser reconhecido
- ser descoberto, ser detectado
- estar ganho, estar assegurado
- estar, ser encontrado
- ser encontrado em
- estar na posse de
- ser encontrado em (um lugar), acontecer que
- ser abandonado (após guerra)
- estar presente
- provar que está
- ser considerado suficiente, ser bastante
- (Hifil)
- fazer encontrar, alcançar
- levar a surpreender, acontecer, vir
- levar a encontrar
- apresentar (oferta)
מָשַׁשׁ
(H4959)
uma raiz primitiva; DITAT - 1262; v
- sentir, apalpar
- (Qal) sentir, apalpar
- (Piel) revistar ou rebuscar, tatear
- revistar
- tatear
- (Hifil) sentir
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
רָחֵל
(H7354)
שׂוּם
(H7760)
uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.
- pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
- (Qal)
- pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
- estabelecer, direcionar, direcionar para
- estender (compaixão) (fig.)
- pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
- colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
- pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
- (Hifil) colocar ou fazer como sinal
- (Hofal) ser posto
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo
תְּרָפִים
(H8655)
pl. procedente de 7495; DITAT - 2545; n. m.
- idolatria, ídolos, imagem(ns), terafim, ídolo familiar
- um tipo de ídolo usado em santuário ou culto doméstico