Enciclopédia de Gênesis 42:24-24
Índice
Perícope
gn 42: 24
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E, retirando-se deles, chorou; depois, tornando, lhes falou; tomou a Simeão dentre eles e o algemou na presença deles. |
ARC | E retirou-se deles, e chorou. Depois tornou a eles, falou-lhes, e tomou a Simeão dentre eles, e amarrou-o perante os seus olhos. |
TB | Voltando-se, chorou; depois, tornou a eles, e lhes falou, e, tirando a Simeão, o ligou na presença deles. |
HSB | וַיִּסֹּ֥ב מֵֽעֲלֵיהֶ֖ם וַיֵּ֑בְךְּ וַיָּ֤שָׁב אֲלֵהֶם֙ וַיְדַבֵּ֣ר אֲלֵהֶ֔ם וַיִּקַּ֤ח מֵֽאִתָּם֙ אֶת־ שִׁמְע֔וֹן וַיֶּאֱסֹ֥ר אֹת֖וֹ לְעֵינֵיהֶֽם׃ |
BKJ | E ele se afastou deles, e chorou, e voltou a eles novamente, e falou com eles, e tomou deles Simeão, e o amarrou diante dos seus olhos. |
LTT | E retirou-se deles e chorou. Depois tornou a eles, e falou-lhes, e tomou a Simeão dentre eles, e amarrou-o perante os olhos deles. |
BJ2 | Então se afastou deles e chorou. |
VULG | Avertitque se parumper, et flevit : et reversus locutus est ad eos. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 42:24
Referências Cruzadas
Gênesis 34:25 | E aconteceu que, ao terceiro dia, quando estavam com a mais violenta dor, dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Diná, tomaram cada um a sua espada, e entraram afoitamente na cidade, e mataram todo macho. |
Gênesis 43:14 | E Deus Todo-Poderoso vos dê misericórdia diante do varão, para que deixe vir convosco vosso outro irmão, e Benjamim; e eu, se for desfilhado, desfilhado ficarei. |
Gênesis 43:23 | E ele disse: Paz seja convosco, não temais; o vosso Deus, e o Deus de vosso pai, vos tem dado um tesouro nos vossos sacos; o vosso dinheiro me chegou a mim. E trouxe-lhes fora a Simeão. |
Gênesis 43:30 | E José apressou-se, porque o seu íntimo moveu-se para o seu irmão; e procurou onde chorar, e entrou na câmara, e chorou ali. |
Gênesis 45:14 | E lançou-se ao pescoço de Benjamim, seu irmão, e chorou; e Benjamim chorou também ao seu pescoço. |
Gênesis 49:5 | Simeão e Levi são irmãos; as suas espadas são instrumentos de violência. |
Isaías 63:9 | Em toda a angústia deles foi ele angustiado, e o Anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor e pela sua compaixão, ele os remiu, e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade. |
Lucas 19:41 | E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, |
Romanos 12:15 | Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. |
I Coríntios 12:26 | De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele. |
Hebreus 4:15 | Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. |
Judas 1:22 | E apiedai-vos de alguns que estão duvidosos; |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
José
O FILHO PREDILETO
Os capítulos
losé deixou seus irmãos ainda mais irados ao descrever para eles dois sonhos nos quais seus irmãos, pai e mãe se curvavam diante dele. José, na época com dezessete anos de idade, foi enviado pelo pai para visitar os irmãos mais velhos que estavam apascentando seus rebanhos perto de Siquém. Os irmãos invejosos o venderam para alguns ismaelitas,' também chamados de midianitas,? que estavam passando. O rapaz foi vendido por vinte silos de prata, o preço médio de um escravo na primeira metade do segundo milênio a.C. Na segunda metade do segundo milênio a.C., esse valor havia subido para trinta siclos e, no primeiro milênio a.C., era de cinquenta ou sessenta silos. Assim, o valor em questão pode ser considerado prova de que a história reflete com exatidão os preços do início do segundo milênio a.C. Ao ver a túnica de José manchada de sangue, Jacó chegou à conclusão equivocada de que o filho estava morto.
JOSÉ NO EGITO
No Egito, José foi vendido a Potifar, comandante da guarda do faraó.3 Achou favor aos olhos de Potifar que o colocou para administrar sua casa, mas, depois de se desentender com a esposa de seu senhor, foi mandando para a prisão. Mesmo preso, José prosperou e interpretou os sonhos do copeiro- chefe e do padeiro-chefe do faraó. Dois anos depois, o próprio faraó consultou José ao saber do seu dom de interpretar sonhos. * A interpretação que José deu ao sonho do faraó - sete anos de abundância, seguidos de sete anos de fome - convenceu o soberano do Egito, que encarregou José de administrar a colheita, armazenagem e distribuição de alimentos de lodo o seu reino. O faraó colocou seu anel de sinete no dedo de José, o vestiu com roupas de linho fino e pôs um colar de ouro em seu pescoço. Enquanto José passava com seu carro, homes clamavam diante dele: Abrek, uma palavra de significado incerto, para a qual se sugerem as traduções "Abri caminho!" ou "Inclinai-vos!" Não existe nenhuma evidência arqueológica direta dos sete anos de abundância e dos sete anos de escassez, mas, sem dúvida, essa grande fome afetou outras regiões além do Egito, pois os irmãos mais velhos de José desceram de Canaà ao Egito em busca de alimento." Vestido como um egípcio e se comunicando por meio de um intérprete, José não foi reconhecido pelos irmãos. Ao perceber que teria tempo de sobra para analisar as intenções de seus irmãos, José providenciou para que o caçula também estivesse presente quando ele revelasse sua verdadeira identidade. Por fim, a família toda, inclusive Jacó, ainda aturdido com essa reviravolta, se mudou para o Egito.
