Enciclopédia de I Crônicas 26:27-27

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1cr 26: 27

Versão Versículo
ARA dos despojos das guerras as dedicaram para a conservação da Casa do Senhor,
ARC Dos despojos das guerras as consagraram, para repararem a casa do Senhor.
TB Dos despojos das guerras consagraram uma parte para consertarem a Casa de Jeová.
HSB מִן־ הַמִּלְחָמ֥וֹת וּמִן־ הַשָּׁלָ֖ל הִקְדִּ֑ישׁוּ לְחַזֵּ֖ק לְבֵ֥ית יְהוָֽה׃
BKJ Dos despojos ganhos em batalhas eles dedicavam para manter a casa do SENHOR.
LTT Dos despojos das guerras dedicaram ofertas para repararem a casa do SENHOR.
BJ2 (eles os haviam consagrado, tomando-os dos despojos de guerra para enriquecer o Templo de Iahweh),

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 26:27

Josué 6:19 Porém toda a prata, e o ouro, e os vasos de metal e de ferro são consagrados ao Senhor; irão ao tesouro do Senhor.
II Reis 12:14 Porque o davam aos que faziam a obra, e reparavam com ele a Casa do Senhor.
Neemias 10:32 Também sobre nós pusemos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte de um siclo, para o ministério da Casa do nosso Deus;

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS

AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTO
Logo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn 4:8). A violência dos habitantes da terra antes do dilúvio é citada como uma dos principais motivos pelos quais o Senhor resolve destruir sua criação.' Devido à sua localização geográfica entre o Egito e o Oriente Próximo, a Palestina foi palco de inúmeras guerras. Para os autores bíblicos, porém, a guerra era, com frequência, um sinal da ira de Deus, um castigo pela desobediência dos israelitas: "O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho, sairás contra eles, e, por sete caminhos, fugirás diante deles (….] O teu cadáver servirá de pasto a todas as aves dos céus e aos animais da terra; e ninguém haverá que os espante" (Dt 28:250-26).
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.

O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).

O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.

1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).

2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.

3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.

A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.

O TEMPLO DE SALOMÃO

967-960 a.C.
SALOMÃO CONSTRÓI O TEMPLO
O Senhor não permitiu que Davi, o pai de Salomão, construísse um templo para Deus em Jerusalém, "porque és homem de guerra e derramaste muito sangue" (1Cr 28:3). A tarefa de construção coube a Salomão que a iniciou no quarto ano de seu reinado (967 .C.) e conclui sete anos depois. O templo é descrito em detalhes em I Reis 6:1-10,14-38 e 2 Crônicas 3:3-17. Tinha 20 m de comprimento, por 9 m de largura e 13.5 m de altura. Era feito com pedras preparadas antes de serem levadas para o local da construção e constituído de três partas principais:

Salomão também construiu três andares com salas nas laterais e na parte do fundo, usadas posteriormente como arsenal, tesouraria e biblioteca. De cada lado do pórtico, Salomão colocou uma coluna de bronze com cerca de 8 m de altura com capitéis de cerca de 2 m de altura e chamou a da direita de Jaquim e a da esquerda de Boaz. As paredes internas do templo foram apaineladas com cedro do Líbano, um tipo de madeira usado com frequência no mundo antigo.

O OURO DO REI SALOMÃO
Salomão revestiu todo o interior do templo, inclusive as paredes e o piso, com ouro, um metal que certamente não lhe faltava. De acordo com I Reis 10:14, o rei de Israel arrecadava 666 talentos (cerca de 23 toneladas) de ouro por ano e, ao visitá-lo, a rainha de Sabá (Iêmen), o presenteou com 120 talentos (cerca de 4 toneladas) desse metal. Parte do ouro era proveniente de Ofir, provavelmente situada no oeste da Arábia, nas regiões auríferas ao norte do Wadi Baysh ou entre Meca e Medina. Um óstraco israelita encontrado em Tell Qasile, perto da atual d cidade de Tel Aviv, datado da primeira metade do século VIII a.C., traz a inscrição: "Ouro de Ofir para Bete-Horom 30 siclos" Salomão possuía ouro em quantidade enorme, porém não incomum no mundo antigo. Templos egípcios também eram cobertos com placas de ouro e, em alguns lugares, ainda se pode ver os orifícios onde os pinos dessas placas eram fixados. Sabe-se que os faraós Tutmósis 3 (1479-1425 a.C.), Ramsés I (1279-1213 a.C.) e Ramsés III (1184-1153 .C.) revestiram templos com esse metal. Uma prática semelhante era conhecida na Mesopòtâmia e foi adotada por Entemena de Lagash (c. 2400 a.C.) e pelos reis assírios Esar-Hadom (681-669 a.C.) e Assurbanipal (669 -627 a.C.). Quantidades ainda maiores de ouro são atestadas na antiguidade. Pítio, rei de Lídia, deu ao rei persa Xerxes (486-465 a.C.) 3.993.000 dáricos de ouro, correspondentes a 61,5 toneladas. O imperador romano Trajano (98-117 .C.) tomou pelo menos 4:494 toneladas de ouro dos dácios (atual Romênia). A reserva de ouro da Inglaterra em 2005 era de apenas 320 toneladas.
Convém observar que, no Egito, o faraó Osorkon I (924-889), quase um contemporâneo de Salomão, doou no início de seu reinado a quantia recorde de ouro para os templos egípcios, cerca de 18 toneladas. No total, acredita-se que esse faraó tenha dado cerca de 383 toneladas de metais preciosos para os templos egípcios. Shoshenk (945-924 a.C.), pai de Osorkon, costuma ser identificado com Sisaque, o faraó que atacou Judá no quinto ano do reinado de Roboão (926 a.C.), filho de Salomão, e tomou alguns dos tesouros do templo do Senhor e do palácio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão.' Assim, talvez o último registro do our de Salomão corresponda às doações generosas de Osorkon as templos egípcios, sendo impossível determinar que fim levou todo esse metal precioso.

OS UTENSÍLIOS DO TEMPLO
O primeiro livro de Reis (7.23-26) descreve um tanque de água semi-esférico feito de bronze chamado de "mar de fundição", usado para a purificação cerimonial. O tanque ficava apoiado em doze bois de bronze, três virados para cada ponto cardeal; media 4,6 m de diâmetro e calcula-se que sua capacidade era de aproximadamente 44.000 1. Dois recipientes enormes de pedra usados para purificações cerimoniais foram encontrados em Amathus, Chipre, 10 km a leste de Limassol. Um foi levado para o museu do Louvre em Paris em 1865; o outro, um exemplar mais fragmentário, ainda se encontra no local em que foi descoberto. O recipiente do Louvre tem 3,19 m de diâmetro. Salomão também mandou fazer dez suportes móveis de bronze, cada um com uma bacia de bronze com capacidade de cerca de 880 1. Um suporte de bronze com 10 cm de altura datado de 1050-1000 .C. foi encontrado em Megido, no norte de Israel. Suportes semelhantes, alguns ainda com as rodas, datados do século XII a.C., foram encontrados em vários lugares em Chipre. Além desses objetos de bronze, o templo também possuía um altar, uma mesa, castiçais e bacias de ouro. Porém, do ponto de vista bíblico, a característica mais importante do templo não era sua suntuosidade, mas sim, a presença visível de Deus. "Então, sucedeu que a casa, a saber, a Casa do Senhor, se encheu de uma nuvem; de maneira que os sacerdotes não podiam estar ali para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu a Casa de Deus" (2Cr 5:13b-14).

O DESTINO DO TEMPLO DE SALOMÃO
Em 586 a.C., Nebuzaradã, o comandante da guarda imperial babilônica incendiou o templo do Senhor. Nenhum vestígio da construção foi encontrado. Há quem argumente que uma romã de marfim com a inscrição (propriedade) da casa (do Senhor), sagrada para os sacerdotes", que apareceu misteriosamente no mercado de antiguidades em 1979, talvez fosse uma das maçanetas de marfim usadas para adornar o cetro de um sacerdote de posição elevada no templo. Convém observar, porém, que a Autoridade de Antiguidades de Israel considerou a romá uma falsificação, apesar dessa posição não ser aceita por todos os estudiosos. A descrição do templo menciona romãs em várias ocasiões como um elemento decorativo.° Trabalhos posteriors de construção, especialmente as obras realizadas pelo rei Herodes, provavelmente eliminaram todos os vestígios do templo de Salomão.
O exército babilônico despedaçou as colunas de bronze, os suportes móveis e o "mar de fundição" e levou o metal para a Babilônia. O bronze, o ouro e a prata do templo foram, sem dúvida, reutilizados, apesar de alguns utensílios de ouro e prata do templo aparecerem num banquete de Belsazar em 539 a.C.

 

Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.
A lustração do templo mostra um corte parcial pelo qual se pode ver a divisão interna em três seções:
1) o pórtico,
2) o salão principal e
3) a câmara do santuário ("Santo dos Santos"), onde ficava a arca da aliança. Na parte de fora, pode-se ver o enorme tanque de água hemisférico, chamado de "mar de fundição" também as plataformas móveis com rodas de bronze.

Suporte com rodas de bronze usado para bacias, proveniente de Chipre e datado dos séculos XIll a XIl a.C. I ornamento mostra um harpista.
Suporte com rodas de bronze usado para bacias, proveniente de Chipre e datado dos séculos XIll a XIl a.C. I ornamento mostra um harpista.
Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.
Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Crônicas Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
  • Os porteiros (1Cron 26:1-19). Os termos usados para a localização dos porteiros parecem obscuros (13.18). Eles estavam evidentemente mais relacionados com a tenda de Davi, do que com o Templo de Salomão'. Algumas traduções nos ajudam a compreender me-lhor este texto. Em algumas, a casa de Supim (15) é traduzida como "a casa das tesou-rarias". Uma possível tradução para os versículos 16:18 é a seguinte: "A Supim e Hosa, a do ocidente, com a porta Salequete, junto ao caminho da subida; uma guarda defronte de outra guarda. Ao oriente estavam seis levitas; ao norte, quatro por dia; ao sul, quatro por dia; porém às tesourarias, de dois em dois". Não se conhece o significado de Parbar (18). Há 24 porteiros mencionados, e os versículos 17:18 afirmam que eles trabalhavam simultaneamente. No versículo 13, lançaram sortes para os postos de serviço.
  • Os vários funcionários (26:20-32). As duas principais divisões desta lista eram os tesouros do Templo (20-28) e os oficiais e juízes (29-32). O tesouro sagrado evidente-mente era conhecido desde os tempos de Josué (Js 6:24). O versículo 27 reflete a política do uso religioso de Davi dos despojos de guerra. As obras de fora, isto é, as tarefas civis de Israel, (29-32) eram realizadas pelos escrivãos locais, magistrados, com professores para proclamar, expor e fazer cumprir a lei de Deus e as ordens do rei'. O grande núme-ro de homens incluídos aqui (cf. 30,
    32) reflete a extensão dos funcionários públicos no ápice do reinado de Davi.

  • Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de I Crônicas Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    *

    26.1-19

    porteiros. Os deveres específicos dos porteiros são descritos em 9:22-29.

    * 26:4

    Obede-Edom. Ver nota em 13 13:13'>1Cr 13:13.

    * 26:5

    porque Deus o tinha abençoado. Filhos numerosos são um sinal da bênção divina (13.13 nota).

    * 26.13-16

    deitaram sortes. Quanto ao lançamento de sortes, ver nota em 24.5.

    * 26:14

    lado do oriente. Aí ficava a entrada principal do templo, onde ficavam seis porteiros (26.17).

    * 26:15

    a Obede-Edom, a do lado do sul. Aí ficava a entrada principal do rei. Obede-Edom foi altamente honrado por essa incumbência.

    * 26:20

    levitas. Aos levitas foram dadas responsabilidades no templo (26.20-28) e também fora de Jerusalém (26.29-32).

    tesouros. O templo era um armazém de grandes riquezas (29.6-9; 2Cr 4; 34.9-11; 36.7-19). Os levitas estavam encarregados de fazer as coletas e de gerenciar seus extensivos recursos.

    * 26.26-28

    Davi... Samuel... Saul... Abner... Joabe. Ao que tudo indica, foi dada uma atenção especial às doações ao templo feitas por figuras importantes.

    * 26.29-32

    Funções jurídicas e administrativas para os levitas foram estabelecidas na legislação mosaica (Dt 17:8-13). Ver notas em 2Cr 17:7,8 e 19:5-11.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de I Crônicas Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    26:1 Havia quatro mil porteiros do templo (23.4, 5); todos eram levitam e também faziam muitos outros trabalhos. Alguns de seus deveres incluíam: (1) Revisar a equipe e os utensílios usados cada dia e assegurar-se de que fossem retornados. (2) Guardar, ordenar e manter os fornecimentos de alimento para os sacerdotes e os sacrifícios. (3) Cuidar o mobiliário do templo. (4) Mesclar o incenso que se queimava diariamente. (5) E registrar as oferendas entregues. (Para mais informação a respeito dos porteiros, veja-a nota a 9.17, 18.)

    26:5 "Deus tinha bento ao Obed-edom". A condição dos meninos na sociedade flutuou ao longo da história. Algumas vezes são grandemente estimados, e outras abusados e enganados. Mas as Escrituras não mostram tal vacilação. Os meninos são a bênção de Deus e nunca são vistos como uma carga (Sl 127:3-5; Mc 10:13-15).

    26:27 O bota de cano longo de guerra pertencia ao exército vitorioso. Estes soldados, entretanto, deram sua porção do bota de cano longo de batalha ao templo para expressar sua dedicação a Deus. Ao igual a estes soldados, devemos pensar no que podemos dar, e não no que estamos obrigados a dar. Representa para você a oferenda gozo ou dever? Dê com gozo e por amor a Deus e a outros.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de I Crônicas Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    5. Divisão dos porteiros (26: 1-19)

    1 Para as turmas dos porteiros:. dos coraítas, Meselemias, filho de Coré, dos filhos de Asafe, 2 E Meselemias filhos: Zacarias o primogênito, Jediael o segundo, Zebadias o terceiro, Jatniel o quarto, 3 Elam . o quinto, Joanã o sexto, Elioenai, o sétimo 4 E Obed-Edom foram: Semaías o primogênito, Jozabade o segundo, Joá o terceiro, Sacar o quarto, Netanel o quinto, 5 Amiel o sexto, Issacar o sétimo, oitavo Peuletai; porque Deus o abençoou. 6 Também a seu filho Semaías nasceram filhos, que dominaram sobre a casa de seu pai; porque foram homens valentes. 7 Os filhos de Semaías:. Otni e Rephael, Obede, Elzabad, com seus irmãos, homens valentes, Eliú e Semaquias 8 Todos estes foram dos filhos de Obede-Edom; eles e seus filhos e seus irmãos, homens capazes e de força para o serviço; . sessenta e dois, de Obede-Edom 9 E Meselemias filhos e irmãos, homens valentes, foram dezoito. 10 Hosa, dos filhos de Merari, foram filhos: Sínri o chefe (ainda que não era o primogênito, contudo seu pai constituiu chefe), 11 Hilquias o segundo, Tebalias o terceiro, Zacarias o quarto; todos os filhos e irmãos de Hosa foram treze.

    12 Por estes foram as turmas dos porteiros, mesmo dos homens principais, tendo cargos como seus irmãos, para ministrarem na casa do Senhor. 13 E lançaram sortes, assim os pequenos como os grandes, segundo as casas de seus pais , para cada porta.14 E o lote para o leste caiu a Selemias. Então, para seu filho Zacarias, conselheiro entendido, lançaram sortes; e sua sorte saiu para o norte. 15 A Obede-Edom para o sul; ea seus filhos a casa dos depósitos. 16 Para Supim e Hosa para o oeste, pelo portão da Shallecheth, junto ao caminho que sobe, assistir a contra relógio. 17 Ao oriente estavam seis levitas, ao norte quatro por dia, ao sul quatro por dia, e . para a casa dos depósitos de dois em dois 18 . Para Parbar, ao ocidente, quatro junto ao caminho, e dois junto a Parbar 19 Essas foram as turmas dos porteiros; dos filhos dos coraítas, e dos filhos de Merari.

    Nada foi omitido em arranjos meticulosos de Davi para o templo e suas funções. Junto com levitas, sacerdotes e profetas, havia os carregadores que foram responsáveis ​​pelos suprimentos do templo. O rei considerou suas tarefas parte integrante do complexo do templo e assim fez a sua sede uma parte da instituição do templo.

    6. Divisão de vários oficiais (Levíticos 26: 20-32)

    20 E dos levitas, Aías, estava sobre os tesouros da casa de Deus, e sobre os tesouros das coisas sagradas. 21 Os filhos de Ladan, os filhos dos gersonitas que pertencem a Ladan, os chefes das paternas casas pertencentes a Ladan, o gersonita:. Jeieli 22 Os filhos de Jeieli: Zetão e Joel, seu irmão, ao longo dos tesouros da casa do Senhor. 23 dos anramitas, dos izaritas, dos hebronitas, dos uzielitas 24 e Sebuel, filho de Gérson, o filho de Moisés, que era chefe dos tesouros. 25 e seus irmãos, de Eliezer veio . Reabias seu filho, e Jesaías seu filho, e Jorão seu filho, e Zicri seu filho, e Selomite, seu filho, 26 Este Selomite e seus irmãos tinham cargo todos os tesouros das coisas sagradas, que o rei Davi, e os chefes dos "pais casas , os capitães dos milhares e centenas, e os capitães do exército tinham dedicado. 27 Out of the despojos das guerras dedicaram para reparar a casa do Senhor. 28 E tudo o que Samuel, o vidente, e Saul, filho de Quis, e Abner, filho de Ner, e Joabe, filho de Zeruia, tinha consagrado, quem havia dedicado alguma coisa, foi debaixo da mão de Selomite e seus irmãos.

    29 Dos izaritas, Quenanias e seus filhos foram para o serviço externo sobre Israel, para oficiais e juízes. 30 Dos hebronitas foram Hasabias e seus irmãos, homens valentes, mil e setecentos, que tinham a seu cargo Israel além do Jordão para o oeste, para todos os negócios do Senhor, e para o serviço do rei. 31 Dos Hebronites foi Jerijah o chefe, mesmo dos hebronitas, segundo as suas gerações por paternas casas . No ano quarenta do reino de Davi foram procurados, e não foram encontrados entre eles homens valentes em Jazer de Gileade. 32 E seus irmãos, homens valentes, foram dois mil e setecentos, chefes dos pais casas , o rei Davi constituiu superintendentes sobre os rubenitas e gaditas, e à meia tribo de Manassés, para todos os serviços de Deus, e para os negócios do rei.

    Esta passagem inclui várias categorias que ainda não foram incluídos. A organização do pessoal do templo era nada menos que fenomenal. Sem dúvida, muitos que tendem a criticar a organização da igreja não têm conhecimento da organização altamente complexo do templo e seus serviços.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de I Crônicas Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
  • Os ministros do templo (23:1—26:32)
  • Segundo 2Cr 29:25 relata que o Senhor deu a Davi, por intermédio dos profetas Gade e Natã, os planos para a organização dos sacerdotes e dos levitas. O Senhor comandou não apenas a planta do próprio tem-plo, mas também o que entraria no templo e a organização de tudo. Hoje, a igreja local precisa prestar atenção à orientação fornecida no Novo Testamento em relação à sua organização e ao seu ministério. Com muita freqüência, adotamos as idéias do mundo e rejeitamos os ideais da Palavra.

    Havia 38 mil levitas disponíveis, e Davi dividiu-os em quatro grupos: 24 mil para supervisionar a obra do templo; 4 mil músicos; 4 mil portei-ros, tarefa que envolvia cuidar dos tesouros do templo e da casa de de-pósitos; e 6 mil deviam espalhar-se por toda a nação a fim de ministrar aos judeus e aos professores da Lei.

    Não basta que as pessoas venham à casa do Senhor; os servos de Deus também devem ir até as pessoas. Note que Davi providenciou os ins-trumentos para os adoradores usa-rem (23:
    5) e escreveu muitos dos cânticos que usavam para adorar o Senhor.

    Durante os anos de errância de Israel, os descendentes de Levi fo-ram designados para desmontar o tabernáculo, carregar as várias par-tes dele e remontá-lo no local em que o Senhor ordenasse que o povo acampasse (veja Nm 3—4). Agora que serviríam em um santuário per-manente, os três clãs dos filhos de Levi foram designados para outras tarefas.

    Os sacerdotes foram divididos em 24 turnos (cap. 24; veja Lc 1:5), o que significa que eles serviam em "tur-nos", provavelmente duas semanas a cada mês. Davi fez as coisas "com decência e ordem" (1Co 14:40). As designações específicas eram deter-minadas por sorteio (Lc 1:8-42).

    Os porteiros (cap.
    26) guardavam o templo e a casa de depósitos. Lem-bre-se de que Obede-Edom (26:
    4) foi quem guardou a arca da aliança em sua casa antes de ela ser final men-te posta na tenda (1Cr 13:13-13). A posição dos porteiros era designada por sorteio (26:13). Tenha em men-te que os judeus levavam dízimos e ofertas para o templo como parte da adoração, e todos esses bens tinham de ser estocados, inventariados e pro-tegidos. Acima de tudo, o tesouro do templo continha objetos de valor con-sagrados ao Senhor, como também materiais necessários para o culto ao Senhor (veja 1Cr 9:27-13). Era im-portante impedir que as especiarias, a farinha e outros itens fossem con-taminados. E uma infelicidade quan-do coisas que corrompem entram na casa do Senhor.

    Ao examinar esses capítulos e os muitos nomes apresentados, emo- cionamo-nos com o fato de que Deus usa as pessoas para realizar seu trabalho, pessoas com diferen-tes talentos e ministérios. Alguns dos servos do templo lideravam os cânticos de louvor ao Senhor; ou-tros tocavam os instrumentos; al-guns guardavam o tesouro; outros inventariavam os presentes trazidos ao templo. Os sacerdotes ofereciam os sacrifícios ao Senhor e cuidavam do culto diário de adoração. Tudo estava organizado para haver efici-ência, e todo o ministério do templo trazia glória ao Senhor. Mesmo os que trabalhavam no "turno da noi-te" louvavam o Senhor pelo privilé-gio de adorá-lo e servir-lhe (Sl 134:0).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Crônicas Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    26.1 Porteiros. Ver nota Dt 9:26. Havia quatro mil porteiros (23,5) cujos deveres eram abrir e fechar todos os portões, agir como guardas contra os intrusos, ajudar e encorajar aos adoradores, impedir os imundos de entrarem nos recintos sagrados (2Cr 23:19). Estavam encarregados dos vasos sagrados e das ofertas voluntárias (2Cr 31:14) e habitavam nas câmaras ao redor do templo (1Cr 9:27). Eram levitas e vinham das vilas levíticas cada sete dias para servirem por turnos (1Cr 9:25). Seu ofício era honroso, como o dos cantores, abaixo dos sacerdotes e levitas (Ed 2:42; 1Cr 15:18). Corá. O notório levita que se rebelou contra Moisés; ver 6.22; 9.19 e as notas acompanhantes. Segundo 9.19, parece que o nome completo do pai de Corá era Ebiasafe. Asafe não podia ser o famoso músico e salmista do mesmo nome, visto que este último era gersonita, enquanto o clã de Corá e seus descendentes deviam guardar os portões do templo.

    26.4 Obede-Edom. Levita que recebeu a bênção de Deus por ter guardado a arca, após a morte de Uzá (13 33:14). Quanto à sua nomeação, ver 15.24, 25; 16.38.

    26.6 Valentes. Não eram apenas porteiros, mas também uma guarda militar.

    26.10 Hosa. Nomeado ao mesmo tempo que Obede-Edom (ver 16.38). O número dantes mencionado fora 68, aumentado aqui para 93 (18+62+
    13) líderes daquele total de quatro mil porteiros (23.5).

    26.14 Selemias. No primeiro versículo é chamado Meselemias.

    26.15 Depósitos. Uma casa de tesouro de alguma espécie.

    26.16 Supim. Só aqui referido; mas talvez, como Hosa, porteiro do clã de Merari. Estrada que sobe, da cidade baixa, através do vale do Tiropeu, à elevação mais alta do lado ocidental do templo.

    26.18 Parbar. O significado dessa palavra é desconhecido. Talvez fosse uma colunata ou átrio. Ver O Novo Dicionário da Bíblia. O artigo refere-se ao templo como se já tivesse sido construído, o que não sucedeu nos dias de Davi, embora este já tivesse traçado as divisões.

    26.22 Filhos de Jeieli: Zetã e Joel. Eram todos filhos de Ladã (ver 23.8), mas Jeieli era tido como líder entre seus irmãos.

    26.23 Essas são as divisões do clã de Corá.
    26.24,25 Eliezer. Irmão de Gérson, pai de Sebuel (23:15-17).

    26.26 Dedicado. Ver 18.11 e 2Cr 5:1, quanto à devoção de Davi a esse respeito.

    26.29 Oficiais e juízes. Magistrados que cuidavam dos negócios cíveis e religiosos. Eram levitas. Externos. Refere-se às atividades fora da adoração no templo. Comp. Ne 10:3239; Ne 11:6 e 22. Os serviços eram prestados nas cidades e vilas fora de Jerusalém. Sendo levitas, conheciam a lei e podiam promover e administrar a justiça.

    26.30 Todo serviço do Senhor. Consistiria na coleta dos dízimos, do dinheiro da redenção, e das ofertas voluntárias do povo. É possível que incluísse também alguma instrução religiosa (2Cr 17:7-14).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Crônicas Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    d) Porteiros e oficiais do tesouro (26:1-28)
    A lista de oficiais continua em ordem descendente de importância até os porteiros e oficiais do tesouro. Embora tenham sido uma ordem inferior, a sua posição é importante mesmo assim, e recebem o status de levitas. Isso sugere que essas listas talvez tenham sido escritas após a história original do cronista, visto que evidentemente eles não receberam status levítico no período de Esdras-Neemias, imediatamente após o exílio (conforme Ed 2:42,Ed 2:70Ed 7:24; Ed 10:24; Ne 10:20; Ne 11:19).

    As listas de porteiros apresentadas aqui são semelhantes às de Esdras e Neemias, mas com ampliações. A lista parece uma continuação das listas Dt 9:17,Dt 9:18 e 16.37,38, com mais nomes acrescentados para atualizá-las ao tempo do compilador, e talvez possa ser considerada um complemento posterior. A família de Obede-Edom é apresentada aqui como constituída de 62 pessoas, enquanto 16.38 registra 68. A sua família talvez tenha sido responsabilizada pela porta sul que era contígua ao palácio real em virtude de sua associação próxima com Davi. Precisamos observar também que as suas funções não se restringiam ao cuidado das portas, mas tinham tarefas adicionais para cumprir assim como seus parentes (v. 12). v. 16. para Supim\ uma intrusão ininteligível que se originou na ditografia da última palavra do v. 15. porta Salequete: conhecida somente desse texto.

    É possível que deva ser lido: “a porta que conduz à estrada da subida” (conforme Vulgata, LXX). A palavra parbâr, que a NVI traduz por pátio (v. 18), também é difícil. A palavra foi encontrada numa inscrição em Lídia e no “rolo de cobre” de Cunrã. O significado pode ser “tesouro” ou “casa de verão”.

    Os oficiais do tesouro eram responsáveis pela guarda de dois tipos de material consagrado. Havia a tesouraria do templo do Senhor (v. 22), incluindo aí os acessórios do culto e as ofertas do templo (conforme 9.28,29; 23.28,29) e os tesouros consagrados (v. 26), que consistiam principalmente em despojos de guerra que haviam sido dedicados a Deus. As referências às contribuições de Samuel, Saul, Abner e Joabe são notáveis; talvez reflitam o interesse do autor em mostrar que “todo o Israel” estava associado às instituições religiosas da nação.


    7) A administração do reino (26.29— 27.34)
    a) O judiciário (26:29-32)
    Essa seção não tem nenhuma relação com as seções anteriores que tratam dos oficiais do templo, mas tem o seu lugar no livro pelo fato de que fornece informações acerca da estrutura interna do governo de Davi e do seu esquema de segurança. A fonte talvez sejam os registros históricos do rei Davi mencionados em 27.24, provavelmente combinados com material que refletia a situação do próprio autor. Os negócios do rei estavam sob a responsabilidade dos filhos de Isar e dos filhos de Hebrom, tendo estes autoridade específica sobre a região da Transjordânia. Aqueles eram responsáveis pelos negócios públicos de Israel (v. 29), embora somente possamos conjec-turar sobre o que exatamente eram esses negócios. De acordo com 2Cr 19:4-14, os sacerdotes e levitas foram designados para funções judiciais na época de Josafá. Josefo {Ant. 4,214) escreve acerca de dois levitas que foram apontados como assistentes para cada juiz e atribui essa prática a Moisés, indicando que já na sua época era uma prática antiga. É possível então que os filhos de Isar fossem um tipo de funcionário judicial.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de I Crônicas Capítulo 21 do versículo 1 até o 30

    C. Últimos Dias de Davi. 21:1 - 29:30.

    O pecado de Davi com Bate-Seba precipitou uma cadeia de crimes (cons. a licenciosidade de Amnom, na qualidade de "filho do rei", 2Sm 13:4), que se centralizaram à volta do príncipe Absalão e ocuparam o espaço de onze anos completos (2Sm 13:23, 2Sm 13:38; 2Sm 14:28; 2Sm 15:7, traduções com variantes), ou aproximadamente de 990 a 979 A.C. Tal conduta pouco exemplar contribuía pouco, contudo, para o propósito de Esdras de incorporar aos homens do seu tempo a piedade que caracterizou Davi nos melhores dias. Grande parte dos acontecimentos registrados em II Sm. 11-19 não encontram igualmente o paralelo na obra do cronista (cons. Introdução, Ocasião).

    Entre esses deve-se também incluir a revolta de Seba (II Sm. 20); de modo que não foi antes de 975 A.C., nos últimos anos da vida de Davi, que a análise histórica das Crônicas foi retomada. Apresenta então o decorrer do recenseamento de Davi (1Cr 21:1). Os resultados do gênio organizador de Davi, tanto na esfera religiosa (caps. 23-26) rumo na administração civil (cap. 1Cr 27:1), foram esboçados, seguidos de seu desafio final feito ao povo para que fosse fiel ao seu Deus (caps. 28-29). Só o capítulo 21 tem um paralelo direto em outra passagem das Escrituras.


    Moody - Comentários de I Crônicas Capítulo 23 do versículo 1 até o 32


    3) Organização Levítica. 23:1 - 26:32.

    Uma das mais duradouras e significativas contribuições de Davi para a posteridade jaz nos arranjos que ele fez para o ministério da tribo de Levi. O gênio que ele exibiu na organização dos levitas ajudou a preservar o culto levítico sob o governo de seus sucessores, proporcionou a força administrativa para o reavivamento da teocracia mosaica sob a liderança de Esdras (veja capítulo 6, introdução), e continuou a servir como base para a organização religiosa de Israel até o período do N.T. A política fundamental de Davi foi a de separar os 38:000 levitas do seu tempo em quatro grupos operacionais (1Cr 23:3-5). Depois de um esboço dos clãs e famílias levíticas (vs. 7-23) e um breve apanhado de seus deveres (vs. 24-32), esses quatro grupos foram enumerados 24:000 que "davam andamento ao trabalho na casa do Senhor" (cap. 1Cr 24:1), entre os quais estavam incluídos os membros da família sacerdotal de Arão. (1Cr 24:1-19) e os outros levitas que os assistiam (vs. 20.31); 4.000 que serviam como cantores (cap. 1Cr 25:1); 4.000 "porteiros" ou guardas, responsáveis pelo tesouro do templo (1Cr 26:1); e finalmente 6.000 "oficiais e juízos", que se ocupavam dos "negócios externos de Israel" (1Cr 26:29-32). Os sacerdotes, os levitas do templo (?) e os cantores foram depois organizados em vinte e quatro turnos, cujo rodízio podia ser coordenado em períodos de serviços mensais.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Crônicas Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    1Cr 26:1

    8. OS TURNOS E DIVISÕES DOS PORTEIROS (1Cr 26:1-13). Compare-se com 1Cr 9:17-13. Não se vê bem como eram repartidos os deveres dos porteiros. Enquanto que, nos versículos 1:11, parece serem mencionados vinte e quatro nomes, nada sugere que houvesse vinte e quatro turnos. Lançavam-se sortes (13) para o local, não para a hora, de serviço. Os versículos 8:9-11 podem sugerir que houvesse 93 porteiros chefes, mas isto pode ser uma inferência incorreta, pois em 1Cr 9:22 lemos 212. Estes seriam os chefes dos 4:000 (1Cr 23:5). Os versículos 17:18 dão um total de vinte e quatro porteiros (chefes?) de serviço ao mesmo tempo.

    A Supim (16). Omita-se esta palavra, pois se trata de uma repetição do versículo anterior. Salequete (16). Parbar (18); identificação incerta.

    >1Cr 26:20

    9. VÁRIOS FUNCIONÁRIOS LEVITAS (1Cr 26:20-13). E quanto aos levitas, Aías tinha cargo (20); prefira-se, com a Septuaginta: "E os levitas seus irmãos tinham cargo". A alteração necessária é muito pequena. Mencionam-se aqui dois tesouros: o da casa de Deus, confiado aos descendentes de Ladã, e o das coisas sagradas, confiado aos descendentes de Anrã, Jeieli (21); *" Jeiel" (1Cr 23:8). Os filhos de Jeieli (22); palavras que talvez não devessem figurar no texto. Zetã e Joel eram irmãos de Jeiel (ver 1Cr 23:8). A casa do Senhor (27), o que não significa necessariamente o templo. As dedicações anteriores diziam provavelmente respeito à reparação do tabernáculo. Para a obra de fora (29); comparar com Ne 11:16. É muito provável que fossem cobradores dos impostos do templo e dos impostos reais (comparar com o versículo 30). Não há motivo óbvio para que existissem dois mil e setecentos (32) para a Transjordânia, enquanto que, para a Palestina ocidental, só havia mil e setecentos (30). Constitui esta uma das muitas indicações de que, embora os dados estatísticos constantes do livro de Crônicas sejam, por vezes, difíceis de compreender, não se trata de invenções.


    Dicionário

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    Consagrar

    dedicar, oferecer (ofertar), votar. – “Concordam estes verbos em exprimir a ideia de apresentar ou oferecer algo que se reputa de valor à divindade, à pátria, ou a alguém. – Votar encerra ideia acessória da privação que resulta do objeto votado para quem faz voto dele. A pessoa que se vota à salvação da pátria deixa de pertencer-se a si mesma: as suas forças, os seus pensamentos, a própria vida, entrega-as ao fim que se propôs. As freiras que se votavam ao Senhor renunciavam para sempre a família, o mundo e as suas galas. – Dedicar não se diz com relação aos sentimentos do sujeito, como o sugere o verbo precedente. Dedicar é relativo à modificação que se produz no objeto com relação a quem ele é dedicado. Diz-se que uma pessoa se dedica a aliviar os que sofrem, não tanto para ponderar a abnegação dessa pessoa, como para encarar os benefícios que redundam em proveito dos desgraçados. As virgens que se dedicavam ao Senhor – é uma expressão que tem sentido diferente do daquela outra – as virgens que se votavam ao Senhor. Com a primeira atende-se à quantidade de virgens que o Senhor possuía, à magnificência que elas prestavam ao culto; com a segunda revelam-se os sentimentos de piedade que animavam essas virgens. – Consagrar é um ato mais solene que dedicar; e por isso só se diz, ou do que tem muito valor, ou com respeito à grande ideia que formamos daquilo ou de quem recebe a homenagem. Dedicam-se altares aos santos (não – a Deus). – Consagram-se templos ao Senhor, à virgem (não – aos santos)”. (Bruns.) – Oferecer é “apresentar a dádiva, a oração, os votos, etc., para que sejam aceites por aquele a quem se oferece”. – Ofertar é “dedicar, apresentar como oferenda”. É, portanto, de predicação mais precisa que oferecer. Oferecemos um sacrifício à pátria (não – ofertamos). Ofertou-lhe toda a alma, o que possuía de sagrado...

    Consagrar
    1) Ato por meio do qual se dedica uma pessoa ou uma coisa ao serviço de Deus (Ex 29:1-37; Lv 8; Ez 44:29).


    2) Dedicar-se ao serviço de Deus (2Cr 29:31).


    3) Dedicar-se (At 6:4, RA). V. SANTIFICAR.


    Separar ou dedicar para o uso de Deus (Êx 13:2)

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Dedicar a Deus: consagrar uma pessoa; consagrar a igreja ao Senhor; consagrar-se na fé.
    verbo transitivo direto Religião Fazer, na missa, a consagração do pão e do vinho.
    Tornar durável: consagrar a lembrança de uma vitória.
    Dar um empreso, uso; empregar, destinar: consagrar seu tempo ao estudo.
    Aceitar como verdadeiro; autorizar, ratificar: palavra que o uso consagrou.
    verbo pronominal Empregar todo o tempo a: consagrar-se a uma obra meritória.
    verbo bitransitivo e pronominal Religião Entregar a própria vida a uma divindade, por oração ou promessa: consagrar o filho à Santa Rita.
    verbo transitivo direto e pronominal Atribuir fama, notoriedade a; reconhecer: consagrar um autor.
    Etimologia (origem da palavra consagrar). Do latim consacrarem, "oferecer aos deuses".

    Despojos

    Restos

    Guerras

    fem. pl. de guerra

    guer·ra |é| |é|
    nome feminino

    1. Inimizade declarada e luta armada entre nações ou partidos.

    2. [Por extensão] Inimizade e actos de hostilidade entre famílias ou pessoas; campanha.

    3. Arte militar.

    4. Profissão de militar.

    5. Negócios militares.

    6. Figurado Oposição; luta.

    7. Jogo de bilhar entre três jogadores.


    guerra aberta
    Guerra declarada (ex.: os rebeldes estão em guerra aberta contra os militares).

    Oposição ou hostilidade constante (ex.: estabeleceu-se um clima de guerra aberta entre o dirigente partidário e o líder da oposição).

    guerra civil
    A que se trava entre pessoas ou facções do mesmo país ou da mesma pátria; guerra intestina (ex.: guerra civil espanhola).

    guerra é guerra
    Expressão usada para indicar a aceitação ou a justificação das consequências de um conflito ou de uma guerra (ex.: o guerrilheiro afirmou que o que importa é matar ou morrer, porque guerra é guerra).

    guerra fria
    Situação de hostilidade (ideológica, política, económica, tecnológica, militar) entre nações, que procuram sabotar o regime adversário sem recurso ao conflito armado directo, mediante jogos de influência, pressões económicas, propaganda, espionagem ou outras acções indirectas.

    Estado de tensão entre adversários que evitam realizar confrontos violentos.

    guerra intestina
    Guerra civil.

    guerra santa
    A que se trava por motivos religiosos.


    Reparar

    Reparar
    1) Consertar (2Cr 34:8)

    2) Ver (Lc 6:41).

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Crônicas 26: 27 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Dos despojos das guerras dedicaram ofertas para repararem a casa do SENHOR.
    I Crônicas 26: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    979 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H2388
    châzaq
    חָזַק
    fortalecer, prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser firme, ficar
    (laid hold)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H4421
    milchâmâh
    מִלְחָמָה
    de / da guerra
    (of war)
    Substantivo
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H6942
    qâdash
    קָדַשׁ
    consagrar, santificar, preparar, dedicar, ser consagrado, ser santo, ser santificado, ser
    (and consecrated)
    Verbo
    H7998
    shâlâl
    שָׁלָל
    presa, pilhagem, despojo, saque
    (the spoil)
    Substantivo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    חָזַק


    (H2388)
    châzaq (khaw-zak')

    02388 חזק chazaq

    uma raiz primitiva; DITAT - 636; v

    1. fortalecer, prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser firme, ficar firme, ser resoluto, ser persistente
      1. (Qal)
        1. ser forte, ficar forte
          1. prevalecer, prevalecer sobre
          2. ser firme, ser apanhado rapidamente, ficar seguro
          3. pressionar, ser urgente
          4. crescer robusto, tornar-se rígido, tornar-se duro (mau sentido)
          5. ser severo, ser aflitivo
        2. fortalecer
      2. (Piel)
        1. tornar forte
        2. restaurar a força, dar força
        3. fortalecer, sustentar, encorajar
        4. tornar forte, tornar arrojado, encorajar
        5. tornar firme
        6. tornar rígido, ficar duro
      3. (Hifil)
        1. tornar forte, fortalecer
        2. tornar firme
        3. exibir força
        4. tornar severo
        5. apoiar
        6. reparar
        7. prevalecer, prevalecer sobre
        8. pegar ou apoderar-se de, reter, deter, sustentar, suportar
        9. pegar, conter
      4. (Hitpael)
        1. fortalecer-se
        2. apresentar força, usar a força de alguém
        3. resistir
        4. pegar forte com

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    מִלְחָמָה


    (H4421)
    milchâmâh (mil-khaw-maw')

    04421 מלחמה milchamah

    procedente de 3898 (no sentido de luta); DITAT - 1104c; n f

    1. batalha, guerra

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    קָדַשׁ


    (H6942)
    qâdash (kaw-dash')

    06942 קדש qadash

    uma raiz primitiva; DITAT - 1990; v.

    1. consagrar, santificar, preparar, dedicar, ser consagrado, ser santo, ser santificado, ser separado
      1. (Qal)
        1. ser colocado à parte, ser consagrado
        2. ser santificado
        3. consagrado, proibido
      2. (Nifal)
        1. apresentar-se sagrado ou majestoso
        2. ser honrado, ser tratado como sagrado
        3. ser santo
      3. (Piel)
        1. separar como sagrado, consagrar, dedicar
        2. observar como santo, manter sagrado
        3. honrar como sagrado, santificar
        4. consagrar
      4. (Pual)
        1. ser consagrado
        2. consagrado, dedicado
      5. (Hifil)
        1. separar, devotar, consagrar
        2. considerar ou tratar como sagrado ou santo
        3. consagrar
      6. (Hitpael)
        1. manter alguém à parte ou separado
        2. santificar-se (referindo-se a Deus)
        3. ser visto como santo
        4. consagrar-se

    שָׁלָל


    (H7998)
    shâlâl (shaw-lawl')

    07998 שלל shalal

    procedente de 7997; DITAT - 2400a; n m

    1. presa, pilhagem, despojo, saque
      1. presa
      2. saque, despojo, pilhagem (de guerra)
      3. pilhagem (privado)
      4. lucro (sentido ambíguo)