Enciclopédia de I Crônicas 17:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1cr 17: 12

Versão Versículo
ARA Esse me edificará casa; e eu estabelecerei o seu trono para sempre.
ARC Este me edificará casa; e eu confirmarei o seu trono para sempre.
TB Esse me edificará casa, e estabelecerei o seu trono para sempre.
HSB ה֥וּא יִבְנֶה־ לִּ֖י בָּ֑יִת וְכֹנַנְתִּ֥י אֶת־ כִּסְא֖וֹ עַד־ עוֹלָֽם׃
BKJ Ele edificará uma casa para mim, e eu estabelecerei o seu trono para sempre.
LTT Este Me edificará casa; e Eu confirmarei o seu trono para sempre.
BJ2 Ele me construirá uma casa e eu firmarei seu trono para sempre.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 17:12

I Reis 5:5 E eis que eu intento edificar uma casa ao nome do Senhor, meu Deus, como falou o Senhor a Davi, meu pai, dizendo: Teu filho, que porei em teu lugar no teu trono, esse edificará uma casa ao meu nome.
I Crônicas 22:9 Eis que o filho que te nascer será homem de repouso; porque repouso lhe hei de dar de todos os seus inimigos em redor; portanto, Salomão será o seu nome, e paz e descanso darei a Israel nos seus dias.
I Crônicas 28:6 E me disse: Teu filho Salomão, ele edificará a minha casa e os meus átrios, porque o escolhi para filho e eu lhe serei por pai.
II Crônicas 3:1 E começou Salomão a edificar a Casa do Senhor em Jerusalém, no monte Moriá, onde o Senhor se tinha mostrado a Davi, seu pai, no lugar que Davi tinha preparado na eira de Ornã, o jebuseu.
Esdras 5:11 E esta resposta nos deram, dizendo: Nós somos servos do Deus dos céus e da terra e reedificamos a casa que foi edificada muitos anos antes; porque um grande rei de Israel a edificou e a aperfeiçoou.
Salmos 89:4 a tua descendência estabelecerei para sempre e edificarei o teu trono de geração em geração. (Selá)
Salmos 89:29 E conservarei para sempre a sua descendência; e, o seu trono, como os dias do céu.
Salmos 89:36 A sua descendência durará para sempre, e o seu trono será como o sol perante mim;
Isaías 9:7 Do incremento deste principado e da paz, não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar em juízo e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto.
Daniel 2:44 Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre.
Zacarias 6:12 E fala-lhe, dizendo: Assim fala e diz o Senhor dos Exércitos: Eis aqui o homem cujo nome é Renovo; ele brotará do seu lugar e edificará o templo do Senhor.
João 2:19 Jesus respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei.
Atos 7:47 E Salomão lhe edificou casa;
I Coríntios 15:25 Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.
Colossenses 2:9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.
Apocalipse 11:15 E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O TEMPLO DE SALOMÃO

967-960 a.C.
SALOMÃO CONSTRÓI O TEMPLO
O Senhor não permitiu que Davi, o pai de Salomão, construísse um templo para Deus em Jerusalém, "porque és homem de guerra e derramaste muito sangue" (1Cr 28:3). A tarefa de construção coube a Salomão que a iniciou no quarto ano de seu reinado (967 .C.) e conclui sete anos depois. O templo é descrito em detalhes em I Reis 6:1-10,14-38 e 2 Crônicas 3:3-17. Tinha 20 m de comprimento, por 9 m de largura e 13.5 m de altura. Era feito com pedras preparadas antes de serem levadas para o local da construção e constituído de três partas principais:

Salomão também construiu três andares com salas nas laterais e na parte do fundo, usadas posteriormente como arsenal, tesouraria e biblioteca. De cada lado do pórtico, Salomão colocou uma coluna de bronze com cerca de 8 m de altura com capitéis de cerca de 2 m de altura e chamou a da direita de Jaquim e a da esquerda de Boaz. As paredes internas do templo foram apaineladas com cedro do Líbano, um tipo de madeira usado com frequência no mundo antigo.

O OURO DO REI SALOMÃO
Salomão revestiu todo o interior do templo, inclusive as paredes e o piso, com ouro, um metal que certamente não lhe faltava. De acordo com I Reis 10:14, o rei de Israel arrecadava 666 talentos (cerca de 23 toneladas) de ouro por ano e, ao visitá-lo, a rainha de Sabá (Iêmen), o presenteou com 120 talentos (cerca de 4 toneladas) desse metal. Parte do ouro era proveniente de Ofir, provavelmente situada no oeste da Arábia, nas regiões auríferas ao norte do Wadi Baysh ou entre Meca e Medina. Um óstraco israelita encontrado em Tell Qasile, perto da atual d cidade de Tel Aviv, datado da primeira metade do século VIII a.C., traz a inscrição: "Ouro de Ofir para Bete-Horom 30 siclos" Salomão possuía ouro em quantidade enorme, porém não incomum no mundo antigo. Templos egípcios também eram cobertos com placas de ouro e, em alguns lugares, ainda se pode ver os orifícios onde os pinos dessas placas eram fixados. Sabe-se que os faraós Tutmósis 3 (1479-1425 a.C.), Ramsés I (1279-1213 a.C.) e Ramsés III (1184-1153 .C.) revestiram templos com esse metal. Uma prática semelhante era conhecida na Mesopòtâmia e foi adotada por Entemena de Lagash (c. 2400 a.C.) e pelos reis assírios Esar-Hadom (681-669 a.C.) e Assurbanipal (669 -627 a.C.). Quantidades ainda maiores de ouro são atestadas na antiguidade. Pítio, rei de Lídia, deu ao rei persa Xerxes (486-465 a.C.) 3.993.000 dáricos de ouro, correspondentes a 61,5 toneladas. O imperador romano Trajano (98-117 .C.) tomou pelo menos 4:494 toneladas de ouro dos dácios (atual Romênia). A reserva de ouro da Inglaterra em 2005 era de apenas 320 toneladas.
Convém observar que, no Egito, o faraó Osorkon I (924-889), quase um contemporâneo de Salomão, doou no início de seu reinado a quantia recorde de ouro para os templos egípcios, cerca de 18 toneladas. No total, acredita-se que esse faraó tenha dado cerca de 383 toneladas de metais preciosos para os templos egípcios. Shoshenk (945-924 a.C.), pai de Osorkon, costuma ser identificado com Sisaque, o faraó que atacou Judá no quinto ano do reinado de Roboão (926 a.C.), filho de Salomão, e tomou alguns dos tesouros do templo do Senhor e do palácio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão.' Assim, talvez o último registro do our de Salomão corresponda às doações generosas de Osorkon as templos egípcios, sendo impossível determinar que fim levou todo esse metal precioso.

OS UTENSÍLIOS DO TEMPLO
O primeiro livro de Reis (7.23-26) descreve um tanque de água semi-esférico feito de bronze chamado de "mar de fundição", usado para a purificação cerimonial. O tanque ficava apoiado em doze bois de bronze, três virados para cada ponto cardeal; media 4,6 m de diâmetro e calcula-se que sua capacidade era de aproximadamente 44.000 1. Dois recipientes enormes de pedra usados para purificações cerimoniais foram encontrados em Amathus, Chipre, 10 km a leste de Limassol. Um foi levado para o museu do Louvre em Paris em 1865; o outro, um exemplar mais fragmentário, ainda se encontra no local em que foi descoberto. O recipiente do Louvre tem 3,19 m de diâmetro. Salomão também mandou fazer dez suportes móveis de bronze, cada um com uma bacia de bronze com capacidade de cerca de 880 1. Um suporte de bronze com 10 cm de altura datado de 1050-1000 .C. foi encontrado em Megido, no norte de Israel. Suportes semelhantes, alguns ainda com as rodas, datados do século XII a.C., foram encontrados em vários lugares em Chipre. Além desses objetos de bronze, o templo também possuía um altar, uma mesa, castiçais e bacias de ouro. Porém, do ponto de vista bíblico, a característica mais importante do templo não era sua suntuosidade, mas sim, a presença visível de Deus. "Então, sucedeu que a casa, a saber, a Casa do Senhor, se encheu de uma nuvem; de maneira que os sacerdotes não podiam estar ali para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu a Casa de Deus" (2Cr 5:13b-14).

O DESTINO DO TEMPLO DE SALOMÃO
Em 586 a.C., Nebuzaradã, o comandante da guarda imperial babilônica incendiou o templo do Senhor. Nenhum vestígio da construção foi encontrado. Há quem argumente que uma romã de marfim com a inscrição (propriedade) da casa (do Senhor), sagrada para os sacerdotes", que apareceu misteriosamente no mercado de antiguidades em 1979, talvez fosse uma das maçanetas de marfim usadas para adornar o cetro de um sacerdote de posição elevada no templo. Convém observar, porém, que a Autoridade de Antiguidades de Israel considerou a romá uma falsificação, apesar dessa posição não ser aceita por todos os estudiosos. A descrição do templo menciona romãs em várias ocasiões como um elemento decorativo.° Trabalhos posteriors de construção, especialmente as obras realizadas pelo rei Herodes, provavelmente eliminaram todos os vestígios do templo de Salomão.
O exército babilônico despedaçou as colunas de bronze, os suportes móveis e o "mar de fundição" e levou o metal para a Babilônia. O bronze, o ouro e a prata do templo foram, sem dúvida, reutilizados, apesar de alguns utensílios de ouro e prata do templo aparecerem num banquete de Belsazar em 539 a.C.

 

Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.
A lustração do templo mostra um corte parcial pelo qual se pode ver a divisão interna em três seções:
1) o pórtico,
2) o salão principal e
3) a câmara do santuário ("Santo dos Santos"), onde ficava a arca da aliança. Na parte de fora, pode-se ver o enorme tanque de água hemisférico, chamado de "mar de fundição" também as plataformas móveis com rodas de bronze.

Suporte com rodas de bronze usado para bacias, proveniente de Chipre e datado dos séculos XIll a XIl a.C. I ornamento mostra um harpista.
Suporte com rodas de bronze usado para bacias, proveniente de Chipre e datado dos séculos XIll a XIl a.C. I ornamento mostra um harpista.
Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.
Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Crônicas Capítulo 17 do versículo 1 até o 27
d. O interesse de Davi pela construção do Templo (17:1-27). Este capítulo é quase idêntico a II Samuel 7:1-29.

(1) Objetivo (17.1,2). Davi, após compartilhar sua nobre ambição ao profeta Natã, encontra inspiração e encorajamento em seu amigo espiritual. Nenhum homem se enga-na seriamente quando segue um impulso de prestar algum serviço a Deus.

(2) A resposta de Deus (17:3-15). O propósito de Davi estava correto, mas a ocasião não era adequada. Talvez se tivessem orado antes, eles teriam entendido também a ocasião adequada. Davi não obteve permissão para construir o Templo, porque ele era um homem de sangue e de guerra, mas seu filho teria condições de realizar esse desejo de construir uma casa para o Senhor. Embora Deus tivesse que desapontar o seu ansi-oso servo, Ele fez a Davi uma grande promessa de compensação: te fiz saber que o Senhor te edificaria uma casa (10). Não somente Salomão, o filho de Davi, cons-truiria o Templo, mas também no maior "Filho de Davi" o trono será firme [estabe-lecido] para sempre (14).

Para estar no centro da vontade de Deus e ter as suas bênçãos, são necessários três elementos de nossa parte: (1) devemos fazer a coisa certa, 1; (2) no tempo certo, 11-12; e, (3) por motivos e intenções certos, 2 Cr 6.8. Se qualquer desses elementos faltar, é impos-sível servir a Deus de modo aceitável. Davi não se qualificou no segundo, mas ele estava de acordo em mais de dois terços dos requisitos.

(3) A oração de Davi (17:16-27). Como a atitude de Davi estava correta, ele pôde responder com louvor e gratidão, mesmo diante da recusa de Deus em aceitar sua oferta. Ele entendeu que o Senhor, que tinha feito uma aliança com Abraão e falara através de Moisés, continuaria a abençoar Israel através da semente de Davi até o Messias. Esse foi um concerto eterno que se estendeu a todos os que são redimidos por Cristo, a Israel universal (16-17). Davi chega ao ponto máximo da sua oração no versículo 20: Senhor, ninguém há como tu.

Nestes versículos, há "elementos de verdadeira oração": (1) aceitação da vontade de Deus, 16; (2) gratidão pela promessa de Deus, 17,18; (3) reconhecimento da divindade de Deus, 19,20; (4) pedido da bênção de Deus, 23; (5) preocupação com a glória de Deus, 24.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Crônicas Capítulo 17 versículo 12
Conforme 1Cr 22:10; 1Cr 28:6,1Cr 28:10.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Crônicas Capítulo 17 do versículo 1 até o 27
*

17.1—29.30

Davi contribuiu decisivamente para a história de Israel, fazendo preparativos para a construção do templo. Este relato tem seis seções principais: a comissão de Deus (cap. 17); os preparativos militares (caps. 18—20); a descoberta do local do templo (21.1—22.1); a designação dos construtores (22.2-19); a organização da mão-de-obra (caps. 23—27); e a liderança da celebração e exortação nacionais (caps. 28; 29).

* 17.1-27

A comissão recebida por Davi da parte de Deus, para fazer preparativos para o templo, divide-se em duas partes: O oráculo dinástico de Natã (17.1-15) e a oração de aceitação por Davi (17.16-27). O autor sagrado segue 2Sm 7 bem de perto.

* 17.1-15

A palavra "casa" jaz no âmago desta passagem. Davi viu sua própria casa ("palácio") e desejou edificar uma "casa" (um templo) para Deus. Mas Deus declarou que ele edificaria uma "casa" (uma dinastia; v. 10) para Davi. O filho de Davi edificaria uma "casa" (um templo, v. 12) para o Senhor.

* 17:1-10

O cronista não repetiu as referências ao descanso de Davi de seus inimigos, que se acham em 2Sm 7:1,11. A ênfase é que Davi era um homem de guerra (mas ver 17.8; 22,18) e, portanto, desqualificado para edificar o templo (22.6-10 e nota).

* 17.7-14

Natã anunciou as promessas de dinastia associadas à aliança davídica. A aliança feita com Davi também foi celebrada em Sl 89 e 132. Deus prometeu que os descendentes de Davi tornar-se-iam uma dinastia que sempre governaria Israel. Os reis individuais estariam sujeitos a severos castigos (2Sm 7:14; Sl 89:30-32), mas a linhagem de Davi nunca seria rejeitada permanentemente do trono (2Sm 7:15,16; 2Cr 6:16; Sl 89:33-37; 132:11,12). Essa aliança era a base da esperança de que Israel seria plenamente restaurada (Introdução: Características e Temas). O Novo Testamento revela que as promessas feitas a Davi se cumpriram em Cristo. Cristo cumpriu de modo perfeito as condições da aliança com Davi (Hb 4:15); ele serviu de Mediador do pacto da graça (At 2:25-36; Hb 9:15), e ele prometeu voltar à terra como Rei conquistador (Mt 24:29-31; 13 24:41-13.27'>Mc 13:24-27; Lc 21:25-28).

* 17:13

Eu lhe serei por pai... por filho. Essa linguagem indica uma adoção especial do rei escolhido, e não uma crença na divindade do monarca, como acontecia em outras culturas antigas do Oriente Próximo e Médio (Sl 2:7; 45:6; 89:27 e nota). Os escritores do Novo Testamento entenderam essas palavras acerca de Salomão como um prenúncio de Cristo, o Rei davídico final (Mc 1:11; Lc 1:32,33; Hb 1:5). Cristo era o Filho de Davi, mas também era o Filho de Deus. Foi concebido pelo Espírito Santo (Lc 1:35) e é a segunda pessoa da deidade (Jo 1:1-18; 17:1).

* 17:14

seu trono será estabelecido para sempre. Deus designou a linhagem de Davi como a dinastia permanente sobre o seu povo. Quando os descendentes de Davi fracassavam, eram punidos (2Sm 7:14), mas Deus sempre levantava outro filho de Davi, para continuar a linhagem. Essa promessa transmitia esperança à comunidade depois do exílio no século VI a.C. se cumpriu em Jesus, o qual reina para sempre sobre o trono de Davi (vs. 7-14, nota; 2Cr 21:7).

* 17:16

Quem sou eu. A sincera expressão de humildade de Davi traz um exemplo atraente e valioso (29.14-16; 2Cr 2:6).

* 17:24

nome. Ver nota em 13.6.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Crônicas Capítulo 17 do versículo 1 até o 27
17:1 Davi se sentiu culpado de que o arca, o símbolo da presença de Deus, estivesse em uma loja enquanto que ele vivia em um formoso palácio. O desejo do Davi era bom, mas o momento não. Deus disse ao Davi que não construíra um templo (17.3,
4) e Davi esteve disposto a viver de acordo com o tempo de Deus. Se você viver com luxo enquanto que a obra, a casa ou os servos de Deus, têm carências, possivelmente Deus queira que troque a situação. Ao igual a Davi, tome medidas para corrigir o desequilíbrio, mas esteja disposto a ajustar-se ao tempo de Deus.

17.3-14 Deus não queria que um guerreiro construíra seu templo (28.3; 1Rs 5:3), e Davi tinha derramado muita sangue ao unificar a nação. Assim que a honra de construir o templo passaria ao Salomão, filho do Davi. Davi entregaria ao Salomão um reino unido e em paz, preparado para começar a obra de um formoso templo.

17:10 Deus prometeu submeter aos inimigos do Davi. Os capítulos 18:20 relatam como Deus cumpriu essa promessa.

17.12-14 por que, depois desta promessa eterna, à larga foram levados os israelitas da terra prometida ao cativeiro? A promessa ao Davi constava de duas partes. A primeira parte era condicional: enquanto os descendentes do Davi seguissem a Deus e o honrassem, continuariam no trono do Israel. A segunda parte era incondicional: um filho do Davi ocuparia este trono para sempre. Este foi Jesus o Messías. A primeira parte da promessa estava apoiada na obediência fiel dos descendentes do Davi. A segunda parte se cumpriria sem importar a forma em que atuassem os descendentes do Davi.

17.16-20 Deus disse ao Davi que ao Salomão lhe daria a honra de construir o templo. Davi respondeu com profunda humildade e sem ressentimento. Este rei que tinha conquistado a seus inimigos e que era amado por seu povo disse: "Quem sou eu[...] para que me tenha trazido até este lugar?" Davi reconheceu que Deus era o verdadeiro Rei. Deus tem feito o mesmo por nós, e planeja fazer até mais! Ao igual a Davi, devemos nos humilhar e dar a glória a Deus, dizendo: "Não há semelhante a ti, nem há Deus a não ser você". Pode responder com tal humildade quando Deus escolhe a outro para implementar as idéias de você?

17.16-27 Davi orou ao humilhar-se (17.16-18), elogiou a Deus (17.19, 20), reconheceu as bênções de Deus (17.21, 22), e aceitou as decisões, promessas e mandatos do (17.23, 24). Muitas vezes somos rápidos para lhe fazer requerimentos a Deus e para lhe contar nossos problemas, mas desta outra faceta da oração pode depender nossa vida espiritual. Tome tempo para elogiar a Deus, para contar suas bênções e para afirmar seu pacto de fazer o que O lhe há dito.

17:21 A referência do Davi sobre o êxodo do Israel do Egito teria tido um significado especial para os leitores originais de I Crônicas quem começava ou já tinham completado o segundo grande êxodo e retornavam de seu cativeiro em Babilônia ao Israel. Recordar as promessas, a misericórdia e amparo de Deus durante o primeiro êxodo teria animado aos cativos a retornar uma vez mais ao Israel, como o tinha prometido Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Crônicas Capítulo 17 do versículo 1 até o 27
F. TEMPLO DE DAVI PLANOS (17: 1-27)

O fato de que a arca foi abrigada por uma barraca enquanto o rei vivia em um palácio, causou Davi aspirar a construir um templo para a Arca.

1. A mensagem do Profeta (17: 1-15 ; conforme 2Sm 7:1 ; conforme 2 Sm. 7: 18-29)

16 Então o rei Davi entrou e sentou-se diante do Senhor; e ele disse: Quem sou eu, ó Senhor Deus, e qual é a minha casa, para que me tenhas trazido até aqui? 17 E este foi um pouco aos teus olhos, ó Deus; mas tu falaste da casa do teu servo para tempos distantes, e me consideras para a fazenda de um homem de alto grau, ó Senhor Deus. 18 O que pode Davi dizer ainda mais a ti, relativa a honra que é feito para teu servo? pois tu sabes o teu servo. 19 O Senhor, por causa do teu servo, e segundo o teu coração, tu tens feito toda esta grandeza, de dar a conhecer todas estas grandes coisas. 20 O Senhor, ninguém há semelhante a ti, e não há um Deus além de ti, segundo tudo o que temos ouvido com os nossos ouvidos. 21 E o que uma nação na terra é semelhante a teu povo Israel, a quem Deus foi resgatar a si mesmo para um povo, fazendo-te nome por grande e terrível coisas, em expulsando as nações de diante do teu povo, que tu resgataste do Egito? 22 Por teu povo Israel fizeste teu povo para sempre;e tu, Senhor, tornaste o seu Deus. 23 E agora, ó Senhor, deixe que a palavra que falaste acerca do teu servo, e acerca da sua casa, ser estabelecido para sempre, e faze como disseste. 24 E que o teu nome seja estabelecido e glorificado para sempre, dizendo: Senhor dos exércitos é o Deus de Israel, um Deus de Israel:. e da casa de Davi, teu servo é estabelecida diante de ti 25 Pois tu, ó meu Deus, fizeste uma revelação ao teu servo, que tu hás de lhe edificar uma casa; por isso o teu servo se em seu coração . rezar diante de ti 26 E agora, ó Senhor, tu és Deus, e falaste este coisa boa ao teu servo; 27 e agora te agradou a abençoar o casa do teu servo, que ela pode continuar para sempre diante de ti, pois tu, ó Senhor, tu abençoado, e é bendito eternamente.

A resposta de Davi na oração foi um dos abundante gratidão pela actividade surpreendente da graça divina. Ele voluntariamente cedeu sua aspiração de construir o templo, pois ele reconheceu que seu relacionamento com Deus era dependente, não tanto sobre o que ele desejava fazer por Deus, assim como sobre o que Deus estava fazendo por ele. Em qualquer relação que o homem tem com Deus, é vitalmente necessário para perceber que o que está feito, está a ser feito de acordo com a vontade de Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Crônicas Capítulo 17 do versículo 1 até o 27
17.2 O erro de Natã foi dar opinião sobre urna questão espiritual, sem inquirir a vontade do Senhor. O plano e o propósito de Davi eram ótimos, mas Deus tinha outros planos que davam a Davi muito maior honra que a de edificar um templo (17.4, 10-14).
17.4 Davi não era idôneo para edificar o templo, por ser guerreiro (22.8; 28.3).

• N. Hom. 17.7 Como muitas vezes Davi é, aqui, um tipo de seu Filho segundo a carne (Mt 1:1; Rm 1:3), Jesus, o Rei-Pastor. Na Sua primeira vinda tomou a lugar de pastor, primeiro na morte (Jo 10:11) e depois no poder da ressurreição (He 13:20). Na Sua volta, Ele há de tomar o lugar de "'príncipe de Israel” (Is 11:10-23; Jr 23:5-24; Zc 14:4, Zc 14:9, Zc 14:16; Lc 1:32; At 15:14-44). Esta é, precisamente, a ordem dos Sl 22:23, Is 9:7; Ap 11:15; Ap 20:1-66). Somente um, o filho de Deus, o Senhor Jesus, ocupa o trono eterno (He 1:5; Sl 2:7; At 13:33; He 5:5).

17.16 Ficou perante ele. Este belo quadro sugere a comunhão entre o Senhor e Davi. A humildade de Davi o aproximara de Deus e preparara-lhe o caminho para seus corajosos triunfos registrados em 1Cr 18:0; Êx 6:7; Ap 21:3).

17.25 Casa. Não um edifício, como a casa que Davi desejava construir para o Senhor, mas uma dinastia ou descendência de família.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Crônicas Capítulo 17 do versículo 1 até o 27

3) O desejo de Davi de construir o templo (17:1-27)
a) O seu desejo não é aprovado (17:1-15)

A essa altura, a arca já foi transferida para Jerusalém, e Davi está ocupado em construir um santuário permanente para substituir a tenda temporária na qual a arca tinha sido abrigada. E significativo que o cronista omita o comentário de 2Sm 7:1 segundo o qual foi somente depois de ele ter firmado o seu reinado e subjugado os seus inimigos que Davi voltou o seu pensamento para o templo. O cronista dá a impressão de que Davi estava imediatamente preocupado e ocupado com a construção do templo. Os dois relatos observam a aprovação inicial de Natã, que provavelmente era o líder dos profetas cultuais.

O cronista deu mais destaque do que Samuel à proibição do v. 4, embora esteja claro que não é a construção da casa em Sl que está em questão, mas o construtor. Os v. 5,6 provavelmente são uma referência à peregrinação no deserto e às diversas localizações do santuário em Gibeom, Siló e Nobe. A visão de Natã continua, no entanto, com uma palavra de promessa. Embora Davi esteja proibido de construir uma casa para Deus, Deus vai construir uma para Davi (v. 10). Ou seja, ele vai prover uma linhagem de descendentes cuja tarefa será pastorear Israel. Davi tem sido um homem de guerra engajado na derrota dos inimigos, assim assegurando a paz para o desenvolvimento da estabilidade e do progresso. O autor não considera que essa tarefa esteja concluída; daí por que o rei precisa estabelecer a nação e consolidar a sua posição. Essa é a tarefa principal; a construção do templo pode esperar até que essas condições estejam firmadas.

Não se deve dar importância demasiada aos v. 11-14. Embora essa seção certamente contenha significado messiânico à luz da situação pós-exílica, ela é principalmente uma referência a Salomão. Mesmo assim, a relação próxima entre Deus e o seu ungido é claramente pressuposta (também refletida nos salmos referentes ao rei), e ele é visto como o Filho adotado por Deus para pastorear o seu povo (meu filho, v. 13), pois Javé é rei, e o rei de Israel é o seu vice-regente (conforme Sl 2:0). Assim, o trono e as instituições religiosas de Israel estão estreitamente ligados, uma característica de grande parte da teologia do AT.

De passagem, podemos observar que esse conceito também encontra expressão no NT, em que o herdeiro de Davi está envolvido na construção de um templo — agora não físico, mas uma casa espiritual de Deus, que é a comunidade dos redimidos. Esse desenvolvimento está em harmonia com a perspectiva geral do NT do cumprimento espiritual da profecia em Cristo e na sua igreja,
b) A oração de Davi (17:16-27)
A resposta de Davi ao oráculo profético de Natã vem em forma de oração no recém-estabelecido santuário de Jerusalém. Davi assentou-se diante do Senhor (v. 16), ou seja, diante da arca, considerada o trono de Javé. O texto da oração é em essência o de 2Sm 7. Contém elementos fortes de confissão e a concepção da indignidade desse elevado destino ao qual ele foi chamado. Três elementos estão especialmente em evidência: a grandeza e singularidade de Deus, o fato de ele ter escolhido e libertado Israel, e a continuidade do trono. A fé e a esperança de Davi também são destacadas. Expressões como continue para sempre marcam a passagem, e isso chega ao clímax na certeza expressa no v. 27.

Há algumas variações nessa seção em comparação com o texto paralelo de Samuel que muito provavelmente se devem a um texto diferente de Samuel no TM, um texto mais estreitamente associado aos textos da LXX e de Cunrã.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Crônicas Capítulo 17 do versículo 1 até o 27

1Cr 17:1) ele começa com o desejo de Davi de construir um templo permanente para a arca. Mas, embora Deus tenha proibido Davi de construir a Sua casa (vs. 1Cr 17:1-6), Ele prometeu estabelecer a casa de Davi (vs. 1Cr 17:7-15). Exatamente como Deus fizera Davi prosperar pessoalmente, Ele também faria o seu reino prosperar. Em um futuro imediato, a semente de Davi (Salomão) construiria o Templo de Deus (vv. 11,12). Em um futuro mais longínquo, a semente de Davi (Jesus Cristo) combinaria em sua pessoa a filiação humana e a Filiação Divina (v,13), e um dia estabeleceria nesta terra o Reino de Deus para sempre (v, 14). Davi então irrompe em louvores a Deus por Sua incrível graça (vv. 16-27).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Crônicas Capítulo 17 do versículo 1 até o 27
1Cr 17:1

8. O DESEJO DE DAVI DE CONSTRUIR UM TEMPLO; A RESPOSTA DE DEUS; A ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS DE DAVI (1Cr 17:1-13). Ver notas sobre 2Sm 7:1-10. As variantes são de escassa importância. Fui de tenda em tenda (5). Em 2Sm 7:6 temos a versão correta: "Mas andei em tenda e em tabernáculo" * Juízes (6); "tribos" (2Sm 7:7). E proveste-me, segundo o costume dos homens, com esta exaltação, ó Senhor Deus (17); ver 2Sm 7:19, nota. Ao que parece, tanto o texto de Samuel como o de Crônicas estão deturpados, não havendo qualquer hipótese verdadeiramente satisfatória.


Dicionário

Casa

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

Confirmar

verbo transitivo direto Tornar mais certo, mais firme, mais seguro: confirmar uma notícia, um testemunho.
[Jurídico] Dar sanção, permissão; sancionar, ratificar: confirmar uma doação.
verbo transitivo direto e bitransitivo Assegurar a validade de algo; validar, sancionar: confirmar seus depoimentos; validar um atestado de doença.
Sancionar, ratificar: confirmar uma doação.
verbo transitivo direto e pronominal Religião No catolicismo, Conferir o sacramento da confirmação, da crisma.
Religião No candomblé, dizer com convicção a sua vontade de ser ogã ou validar a vontade alheia em se tornar ogã.
verbo pronominal No protestantismo, fazer uma declaração pública pelo fim do catecumenato.
Etimologia (origem da palavra confirmar). Do latim confirmare.

Edificar

verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.
Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.

Edificar
1) Construir (2Sm 7:5); (Mt 7:24)

2) Elevar social e espiritualmente (1Co 10:23); (1Ts 5:11).

Sempre

advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.

sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).

Trono

A cadeira, naqueles países em que, usualmente, as pessoas se sentavam no chão ou estavam reclinadas, era considerada um símbolo de dignidade (2 Rs 4.10 – Pv 9:14). Quando se quer significar especialmente um trono real, a expressão, de que geralmente se faz uso, é: ‘o trono do reino’ (Dt 17:18 – 1 Rs 1.46 – 2 Cr 7.18). Para subir até ao trono de Salomão havia seis degraus (1 Rs 10.19 – 2 Cr 9.18): era uma cadeira de braços, marchetada de figuras de marfim, e guarnecida de ouro nos lugares em que o marfim não se via. Em Cl 1:16, os ‘tronos’ representam uma alta jerarquia de seres angelicais, segundo as representações dos escritores apocalípticos. (*veja Apócrifos (Livros).)

Trono
1) Cadeira de rei (Is 6:1; Lc 1:32).


2) Espírito, seja bom ou mau (Cl 1:16).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Crônicas 17: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Este Me edificará casa; e Eu confirmarei o seu trono para sempre.
I Crônicas 17: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

997 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1129
bânâh
בָּנָה
E feito
(and made)
Verbo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H3559
kûwn
כּוּן
ser firme, ser estável, ser estabelecido
(has been established)
Verbo
H3678
kiççêʼ
כִּסֵּא
assento (de honra), trono, cadeira, banco
(in the throne)
Substantivo
H5704
ʻad
עַד
até
(until)
Prepostos
H5769
ʻôwlâm
עֹולָם
para sempre
(forever)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בָּנָה


(H1129)
bânâh (baw-naw')

01129 בנה banah

uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

  1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
    1. (Qal)
      1. construir, reconstruir
      2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
    2. (Nifal)
      1. ser construído
      2. ser reconstruído
      3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
      4. estabelecido (tornado permanente)
      5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

כּוּן


(H3559)
kûwn (koon)

03559 כון kuwn

uma raiz primitiva; DITAT - 964; v

  1. ser firme, ser estável, ser estabelecido
    1. (Nifal)
      1. estar estabelecido, ser fixado
        1. estar firmemente estabelecido
        2. ser estabelecido, ser estável, ser seguro, ser durável
        3. estar fixo, estar firmemente determinado
      2. ser guiado corretamente, ser fixado corretamente, ser firme (sentido moral)
      3. preparar, estar pronto
      4. ser preparado, ser arranjado, estar estabelecido
    2. (Hifil)
      1. estabelecer, preparar, consolidar, fazer, fazer firme
      2. fixar, aprontar, preparar, providenciar, prover, fornecer
      3. direcionar para (sentido moral)
      4. arranjar, organizar
    3. (Hofal)
      1. estar estabelecido, estar firme
      2. estar preparado, estar pronto
    4. (Polel)
      1. preparar, estabelecer
      2. constituir, fazer
      3. fixar
      4. direcionarr
    5. (Pulal) estar estabelecido, estar preparado
    6. (Hitpolel) ser estabelecido, ser restaurado

כִּסֵּא


(H3678)
kiççêʼ (kis-say')

03678 כסא kicce’ ou כסה kicceh

procedente de 3680; DITAT - 1007; n m

  1. assento (de honra), trono, cadeira, banco
    1. assento (de honra), trono
    2. dignidade real, autoridade, poder (fig.)

עַד


(H5704)
ʻad (ad)

05704 עד ̀ad

propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

  1. até onde, até, até que, enquanto, durante
    1. referindo-se a espaço
      1. até onde, até que, mesmo até
    2. em combinação
      1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
    3. referindo-se ao tempo
      1. até a, até, durante, fim
    4. referindo-se a grau
      1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
  2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

עֹולָם


(H5769)
ʻôwlâm (o-lawm')

05769 עולם ̀owlam ou עלם ̀olam

procedente de 5956; DITAT - 1631a; n m

  1. longa duração, antigüidade, futuro, para sempre, sempre, eternamente, para todos os tempos, perpétuo, velho, antigo, mundo
    1. tempo antigo, longo tempo (referindo-se ao passado)
    2. (referindo-se ao futuro)
      1. para sempre, sempre
      2. existência contínua, perpétuo
      3. contínuo, futuro indefinido ou sem fim, eternidade

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo