Enciclopédia de II Reis 4:24-24

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 4: 24

Versão Versículo
ARA Então, fez ela albardar a jumenta e disse ao moço: Guia e anda, não te detenhas no caminhar, senão quando eu to disser.
ARC Então albardou a jumenta, e disse ao seu moço: Guia e anda, e não te detenhas no caminhar, senão quando eu to disser.
TB Ela fez albardar a jumenta e disse ao seu servo: Guia e apressa-te; não me demores no caminho, senão quando eu te ordenar.
HSB וַֽתַּחֲבֹשׁ֙ הָֽאָת֔וֹן וַתֹּ֥אמֶר אֶֽל־ נַעֲרָ֖הּ נְהַ֣ג וָלֵ֑ךְ אַל־ תַּעֲצָר־ לִ֣י לִרְכֹּ֔ב כִּ֖י אִם־ אָמַ֥רְתִּי לָֽךְ׃
BKJ Ela, então, selou um jumento, e disse ao seu servo: Conduz, e segue adiante; não detenhas a tua cavalgada por minha causa, exceto se eu to pedir.
LTT Então ela selou a jumenta, e disse ao seu jovem- servo: Guia e anda, e não te detenhas no cavalgar, senão quando eu a ti o disser.
BJ2 Mandou selar a jumenta e disse ao servo: "Conduze-me e vai adiante. Não me detenhas pelo caminho, a não ser que eu te ordene."
VULG At ille commendatus regi, cum magnificasset faciem potestatis ejus, in semetipsum retorsit summum sacerdotium, superponens Jasoni talenta argenti trecenta.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 4:24

Êxodo 4:20 Tomou, pois, Moisés sua mulher e seus filhos, e os levou sobre um jumento, e tornou à terra do Egito; e Moisés tomou a vara de Deus na sua mão.
I Samuel 25:19 e disse aos seus jovens: Ide adiante de mim, eis que vos seguirei de perto. Isso, porém, não declarou a seu marido Nabal.
I Reis 13:13 Então, disse a seus filhos: Albardai-me um jumento. E albardaram-lhe o jumento, e o montou.
I Reis 13:23 E sucedeu que, depois que comeu pão e depois que bebeu água, albardou ele o jumento para o profeta que fizera voltar.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
K. MAIS NARRATIVAS SOBRE ELISEU, II Reis 4:1-8.15

Foi incluído um relato sobre os outros milagres para mostrar como Eliseu deu conti-nuidade ao ministério de Elias. Esses eventos podem ser atribuídos ao reinado de Jorão, embora sua ordem não seja estritamente cronológica.

1. Deus Supre as Necessidades da Viúva de um Profeta (4:1-7)

A viúva de um dos profetas, achando-se incapaz de saldar uma dívida, enfrentou a possibilidade do credor tomar seus dois filhos para um período de escravidão. O texto em Levítico 25:39-40 determina que se o devedor não pudesse pagar a sua dívida, ele era obrigado a servir ao credor como escravo até o ano do jubileu. O poder de Deus, manifesta-do através de Eliseu, aumentou o pequeno suprimento de azeite da viúva até uma quanti-dade que seria suficiente para saldar a dívida, e ainda sobrar para atender à sua família.

No benevolente milagre que Eliseu realizou para a viúva do profeta, vemos a lição de "muitos vasos... vazios": (1) Havia um urgente senso de necessidade, 1; (2) Foi usado o que estava disponível, um vaso de azeite, 2; (3) A medida da fé e da expectativa tornou-se a medida da bênção, 4-6; (4) A necessidade foi atendida através da generosidade e do milagre de Deus, 7.

  • Deus Ressuscita uma Criança (4:8-37)
  • A cidade de Suném estava localizada em uma elevação que dominava o vale de Jezreel. Eliseu tornara-se amigo de uma rica mulher que morava naquela localidade, e ela sem-pre insistia que ele fosse seu hóspede toda vez que visitasse aquele local (8-10). Para mostrar sua gratidão, Eliseu procurou retribuir com alguma forma de atenção. Eu habi-to no meio de meu povo (13) pode significar: "Meu povo irá cuidar de mim se eu precisar de alguma coisa" (Berk). Como ela não tinha filhos, ficou surpresa quando o profeta anunciou que ela geraria um filho, embora seu esposo fosse bastante idoso. E isto ocorreu, conforme Eliseu havia previsto (11-17).

    Um dia, quando o menino estava na companhia dos segadores, ele se queixou de uma terrível dor de cabeça e morreu, apesar dos esforços para salvá-lo. A mulher de Suném colocou o corpo do menino sobre a cama do quarto de Eliseu e preparou-se para ir ao Carmelo a fim de buscar o auxílio do profeta (18-25). Aparentemente, seu esposo era adepto de uma religião formal e não podia imaginar qualquer razão de entrar em contato com um homem de Deus porque não havia uma observação religiosa a ser cumprida -não é lua nova, nem sábado (23). Mas a mãe acreditava em um auxílio para a sua necessidade, e partiu para receber um conselho. Nem bem havia saudado Geazi, o servo de Eliseu, ela se lançou aos pés do profeta, para demonstrar sua amargura e a desespe-rada ajuda que precisava (25-27).

    Os comentários que fez sobre seu filho, sobre o qual não havia pedido, permitiram a Eliseu perceber o que a perturbava (28). Ele enviou Geazi na frente, mediante a instrução de levar o seu bordão e colocá-lo sobre o rosto do menino (29). Mais tarde, ao entrar no quarto onde o corpo da criança jazia sobre a cama, Eliseu orou e deitou-se sobre o menino (34). Deus manifestou o seu poder e devolveu a vida à criança. Eliseu foi capaz de apresentá-lo novamente à mãe (35-37).

  • Deus Retira o Veneno da Panela (4:38-41)
  • A seca levou os filhos dos profetas de Gilgal a cozinhar ervas que normalmente não eram usadas como alimento. Quando começaram a tomar a sopa, perceberam que algu-ma coisa estava errada e disseram a Eliseu: Há morte na panela (40). Novamente o poder de Deus se manifestou através do profeta ao colocar farinha dentro dela, e assim aquela comida deixou de oferecer perigo.

  • Deus Multiplica os Pães (4:42-44)
  • Alguns identificaram Baal-Salisa (42) com a Salisa de I Samuel 9:4. Kefr Thilth, localizada a sudoeste de Siquém, seria o provável local de onde o homem trouxe pães das primícias, vinte pães de cevada e espigas verdes para Eliseu. O milagroso poder de Deus novamente se manifestou através da pequena quantidade de alimento que se mul-tiplicou e se tornou mais do que suficiente para cem homens. Essa era a forma de Deus demonstrar que Ele proveria aos seus profetas.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
    *

    4:1

    discípulos dos profetas. Ver nota em 1Rs 20:35.

    meus dois filhos para lhe serem escravos. A lei mosaica permitia que se vendessem filhos como servos (ou escravos) durante um período limitado de tempo (Êx 21:2,7; Lv 25:39-46; Dt 15:12-18). Infelizmente, essa disposição legal estava sujeita a abusos constantes (Ne 5:5-8; Jr 34:8-22; Am 2:6; 8:6).

    * 4:8

    Suném. Na parte norte da terra de Canaã, fora de Israel (1Rs 1:3, nota).

    * 4:12

    Geazi. O auxiliar pessoal de Eliseu (5.20-27; 6.15).

    * 4:14

    ela não tem filho, e seu marido é velho. Um herdeiro se revestia de grande importância, porquanto o nome da família e suas possessões seriam transmitidas aos filhos. Se não houvesse filhos, entretanto, a casa e os bens da família seriam deixados para outros. Desta forma, viver como viúva, o que se constituia em um futuro bem provável para aquela mulher, tornariam as coisas muito difíceis para ela (1Rs 17:9, nota).

    * 4:17

    deu à luz um filho. Por toda a Bíblia, a graça de Deus para com mulheres sem filhos, como Sara (Gn 17:16-19), Rebeca (Gn 25:21-26), Raquel (Gn 29:31; 30.22-24) e Isabel (Lc 1:5-25), mostra o seu amor e compaixão pelos pobres e oprimidos.

    * 4:21

    o deitou sobre a cama do homem de Deus. Ela se recusou a aceitar a morte de seu filho e ocultou o corpo do menino no dormitório de Elias para que o ritual das lamentações não se iniciasse (Gn 50:10; 2Cr 35:25; 2:12,13; Dn 10:2; Mc 5:38; Jo 11:33).

    * 4:23

    Não é dia de Festa da Lua Nova nem sábado. A antiga nação de Israel tinha um calendário lunar e uma festa era celebrada a cada lua nova (Nm 10:10; 28.11-15; Ed 3:5; Ne 10:33; Is 1:13,14; Am 8:5). A lei mosaica não permitia que se trabalhasse em dia de sábado, e possivelmente também não no dia da Lua Nova (Êx 16:23; 20.8-10; 1Sm 20:5 e 13 23:31'>1Cr 23:31).

    * 4:27

    abraçou-lhe os pés. Esse ato era um sinal de respeito (Jo 11:32).

    * 4:38

    Põe a panela grande ao lume. Durante um período de fome, o pedido de Eliseu não era trivial (conforme 1Rs 17:11-13).

    * 4:39

    trepadeira silvestre. Naquela região existem várias espécies de trepadeiras que apresentam certo grau tóxico, mas que se assemelham a plantas comestíveis.

    * 4:42

    Baal-Salisa. Na região montanhosa de Efraim, às margens do riacho de Caná.

    pães das primícias. Ao trazer as primícias da colheita, o homem demonstrou sua dedicação a Eliseu e sua gratidão por seu trabalho profético (Lv 2:14; 23.9-21; Dt 18:3-5).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
    4:1 Às pessoas pobre ou aos devedores lhes permitia pagar suas dívidas vendendo-se a si mesmos ou a seus filhos como escravos. Deus ordenou aos ricos e aos credores que não se aproveitassem desta gente em seus momentos de necessidade extrema (veja-se Dt 15:1-18 para uma explicação destas práticas). O credor desta mulher não estava atuando no espírito da lei de Deus. O ato bondoso do Eliseu demonstra que a compaixão vai mais à frente do simples cumprimento de uma lei. Nós também devemos mostrar compaixão.

    4.1ss Este capítulo registra os quatro milagres do Eliseu: subministrou dinheiro para uma pobre viúva (4.1-7); ressuscitou a um menino (4.32-37); desencardiu um alimento envenenado (4.38-41); e proveu comida para cem homens (4.42-44). Estes milagres mostram a ternura de Deus e o cuidado sobre aqueles que são fiéis.

    Quando lemos o Antigo Testamento, é fácil centrar nossa atenção no julgamento severo de Deus sobre os rebeldes e minimizar seu cuidado amoroso para aqueles que o amam e o servem. O vê-lo obrando, provendo provisões diárias para seus seguidores nos ajuda a manter em uma perspectiva adequada seu julgamento severo para o que não se arrepende.

    4:6 A mulher e seus filhos recolheram vasilhas de seus vizinhos e começaram a enchê-los com o azeite de uma única vasilha que possuíam. O azeite provavelmente era de oliva. usava-se para cozinhar, e como combustível para os abajures. O azeite deixou de sair só quando já não tiveram mais recipientes. O número de vasilhas que reuniram foi um indício de sua fé. A provisão de Deus foi tão grande como sua fé e disposição a obedecer. Tome cuidado de não limitar as bênções de Deus por falta de fé e de obediência. Deus é capaz de dar muito mais abundantemente do que pedimos ou imaginamos (Ef 3:20).

    4:9 A mulher sunamita se deu conta de que Eliseu era um homem de Deus, de modo que preparou uma habitação para que ele utilizasse cada vez que estivesse na cidade. Ela fez isto por sua bondade e porque sentiu que havia uma necessidade, não por motivos egoístas. Logo, entretanto, sua generosidade seria recompensada muito além de seus sonhos mais remotos. Quão sensível é você a aqueles que acontecem seu lar e fluem através de sua vida, especialmente aqueles que ensinam e pregam a Palavra de Deus? Que necessidades especiais têm eles que poderia satisfazer? Procure formas em que possa servir e ajudar.

    4.32-36 A oração do Eliseu e seu método para ressuscitar ao moço morto mostra o cuidado pessoal de Deus para a gente que sofre. Devemos expressar nossa preocupação genuína por outros quando lhes levamos a mensagem de Deus. Só então representaremos fielmente a nosso compassivo Pai celestial.

    4:40 "Morte nessa panela" significa que a comida era venenosa. Possivelmente verduras ou ervas silvestres venenosas tinham sido mescladas com planta comestíveis.

    MILAGRES DO Elias E ELISEO

    Baal, o deus falso adorado por muitos israelitas, era o deus da chuva, do fogo e da colheita. Além disso demandava sacrifício de meninos. Os milagres do Elías e do Eliseu mostraram em repetidas ocasiões o poder do Deus verdadeiro sobre o suposto reino do Baal, como assim também o valor que tem para Deus a vida de um menino.

    Milagre i Onde se encontra? Fatores

    Elias

    1. Comida gasta por corvos 1Rs 17:5-6 Comida

    2. Multiplicou a comida da viúva 1Rs 17:12-16 Farinha e azeite

    3. Ressuscitou ao filho da viúva 1Rs 17:17-24 Vida de um menino

    4. consumiram-se o altar e o sacrifício 1Rs 18:16-46 Fogo e água

    5. Consumiu aos soldados do Ocozías 2Rs 1:9-14 Fogo

    6. Partiu o rio Jordão 2Rs 2:6-8 Água

    7. Levado a céu 2Rs 2:11-12 Fogo e vento

    ELISEO

    1. Partiu o rio Jordão 2Rs 2:13-14 Água

    2. Desencardiu um arroio no Jericó 2Rs 2:19-22 Água

    3. Multiplicou o azeite de uma viúva 2Rs 4:1-7 Azeite

    4. Ressuscitou a um menino 2Rs 4:18-37 Vida de um menino

    5. Retirou o veneno de um guisado 2Rs 4:38-41 Farinha

    6. Multiplicou a comida dos profetas 2Rs 4:42-44 Pão e grão

    7. Curou a lepra do Naamán 2Rs 5:1-14 Água

    8. Giezi é castigado com lepra 2 Rseis 5 2Rs 15:27 Só palavras

    9. Fez flutuar uma tocha 2Rs 6:1-7 Água

    10. Cegou ao exército sírio 2Rs 6:8-23 Oração do Eliseu


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 44

    B. SEGUNDA PARTE (


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
    1. Eliseu serve o povo (4)

    Elias, durante os "anos em que este-ve escondido", ajudou o povo, mas esse não foi seu ministério principal. Elias era principalmente um profeta ardoroso; Eliseu, um "pastor" e mi-nistro do povo. Vemos vários mila-gres feitos para ajudar as pessoas necessitadas.

    1. A viúva de um profeta (vv. 1-7)

    Veja Levítico 25:39-46. Os judeus não estavam tendo misericórdia uns com os outros nem obedecendo às leis do Antigo Testamento em rela-ção às dívidas. Quando cremos em Deus, ele pega o que temos para sa-tisfazer o necessitado (Êx 4:2). "Fecha a porta" lembra Mt 6:6; observe a freqüência com que Eliseu, quan-do pede a ajuda do Senhor, "fecha a porta" (vv. 21 e 33). O Senhor en-cheu tantas vasilhas quantas a viú-va teve fé para trazer, e os que lhe emprestaram vasilhas também foram beneficiados. "E o meu Deus [...] há de suprir [...] cada uma de vossas ne-cessidades" (Fp 4:19).

    1. A mulher sunamita (vv. 8-37)

    Essa passagem registra dois milagres: o Senhor deu um filho à mulher, apesar de o marido já estar velho, e ressuscitou o menino quando este morreu. Suném ficava a cerca Dt 11:0 e 15:23). O próprio Eliseu tem de fazer a jor-nada para ressuscitar o menino. O versículo 34 é uma bela ilustração do esforço e do amor necessários para se ganhar uma alma, pois Eliseu "morre" com o menino quando ora por ele. Veja 1Rs 1:7:21ss.

    1. A escola de profetas (vv. 38-44)

    Samuel iniciou essa escola (1Sm 10:10), e Elias deu continuidade a ela (1Rs 20:35). Nem todos os jo-vens eram homens de fé, e pode ser que existissem "escolas apóstatas" rivais na terra; veja 2:23-25. A fome na terra significava falta de alimento, por isso os jovens pregadores esta-vam fazendo algum cozido. Um dos discípulos estava insatisfeito com o cardápio e saiu à procura de algu-mas ervas para melhorar o sabor. Nenhum dos outros conhecia muito a respeito de comida para rejeitar as colocíntidas que ele trouxe. O sa-bor alertou-os do perigo, e a oração deles fez com que Eliseu agisse: ele acrescentou farinha e curou o co-zido. É triste dizer que, em muitas faculdades, "escolas de profetas", e mesmo em algumas igrejas, há "morte na panela". A única coisa que cura a dieta envenenada é a re-feição pura da Palavra de Deus. Os versículos 42:44 apresentam outro problema: tinham alimento bom à mão, mas insuficiente para todos. Eliseu multiplicou o alimento a fim de satisfazer a necessidade de todos os homens. VejaJo 6:0). Creiamos nele!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
    4.1 Escravos. Os filhos eram considerados como bens transferíveis; serviam, portanto, para resgata dívidas.

    4.2 Uma botija de azeite. • N. Hom. Eliseu principiara do ponto em que a mulher se encontrava, no que se refere às suas possessões (conforme 1Rs 17:12-11). Também dessa forma, Jesus conversou com a mulher samaritana, primeiro sobre a água (o que ela viera buscar), depois sobre seu passado pecaminoso (o motivo pelo qual ela vinha em busca d'água numa hora em que tinha a certeza que não se encontraria com ninguém da cidade), e só depois falou-lhe sobre as coisas eternas (Jo 4:1-43). Assim também se efetuou a restauração, cada um construindo o muro defronte à sua própria casa (Ne 3:10). De igual modo Jesus nos aceita, tal como somos, tendo oferecido Sua vida em favor dos ímpios, aos quais, só depois de aceitarem Sua redenção na cruz, é que lhes será concedido poder divino para se tornarem santos (Rm 5:6-45).

    4.7 Vende o azeite. Este milagre tem certa semelhança com o milagre de Elias mencionado em 1Rs 17:8-11. • N. Hom. Quem deseja ter uma vida cheia da unção do Espírito de Deus, sendo comparado ao azeite, precisa possuir as três qualidades que são as condições de receber essa unção ou seja, três receptáculos ou vasilhames simbólicos:
    1) A vasilha do desejo de receber, Jc 1:6; Jc 2:0) A vasilha da fé, Mt 21:22; Mt 3:0) A vasilha da obediência,Jo 14:15-43. A mulher recebera exatamente tanto azeite quantas vasilhas possuía, e também tantas vasilhas quanto seu desejo, sua, fé e sua obediência a impulsionara a tomar emprestadas.

    4.8 Suném. Uma cidade no território da tribo de Issacar, perto de Jezreel, 1Rs 1:3, 1Rs 1:15. 4.10 Obra de pedreiro. Era um aposento permanente, e não o tipo de sala de emergência, que comumente era composta de uma tenda estendida sobre o teto ou telhado plano. A mesa com lâmpada nos dá a impressão de que os profetas da época esquadrinhavam sobre ela os livros de Moisés, como fonte inspiradora para suas mensagens.

    4.13 Meu povo. Era uma mulher de bens, cercada por familiares, que não precisava da intercessão de terceiros em seu favor.

    4.16 A angústia de um casal velho e sem filhos, seguida pela inesperada alegria de recebê-lo quando já se lhe fugira toda a esperança, é um sentimento cuja expressão transcende à compreensão humana. Isto, várias vezes se revelara na história do povo de Deus; Gn 21:1-5 (o nascimento de Isaque); 1Sm 1:5, 1Sm 1:20 (o nascimento de Samuel); Gn 30:22-24; Gn 37:1-36 (o nascimento de José e o resultado histórico, o ciúme de seus irmãos em razão da preferência que ele gozava da parte de seu genitor).

    4.20 Morreu. Uma forte dor de cabeça, provocada por um forte Sol, quando da época da sega, ocasionou sua morte; deve ter sido uma insolação.

    • N. Hom. 4.23 Por que vais. Nota-se a atitude semi-religiosa, comum naquela época: a religião da pagão era o aparecer em cerimônias religiosas, alternado por um comportamento anti-religioso até a próxima festa. Para eles, o sacerdote, o profeta e o ministro eram apenas os celebrantes da liturgia. Esse homem não podia compreender que a religião verdadeira traz soluções às situações angustiantes da vida diária; deve-se buscar a Deus em quaisquer circunstâncias (Ec 12:1; Is 53:6; Dn 10:12; 2Co 6:2).

    4.26 Tudo bem. A mulher respondeu com a simples saudação tradicional "Shalom", que quer dizer paz, saúde, prosperidade; ela não tinha nada a conversar com quem quer que fosse, até, expor suas angústias diante do homem de Deus, que lhe haveria de mostrar a solução daquele problema.

    4.27 Deixo-a. Aqui o profeta está mostrando algo daquela terna compaixão e compreensão, que sempre fora a marca inconfundível do caráter do Senhor Jesus Cristo, quando Se revelou entre os homens, na terra (Mt 19:3-40).

    4.29 Bordão. O símbolo da autoridade, tanto de um rei, como de um pastor; da autoridade espiritual de quem está vivendo como embaixador do Rei dos reis; da ternura pastoral de quem se dedica a restaurar os homens desgarrados à plenitude da comunhão com Deus. Não o saúdes. O profeta compreendeu a urgência da situação a mulher não precisou chegar ao ponto de descrever a morte do menino e agora seu servo está investido de uma missão de misericórdia, que não permite as longas saudações orientais. Assim também foram enviados os servos de Jesus (Lc 10:4).

    4.33 Orou. Milagres semelhantes se encontram em 1Rs 17:17, 1Rs 17:23; At 9:40.

    4.38 Voltou. Foi um percurso cíclico do profeta, assim como Samuel fazia o seu circuito de Juiz (1Sm 7:16). As escolas, naquela época difícil, mantinham-se na mais absoluta simplicidade e pobreza: seus alunos alimentavam-se de sopa de ervilhas silvestres (39). Tão aguda foi então a fome, que não houve sequer cuidado em escolher as ervas (a colocíntida é venenosa).

    4.42 Primícias. Este incidente deve ter acontecido algum tempo depois daquele descrito em 38-41, que é uma situação da época da fome. Temos aqui uma estação de ceifa, cujas primícias, em parte, eram destinadas aos sacerdotes (Lv 23:10, 17; Dt 18:3-5). A entrega dessas primícias a Eliseu mostra-nos que era ele considerado como um verdadeiro homem de Deus. Eliseu, por seu turno, usava as contribuições recebidas para o sustento da causa de Deus, alimentando os membros da escola dos Profetas, desempenhando sua responsabilidade no reino de sacerdotes (Êx 19:6).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
    Eliseu entre o remanescente (4:1-44)
    Segue então uma série de incidentes que mostram Eliseu encorajando aqueles que temiam o Senhor. E incidentalmente também proporcionam um vislumbre da vida cotidiana no interior do país.
    Uma viúva com dívidas (4:1-7)
    v. 1. Teu servo, meu marido, morreu: não temos evidência direta de que aqui se trata de uma vítima de Jezabel. Observe que não havia o voto do celibato entre os profetas. As suas viúvas compartilhavam as condições de-sesperadoras de qualquer viúva no mundo antigo, e tu sabes que ele temia o Senhor. Mas...-. apresenta uma teologia de recompensa material da qual o AT faz menções tanto promissoras quanto duvidosas (e.g., Sl 37:25; Sl 73:0). As referências do NT não dão uma resposta conclusiva (Mt 6:32,Mt 6:33; Rm 8:18,Rm 8:28), mas encorajam a confiança na provisão de Deus. Eliseu não comenta a respeito do Mas. Ele supre a sua necessidade de uma forma que depende totalmente da fé e confiança dela. O credor (de nãsãh, empréstimo a juros exorbitantes, como em Jr 15:10) é tratado com desaprovação no AT, mas era prática comum no mundo antigo (Ex 22:25; Ne 5:5-16). A escravidão em troca de dívidas era aceita com relutância (Ex 21:7) com a legislação atenuante da libertação (Lv 25). A bênção que Israel emprestaria e proporcionaria às muitas nações (Dt 28:12) usa uma palavra sem conotação de juros abusivos, como em Sl 37:26. v. 2. o que você tem em sua casah é pergunta comum nessas histórias em que o socorro vem de coisas simples que estão disponíveis em casa. uma vasilha de azeite-, heb. “pequeno frasco de azeite”; assim é destacada a pequena quantidade, v. 4. entre em casa com seus filhos e feche a porta-, precisamos observar a privacidade do milagre. Não há exposição pública; é uma história inacreditável, de modo que somente a viúva e seus filhos teriam a fugaz experiência secreta da provisão extraordinária de Javé. O profeta não estava presente; então tornou-se mais do que evidente que o poder era de Javé, disponível a pessoas humildes e confiantes. O ato contínuo (v. 5; “ela as enchia”, BJ) é uma ocasião esplêndida de fé. v. 7. venda o azeite (uma tarefa fácil com esse tipo de matéria-prima) e pague suas dívidas-, a JB (em inglês) traz “resgate o que está penhorado”; a NEB parafraseia de forma mais detalhada: “resgate os meninos que estão penhorados”, ainda poderão viver do que sobrar, retrata a fartura das dádivas de Deus (Mc 6:43; Ef 3:20). Uma mulher rica e o seu filho (4:8-37) v. 8. Suném, ao norte de Jezreel, ficava a aproximadamente 30 quilômetros do Car-melo, onde Eliseu aparecia com freqüência {sempre vem aqui, v. 9). mulher rica (heb. “grande” em posição, que podia incluir também riquezas). A mulher demonstrou hospitalidade que se transformou em admiração quando ela o reconheceu como santo homem de Deus. A conversa com o seu marido é uma cena agradável que ocorre no lar, embora a sua relutância posterior em contar abertamente a ele sobre a morte do filho sugira que ele não estava tão inclinado a se identificar com Eliseu quanto ela. Vamos construir lá em cima um quartinho (v. 10): deveria ser um quarto especial permanente. Alguns sugerem que foi assim porque o homem santo não poderia compartilhar a casa com a família ritualmente impura; é mais provável que eles simplesmente não tivessem mais espaço na casa. A oferta de Eliseu de retribuir à mulher de alguma forma mostra alguma influência sobre o rei ou comandante do exército (v. 13) e dá a entender que isso ocorreu numa época em que ele tinha se tornado uma figura respeitada em Samaria. A mulher declara: Estou bem entre a minha própria gente, revelando o contentamento e a solidariedade comuns numa comunidade tribal. A dádiva de um filho lembra a promessa a Abraão (Gn 18:1-15), mas foi cumprida mais rapidamente (v. 17). O incidente é paralelo à história de Elias (lRs

    17.17). A insolação da criança resulta na sua morte, que a mulher não revela ao marido. Ele fica surpreso com a intenção dela de visitar o profeta por não ser lua nova nem sábado (v. 23; a referência à lua nova sugere a observância regular, talvez uma mistura com costumes cananeus). A palavra hebraica é geralmente traduzida por “mês”, e é estranho que a NIV (em inglês) use “Lua Nova” como título de uma festa (v. Nu 10:10).

    A adoração da lua (usando uma palavra heb. diferente) é mencionada em 2Rs 23:5. A história consegue transmitir de forma muito hábil o preparo e a disposição da mulher para a sua jornada ao Carmelo, com os sentimentos divididos entre esperança e amargura, mas ela se mostra bem controlada na saudação shalom, Está tudo bem (v. 26). v. 27. Ela está muito angustiada', em virtude da esperança frustrada e da mesma dúvida acerca da bondade de Javé que a viúva tinha expressado (v. 1). o Senhor nada me revelow. mostra que os profetas só tinham clarividência ocasional, um dom para necessidades especiais. Geralmente, como aqui, eles esperavam o desdobramento da situação. Geazi (aqui mencionado pela primeira vez como servo de Eliseu) é enviado com o cajado (v. 29), mas a persistência da mulher {se ficares, não irei, v. 30) convence Eliseu a ir pessoalmente. A ineficácia do uso mágico do cajado contrasta com a oração de Eliseu e o seu intenso envolvimento pessoal, talvez relembrando o que ele sabia do incidente semelhante de Elias (lRs 17:17-24). O resultado é de admiração crescente {prostrou-se a seus pés, curvando-se até o chão; v. 37), sem registro de diálogo entre eles. Aqui também, o milagre é uma questão secreta, com a sua admiração secreta. Talvez depois ela tenha contado ao seu marido!

    Morte na panela (4:38-41)
    v. 38. Gilgal talvez seja o local entre Siló e Betei citado em 2.1, ou próximo de Jericó. Era uma época àe fome, uma calamidade fre-qiiente, daí o profeta inexperiente ter colhido a trepadeira (v. 39) silvestre. Pensam os estudiosos que essa trepadeira tenha sido a citrullus colocynthus, uma fruta amarela com propriedades laxantes. O grito: Morte na panela! (v. 40) pode não ter sido nada mais do que um despreocupado “Estão nos envenenando!”. O pouco de farinha adicionado ao ensopado é também um símbolo de cura e provisão. Tentativas de explicar o fato não são convincentes.

    A multiplicação dos primeiros grãos (4:42-44)
    v. 42. Baal-Salisa mostra um topônimo antigo (1Sm 9:4) na região montanhosa central a essa altura, composto com Baal, provavelmente, por conta de um santuário na região. E interessante que o homem traga os vinte pães de cevada, feitos dos primeiros grãos \bikkurim\ da colheita a Eliseu, e não ao sacerdote no santuário local (Êx 23:19; Lv 23:20). A pergunta Como...? (v. 43) mostra o mesmo espanto de Jo 6:9, mas ele serviu a todos (v. 44) mostra a mesma obediência e confiança. Eliseu compartilha a dádiva, e a refeição sacramental é suficiente para todos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 4 do versículo 8 até o 37
    b) A sunamita (2Rs 4:8-12. Suném (8); ficava a alguns quilômetros ao norte de Jezreel na planície de Esdrelom. Uma mulher grave (8); leia-se "uma mulher rica". Parece tratar-se de uma mulher com fortuna própria. Um pequeno quarto junto ao muro (10); tratava-se de uma construção permanente, não de uma simples tenda. Ela se pôs diante dele (12) será preferível "ela se lhe apresentou". As convenções sociais não lhe permitiriam entrar no seu quarto; ficou, portanto, da parte de fora e Eliseu falou-lhe por intermédio de Geazi (13) que se postara à entrada da porta. Só mais tarde é que ela se aproxima (15) e Eliseu lhe fala diretamente. Eu habito no meio do meu povo (13), palavras que acentuam a importância da unidade familiar. Ai, a minha cabeça, ai a minha cabeça (19); é evidente que se tratava de um caso de insolação. Um moço (19), um dos moços (22). Em ambos os casos a palavra hebraica é na’ar (ver 1Rs 14:3 nota); segundo versão preferível, "um servo... um dos servos". Tudo vai bem (23), Vai bem contigo (26), etc.; heb. shalom, lit. "paz"; ver 9.17 nota. O servo corria atrás da jumenta, instigando-a a caminhar rapidamente (24); leia-se, portanto, "obriga a jumenta a caminhar depressa; não abrandes a marcha senão quando eu to disser". A sunamita achava que teria sido preferível não ter um filho a perdê-lo (28). Toma o meu bordão (29); era o símbolo da autoridade de Eliseu. Não o saúdes (29); cfr. Lc 10:4. A saudação convencional, já de si prolongada, conduziria a uma ainda mais demorada troca de notícias sobre amigos, etc.

    Dicionário

    Albardar

    verbo transitivo Colocar uma albarda numa besta de carga.

    Albardar Pôr SELA sobre CAVALGADURA (Nu 22:21).

    Anda

    substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
    Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
    Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
    Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.

    substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
    Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
    Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
    Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.

    Caminhar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Locomover-se a pé de um lugar para outro; andar de um ponto a outro; percorrer: caminhei o percurso entre a tua casa e a minha; caminharam até o teatro; quando não há calçada, caminha-se pelo acostamento.
    Figurado Tender para uma direção; avançar: o negócio caminha para a bancarrota.
    verbo intransitivo Fazer caminhadas como atividade física: caminha cinco quilômetros todo dia.
    Progredir, ir para frente, desenvolver-se: caminhar sempre adiante é meu lema!
    Figurado Movimentar-se livremente: o vírus caminha sem impedimentos para as cidades próximas.
    Deslocar-se sobre as águas; navegar: o barco caminha em bom ritmo.
    Etimologia (origem da palavra caminhar). Do latim vulgar "camminu-", caminho + ar.

    Deter

    verbo transitivo direto Fazer parar; não deixar ir; sustar: deter o avanço dos adversários.
    Interromper, suspender, fazer cessar; parar: deter um sofrimento.
    Conservar em seu poder; reter: deter o avanço dos direitos.
    Prender temporariamente para investigação: deter testemunhas.
    Decretar a prisão de; encarcerar: detiveram-na em flagrante.
    verbo transitivo direto e pronominal Reter durante um tempo; demorar: o trânsito deteve os motoristas; deteve-se no escritório até mais tarde.
    verbo pronominal Não andar, deixar de seguir; parar: os bandidos não se detiveram pelos obstáculos.
    Estar ocupado durante um tempo; ocupar-se: deteve-se para analisar o projeto.
    Não se expressar; reprimir-se: deteve-se por medo de críticas.
    Etimologia (origem da palavra deter). Do latim detinere.

    sobrestar, sustar, parar, cessar, interromper. – Todos estes verbos enunciam de comum a ação de impedir que continue o que estava em movimento, ou o que tinha sido começado. – Deter é “obstar com força”. – Sobrestar é “ficar no ponto em que está, não prosseguir, não mover-se”. – Sustar é “fazer que não continue, suspender a ação, o movimento”. – Parar aproxima-se de sobrestar: quer dizer “cessar de agir, de mover-se, de funcionar”... – Cessar é “ter fim, fazer ponto”. – Interromper, como se diz em outra parte, é “fazer cessar sem a ideia de que não venha a prosseguir... ou melhor – sugerindo a ideia de que prosse- 354 Rocha Pombo guirá”. – Detém-se uma bola que desce por um declive; detém-se o braço homicida; detém- -se o veículo descaminhado. Sobresteve o rei na sua cólera; sobrestamos no alto do monte desafiando o inimigo. – Sustou-se o serviço por falta de verba; susta-se a ação, a vingança. – Parou no meio da rua; dizem que para o trabalho. – Cessou de chover; cessará o flagelo; cesse de importuná-lo; o menino cessou de chorar; o pobre velho cessou de sofrer; quando cessará a triste vida? – Interrompeu a viagem para ver-nos; interrompeu o discurso...

    Deter
    1) Demorar-se (Sl 1:1).


    2) Reter (Sl 40:11, RC; Rm 1:18).


    3) Impedir de caminhar (Pv 28:17; Jo 20:17).


    4) Prender (Lc 22:52, RA).


    5) Parar (Ap 12:4, RA).


    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Guia

    substantivo masculino e feminino Pessoa que conduz, que dirige, que mostra o caminho.
    Pessoa que dá uma direção moral, intelectual, espiritual.
    Pessoa cuja profissão é acompanhar excursionistas, viajantes, mostrando-lhes o caminho e as coisas importantes que vão encontrando.
    Pessoa que conduz um ou vários alpinistas na montanha.
    substantivo masculino Manual que contém informações, instruções e conselhos de diversas naturezas: guia da construção, da escola, do restaurante.
    [Popular] Nome dado ao vaqueiro que encabeça a boiada.
    substantivo feminino Ação de guiar, de direcionar, de mostrar a direção; governo.
    Documento que acompanha uma correspondência, entrega ou demonstração de algo.
    Formulário usado em repartições públicas para pagamentos, notificações etc.
    Fileira de paralelepípedos ou pedras que formam a sarjeta do lado da calçada; meio-fio.
    Obra de instrução sobre algum ramo especial de serviço ou qualquer outro assunto: guia do avicultor.
    [Zoologia] Cada uma das penas maiores das extremidades das aves.
    Os pelos mais compridos dos bigodes.
    [Mecânica] Peça metálica destinada a guiar o movimento de outra peça móvel por intermédio de uma ranhura.
    Parelha da frente nas carruagens tiradas a duas ou mais parelhas.
    Peça que dirige o movimento do êmbolo em máquinas a vapor.
    Esquadro ou baliza da máquina de impressão.
    expressão Guia de bagagem. Recibo dado aos viajantes que despacharam as bagagens, mediante o qual podem retirá-las no destino.
    Guia de ondas. Tubo metálico oco capaz de propagar ondas eletromagnéticas de alta frequência.
    Etimologia (origem da palavra guia). Forma derivada de guiar.

    Moço

    [...] é o depositário e realizador do futuro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    M M
    Referencia:


    adjetivo Jovem.
    Que já não é criança e ainda não é adulto.
    Com aparência jovem, independentemente da idade; conservado.
    Figurado Inexperiente; imprudente.
    substantivo masculino Rapaz; mancebo.
    Aquele que está na idade juvenil.
    Tratamento informal que se dispensa a um homem.
    Criado, serviçal.
    Etimologia (origem da palavra moço). Do latim mustus.

    adjetivo Jovem.
    Que já não é criança e ainda não é adulto.
    Com aparência jovem, independentemente da idade; conservado.
    Figurado Inexperiente; imprudente.
    substantivo masculino Rapaz; mancebo.
    Aquele que está na idade juvenil.
    Tratamento informal que se dispensa a um homem.
    Criado, serviçal.
    Etimologia (origem da palavra moço). Do latim mustus.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Quando

    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

    Senão

    preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.
    conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
    Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
    substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
    Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.

    senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.

    To

    substantivo masculino Medida japonesa, equivalente a 18,039 litros.
    Relicário dos japoneses.toto Contração do pronome te com o pronome o.

    substantivo masculino Medida japonesa, equivalente a 18,039 litros.
    Relicário dos japoneses.toto Contração do pronome te com o pronome o.

    substantivo masculino Medida japonesa, equivalente a 18,039 litros.
    Relicário dos japoneses.toto Contração do pronome te com o pronome o.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Reis 4: 24 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então ela selou a jumenta, e disse ao seu jovem- servo: Guia e anda, e não te detenhas no cavalgar, senão quando eu a ti o disser.
    II Reis 4: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    849 a.C.
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H2280
    châbash
    חָבַשׁ
    amarrar, atar, cingir, ligar, selar, conter, enfaixar, governar
    (and saddled)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H5090
    nâhag
    נָהַג
    levar, liderar, guiar, conduzir
    (And he carried away)
    Verbo
    H518
    ʼim
    אִם
    se
    (If)
    Conjunção
    H5288
    naʻar
    נַעַר
    menino, moço, servo, jovem, criado
    (the young men)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6113
    ʻâtsâr
    עָצָר
    restringir, reter, fechar, encerrar, suspender, refrear, retardar, impedir, deter
    (has restrained me)
    Verbo
    H7392
    râkab
    רָכַב
    montar e cavalgar, cavalgar
    (and they rode)
    Verbo
    H860
    ʼâthôwn
    אָתֹון
    ()


    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    חָבַשׁ


    (H2280)
    châbash (khaw-bash')

    02280 חבש chabash

    uma raiz primitiva; DITAT - 599; v

    1. amarrar, atar, cingir, ligar, selar, conter, enfaixar, governar
      1. (Qal)
        1. amarrar, atar
        2. cingir
      2. (Piel) atar, restringir
      3. (Pual) ser atado

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    נָהַג


    (H5090)
    nâhag (naw-hag')

    05090 נהג nahag

    uma raiz primitiva; DITAT - 1309,1310; v

    1. levar, liderar, guiar, conduzir
      1. (Qal)
        1. levar, dirigir, afugentar, conduzir
        2. comportar-se (fig.) (referindo-se ao coração)
      2. (Piel)
        1. afugentar, conduzir para longe
        2. levar, guiar, conduzir
        3. fazer guiar
    2. (Piel) gemer, lamentar

    אִם


    (H518)
    ʼim (eem)

    0518 אם ’im

    uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

    1. se
      1. cláusula condicional
        1. referindo-se a situações possíveis
        2. referindo-se a situações impossíveis
      2. em juramentos
        1. não
      3. se...se, se...ou, se..ou...ou
      4. quando, em qualquer tempo
      5. desde
      6. partícula interrogativa
      7. mas antes

    נַעַר


    (H5288)
    naʻar (nah'-ar)

    05288 נער na ar̀

    procedente de 5287; DITAT - 1389a; n m

    1. menino, moço, servo, jovem, criado
      1. menino, moço, jovem
      2. servo, criado

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עָצָר


    (H6113)
    ʻâtsâr (aw-tsar')

    06113 עצר ̀atsar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1675; v.

    1. restringir, reter, fechar, encerrar, suspender, refrear, retardar, impedir, deter
      1. (Qal)
        1. restringir, fazer alto, parar
        2. reter
      2. (Nifal) ser impedido, ser retardado, estar sob restrição

    רָכַב


    (H7392)
    râkab (raw-kab')

    07392 רכב rakab

    uma raiz primitiva; DITAT - 2163; v.

    1. montar e cavalgar, cavalgar
      1. (Qal)
        1. montar, subir e sentar ou cavalgar
        2. cavalgar, estar cavalgando
        3. cavaleiro (substantivo)
      2. (Hifil)
        1. fazer cavalgar, fazer (montar e) cavalgar
        2. levar a puxar (arado, etc.)
        3. fazer cavalgar sobre (fig.)

    אָתֹון


    (H860)
    ʼâthôwn (aw-thone')

    0860 אתון ’athown

    provavelmente procedente do mesmo que 386 (sentido de paciência); DITAT - 190a; n f

    1. mula, jumenta