Enciclopédia de II Reis 15:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 15: 16

Versão Versículo
ARA Então, Menaém feriu a Tifsa e todos os que nela havia, como também seus limites desde Tirza. Porque não lha abriram, a devastou e todas as mulheres grávidas fez rasgar pelo ventre.
ARC Então Menaém feriu a Tifsa, e a todos os que nela havia como também a seus termos desde Tirzá, porque não lha tinham aberto; e os feriu pois, e a todas as mulheres grávidas fendeu pelo meio.
TB Então, Menaém feriu a Tifsa com todos os que nela estavam e a seus termos, desde Tirza. Porque não lhe abriram as portas, por isso a feriu; e rasgou pelo ventre todas as mulheres grávidas que nela estavam.
HSB אָ֣ז יַכֶּֽה־ מְ֠נַחֵם אֶת־ תִּפְסַ֨ח וְאֶת־ כָּל־ אֲשֶׁר־ בָּ֤הּ וְאֶת־ גְּבוּלֶ֙יהָ֙ מִתִּרְצָ֔ה כִּ֛י לֹ֥א פָתַ֖ח וַיַּ֑ךְ אֵ֛ת כָּל־ הֶהָ֥רוֹתֶ֖יהָ בִּקֵּֽעַ׃ פ
BKJ Então, Menaém feriu Tifsa, e todos os que nela estavam, e os seus termos desde Tirza; porque eles não a abriram para ele, por isso ele a feriu; e todas as mulheres dali que estavam grávidas ele partiu em dois pedaços.
LTT Então Menaém feriu a Tifsa, e a todos os que nela havia, como também a seus limites desde Tirza, porque não a tinham aberto para ele; e os feriu, pois; e, a todas as mulheres grávidas, fendeu pelo meio.
BJ2 Manaém devastou Tafua[c] - matando todos os que lá estavam -— e seu território desde Tersa, porque não lhe tinham aberto as portas; arrasou a cidade e rasgou o ventre de todas as mulheres grávidas.
VULG Accipe sanctum gladium munus a Deo, in quo dejicies adversarios populi mei Israël.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 15:16

I Reis 4:24 Porque dominava sobre tudo quanto havia da banda de cá do rio Eufrates, de Tifsa até Gaza, sobre todos os reis da banda de cá do rio; e tinha paz de todas as bandas em roda dele.
II Reis 8:12 Então, disse Hazael: Por que chora meu senhor? E ele disse: Porque sei o mal que hás de fazer aos filhos de Israel; porás fogo às suas fortalezas, e os seus jovens matarás à espada, e os seus meninos despedaçarás, e as suas pejadas fenderás.
Oséias 13:16 Samaria virá a ser deserta, porque se rebelou contra o seu Deus; cairão à espada, seus filhos serão despedaçados, e as suas mulheres grávidas serão abertas pelo meio.
Amós 1:13 Assim diz o Senhor: Por três transgressões dos filhos de Amom e por quatro, não retirarei o castigo, porque fenderam as grávidas de Gileade, para dilatarem os seus termos.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Os REIS DE ISRAEL

930-741 a.C.
A DINASTIA DE ONRI
Como vimos anteriormente, Israel, o reino do norte, foi caracterizado por um governo instável no qual o trono foi tomado por vários usurpadores. Um deles, chamado Onri, estabeleceu uma dinastia que proporcionou estabilidade relativa a Israel. Apesar da Bíblia dedicar apenas seis versículos ao reinado de Onri (880-873 a.C.),' outras fontes deixam claro que ele foi um rei importante. A conquista de Moabe por Onri encontra-se registrada na famosa Pedra Moabita, hoje no museu do Louvre, em Pais (ver abaixo). Foi Onri quem estabeleceu Samaria como capital de Israel, o que explica o fato dos assírios chamarem Israel de "casa de Onri" muito tempo depois da extinção dessa dinastia.
Onri foi sucedido por seu filho Acabe (873-853 aC.). O primeiro livro de Reis afirma a seu respeito: "Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele" (1Rs 16:30) e ressalta que Jezabel, a esposa fenícia de Acabe, promoveu a idolatria em Israel. Escavações realizadas em Samaria revelaram vários fragmentos de marfim entalhado, provavelmente da " casa de marfim"2 de Acabe, que mostram influências fenícias e egípcias. Num episódio bastante conhecido, Acabe e Jezabel foram repreendidos pelo profeta Elias por mandar matar Nabote, o jezreelita, a fim de obter sua vinha: cães lamberiam o sangue de Acabe no lugar onde haviam lambido o sangue de Nabote e devorariam Jezabel dentro dos muros de Jezreel.' Quando Acabe morreu em combate e foi levado de carro até Samaria, de fato, os cães lamberam o sangue no seu carro.

A DINASTIA DE JEÚ
O profeta Elias atendeu à ordem do Senhor e ungiu a Jeú, o comandante do exército, como rei de Israel. Num golpe sangrento, Jeú exterminou a dinastia de Onri e matou não apenas Jorão, rei de Israel, mas também Acazias, rei de Judá. Também executou os sacerdotes de Baal, os filhos de Acabe que haviam sobrevivido e a viúva de Acabe, Jezabel, da qual restou apenas o crânio, os pés e as mãos, pois o resto de seu corpo foi devorado pelos cães.°
Logo no início de seu reinado, Jeú (841-813 a.C.), ou seu embaixador, pagou tributo ao rei assírio Salmaneser III (859-824 a.C.), conforme retratado no famoso Obelisco Negro de Salmaneser, da cidade assíria de Nimrud. Uma inscrição identifica Jeú como "Jeú, filho de Onri". Cortesãos numa longa fila trazem tributos: ouro, prata e frutas. Pode-se observar, portanto, que Israel foi obrigado a reconhecer o poder crescente da Assíria. Jeroboão II (781-753 a.C.), bisneto de Jeú, aproveitou um período em que a Assíria se encontrava enfraquecida conquistou grande parte da Síria para Israel, conforme havia sido predito pelo profeta Jonas. O reino de Jeroboão II foi caracterizado por prosperidade crescent, acompanhada de idolatria. O profeta Amós apresenta uma descrição vívida:
"(Vós] que dormis em camas de marfim, e vos espreguiçais sobre o vosso leito, e comes os cordeiros do rebanho e os bezerros do cevadouro; que cantais à toa no som da lira e inventais, como Davi, instrumentos músicos para vós mesmos; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo.
Amós 6:4-6
Entalhes suntuosos de marfim e grandes construções encontradas em Samaria, a capital israelita, são provas arqueológicas dessa prosperidade. Além disso, 102 óstracos escritos em hebraico foram encontrados em Samaria e provavelmente podem ser datados do reinado de Jeroboão II. As inscrições registram recibos de vinho e azeite, provavelmente referentes ao pagamento de impostos de propriedades nos arredores de Samaria.

Um selo magnífico de jaspe com a inscrição "Pertencente a Shema, servo de Jeroboão" (referindo-se provavelmente a Jeroboão I) foi encontrado em Megido. Como o profeta Amós predisse, essa prosperidade não seria duradoura: "Mas não vos afligis com a ruína de José. Portanto, agora, ireis em cativeiro entre os primeiros que forem levados cativos, e cessarão as pândegas dos espreguiçadores.
Amós 6.6h-7
O Senhor tinha dito a Jeú que sua dinastia duraria apenas quatro gerações. Zacarias, filho de Jeroboão Il, foi assassinado por Salum. Este tomou o trono, mas o ocupou por apenas um mês antes de sucumbir a outro usurpador chamado Menaém (752-741 a.C.). Para infelicidade de Israel, os assírios voltaram a ganhar força no reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.) e, trinta anos depois da morte de Teroboão II, os israelitas foram exilados na Assíria.

ESTÁBULOS EM MEGIDO?
Escavações em Megido revelaram um grande conjunto de construções, identificados, por vezes, como estábulos com capacidade para até 450 cavalos. De cada lado de uma passagem central com 3 m de largura havia duas fileiras de colunas de pedra que sustentavam o telhado e, supostamente, serviam como postes as quais os cavalos podiam ser amarrados. As instalações também contavam com cochos, armazéns de cereais e tanques de água feitos de tijolos de barro. Logo depois de sua descoberta, o local foi associado a Salomão, em parte devido à referência às suas "cidades para carros" em I Reis 10:26. Essa atribuição não é mais defensável, pois pode-se observar que a extremidade sudeste do conjunto foi construída sobre um edifício do tempo de Salomão. Hoje em dia, esse complexo é considerado obra de Acabe, conhecido por ter usado dois mil carros na batalha contra os assírios em Qarqar, no rio Orontes na Síria em 853 a.C.O consenso entre os estudiosos é de que, na verdade, as instalações não são estábulos, mas sim, armazéns como aqueles ao redor das construções. Edifícios semelhantes encontrados em Hazor também passaram a ser considerados armazéns.