OS 1SRAELITAS SE ASSENTAM NO EGITO
Sabe-se de outros povos de origem semítica palestina que foram ao Egito durante o Médio Império. O Túmulo de Khnumhotep (c. 1900 a.C.) em Beni Hasan, no Médio Egito, mostra 37 asiáticos, liderados por um semita chamado Absha, se dirigindo ao Egito a fim de fazer comércio, provavelmente transportando para lá matérias- primas usadas na produção de pintura para os olhos, como o sulfato de antimônio em pó. Os israelitas se assentaram na região de Gósen, cuja localização exata é desconhecida, sabendo-se com certeza apenas que ficava no leste do Delta e era considerada a melhor região da terra. De acordo com Gênesis
Por Paul Lawrence
Referencias:
Gênesis
Gênesis
Gênesis
Gênesis
Gênesis
Gênesis
Gênesis 26-27
Gênesis
Gênesis 47:6
Gênesis
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A seca levou a família de Jacó a sair para comprar alimentos fora de Canaã e o único lugar em que havia mantimentos à venda era o Egito. Mas quando os filhos de Jacó foram para o Egito, passaram por inesperadas dificuldades. Por alguma razão, o primeiro-ministro fez acusações logicamente injustas contra eles e exigências que de-safiavam pronta explicação. Mas o primeiro-ministro sabia com quem estava lidando e achava-se determinado a extrair vantagem extrema do fato de os filhos de Jacó não o terem reconhecido.
O caso terminou de modo inesperado e dramático. Foi um fim que convenceu José da mudança interior dos irmãos; surpreendeu-os revelando que o irmão que eles venderam era a autoridade que estava diante deles; e encheu de alegria um oprimido e agoniado pai que ouviu maravilhado que o rapaz que ele julgava morto estava vivo.
1. Suspeita e Acusação (42:1-28)
Em vista da seca, Jacó censurou os filhos: Por que estais olhando uns para os outros? (1, tradução apoiada por Moffatt). Em conseqüência disso, dez filhos foram despachados para comprar alimentos no Egito (3). O mais novo ficou em casa, pois Jacó se opunha a deixar Benjamim (4) ir, para que lhe não suceda, porventura, algum desastre. A relutância do pai revela sua lembrança dolorosa do desaparecimento de José e um medo permanente e corrosivo de que os outros mostrassem profundo desafeto pelos filhos de Raquel.
Para comprar mantimentos, eles tinham de obter visto da pessoa encarregada pelo programa, sobretudo se fossem estrangeiros. Imediatamente, José conheceu-os (7) e decidiu mostrar-se estranho para com eles, fazendo um interrogatório hostil. Acusou-os de serem espias (9), mas eles protestaram que eram homens de retidão (11). A nudez da terra (9) fica melhor como "até que ponto a terra é indefesa" (Moffatt; cf.ARA). Consideravam-se honestos, afirmação que deve ter feito José rir consigo mesmo. Visto que José persistia nas acusações, fizeram um relato preciso da situação da família. O fato de Benjamim não estar com eles deu a José a oportunidade de fazer mais pressão. Não impôs vingança, mas se serviu de sua autoridade para prová-los severamente e fazê-los revelar quem realmente eram. Isso é (14) significa "é como já vos disse: sois espiões" (ARA).
A acusação de serem espiões tinha a intenção de revelar o verdadeiro propósito de terem ido ao Egito; o encarceramento era para impressioná-los com a amplitude do po-der que ele exercia sobre eles. A ordem de José para que enviassem alguém a buscar Benjamim escondia o intento de descobrir a verdadeira atitude que demonstravam para com seu irmão, o outro filho de Raquel. Pela vida de Faraó (15) é um tipo de juramen-to: "Tão certo quanto vive Faraó" (Moffatt).
Depois de três dias (17), mudou um pouco de tática, pois já havia engendrado novos expedientes para fazer o teste. Chamou-os à sua presença e disse que poderiam ir para casa. Mas um deles tinha de ficar como refém até que o irmão mais novo (20) fosse trazido para o Egito. Este desdobrar dos fatos revelou uma consciência coletiva que os provou e amedrontou. A memória do que fizeram a José ficou mais intensa com o passar dos anos. Não há que duvidar que Rúben (22) se agitou nessa consciência muitas vezes, e agora os lembrava que a justiça estava alcançando-os.
José conversava com eles por meio de intérprete (23), assim não tinham como sa-ber que ele entendia o que falavam na língua materna. Ao ouvir o que diziam foi tomado por tamanha comoção que teve de sair para se refazer, pois não conseguiu conter a emo-ção. Sozinho, chorou (24) provavelmente de alívio e um pouco de alegria pelo fato de a dureza e o ódio terem dado lugar à angústia de alma sobre o pecado que cometeram. A escolha de Simeão como refém pode indicar que ele foi o cabeça da trama contra José.
Sem os irmãos saberem, José deu ordens para que o dinheiro (25) pago pelos man-timentos fosse colocado no saco de cada homem. Na primeira parada a caminho de casa, descobriram o dinheiro quando abriram um saco para alimentar os animais (27). A explicação para esta reviravolta estava além do imaginável, mas com temor suspeita-ram que Deus (28) tinha algo a ver com isso.
Os irmãos tinham um relato estranho para contar ao pai (29). Ao ser informado da exigência do egípcio em ver Benjamim, da prisão de Simeão e do misterioso reembolso do dinheiro, Jacó ficou quase histérico em sua aflição e medo. Responsabilizou os filhos por todos os seus infortúnios, pela perda de José (36), de Simeão e, agora, a ameaçadora perda de Benjamim.
