Enciclopédia de Gênesis 38:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 38: 16

Versão Versículo
ARA Então, se dirigiu a ela no caminho e lhe disse: Vem, deixa-me possuir-te; porque não sabia que era a sua nora. Ela respondeu: Que me darás para coabitares comigo?
ARC E dirigiu-se para ela no caminho, e disse: Vem, peço-te, deixa-me entrar a ti. Porquanto não sabia que era sua nora: e ela disse: Que darás, para que entres a mim?
TB Então, se chegou a ela no caminho e disse: Vem, deixa-me estar contigo; pois não sabia que ela era sua nora. Perguntou-lhe ela: Que me darás, para estares comigo?
HSB וַיֵּ֨ט אֵלֶ֜יהָ אֶל־ הַדֶּ֗רֶךְ וַיֹּ֙אמֶר֙ הָֽבָה־ נָּא֙ אָב֣וֹא אֵלַ֔יִךְ כִּ֚י לֹ֣א יָדַ֔ע כִּ֥י כַלָּת֖וֹ הִ֑וא וַתֹּ֙אמֶר֙ מַה־ תִּתֶּן־ לִּ֔י‪‬ כִּ֥י תָב֖וֹא אֵלָֽי׃
BKJ E ele se voltou a ela junto ao caminho e disse: Vem, rogo-te, e deixa-me entrar em ti (pois ele não sabia que ela era sua nora). E ela disse: O que me darás para que possas entrar em mim?
LTT E dirigiu-se a ela no caminho, e disse: Vem, peço-te, deixa-me entrar a ti. Porquanto não sabia que era sua nora. E ela disse: Que me darás, para que entres a mim?
BJ2 Dirigiu-se a ela no caminho e disse: "Deixa-me ir contigo!" Ele não sabia que era sua nora. Mas ela perguntou: "Que me darás para ires comigo?"
VULG Ingrediensque ad eam, ait : Dimitte me ut coëam tecum : nesciebat enim quod nurus sua esset. Qua respondente : Quid dabis mihi ut fruaris concubitu meo ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 38:16

Deuteronômio 23:18 Não trarás salário de rameira nem preço de cão à casa do Senhor, teu Deus, por qualquer voto; porque ambos estes são igualmente abominação ao Senhor, teu Deus.
II Samuel 13:11 E, chegando-lhos, para que comesse, pegou dela e disse-lhe: Vem, deita-te comigo, irmã minha.
Ezequiel 16:33 A todas as meretrizes dão paga, mas tu dás presentes a todos os teus amantes; e lhes dás presentes, para que venham a ti de todas as partes, pelas tuas prostituições.
Mateus 26:15 e disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata.
I Timóteo 6:10 Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A TABELA DAS NAÇÕES

Gênesis 10 é às vezes chamado de "Tabela das Nações" e tem sido objeto de incontáveis estudos e comentários. Bem poucos textos do Antigo Testamento têm sido analisados de modo tão completo. Entretanto, continuam sem resposta perguntas importantes e variadas sobre sua estrutura, propósito e perspectiva. O que está claro é que a Tabela pode ser dividida em três secções: (1) os 14 descendentes de Jafé (v. 2-5); (2) os 30 descendentes de Cam (v. 6-20); (3) os 26 descendentes de Sem (v. 21-31). Cada secção termina com uma fórmula que é um sumário da narrativa precedente (v. 5b,20,31) em termos de famílias (genealogia/sociologia), línguas (linguística), terras (territórios/geografia) e nações (política). A tabela termina no versículo 32, que apresenta um sumário de todos os nomes da lista.
Existe, porém, um número imenso de maneiras de entender esses termos e interpretar o que as várias divisões representam. Por exemplo, as secções têm sido classificadas de acordo com:


Também se deve destacar que os nomes de Gênesis 10 são apresentados de formas diferentes: o contexto pode ser de uma nação (e.g., Elão, v. 22), um povo (e.g. jebuseu, v. 16), um lugar (e.g., Assur, v. 22) ou até mesmo uma pessoa (e.g., Ninrode, v. 8,9). Deixar de levar em conta essa estrutura mista encontrada na Tabela tem levado a numerosas conclusões sem fundamento. Por exemplo, não se deve supor que todos os descendentes de qualquer um dos filhos de Noé vivessem no mesmo lugar, falassem a mesma língua ou mesmo pertencessem a uma raça específica. Uma rápida olhada no mapa mostra que a primeira dessas conclusões é indefensável.
Por exemplo, os descendentes de Cam residem na África, em Canaã, na Síria e na Mesopotâmia. Mas o texto também não pode ser interpretado apenas do ponto de vista linguístico: a língua elamita (Sem) não é uma língua semítica, ao passo que o cananeu (Cam) tem todas as características de um dialeto semítico. Em última instância, tentativas de remontar todas as línguas existentes a três matrizes malogram porque as formas escritas mais antigas são de natureza pictográfica, e tais formas simbólicas não contribuem para uma classificação linguística precisa. Além do mais, os antropólogos ainda não chegaram a um consenso sobre o que constitui uma definição correta de "raça", o que enfraquece ainda mais quaisquer conclusões sobre grupos raciais representados na Tabela.

OS 14 DESCENDENTES DE JAFÉ

OS 30 DESCENDENTES DE CAM


OS 26 DESCENDENTES DE SEM


A Tabela das nações
A Tabela das nações

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
B. A FROUXIDÃO MORAL DE JUDÁ, 38:1-30

Esta história parece uma intrusão na história de José. Talvez foi inserida aqui para elucidar por que Judá, que mais tarde figurou significativamente na história, foi desqualificado para ser o líder da quarta geração no concerto com Deus. Revela notavel-mente as extremas tentações morais a que, por habitarem entre os cananeus, os filhos de Jacó estavam sujeitos.

Os acontecimentos da história cobrem um período de tempo paralelo às provações e triunfos de José no Egito, e oferecem explicação parcial para a mudança final para o Egito. Se a integridade do concerto precisava ser mantida, eles deviam, por certo tempo, estar afastados da corrupção da vida religiosa e social de Canaã.

  • Um Casamento fora das Normas do Concerto (38:1-5)
  • Em seu relacionamento com os vizinhos cananeus (2), Judá viu uma moça cananéia que o atraiu. Casou-se com a filha de Sua e, no devido tempo, ela deu à luz três filhos: Er (3), Onã (4) e Selá (5). Em sua criação, estes filhos estiveram sob a maciça influência dos relapsos padrões morais de sua mãe e parentes cananeus.

  • O Levirato que não Deu Certo (38:6-11)
  • Quando Er tinha idade para casar, o que era normalmente no meio da adolescência, Judá lhe deu como esposa uma moça cananéia chamada Tamar (6). Mas Er era mau (7) e morreu antes que o casal tivesse filhos. O texto indica que a morte do rapaz foi ato de julgamento divino.

    O costume do levirato era praticado amplamente entre os povos do antigo Oriente Próximo, porque se dava muita importância na conservação do nome do filho primogênito por meio de um filho.' Se o filho mais velho morresse prematuramente sem deixar filhos, era responsabilidade do próximo filho mais velho tomar a viúva como esposa. Porém, os filhos nascidos por esta união pertenceriam legalmente ao irmão morto e não ao verda-deiro pai.

    Neste caso, o próximo filho mais velho, Onã (8), recusou assumir sua responsabilida-de. Mostrou, de maneira vergonhosa, desdém por Er e desprezo por Tamar. Seu castigo foi a morte, ordenada pelo SENHOR (10). O terceiro rapaz era muito novo para casar, por isso Judá (11) disse a Tamar que esperasse na casa de seu pai. Mas Judá não conseguiu resistir à sugestão de que ela pode ter sido a culpada pela morte dos outros filhos.

  • A Evasão de Responsabilidade de Judá (38:12-23)
  • Depois do luto apropriado por sua esposa falecida, Judá estava ocupado tosquiando ovelhas com seu amigo e possivelmente sogro, Hira (cf. vv. 1,2). Tamar (13), cansada de esperar Selá (14), que já era adulto, decidiu forçar Judá a agir.

    Ela estava muito mais preocupada com os aspectos legais da situação do que com a moral. A lei comum lhe dava o direito de ter filhos por um irmão, ou pelo menos por um parente do marido morto. Na realidade, sua obrigação era dar um filho ao falecido. Con-siderando que Judá parecia estar mantendo deliberadamente Selá longe dela, decidiu envolver o próprio Judá. Não havia recursos legais em tribunais, por isso ela dependia de um embuste inteligente.

    Observando cuidadosamente os movimentos de Judá, ela viu que ele ia sozinho para Timna ou Enã (Js 15:34). A frase: Entrada das duas fontes (14), tradução do nome da cidade Enaim (cf. ARA), é mais corretamente traduzida por "um lugar aberto". No mo-mento certo, ela mudou de vestes e pôs um véu, roupa de prostituta (15, zonah) comum. Postou-se à beira da estrada para atrair Judá, que reagiu exatamente como ela havia pensado. Tamar não se interessou pelo pagamento — um cabrito do rebanho (17) —, visto que ela estava obtendo algo de Judá que depois o identificaria indiscutivelmente. Sob sua insistência, ela ficou com o selo (18), que provavelmente tinha forma cilíndrica com um buraco longitudinal pelo centro, tendo por fora um desenho ou emblema talhado que o distinguia. O lenço, ou melhor, "cordão", que era passado pelo selo para ser pendu-rado no pescoço. Também ficou com o cajado que o líder tribal ou de clã usava como símbolo de autoridade. Ninguém se equivocaria com a identificação do proprietário des-tes objetos.

    Concluído o estratagema, Tamar voltou imediatamente para casa e vestiu as ves-tes da sua viuvez (19), e Judá voltou para cuidar dos seus rebanhos. Judá tinha escrú-pulos, talvez com um sentimento subjacente de culpa, em levar pessoalmente o cabrito (20) para a suposta prostituta, por isso o enviou por meio de um amigo. O amigo adulamita não perguntou sobre o local de uma prostituta comum (zonah), mas sobre uma prostituta cultual cananéia (qedeshah), a qual desfrutava de mais status nos círcu-los sociais cananeus. Todos disseram ignorar tal pessoa nas redondezas. O adulamita informou a Judá, que imediatamente percebeu que poderia cair em desprezo (23, ser chantageado) pela pessoa que possuía os objetos que o identificavam Judá pareceu frus-trado e confuso. Justificando-se a si mesmo, disse ao amigo: Eis que tenho enviado este cabrito, mas tu não a achaste.

    4. A Armadilha é Acionada (38:24-26)

    Quase três meses depois (24) deste incidente, chegou a Judá o rumor que Tamar estava grávida. Obviamente ela havia sido infiel às suas obrigações com o filho de Judá. Esta notícia enfureceu Judá, que exigiu que ela fosse publicamente queimada viva (cf. Lv 21:9; Dt 22:20-24).

    Quando Tamar foi levada para a execução, pediu apenas um privilégio: a identifica-ção do homem a quem pertencia certos objetos que estavam com ela. Assim que Judá (26) os viu, percebeu o que Tamar havia feito e como sua falta de firmeza moral o havia tornado vulnerável à trama dela. Confessou que ele era o homem responsável pela condi-ção dela.

    A observação de Judá: Mais justa é ela do que eu (26), fornece interessante luz lateral ao significado do termo hebraico tsedeqah. Tem, basicamente, a conotação legal de "estar no direito ou ter uma causa justa". Para nós, Tatuar cometeu ato moralmente condenável, mas em sentido técnico, na lei do levirato, ela estava em seu direito. Ela conseguiu um filho através do homem responsável em providenciar que um parente do seu marido lhe fosse dado como marido substituto. Diante de todos ficou comprovado que Judá foi negligente em seu dever de dar Sela a Tamar, e que era o responsável por engravidar a mulher a quem tinha condenado furiosamente à morte. Logicamente que nenhum dos dois está à altura dos mais sublimes conceitos de justiça na Bíblia, mas Judá estava mais errado que Tamar.

    5. Os Gêmeos de Tamar (38:27-30)

    O relato do nascimento dos filhos descreve um incidente incomum que deu origem aos nomes dos filhos gêmeos de Judá. A mão de um gêmeo apareceu e foi marcada com um fio roxo (28), mas a mão se recolheu e a outra criança nasceu primeiro. O nome Perez (29) significa "fazer brecha ou forjar por", designando assim seu caráter agressi-vo. O significado do outro nome, Zerá (30), é incerto. Foi por Perez que a linhagem de descendentes passou a Boaz, depois a Davi, até chegar a Jesus Cristo (1 Cr 2:3-15; Mt 1:3-16; Lc 3:23-33).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    *

    38.1-30 A família da aliança, desintegrada, começou a se misturar em casamento com os amaldiçoados cananeus, arriscando perder sua identidade distintiva (34.1-31, nota). Deus contornou esta ameaça mandando José ao Egito antes dos demais onde eles seriam segregados (43.32; 46.34). Lá ele os preservou até que se tornassem uma grande nação e se enchesse a medida da iniqüidade dos amorreus (15.13-16). Que o grotesco episódio de Judá e Tamar viesse a contribuir à genealogia de Jesus Cristo é uma demonstração vívida da graça de Deus (Mt 1:3-16, nota).

    * 38.1 se apartou. Lit., “Judá desceu” (isto é, de Hebrom, nos planaltos, às terras baixas, 35.27). A família se desintegra ainda mais por causa da deslealdade.

    adulamita. Um habitante da cidade cananéia real de Adulão (Js 12:15).

    * 38.2 cananeu. Ver 9.25, 26 e notas.

    tomou por mulher. Ver 24.3; 26.34, 35 e notas.

    * 38.5 Quezibe. Uma cidade perto de Adulão (v. 1, nota). A menção desta cidade cananéia, cujo nome significa “enganosa,” enfatiza o tema de engano na história de Jacó e sua família.

    *

    38.8 suscita descendência a teu irmão. A primeira referência na Escritura ao costume antigo do levirato, onde o irmão de um homem morto (que não tinha herdeiros) deveria casar-se com a viúva. Os descendentes eram considerados filhos e herdeiros do morto. Ver nota em Dt 25:5.

    * 38.9 para não dar descendência a seu irmão. Porque o irmão morto, Er, era o primogênito, seu herdeiro iria herdar a sua posição de liderança na família e a porção dupla (37.11, nota). Desejando o lugar do primogênito para si, o segundo filho, Onã (v. 4) tinha relações sexuais com Tamar porém evitava que ela concebesse. Fazendo assim ele era injusto tanto para com seu irmão morto quanto para com Tamar.

    * 38.11 disse. Não percebendo o castigo de Deus sobre sua tolice e de seus filhos ímpios, Judá supersticiosamente tinha a Tamar como uma esposa que traz infortúnio. Por Judá não estar disposto a arriscar a vida do seu terceiro filho, o futuro de Tamar (que dependia de ter descendência) era funesto.

    * 38.13 para tosquiar as ovelhas. Judá partiu com seu amigo cananeu Hira (v. 1) para a tosquia das ovelhas, um evento marcado por uma grande festa. Isto deu a Tamar a oportunidade de realizar o seu plano.

    *

    38.14 vestes. Mais uma vez as roupas têm um papel importante no engodo (37.31-33, nota).

    * 38.18 teu selo, o teu cordão. Um selo cilíndrico, usado numa corda ao redor do pescoço, era a insígnia de um homem proeminente. Ele assinava seus contratos rolando o selo sobre a argila na qual o contrato era gravado.

    * 38:21

    prostituta cultual. Em deferência a Judá, seu amigo usou aqui um termo mais respeitável (uma palavra hebraica diferente da usada no v. 15, traduzida por “meretriz”). A prostituição cultual era parte das religiões cananéias de fertilidade, e foi mais tarde uma armadilha constante para Israel (Dt 23:17; 1Rs 14:24, referência lateral; 2Rs 23:7, referência lateral).

    * 38.24 queimada. Uma punição legalizada mais tarde na lei mosaica para a filha de um sacerdote que se prostituísse (Lv 21:9; conforme Dt 22:21).

    *

    38.26 Mais justa é ela do que eu. Embora ela tenha se aproveitado do vício de Judá, Tamar foi elogiada por sua ousada artimanha para corrigir a injustiça de Judá e edificar a sua família. Assim ela tornou-se uma heroína em Israel (Rt 4:12).

    E nunca mais a possuiu. Fazê-lo o tornaria culpado de incesto.

    * 38.27-30 Outro nascimento notável de gêmeos onde a identidade do primogênito é crucial para a história (conforme 25:21-34). Tendo identificado uma das crianças como o primogênito através de um fio, a parteira é surpreendida quando a outra criança nasce primeiro.

    *

    38.29 Perez. Tendo recebido este nome pela circunstância do seu nascimento incomum (referência lateral), Perez se torna parte da linhagem messiânica (Rt 4:18-22; Mt 1:1-6; Lc 3:33).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    38.1ss Este capítulo apresenta o caráter imoral do Judá em contraste com o caráter moral do José. A falta de integridade no Judá resultou em engano e discórdia familiar. No seguinte capítulo, vemos como a integridade do José e seus soube decisões refletem seu caráter justo. Sua fidelidade se viu recompensada com bênções para si mesmo e para sua família maiores do que pôde ter imaginado.

    38.8-10 Esta lei sobre o casamento de uma viúva "da família" se explica em Dt 25:5-10. A razão de ser desta lei era que a viúva sem filhos pudesse conceber um que recebesse a herança do marido falecido e, ao seu devido tempo, cuidasse dela. devido a que o filho do Judá (marido do Tamar) não teve filhos, não havia linha familiar através da qual pudesse ser transferida a herança e a bênção do pacto. Deus matou ao Onán porque não quis cumprir a obrigação que tinha com seu irmão e Tamar.

    38.15-23 por que esta história parece adotar um ponto de vista leve quanto à prostituição? As prostitutas eram comuns nas culturas pagãs como a do Canaán. As prostitutas públicas serviam às deusas cananeas e eram parte dos cultos religiosos. estimulava-se a fornicação para que melhorasse a fertilidade nas colheitas e o gado. Eram mais respeitadas que as prostitutas privadas, às que às vezes se castigava quando as surpreendiam. Tamar foi arrastada a seduzir ao Judá por seu desejo intenso de ter um filho e ser a matriarca da estirpe mais antiga do Judá. Ao Judá o arrastou sua luxúria. Nenhum dos dois casos era justificável.

    38.15-24 por que Judá foi tão liberal em sua relação com uma prostituta e, entretanto, tão disposto a executar a sua nora por ser uma delas? Para entender esta aparente contradição, devemos entender o lugar da mulher no Canaán. A função principal da mulher era dar a luz filhos que perpetuassem a linha familiar. Para assegurar-se de que os filhos pertencessem a seu marido, esperava-se que a noiva fora virgem e que depois de casados tivesse relações só com ele. Se uma esposa cometia adultério, poderia ser executada. Algumas mulheres, entretanto, não pertenciam a uma família. Podiam ser prostitutas do santuário, que eram mantidas por meio das oferendas, ou prostitutas comuns mantidas pelos homens que utilizavam seus serviços. Seus filhos não eram herdeiros de ninguém, e os homens que as contratavam não adulteravam a linha sangüínea de ninguém.

    Judá não considerou mau contratar a uma prostituta por uma noite; depois de tudo, ele com gosto a pagava. Mas quis que matassem ao Tamar, porque se ela tinha ficado grávida como resultado da prostituição, seu neto não seria parte de sua árvore genealógica. Aparentemente a moralidade sexual nunca lhe passou pela mente; seu único interesse era manter sua herança dentro de sua família. O interessante é que foi Tamar, e não Judá, a que atuou para que tivesse herdeiros legais. Ao seduzi-lo, atuou mais no espírito da lei que Judá quando não quis lhe enviar a seu terceiro filho.

    Esta história de maneira nenhuma implica que Deus se faz da vista gorda ante a prostituição. Através da Bíblia se condena a prostituição como um pecado sério. Se a história tiver uma moral, é que a fidelidade às obrigações familiares é importante. Dito seja de passagem, Judá e Tamar são antepassados diretos do Jesucristo (veja-se Mt 1:1-6).

    38:18 Um selo era uma forma de identificação que se empregava para autenticar os documentos legais. Pelo general era um desenho único esculpido em pedra e montado em um anel ou colar que era inseparável de seu dono. As pessoas ricas ou de grande prestígio utilizavam selos para imprimir marcas no barro ou na cera como uma espécie de assina. Obviamente, já que Tamar tinha o selo do Judá, podia provar que ele tinha estado com ela.

    38.24-26 Quando Tamar revelou que estava grávida, Judá, que sem sabê-lo-a tinha incomodado, quis matá-la. Judá havia encoberto seu pecado, entretanto reprovou ao Tamar. Freqüentemente os pecados que tratamos de encobrir em nossas vidas são os que nos incomodam mais quando os vemos em outros. Se o indigna o pecado de outros, pode ser que você tenha a mesma tendência a pecar e não queira reconhecê-lo. Quando reconhecemos nosso pecado e pedimos a Deus que nos perdoe, perdoar a outros é mais fácil.

    MULHERES NO ARBOL GENEALOGICO DO Jesus

    Tamar Cananea: Gn 38:1-30

    Rahab: Cananea Js 6:22-25

    Rut: Moabita Rt 4:13-22

    Betsabé: Israelita 2Sm 12:24-25


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    2. indiscrição de Judá (38: 1-30)

    1 E sucedeu que, nesse momento, que Judá desceu de entre seus irmãos e entrou em um adulamita, cujo nome era Hira. 2 e viu Judá ali a filha de um cananeu, que se chamava Suá; e ele a levou, e entrou a Ec 3:1 E ela concebeu e deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de Ed 4:1 E concebeu outra vez, e deu à luz um filho; e ela chamou Onã. 5 Teve ainda mais um filho, e chamou-lhe Selá. e ele estava em Chezib, quando ela lhe Dt 6:1 Depois Judá tomou uma esposa para Er, o seu primogênito, e seu nome era Tamar.7 E Er, de Judá primogênito, era mau aos olhos do Senhor; eo Senhor o matou. 8 Então disse Judá a Onã: Entra a mulher de teu irmão, e realizar o dever de um irmão do marido a ela, e suscita descendência a teu irmão. 9 Onã, porém, sabia que tal descendência não seria sua; e aconteceu que, quando ele conheceu a mulher de seu irmão, que ele derramou-o no chão para não dar descendência a seu irmão. 10 E o que ele fazia era mau aos olhos do Senhor, e ele matou . ele também 11 Então disse Judá a Tamar sua filha-de-lei, Conserva-te viúva em casa de teu pai, até que Selá, meu filho ser crescido; pois ele disse, porventura não morra também este, como seus irmãos. E foi Tamar e morou em casa de seu pai.

    12 E no decorrer do tempo filha de Suá, mulher de Judá, morreu; e Judá foi consolado, e subiu aos seus tosquiadores a Timna, ele e Hira seu amigo, o adulamita. 13 E foi dito a Tamar, dizendo: Eis que teu pai-de-lei sobe a Timna para tosquiar as suas ovelhas. 14 E ela colocou fora dela os vestidos da sua viuvez e se cobriu com o véu, e envolveu-se e sentou-se à porta de Enaim, que está junto ao caminho de Timnate; . porque via que Selá já era homem, e ela não foi-lhe dada a esposa 15 Quando Judá a viu, pensou que ela fosse uma prostituta; . porque ela havia coberto o rosto 16 E dirigiu-se para ela no caminho, e disse: Vem, peço-te, deixa-me entrar para ti, pois ele não sabia que ela era sua filha-de-lei. E ela disse: Que me darás, para que possas vir a mim? 17 E ele disse: Eu te enviarei um cabrito do rebanho. E ela disse: Queres me dar um penhor até que o envies? 18 E ele disse: Que penhor eu te darei? E ela disse: O teu selo eo teu cordão, eo teu cajado que está em tua mão. E ele lhes deu a ela, e entrou a ela, e ela concebeu dele. 19 E ela se levantou e foi embora, e colocar o véu dela, e vestiu os vestidos da sua viuvez. 20 E Judá enviou o cabrito por mão do seu amigo o adulamita, para receber o penhor da mão da mulher; porém ele não a encontrou. 21 Então ele perguntou aos homens daquele lugar, dizendo: Onde está a prostituta que estava em Enaim por no esquecimento? E eles disseram: Aqui não esteve prostituta alguma. 22 E voltou a Judá, e disse, eu não a achei; e também os homens daquele lugar disseram: Aqui não esteve prostituta alguma. 23 Então disse Judá: Deixa-a ficar com ela, para que não sejamos envergonhados; eis que enviei este cabrito, mas tu não a achaste.