A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão que morava em Jerusalém, viu uma placa encontrada na cidade de Dhiban (a Dibom bíblica) na atual Jordânia, com c. de 1,1 m de altura e 34 linhas de inscrições. Durante as negociações para comprar a pedra, C. S. Clermont-Ganneau, representante do museu do Louvre, conseguiu fazer um molde das inscrições, uma decisão prudente, pois, algum tempo depois, os proprietários da pedra colocaram-na no fogo e derramaram água fria para que se partisse em fragmentos. Alguns destes fragmentos nunca mai foram encontrados, porém o molde permitiu recuperar o texto parcialmente. Gravada em c. 830 a.C. por Mesa, rei de Moabe, a inscrição na língua moabita (que possui semelhanças com o hebraico) registra: "Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias" (linhas 4-5). Mesa continua: "E Onri tomou posse da terra de Medeba e viveu nela durante seus dias e metade dos dias de seu filho quarenta anos" (linhas 7-8). Por fim, Mesa conseguiu se livrar desse domínio israelita.° Ele registra que tomou alguns dos utensílios do Senhor: "Tire de lá os utensílios do Senhor" (linhas 17-18). Esta é a primeira menção extra-bíblica das quatro consoantes hebraicas (YHWH) que constituem o nome do Senhor.

Guerra entre Israel e os moabitas

 

sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Guerra entre Israel e os moabitas
Guerra entre Israel e os moabitas
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 15 do versículo 1 até o 38
1. Prólogo (II Reis 15:1-4)

Azarias fez o que era reto, como Joás (II Reis 12:2) e Amazias (II Reis 14:3), exceto que os altos se não tiraram (4). Parece que ao fazer a avaliação dos reinados de Judá, o historiador novamente escreveu, ao ter em mente a adoração a Baal. A presunçosa oferta de Azarias ao Templo (2 Cron 26:16-19) pode ter sido um desenvolvimento do culto estranho que ocor-reu em seus anos posteriores.

  1. A Expansão Militar e Comercial de Azarias (14,22)

Essa breve referência a Elate nos dá uma idéia a respeito da maneira como Azarias desenvolveu o comércio de Judá. Esta era a cidade-porto de Salomão situada no golfo de Ácaba (I Reis 9:26). O rei a levou de volta ao controle do Sul ao derrotar os edomitas (14.70). O fato de ter sido capaz de realizar essa façanha está explicado em II Crônicas 26:6-15, que descreve a poderosa máquina de guerra que Judá havia se tornado sob Azarias. Dessa forma, seu reino se igualou ao de Jeroboão, no Norte, não só cronologica-mente, como também em termos de poder e prosperidade.

  1. A Lepra de Azarias e a Co-regência (15:5-7)

A lepra de Azarias está explicada em II Crônicas 26:16-20 como um castigo de Deus sobre ele por causa de seus atos presunçosos no Templo. Sua moradia em uma casa separada (5), fora da cidade, estava de acordo com as leis relativas à lepra (Lv 13:45-46). Sua condição de leproso, que exigia um isolamento da sociedade, explica a nomeação de seu filho Jotão para estar sobre a casa, isto é, ele "administrava os funcionários do palácio e governava a nação" (Moffatt). Ele morreu e foi sucedido por este seu filho.

V. A FRAQUEZA DO REINO DO NORTE, 15:8-31

O final do Reino do Norte aproximava-se depois da morte de Jeroboão II, embora tivesse alcançado o apogeu político e material sob seu reinado. Inúmeros fatores contri-buíram para essa derrocada — entre eles a falta de um rei forte e as investidas assírias no oeste. Mas nenhum deles foi tão crucial como a desobediência e sua conseqüente deca-dência moral.

  1. 0 Reinado de Zacarias, 753-752 (15:8-12)

A conspiração de Salum foi acompanhada por uma mudança na dinastia, a primeira entre várias outras que aconteceram no breve período de vinte anos. Jabes (10) pode ser mais uma designação geográfica do que um nome de pessoa. A morte de Zacarias e a subseqüente perda do trono para a "casa de Jeú" foram o cumprimento de uma profecia anterior (12; cf. 10.30).

  1. O Reinado de Salum, 752 (15:13-16)

Salum foi incapaz de unir os grupos políticos, e foi assassinado. Porém o assassino tirou esta idéia de um ato que o rei havia praticado no ano anterior. Tifsa (16) é o nome de uma cidade que ficava no extremo norte do reino de Salomão (1 Rs 4.24), e talvez seja Sheikh Abu Zarad, localizada cerca de 13 quilômetros ao sul de Siquém. Ao saqueá-la, por não lhe ter oferecido apoio, Menaém tornou-se culpado de um ato bárbaro contra o seu próprio povo, semelhante àquele que Eliseu havia previsto que Hazael praticaria contra Israel (8.12).

  1. 0 Reinado de Menaém, 752-742 a.C. (15:17-21)

O reino do Norte debatia-se em dificuldades por causa de ambiciosos usurpadores, em uma época em que mais necessitava de uma excelente liderança. O exército assírio, sob Salmaneser (858-824) e Hadade-Nirari (805-782 a.C.), constantemente invadia a região oeste e sul em direção ao Egito. Sua expansão a oeste durante o reinado de Tiglate-Pileser III (745-727) e de seus sucessores, havia envolvido o reino do Norte. Pul, rei da Assíria (19) é o nome hebraico para o termo babilônio Pulu, uma abreviatura de Tiglate-Pileser que cobrou um pesado tributo de Menaém. Mil talentos de prata seriam US$2.000.000 (Berk). A fim de levantar o dinheiro desse tributo, o rei de Israel cobrou US$2.000 em prata de cada homem rico (20, Berk. Cinqüenta siclos de prata) 63. Para que sua mão fosse com ele (19), isto é, "para que ele pudesse ajudar a confirmar a posse do poder real".

  1. O Reinado de Pecaías, 742-740 a.C. (15:23-26)

O trono foi ocupado por Pecaías, filho de Menaém; porém, aqueles que se opunham fortemente à política de submissão ao jugo assírio, particularmente os mais abastados, procuraram um outro rei. O homem escolhido era Peca, um capitão do exército que havia liderado um contingente de gileaditas contra o palácio. Peca assassinou Pecaías e rei-nou em seu lugar (25).

  1. O Reinado de Peca, 740-732 a.C. (15:27-31)

Peca foi confrontado com a invasão do exército assírio de Tiglate-Pileser e perdeu para ele o precioso território (29) que Jeroboão II havia reconquistado. Além disso, nessa ocasião o seu povo ficou sujeito à nova política assíria de tomar prisioneiros de guerra, e os israelitas dessa região foram levados como cativos para a Assíria (29; cf. 17.6). Por causa desses acontecimentos, manifestações de agitação e insatisfação deram ensejo a uma outra conspiração. Oséias matou Peca para assumir, não o papel de rei, mas de um vassalo da Assíria.

  1. Os Eventos Finais do Reino do Norte

É difícil acompanhar os eventos finais do Reino do Norte somente através das infor-mações contidas em II Reis 15:27-17.1. Esses eventos faziam parte de relacionamentos interna-cionais que foram mencionados de forma sucinta e indireta. Como agora se tornaram conhecidos através de fontes não bíblicas, os eventos registrados em II Reis 15:32-16.18 ocorre-ram antes daqueles que foram descritos em II Reis 15:29; na verdade, as informações contidas em II Reis 15:32-16.18 ajudam a explicar os eventos descritos em 15.29.

  1. A Assíria sob Tiglate-Pileser III. Seu reinado colocou um ponto final em um perí-odo de fraqueza da Assíria, o inimigo do norte de Israel. Entre os detalhes contidos nos seus registros de suas façanhas, há referências à derrota de uma coalizão liderada por Azriyahu de Jaudi ("Azarias, o judeu"), o único governante de uma nação forte entre os estados pequenos da costa oriental do Mediterrâneo daquela época'. Isso aconteceu em 743 a.C., o mesmo ano em que Tiglate-Pileser impôs um tributo sobre Menaém (15,19) que, provavelmente, fazia parte da coalizão contra a Assíria formada por Azarias.
  2. A aliança Peca-Rezim. Peca, do Reino do Norte, formou uma aliança com Rezim da Síria em um aparente movimento contra a Assíria. A formação dessa coalizão e a invasão de Judá (II Reis 16:5; cf. Is 7:1-17) aconteceram enquanto Tiglate-Pileser conduzia uma campanha em Urartu (737-735 a.C.) '. Peca e Rezim haviam, aparentemente, coagido a Filístia e Edom a se unirem à aliança e, da mesma maneira, tentaram obter a participação de Judá (cf. 15.37). Mas Jotão foi inflexível e não concordou. Eles, então, seguiram com seus exércitos contra o Reino do Sul durante o reinado de Acaz na assim chamada guerra siro-eframita (16.5; Is 7:1-2). Como Judá havia se recusado a participar da coalizão, aparen-temente desejavam tornar essa nação ineficaz, já que era um possível aliado da Assíria. Acaz foi capaz de suportar o ataque lançado contra ele, e enviou mensageiros com gran-des dádivas a Tiglate-Pileser (II Reis 16:7-9).

c. Tiglate-Pileser Intervém a Favor de Judá. É provável que Tiglate-Pileser tenha acolhido com agrado a esplêndida oportunidade que se lhe oferecia de avançar para o oeste. Ele marchou contra a Síria (II Reis 16:9) e, depois, contra o Reino do Norte em 734 a.C., anexou esse território como parte de seu império e levou os prisioneiros de guerra (II Reis 15:29). Dessa forma, sob uma ampla perspectiva histórica, o ataque de Tiglate-Pileser contra o Reino do Norte durante o reinado de Peca é considerado uma ajuda concedida a Judá, ao atender um pedido de Acaz. Entretanto, isso custou alguma coisa ao rei de Judá que, aparentemente, foi obrigado a introduzir a religião assíria na adoração de Judá no Tem-plo (II Reis 16:10-18). Os acontecimentos dos anos seguintes levaram à rápida decadência do Reino do Norte. O golpe fatal foi desferido por Salmaneser V.

  1. O REINADO DE JOTÃO (R.S.) (740-732 a.C., CO-REGENTE A PARTIR DE 750), II Reis 15:32-38 (cf. 2 Cron 27:1-8)

Jotão é outro rei que foi avaliado como alguém que fez o que era reto aos olhos do Senhor, mas, que, também, não removeu os lugares altos (35). Ele se dedicou a uma considerável atividade de construção (2 Cr 27.3,4). A Porta Alta não foi identificada, cf. Jr 20:2 e Ez 9:2. Ele conduziu vitoriosas campanhas militares e alcançou a reputa-ção de ser um rei poderoso (2 Cron 27.5,6). A presença de um exército bem desenvolvido, que Jotão havia recebido como herança de Acaz, explica em parte como Peca e Rezim não conseguiram tomar Jerusalém (16.5). Por ter se recusado a participar de um bloco contra a Assíria, ele precisou enfrentar um ataque permanente de Rezim, rei da Síria, e de Peca, de Israel (37).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Reis Capítulo 15 versículo 16
Tirza:
Ver 1Rs 14:17, Devastou... grávidas e fez rasgar pelo ventre:
Conforme Am 1:13.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 15 do versículo 1 até o 38
*

15:1

No vigésimo-sétimo ano de Jeroboão. Isto é, 767 a.C., quando Amazias morreu e Azarias começou o seu governo independente.

* 15:2

Tinha dezesseis anos. Azarias, também chamado Uzias (15.30,32,34; Is 6:1), provavelmente foi co-regente com seu pai, Amazias, por muitos anos, que foi capturado por Jeoás de Israel (14.13, nota).

cinqüenta e dois anos. Ou seja, entre 792 e 740 a.C. Azarias, tal como Jeroboão II, no norte, desfrutou de um longo reinado, embora ao final tenha sofrido de uma doença da pele (v. 5).

* 15:3

Ele fez o que era reto perante o SENHOR. Ele seguiu os ditames da aliança (1Rs 2:3, nota).

* 15:4

os altos não se tiraram. Azarias, tal como seu pai, Amazias (14.3,4) é louvado, mas esse louvor foi restringido, porquanto Azarias não fez cessar a adoração nos santuários nos altos das colinas (1Rs 3:2, nota).

* 15:5

leproso. Azarias sofria de alguma forma de doença da pele distinta da doença de Hansen (2Cr 26:16-21).

Jotão... tinha o cargo da casa. Ele obteve o mais elevado posto no governo de Judá (18.18; Is 22:15-23). Jotão agiu como rei, quando Azarias ficou incapacitado e tornou-se rei quando Azarias morreu (vs. 32-38).

* 15:6

livro da História dos Reis de Judá. Ver nota em 1Rs 11:41.

* 15:7

Jotão. Ver os vs. 32-38.

* 15:8

No trigésimo-oitavo ano de Azarias. Isto é, 753 a.C. Zacarias foi o último rei da dinastia de Jeú (10.30).

* 15:9

pecados de Jeroboão. Ver nota em 1Rs 12:30.

* 15:10

Salum... matou-o. A morte de Zacarias precipitou um longo conflito pelo poder que envolveu uma série de revoluções e contra-revoluções. Incluindo Zacarias 1srael teve quatro reis diferentes (Salum, Menaém, Pecaías) em apenas treze anos. Nenhum desses reis mereceu a sanção profética (conforme Os 8:4).

* 15:11

livro da História dos Reis de Israel. Ver nota em 1Rs 11:41.

* 15.13-16

Tendo usurpado o trono de Israel mediante o assassinato de Zacarias, Salum reinou apenas por um mês, antes dele mesmo ser morto.

* 15:13

no trigésimo-nono ano de Uzias. Ou seja, em 752 a.C. Uzias também é chamado Azarias (v. 2, nota).

* 15:14

Tirza. A antiga capital do reino de Israel (1Rs 14:17; 15:21,33).

* 15:15

livro da História dos Reis de Israel. Ver a nota em 1Rs 11:41.

* 15:16

Tifsa. Há um lugar chamado Tifsa no rio Eufrates, no extremo norte (1Rs 4:24), mas no texto original provavelmente se lê: “Tapua”, na fronteira entre Manassés e Efraim (Js 16:8; 17:7,8).

fez rasgar pelo ventre. Ver nota em 8.12.

* 15:17

reinou dez anos. Ou seja, entre 752 e 742 a.C.

* 15:18

pecados de Jeroboão. Ver nota em 1Rs 12:30.

* 15:19

Pul. Esse era o nome do rei assírio Tiglate-Pileser III (745-727 a.C.; conforme 13 5:26'>1Cr 5:26). O império assírio ia-se fortalecendo cada vez mais. Os anais de Tiglate-Pileser III afirmam que ele recebeu tributo de vários reis ocidentais, incluindo Menaém, de Samaria.

mil talentos de prata. Essa quantia é coerente com o tributo exigido por outros reis, durante esse mesmo período.

consolidar o seu reino. Ironicamente, Menaém usou seu relacionamento de vassalo com os temidos assírios para consolidar seu próprio governo sobre Israel. Essa subserviência voluntária de Israel à Assíria foi lamentada pelo profeta Oséias (Os 5:13,14).

* 15:20

cinqüenta siclos de prata. Uma conversão das cifras indica que sessenta mil homens, pagando cinqüenta siclos (570 gr.) de prata cada um, teriam levantado os mil talentos necessários.

* 15:21

livro da História dos Reis de Israel. Ver nota em 1Rs 11:41.

*

15:23

No qüinquagésimo ano... reinou... dois anos. Isto é, 742-740 a.C.

* 15:24

pecados de Jeroboão. Ver nota em 1Rs 12:31.

* 15:25

Peca... filho de Remalias. Um alto oficial do reino do norte, que decerto fazia parte da facção anti-assíria do reino do norte (v. 29). Ele buscou ter um bom relacionamento com os sírios durante o seu governo como uma maneira de se proteger das intenções dos assírio sobre o ocidente (16.1-9; Is 7:1).

cinqüenta homens dos gileaditas. Peca, tal como os rebeldes antes dele (vs. 10, 14), pode ter sido natural de Gileade. Peca pode ter reinado sobre Gileade, antes de tentar derrubar Pecaías, em Samaria.

* 15:26

livro da História dos Reis de Israel. Ver nota em 1Rs 11:41.

* 15.27-31

Tendo assassinado a Pecaías, Peca o substituiu como rei de Israel. O rei da Assíria captura parte do território de Israel durante o reinado de Peca.

* 15:27

No qüinquagésimo-segundo ano de Azarias. Ou seja, 740 a.C.

vinte anos. Ou seja, 752-732 a.C. A cronologia do governo de Peca é difícil de ser fixada. É possível que ele tenha liderado uma rebelião durante o reinado politicamente instável de Menaém (vs. 17-22), e que o reinado dele seja calculado a partir desse momento (v. 25, nota).

* 15:28

pecados de Jeroboão. Ver nota em 1Rs 12:30.

* 15:29

Tiglate-Pileser. Ou seja, Tiglate-Pileser III. Todas as cidades e regiões aqui alistadas estão na parte norte do reino de Israel. Durante sua campanha de 733-732 a.C., Tiglate-Pileser também atacou a Síria capturando a sua capital, Damasco (16.9).

levou os seus habitantes para a Assíria. Tal como foi observado em 10.32, Deus estava reduzindo Israel em território e em população.

* 15:30

no vigésimo ano de Jotão. Ou seja, em 732 a.C. Quanto ao reinado de Oséias, ver 17:1-6.

* 15:31

livro da História dos Reis de Israel. Ver nota em 1Rs 11:41.

* 15:32

No ano segundo de Peca. Ou seja, 750 a.C.

* 15:33

Tinha vinte e cinco anos de idade. Provavelmente, Jotão foi co-regente com seu pai Azarias (Uzias) nos primeiros dez anos de seu reinado (v. 2, nota).

dezesseis anos. Ou seja, entre 750 e 735 a.C.

* 15:34

Fez o que era reto perante o SENHOR. Ele se mostrou leal à aliança mosaica (1Rs 2:3, nota).

* 15:35

os altos não se tiraram. Ver nota em 1Rs 3:2.

a Porta de Cima da Casa do SENHOR. Essa porta também é chamada de "porta superior de Benjamim" (Jr 20:2) e estava na parte norte do complexo do templo, voltada para o território de Benjamim.

* 15:36

livro da História dos Reis de Judá. Ver nota em 1Rs 11:41.

* 15:37

Rezim. Ele foi o último rei da Síria. A Síria e Israel tinham forjado uma aliança para combater os assírios, e estavam preparados para forçar o rei de Judá a aliar-se a eles, invadindo Judá (v. 29, nota; 16:5-12 e notas).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 15 do versículo 1 até o 38
15:1 Azarías também era conhecido como Uzías. Sua história se relata com tudo detalhe em II Crônicas 26. Além disso, também lhe menciona em Is 1:1 e 6.1. Antes do começo do reinado do Azarías, Israel destruiu cento e oitenta metros do muro de Jerusalém depois de derrotar ao Judá e levar-se a seu rei, Amasías (2Rs 14:13; 2Cr 25:23-24). Mas durante o reinado de cinqüenta e dois anos do Azarías, Judá reconstruiu o muro, voltou a fortificar a cidade com armas em contra do bloqueio, e obteve sua independência do Israel. A devoção a Deus do Azarías ajudou ao Judá a desfrutar de paz e prosperidade como não as tinha experiente dos dias do Salomão. Durante este tempo, entretanto, Israel decaiu drasticamente. Muito em breve seria vencido.

15:4 Apesar de que Azarías teve muitos lucros, não destruiu os lugares altos, onde se encontravam os santuários do Judá, da mesma maneira que tampouco o fizeram seu pai Amasías e seu avô Joás. Azarías imitou aos reis dos quais tinha escutado histórias e que tinha observado enquanto crescia. Mesmo que o pai e o avô do Azarías foram basicamente reis bons, eram modelos deficientes em certas áreas importantes. Para nos levantar por cima da influência de modelos deficientes, devemos procurar modelos melhores. Cristo nos provê um modelo perfeito. Sem importar como foi criado, nem quem influiu em sua vida, você pode avançar além dessas limitações ao tomar como exemplo a Cristo e ao tratar conscientemente de viver como O fez.

15:5 Durante dez anos Jotam cogobernó com seu pai, Azarías. Pai e filho governavam juntos por qualquer da seguintes raciocine: (1) o pai era já muito ancião e necessitava ajuda; (2) o pai desejava treinar ao filho para dirigir a nação; (3) o pai estava doente ou no exílio. Houve muitos corregentes durante o período dos reis: Asa/Josafat, Josafat/Joram, Azarías/Jotam, Joacaz/Jeroboam 2, Ezequías/Manasés.

15:8 Zacarías foi um rei malvado devido a que respirou ao Israel para que pecasse ao adorar ídolos. O pecado em nossa vida é algo grave, mas mais grave até que pecar nós mesmos é o respirar a outros a desobedecer a Deus. Somos responsáveis pela maneira em que influímos a outros. Tome cuidado com os pecados dobre: os que não só nos ferem, mas também também ferem outros ao respirá-los a pecar.

15:10 Zacarías foi advertido pelo profeta Amós de sua morte iminente e o fim subseqüente da dinastia do rei Jeroboam (Am 7:9).

15:14 Os documentos históricos antigos dizem que Manahem foi o comandante em chefe do exército do Jeroboam (veja-se 14:23-29 para informação sobre o reinado do Jeroboam 2). depois de que o filho do Jeroboam foi assassinado (15.8-10), provavelmente Manahem se viu si mesmo e não ao Salum, como o sucessor legítimo ao trono do Israel.

15:18 Manahem, ao igual aos reis anteriores a ele, guiou a seu povo ao pecado: "E fez o mau ante os olhos do Jeová". Que horrível epitáfio para um líder! Os líderes afetam profundamente às pessoas a que servem. Podem respirar ou desalentar a devoção a Deus por meio de seus exemplos e pelas estruturas que dão a suas organizações. Os bons líderes não põem nenhum obstáculo para a fé em Deus nem para uma maneira correta de viver.

15:19, 20 Quando o rei Pul de Assíria (também chamado Tiglat-pileser em 15,29) tomou o trono, o Império Assírio se estava convertendo em uma potência mundial, e as nações de Síria, Israel e Judá estavam em decadência. Esta é a primeira menção de Assíria em 2 Rseis. A invasão do rei Pul ocorreu em 743 a.C. Assíria fez vassalo ao Israel e Manahem se viu forçado a pagar tributo a Assíria. Esta foi primeira das três invasões de Assíria (15.29 e 17.6 falam das outras dois).

15:30 Oseas foi o último rei do Israel.

15:32 Um ano depois de que Peka se converteu em rei, Uzías (também chamado Azarías) do Judá morreu, e Isaías o profeta teve uma visão da santidade de Deus e a futura destruição do Israel. Veja-se Isaías 6 para maiores detalhes a respeito do que contemplou Isaías.

15:34, 35 Se podem dizer muitas coisas boas a respeito do Jotam e de seu reinado como rei do Judá, mas falhou em uma área muita crítica: não destruiu os santuários dos deuses falsos, mesmo que o deixá-los assim era uma violação ao primeiro mandamento (Ex 20:3). Ao igual a Jotam, podemos viver basicamente uma boa vida e mesmo assim falhar ao não fazer o que é mais importante. Toda uma vida de fazer o bem não é suficiente se cometermos o engano crucial de não seguir a Deus com todo nosso coração. Um verdadeiro seguidor de Deus deve colocá-lo ao em primeiro lugar em todas as áreas da videira


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 15 do versículo 1 até o 38

G. Azarias (Uzias) da dinastia davídica (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 15 do versículo 1 até o 38
  • Uzias — o grande rei de Judá (15) (2Cr 26:0); esse Zacarias não é o profeta que ministrou a Joás (2Cr 24:17-14). Deus deu a Uzias grandes vitórias contras as nações filistéias e árabes. Ele liderou gran-des programas de construção, prin-cipalmente na área de suprimento de água. Seu efetivo militar era fora do comum, e ele usava os maqui- nários de guerra mais modernos da época. No ano em que o rei Uzias morreu, o profeta Isaías recebeu seu chamado para o serviço (Is 6:0): ele entrou no templo para queimar incenso, e o Senhor casti-gou-o com a lepra. Jotão, seu filho, reinou com ele durante muitos anos até a morte de Uzias. A morte de Uzias causou grande pesar a Judá. Ele governou 52 anos, e a nação desfrutou de seu período de maior segurança e prosperidade desde o reinado de Salomão.

    Em 2Rs 15:8-12 há um breve registro de cinco reis de Israel: Za-carias governou apenas seis meses e foi assassinado por Salum. Salum reinou um mês e foi morto por Me- naém. Menaém reinou dez anos e fez obras perversas, nas quais su-perou até os pagãos. Ele foi sucedi-do por Pecaías, que governou dois anos, até a época do rei Acaz. Fo-ram dias difíceis para Israel, pois a nação afastara-se do Senhor.


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 15 do versículo 1 até o 38
    15.1 Azarias. O Uzias Dt 14:21n. A época em que foi colocado como regente, com 16 anos de idade, conforme é mencionado em 14.21 (que se refere a uma época bem anterior à morte de Amazias) é 791 ou 790 a.C. Os 52 anos de reinado aqui mencionados, compreendem aqueles 23 ou 24 anos nos quais compartilhou do poder com o seu pai, e também incluem o período de 750 a.C. até ao fim da sua vida, durante a qual fora leproso (5). É bom notar que o número de anos do reinado dos reis de Judá e de Israel abrangem todo o tempo inclusive os anos em que só reinaram uma parte. As datas dadas no comentário, fixam-se com a ajuda dos calendários dos reis da Síria, da Assíria, e do Egito.

    15.5 Leproso. O motivo da lepra, a qual era uma punição da parte de Deus, foi por ter o rei invadido os recintos sagrados do Templo, e oferecido incenso no lugar do sumo sacerdote (2Cr 26:16-14). Foi este pecado que privou o rei da honra de ter uma história ainda mais longa e melhor sobre seu intenso reinado. No ano 750 a.C., quando recebeu o golpe de saber que era leproso, passou a regência para seu filho Jotão.

    15.7 Descansou Azarias. Este foi o ano da vocação de Isaías (739 a.C.; conforme Is 6:1).

    15.10 Amós já havia profetizado sobre a destruição da família de Jeroboão (Jl 7:9). Jeú, porém, recebera a promessa de que sua dinastia perduraria até à quarta geração (2Rs 10:30).

    15.16 Menaém. A vitória deste homem maligno, que reinou de 752 até 741 a.C., fora um mau sinal para Israel, que não teria mais força moral para resistir às invasões dos assírios. Tifsa. Era o centro dos partidários de Salum, e a selvageria que o novo rei ali revelou era uma peculiaridade só achada nos mais vis pagãos (8.12;Dn 13:16; Jl 1:13).

    15.19 Pul. Outro nome de Tiglate-Pileser III (745-727), o grande restaurador do Império da Assíria (à custa do sacrifício das nações vizinhas).

    15.20 Um talento tinha 3.000 siclos; e cada rico e poderoso deu cinqüenta siclos; deve ter havido, em Israel, umas 60.000 pessoas da classe superior, sendo isto uma prova da prosperidade nacional. Por causa dos pecados de Israel, essa prosperidade foi consumida nos gastos para consolidar o reino de Tiglate-Pileser III, segundo o v. 19. Calcula-se tal valor monetário na base do preço de um escravo, que era trinta siclos de prata (Êx 21:32). Durante o reinado de Cambises (da Pérsia), um jumento valia 50 siclos. 15.22 Pecaías. 741-739 a.C. É notável que, naquela época turbulenta da história de Israel, Menaém ainda pudesse deixar um herdeiro no seu trono sem ter havido alguma violência.

    15.25 Peca. Subiu ao trono em 739 a.C. Parece, contudo, que, como general do exército, já estava dirigindo a nação desde o ano 752 a.C., ano das revoluções de Salum e Menaém, 15:10-16. Reinou até 732 a.C.

    15.27 Vinte anos. Esta soma inclui o período total de 752-732 a.C. segundo o costume de se calcular o máximo período.

    15.29 Esta deportação aconteceu no ano 734 a.C. O reino da Assíria deportara as guarnições das cidades do norte e do noroeste, que representavam a nata do poder bélico de Israel; Samaria era uma fortaleza poderosa, mas já não possuía nenhuma força física ou moral - a corrupção já a levara à decadência, e o seu, rei poderia ser comparado a um "pássaro engaiolado". O resto de Israel era dominado facilmente como vassalo.
    15.30 Oséias. Não há dúvida que sua entronização foi feita com a ajuda do rei da Assíria, este último rei de Israel acabou se tornando um simples títere nas mãos dos Assírios, desde a sua conspiração a levou à loucura de tentar descartar-se de sua aliança com a Assíria, fazendo mexericas com o rei do Egito (17.4), o que redundou na destruição total de Israel.

    15.32 No ano segundo de Peca. Este cálculo é baseado na data de regência pré-reinado de Jotão, 750 a.C., quando passou à co-regência com seu pai Azarias (15.5). Ele exerceu essa co-regência durante os dez anos da doença de Azarias (ou Uzias).

    15.33 Dezesseis anos. Por esta narrativa calcula-se o período durante o qual as rédeas do governo estiveram em suas mãos, ocupando o trono durante e depois dos últimos anos de seu pai. Que Jotão era um rei competente na guerra e na construção civil, isto é evidente pelo relato de 2 Cr 27.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 15 do versículo 1 até o 38
    Azarias (Uzias) reina em Judá (15:1-7)
    Mais uma vez, um reinado importante é tratado em poucas frases. De Vaux sugere que Azarias era o seu nome de nascimento e Uzias (v. 13) o seu nome de coroação (conforme Jr 22:11, Salum para Jeoacaz de 2Rs 23:34). Os cin-qiienta e dois anos (v. 2) incluem 24 como co-regente e 28 como regente único (767—740 a.C.). Ele pegou o seu filho Jotão para co-regente em 750, e parece que o seu neto Acaz assumiu alguma responsabilidade em 744, possivelmente depois de Azarias se retirar da vida pública quando ficou leproso (v. 5). v. 3. fez o que o Senhor aprova', formando assim uma seqüência singular de “bons” reis, embora cada um deles tolerasse os altares idólatras, v. 5. O Senhor feriu o rev. mas os detalhes não são apresentados aqui (v. 2Cr

    26:16-21). ele morou numa casa separada'. Gray prefere “livre de responsabilidades”. O pequeno lugar descoberto entre Jerusalém e Belém parecia um local possível, mas escavações posteriores contradizem isso. Jotão, filho do rei, tomava conta do palácio e governava o povo como co-regente. Segundo Crônicas 26:6-15 também dá mais detalhes dos feitos militares e das construções de Azarias. Da mesma forma que Israel durante esse período, Judá também desfrutou de alívio de pressão externa e assim conseguiu reconstruir a fortaleza e a fortuna.

    O colapso de Israel (15:8-31)
    A casa de Jeú chegou ao seu ignóbil fim com Zacarias, filho de Jeroboão (v. 8). Depois de apenas seis meses fazendo o que o Senhor reprova (v. 9), ele foi atacado e morto por Salum (v. 10). Assim, as profecias de Oséias

    1.4,5 e 2Rs 10:30 (conforme v. 12) se cumpriram, v. 10. na frente do povo: segue o TM. A LXX traz “em Ibleã” o que tornaria a retribuição ainda mais severa (9.27).

    v. 13. Salum, filho de Jabes-. “o filho de ninguém” de acordo com os registros assírios, e por isso alguns estudiosos consideram Jabes um lugar, e não uma pessoa. Ele nem mesmo recebe a avaliação de bom ou mal no seu único mês de reinado (heb. “um mês de dias”, “um mês completo”, como a VA, talvez em tom de suave ironia). Encontrou o seu próprio fim violento nas mãos de Menaém que vinha de Tirza (v. 14), a antiga capital. Aqui é relatado o tratamento bárbaro que Menaém dá a Tifsa (seguindo o TM, mas Tifsa no Eufrates é improvável. A BJ segue o grego “Tafua”, uma cidade que distava alguns quilômetros de Tirza). Gray sugere que a cidade era o distrito natal de Salum. Por outro lado, visto que Tirza (Manassés) e Tafua (Efraim) ficam em lados opostos da divisa tribal, isso pode ser reflexo de lutas entre as tribos (v. Is 9:19-23) que seguiu o colapso da dinastia de Jeú. Esse terror parece ter estabelecido o governo de Menaém sobre Israel a oeste do Jordão, embora Peca (v. 25) possa ter exercido um reinado virtual sobre Gileade no leste e datado o seu reinado da mesma época de Menaém — se os seus vinte anos (v. 27) devem ser acomodados na cronologia. No seu diminuto território, Menaém apegou-se aos pecados de Jeroboão, filho de Nebate (v. 18). O seu reinado já instável sofreu mais um choque com o surgimento de Pul, rei da Síria (Tiglate-Pileser do v. 29), um líder cruel e vigoroso que ressuscitou o poder dos assírios no oeste e causou a derrota final de Israel. Na lista dos reis babilónicos, ele consta como “Puiu”. As táticas de Pul mostram uma mudança nos métodos assírios desde a brutalidade fria e calculada e do terror de Adade-Nirari e seus predecessores. A deportação, em vez do massacre, tornou-se o destino dos derrotados. Uma mudança tão grande requer uma causa fortíssima, e Ellison sugere o fato de Nínive ter escapado por pouco da destruição por meio de Urartu na época da profecia de Jonas. A Assíria, diz ele, tinha sido temperada e transformada em uma “vara que iria castigar mas não exterminar”. As inscrições de Pul mencionam tributos pagos por Menaém, embora a data seja incerta. Menaém parece ter agido antes da exigência direta do rei assírio para obter seu apoio e manter-se no trono (v. 19). Como é costume dos tiranos,

    Menaém arrancou essa propina por meio da taxação de todos os homens de posse (em torno de 60.000 deles, se o talento era equivalente a 3.000 siclos). v. 20. Então ele [o rei da Assíria] interrompeu a invasão, e Menaém morreu em paz.

    v. 23. Pecaías [...] reinou dois anos com a avaliação já costumeiramente má. O único evento registrado do seu reinado foi o seu fim, quando um dos seus principais oficiais, Peca, filho de Remalias, conspirou contra ele [...] assassinou Pecaías [...] e foi o seu sucessor (v. 25). Assim, seis “reis” reinaram em 16 anos e três morreram de forma violenta. As palavras de Oséias: “devoram os seus governantes [...] e ninguém clama a mim” descrevem vividamente esses dias violentos e estabelecem o cenário da sua própria e triste vida e profecia (Dn 7:7). A incerteza, a corrupção e a traição são descritas de forma comovente em Oséias, e a desintegração final é anunciada como advertência contra Judá em Is 9:8—10.4.

    O golpe de Peca, realizado de forma barata e inesperada com apenas cinquenta homens [...] na cidadela do palácio real em Samaria (v. 25), marcou a rejeição da política pró-Assíria de Menaém. O historiador não apresenta aqui os detalhes da tentativa siro-israelita de induzir Judá a se juntar à liga anti-Assíria (mas v. abaixo comentário do v. 37 e Dt 16:5), mas menciona o seu fracasso (v. 29). Peca recebe a condenação costumeira pelo mal e pelos “pecados de Jeroboão” (v. 28). Em 734, Tiglate-Pileser (o Pul do v. 19) atropelou Gi-leade e a Galiléia, deixando um rastro de fogo e destruição atestado em achados arqueológicos, e.g., em Hazoriy. 29). e deportou o povo para a Assíria: v.comentário do v. 19 acerca dessa mudança das táticas assírias. Com a sua política anti-Assíria arruinada, Peca foi assassinado por Oséias, filho de Elá (v. 30), cuja instabilidade política (17:1-6) conduziu à derrota final de Israel.

    Jotão e Acaz reinam em Judá (15.32 —16.20)

    Uzias (Azarias) tinha vivido durante muitos anos de paz e reconstrução. A sua morte foi marcada pelo chamado de Isaías para profetizar a destruição (Is 6:1,Is 6:11), e Jotão, filho de Uzias assumiu o controle em tempos muito perigosos (v. 32). É difícil encaixar os dezesseis anos na cronologia (v. 15.30); eles mostram alguma sobreposição com o período do seu pai. v. 34. fez o que o Senhor aprova-, a quarta geração de relativa virtude (v. 35). O breve relato observa somente as melhorias no templo (v. 35) e a tempestade que estava se armando no Norte (v. 37). Segundo Crônicas 27.3,4 menciona os seus preparativos para a defesa. Talvez nem tudo fosse tão correto em Judá quanto Jotão, pois lemos que o Senhor começou a enviar os saqueadores, e essa crise certamente mostrava a infidelidade de Judá. Essa hora fatídica encontrou o jovem e intransigente Acaz no trono. A sua recusa em ouvir o conselho de Isaías está registrada de forma clara em Is 7:1—8.8.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Reis Capítulo 9 do versículo 11 até o 41

    C. Desde Jeú até a Destruição de Israel. 9:11 - 17:41.

    Ameaçando a idolatria de destruir todas as boas influências restantes em Israel e invadir Judá para destruir toda a nação, a casa de Acabe foi assinalada para extinção.


    Moody - Comentários de II Reis Capítulo 15 do versículo 8 até o 31


    8) Reinados de Zacarias, Salum, Menaém, Pecaías e Peca em Israel. 2Rs 15:8-31.

    A falta de informação sobre as atividades destes homens é intencional, para mostrar como o seu desprezo pela aliança apressou a queda de Samaria, agora em sua final desintegração.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 15 do versículo 8 até o 31
    XXVI. CAOS EM ISRAEL (2Rs 15:8-31)

    A corrupção interna denunciada por Amós e Oséias bastaria, só por si para destruir Israel, mas em 744 a.C. dá-se um súbito recrudescimento do poder assírio sob Tiglate-Pileser III, um dos seus maiores reis (ver Apêndice III); poucos anos bastariam para que o ataque e a intriga assíria pusessem termo à história do reino do norte. Levanta-se, neste período, um problema cronológico de primeira importância. As datas que marcam a queda de Samaria e o pagamento de tributo a Tiglate-Pileser III por Menaém tornam aparentemente impossível o período Dt 20:0). A maior parte dos investigadores modernos reduzem o seu reino a dois até cinco anos mas não deve pôr-se de parte a sugestão de Van der Meer adotada no nosso quadro cronológico e segundo a qual Peca teria sido a autoridade por detrás de Menaém e Pecaías; quando subiu ao trono o seu reinado seria contado a partir da subida ao trono de Menaém, como se fora seu co-regente.


    Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 15 do versículo 13 até o 16
    b) Salum (2Rs 15:13-16)

    Menaém era provavelmente governador militar de Tirza (14; cfr. 1Rs 14:17). Marchou contra Salum e como Tirza (não a cidade no Eufrates-1Rs 4:24 -mas possivelmente Tapuá, de acordo com a Septuaginta e outras versões) se recusara a abrir-lhe as suas portas, massacrou os habitantes com requintes de crueldade. Ação bem característica da barbaridade da época. É natural que, dada a sua ferocidade, Salum lhe opusesse fraca resistência


    Dicionário

    Aberto

    amplo, largo, espaçoso, vasto, extenso, desenvolvido, dilatado, explanado, lato, estirado. – Aberto é talvez o mais genérico do grupo, e de significação mais vaga. Diz – “o que está desimpedido, livre de obstáculos; e em certos casos sugere ideia de amplitude: “Horizontes abertos”; “campina dilatada e aberta.” – Amplo ajunta à noção de dilatado a ideia de “vasto contorno, de grande circunferência”. (Aul.) “Com grandes poderes e ampla jurisdição” (Dic. da Acad.). “O assunto é muito amplo para ser tratado em meia hora”. – Largo é o que “só tem grande a largura”: muito menos, portanto, diz que amplo, que abrange todas as dimensões. Largo não se poderia também, com muita propriedade, aplicar (como acontece em relação a amplo) em certos sentidos morais: não diríamos, por exemplo: larga jurisdição, larga liberdade, largo direito. O antônimo de largo é estreito; o de amplo é exíguo (ou constrito). – Espaçoso é “o que compreende relativamente grande porção de espaço”; é o que é amplo – largo e comprido – extenso. “Casa espaçosa”. Diz Bruns. que “uma sala é espaçosa quando, contendo muita mobília, ainda nela há muito espaço desocupado; é ampla quando nela folga tudo o que contém; é vasta quando as suas dimensões são extraordinárias”. – Vasto é mais do que amplo e espaçoso, portanto; e em sentido lato dá ideia de “tão desmedido e aberto como se fora feito por arrasamento e assolação”. “Vasta campanha; 30 Rocha Pombo vasto país; vasto mar”. – Extenso diz menos que amplo; e na acepção usual referem-se mais ao comprimento do que à largura, fazendo-se mais convizinho de longo, dilatado, estirado. – Mas, longo exprime ainda mais particularmente a ideia de comprimento. Diríamos indiferentemente longo ou extenso caminho; nem com tanta propriedade, ou pelo menos nem sempre – campo longo. Camões disse: “Esperando com olhos longos o marido ausente”. Não diria decerto: “...com olhos extensos...” – Desenvolvido refere-se a uma grandeza que tomou proporções notáveis: “O menino está desenvolvido”. “Desenvolvido demais foi o discurso”. “Estão bem desenvolvidos os serviços da construção”. – Dilatado diz juntamente o que “é longo, extenso, amplo, vasto, aberto”. “Dilatada campina; dilatados domínios; dilatados tempos”. – Explanado, no sentido próprio, diz “extenso, igual, plano, aberto”. “Chegamos ali, a uma parte do continente explanada como imensa campanha a perder de vista”. – Lato é quase o mesmo que amplo; sugere, no entanto, além da ideia de amplitude propriamente, a “de largura, de extensão, ou (como em semântica) de sentido ilimitado”. “Percorremos as formosas e latas veredas daquela região”... “Este vocábulo, na acepção lata, diz mais, ou diz menos do que largo”. – Estirado quer dizer “estendido, extenso, mais desenvolvido que o normal”. “Não pudemos aguentar toda aquela estirada arenga”...

    adjetivo Que se conseguiu abrir; que não se encontra fechado.
    Desobstruído; sem obstáculos; que possibilita a entrada e saída.
    Amplo; diz-se do espaço sem demarcações ou limites: espaço aberto.
    Desprotegido; sem proteções; que não apresenta defesa.
    Separado; diz-se das partes dos móveis que não estão unidas.
    Desabotoado; que tem o fecho descido.
    Decotado; que possui decote: vestido aberto.
    Diz-se do livro, revista, jornal prontos para a leitura.
    Receptivo; disposto a entender, a compreender: tinha o pensamento aberto.
    Que se expõe ao perigo, aos ricos, às ameças.
    Diz-se da flor que não está fechada, mas se desabrochou.
    Gravado; que se esculpiu, gravou; que foi talhado.
    Destampado; que não possui tampa.
    Limpo; céu límpido e sem nuvens.
    Nítido; de tonalidade suave, clara.
    Claro; sem disfarces, coberturas.
    Por Extensão Franco; que age ou se expressa com sinceridade, franqueza.
    Por Extensão Liberal; sem preconceitos; quem aceita novos pensamentos, ideias.
    Por Extensão Sortudo; que tem boa sorte.
    Gramática Diz-se da sílaba que se termina em vogal.
    substantivo masculino Clareira; espaço vazio, sem mato.
    Esportes. Torneio ou campeonato em que atletas amadores ou profissionais.
    Em aberto. Indefinido: que não se concluiu ou terminou: deixou o convite em aberto.
    Etimologia (origem da palavra aberto). Do latim apertus.a.um.

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Fender

    verbo transitivo direto e pronominal Produzir fendas; rachar: fender superfícies; a madeira se fendeu com a pressão.
    Dividir em partes ou segmentos; separar: o muro fendia os quintais.
    verbo transitivo direto Figurado Abrir uma passagem em; atravessar: embarcação que fendia o mar.
    Figurado Causar abalos, tremores; estremecer: seus gritos fendiam o ambiente.
    Etimologia (origem da palavra fender). Do latim findere, "dividir, separar".

    Fender
    1) Abrir (Nu 16:31)

    2) Rachar (1Sm 6:14). 3 DESPEDAÇAR (1Rs 13:3).

    Ferir

    verbo transitivo Golpear; fazer chaga ou ferimento em.
    Machucar: a sandália nova está ferindo o pezinho da menina.
    Atritar algo para fazer chispa: ferir a pedra do isqueiro.
    Figurado Magoar, ofender: ferir a sensibilidade do amigo.
    Causar impressão desagradável: palavras que ferem os ouvidos.
    Contrariar: ferir as conveniências; ferir os interesses de alguém.
    verbo pronominal Golpear-se, cortar-se, machucar-se: ferir-se nos espinhos da roseira.
    Figurado Magoar-se, ofender-se: ele se feriu com a injustiça do chefe.

    Ferir
    1) Produzir ferimento (Gn 3:15)

    2) Dar pancada em (Nu 20:11). 3 Matar (Nu 21:24).

    4) Atacar (Js 10:4).

    5) Castigar (Isa 19:)

    Gravidar

    verbo transitivo Tornar grávida ou prenhe; engravidar, emprenhar.
    verbo intransitivo Ficar grávida.

    Meio

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    Menaém

    Menaém [Confortador] - Décimo sexto rei de Israel, que reinou de 743 a 738 a.C., depois de Salum, a quem matou (2Rs 15:14-22).

    Confortador. o filho de Gadi, que assassinou o usurpador Salum, e se apoderou do trono vago de israel (2 Rs 15.14 a 22). A tomada da cidade de Tirza pelo rei idólatra Menaém foi assinalada por atos de terrível crueldade. o mais notável acontecimento do seu reinado foi o primeiro aparecimento de uma força hostil de assírios na fronteira nordeste de israel. Nesta ocasião, contudo, foram libertados os israelitas.

    (Heb. “conforto”). Filho de Gadi, tornou-se monarca de Israel (o reino do Norte), depois de assassinar o rei Salum e usurpar seu lugar; reinou na mesma época de Azarias, rei de Judá (2Rs 15:14). Governou em Samaria por dez anos (v. 17). Sua crueldade é descrita em detalhes no
    v. 16.

    Foi um rei perverso durante todo o tempo de seu reinado. Levou toda a nação à apostasia e jamais voltou-se para Deus. Conforme a profecia, o Senhor permitiu que a Assíria invadisse Israel, como julgamento por causa do pecado. Manaém evitou o desastre total, ao pagar grandes somas de dinheiro ao rei Tiglate-Pileser (chamado de Pul, no
    v. 19). Deu aos assírios 1:000 talentos de prata (quase 40 toneladas); levantou essa quantia ao impor pesados impostos sobre seu próprio povo. Quando morreu, foi sucedido pelo filho Pecaías (v. 22). P.D.G.


    Mulheres

    fem. pl. de mulher

    mu·lher
    (latim mulier, -eris)
    nome feminino

    1. Ser humano do sexo feminino ou do género feminino (ex.: o casal teve três filhos: duas mulheres e um homem; a mulher pode ovular entre a menarca e a menopausa; mulher transgénero).

    2. Pessoa do sexo ou género feminino depois da adolescência (ex.: a filha mais nova já deve estar uma mulher). = MULHER-FEITA, SENHORA

    3. Pessoa do sexo ou género feminino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o padre declarou-os marido e mulher). = CÔNJUGE, ESPOSA

    4. Pessoa do sexo ou género feminino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: eu e a minha mulher escolhemos não casar). = COMPANHEIRA, PARCEIRA

    5. Conjunto de pessoas do sexo ou género feminino (ex.: defesa dos direitos da mulher).

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    6. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente femininos (ex.: considera-se muito mulher em tudo).


    de mulher para mulher
    Entre mulheres, com frontalidade e franqueza, de modo directo (ex.: vamos falar de mulher para mulher; conversa de mulher para mulher).

    mulher da vida
    [Depreciativo] Meretriz, prostituta.

    mulher de armas
    Figurado Aquela que demonstra coragem, força, espírito de luta (ex.: é uma mulher de armas que luta persistentemente pelos seus valores e objectivos). = CORAJOSA, GUERREIRA, LUTADORA

    mulher de Deus
    Figurado Aquela que é bondosa, piedosa.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: preste atenção, mulher de Deus!).

    mulher de Estado
    [Política] Líder que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: a antiga primeira-ministra foi uma grande mulher de Estado). = ESTADISTA

    mulher de lei(s)
    Aquela que é especialista em leis. = ADVOGADA, LEGISTA

    mulher de letras
    Literata, escritora.

    mulher de negócios
    Aquela que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIA

    mulher de partido
    [Política] Aquela que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: acima de tudo, é uma mulher de partido, apesar de não conviver bem com a disciplina partidária).

    [Antigo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA

    mulher fatal
    Mulher muito sensual e sedutora. = VAMPE

    mulher pública
    Aquela que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: como mulher pública, a vereadora defendeu sempre os interesses da população que a elegeu).

    [Antigo, Depreciativo] Meretriz, prostituta.


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Termos

    substantivo masculino plural Condição, maneira apresentada por algo ou por alguém, num dado momento: nestes termos, não aceito o contrato.
    Conteúdo escrito ou verbal: termos de um projeto, de uma conversa.
    Expressão ou teor próprio de uma área, âmbito científico: termos técnicos.
    Gramática Numa oração, o que expressa uma função: termos da oração.
    [Matemática] O que compõe uma operação matemática: termos de uma subtração, de uma adição.
    Etimologia (origem da palavra termos). Plural de termo, do latim terminus.i 'limite, fim'.

    Tifsa

    hebraico: vau, passagem

    Tirza

    -

    Prazer, beleza. 1. A mais nova das cinco filhas de Zelofeade. Como este israelita não tivesse filhos, mas somente filhas, fez-se uma lei, em virtude da qual, morrendo um homem sem descendência de sexo masculino, passariam os bens para as suas filhas (Nm 26:33 – 27.1 – 36.11 – Js 17:3). 2. Cidade real de Canaã, conquistada por Josué (Js 12:24) – foi residência de alguns reis de israel, Jeroboão, Baasa, Elá, Zinri e onri – o lugar da sepultura de Baasa e Zinri (1 Rs 14.17 – 15.21,33 – 16.6 a
    23) – e teatro da conspiração de Menaém contra Salum (2 Rs 15.14,16). Era afamada pela sua beleza (Ct 6:4). Hoje talvez seja Teiasir.

    Uma das cinco filhas de Zelofeade, da tribo de Manassés, o qual não teve filhos. Elas se casaram com primos, da mesma tribo do pai (Nm 26:33;


    1. ; 36:1-12; Js 17:3). Tirza e suas irmãs enfrentaram dificuldades com relação à herança, pois normalmente a posse da terra passava para os filhos homens.

    Procuraram Moisés sobre tal questão, na porta do Tabernáculo, e pediram-lhe que interviesse, a fim de obterem permissão para tomar posse da terra que seria do pai, pois não era justo que o nome dele fosse apagado da memória de seu povo. Moisés consultou a Deus sobre tal questão e, como resultado, uma nova lei foi promulgada, a qual permitia que as filhas herdassem a terra do pai. Posteriormente os líderes da tribo de Manassés apelaram para Moisés sobre o caso, com a alegação de que, se tais jovens se casassem com homens de outras tribos, a terra delas não seria mais considerada como parte da herança deles. Uma emenda foi acrescentada à lei, a fim de ordenar que as mulheres só se casassem com homens da mesma tribo de seu pai, ou perderiam o direito à herança (Nm 36). Por isso, as filhas de Zelofeade casaram-se com primos paternos, em cumprimento da lei do Senhor.

    Quando finalmente os israelitas entraram na terra de Canaã e o território foi dividido entre as tribos, elas receberam a parte que lhes cabia (Js 17:3-4).


    Tirza [Delícia] - Cidade situada 10 km a leste de Samaria. Tornou-se a capital do Reino do Norte até o tempo de Onri (1Ki 16:6,15-1) 8,23; (Ct 6:4).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Reis 15: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então Menaém feriu a Tifsa, e a todos os que nela havia, como também a seus limites desde Tirza, porque não a tinham aberto para ele; e os feriu, pois; e, a todas as mulheres grávidas, fendeu pelo meio.
    II Reis 15: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    790 a.C.
    H1234
    bâqaʻ
    בָּקַע
    rachar, fender, abrir em dois, dividir, partir, romper, quebrar, rasgar
    (burst open)
    Verbo
    H1366
    gᵉbûwl
    גְּבוּל
    a fronteira
    (the border)
    Substantivo
    H2030
    hâreh
    הָרֶה
    ()
    H227
    ʼâz
    אָז
    então
    (Then)
    Advérbio
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4505
    Mᵉnachêm
    מְנַחֵם
    filho de Gadi e rei do reino do norte, de Israel; matou a Salum, o usurpador, para subir ao
    (For Menahem)
    Substantivo
    H5221
    nâkâh
    נָכָה
    golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
    (should kill)
    Verbo
    H6605
    pâthach
    פָּתַח
    abrir
    (were opened)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H8607
    Tiphçach
    תִּפְסַח
    um lugar no limite nordeste do império de Salomão; localizado às margens do rio
    (from Tiphsah)
    Substantivo
    H8656
    Tirtsâh
    תִּרְצָה
    uma das 7 filhas de Zelofeade, o filho de Héfer da tribo de Manassés n. pr. l.
    (and Tirzah)
    Substantivo


    בָּקַע


    (H1234)
    bâqaʻ (baw-kah')

    01234 עבק baqa ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 271; v

    1. rachar, fender, abrir em dois, dividir, partir, romper, quebrar, rasgar
      1. (Qal)
        1. fender, abrir em dois
        2. partir, rachar
      2. (Nifal)
        1. fender-se, rasgar-se, romper-se
        2. irromper
      3. (Piel)
        1. fender, despedaçar, estraçalhar
        2. rasgar, quebrar
      4. (Pual)
        1. ser rasgado
        2. ser rompido
        3. ser despedaçado
      5. (Hifil)
        1. arrombar
        2. romper
      6. (Hofal) ser arrombado
      7. (Hitpael) arrebentar-se, fender totalmente

    גְּבוּל


    (H1366)
    gᵉbûwl (gheb-ool')

    01366 גבול g ebuwl̂ ou (forma contrata) גבל g ebul̂

    procedente de 1379; DITAT - 307a; n m

    1. fronteira, território
      1. fronteira
      2. território (porção de terra contida dentro dos limites)
      3. região, território (da escuridão) (fig.)

    הָרֶה


    (H2030)
    hâreh (haw-reh')

    02030 הרה hareh ou הרי hariy

    procedente de 2029; DITAT - 515a; n f

    1. grávida

    אָז


    (H227)
    ʼâz (awz)

    0227 אז ’az um adv demonstrativo; DITAT - 54; adv

    1. então, naquele tempo
      1. expressões temporais
        1. então (passado)
        2. então, se...então (futuro)
        3. anteriormente
      2. expressões lógicas
        1. nesse caso
        2. assim que (sendo assim)

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מְנַחֵם


    (H4505)
    Mᵉnachêm (men-akh-ame')

    04505 מנחם M enachem̂

    procedente de 5162; n pr m Menaém = “confortador”

    1. filho de Gadi e rei do reino do norte, de Israel; matou a Salum, o usurpador, para subir ao trono e reinou por dez anos; foi contemporâneo dos profetas Oséias e Amós

    נָכָה


    (H5221)
    nâkâh (naw-kaw')

    05221 נכה nakah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1364; v

    1. golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
      1. (Nifal) ser ferido ou golpeado
      2. (Pual) ser ferido ou golpeado
      3. (Hifil)
        1. ferir, golpear, bater, açoitar, bater palmas, aplaudir, dar um empurrão
        2. golpear, matar, sacrificar (ser humano ou animal)
        3. golpear, atacar, atacar e destruir, conquistar, subjugar, devastar
        4. golpear, castigar, emitir um julgamento sobre, punir, destruir
      4. (Hofal) ser golpeado
        1. receber uma pancada
        2. ser ferido
        3. ser batido
        4. ser (fatalmente) golpeado, ser morto, ser sacrificado
        5. ser atacado e capturado
        6. ser atingido (com doença)
        7. estar doente (referindo-se às plantas)

    פָּתַח


    (H6605)
    pâthach (paw-thakh')

    06605 פתח pathach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1854,1855; v.

    1. abrir
      1. (Qal) abrir
      2. (Nifal) ser aberto, ser deixado solto
      3. (Piel)
        1. libertar
        2. soltar
        3. abrir, abrir-se
      4. (Hitpael) soltar-se
    2. entalhar, gravar
      1. (Piel) gravar
      2. (Pual) ser gravado

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    תִּפְסַח


    (H8607)
    Tiphçach (tif-sakh')

    08607 תפסח Tiphcach

    procedente de 6452; n. pr. l. Tifsa = “cruzar”

    1. um lugar no limite nordeste do império de Salomão; localizado às margens do rio Eufrates
    2. um lugar no reino do Norte (Israel) que o rei Menaém atacou e onde rasgou o ventre de todas as mulheres grávidas
      1. pode ser o mesmo que 1

    תִּרְצָה


    (H8656)
    Tirtsâh (teer-tsaw')

    08656 תרצה Tirtsah

    procedente de 7521; n. pr. f.

    Tirza = “favorável” n. pr. f.

    1. uma das 7 filhas de Zelofeade, o filho de Héfer da tribo de Manassés n. pr. l.
    2. um dos reinos no lado oeste do Jordão conquistado por Josué e pelos israelitas
    3. uma cidade cananita, mais tarde capital do reino do Norte (Israel)