Enciclopédia de II Samuel 13:38-38

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 13: 38

Versão Versículo
ARA Assim, Absalão fugiu, indo para Gesur, onde esteve três anos.
ARC Assim Absalão fugiu, e foi para Gesur: esteve ali três anos.
TB Assim, Absalão fugiu, e foi a Gesur, e ali esteve três anos.
HSB וְאַבְשָׁל֥וֹם בָּרַ֖ח וַיֵּ֣לֶךְ גְּשׁ֑וּר וַיְהִי־ שָׁ֖ם שָׁלֹ֥שׁ שָׁנִֽים׃
BKJ Então Absalão fugiu, e foi até Gesur, e ali permaneceu três anos.
LTT Assim Absalão fugiu, e foi para Gesur; esteve ali três anos.
BJ2 Absalão tinha fugido e fora para a casa de Gessur, e ali ficou três anos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 13:38

II Samuel 14:23 Levantou-se, pois, Joabe, e foi a Gesur, e trouxe Absalão a Jerusalém.
II Samuel 14:32 E disse Absalão a Joabe: Eis que enviei a ti, dizendo: Vem cá, para que te envie ao rei, a dizer-lhe: Para que vim de Gesur? Melhor me fora estar ainda lá. Agora, pois, veja eu a face do rei; e, se há ainda em mim alguma culpa, que me mate.
II Samuel 15:8 Porque morando eu em Gesur, na Síria, votou o teu servo um voto, dizendo: Se o Senhor outra vez me fizer tornar a Jerusalém, servirei ao Senhor.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

OS ÚLTIMOS ANOS DE DAVI

c. 980 970 a.C.
A ADMINISTRAÇÃO DO REINO DE DAVI
Sabe-se pouco sobre as práticas administrativas adotadas por Davi durante seus quarenta anos de reinado. Foi durante seu governo que surgiu o oficial encarregado de trabalhos forçados' imposto a cananeus e estrangeiros conquistados, mas não a israelitas. O censo de Davi que suscitou a ira do profeta Gade provavelmente foi realizado em preparação para uma reorganização fiscal abrangente e, talvez, visando o recrutamento militar. Por ironia, Davi teve grande dificuldade de controlar não o seu reino, mas sim, sua própria família que lhe causou vários problemas nos seus últimos anos.

A FAMÍLIA DE DAVI
Do ponto de vista do autor do livro de Samuel, os conflitos internos e conduta sexual inapropriada na família real foram castigos divinos pelo adultério de Davi com Bate-Seba e pela ordem do rei para assassinar Urias, o heteu, marido de Bate-Seba.° Quando subiu ao trono, Davi tinha duas esposas; tomou para si mais quatro esposas durante seu reinado de sete anos e meio em Hebrom e várias outras esposas e concubinas durante o reinado em Jerusalém.

A REBELIÃO DE ABSALÃO
Dois filhos de Davi desencadearam uma sequência trágica de acontecimentos que levaram o rei a perder seu trono temporariamente. O filho mais velho se apaixonou por sua meia-irmã, Tamar. Fingindo estar doente, Amnom pediu para Tamar lhe preparar e servir pão enquanto os dois estavam sozinhos no quarto dele e usou essa ocasião para estuprá-la. Dois anos depois, Absalão, o irmão de Tamar por parte de pai e mãe, assassinou Amnom e fugiu para a casa da família da mãe em Cesur, a leste do lago da Galiléia. Três anos depois, Absalão foi trazido de volta a Jerusalém, unde obteve apoio do povo demonstrando empatia por seus problemas e ouvindo suas queixas. Dirigiu-se, então, a Hebrom, onde se proclamou rei.
Ao receber a notícia do golpe de Absalão, Davi, então com pouco mais de sessenta anos, fugiu imediatamente de Jerusalém, dirigindo-se a Maanaim, do outro lado do Jordão. Absalão entrou em Jerusalém e coabitou com as concubinas de seu pai à vista de todo o povo. Com esse gesto, o príncipe cumpriu a profecia de Natã e arrogou poder real.
Absalão perseguiu Davi do outro lado do Jordão e lutou contra ele no bosque de Efraim. O exército de Davi foi vitorioso e Absalão, que estava montado em sua mula, acabou pendurado de um carvalho, preso as galhos da árvore pelos seus longos cabelos. Joabe, o comandante do exército de Davi, contrariou as ordens expressas de Davi e cravou três dardos no coração de Absalão enquanto este ainda se encontrava perdurado na árvore. Depois da morte de seu líder, a rebelião se desintegrou.

OUTRAS REBELIÕES
Davi ficou abalado com a notícia da morte de Absalão e desejou ter morrido no lugar do filho. Por fim, o rei voltou a Jerusalém, sob aclamação popular, porém não universal. Outra rebelião, desta vez liderada por um benjamita chamado Seba, também foi frustrada quando os habitantes de Abel-Bete-Maaca, no extremo norte do reino, lançaram a cabeça de Seba para fora das muralhas de sua cidade sitiada. Ao que parece, Davi tinha prometido a Bate- Seba que seu filho Salomão seria o sucessor do trono. Vendo seu pai envelhecer e enfraquecer, Adonias, o mais velho dos filhos sobreviventes do rei, tentou tomar o trono. Além de conquistar popularidade, Adonias também recebeu apoio de Joabe, o comandante do exército de Davi. Quando o profeta Natã informou Davi que Adonias havia se proclamado rei durante uma grande festa em En-Rogel, nos arredores de Jerusalém, Davi se viu obrigado a tomar uma atitude e ordenou que Salomão fosse proclamado rei. O sacerdote Zadoque e o profeta Natã ungiram Salomão junto à fonte de Giom. A tentativa de Adonias de se tornar rei falhou e Salomão subiu ao trono. Davi faleceu aos setenta anos de idade, depois de reinar durante quarenta anos.

EVIDÊNCIAS ARQUEOLÓGICAS
Uma vez que Davi não é mencionado em nenhuma inscrição da época, há quem o considere uma figura fictícia. No entanto, em julho de 1993, uma estela de basalto incompleta foi encontrada em Tell el-Qadi (antiga Dã, no norte de Israel). A estela contém inscrições em aramaico e foi erigida por um rei arameu, provavelmente Hazael de Damasco (843-796 a.C.). Sua fama se deve principalmente à menção da "casa de Davi", sendo que o termo "casa" se refere a uma "dinastia" ou a um "estado fundado por" e também era usado por várias outras nações no Antigo Oriente Próximo. Assim, cerca de cento e trinta anos depois de sua morte, Davi já era considerado, inequivocamente, uma figura histórica.
Também se propôs uma menção a Davi numa inscrição egípcia de Karnak, do tempo do faraó Shoshenk (945-924 a.C.), e numa restauração da linha 31 da Pedra Moabita (uma inscrição do rei Mesa, de Moabe, c. 830 a.C.) de Dibom, cidade localizada na atual Jordânia, apesar de nenhuma destas propostas ter recebido apoio acadêmico expressivo.

Os Salmos
UM COMPOSITOR
Davi era um harpista conhecido desde sua juventude; aliás, foi por isso que o chamaram para servir ao rei Saul. Várias de suas composições foram preservadas nos livros históricos do Antigo Testamento, mas 73 salmos atribuídos a ele se encontram registrados no livro de Salmos. Alguns argumentam que o termo "de Davi" significa "sobre Davi" ou "dedicado a Davi", e não "escrito por Davi". Não podemos ser categóricos, mas informações adicionais apresentadas em alguns títulos dos salmos se encaixam no contexto da vida de Davi, descrita nos livros históricos. Escritores bíblicos posteriores relembraram as aptidões de Davi para a música de adoração e sua habilidade para compor, tocar e inventar instrumentos musicais.

SALMOS NÃO-DAVÍDICOS
Muitos salmos não possuem título e, portanto, não podem ser datados. Em alguns casos, porém, o contexto histórico é bastante claro, como no salmo 137 que descreve o sofrimento dos judeus durante o exilio na Babilônia.

INSTRUMENTOS MUSICAIS
É evidente que os salmos foram escritos para serem cantados. Não conhecemos as melodias, mas sabemos o nome de algumas delas. 11 Não há como precisar a forma dos instrumentos musicais criados por Davi. Felizmente, porém, encontramos várias representações de músicos de diversas partes do Antigo Oriente Próximo. Muito raramente, descobre-se algum instrumento musical, como a lira encontrada numa sepultura em Ur, c. 2500 a.C. No entanto, o trabalho de reconstrução desses instrumentos antigos permanece conjetural, especialmente no que se refere as detalhes.

RELEVO
Relevo de dois tamborileiros, um harpista e um lirista encontrado no palácio de Barracabe, rei neo-hitita de Samal, Zincirli, no sudeste da Turquia, datado de c. 730 a.C.Nesse relevo, podemos ver claramente as diferenças principais entre a lira e a harpa: na lira, todas as cordas têm o mesmo comprimento e formam um ângulo reto com a caixa acústica do instrumento; na harpa, o plano das cordas é angulado e não paralelo à caixa acústica.

Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado
Nos anos finais de seu reinado, Davi enfrentou várias rebeliões. Seu próprio filho, Absalão, reivindicou o trono e forçou Davi a fugir de Jerusalém. Absalão perseguiu o pai além do rio Jordão até o bosque de Efraim, mas foi morto ali e sua rebelião se desintegrou.
Relevo em terracota representando um músico tocando uma harpa de sete cordas. A peça tem 12 cm de altura. Procedente de Eshnunna, Iraque, é datada do inicio do segundo milênio a.C.
Relevo em terracota representando um músico tocando uma harpa de sete cordas. A peça tem 12 cm de altura. Procedente de Eshnunna, Iraque, é datada do inicio do segundo milênio a.C.
Estatueta de argila de uma garota tocando uma flauta dupla.
Estatueta de argila de uma garota tocando uma flauta dupla.
Relevo de dois tamborileiros
Relevo de dois tamborileiros
Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado
Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

GESUR

Atualmente: SÍRIA
Comarca dentro dos limites do território de Israel, situada perto do Hermon e Basã, cujos habitantes foram feitos tributários pelos hebreus: Deuteronômio 3:14
Mapa Bíblico de GESUR



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 13 do versículo 1 até o 39
4. O Estupro de Tamar (2Sm 13:1-39)

Há um contraste patético entre os grandes sucessos de Davi como um soldado e general, e a rápida desintegração moral dos membros de sua própria casa. Os frutos tanto da poligamia (casamentos múltiplos) como da decadência moral de Davi podem ser vistos nos acontecimentos que se seguem. O exemplo do pai só poderia ter tido um efeito nocivo sobre os filhos.

Absalão e sua formosa irmã Tamar eram filhos de Davi com Maaca, com quem ele tinha se casado durante os anos em que fugia de Saul. Amnom, cuja luxúria foi exa-cerbada pela beleza de Tamar, era filho de Davi com Ainoã, também uma das primeiras esposas dele (cf. 2Sm 3:2-3). Tal era a paixão descontrolada deste filho do rei, e a sua satisfa-ção parecia tão impossível, que o resultado foi ele realmente ficar doente. O casamento entre irmão e irmã era proibido na lei (Lv 18:11) ; portanto, a união legal parecia impos-sível. O isolamento de Tamar no cômodo das mulheres no palácio, bem como seu caráter admirável (12), mostram que o desejo de Amnom também não poderia ser satisfeito de modo ilícito (2).

Tinha, porém, Amnom um amigo, cujo nome era Jonadabe (3) — um amigo muito superficial e desumano, conforme 32-35. Ele era seu primo, filho do irmão de Davi, Siméia, ou Samá como é chamado em I Samuel 17:13. Este jovem era conhecido como um homem mui sagaz (3), astuto e ardiloso, e a partir do conselho que deu, percebe-se que não passava de um homem perverso. Jonadabe notou o estado de tormento de Amnom e perguntou: Por que tu de manhã em manhã tanto emagreces, sendo filho do rei? (4) Literalmente, "filho do rei", pode sugerir que Amnom já tivesse demonstrado ser como seu pai. Emagrecer é dal em hebraico, "fraco, magro, débil". Quando o príncipe confessou a sua paixão incestuosa por Tamar, Jonadabe aconselhou-o a fingir estar gra-vemente enfermo. Então quando Davi viesse para vê-lo, ele deveria pedir que fosse per-mitido que Tamar viesse e preparasse comida para ele (5).

A trama covarde funcionou como Jonadabe havia previsto e como Amnom tinha planejado. Quando ela apresentou a comida ao falso doente, ele se recusou a comer, e ordenou que todos saíssem da casa. Ao entrar Tamar em seu quarto, ele fez a sua propos-ta infame, e quando ela resistiu, ele a forçou (6-14). Não se faz assim em Israel (12), um apelo a um código moral e espiritual que distinguia Israel das nações pagãs vizinhas. Tal loucura (12) ; um dos loucos de Israel (13) — louco ou tolo diz respeito à conduta ética, e não a qualquer tipo de deficiência mental.

O mau caráter de Amnom está refletido em seu tratamento com Tamar, uma vez que a sua luxúria foi satisfeita. A paixão foi seguida de repulsa, e ele ordenou que ela saísse da casa. Não há razão (16), "não, meu irmão", ela respondeu; mas ao protestar, ele chamou seu servo pessoal para levá-la embora e trancar a porta atrás dela (15-17). Tamar estava vestida com uma roupa de muitas cores (18), a túnica de mangas compridas que era usada pelas filhas solteiras do rei. Ela foi para casa chorando, com cinzas em sua cabeça e vestes rasgadas, os sinais convencionais de profunda tristeza (18-20).

Absalão rapidamente suspeitou do crime que Amnom tinha cometido. Suas pala-vras para Tamar não foram tão insensíveis quanto parecem; pois ele evidentemente nu-triu um ódio profundo e a determinação de vingar a honra de sua irmã (20; cf. 22). Tamar esteve desolada [ou solitária] (20) — em hebraico: "aturdida, desconsolada, carente". Davi soube destas coisas e ficou furioso, mas nada fez para punir o malfeitor (21), uma fraqueza que não só lhe custaria a vida de seu filho mais velho, Amnom, mas ao final a lealdade e também a vida de Absalão. Este, por sua vez, aguardou um momento favorá-vel para vingar-se (22).

Dois anos depois, Absalão sentiu que o momento havia chegado. Seus servos tosqui-avam as ovelhas em Baal-Hazor, não longe de Jerusalém. Este era um tempo festivo, e ele convidou os outros filhos do rei para compartilhar das festividades. Para ter certeza do comparecimento de Amnom, o jovem insistiu em convidar Davi, ciente que ele não deixaria a sua capital para comparecer. Para não te sermos pesados (25), isto é, "po-deríamos ser um fardo para ti", foi a desculpa de Davi (Moffatt). Em seu lugar, então, Absalão sugeriu que Davi mandasse Amnom, o herdeiro legítimo. Embora Davi tenha contestado, instando Absalão com ele (27), ele consentiu em enviá-lo e todos os outros filhos Absalão havia instruído seus servos a estarem prontos para quando Amnom esti-vesse um tanto embriagado, e ao seu sinal, feri-lo. O plano foi executado, e quando este príncipe foi morto todos os outros filhos do rei fugiram (28,29). Embora o ódio por Amnom e um desejo de vingança fossem sem dúvida alguma os principais motivos para o ato de Absalão, parece posteriormente que isto o coloca na linha de sucessão ao trono como o próximo filho mais velho dentre os herdeiros do rei (cf. 2Sm 15:1-6). Assim, a morte de Amnom satisfez tanto a vingança de Absalão como a sua ambição.

O relatório que primeiro chegou a Jerusalém dizia que Absalão havia massacrado todos os filhos do rei (30). Davi e seus criados prantearam, mas Jonadabe, cujo mau conselho havia causado toda a seqüência destes eventos, informou a seu tio que somente Amnom havia sido morto (31-33). A chegada dos filhos do rei confirmou o relatório, mas Absalão fugiu para o exílio, a Talmai... rei de Gesur (37), de quem sabemos a partir de 2Sm 3:3 que era seu avô. Gesur era uma cidade-estado na Síria. Davi chorou por seu filho morto diariamente por três anos, até que se consolou pela morte de Amnom (34-39).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 13 do versículo 1 até o 39
*

13 1:39

Os filhos de Davi seguiram o exemplo de seu pai no adultério (Amnom, vs. 1-22) e no assassinato (Absalão, vs. 23-39).

* 13:6

prepare dois bolos à minha presença. Tanto a palavra hebraica para "bolos" como o verbo "preparar", são termos da palavra hebraica que significa "coração", e podem ter uma conotação amorosa. Uma palavra mais comum para alimento foi usada por Jonadabe, no v. 5, e por Davi, no v. 7. Infelizmente, parece que Davi não compreendeu a intenção que havia na proposta de Amnom.

à minha presença. Essa ênfase (que também figura nos vs. 5 e
8) sugere um aspecto de concupiscência no pedido de Amnom.

* 13 12:14

O desesperado apelo de Tamar a Amnom aponta, em primeiro lugar, para os padrões morais distintivos de Israel ("não se faz assim em Israel", v. 12), e, depois, para as reivindicações da decência humana ("a minha vergonha") e, ainda, para o interesse pessoal de Amnom ("tu serias como um dos loucos de Israel"), e, finalmente, para o casamento como um meio melhor de cumprir o desejo de Amnom (v. 13). Mas ele não deu ouvidos à sua meia-irmã (v. 14).

* 13:12

não me forces. O verbo hebraico aqui traduzido por "forçar" também é usado em outros para descrever atos de estupro (Gn 34:2; Dt 22:24,29) e de violência sexual (Jz 19:24; 20:5).

* 13:13

não me negará a ti. É duvidoso que Davi tivesse permitido tal casamento (ver Lv 18:9,11; 20:17; Dt 27:22), ou se Tamar estava simplesmente tentando utilizar todo argumento possível.

* 13:15

Maior era a aversão... que o amor. Com grande discernimento psicológico, o autor sagrado observou que nem bem Amnom violara Tamar e já sentia súbita aversão pela vítima de seu crime.

* 13:16

maior é esta injúria, lançando-me fora. Ver Êx 22:16; Dt 22:28,29.

* 13:17

Deita fora esta. Uma maneira rude e abrupta de referir-se a Tamar. Compare essas palavras com a despedida grosseira de Amnon (v. 15).

* 13:18

túnica talar de mangas compridas. Uma peça de vestuário semelhante foi dada a José por seu pai, Jacó (Gn 37:3).

* 13:20

Esteve Amnom, teu irmão, contigo? A capacidade que Absalão teve para discernir o mal sofrido por Tamar sugere que a paixão de Amnom por sua meia-irmã não era nenhum grande segredo.

cala-te... Não se angustie o teu coração. Embora tivesse buscado acalmar sua irmã, Absalão em breve planejaria vingar-se de Amnom (vs. 22,32).

* 13:21

Davi... muito se lhe acendeu a ira. Que Davi tenha ficado furioso diante da violação de Tamar, por parte de Amnom é compreensível; mas o fato de que ele não tomou qualquer medida disciplinadora não o é (1Sm 3:13 e nota). A tradução da Septuaginta e os Papiros do Mar Morto adicionam aqui: "e não quis ferir a Amnom, porque era seu filho mais velho e o amava". Essas palavras adicionadas sendo originais ou não, ressaltam uma fraqueza na maneira de Davi tratar com seus filhos (14.24,33; 1Rs 1:6 e notas). Era dever de Davi, como pai e como rei, "administrar juízo e justiça a todo o seu povo" (8.15 e nota). Sua falha em fazer isso contribuiu para a maior crise política de sua vida, a rebelião de Absalão. Uma das queixas de Absalão era que Davi não fazia justiça no país (15.4-6).

* 13:23

Baal-Hazor. Não a cidade conhecida de Hazor, na Galiléia, pois Baal-Hazor ficava a cerca de 8km de Betel. Pode ter sido escolhida por Absalão para facilitar sua fuga iminente em Gesur, do outro lado do rio Jordão (v. 37).

convidou Absalão a todos os filhos do rei. O convite foi para que eles participassem dos festejos que acompanhariam a tosquia das ovelhas (conforme 1Sm 25:4-8).

* 13:26

deixa ir conosco Amnom, meu irmão. Amnom era o filho mais velho de Davi e príncipe herdeiro, mas mesmo assim, o fato dele ter sido citado nominalmente por Absalão despertou suspeitas da parte de Davi. Este perguntou: "Para que iria ele contigo?"

* 13:27

Insistindo Absalão com ele. Davi enviou não somente Amnom, mas também o resto de seus filhos, talvez para impedirem Absalão de vingar-se de Amnom.

* 13:28

o matareis. Com um golpe de mestre, Absalão vingaria sua irmã, Tamar, e também se aproximaria mais do trono (3.3; 15:1-6). Ele também se tornaria um assassino, repetindo o pecado de seu pai, assim como Amnom havia repetido o pecado de imoralidade sexual de Davi.

* 13:29

seu mulo. Ver nota em 18.9.

* 13:32

só morreu Amnom. Jonadabe parece que sabia algo sobre os planos de Absalão.

* 13:37

Talmai. O avô de Absalão por parte de sua mãe (3.3).

Gesur. Ver nota no v. 23.

* 13:3914:1

O coração do rei começava a inclinar-se para Absalão. É difícil determinar quais emoções ou reações são especificadas por essas expressões. Ver referência lateral.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 13 do versículo 1 até o 39
13 3:5 Amnón respirou a sua próprio primo Jonadab para que cometesse o pecado sexual. Possivelmente sejamos mais vulneráveis aos conselhos dos parentes porque estamos mais perto deles. Entretanto, devemos estar seguros de que o conselho não se saia dos padrões de Deus, mesmo que provenha de familiares.

13:14, 15 O amor e a luxúria são muito diferentes. depois de que Amnón violou a sua meia irmana, seu "amor" se voltou ódio. Embora ele dizia estar apaixonado, realmente estava sujeito à luxúria. O amor é paciente, a luxúria requer de uma satisfação sexual imediata. O amor é benigno, a luxúria é cruel. O amor não procura o seu, a luxúria sim. Você pode ler a respeito das características do verdadeiro amor em 1 Corintios 13. A luxúria pode parecer amor ao princípio, mas quando se expressa fisicamente produz amargura e ódio para a outra pessoa. Se você não pode esperar, o que sente não é verdadeiro amor.

NATAN

Este profeta viveu conforme ao significado de seu nome, "Deus deu". Foi uma dádiva necessária e útil de Deus para o rei Davi. Serve como interlocutor de Deus para o Davi, e demonstrou ser um amigo valente e um conselheiro. Sempre estava disposto a falar a verdade, mesmo que sabia que isso originaria uma grande dor.

Ao confrontar ao Davi com o pecado múltiplo de cobiça, roubo, adultério e assassinato em sua aventura com o Betsabé, Natán pôde ajudar ao Davi a ver suas próprias más ações ao mostrar que ele não teria tolerado essas ações em nenhum outro. O arrependimento do Davi permitiu que Natán o consolasse com a realidade do perdão de Deus, e ao mesmo tempo lhe recordou as dolorosas conseqüências que seu pecado traria.

O enfoque do Natán nos ajuda a julgar nossas ações. Quão freqüentemente tomamos decisões que condenaríamos em outros. É de grande benefício que nos perguntemos como verão Deus e outros nossas ações. Infelizmente, temos uma grande capacidade para nos mentir a nós mesmos. Não obstante, Deus proporciona dois salva-vidas contra a autodecepción: sua Palavra, e os verdadeiros amigos. Em cada caso, temos uma visão que vai além de nós mesmos. Você tem na mão a Palavra de Deus. Permita que lhe fale de você mesmo, embora a verdade seja dolorosa. Se não ter um amigo como Natán, lhe peça um a Deus; e lhe peça também que o use a você como um Natán adequado para outra pessoa.

Pontos fortes e lucros:

-- Um conselheiro confiável para o Davi

-- Um profeta de Deus

-- Um confrontador valente mas cuidadoso

-- Um dos controles de Deus na vida do Davi

Debilidades e enganos:

-- Seu desejo de ver que Davi construíra um templo para Deus em Jerusalém o fez falar sem que Deus tivesse dado as instruções

Lições de sua vida:

-- Não devemos ter medo de dizer a verdade a aqueles que estão sob nosso cuidado

-- Um companheiro no que possamos confiar é um dos presentes maiores de Deus

-- Deus se preocupa tanto por nós que encontra uma maneira de comunicar-se quando estamos fazendo mal as coisas

Dados gerais:

-- Ocupações: Profeta, conselheiro real

-- Contemporâneos: Davi, Betsabé, Salomão, Sadoc, Adonías

Versículo chave:

"Conforme a todas estas palavras, e conforme a toda esta visão, assim falou Natán ao Davi"

(2Sm 7:17).

A história do Natán se relata em 2 Smamuel 7-2 Rsseis 1. Além disso o menciona em

1Cr 17:15; 2Cr 9:29; 2Cr 29:25.

13:16 A violação estava estritamente proibida Por Deus (Lv 22:28-29). por que o rechaçar ao Tamar foi um crime maior? Ao jogá-la, Amnón deu a entender como se Tamar lhe tivesse feito uma proposição indecorosa, e não havia testemunhas a seu favor porque Amnón se teria desfeito dos serventes. Seu crime destruiu qualquer possibilidade de matrimônio para ela, devido a que já não era virgem, não podia ser dada em matrimônio.

13:20 Absalón tratou de consolar ao Tamar e de persuadi-la para que não convertesse esse incidente em um escândalo público. Em forma secreta, ele planejou sua vingança contra Amnón. Isto o levou a cabo dois anos mais tarde (13 23:33). Absalón tratou de consolar ao Tamar dizendo que o crime tinha sido só um assunto familiar. Mas as normas de Deus para a conduta moral não se suspendem quando se trata de assuntos familiares.

13 21:24 Davi estava zangado com o Amnón por violar ao Tamar, entretanto não o castigou. Davi duvidou provavelmente porque (1) ele não queria problemas com o Amnón, que era seu filho primogênito (1Cr 3:1) e portanto o seguinte na linha para ser rei, e (2) Davi foi culpado de um pecado similar quando cometeu adultério com o Betsabé. Enquanto que Davi era um rei, e um líder militar insuperável, carecia de habilidade e sensibilidade como marido e como pai.

13 37:39 Absalón fugiu ao Gesur devido a que o rei Talmai era seu avô (1Cr 3:2) e sabia que ia ser bem-vindo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 13 do versículo 1 até o 39
IX. Amnon e Absalão (2Sm 13:1 Samuel 20 , a narração da história do reinado de Davi incide sobre problemas dentro da casa real. Por trás de todas as causas que entram na tomada dessa história foi a grande fraqueza de Davi para governar a sua própria casa.

Este problema incômodo na vida da família de Davi foi colocado imediatamente após a história de adultério de Davi com Bate-Seba como um testemunho contra a violação do vínculo mais sagrado da vida familiar. O adultério traz consigo consequências que ninguém pode proibir, não obstante os muitos que nestes tempos afirmam que tal pecado traz nenhuma conseqüência.

A. Amnon é estupro DE TAMAR (13 1:19'>13 1:19)

1 E aconteceu depois disto que Absalão, filho de Davi, uma irmã formosa, cujo nome era Tamar; e Amnon, filho de Davi, amou-a. 2 E Amnon foi tão polémica que ele ficou doente por causa de sua irmã Tamar; pois ela era virgem; e parecia difícil de Amnon para fazer qualquer coisa a Ec 3:1 Mas Amnon tinha um amigo, cujo nome era Jonadabe, filho de Siméia, irmão de Davi:. e era Jonadabe homem muito sutil 4 E disse-lhe: Por que, ó filho do rei, pois, és magra no dia a dia? porventura não me contou? E lhe disse Amnom: Amo a Tamar, irmã de meu irmão Absalão. 5 E Jonadabe lhe disse: Deita-te na tua cama, e finge-te doente; e quando teu pai te vier ver-te, dize-lhe: Que a minha irmã Tamar vir, peço-te, e dar-me de comer, preparando a comida diante dos meus olhos, para que eu possa vê-lo, e coma da sua Mc 6:1 Então Amnon deitou-se e fingiu-se doente; e quando o rei foi visitá-lo, Amnon disse ao rei: Deixa minha irmã Tamar venha, peço-te, e me fazer dois bolos diante dos meus olhos, para que eu coma de sua mão.

7 Então Davi mandou casa, a Tamar, dizendo: Vai à casa de teu irmão de Amnon, e vestir-lhe comida. 8 Então, Tamar a casa de seu irmão Amnon; e ele estava deitado. E ela tomou massa, ea amassou, e fez bolos diante dos seus olhos, e cozeu os bolos. 9 E tomou a panela, e os tirou diante dele; mas ele se recusou a comer. E Amnon disse, retirar a todos da minha parte. E saíram todos os homens dele. 10 Então disse Amnom a Tamar: Traze a comida a câmara, para que eu coma da tua mão. E Tamar, tomando os bolos que fizera, e os trouxe para a câmara ao seu irmão Amnom. 11 E quando ela os trouxe-se a ele para comer, ele pegou dela, e disse-lhe: Vem, deita-te comigo ., a minha irmã 12 E ela lhe respondeu: Não, meu irmão, não me force; para tal coisa não deve ser feito em Israel:. Não tu esta insensatez 13 E eu, para onde devo levar a minha vergonha? e, quanto a ti, tu queres ser como um dos loucos de Israel. Agora, pois, peço-te que fales ao rei; para ele não me negará a ti. 14 Todavia ele não quis dar ouvidos à sua voz; mas sendo mais forte do que ela, ele a forçou, e se deitou com ela.

15 Então Amnon odiava muito com grande ódio; para o ódio com que ele a odiava era maior do que o amor com que a amara. E Amnon disse-lhe: Levanta-te, ter ido embora. 16 E ela disse-lhe: Não é assim, porque este grande mal em me colocar diante épior do que o outro que já me tens feito. Mas ele não quis dar ouvidos à sua. 17 Então, chamando o moço que o servia, e disse: Ponha fora a esta mulher, e fecha a porta após ela. 18 E ela tinha uma túnica talar sobre ela; para assim se vestiam as filhas do rei, que eram virgens apparelled. Em seguida, seu servo a pôs para fora, e fechou a porta após ela. 19 E Tamar tomou cinza sobre a sua cabeça, e rasgando a roupa de muitas cores que trazia ela; r; e ela colocou a mão sobre a cabeça, e foi o seu caminho, gritando em voz alta como ela foi.

Embora Amnon foi o primeiro dos filhos de Davi para trazer opróbrio sobre a casa real, Absalão, que é a figura central nos trágicos acontecimentos dos capítulos seguintes, é mencionado pela primeira vez. Absalão, filho de Davi, uma irmã formosa, cujo nome era Tamar (v. 2Sm 13:1 ). Absalão e Tamar eram irmão e irmã completo, filhos de Maaca, filha do rei de Gesur, uma pequena nação Aramean nunca expulsos da herança de Manassés.

Amnon foi de Davi primeiro-nascido, filho de Ainoã, de Jezreel, localizado na herança de Issacar, e um meio-irmão de Absalão e Tamar. Paixões sexuais forte para Tamar debilitado Amnon por causa da frustração que ele encontrou. Parecia difícil de Amnon para fazer qualquer coisa a ela (v. 2Sm 13:2 ). O fato de que ela foi mantida em reclusão no harém de Davi foi responsável por isso.

Através da astúcia de Jonadabe, um esquema foi concebido por que Tamar foi enviado pelo rei para os aposentos de Amnon, onde ele poderia desafogar suas paixões (v. 2Sm 13:5 ). Jonadabe era inteligente o suficiente em conspirações para ajudar Amnon conseguir o que queria, mas ele não lhe deu conselhos sobre como evitar as consequências de seu ato passional. Há muitos que desempenhar o papel de um Jonadabe. Eles nunca podem ser declarados culpados, mas eles certamente são cúmplices do crime.

O esquema foi executada com perfeição, e Amnon ganhou o objeto de seu desejo. No entanto, o pecado não foi agradável para Amnon e desprezou Tamar (v. 2Sm 13:15 ). Ela deixou a sua presença e lamentou, rasgando sua roupa e colocar cinzas sobre a cabeça (v.2Sm 13:19 ).

REVENGE B. Absalão CONTRA Amnon (13 20:39'>13 20:39)

20 E Absalão, seu irmão disse-lhe: Hath Amnon, teu irmão, contigo? mas agora cala-te, minha irmã: ele é teu irmão; Não se angustie ao coração. Então Tamar, desolada, em casa de seu irmão Absalão. 21 Quando o rei Davi ouviu todas estas coisas, ele ficou muito irado. 22 E Absalão não falou Amnon nem bom nem mau; para odiava a Amnom, por ter forçado a Tamar sua irmã.

23 E aconteceu que, passados ​​dois anos inteiros, Absalão tinha tosquiadores em Baal-Hazor, que está junto a Efraim. e convidou Absalão todos os filhos do rei 24 E foi Absalão ao rei, e disse: Eis que teu servo tem tosquiadores; que o rei, peço-te, e os seus servos venham com o teu servo. 25 E o rei disse a Absalão: Não, meu filho, não vamos todos juntos, para não sermos pesados ​​a ti. E instou com ele; porém não quis ir, mas o abençoou. 26 Então disse Absalão: Quando não, peço-te, que meu irmão Amnon ir com a gente. E o rei disse-lhe: Por que ele deveria ir contigo? 27 Absalão com ele, e ele deixou Amnon e todos os filhos do rei ir com ele. 28 E Absalão deu ordem aos seus servos, dizendo: Tomai, quando o coração de Amnon é alegre do vinho; e quando eu digo que, Smite Amnon, então matá-lo; não temas; Não to mandei eu? Esforçai-vos, e sede valentes. 29 E os servos de Absalão fizeram a Amnom como Absalão lhes havia ordenado. Então todos os filhos do rei se levantaram, e todo homem gat-lo no seu mulo, e fugiram.

30 E sucedeu que, enquanto eles estavam no caminho, que a notícia veio a Davi, dizendo: tem Absalão matou todos os filhos do rei, e não é um deles esquerda. 31 Então o rei se levantou, rasgou suas vestes , e se lançou por terra; e todos os seus servos estavam com vestes rotas. 32 Mas Jonadabe, filho de Siméia, irmão de Davi, respondeu, e disse-lhe: Não presuma o meu senhor que mataram todos os mancebos filhos do rei; apenas para Amnon é morto porque pela nomeação de Absalão este tem sido determinada a partir do dia em que ele forçou a Tamar sua irmã. 33 Agora, pois, não o meu senhor, o rei levar a coisa para o seu coração, a pensar que todos os filhos do rei, são mortos; apenas para Amnon é morto.

34 Absalão, porém, fugiu. E o jovem que estava de guarda, levantando os olhos, e olhei, e eis que vinha muito povo pelo caminho da encosta da colina atrás dele. 35 Então disse Jonadabe ao rei: Eis que os filhos do rei vieram .: como teu servo, por isso é36 E sucedeu que, assim que ele tinha acabado de falar, eis que, os filhos do rei vieram, e levantaram a sua voz, e chorou; e também o rei e todos os seus servos choraram amargamente.

37 Absalão, porém, fugiu, e foi a Talmai, filho de Amiur, rei de Gesur, E Davi pranteava por seu filho todos os dias. 38 Então Absalão fugiu, e foi para Gesur, esteve ali três anos. 39 E a alma do rei Davi ansiava por Absalão, porque já se tinha consolado acerca de Amnom, ele estava morto.

Quando Davi ouviu falar de crime de Amnon, que estava muito indignado (v. 2Sm 13:21 ). No entanto, porque Davi não fez nada sobre punir Amnon, Absalão amargamente observou por uma oportunidade de vingança. Jonadabe, que era um observador atento das pessoas e que tinham visto algo de errado com Amnon, também manteve seu olho sobre Absalão. Mais tarde, ele disse a Davi que ele tinha visto o rosto de Absalão, desde o mal feito a Tamar, e deu à luz uma carranca aviso continuamente (v. 2Sm 13:32 ).

Depois de dois anos, em conexão com as festividades anuais da tosquia de ovinos, Absalom dispostos a matar Amnon (vv. 2Sm 13:28 , 2Sm 13:29 ). Quando o ato foi cometido Absalão fugiu para a terra natal de sua mãe, Geshur (v. 2Sm 13:37 ). Ele permaneceu lá três anos. Enquanto isso, Davi desejava ver Absalão (vv. 2Sm 13:38 , 2Sm 13:39 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 13 do versículo 1 até o 39
13.1 Absalão... Tamar... Amnom... Absalão e Tamar eram filhos de Maaca, filha de Talmai, rei de Gesur (3.3). Amnom, o primogênito de Davi era filho de Ainoã, a, jezreelita (3.2).

13.3 Amigo... Jonadabe, primo de Amnom, era o intrigante da corte; sagaz (heb hakam, sábio) e perverso. • N. Hom. "Más companhias", (Jonadabe), levam pessoas a conversas imorais (4), a fingimentos e mentiras (5,6) e a atos proibidos e contra a ética (8-14).

13.8 Fez bolos (heb "Fez corações"). As filhas do rei conheciam a arte culinária. Bolos (lebiloth) eram pastéis em forma de coração.

13.13 Maior é esta injúria, lançando-me fora, do que a outra que me fizeste. Pela lei, o casamento entre irmãos era proibido (Lv 18:6, 9; Dt 27:22); mas entre os povos vizinhos, permanecia ainda o costume antigo de casar-se com irmãs, caso estas não fossem, também, filhas da mesma mãe. Era o caso de Abrão e Sarai (Gn 20:2, 12). Também pode ser que Tamar, sendo filha de uma estrangeira, não conhecesse bem a lei mosaica. Este pecado perdurou até à época de Ezequiel (22.11).

13.21 Muito se lhe acendeu a ira. E a LXX acrescenta: "mas não quis afligir o espírito de Amnom, seu filho, por que o amava por ser o seu primogênito".

13.23 Absalão tosquiava. Era uma grande festa, de fartura e de banquetes (1Sm 25:4-9).

13.27 O texto grego (LXX) acrescenta no fim do versículo: "E Absalão preparou um banquete, como banquete de rei" (1Sm 25:36).

13.28 Quando o coração de Amnom estiver alegre de vinho. Amnom morreu vítima do seu vicio. Bêbado, não podia oferecer resistência à altura. • N. Hom. O mal da bebida. A Amnom aplicam-se as palavras: "Este nosso filho... é dissoluto e beberrão" (Dt 21:20). Por causa da bebida perdeu o reino terreno (sendo filho primogênito, era o herdeiro natural do trono), o reino de Deus (1Co 6:10) e a sua própria vida. Os efeitos da bebida na Bíblia são funestos: Noé perdeu a compostura e se expôs ao ridículo (Gn 9:20-22), Ló, perdeu a noção das coisas e cometeu o incesto (Gn 19:32-35); Belsazar perdeu a sobriedade, o reino e a vida (Ez 5:0, Ez 1:15, Ez 1:17); enfraquece o moral (Hc 2:15); escarnece do homem e priva-lhe da sabedoria (Pv 20:1), fá-lo esquecer-se da lei e perverte o direito (Pv 31:5); é vingativo, pois, no fim morde como cobra (Pv 23:32). E, a declaração de Paulo é: "...os bêbados não herdarão o reino de Deus" (1Co 6:10).

13.29 ...cada um montou no seu mulo, e fugiram. Aqui, pela primeira vez, são mencionados muares a serviço da casa real.

13.33 Absalão foge para abrigar-se junto a seu avô materno, rei Talmai, em Gesur, Síria (3.3).

13.39 As falhas de Davi residiam nas mulheres e na educação de seus filhos. Nada fez para corrigir a Amnom, que pela lei devia morrer (Lv 18:29), o que foi cumprido, indiretamente, por Absalão. E quando Absalão mata a Amnom, persegue-o por longos meses, estabelecendo uma discriminação entre seus filhos, o que agrava no futuro; tanto na vida política como a doméstica, de Davi.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 13 do versículo 1 até o 39

3) Tamar é violentada (13.1—14.33)
a) Amnom violenta a irmã de Absalão (13 1:22)
A conduta sórdida de Amnom e a violência de Absalão são relatadas imediatamente após o terrível pecado de Davi, evocando duas questões: em que medida o pecado do pai contribuiu para as transgressões dos filhos e em que extensão o episódio se deveu à tolerância e à falta de disciplina de Davi. Em todo caso, a ligação entre fracasso moral e o desastre subseqüente é realçado, e de forma ainda mais clara, visto que “a partir desse ponto até o final do cap. 20 essa história da corte é relatada em seqüência cronológica precisa” (A. R. S. Kennedy, p. 250).
v. 1-6. Amnom e Absalão, este irmão de Tamar por parte de pai e mãe, eram os filhos mais velhos de Davi (3.2,3). O amor de Amnom por Tamar parecia impossível (v. 2), não por causa da consangüinidade (não era uma barreira intransponível), mas porque, como uma princesa virgem, ela vivia em reclusão rigorosa. Mas o primo de Amnom, Jonadabe, sugeriu de forma astuta que havia um caminho para transpor essa barreira. Na verdade, Amnom estava doente de paixão não realizada; Jonadabe aconselhou que Amnom exagerasse nos seus sintomas e que pedisse a Davi, quando este viesse lhe fazer uma visita, que lhe enviasse Tamar para cuidar dele e preparar uma boa comida para um doente.
v. 7-14. O ardil foi testado e funcionou. Tamar veio, e, ainda exagerando os sintomas do seu estado doentio, Amnom pediu que todos saíssem e o deixassem sozinho com ela. Ele suplicou que ela lhe servisse a comida na cama e depois a convidou a ter relações sexuais com ele. Quando ela se recusou, ele tomou por força o que queria, apesar da resistência dela e das súplicas que ele pedisse a mão dela a Davi; o seu pai não se negaria a lhe dar permissão.
v. 15-22. Depois de satisfazer a sua lascívia, Amnom imediatamente perdeu o interesse por ela: Logo depois Amnom sentiu uma forte aversão por ela, mais forte que a paixão que sentira. E lhe disse: “Levante-se e saia!" (v. 15). Tamar protestou e disse que expulsá-la seria um mal maior do que o que já fizera a ela, mas, sem dar atenção ao pedido dela e mostrando pouco respeito pela túnica longa (v. 18) que evidenciava que ela era uma filha virgem do rei, ele ordenou ao seu servo particular que a colocasse para fora. Ela saiu mostrando todos os sinais da sua aflição e tristeza, a túnica longa rasgada, cinzas na cabeça e o choro alto (conforme De Vaux, Ancient Israel, p. 59).

Absalão logo apareceu em cena. Ele aconselhou a sua irmã, apesar do abuso de Amnom contra ela e contra ele mesmo, que esperasse até que ele decidisse o que faria naquela situação. Com o olhar fixo no trono do seu pai, ele percebeu que o seu irmão tinha jogado a seu favor. Assim, disse a Tamar: “Não se deixe dominar pela angústia ”. E Tamar, muito triste, ficou na casa de seu irmão Absalão (v. 20).

O historiador faz distinção clara entre as reações de Absalão e do seu pai: o rei Davi ficou indignado. Mas Absalão não falou nada com Amnom, nem bem, nem mal, embora o odiasse por ter violentado sua irmã Tamar (v. 21,22). “O ódio irrompe e se espalha, mas não se faz nada a respeito; o amor de Davi pelos seus filhos (conforme mais tarde no cap.
19) é marcado por uma fraqueza. Em Absalão, há um ódio que ele não expressa, mas que o corrói por dentro e por isso é tanto mais perigoso. O que Davi não faz, Absalão vai fazer...” (Hertzberg, p. 324ss).

b) Absalão se vinga matando Amnom e depois foge (13 23:37)

v. 23-29. Durante dois anos, Absalão tramou a sua vingança, aparentemente mostrando pouca preocupação pela vergonha e aflição de Tamar. Veio a época da tosquia das ovelhas, tempo de celebração, tempo de ação de graças (conforme 1Sm 25:36). Ele convidou o seu pai e todos os filhos do rei (v. 23) para essas festividades. Davi se desculpou, mas prometeu que no mínimo Amnom estaria presente — embora no evento os filhos mais jovens também estivessem presentes. Absalão instruiu os seus homens para que esperassem até Amnom ficar embriagado de vinho (v. 28) e depois o atacassem. E isso assim aconteceu; o restante dos príncipes fugiu durante a confusão “não em asnos, mas em mulas, como era apropriado para a sua posição” (Mauchline, p. 262). O homicídio foi claramente premeditado; a demora de dois anos indica ambição tanto quanto preocupação pela sua irmã.

v. 30-33. A notícia logo chegou a Davi de forma bastante distorcida: “Absalão matou todos os teus filhos; nenhum deles escapou” (v. 30). A tristeza de Davi foi esmagadora; parece que ele aceitou a notícia da forma que lhe foi passada. Jonadabe, o astuto conselheiro de Amnom (13 3:5), insistiu com ele para que considerasse a questão de forma equilibrada, destacando que Absalão tinha os seus motivos para matar Amnom, mas não os outros. “Jonadabe, mais uma vez, intervém. Mais uma vez, ele demonstra a ‘sua sabedoria; mas ela é motivada pela consciência culpada’ (Budde). A voz da razão fala de forma correta e convence o rei” (Hertzberg, p. 327).

v. 34-37. Absalão retirou-se de cena muito naturalmente, fato que é mencionado três vezes (v. 34,37,38). Alguns estudiosos argumentam que isso indica confusão textual; Hertzberg (p.
325) transfere o v. 34a para o meio do v. 29, mas Mauchline (p.
263) lê o v. 34a de forma mais simples como continuação do v. 33: “e Absalão fugiu”. O restante do v. 34 é mais difícil. A sentinela de Jerusalém relata que um grupo de pessoas está vindo do norte, pela estrada de Horonaim\ a NVI aqui traduz o grego; o TM é mais breve e menos inteligível. A topografia da região faz a cena da forma em que é descrita ser de difícil visualização. Hertzberg, seguindo Alt e Eissfeldt, substitui “Horonaim” por “Baurim”. Para uma discussão mais detalhada, v. Hertzberg, p. 327-8. Jonadabe lembra a Davi que ele tinha tido razão; mas o fato de que Amnom estava morto não diminuiu o lamento. Além dos filhos, também o rei e todos os seus conselheiros choraram muito (v. 36). A fuga de Absalão o levou a Gesur, na Transjor-dânia, a nordeste de Basã, onde se refugiou com o seu avô Talmai, filho de Amiúde (3.3), o rei de Gesur.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 13 do versículo 1 até o 39
2Sm 13:1

2. O CRIME DE AMNOM CONTRA SUA IRMÃ TAMAR (2Sm 13:1-10). Neste capítulo se cumpre a sentença pronunciada contra a casa de Davi; Amnom comete um vergonhoso incesto e é assassinado por Absalão. Tamar, como outras mulheres orientais, vivia em grande recato na companhia de sua mãe. Amnom seu meio-irmão, concebeu por ela uma violenta paixão. A lei não autorizava o casamento (Lv 18:11) mas existia o precedente de Abraão (Gn 20:12) e noutras terras era freqüente o casamento com meias-irmãs. E parecia aos olhos de Amnom dificultoso (2). Heb. "Parecia-lhe impossível fazer-lhe coisa alguma", sem dúvida por viver Tamar muito retirada e bem defendida; mas um amigo-Jonadabe-homem mui sagaz, reparando na angústia que o consumia, pergunta-lhe: "por que emagreces tu de dia para dia?" (4). Jonadabe aconselha-o então a fingir-se doente e a pedir ao rei que lhe mande Tamar a fim de que ela lhe prepare dois bolos (6. Heb. lebhibhoth -bolos com a forma de coração). A brutalidade com que Amnom despede Tamar depois de a ter contaminado, põe bem em relevo a perversidade do seu caráter. Razão tinha ela ao dizer: "Não há razão de me despedires assim; maior seria este mal do que o outro que já me tens feito" (16). Uma roupa de muitas cores (18). Melhor tradução será: "uma longa túnica de mangas". Ver Gn 37:3. Davi... muito se acendeu em ira (21) contra Amnom mas não tomou qualquer atitude, o que deu origem a futuras calamidades.

>2Sm 13:23

3. ABSALÃO MATA AMNOM E FOGE PARA TALMAI (2Sm 13:23-10). Dois anos depois, pela altura em que se tosquiavam as ovelhas em Baal-Hazor, perto de Betel-época festiva-Absalão pede a seu pai, ao rei, que o honre com a sua presença. Era um estratagema para conseguir a presença de Amnom, o herdeiro, como representante de seu pai que ele sabia que não iria (23-27). A um sinal previamente combinado os servos de Absalão matam Amnom, quando este está já sob a influência do vinho (28). Espalha-se o pânico. Os filhos do rei fogem cada um na sua montada. Em breve se espalha o boato do que pereceram todos os filhos do rei e Davi conhece a mais terrível das angústias; mas Jonadabe afirma-lhe que só Amnom morreu porque assim o tinha resolvido fazer Absalão desde o dia em que ele forçou a Tamar sua irmã (32). Era uma decisão que, segundo uma tradução literal do hebraico, lhe andava, de há muito, "marcada nos lábios". Jonadabe tinha descoberto no rosto de Absalão o terrível propósito. Os filhos do rei não tardaram a chegar e levantaram a sua voz e choraram (36) mas Absalão fugiu para Gesur e se foi a Talmai para casa do pai de sua mãe. Como assassino, não podia encontrar refúgio em Israel (conforme Nu 35:21). O versículo 39 (que a Vulgata e a Septuaginta vertem: Davi desistiu de ir fazer guerra a Absalão) explica-nos a atitude de Davi para com Absalão quando este volta a Jerusalém.


Dicionário

Absalão

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Meu pai é paz. Terceiro e favorito filho de Davi – nasceu em Hebrom, sendo Maaca sua mãe (2 Sm 8.3). Ele deseja, primeiramente, ser o vingador de sua irmã Tamar, que tinha sido violada por seu irmão Amnom, o filho mais velho de Davi e de Ainoã, a jizreelita. Depois do assassinato de Amnom, fugiu Absalão para a corte de Talmai, em Gesur. Três anos depois pediram a Davi que permitisse a volta de seu filho para Jerusalém, no que ele anuiu – mas não quis vê-lo senão passados mais dois anos, dando-lhe, no fim desse tempo, o beijo da reconciliação. Era agora Absalão, entre os filhos sobreviventes, o mais velho de Davi, mas receando ser suplantado pelo filho de Bate-Seba, procurou obter popularidade, mantendo ao mesmo tempo uma esplêndida corte. Por fim, revoltou-se contra seu pai, e a princípio foi bem sucedido – mas depois foi capturado e morto por ,Joabe, apesar da proibição de Davi, que ainda muito amava a seu filho (2 Sm 8 e 18 a 18).

(Heb. “pai de paz”). Era o terceiro dos seis filhos de Davi. Sua mãe chamava-se Maaca e ele nasceu em Hebrom. Seu temperamento passional aparece no assassinato de Amnom (veja Amnom), ao descobrir que ele violentara sua irmã Tamar (2Sm 13). Absalão era famoso por sua beleza e seus longos cabelos (2Sm 14:25-27).

A instabilidade no vacilante reinado de Davi foi marcada por diversos fatores, em conseqüência do adultério de Davi (1Sm 11:12) e pela ocorrência da violência, como assassinato e estupro dentro da própria família real. A vida de Absalão serve para ilustrar que os resultados do pecado permanecem, mesmo quando há sincero arrependimento. Apesar de Davi ter-se arrependido de sua transgressão e ser perdoado por Deus, não escapou das turbulentas conseqüências em sua própria família. A sua relutância em intervir e punir Amnom, pelo estupro da irmã de Absalão (2Sm 13:22), fez com que perdesse a credibilidade aos olhos deste filho. Ele se consumiu pela raiva e pelo ressentimento, até que surgiu a oportunidade de vingar-se e ele matou Amnom (2Sm 13:28-29). Absalão ficou eLivros por três anos, até que Joabe diplomaticamente forçou Davi a perdoar seu erro. Posteriormente, pai e filho tiveram uma reconciliação parcial (cf. 2Sm 14).

A tensão, entretanto, nunca se dissipou totalmente. Desse momento em diante, Absalão gastou todas as suas energias, a fim de subverter o reinado de Davi. O conflito não resolvido entre pai e filho afligia o rei e, a despeito da séria ameaça que Absalão representava ao seu governo, Davi relutava em reconhecer que sua autoridade estava seriamente ameaçada. Este filho conspirou para destronar seu pai e foi bem-sucedido em conseguir apoio dos seguidores descontentes de Davi (2Sm 15). Joabe percebeu a hesitação do rei em ordenar a morte do próprio filho. Absalão ficou pendurado pelos cabelos em uma árvore e foi imediatamente morto por Joabe e seus soldados (2Sm 18:1-18).

Davi lamentou profundamente a morte de Absalão, até que Joabe o persuadiu a ver a vida de seu filho sob a perspectiva da confusão e instabilidade que causara.

Os três filhos de Absalão não são mencionados depois de II Samuel 14:27. De acordo com II Samuel 18:18, parece que somente sua filha sobreviveu, a quem ele dera o mesmo nome de sua irmã Tamar. S.V.


Absalão [Pai de Paz]

Terceiro filho de Davi. Tornou-se inimigo do pai. Foi morto por Joabe (2Sm 13—18).


Ali

advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

Anos

ano | s. m. | s. m. pl.
masc. pl. de ano

a·no 1
(latim annus, -i)
nome masculino

1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


anos
nome masculino plural

7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


ano bissexto
Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

ano comum
Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

ano de safra
Ano abundante.

ano económico
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

ano lectivo
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

ano natural
O mesmo que ano civil.

ano novo
Ano que começa.

Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

ano planetário
[Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

ano sabático
Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

ano sideral
[Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

fazer anos
Completar mais um ano de existência.

muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

verdes anos
A juventude.


a·no 2
(latim anus, -i, ânus)
nome masculino

O mesmo que ânus.


ano | s. m. | s. m. pl.
masc. pl. de ano

a·no 1
(latim annus, -i)
nome masculino

1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


anos
nome masculino plural

7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


ano bissexto
Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

ano comum
Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

ano de safra
Ano abundante.

ano económico
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

ano lectivo
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

ano natural
O mesmo que ano civil.

ano novo
Ano que começa.

Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

ano planetário
[Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

ano sabático
Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

ano sideral
[Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

fazer anos
Completar mais um ano de existência.

muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

verdes anos
A juventude.


a·no 2
(latim anus, -i, ânus)
nome masculino

O mesmo que ânus.


Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Estevar

verbo intransitivo Pegar na esteva ou rabiça do arado para o governar e dirigir.

Gesur

Pequeno reino ao oriente do Jordão, limitado ao norte pelo monte Hermom e ao sul pelo Basã (Js 12:5) – foi conquistado por Jair filho de Manassés (Dt 3:14-1 Cr 2.23), mas os habitantes não foram expulsos (Js 13:2-11.
13) – esteve sob o governo de Talmai, cuja filha, casada com Davi, foi mãe de Absalão (2 Sm 3,3) – em Gesur se refugiou Absalão depois de haver matado o seu irmão Amnom (2 Sm 13 37:38 – 14.23,32 – 15.8).

Três

numeral Dois mais um; quantidade que corresponde a dois mais um (3).
Que ocupa a terceira posição; terceiro: capítulo três.
substantivo masculino O número três: escrevam um três.
Terceiro dia de um mês: o 3 de julho.
Representação gráfica desse número; em arábico: 3; em número romano: III.
locução adverbial A três por dois. A cada instante: eles brigam a três por dois.
Etimologia (origem da palavra três). Do latim tres.tria.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Samuel 13: 38 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Assim Absalão fugiu, e foi para Gesur; esteve ali três anos.
II Samuel 13: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

990 a.C.
H1272
bârach
בָּרַח
atravessar, fugir, escapar, perseguir, afugentar, pôr em fuga, alcançar, disparar (estender),
(she fled)
Verbo
H1650
Gᵉshûwr
גְּשׁוּר
um povo
(the Geshurites)
Substantivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H53
ʼĂbîyshâlôwm
אֲבִישָׁלֹום
Absalão
(Absalom)
Substantivo
H7969
shâlôwsh
שָׁלֹושׁ
três
(three)
Substantivo
H8033
shâm
שָׁם
lá / ali
(there)
Advérbio
H8141
shâneh
שָׁנֶה
ano
(and years)
Substantivo


בָּרַח


(H1272)
bârach (baw-rakh')

01272 ברח barach

uma raiz primitiva; DITAT - 284; v

  1. atravessar, fugir, escapar, perseguir, afugentar, pôr em fuga, alcançar, disparar (estender), apressar
    1. (Qal)
      1. ir, atravessar
      2. fugir
      3. apressar, chegar rapidamente
    2. (Hifil)
      1. atravessar
      2. fazer fugir, pôr em fuga
      3. afugentar

גְּשׁוּר


(H1650)
Gᵉshûwr (ghesh-oor')

01650 גשור G eshuwr̂

procedente de uma raiz não utilizada (significando juntar); n pr m Gesur = “observador orgulhoso”

  1. um povo
  2. uma terra na Transjordânia do norte

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

אֲבִישָׁלֹום


(H53)
ʼĂbîyshâlôwm (ab-ee-shaw-lome')

053 אבישלום ’Abiyshalowm ou (reduzido) אבשׂלום ’Abshalowm

procedente de 1 e 7965; n pr m Absalão = “meu pai é paz”

  1. sogro de Roboão
  2. terceiro filho de Davi, assassino do seu irmão mais velho Amnom, também líder de uma revolta contra o seu pai - Davi

שָׁלֹושׁ


(H7969)
shâlôwsh (shaw-loshe')

07969 שלוש shalowsh ou שׂלשׂ shalosh masc. שׂלושׂה sh elowshaĥ ou שׂלשׂה sh eloshaĥ

um número primitivo; DITAT - 2403a; n m/f

  1. três, trio
    1. 3, 300, terceiro

שָׁם


(H8033)
shâm (shawm)

08033 שם sham

uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

  1. lá, para lá
    1. para lá (depois de verbos de movimento)
    2. daquele lugar, de lá
    3. então (como um advérbio de tempo)

שָׁנֶה


(H8141)
shâneh (shaw-neh')

08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

  1. ano
    1. como divisão de tempo
    2. como medida de tempo
    3. como indicação de idade
    4. curso de uma vida (os anos de vida)