    24 E sucedeu que, cerca de três meses depois, disseram a Judá: Tamar, tua filha-de-lei se prostituiu; e, além disso, eis que está grávida da sua prostituição. Então disse Judá: Tirai-a para fora, e seja ela queimada. 25 Quando ela foi levada para fora, mandou para o pai-de-lei, dizendo: Do homem a quem pertencem estas coisas eu concebi: e ela disse: discernir, peço-te, de quem são estes, o selo, e as cordas, e os funcionários. 26 E Judá os reconheceu e disse: Ela é mais justa do que eu, pois, como eu dei a ela para não Selá, meu filho. . E ele sabia que ela novamente não mais 27 . E sucedeu que, no tempo de ela dar à luz, e eis que havia gêmeos em seu ventre 28 E sucedeu que, quando ela esteve de parto, que se estendeu a mão: e . parteira tomou e atou em sua mão um fio encarnado, dizendo: Este saiu primeiro 29 E aconteceu que, como ele retirou a mão, e eis que seu irmão saiu: e ela disse. Por que fizeste fez uma brecha para ti? portanto, seu nome foi chamado Perez. 30 E depois saiu o seu irmão, que tinha o escarlate em cima de sua mão, e seu nome foi chamado Zera.

    Capítulo 38 parece à primeira vista ser uma interrupção indesculpável da fascinante história de José. No entanto, ele está de acordo com o tema geral dos últimos quatorze capítulos do Gênesis, a história dos descendentes de Jacó. E isso serve o propósito de um interlúdio entre At 1:1 , Gn 41:53 ; Gn 45:7 ), quase certamente não tinha nenhuma palavra a dizer na escolha de uma esposa para Judá. Mas é possível que Er ainda era muito jovem, desde casamentos eram comuns nos adolescentes, e seu pai teria sido muito mais provável que tenha dominado a sua escolha. Sua noiva também era aparentemente uma cananéia. Mas Er provou ser desagradando ao Senhor. Ele era mau e ele foi morto-o salário do pecado ter sido sempre a morte, desde o jardim do Éden para o presente. Assim Judá deu sua viúva a Onan, pedindo-lhe para criar os filhos que deverá suportar o nome do irmão e manter viva sua memória. Isso foi em pleno acordo com a chamada lei do levirato, posteriormente estabelecido na lei mosaica (Dt 25:5 ), mas também praticada geralmente entre antigo, como também muitos povos contemporâneos primitivo,. Mas Onan não tinha interesse em nome do seu irmão e consistentemente impediu a conclusão natural de suas relações, a fim de evitar a paternidade de crianças para Er. Isso, também, era mau aos olhos do Senhor e Onan também morreu. Judá, então, aconselhado Tamar para voltar para a casa de seu pai até seu terceiro filho, Selá, foi cultivado. Mas, secretamente, ele havia decidido que Tamar deve ser a causa das mortes de seus filhos e ele determinou salvar Selá de um destino similar.

    Algum tempo se passou. Selá chegou à mesma idade em que seus irmãos tinham casado. Em seguida, sua mãe morreu. Judah terminou seu período de luto e foi com seu amigo Hira, a tosquiar as ovelhas. Tamar sabia que Selá já era homem, e que Judá estava tentando evitar suas responsabilidades para com ela. Sabia, também, que ele agora era um viúvo e que ele tinha ido para o onde havia geralmente muito festa e beber-tosquia de ovelhas. Ela tirou as vestes de sua viuvez, envolvidos em torno de si mesma "o véu", como o hebraico, literalmente lê, aparentemente, designando aquele véu particular que era costumeiramente usado por prostitutas daquela área, escapou da casa de seu pai, e sentou-se à beira da estrada que levou para Timná, o local do corte. Judá veio, levou-a para ser a prostituta ela parecia ser, e propôs a contratar seus serviços. O escritor indica que Judá certamente não teria feito isso se soubesse que ela era sua filha-de-lei. Assim Judá não era intencionalmente culpado de incesto. Mas seu caráter moral é descrita como muito baixa. Enquanto Tamar sabia que sua resistência a essa tentação seria particularmente baixa neste momento, também é possível que ela tinha ouvido relatos prévios de tais escapadas de sua parte. O preço acordado foi de um bode . Mas desde Judá teria que enviar o garoto depois, Tamar pediu algo a ser depositado como garantia de pagamento. Ela pediu para o seu sinete e cabo e sua equipe . O selo eo cabo foram quase certamente o selo cilíndrico que foi suspenso por uma corda de faixa do proprietário ou outra peça de roupa. Tais vedações marcado pessoas de importância na Mesopotâmia e no seu uso espalhados por todo o Oriente Médio. A equipe foi, provavelmente, a que ele usou no pastoreio, e que teria sido facilmente identificáveis ​​como seu. Assim, em ambos os casos Tamar pediu não só para coisas de valor, mas aqueles sobre os quais não poderia haver erro na identificação. Tudo o que ela pediu que ele deu a ela. A barganha vergonhosa foi então levado para a conclusão.

    Depois de Judá esquerda, Tamar escapuliu, descartado seu disfarce, e vestido-se mais uma vez como uma viúva. Judá enviou o pagamento do cabrito por mão do seu amigo Hira. O estado de baixa moral de Canaã é evidenciado pelo fato de que Hirah aparentemente se sentiu honrado por isso para servir o seu amigo. Mas quando Hirah veio para o lugar onde a "prostituta" deveria estar exercendo seu comércio, ele não a encontrou. Então, ele perguntou sobre seu paradeiro. Mas ele tentou levantar o tom moral de todo o incidente, pedindo em vez relativa à "prostituta sagrada", uma mulher dedicada a prostituição como um ato de adoração dos deuses pagãos da terra. Esses deuses foram especialmente pensadas em termos de fertilidade e produtividade, tanto em culturas e animais e em crianças. E pensava-se seu favor e bênção ativo poderia ser incitada por relações humanas. Assim, uma mulher que se dedica a utilizar em conexão com os santuários ocupou um lugar muito mais elevado socialmente do que uma prostituta que só procurou o ganho pessoal. Mas Hira foi dito que não tinha havido nenhuma prostituta sagrada lá. Ele relatou o fracasso de sua missão de Judá, que queria evitar qualquer notoriedade que podem surgir a partir de um inquérito complementar e que decidiu deixar a mulher desconhecida manter sua promessa. Como baixo o homem pode afundar quando ele ignora Deus! E a facilidade com que o homem pode desculpar o seu comportamento ao esconder de suas conseqüências!

    Três meses depois, Judá ouviram a notícia de que Tamar estava grávida. Todo mundo sabia que ele deve ser ilegitimamente. Assim Judá condenado a ser queimado. Mas, no caminho para o local da execução, ela enviou seu selo e cabo e os funcionários que Judá pode identificar o homem que compartilhou sua culpa. Judah imediatamente confessou-los como sua própria e declarou que a sua justiça excedeu a sua própria. Desde o comportamento tanto de Judá e de Tamar deve estar condenado à luz da vontade revelada de Deus, seria melhor dizer que a sua culpa foi maior do que a dela! Ele não só tinha cometido fornicação, mas ele também tinha a privou do marido que era dela por direito. Judá a conhecia não mais como esposa e, aparentemente, e justificadamente nunca permitiu que seu casamento com Selá. Quando chegou a hora de ela dar à luz, ela deu à luz gêmeos, Perez e Zera. Perez se tornou o ancestral de Cristo. Assim Tamar se tornou o primeiro de quatro mulheres na linha ancestral de Cristo, a quem os homens teriam excluído por causa da raça ou personagem ou ambos (conforme Mt 1:3 , Mt 1:6 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    José, o mordomo fiel (Gn 38;39)

    O capítulo 38 apresenta um retrato sórdido de Judá rendendo-se às Luxúrias da carne. É um contraste to-tal com a pureza de José (39:7-13). Judá queria vender seu irmão como escravo, contudo ele mesmo era "escravo do pecado" (Jo 8:34). Ain-da assim, "onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Rm 5:20), pois vemos a inclusão de Tamar na linhagem de Cristo (Mt 1:3). Obser-ve que Judá é mais severo com os outros que consigo mesmo (v. 24). Ele, como Davi, queria que o "peca-dor" fosse julgado — até descobrir que ele mesmo era pecador!

    Jacó tentou proteger José das responsabilidades do trabalho, mas Deus sabia que José não podia ser governante antes de ser servo (Mt 25:21). Deus usou três lições na vida de José a fim de prepará-lo para ser o segundo governante do Egito:


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    38.5 Quezibe, provavelmente, seria "Achzib", "enganoso". Trata-se da região situada ao sul de Judá (Is 15:14), Um dos propósitos deste capítulo é mostrar a santidade da Lei do Levirato (Dt 25:5-5), num período muito anterior à promulgação da Legislação Mosaica. Se certa pessoa morresse sem deixar descendência, cumpria ao irmão tomar a respectiva viúva por esposa. O primeiro filho havido, então, ficaria contado como se fosse do primeiro marido. Trata-se de costume praticado entre outros povos, além dos hebreus. Encontra-se um caso que bem ilustra esse fato (Rt 4:5-8).

    38.10 Também este capitulo mostra o grave perigo e a punição conseqüente, reservada àqueles que não procuram corresponder à vontade divina, em assuntos de casamento. Se Judá se tivesse lembrado das experiências relacionadas com seu pai e com seu avô, bem poderia ter evitado tal vergonha e tantas tristezas com relação a si mesmo e a seus infelizes filhos.
    38.18 O pecado de Judá em seu comportamento para com Tamar é o acontecimento mais horrendo, que culmina nesta terrível história. Nela se depara apenas uma possível diminuição da culpa, se assim podemos dizer, que vem a ser o arrependimento tardio revelado por Judá, ao tomar consciência do que havia feito.

    38 21 As prostitutas sagradas eram causadoras da pior forma de prostituição cabível, uma vez que lhe era conferida a sanção religiosas Tratava-se de uma feição relevante de sistema de culto prevalecente entre os cananeus e que consistia na prostituição tanto masculina (possivelmente, os chamados "sodomitas" no AT) como feminina, estando associada às práticas que se realizavam nos vários santuários espalhados pelo território. No AT, era freqüente ver os profetas fazerem estreita ligação entre a prostituição e a apostasia nacional (conforme Is 1:21; Jr 13:27, Ez 16:16 e Dn 1:2, etc.)

    38.29 Perez, de acordo com Mt 1:3, tornou-se um dos ancestrais de Jesus Cristo. É efetivamente notável que Deus tivesse permitido, mediante sua graça, que elementos tão lamentavelmente infelizes e pecadores viessem a ser contados na genealogia sagrada, que compreende de Abraão até Cristo. Nenhum homem o admitiria, caso isto estivesse na dependência humana, ou se a Bíblia fosse criação fictícia.

    38.30 O propósito divino em apresentar-nos este acervo de corrupção humana é duplo:
    1) A necessidade de que seu povo fosse para o Egito, a fim de constituir-se em seu povo separado do mal que os envolvia naquele mundo cananeu. José atuou como instrumento de Deus; a fome ofereceu a oca- sido, mas a causa para que isso acontecesse foi o poder de Deus;
    2) Demonstra-nos uma graça maravilhosa e evidente, ao usar Deus a um homem com o caráter como a de Judá, transformando-o de tal forma que dele e de Tamar proviera nosso Senhor Jesus Cristo (He 7:14).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    b) A família de Judá (38:1-30)
    Esse capítulo, à primeira vista, parece um mero parêntese na história de José. Serve para causar uma bela pausa dramática, com certeza, pois José é abandonado, assim parece, ao seu destino no Egito; mas essa não é de forma alguma a sua única função. Por si mesma, a narrativa do cap. 38 nos dá algumas informações acerca de Judá e de sua descendência. Mostra que, muito antes do êxodo, Judá e sua família separaram-se dos outros filhos de Jacó e se estabeleceram em territórios que mais tarde pertenceriam à tribo de Judá (v. 1,12); isso mostra mais uma vez o fato da intervenção e do controle de Deus na família escolhida. Os dois primeiros filhos de Judá foram rejeitados, por diversas razões Deus até mostrou qual dos gêmeos ele escolhera — pois Perez (v. 29) mais tarde estaria na genealogia do Messias (Mt 1:3). O capítulo não aponta diretamente na direção messiânica; a sua preocupação é simplesmente destacar a soberania de Deus na família. No contexto, podemos ver ainda outro propósito no cap. 38; a imoralidade eventual de Judá é contrastada com a extraordinária retidão moral de José no cap. 39. Assim podemos ver por que José se tornaria mais poderoso do que Judá, muito embora no futuro distante Judá receberia honra maior e supriria a linhagem real.

    v. 1-11. A mudança de Judá para uma nova região da terra prometida o conduziu diretamente ao casamento com a filha de um cananeu (v. 2); a Bíblia não tenta encobrir os ancestrais mistos da tribo de Judá. Er, o primogênito (v. 3,7), morreu cedo em virtude de sua conduta perversa, da qual não há descrição em detalhes. Onã teve um destino semelhante (v. 9,10), mas no caso dele sabemos a razão: ele negou a Tamar de forma persistente e maldosa os direitos legais. A passagem se refere à prática do “levirato”, muito difundida no mundo antigo; essa responsabilidade legal do cunhado tinha o propósito de proporcionar à viúva um filho que levasse o nome e o título do seu primeiro marido. A responsabilidade chegava a ser onerosa em termos financeiros, e está claro com base nesse texto e no texto que regulamenta essa prática em Dt 25:5-5 que às vezes era uma prática muito impopular. No entanto, a relutância de Judá em permitir que Selá (v. 11) cumprisse essa responsabilidade foi por outras razões, embora ele tentasse enganar a viúva acerca disso.

    v. 12-23. Nessa história por demais humana podemos observar tanto a determinação de Tamar de ter um filho, não importando as con-seqüências, quanto o prazer egoísta do novo viúvo, Judá (v. 12; passado o luto). O texto dá testemunho de mais um costume da época, a saber, a prática da prostituição cultual. Bem diferente da prostituição secular (que, infelizmente, tem florescido em muitos países e épocas), havia no Antigo Oriente a prática na qual mulheres respeitáveis se ofereciam a estranhos como parte de ritos e rituais pagãos, i.e., sem intenção imoral. A palavra hebraica para prostituta cultual (v. 21,22) especifica esse tipo de prostituição, embora um termo mais geral seja usado no v. 15. Judá, no entanto, estava supostamente tirando vantagem desse tipo de costume, sem motivação religiosa alguma, em vista de seu embaraço e vergonha evidentes nos v. 23-26.

    v. 24-26. Tamar mostrou coragem ao guardar o seu segredo até o último momento antes da bárbara execução (imposta somente a filhas de sacerdotes na legislação posterior; conforme Lv 21:9). Os objetos que estavam em poder dela devem ter sido bem distintos, e Judá os reconheceu sem tentar negar (v. 26). A sua admissão não está associada à moralidade sexual, mas à questão dos direitos legais de Tamar.

    v. 27-30. Os gêmeos nascidos a Tamar receberam nomes associados a circunstâncias de seu nascimento; Perez significa uma brecha, enquanto Zerá significa “brilho” ou “vermelhidão”, indicado pelo fio vermelho.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

    II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

    Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30

    Gênesis 38


    2) Judá e Tamar. Gn 38:1-30.

    No meio da narrativa descrevendo a carreira de José no Egito, o escritor do Gênesis introduz a narrativa do vergonhoso envolvimento de Judá com os cananeus. Judá era o membro líder da família de Jacó, aquele que estava destinado a ser o canal de todas as ricas bênçãos de Jeová concedidas a Abraão e por meio de Abraão às futuras gerações do mundo. O nome de Judá devia destacar-se na linhagem messiânica. Davi seria um dos seus respeitáveis descendentes.


    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 12 até o 23

    12-23. Mais tarde, quando Tamar percebeu que seu sogro não pretendia cumprir a promessa, resolveu ela mesma fazer alguma coisa. Pretendendo ser uma kedishot (prostituta sagrada), envolveu Judá em relações ilícitas com ela.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    b) Judá e Tamar (Gn 38:1-30)

    Trata-se de um interlúdio na história principal. Serve a dois propósitos históricos: primeiro, mostrar a origem das três famílias da tribo de Judá (Nu 26:20); e segundo, estabelecer a santidade da lei do levirato (Dt 25:5-5). Sua (2). Esse é o nome do pai da jovem (ver versículo 12). Observe-se a entrada desse sangue estrangeiro na linha de Judá, e, portanto, de nosso Senhor, desde bem cedo em sua história. Suscita semente a teu irmão (8). É claro, por este incidente, que a "lei do levirato", conforme ela é chamada, era consideravelmente anterior ao tempo de Moisés. Ver Dt 25:5 nota. Porquanto disse (11). Isso foi o que Judá disse a si mesmo. Assentou-se à entrada das duas fontes (14). Tamar suspeitou que Judá, seu sogro, não estava sendo fiel à sua palavra. Por conseguinte, ela tomou a questão nas mãos e, por meio desse artifício, compeliu o próprio Judá a realizar o dever do levirato. Prostituta (15). Por razões óbvias Tamar tinha coberto com véu. As meretrizes comuns não punham véu, e, adotando aquele disfarce, ela ficou parecida com uma prostituta-religiosa. Tome-o ela (23). Uma maneira um tanto brusca de dizer: "Ela pode vir buscar". Que seja queimada (24). Legalmente Tamar pertencia a Selá, mas Judá não tinha cumprido o arranjo (14). Na qualidade de esposa legal de Selá, Judá considerou que ela cometera adultério. Perez (29). Zerá esforçou-se para ser o primogênito, mas Perez "rompeu" e foi chamado "rotura". É importante observar que a linha davídica passa por Perez.


    Dicionário

    Caminho

    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

    Deixa

    deixa s. f. 1. Ato ou efeito de deixar. 2. Legado. 3. Teatro. Última palavra ou últimas palavras de uma fala.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Entrar

    verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
    Recolher-se à casa.
    Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
    Invadir.
    Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
    Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
    Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
    Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.

    Era

    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

    outro

    Erã

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


    Nora

    substantivo feminino Mulher em relação aos pais da pessoa com quem é casada.
    Etimologia (origem da palavra nora). Do latim nura.ae; nurus.us.
    substantivo feminino Mecanismo usado para tirar água de poços, ou cisternas, constituído por uma roda de madeira que faz girar as cordas com os alcatruzes, tipo de vasos.
    Etimologia (origem da palavra nora). Do árabe naoure.

    Nora A mulher do filho em relação aos pais dele (Jz 1:6); (Mt 10:35).

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Peco

    substantivo deverbal Ação de pecar, de não cumprir uma regra ou lei religiosa.
    Gramática Pronuncia-se: /péco/.
    Etimologia (origem da palavra peco). Forma Der. de pecar.
    adjetivo Enfraquecido; característica do que ou de quem pecou, emagreceu ou definhou.
    substantivo masculino Doença que assola alguns vegetais que chegam a secar, murchar ou definhar.
    Estúpido; alguém que expressa estupidez, grosseria ou insensibilidade.
    Gramática Pronuncia-se: /pêco/.
    Ver também: peço.
    Etimologia (origem da palavra peco). De origem desconhecida.

    Porquanto

    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.

    Sabia

    substantivo deverbal Conhecia; ação de saber, de possuir conhecimento ou de se manter informado sobre: você sabia que o Brasil é o maior país da América do Sul?
    Suspeitava; ação de pressentir ou de suspeitar algo: sabia que ele venceria!
    Ação de expressar certos conhecimentos: ele sabia cantar.
    Não confundir com: sabiá.
    Etimologia (origem da palavra sabia). Forma regressiva de saber.

    Sabiá

    sabiá s. .M 1. Ornit. Designação mais comum dos pássaros da família dos Turdídeos; algumas espécies são muito apreciadas pelo seu canto. Embora a este gênero pertençam os verdadeiros sabiás, recebem também esse nome alguns pássaros das famílias dos Mimídeos, Fringilídeos, Traupídeos e Cotingídeos. 2. Designação vulgar da inflamação dos cantos da boca; boqueira. 3. Bot. Planta leguminosa-mimosácea.

    Vem

    3ª pess. sing. pres. ind. de vir
    2ª pess. sing. imp. de vir
    Será que queria dizer vêm?

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Gênesis 38: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E dirigiu-se a ela no caminho, e disse: Vem, peço-te, deixa-me entrar a ti. Porquanto não sabia que era sua nora. E ela disse: Que me darás, para que entres a mim?
    Gênesis 38: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1870
    derek
    דֶּרֶךְ
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H3051
    yâhab
    יָהַב
    dar, prover, atribuir, vir
    (Permit us)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3618
    kallâh
    כַּלָּה
    noiva, nora
    (his daughter-in-law)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4100
    mâh
    מָה
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4994
    nâʼ
    נָא
    agora
    (now)
    Interjeição
    H5186
    nâṭâh
    נָטָה
    e armado
    (and pitched)
    Verbo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    דֶּרֶךְ


    (H1870)
    derek (deh'-rek)

    01870 דרך derek

    procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

    1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
      1. estrada, caminho, vereda
      2. jornada
      3. direção
      4. maneira, hábito, caminho
      5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
      6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    יָהַב


    (H3051)
    yâhab (yaw-hab')

    03051 יהב yahab

    uma raiz primitiva; DITAT - 849; v

    1. dar, prover, atribuir, vir
      1. (Qal)
        1. dar
        2. pôr, colocar
        3. prover (com reflexivo)
        4. atribuir (glória)
        5. conceder, permitir, vir agora

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כַּלָּה


    (H3618)
    kallâh (kal-law')

    03618 כלה kallah

    de 3634; DITAT - 986a; n f

    1. noiva, nora
      1. nora
      2. noiva, esposa jovem

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מָה


    (H4100)
    mâh (maw)

    04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

    uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

    1. o que, como, de que tipo
      1. (interrogativa)
        1. o que?
        2. de que tipo
        3. que? (retórico)
        4. qualquer um, tudo que, que
      2. (advérbio)
        1. como, como assim
        2. por que
        3. como! (exclamação)
      3. (com prep)
        1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
        2. por causa de que?
        3. semelhante a que?
          1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
          2. por quanto tempo?
        4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
        5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
    2. nada, o que, aquilo que

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    נָא


    (H4994)
    nâʼ (naw)

    04994 נא na’

    uma partícula primitiva de incitamento e súplica, que pode ser traduzida como: “Eu rogo”, “agora”, ou “então”, grego 5614 ωσαννα; DITAT - 1269; part

    1. Eu rogo (nós rogamos), agora, por favor
      1. usado em súplica ou exortação

    נָטָה


    (H5186)
    nâṭâh (naw-taw')

    05186 נטה natah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1352; v

    1. estender, esticar, estirar, armar, dobrar, perverter, inclinar, curvar, abaixar-se
      1. (Qal)
        1. esticar, estender, estirar, oferecer
        2. esticar, armar (tenda)
        3. curvar, virar, inclinar
          1. virar para o lado, inclinar, declinar, curvar-se
          2. curvar, abaixar
          3. estender, esticar (fig.)
      2. (Nifal) ser estendido
      3. (Hifil)
        1. estender
        2. espalhar
        3. virar, inclinar, influenciar, abaixar, estender, esticar, empurrar para o lado, repelir

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado