Enciclopédia de Gênesis 46:24-24

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 46: 24

Versão Versículo
ARA Os filhos de Naftali: Jazeel, Guni, Jezer e Silém.
ARC E os filhos de Naftali: Jazeel, e Guni, e Jezer, e Silém.
TB Os filhos de Naftali: Jazeel, Guni, Jezer e Silém.
HSB וּבְנֵ֖י נַפְתָּלִ֑י יַחְצְאֵ֥ל וְגוּנִ֖י וְיֵ֥צֶר וְשִׁלֵּֽם׃
BKJ E os filhos de Naftali: Jazeel, e Guni, e Jezer, e Silém.
LTT E os filhos de Naftali: Jazeel, Guni, Jezer e Silém.
BJ2 Os filhos de Neftali: Jasiel, Guni, Jeser e Selém.
VULG Filii Nephthali : Jasiel et Guni et Jeser et Sallem.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 46:24

Gênesis 30:7 E Bila, serva de Raquel, concebeu outra vez e deu a Jacó o segundo filho.
Gênesis 35:25 os filhos de Bila, serva de Raquel: Dã e Naftali;
Gênesis 49:21 Naftali é uma cerva solta; ele dá palavras formosas.
Números 1:15 de Naftali, Aira, filho de Enã.
Números 1:42 Dos filhos de Naftali, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
Números 26:48 Os filhos de Naftali, segundo as suas famílias: de Jazeel, a família dos jazeelitas; de Guni, a família dos gunitas;
Deuteronômio 33:23 E de Naftali disse: Farta-te, ó Naftali, da benevolência, e enche-te da bênção do Senhor, e possui o Ocidente e o Meio-dia.
II Reis 15:29 Nos dias de Peca, rei de Israel, veio Tiglate-Pileser, rei da Assíria, e tomou a Ijom, e Abel-Bete-Maaca, e a Janoa, e a Quedes, e a Hazor, e a Gileade, e à Galileia, e à toda a terra de Naftali, e os levou para a Assíria.
I Crônicas 2:2 Dã, José, Benjamim, Naftali, Gade e Aser.
I Crônicas 7:13 Os filhos de Naftali: Jaziel, e Guni, e Jezer, e Salum, filhos de Bila.
I Crônicas 12:34 de Naftali, mil capitães e com eles trinta e sete mil com rodela e lança;

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 1 até o 34
F. O Novo LAR NO EGITO, 46:1-47.31

Apesar da notícia de que José estava no Egito, não era fácil para Jacó sair de Canaã, pois era a Terra Prometida. Mas com a permissão divina, Jacó fez a mudança com todo o seu considerável séqüito, recebeu acolhimento alegre de José e viu sua família ser instalada em região bem irrigada e produtiva do delta do Nilo. Era a con-clusão feliz de uma vida repleta de enganos, aventuras, momentos de tensão, adversi-dades, tristezas e alegrias e, acima de tudo, uma vida recheada das misericórdias de Deus.

1. Jacó Recebe Permissão para se Mudar (46:1-7)

Jacó e sua família habitavam em Hebrom (37.14; ver Mapa 2). Ao saber das espan-tosas notícias de que José estava vivo e era alto funcionário no Egito, Israel (1, Jacó) partiu imediatamente para o Egito. Enquanto viajava em direção a Berseba, Jacó pro-vavelmente se lembrou de que o avô Abraão teve uma experiência desagradável no Egito (12.10ss.), e que Deus disse a Isaque para não ir ao Egito (26.2). Deve também ter se lembrado de que Deus falou a Abraão que seus descendentes iriam habitar naquele país por certo período (15:13-16).

Com pensamentos em ebulição, Jacó adorou, oferecendo sacrifícios ao Deus de Isaque, seu pai. Embora não haja registro, claro que fez orações por orientação e proteção. A resposta de Deus chegou somente ao anoitecer, mas a palavra foi positiva: Não temas descer ao Egito (3). A mensagem também continha promessas. A família de Jacó se tornaria uma grande nação; Deus faria Jacó tornar a subir (4) e estaria sempre com ele; e José poria a mão sobre os teus olhos, ou seja, estaria presente na hora da morte de Jacó.

Jacó levantou-se daquele lugar com todas as dúvidas dirimidas. Este não era outro Deus, mas o único Deus verdadeiro que apareceu a Isaque, seu pai. No hebraico, o artigo definido ha distingue este Deus que fala de todos os falsos deuses. Tudo e todos ligados a Jacó caminharam em direção ao Egito e logo chegaram na fronteira.

Uma significativa reviravolta de acontecimentos ocorreu na vida do patriarca e de sua família com o selo da aprovação de Deus. O propósito de Deus era preservar a famí-lia do patriarca como unidade, separando-a da putrefação espiritual e da imoralidade e idolatria dos cananeus. Alguns dos filhos mais velhos já tinham sido atingidos por essa putrefação. Os egípcios seriam suficientemente diferentes, de forma que o casamento inter-racial e a idolatria não teriam tão forte atração como em Canaã. Ao mesmo tempo, os descendentes de Jacó estariam associados de perto com as realizações positivas da cultura. Estariam vivendo ao lado das principais rotas comerciais internacionais daque-les tempos.

  • Um Registro dos Filhos de Jacó (46:8-27)
  • Nesta lista, a família de Jacó é separada de acordo com as mães; são somados o número de filhos, netos e bisnetos. Visto que os filhos de Judá, Er e Onã... morreram na terra de Canaã (12), presume-se que Diná e Jacó, ou uma segunda filha ou nora não mencionada, estejam incluídos no total de trinta e três (15).

    Uma neta de Jacó e Leia (15) é mencionada com relação a Aser (17), filho de Zilpa (18), dando a soma total de dezesseis almas nesta linha familiar. Além dos dois filhos de José (20), são designados dez filhos a Benjamim (21), embora ainda fosse jovem. Talvez nascimentos múltiplos fosse característica desta família. A tra-dução grega dá a Benjamim três filhos, seis netos e um bisneto, situação improvável para alguém tão moço.

    Os dois filhos de Bila são alistados como tendo cinco filhos. O total de todos os registrados aqui é de 70 pessoas, mas a verdadeira soma é de 66 menos Jacó, José e seus dois filhos. Não são contadas as esposas de nenhum dos homens, e só uma filha e uma neta são claramente incluídas no total.

    A referência em Atos 7:14 à mudança de Jacó para o Egito menciona 75 pessoas; segue a tradução grega, que inclui mais cinco descendentes de José pelos filhos dele.

  • O Dramático Encontro entre Pai e Filho (46:28-34)
  • Jacó enviou à frente Judá (28), o novo líder dos irmãos, para acertar os detalhes da acomodação no Egito e combinar a melhor ocasião possível para a reunião de pai e filho.

    Sendo alto funcionário, José tinha acesso aos melhores meios de transporte do Egito, um carro (29), com qual logo alcançou seu pai. Eles se abraçaram e choraram por longo tempo. Depois do abraço, o idoso Israel (30, Jacó) estava pronto para mor-rer, como se a meta de toda sua vida tivesse sido atingida. O filho que estava perdido foi achado.

    José voltou a atenção à grande necessidade imediata diante de si: obter a aprova-ção formal de Gósen (34) como região do Egito na qual a família de Jacó residiria. Por ter conhecimento profundo dos procedimentos governamentais do Egito, José deu instruções detalhadas relativas a como abordar Faraó (33). A situação era delicada, porque os egípcios (34) consideravam os pastores de baixa posição social, e devia estar claro que a visita deles seria temporária. Os registros egípcios revelam que esta não foi a primeira vez que povos de Canaã tinham migrado para o Egito em anos de escassez. Provavelmente nenhum outro grupo teve tão alta representação diante de Faraó como a família de Jacó.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 1 até o 34
    *

    46.1-50.26 Esta seção final da “história de Jacó” (37,2) nos dá uma transição para o livro de Êxodo (Introdução: Características e Temas).

    * 46.1 ofereceu sacrifícios. Berseba foi o lugar da adoração de Abraão (21.32, 33), Isaque (26.23-25), e Jacó (28.10-15).

    * 46.2 Falou Deus. Novamente, na partida de Jacó da Terra Prometida, Deus repetiu sua promessa de estar com ele e de trazer o povo de volta (28.15).

    em visões, de noite. De tempos em tempos os patriarcas serviam como profetas (12.7; 15.1; 18.17; 20.7 e notas). Não são registradas quaisquer visões aos doze filhos de Jacó com relação às promessas da aliança sobre descendência ou terras.

    * 46.3 Eu sou Deus, o Deus. Deus repetiu suas encorajadoras promessas feitas a Isaque (26,24) e Jacó (28.13-15).

    lá eu farei de ti uma grande nação. Uma repetição da promessa da aliança feita a Abraão (12.2; 15.13 14:18-18; conforme Êx 1:7).

    *

    46.4 A mão… fechará os teus olhos. Ver referência lateral. Uma palavra de conforto para o idoso Jacó, de que ele morreria em paz na presença de José (50.1; conforme 15.15).

    * 46.8-27 Esta lista dos filhos de Jacó e dos filhos destes encerra o período patriarcal em Canaã e forma a transição para o êxodo do Egito (Êx 1:1-7). A lista inclui os filhos e netos de Jacó (alguns dos quais nasceram no Egito) das suas muitas esposas e concubinas, embora suas filhas, exceto Diná (v. 15) e Sera (v. 17), sejam omitidas. A lista, portanto, foi feita com o propósito de culminar no significativo número setenta (v. 27, nota), para mostrar a bênção de Deus sobre a família e para prenunciar a sua expansão tornando-a em uma grande nação.

    * 46.8 que vieram para o Egito. Esta lista inclui os filhos de Benjamim, que provavelmente nasceram no Egito (vs. 21, 27), da mesma forma que a lista daqueles que nasceram em Padã-Arã (35.23-26) incluía Benjamim, que obviamente nasceu em Canaã (35.26, nota). A descendência era considerada já presente nos pais (conforme Hb 7:9, 10).

    * 46.10 Oade. Talvez uma adição desapercebida de um escriba, este nome é omitido em Nm 26:12 e 13 4:24'>1Cr 4:24.

    *

    46.15 Padã-Arã. Ver nota em 25.20.

    trinta e três. O total da descendência de Jacó através de Lia — seis filhos, vinte e cinco netos, dois bisnetos, e a filha Diná — são trinta e cinco. O número trinta e três pode refletir a omissão de Er e Onã (v. 12), ou talvez de Oade (v. 10, nota) e Jacó.

    * 46.26 sessenta e seis. A soma de trinta e três (v. 15 e nota), dezesseis (v. 18), quatorze (v. 22), e sete (v. 25) totaliza setenta. O número de sessenta e seis pessoas provavelmente reflete a omissão de Er e Onã (v. 12) e Efraim e Manassés (vs. 20, 27).

    * 46.27 setenta. A família da aliança é representada pelo número simbólico setenta (vs. 8-27, nota), significando um número grande e completo (conforme cap. 10, nota; Êx 24:1; Sl 90:10). Neste grupo de setenta, está compreendida a emergente nação de Israel.

    A Septuaginta (o Antigo Testamento grego) adiciona cinco filhos e netos de Manassés e Efraim no v. 20 e dá um total de setenta e cinco, a versão seguida por Estevão em Atos 7:14. Tais variações acontecem ocasionalmente no Antigo Testamento grego e nem sempre temos a informação necessária para explicá-las.

    * 46.28-47.31 Pela sabedoria de José Deus preservou Israel em Gósen, fisicamente, dando-lhes alimento e terras (45.10, nota), e espiritualmente, isolando-os dos egípcios pagãos até o êxodo (43.32; Nm 25:1-3 e notas). Sob a bênção de Jacó ao Faraó (47.7, 10; conforme 12,2) e com o Faraó honrando a Israel (45.17-20; 47.6; conforme 12,3) todos prosperaram: Faraó ganhou o controle de toda a propriedade e de todo o povo de Egito (47.19-21), os egípcios saudavam a José como um salvador (47.25), e Israel prosperava ainda mais que os egípcios (47.27; Êx 1:7). Essa bênção e prosperidade mútuas se contrastam com a situação quatrocentos anos depois quando outro faraó amaldiçoou a Israel e foi amaldiçoado (Êx 1:8-14).

    *

    46.32 pastores. Sua identidade como pastores garantia a Faraó que eles não tinham ambições sociais ou políticas debaixo dos auspícios de seu irmão, e ajudaria a separá-los de casamentos com os egípcios (v. 34; 43.32 e notas). Essa última ameaça aumentou quando passaram a possuir propriedades no Egito (47.11).

    *

    46.34 todo pastor de rebanho é abominação. Os egípcios também tinham rebanhos (47.6; Êx 9:3, 4); o texto provavelmente se refere a pastores estrangeiros (43.32, nota).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 1 até o 34
    46:3, 4 Os israelitas se converteram em uma grande nação, e com o tempo os descendentes retornaram ao Canaán. O livro do Exodo conta a história dos quatrocentos anos de escravidão do Israel no Egito (cumprindo as palavras de Deus ao Abraão em 15:13-16). O livro do Josué relata com entusiasmo a entrada dos israelitas ao Canaán e a conquista da terra prometida.

    46.3, 4 Deus disse ao Jacó que saísse e viajasse a uma terra estranha e distante. Respirou-lhe com a promessa de que iria com ele e o cuidaria. Quando as novas circunstâncias ou as novas coisas que o rodeiam o atemorizem ou preocupem, reconheça que é normal temer. Entretanto, nos deixar paralisar pelo medo é indício de que estamos pondo em dúvida a capacidade de Deus para nos cuidar.

    46:4 Jacó nunca retornou ao Canaán. Esta foi uma promessa a seus descendentes. "E a mão do José fechará seus olhos" se refere a que ele atenderia a seu pai no leito de morte. Esta foi uma promessa de Deus ao Jacó de que nunca teria a amargura de voltar a estar sozinho.

    46.31-34 Jacó se transladou com toda sua família ao Egito, mas quiseram viver separados dos egípcios. Para obter isto, José lhes indicou que dissessem a Faraó que eram pastores. Apesar de que Faraó sentia certa simpatia pelos pastores (provavelmente descendia de uma dinastia dos hicsos nômades), a cultura egípcia desprezava aos pastores e ainda não estava lista para aceitá-los. A estratégia funcionou e a família do Jacó se viu beneficiada pela generosidade de Faraó e pelo prejuízo dos egípcios.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 1 até o 34
    c. A Terceira Viagem ao Egito (46: 1-47: 12)

    (1) de Jacó Quarta Promise (46: 1-7)

    1 E PARTIU Israel com tudo quanto tinha, e veio a Berseba, e ofereceu sacrifícios ao Deus de seu pai Isaque. 2 E falou Deus a Israel em visões de noite, e disse: Jacó, Jacó. E ele disse: Eis-me aqui 3 E ele disse: Eu sou Deus, o Deus de teu pai; não temas descer para o Egito; porque eu não farei de ti uma grande nação: 4 Eu descerei contigo para o Egito; e eu também vai certamente trazer-te de novo: e José porá a sua mão sobre os teus olhos. 5 E Jacó se levantou de Beer-Seba; e os filhos de Israel levaram seu pai Jacó, e seus meninos, e as suas mulheres, em os carros que Faraó enviara para o levar. 6 Também tomaram o seu gado e os seus bens que tinham adquirido na terra de Canaã, e vieram para o Egito, Jacó e toda a sua descendência com ele: 7 a seus filhos, e 'filhos com ele, as suas filhas e seus filhos de seus filhos filhas e toda a sua descendência, levou-os consigo para o Egito.

    Jacó (ou Israel) e todos os seus bens de família e que partiram de sua casa, o que foi, provavelmente, ainda perto de Hebron, e viajaram até à extremidade sul de Canaã, para Beersheba. Aqui ele ofereceu sacrifícios a Deus de seu pai. E no meio da noite uma outra visão ocorreu. Desde a saída vergonhosa de Abraão do Egito em sua visita lá durante uma fome (12: 10-20 ), a família escolhida tinha sido proibido pelo Senhor para ir para o Egito (26: 1-6 ). Ora, o Senhor disse a Jacó não temer a fazer esta viagem, no Egito Ele iria fazer de Israel uma grande nação. Ele iria para baixo com ele para o Egito, e Ele lhe traria de novo, não como uma pessoa que vive de fato, como o tempo iria dizer, mas como uma nação. E prometeu Jacó que José iria colocar a mão sobre os olhos do pai, uma expressão tomada por muitos estudiosos a significar o fechamento de seus olhos após a morte. Então últimas reservas de Jacó foram removidas e ele e sua família mudou-se para o Egito, com o seu gado e mercadorias.

    O Senhor havia previsto a permanência de Israel no Egito, a Abraão, muitos anos antes (15: 13-14 ). É evidente a partir do ponto de vista da história bíblica de que Sua mão providencial era tão ativo em sua remoção para o Egito e as subsequentes experiências de teste e treinamento que eles encontraram lá, pois tinha sido em toda a proteção e desenvolvimento de José. Por que Deus levar Israel para o Egito? O motivo imediato foi, é claro, para preservá-los vivos através do alimento a ser encontrado lá.Mas as razões mais longo alcance envolvido o seu desenvolvimento em uma nação, equipado para a dependência de Sua graça e poder, e para a obediência à sua comissão. Judá já havia se casado com uma mulher cananéia como tinha Simeon (v. Gn 46:10 ). Na base da menção de estes dois como se fossem situações únicas, a maioria dos irmãos deve ter esposas casadas importados da pátria ou de tribos relacionadas. Ainda assim, seus filhos estavam em perigo de ser absorvida pelos cananeus, um povo muito más, com um modo de vida que não contribuem para a missão do povo escolhido. No Egito, tais casamentos mistos e fusão seria desencorajado pela própria exclusividade dos próprios egípcios. As barreiras religiosas seriam mais facilmente mantida. E ainda Israel estaria exposta a uma das culturas mais altos conhecidos no mundo antigo. As promessas de sua própria eventual herança de Canaã ajudaria a manter os olhos sobre o plano divino, e as perseguições do Egito iria manter viva a sua esperança para a sua realização em breve. Deus chamou Israel ao Egito, para moldá-los para a sua tarefa. Ele chamou-los mais tarde, quando o trabalho do Egito foi feito e quando era hora de começar a sua missão mais plenamente.

    (2) A descendência de Jacó (46: 8-27)

    8 E estes são os nomes dos filhos de Israel, que vieram ao Egito, Jacó e seus filhos:. Rúben, primogênito de Jacó 9 E os filhos de Rúben:. Enoque e Palu, Hezrom e Carmi 10 E o filhos de Simeão: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar, e Saul, filho de uma mulher cananéia. 11 E os filhos de Levi.: Gérson, Coate e Merari 12 e os filhos de Judá: Er, e Onan e Selá, e Perez e Zera; mas Er e Onã morreram na terra de Canaã. E os filhos de Perez foram Hezrom e Hamul. 13 E os filhos de Issacar: Tola, e Puva, e Jó, e Sinrom. 14 E os filhos de Zebulom:. Serede, Elom e Jaleel 15 Estes são os filhos de Lia , a quem ela deu a Jacó em Padã-Aram, com sua filha Dinah:. todas as almas de seus filhos e suas filhas eram trinta e três 16 E os filhos de Gade: Zifiom, Hagi, Suni, Ezbom, Eri, Arodi e Areli. 17 E os filhos de Aser: Imna 1svá, Isvi e Beria, e Sera, irmã deles; . e os filhos de Beria: Heber e Malquiel 18 Estes são os filhos de Zilpa, a qual Labão deu à sua filha Léia; . e estes ela deu a Jacó, ao todo dezesseis almas 19 Os filhos de Raquel, mulher de Jacó:. José e Benjamim 20 E a José na terra do Egito, Manassés e Efraim, que lhe deu Asenate, filha de Poti-Phera sacerdote de , deu à luz a ele. 21 E os filhos de Benjamim:. Bela, Bequer, Asbel, Gera, Naamã, Ehi, e Rosh, Mupim, Hupim e Ard 22 Estes são os filhos de Raquel, que nasceram para Jacó, ao todo catorze almas. 23 E os filhos de Dan:. Hushim 24 E os filhos de Naftali:. Jazeel, Guni, Jezer e Silém 25 Estes são os filhos de Bila, a qual Labão deu à sua filha Raquel , e estes ela deu a Jacó, ao todo sete almas. 26 Todas as almas que vieram com Jacó para o Egito, que saíram dos seus lombos, fora as mulheres dos filhos de Jacó, todas as almas eram sessenta e seis; 27 e os filhos de José, que lhe nasceram no Egito, eram duas almas: todas as almas da casa de Jacó, que vieram para o Egito eram setenta.

    Assim como o autor do Gênesis sentiu que era apropriado para listar os filhos de Jacó, pouco antes de ele voltou para Isaque em Hebron (Gn 35:22 diz que havia setenta e cinco!

    A resolução de todas estas dificuldades exigiria muito mais espaço do que está disponível neste tratamento da passagem. Mas algumas observações gerais irá lançar as bases para tal resolução. Isso deve voltar a ser uma genealogia esquemática, como também é provável nos capítulos Gn 5:1 e Gn 10:1 , e é certo em Mt 1:1 ). Sem dúvida, a maioria deles e seus descendentes permaneceu com a família de Israel ao longo da sua permanência no Egito, com algumas alterações em relação, especialmente quando os próprios israelitas tornaram-se escravos, e ajudou a constituir a "multidão misturada", que saiu do Egito com eles muitos anos depois (Ex. 00:38 ). Algumas delas podem ter sido adotados como filhos e outros ainda podem ter simplesmente tornar-se conhecido como parte do clã de seu mestre. Assim, um traçado absoluta de ascendência de cada homem se tornaria uma impossibilidade e introduziria inúmeras variações nas listas genealógicas, dependendo de sua finalidade e o período de que eles falavam.

    (3) Plano de José (46: 28-34)

    28 E enviou Judá adiante de si a José, para mostrar o caminho adiante dele para Goshen; e eles vieram para a terra de Goshen. 29 E José aprontou o seu carro, e subiu ao encontro de Israel, seu pai, a Gósen; e ele apresentou-se a ele, e caiu sobre seu pescoço, e chorou sobre o seu pescoço longo tempo. 30 E Israel disse a José: Morra eu agora, já que tenho visto o teu rosto, que ainda vives. 31 E José disse a seus irmãos, e à casa de seu pai, eu vou subir, e dizer a Faraó, e dize-lhe: Meus irmãos ea casa de meu pai, que estavam na terra de Canaã, vieram a mim; 32 e o os homens são pastores, que se ocupam em apascentar gado; e trouxeram os seus rebanhos, e seus rebanhos, e tudo o que eles têm. 33 E será que, quando Faraó vos chamar, e disser: Qual é a sua ocupação? 34 que haveis de dizer: Nós, teus servos, temos sido pastores de gado desde a nossa mocidade até agora, tanto nós como nossos pais: que vos possa morar na terra de Goshen; para cada pastor de ovelhas é abominação para os egípcios.

    Uma liderança forte e nobre de Judá, em implorando por Benjamin lhe trouxera permanentemente à tona entre os seus irmãos. Como resultado, seu pai usou-o como um mensageiro para ir em frente com José para buscar orientação quanto ao seu local de hospedagem. José entrou em seu carro, provavelmente, a mesma com que Faraó ele tinha honrado (Gn 41:43 ), e foi ao encontro de seu pai. O encontro foi, compreensivelmente, um emocional, e quando Jacó foi novamente capaz de falar, ele declarou que agora ele poderia morrer em contentamento, sabendo que seu filho estava realmente vivo.

    Agora José revelou a sua estratégia para garantir uma casa adequada para sua família. Ele estava indo para reportar ao faraó em sua chegada. Ele também lhe dizer que eles eram pastores e que tinham trazido seus rebanhos e manadas com eles. Depois, quando eles foram chamados à presença de Faraó, e ele perguntou após a sua ocupação, eles também foram ressaltar que eles eram pastores de gado , e os seus antepassados ​​tinham sido o mesmo antes deles. Esta foi a pavimentar o caminho para a sua liquidação em Goshen, na parte oriental do rico Delta do Nilo. Este seria vantajosa por causa das ricas pastagens disponíveis para os seus animais, porque ele iria ajudar a mantê-los isolados dos egípcios, e porque era tão perto de Canaã e, assim, fez o eventual retorno mais fácil. Além disso, uma inscrição egípcia revela que desde tempos imemoriais que tinha sido habitual para os funcionários de fronteira para permitir que as pessoas da Palestina para entrar nesta área durante os períodos de fome. Uma longa ocupação da área por um grupo semita como Israel é indicado por muitos nomes de lugares cananeu encontrados lá mais tarde. E foi aqui que a capital dos hicsos semita ou estrangeiras reis "pastor" foi localizado quando governou o Egito, provavelmente durante o período de permanência de Israel lá. Tudo isso se encaixa com a base de aproximarem de José todo pastor de ovelhas é abominação para os egípcios . Os monumentos egípcios revelar a verdade dessa afirmação, pois até mesmo pastores nativos são retratados como a mais degradada de homens. Esta antipatia pode ter sido baseada no fato de que os egípcios foram liquidadas agricultores e naturalmente desconfiados de vagabundagem concursos de gado, em uma longa história de ataques de pastores nômades do deserto, e sobre a violação dos tabus egípcias contra certos tipos de carne que eram comumente cometido por pastores.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 1 até o 34
    A última jornada de Jacó (Gn 46;47)

    Jacó, pela fé, deixou Hebrom e iniciou sua viagem para o Egito, e Deus honrou sua fé ao revelar-se de novo e renovar suas promessas (46:2-4). Sem dúvida, Jacó lembra-va que Abraão pecara em sua via-gem para o Egito (12:1 ss), e que Isaque fora proibido de ir para lá (26:2), portanto a Palavra de Deus tranquilizou-o. O Egito poderia, em vez de ser um lugar de derrota, ser um lugar de bênção, pois a na-ção cresceria apesar do sofrimento. Toda a família foi com Jacó: os trin-ta e três descendentes de Lia (vv. 8-15); os dezesseis descendentes de Zilpa (vv. 16-18), os quatorze descendentes de Raquel (vv. 19-22) e os sete descendentes de Bila (vv. 23-25). Na verdade, sessenta e seis Ressoas viajaram com Jacó e, quan-do acrescentamos Jacó, José e os Dois filhos deste (v. 27), chegamos a um total de 70 pessoas. Veja Êxo-Dt 1:5.At 7:14 diz que haviam 75 pessoas na família, mas esse número deve incluir os cinco filhos de Manassés e de Efraim, enumera-dos em 1Cr 7:14ss. Observe que agora Judá é o confiável, pois Jacó o manda à frente, como líder. Nesse meio tempo, José preparava o caminho com o faraó, achava um local para eles viverem e uma ocu-pação para eles enquanto estives-sem no Egito. Já que o Egito é um retrato do sistema de mundo atual, não é de surpreender que o pasto-reio seja uma abominação para o povo não-salvo. Nosso Senhor é Bom pastor, e o mundo não tem nada que ver com ele!

    Jacó encontrou-se com o faraó, testemunhou a bondade de Deus durante sua longa vida e, depois, abençoou-o. A única bênção deste mundo veio de Deus por intermédio de seu povo de Israel (Jo 4:22).

    Os versículos 13ss descrevem a forma como José administrava os assuntos do Egito, dando-nos uma imagem de dedicação: o povo deu- lhe seu dinheiro, suas terras, suas posses e seus corpos (Rm 12:1-2). Devemos nos dar todos a Cristo que nos salvou e cuida de nós diaria-mente.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 1 até o 34
    46.3 É provável que Jacó se estivesse mostrando tão relutante em ir para o Egito pelo fato de ter em mente a aliança vinculada com Abraão mediante a qual a terra de Canaã estava prometida a seus descendentes. Em virtude da certeza que Deus lhe dera de que, não somente seria preservada a família (conforme 45.7), mas haveria de multiplicar-se e tornar-se numa poderosa nação, a qual haveria de voltar e entrar na posse da terra e da herança, Jacó resolveu partir.
    46.6 Toda a descendência de Jacó foi para o Egito, em cumprimento do plano divino (cf. v. 3). Dois eram os propósitos:
    1) Estabelecendo-se em Gósen os filhos de Israel estariam isolados das influências paganizadoras, tanto de Canaã como do Egito;
    2) Por outro lado, porém, o povo de Deus entrava em contato, daquela maneira, com a mais avançada civilização contemporânea. Entre outros benefícios, encontram-se os seguintes: regime governamental sem o qual a nação nem mesmo chegaria a existir: administração baseada em estatutos legais, além da escrita, sem a qual Moisés jamais poderia ter escrito os cinco primeiros livros da Bíblia.

    46.26,27 O número sessenta e seis, corresponde aos constituintes da família de Jacó, não incluindo o próprio Jacó, José e os dois filhos deste. Na lista referida, fica evidente que Hezrom e Hamul (v. 12) não vieram para o Egito pessoalmente, uma vez que Perez, pai deles, dificilmente teria mais do que quatro anos de idade. Benjamim, que não contaria mais do que vinte e quatro anos de idade, não poderia ser pai de dez filhos já. A maneira de admitir-se que tais pessoas foram para o Egito expressa-se pela frase: "inlumbis patrum", exatamente como Levi pagara o dízimo através de Abraão (He 7:9). De acordo com a Septuaginta, o número dos que partiram para o Egito era de setenta e cinco, que é também o número dado por Estêvão (At 7:14). Os cinco adicionais viriam a ser os netos de José, provavelmente.

    46.34 O plano patente naquela informação transmitida a Faraó, de que os filhos de Israel eram pastores, continha a intenção de conseguir-lhes o melhor do território, bem como isolá-los relativamente do paganismo egípcio. O fato de o pastoreio constituir-se em abominação para os egípcios, indica que era ocupação reservada a membros de casta inferior.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 1 até o 34
    k) A família no Egito (46:1-34)
    A convite de José e com o estímulo do faraó, toda a família se estabeleceu então no Egito. Os v. 1-7 descrevem o início da jornada, os v. 28-34, a chegada ao solo egípcio; a longa seção intermediária, v. 8-27, dá uma lista muito mais detalhada da família do que já encontramos. Para israelitas de séculos posteriores, era importante ter essas genealogias detalhadas, para que pudessem traçar as suas histórias pessoais e do seu clã. Não menos importante é o propósito teológico, a saber, ressaltar que todo o Israel foi ao Egito e todo o Israel foi depois libertado por Deus da servidão que lá sofreu. Têm havido muitos debates nos círculos acadêmicos acerca de quais tribos e clãs de Israel de fato passaram um período no Egito (um debate com resultados bem indefinidos). Uma comparação entre o número setenta no v. 27 com o número muito maior Dt 14:14 prontamente nos permite supor que de forma nenhuma todas as pessoas ligadas à família patriarcal mais ampla desceram ao Egito; mas Gênesis e Exodo são claros em afirmar que todas as tribos de Israel compartilharam a mesma experiência da salvação de Deus no êxodo.

    v. 1-7. Foi conveniente para Jacó interromper sua viagem em Berseba, que foi não só o centro de muitas atividades de Isaque, mas o último posto avançado da terra prometida. Abraão havia sido tolo em deixar a Palestina e ir ao Egito numa situação de fome (conforme 12,10—13.1), e Isaque havia tomado o cuidado de nunca deixar a Palestina, nem mesmo na busca de uma esposa; era adequado então que Jacó recebesse orientação divina clara, dando-lhe certeza acerca do que estava pela frente. O v. 4 é um tanto obscuro, se traduzido lit.; a NTLH é mais clara do que a NVI — “trarei os seus descendentes de volta para esta terra. E, quando você morrer, José estará ao seu lado”.

    v. 8-27. A quantidade total no Egito chegou a setenta (v. 27); mas somente sessenta e seis pessoas (v. 26) fizeram a viagem. Essa enumeração é um tanto enigmática, e precisamos lembrar que alguns ajustes precisam ser feitos. José e seus dois filhos evidentemente não fizeram a viagem; no caso de Benjamim, por ter sido descrito nos últimos capítulos como muito jovem, sugere-se que os seus descendentes (v. 21) ainda estivessem no futuro, e, por tudo que sabemos em contrário, os outros netos de Jacó ainda não tinham nascido. Talvez seja melhor considerarmos as genealogias e os números como se sobrepondo, mas não como idênticos; o número 70, em particular, pode bem ser um número arredondado (LXX traz “setenta e cinco”; conforme At 7:14).

    v. 28-34. Não está bem claro, em parte por causa de variantes textuais, o que exatamente era a missão de Judá (v. 28). A versão da NTLH pelo menos faz bastante sentido: “Jacó mandou que Judá fosse na frente para pedir a José que viesse encontrá-los em Gósen”. De qualquer forma, foi lá que José se encontrou com a comitiva, e lá ele se convenceu de que a família deveria se estabelecer ali mesmo; ele queria a todo custo evitar que eles fossem alvo da hostilidade inveterada contra os nômades, costumeira por parte dos moradores das cidades (conforme v. 34), mas é evidente que a questão precisou ser tratada com considerável tato e sensibilidade para conseguir a aprovação do faraó. A essa altura, Jacó e sua família haviam adotado um estilo de vida mais estabelecido e organizado, mas José fez de tudo para destacar a forma de vida pastoril. José estava claramente determinado a evitar toda e qualquer desintegração da unidade familiar e os casamentos mistos com egípcios em grande escala.

    Jacó pôde finalmente encarar os pensamentos acerca da morte sem pesar (v. 30; contraste com 37.35 e 42.38 e cp.com Lc 2:29).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

    II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

    Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 5 até o 28

    5-28. Encorajado pela mensagem do Senhor, Jacó partiu de Berseba com os seus descendentes, e fez a longa viagem até a terra de Gósen. Mandou que Judá fosse à frente do grupo (enviou Judá adiante de si... para que soubesse encaminhá-lo a Gósen), ao encontro de José para completar os arranjos necessários para a sua entrada na terra.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Gênesis Capítulo 46 versículo 24
    Gn 46:8-27 - Por que a Bíblia fala de doze tribos de Israel, se na realidade eram catorze?

    PROBLEMA: Com freqüência a Bíblia afirma que eram doze as tribos de Israel. Contudo, em três passagens distintas, a relação das tribos é diferente. Na realidade, havia 14 tribos diferentes, que são apresentadas como sendo 12:


    Gn 46:1 Jacó concede a José uma porção dupla de herança.

    Na relação do livro de Números, Manasses e Efraim, filhos de José, substituem a tribo de José. Também acontece que Levi não recebeu uma porção de terra em herança porque os levitas exerciam a função de sacerdotes. Espalhados por todas as tribos em 48 cidades levíticas, eles ensinavam os estatutos do Senhor às tribos (Dt 33:10). Conseqüentemente, a dupla porção de José fica dividida entre Manasses e Efraim, seus dois filhos/de forma a preencher a vaga deixada por Levi.

    Na passagem do Apocalipse, José e Manasses são contados em separado, possivelmente indicando que José e Efraim (filho de José) são contados como uma única tribo. Dã é omitido nesta relação, possivelmente porque os danitas tomaram a sua porção pela força numa área ao norte de Aser, separando-se de sua herança original que era ao sul. Além disso, os danitas foram a primeira tribo a ir para a idolatria.
    Levi aparece nesta relação como uma tribo separada, possivelmente porque, depois da cruz, os levitas não mais exercem o seu ofício para todas as tribos e, então, podem receber uma porção de terra por herança para si.

    Em cada caso, o autor bíblico tem o cuidado de preservar o número original de 12 tribos, número este que tem um significado espiritual, indicativo de uma perfeição espiritual (conforme as portas e fundações da Cidade celestial, em Apocalipse 21).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 46 do versículo 1 até o 34
    Gn 46:1

    3. JACÓ VIAJA PARA O EGITO (Gn 46:1-7). Não temas (3). Jacó teria tido uma mui natural hesitação (conf. Gn 15:13; Gn 26:2); e portanto parou em Berseba para consultar a Deus. José porá a sua mão sobre os teus olhos (4). Essas palavras significam que Jacó morreria em paz, e que José faria o respeitável ato de um filho, fechando as pálpebras de seu pai, depois da morte. Sua fazenda (6). Os pertences mais pessoais da família.

    >Gn 46:8

    4. OS NOMES DAQUELES QUE ENTRARAM NO EGITO (Gn 46:8-27). Hezrom e Hamul (12). Calcula-se que Perez, pai deles, não podia ter mais de quatro anos de idade por ocasião da descida ao Egito, e, portanto, Hezrom e Hamul não puderam vir juntamente com Jacó para o Egito. A explicação da inclusão de seus nomes nesta lista pertence ao caráter puramente técnico das genealogias antigas, pela qual esses dois foram considerados como representantes legais e substitutos de Er e Onã. Sessenta e seis almas (26). Isto é, sem Jacó, sem José, e sem os dois filhos de José. A família inteira é enumerada no versículo 27 como "setenta", embora este último versículo não implique necessariamente que todas essas pessoas "vieram" com Jacó.

    >Gn 46:28

    5. RECEPÇÃO DE JOSÉ A SEU PAI (Gn 46:28-34). Chorou sobre o seu pescoço longo tempo (29). Certamente foi uma cena profundamente comovedora. Todo o pastor de ovelhas é abominação para os egípcios (34). Provavelmente isso era devido aos hicsos, os reis-pastores, que por muito tempo dominaram o Egito, e à qual estirpe o Faraó daquela época provavelmente pertencia.


    Dicionário

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Guni

    1. Um dos filhos de Naftali e neto de Jacó; tornou-se líder do clã dos gunitas (Gn 46:24; Nm 26:48-1Cr 7:13).

    2. Um dos gaditas que viviam em Basã. Filho de Abdiel, era um líder de clã (1Cr 5:15).

    ______________

    1 O autor coloca o nº como sendo 46:500, mas tal informação não encontra fundamentos nos textos de referência (Nota do Tradutor)

    H


    Guní

    pintado de cores

    Jazeel

    hebraico: Deus distribui

    (Heb. “o Senhor distribui”). Primeiro filho de Naftali e líder do clã dos jazeelitas (Nm 26:48). Em I Crônicas 7:13 aparece como Jasiel. Listado entre os que foram para o Egito com Jacó (Gn 46:24).


    Jezer

    -

    hebraico: formação, pai de ajuda

    1. Terceiro filho de Naftali, líder do clã dos jezeritas (Nm 26:49-1Cr 7:13). Listado entre os que desceram com Jacó para o Egito (Gn 46:24).

    2. Forma diminutiva de Abiezer. Membro da tribo de Manassés, descendente de Gileade, foi o progenitor de um dos clãs da tribo (jezeritas) (Nm 26:30).


    Naftali

    A minha luta. 1. o sexto filhode Jacó – e era filho de Bila (Gn 30:8). Por ocasião do Êxodo, a tribo de Naftali tinha 53.400 homens, prontos a pegar em armas (Nm 1:43 – 2.30). Sob o governo de Baraque distinguiram-se valentemente os naftalitas e os zebulonitas contra o exército de Jabim, o mais novo – e conforme o desejo de Gideão, eles perseguiram os midianitas (Jz 4:10 – 5.18 – 7.23). Mil outros capitães, à frente de 37.000 homens, auxiliaram a coroação de Davi (1 Cr 12.34, 40). Ben-Hadade, rei da Síria, instigado por Asa, assolou a terra de Naftali. E também em tempos posteriores sofreu com as invasões dos sírios (1 Rs 15.20). Muitos dos naftalitas, se não foi a maior parte, foram levados cativos por Tiglate-Pileser, rei da Assíria (2 Rs 15.29). Josias purificou da idolatria o país de Naftali (2 Cr 34.6). E, neste mesmo território, Jesus e os Seus discípulos freqüentes vezes pregaram (is 9:1Mt 4:13-15). 2. Aquela porção da terra de Canaã, que coube à tribo de Naftali. Constava de uma longa e estreita faixa de território, ao ocidente do mar de Genesaré, estendendo-se muito para o norte, do lado ocidental do Jordão, até ao Líbano. No tempo do nosso Salvador, a terra de Naftali achava-se incluída na Galiléia, e, como fazendo parte desta província, havia de ser muito mais importante do que tinha sido antes. Porquanto foi o berço da fé cristã, a terra de onde foram naturais quase todos os apóstolos, e a pátria de Jesus Cristo. Tornou-se além disso populosa e próspera, muito acima do que se acha indicado no A.T.

    (Heb. “minha luta”). Segundo filho de Jacó e Bila, serva de Raquel. De acordo com a narrativa bíblica (Gn 30:8), ele recebeu este nome porque Raquel viu em seu nascimento um sinal de que Deus lhe dera uma vantagem em sua luta com a rival, sua irmã Lia. Depois do nascimento de Naftali, Raquel concebeu e deu à luz seus próprios filhos José e Benjamim. Naftali nunca mais foi mencionado, exceto nas bênçãos proferidas por Jacó e Moisés e só como patronímico da tribo que recebeu seu nome. Israel, de uma maneira um tanto obscura, refere-se a ele como “uma gazela solta” (Gn 49:21), enquanto Moisés, ao falar da prosperidade e do favor que a tribo experimentaria, especifica que sua localização territorial seria ao “sul do lago” (Dt 33:23). A herança que a tribo recebeu posteriormente indica que o lago em questão era o da Galiléia, onde Naftali se estabelecera ao norte e noroeste dele.

    Isaías, em uma de suas mais gloriosas profecias messiânicas, olhou para um tempo quando o desânimo e a tristeza seriam substituídos pela luz radiante das boas novas da salvação (Is 9:1-7). A terra de Zebulom e de Naftali seriam especialmente beneficiadas e não se pode ignorar o significado da vida e do trabalho de Cristo naquela região como cumprimento da esperança profética (cf Mt 4:12-16). E.M.


    Naftali [Luta] -

    1) Sexto filho de Jacó (Gn 30:8)

    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de NAFTALI 1, (Nu 1:43); (Js 19:32-39).

    Silem

    recompensado

    Silém

    Quarto filho de Naftali e líder do clã dos silemitas (Nm 26:49-1Cr 7:13). Listado como componente do grupo que desceu com Jacó para o Egito (Gn 46:24).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Gênesis 46: 24 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E os filhos de Naftali: Jazeel, Guni, Jezer e Silém.
    Gênesis 46: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1476
    Gûwnîy
    גּוּנִי
    um filho de Naftali e fundador da família dos gunitas
    (and Guni)
    Substantivo
    H3183
    Yachtsᵉʼêl
    יַחְצְאֵל
    ()
    H3337
    Yêtser
    יֵצֶר
    ()
    H5321
    Naphtâlîy
    נַפְתָּלִי
    o 5o. filho de Jacó e o segundo de Bila, a serva de Raquel
    (Naphtali)
    Substantivo
    H8006
    Shillêm
    שִׁלֵּם
    ()


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    גּוּנִי


    (H1476)
    Gûwnîy (goo-nee')

    01476 גוני Guwniy

    provavelmente procedente de 1598; n pr m Guni = “meu defensor (?)”

    1. um filho de Naftali e fundador da família dos gunitas
    2. um descendente de Gade

    יַחְצְאֵל


    (H3183)
    Yachtsᵉʼêl (yakh-tseh-ale')

    03183 יחצאל Yachts e’el̂

    procedente de 2673 e 410; n pr m Jazeel = “Deus divide”

    1. o primeiro dos quatro filhos de Naftali e fundador da família dos jazeelitas

    יֵצֶר


    (H3337)
    Yêtser (yay-tser)

    03337 יצר Yetser

    o mesmo que 3336; n pr m Jezer = “em formação”

    1. o terceiro filho de Naftali e o fundador da família dos jezeritas

    נַפְתָּלִי


    (H5321)
    Naphtâlîy (naf-taw-lee')

    05321 נפתלי Naphtaliy

    procedente de 6617, grego 3508 Νεφθαλειμ;

    Naftali = “luta” n pr m

    1. o 5o. filho de Jacó e o segundo de Bila, a serva de Raquel
    2. a tribo descendente de Naftali, o filho de Jacó n pr loc
    3. o território designado a tribo de Naftali

    שִׁלֵּם


    (H8006)
    Shillêm (shil-lame')

    08006 שלם Shillem

    o mesmo que 8005; n pr m

    Silém = “pago novamente”

    1. filho de Naftali