Rúben (37) procurou acalmar os temores de Jacó oferecendo-lhe os seus dois filhos como reféns, os quais poderiam ser mortos caso ele não voltasse com Benjamim do Egito. Mas Jacó não se convenceu. Desconfiava intensamente dos filhos mais velhos e se preo-cupava muito pelo único filho que restava de sua amada Raquel. Perder Benjamim leva-ria Jacó a descer com tristeza à sepultura (38).
Genebra
42.1-38 José usou desta fome providencial e de sua autoridade para ajudar na reconciliação da família despedaçada. No confrontá-los com a vida e a morte (vs. 18, 20), ele despertou suas consciências a ponto de confessarem sua culpa (vs. 21-24) e a proteger Benjamim do dano (v. 37; 43.8, 9; 44:18-34). Ver nota nos capítulos
* 42.1 mantimento no Egito. Ver 12.10; 26.1, 2.
* 42.4 A Benjamim, porém... não enviou. O irmão legítimo de José havia tomado o seu lugar nas afeições do pai (37.3 e notas). O tratamento dos irmãos para com Benjamim e para com seu pai indicaria se eles haviam mudado espiritualmente ou não.
* 42.6 prostraram. Para preservar suas vidas eles, sem saber, cumpriram o sonho de José (37.5 e nota).
*
42.7 não se deu a conhecer, e lhes falou asperamente. Como o restante da narrativa mostra, José estava agindo desta forma para averiguar a atitude de seus irmãos e para sanear a discórdia entre eles. Um perdão imediato não levaria ao arrependimento verdadeiro e à cura espiritual dentro da família.
* 42.8 eles não o reconheceram. José cresceu de um garoto de dezessete anos a um homem de quase quarenta (41.46, 47, 54; 45.6, nota). Ele tinha a aparência de um importante oficial do Egito (41.14, 41-43) e se utilizava de um intérprete (v. 23).
* 42.11 todos filhos de um mesmo homem. Ele eram uma unidade familiar e não espiões de uma nação propensa à guerra (conforme Nm
* 42.12 viestes para ver. Esse interrogatório, com suas acusações repetidas (conforme v. 9) era necessário para o ardil e para extrair informações deles a fim de que José pudesse dar o próximo passo (43.7).
*
42.13 Eles disseram. Os irmãos sem dúvida pensavam que os detalhes acrescentados fortaleciam a sua credibilidade.
* 42.15 pela vida de Faraó. Os antigos faziam juramentos solenes pela vida do rei ou o nome de uma divindade (2Sm
* 42.18-20 A apresentação de José da escolha — vida ou morte — surtiu o efeito desejado (v. 21).
* 42.18 pois temo a Deus. José assegurou aos irmãos de que ele agiria honestamente com eles (20.11, nota).
*
42.21 Na verdade, somos culpados. Embora falsamente acusados de espionagem, eles viram os egípcios como uma ferramenta da justiça maior de Deus, sendo um meio de puní-los por seu crime real contra José.
não lhe acudimos. Suas consciências despertaram, o comportamento cruel que os irmãos tiveram no passado ressurgiu para lhes incomodar (37.25 e nota).
* 42.24 chorou. Com a confissão da culpa deles, era possível uma reconciliação.
* 42.28 Deus nos fez. A primeira menção explícita a Deus pelos irmãos; eles viram a mão de Deus trabalhando por trás de suas medonhas circunstâncias (vs. 21, 22).
* 42.34 negociareis na terra. Para não afligir seu velho pai ainda mais, José mudou a sua ameaça de morte (vs. 18,
20) para uma promessa de oportunidade econômica.
*
42.37 Mata os meus dois filhos. Jacó não aceitou a proposta tola de Rúben. Somente a ameaça de fome somada às garantias oferecidas por Judá mudariam sua opinião (43.1-14).
Matthew Henry
Wesley
Agora, a história será revertido para que a família José tinha sido forçado a deixar tanto tempo antes. E a fome que contratou trabalhos de José no Egito também estava causando dificuldade em Canaã, onde Jacó e seus outros filhos ainda estavam vivendo. Jacó logo aprendeu com caravanas que passavam, ou de vizinhos que tinham ido para o Egito para satisfazer as suas próprias necessidades, que havia trigo no Egito. Enquanto seus filhos parecia incerto para o outro, sem saber o que fazer, sua mente ainda ágil exigiu uma ação imediata da única maneira que poderia aliviar a sua dificuldade. Assim, "a energia e os recursos do pai é definido em contraste marcante com a perplexidade dos filhos." Dez dos irmãos foram enviados para o Egito, mas Benjamin foi mantido em casa, por Jacó temiam que algum desastre poderia acontecer a ele como tinha José, e ele ficaria privado de ambos os filhos de sua esposa favorita.
No Egito, José foi ocupado supervisionar a distribuição do grão. Parece provável que ele tomou, uma parte pessoal grande em lidar com visitantes de países estrangeiros. De qualquer forma, ele estava na mão quando seus irmãos chegaram. A partir da deferência mostrada a ele por seus subordinados, e de seu vestido e forma, os irmãos o reconheceu como uma pessoa de posição elevada e curvou-se humildemente diante dele. José tinha apenas dezessete anos quando eles o venderam como escravo. Agora ele era cerca de trinta e oito anos, barbeado e vestido como um egípcio, usando uma língua estrangeira, e aparecendo em circunstâncias em que eles nunca teria esperado de seu irmão. Mas, por outro lado, enquanto os irmãos de José tinha sido apenas um pouco mais velho do que ele, sua língua e roupas ainda eram as mesmas, e uma vez que havia dez deles, pelo menos alguns deles teria mudado pouco na aparência. Então, ele os reconheceu imediatamente. Ele falou mais ou menos, como é habitual, por vezes, com funcionários do governo lidar com aliens, e exigiu saber onde eles vieram. Disseram-lhe que eram de Canaã. Lembrando seus sonhos e observando presente humildade de seus irmãos, José determinadas sobre um curso de ação calculada para testá-los e descobrir seu caráter presente. Ele acusou-os de serem espiões, vêm a espiar os pontos fracos da terra. Tal acusação tinha um anel de realidade, para os egípcios eram especialmente sensível sobre a possibilidade de invasão através das suas fronteiras desprotegidas com Canaã. Isso eles rapidamente negado, alegando que eles eram irmãos, todos filhos de um homem. Spies não seria provavelmente todos irmãos, pois nenhum pai iria arriscar toda a sua descendência em tal empreendimento. Quando José manteve seu cargo, os irmãos ampliou sua conta de sua família, dizendo que José havia doze irmãos ao todo, o mais jovem em casa e outro que já não estava vivo. José pode ter sido alarmado com a ausência de Benjamin, temendo que os irmãos também tinha acabado com ele. Agora ele decidiu ter a prova, declarando sua intenção de prender os irmãos, permitindo um para voltar para casa para buscar o irmão mais novo. Se o irmão mais novo não foi levado, eles não seriam liberados. E, para fazer valer a sua carga e demanda, ele fechou todos eles por três dias.
(2) a admissão do Brethren (42: 18-25) 18 E José disse-lhes ao terceiro dia, isso, e viver; porque eu temo a Deus: 19 Se sois homens, que fique um dos irmãos preso na sua casa-prisão; mas ide vós, levai trigo para a fome de vossas casas: 20 e trazer o seu irmão mais novo para mim; assim serão verificadas vossas palavras, e não morrereis. E assim fizeram. 21 E disseram um para o outro, estamos, na verdade culpados acerca de nosso irmão, porquanto vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava, e não o quisemos atender; Por conseguinte, esta angústia vem sobre Nu 22:1 E Rúben respondeu-lhes, dizendo: Não falei eu vos, dizendo: Não pequeis contra o menino; e vós não ouvir? portanto, também, eis que, é necessário o seu sangue. 23 E eles não sabiam que José os entendia, pois não havia intérprete entre eles. 24 E virou-se sobre a partir deles, e chorou; e ele voltou para eles, e falou-lhes, e tomou a Simeão dentre eles, e amarrou perante os seus olhos. 25 Então ordenou José para encher seus recipientes com grãos, e para restaurar o dinheiro de cada um no seu saco, e lhes dessem provisão para o caminho: e, portanto, isso foi feito para eles.Após os três dias, José chamou-os de sair da prisão, aparecendo a ceder um pouco. Ele propôs a manter um deles como refém, enviando os outros de volta com o grão necessário e prometendo-lhes suas vidas se eles voltaram com o seu irmão mais novo.
Ação de José não foi ditada por um espírito de vingança. Ele não parece ter sido capaz de tal. Em vez disso, antes de ele se revelou a eles, ele queria saber se eles ainda eram os mesmos homens maus que tinham sido uma vez. E ele era "bem consciente de que na análise do caráter dos elementos mais potentes são só trouxe em visão clara quando o teste de problema grave é aplicada." A abordagem que ele usou caber perfeitamente o homem e seu passado. Ele apresentou uma falsa acusação contra eles, presos injustamente deles, e deixou-os completamente incerto de seu futuro. Foi assim quase o mesmo que seu ato odioso contra José cerca de vinte anos ou mais antes que suas consciências foram imediatamente acelerou. Quando eles foram trazidos para ouvir a sua decisão final sobre o refém, eles confessaram um ao outro que este tinha caído sobre eles por causa de seu comportamento impiedoso em direção a seu irmão. E Reuben lembrou aos outros como ele os havia oposição, no entanto fazendo sua oposição mais forte do que era originalmente, e admitindo-se parcialmente a sua culpa por dizer, é necessário o seu sangue . Os irmãos não tinha idéia de que José os entendia, porque ele completou seu disfarce por falar com eles através de um intérprete. Quando ouviu sua confissão, ele teve que sair e chorar, retornando quando ele recuperou a compostura. Então ele teve Simeon presos aos olhos dos outros, e deu as instruções necessárias aos seus servos para suprir as necessidades dos irmãos e os enviou em seu caminho. É possível que Simeon foi selecionado como o refém porque ele era o segundo mais antigo, Reuben ter um pouco eximiu-se de responsabilidade por maldade dos irmãos. Também é possível que Simeon, cujo mal humor e crueldade tinha sido tão evidente em Siquém (34: 25-31 ), desempenhou um papel de liderança na violência contra José. José pode ter sentido que ele especialmente necessários alguns testes e amadurecimento!
(3) a apreensão do Brethren (42: 26-38) 26 E eles carregaram seus burros com seus grãos, e partiram dali. 27 E como um deles abriu o saco, para dar ao seu jumento na praça do alojamento, viu o seu dinheiro; e eis que ele estava na boca do seu saco. 28 E disse a seus irmãos: Meu dinheiro é devolvido; e eis que já está no saco, e seu coração falhou eles, e eles voltaram a tremer um para o outro, dizendo: Que é isto que Deus tem feito a nós? 29 E vieram para Jacó, seu pai, na terra de Canaã e contou-lhe tudo o que lhes acontecera, dizendo: 30 O homem, o senhor da terra, falou-nos asperamente, e tratou-nos como espias da terra. 31 E nós dissemos-lhe: Somos homens de retidão; não somos espias: 32 somos doze irmãos, filhos de nosso pai; um já não existe eo mais novo está hoje com nosso pai na terra de Canaã. 33 E o homem, o senhor da terra, nos disse: Nisto conhecerão que sois verdadeiros homens: deixar um de seus irmãos com me, e tomar de grãos para a fome de vossas casas, e seguir o seu caminho; 34 e trazer o seu irmão mais novo para mim: então saberei que não sois espias, mas que vós sois homens: assim vos entregarei o seu irmão , e vós sereis o tráfego na terra. 35 E aconteceu que, despejando eles os sacos, eis que, pacote de todos os homens do dinheiro estava no seu saco.: e quando eles e seu pai viram os seus pacotes de dinheiro, tiveram medo 36 Então Jacó, seu pai, disse- , Me tendes roubadas dos meus filhos: José já não existe, e não existe Simeão, e haveis de levar Benjamim! Todas estas coisas vieram sobre mim. 37 E Rúben falou a seu pai, dizendo: Mata os meus dois filhos, se eu trouxer para ele não te: entregá-lo na minha mão, e eu vou trazê-lo para ti novamente. 38 E ele disse: Meu filho não descerá com você; para seu irmão é morto, e só ele ficou: se mal caia sobre ele pela maneira em que fordes, fareis descer minhas cãs com tristeza ao Seol.No caminho para casa, embora eles tinham provisão para o caminho , além do grão eles estavam levando de volta para casa (v. Gn
Chegando em casa, eles fizeram um relatório completo sobre suas aventuras ao seu pai. Como despejando eles os sacos, eles descobriram que todos eles tiveram seu dinheiro devolvido. Jacó também ficou com medo. E ordenou-lhes com bereaving-lo de seus filhos: José já não existe, e não existe Simeão, e haveis de levar Benjamim . Enquanto a carga era provavelmente um um irracional, tanto quanto Jacó estava em causa, com base apenas no presente perda de Simeão e ameaça para Benjamin, que, sem dúvida, assustou os irmãos cujas consciências tinha sido tão recentemente e profundamente sensibilizado. Reuben deixou escapar uma oferta selvagem que se Benjamin foram confiados aos seus cuidados, ele iria trazê-lo de volta ou Jacó poderia matar dois dos filhos de Rúben. O que a perda de um filho em dois netos que vinga o consolo! Mas Jacó foi inflexível; ele não permitiria Benjamin ir.
Wiersbe
- Os mistérios do coração de seus irmãos (Gn 42—44)
O plano foi posto em movimento, pois Jacó soube que havia cereais no Egito e envia seus filhos a fim de garantir mantimentos para eles. Re-flita a respeito das duas visitas deles ao Egito.
- A primeira visita (Gn 42)
Dez dos filhos de Jacó desceram ao Egito, e José reconheceu-os, embo-ra eles não o reconhecessem. Com certeza, em vinte anos a aparência dele mudara, e sua fala e vestimen-ta egípcias levaram-nos a acreditar que ele fosse um nativo. Observe que os dez homens prostraram-se diante dele (Gn
Por que José foi tão duro com seus irmãos? E por que ele esperou tanto tempo para revelar-se a eles? Porque queria certificar-se de que estavam arrependidos de seus peca-dos. Perdoar pessoas que não estão sinceramente arrependidas torna- as ainda piores pecadoras (veja Lc
Russell Shedd
42.11 O protesto dos irmãos em face da acusação de que eram espias consistia na asseveração de que eram honestos. Não obstante, José lhes teria vislumbrado a falsidade com que engendraram evidências para enganarem ao pai com relação ao desaparecimento do filho. A aparente crueldade no trato de José para com seus irmãos, tinha em vista, principalmente, comprovar-lhes que a confissão de honestidade que asseveravam ter era falsa. O caminho de arrependimento e da reconciliação há de ser, quase sempre, muito penoso.
•N. Hom. 42.21 Elementos do verdadeiro arrependimento:
1) Consciência - "somos culpados”;
2) Memória - "vimos a angústia";
3) Razão - "por isto nos vem esta ansiedade". O tempo não apaga o pecado nem suaviza a consciência.
42.24 Humanamente se considerando, José teria razões para pagar com a mesma moeda a crueldade dos irmãos. A realidade, porém, era que ele lhes devotava tanto amor que não lhe fora possível reprimir as lágrimas (conforme Jesus, pendurado na cruz, a suplicar ao Pai Celestial o perdão para os seus assassinos Lc
42.36 Não seria o caso daquela exclamação de Jacó "tendes-me privado de filhos", indicar sua incredulidade com relação às invencionices pelas quais intentaram camuflar-lhe o desaparecimento de José? Não estaria a revelar, também, sua apreensão de que estivessem mentindo a propósito de Simeão e de Benjamim, com a intenção de levarem a cabo o desaparecimento do último?
42.37 A proposta de Rúben adquire maior significação à luz dos costumes vigentes no oriente antigo. Caso alguém fosse julgado responsável pela morte da filha de outrem, a filha do primeiro seria levada à morte também, conforme o código de Amurabe.
42.38 A palavra traduzida como sepultura, no texto, é, em hebraico, sheol, cuja significação é "reino dos mortos". Até aquele tempo, Deus tinha revelado muito pouco a respeito da existência além túmulo. Popularmente se admitia que o sheol era o lugar onde o homem continuaria a viver envolvido pelas trevas numa espécie de região de silêncio (Jó
NVI F. F. Bruce
Enquanto nos últimos capítulos o interesse esteve concentrado em José e sua ascensão ao poder, a atenção se volta agora para o relacionamento e interação entre José e seus irmãos, e entre estes e o seu pai Jacó. O poder soberano de Deus pode ser visto no cumprimento dos sonhos de José (v. 6,9).
Embora Gênesis não destaque esse ponto, nenhum leitor duvidaria de que foi Deus que causou essa fome espalhada por tão grande região; foi a fome, por outro lado, que causou o reencontro de José e dez dos seus irmãos. Benjamim (v. 4) ainda não deixou Canaã, um fato que permitiu a José desenvolver a trama do v. 15.
José provavelmente não se surpreendeu em ver os seus irmãos e os reconheceu imediatamente (v. 7); o fato de eles não o reconhecerem pode ser facilmente explicado em virtude dos 20 anos que se passaram, de ele falar egípcio (conforme v. 23) e da certeza deles de que José estava morto (v. 13). Os sentimentos dele foram mistos; enquanto em alguns momentos chorava por causa das palavras deles (v. 24), em outros conseguia ser duro e áspero com eles (v. 7). Temos razão para pensar que as ansiedades que ele lhes causou (sem falar do aprisionamento de Si-meão) não eram nada mais do que eles mereciam; mas dois homens inocentes também sofreram considerável angústia mental, a saber, Jacó (v. 36) e Benjamim (no cap. 44). A acusação que ele fez a eles de que fossem espiões (v. 9) também não era verdadeira; é inútil discutir se era um momento de tensão nesse período da história egípcia, visto que de qualquer maneira foi uma acusação forjada. Considerando a história como um todo, então, a ênfase não está no perdão (um tanto relutante) exercido por José, mas nos princípios divinos de eleição e soberania e, com intensidade menor, nas relações intertribais; enquanto “José (i.e., Efraim e Manassés) surgiram como o grupo tribal mais forte, as tensões do relacionamento entre todos os irmãos e tribos resultaram em ciúmes e atritos e grande medida de desunião na época dos juízes.
A confissão de Rúben (v. 22) o salvou da prisão (já que era o mais velho); Simeão (v. 24) conseqüentemente tomou o seu lugar. A reação seguinte de José (v. 25) pode ser interpretada como o ato de um anfitrião, tratando os seus irmãos como hóspedes; mas foi feito de tal forma que os deixou perplexos e lhes causou mais ansiedade (v. 35). O episódio termina com a descrição da aflição profunda de Jacó (v. 36ss), que mais uma vez vislumbrou uma vida desgraçada deste lado do túmulo (conforme 37.35).
Moody
II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.
Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn
13-24. Quando os homens lhe falaram de seu pai e seu jovem irmão, exigiu uma prova de honestidade deles. Um deles, disse, devia voltar para casa e trazer o mais jovem ao Egito enquanto os demais permaneceriam na prisão. Depois de manter os homens em prisão por três dias, José sugeriu uma solução mais fácil de manter um deles como refém, enquanto os outros nove voltariam para casa com os cereais. Simeão foi o escolhido para ficar na prisão (v. Gn
21-24. No decorrer da conversa, José viu que seus irmãos estavam grandemente preocupados e cheios de remorso. Sentiu a lealdade deles para com Jacó e o sólido espírito de família. Chorou quando se lembrou de antigamente e do sofrimento que aqueles homens tinham-lhe causado com sua hostilidade e crueldade, reconhecendo que havia agora uma transformação.
Francis Davidson
1. JACÓ MANDA SEUS FILHOS BUSCAREM COMIDA NO EGITO (Gn
2. JOSÉ TRATA DURAMENTE A SEUS IRMÃOS (Gn
3. A VOLTA E O DESÂNIMO DOS 1RMÃOS (Gn
27) que cada irmão possuía diversas. Somente um dos irmãos ocasionalmente abriu o saco particular onde estava seu dinheiro. Ou é possível que o dinheiro estivesse empilhado no alto de apenas um dos sacos (na boca do saco, versículo
27) enquanto que nos outros sacos ele estivesse no fundo. Que é isto que Deus nos tem feito? (28). Quão fortes eram as operações daquelas consciências convictas de pecado! Cada um tinha a trouxinha com seu dinheiro no seu saco (35). Note-se que essa descoberta foi feita em casa e ocorreu quando os sacos foram esvaziados. Não descerá meu filho convosco (38). Jacó rejeita o gesto extravagante e teatral do instável Rúben.
Dicionário
Amarrar
verbo transitivo Atar, ligar, prender, segurar com amarra, corda, barbante etc.Figurado Prender moral, afetiva ou psicologicamente.
Ajustar, firmar, contratar (transporte, negócio).
Apostar (em corrida de cavalos).
Deitar farinha em excesso no pirão ou no angu.
Aproximar-se o cão da caça e esperar a chegada do caçador.
verbo pronominal [Brasil] Comprometer-se, casar-se.
Amarrar a cara, carregar o semblante, mostrando desagrado.
Amarrar-se a (idéias, preconceitos, convicções), insistir em, obstinar-se em: é perda de tempo amarrar-se a esperanças vãs.
Chorar
verbo intransitivo Derramar lágrimas; soluçar.verbo transitivo Afligir-se, sentir remorsos ou arrependimento, lamentar a perda de, prantear.
[Brasil] Nos jogos carteados, ir descobrindo as cartas vagarosamente a fim de verificar o seu valor.
prantear, carpir, lamentar, gemer, lagrimar, soluçar. – “Ao derramar, ou verter lágrimas chama-se chorar” – diz Roq. – do castelhano llorar, do latim fleo. É termo genérico, pois não só indica as lágrimas que provêm de dor e aflição, como as que por alguma circunstância se destilam das glândulas lacrimais. O fumo, os ácidos, etc. fazem chorar os olhos. Chora-se de alegria não menos que de tristeza. Choram também as videiras e os ramos quando se cortam. – Quando às lágrimas se juntam vozes queixosas, com lamentos – e talvez soluços, pranteia-se. O pranto é mais forte e intenso que o choro, porque neste derramam-se lágrimas com lamentos e soluços. – Lamentar é queixar-se com pranto e mostras de dor; e também exprime canto lúgubre em que se chora alguma grande calamidade. Jeremias lamentou poeticamente 37 Por isso mesmo é que é preciso admitir que choque não é simplesmente encontro, como se diz no artigo. Pode haver encontro sem haver choque, pois esta palavra dá ideia do abalo que o encontro produz. 268 Rocha Pombo as desgraças da ingrata Jerusalém, e a esta espécie de poema elegíaco se deu com razão o nome de lamentações. – Costumavam os antigos arrancar, ou pelo menos desgrenhar os cabelos, e desfigurar as faces, na ocasião de luto, e para exprimir esta ação de profunda dor, usavam do verbo carpir, e carpir-se, o qual, por extensão, veio a significar quase o mesmo que lamentar. Do uso de carpir-se sobre os defuntos se faz menção na Crônica de d. João 1. Havia antigamente mulheres a quem se pagava para carpir-se sobre defuntos, e acompanhar os enterros, fazendo mostras de dor e aflição, e a que se chamava carpideiras. Refere-se, pois, este vocábulo especialmente às ações que demonstram dor e mágoa. De todas estas palavras, a mais poética, e que em lugar das outras muitas vezes se emprega, é o verbo chorar, de que o nosso poeta fez mui frequente uso, como estão dizendo os seguintes lugares: Os altos promontorios o choraram; E dos rios as aguas saudosas, Os semeados campos alagaram Com lagrimas correndo piedosas. (Lus. III,
84) As filhas do Mondego a morte escura Longo tempo chorando memoraram; E por memoria eterna, em fonte pura As lagrimas choradas transformaram. (Ibid. III,
135) Choraram-te, Thomé, o Gange e o Indo; Chorou-te toda a terra que pisaste; Mais te choram as almas que vestindo Se iam da santa Fé que lhe ensinaste. (Ib. X,
118) – Gemer é “dar sinal de grande dor, exprimir aflição, por meio de voz inarticulada e lamentosa”. Os grandes prantos são sempre acompanhados de gemidos. – Lagrimar é “verter lágrimas”. Julgam muitos que não passe este verbo de simples variante de lagrimejar (ou lacrimejar); mas, na acepção em que é preciso tomá-lo neste grupo, é de uma força e intensidade que o tornam indispensável na língua, para significar “verter lágrimas como por efeito de imensa dor, gemendo e pranteando”. É com este sentido que empregou Dante o seu lagrimare num daqueles versos que pôs na boca de Ugolino: Ma se le mie parole esser, den seme, Che frutti infamia al traditor, ch’io [rodo, Parlare e lagrimar’ vedrai insieme. (Inf. XXXIII,
3) Ora, traduzir este lagrimare pelo nosso chorar não seria menos do que diminuir deploravelmente aquela grande figura. – Soluçar é “prantear e gemer com aflição, como se a alma abalada clamasse em desespero para fora”. Por isso dizemos figuradamente que – o mar soluça e não – pranteia, nem – chora; pois há como que aflição monstruosa no embate das ondas contra a praia.
Dentre
contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.
Depois
advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
Olhos
-substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
Retirar
retirarv. 1. tr. dir. Puxar para trás ou para si; tirar. 2. tr. dir. Afastar, tirar. 3. tr. dir. Levantar, recolher, tirar. 4. tr. dir. Fazer sair de onde estava. 5. tr. ind., Intr. e pron. Afastar-se de um lugar; sair de onde estava; ausentar-se. 6. tr. ind., Intr. e pron. Afastar-se para evitar combate; bater em retirada; fugir. 7. pron. Afastar-se do convívio social; partir para algum retiro ou lugar solitário. 8. pron. Sair de uma companhia, empresa ou sociedade. 9. tr. dir. Deixar de conceder; cassar, privar. 10. tr. dir. Auferir, lucrar, obter.
Simeão
-ouvindo. 1. Filho de Jacó e de Lia (Gn
1. Segundo filho nascido a Jacó e Lia (Gn
Simeão aparece pela primeira vez na narrativa de Gênesis, quando ele e seu irmão Levi decidiram vingar-se de Siquém, filho de Hamor, por ele ter estuprado sua irmã Diná (para mais detalhes, veja Diná e Siquém). Quando o pai desse jovem apelou para Jacó e seus filhos em busca de uma reconciliação e perdão entre os dois povos, e perguntou o que Siquém faria para corrigir seu erro, pois desejava casar-se com Diná, os dois irmãos resolveram vingar-se por meio da fraude. Disseram que Hamor e todos os homens de seu povo precisavam circuncidar-se. Eles aceitaram e, quando todos sofriam com as dores ocasionadas pela operação, Simeão e Levi atacaram a cidade e os mataram (Gn
Quando os filhos de Jacó viajaram para o Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava Canaã, encontraram-se com o irmão José, o qual era o governante, embora sem reconhecêlo. O governador manteve Simeão como prisioneiro até que os demais levassem Benjamim até ele (Gn
Pouco se sabe sobre o que aconteceu com a tribo de Simeão nos anos mais recentes da história de Israel. Ela é mencionada várias vezes e numa ocasião tinha 59:300 homens em idade militar (Nm
Ao que parece, a tribo de Simeão não recebeu outra herança além das cidades dentro do território de Judá. A Bíblia não deixa claro por que isso aconteceu, embora alguns estudiosos sugiram que ela foi tão dizimada durante os anos de peregrinação no deserto que não havia gente suficiente que justificasse receber uma área maior (cf. Nm
Nos dias de Davi, os simeonitas ainda viviam no sul. Eles se reuniram em Hebrom, num número considerável de soldados de várias cidades, para lutar ao lado do novo rei (1Cr
A despeito da falta de informações sobre a tribo de Simeão, seu nome aparece em Apocalipse
2. Um dos descendentes de Harim, listado entre os judeus acusados de terem-se casado com mulheres estrangeiras. Sob a orientação de Esdras e em obediência à lei de Deus, concordou em se divorciar, junto com muitos outros judeus (Ed
3. Descendente de Calebe, era líder na tribo de Judá e tinha quatro filhos (1Cr
4. Veja Siméia. Benjamita listado na genealogia do rei Saul (1Cr
5. Uma das testemunhas devotas de Jesus, no relato sobre sua infância no evangelho de Lucas, chamava-se Simeão (Lc
6. Outro Simeão é mencionado em Atos
Simeão [Ouvinte] -
1) Filho de Jacó e Lia (Gn
2) Uma das 12 TRIBOS (Js
4) Níger, um dos profetas e mestres da igreja de ANTIOQUIA 1, (At
Simeão 1. Antepassado de Jesus (Lc
2. Judeu que reconheceu em Jesus o messias (Lc
Tornar
verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.
tornar
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בָּכָה
(H1058)
uma raiz primitiva; DITAT - 243; v
- chorar, lamentar, prantear, derramar lágrimas
- (Qal)
- prantear (em sofrimento, humilhação, ou alegria)
- chorar amargamente (com ac. cognato)
- chorar por (abraçar e chorar)
- lamentar
- (Piel) particípio
- lamentar
- prantear
דָבַר
(H1696)
uma raiz primitiva; DITAT - 399; v
- falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
- (Qal) falar
- (Nifal) falar um com o outro, conversar
- (Piel)
- falar
- prometer
- (Pual) ser falado
- (Hitpael) falar
- (Hifil) levar embora, colocar em fuga
לָקַח
(H3947)
uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v
- tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
- (Qal)
- tomar, pegar na mão
- tomar e levar embora
- tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
- tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
- tomar sobre si, colocar sobre
- buscar
- tomar, liderar, conduzir
- tomar, capturar, apanhar
- tomar, carregar embora
- tomar (vingança)
- (Nifal)
- ser capturado
- ser levado embora, ser removido
- ser tomado, ser trazido para
- (Pual)
- ser tomado de ou para fora de
- ser roubado de
- ser levado cativo
- ser levado, ser removido
- (Hofal)
- ser tomado em, ser trazido para
- ser tirado de
- ser levado
- (Hitpael)
- tomar posse de alguém
- lampejar (referindo-se a relâmpago)
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
סָבַב
(H5437)
uma raiz primitiva; DITAT - 1456; v
- virar, voltar, desviar, retornar, rodear, percorrer ou circundar, cercar, mudar de direção
- (Qal)
- virar, rodear, circundar, mudar
- marchar ou andar ao redor, ir parcialmente ao redor, ir aos arredores, dar uma volta, fazer um circuito, percorrer, circundar, cercar
- (Nifal)
- voltar-se, cercar, dar a volta
- ser mudado de direção para
- (Piel) rodear, mudar, transformar
- (Poel)
- cercar, circundar
- aproximar-se, rodear
- marchar, vaguear
- fechar, envolver
- (Hifil)
- virar, fazer virar, voltar, reverter, dar volta, mudar para, retornar
- fazer voltar, circundar, cercar
- (Hofal)
- ser mudado
- ser cercado
עַיִן
(H5869)
provavelmente uma palavra primitiva, grego 137
- olho
- olho
- referindo-se ao olho físico
- órgão que mostra qualidades mentais
- referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
- fonte, manancial
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
אָסַר
(H631)
uma raiz primitiva; DITAT - 141; v
- amarrar, atar, prender
- (Qal)
- amarrar, atar
- amarrar, arrear
- amarrar (com cordas)
- cingir (raro e posterior)
- começar a batalha, fazer o ataque
- referindo-se ao compromisso do juramento (figurativo)
- (Nifal) ser aprisionado, agrilhoado
- (Pual) ser tomado como prisioneiro
שׁוּב
(H7725)
uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.
- retornar, voltar
- (Qal)
- voltar, retornar
- voltar
- retornar, chegar ou ir de volta
- retornar para, ir de volta, voltar
- referindo-se à morte
- referindo-se às relações humanas (fig.)
- referindo-se às relações espirituais (fig.)
- voltar as costas (para Deus), apostatar
- afastar-se (de Deus)
- voltar (para Deus), arrepender
- voltar-se (do mal)
- referindo-se a coisas inanimadas
- em repetição
- (Polel)
- trazer de volta
- restaurar, renovar, reparar (fig.)
- desencaminhar (sedutoramente)
- demonstrar afastamento, apostatar
- (Pual) restaurado (particípio)
- (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
- trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
- trazer de volta, renovar, restaurar
- trazer de volta, relatar a, responder
- devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
- voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
- virar (o rosto), voltar-se para
- voltar-se contra
- trazer de volta à memória
- demonstrar afastamento
- reverter, revogar
- (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
- (Pulal) trazido de volta
שִׁמְעֹון
(H8095)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo