Enciclopédia de Esdras 6:2-2
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- A QUEDA DA BABILÔNIA E O DECRETO DE CIRO
- A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ed 6: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Em Acmetá, na fortaleza que está na província da Média, se achou um rolo, e nele estava escrito um memorial que dizia assim: |
ARC | E em Acmeta, no palácio, que está na província de Média, se achou um rolo e nele estava escrito um memorial, que dizia assim: |
TB | Achou-se em Acmeta, no palácio que está na província de Média, um rolo em que, como memorial, estava escrito como se segue: |
HSB | וְהִשְׁתְּכַ֣ח בְּאַחְמְתָ֗א בְּבִֽירְתָ֛א דִּ֛י בְּמָדַ֥י מְדִינְתָּ֖ה מְגִלָּ֣ה חֲדָ֑ה וְכֵן־ כְּתִ֥יב בְּגַוַּ֖הּ דִּכְרוֹנָֽה׃ פ |
BKJ | E foi encontrado, em Acmetá, no palácio que está na província dos medos, um rolo, e nele estava um registro escrito assim: |
LTT | E em Acmeta, no palácio, que está na província de Média, se achou um rolo, e nele estava escrito um registro que dizia assim: |
BJ2 | e encontrou-se em Ecbátana, fortaleza situada na província da Média, um rolo onde estava escrito o seguinte: "Memorando. |
VULG | Et inventum est in Ecbatanis, quod est castrum in Medena provincia, volumen unum : talisque scriptus erat in eo commentarius : |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Esdras 6:2
Referências Cruzadas
II Reis 17:6 | No ano nono de Oseias, o rei da Assíria tomou a Samaria, e transportou a Israel para a Assíria, e fê-los habitar em Hala e em Habor, junto ao rio Gozã, e nas cidades dos medos. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A QUEDA DA BABILÔNIA E O DECRETO DE CIRO
Nabucodonosor faleceu em 562 a.C.e foi sucedido por seu filho, Evil-Merodaque (Amel- Marduque), que libertou Joaquim, o rei cativo de Judá. Evil-Merodaque ocupou o trono por apenas dois anos (562-560 a.C.) antes de ser assassinado por seu antigo general e cunhado Neriglissar (560-556 a.C.). Depois de um reinado de quatro anos, Neriglissar morreu e foi sucedido por seu filho, Labashi-Marduque (556 a.C.). Este foi assassinado pouco tempo depois e Nabonido (556-539 a.C.), que talvez tenha se casado com uma filha de Nabucodonosor, tomou o trono.
NABONIDO NA ARÁBIA
Nabonido nomeou seu filho, Bel-shar-usur (o rei Belsazar de Dn
A QUEDA DA BABILÔNIA
Os judeus que creram na palavra protética de Jeremias se deram conta de que os setenta anos de exílio (calculados desde a primeira deportação em 605 .C.) preditos por ele estavam chegando ao fim.
Enquanto Nabonido estava na Arábia, uma nova potência mundial começou a surgir. Os medos e persas, sob o governo de Ciro II, se deslocaram para o norte e flanquearam os babilônios. Em 547 a.C., Ciro derrotou Creso de Lídia, no oeste da Turquia, e tomou sua capital, Sardes. Reconhecendo a ameaça crescente da Pérsia, Nabonido voltou para a Babilônia e, no final do verão de 539 a.C., os persas atacaram. Ciro derrotou os exércitos babilônios em Opis, junto ao rio Tigre. No décimo quarto dia de tisri (10 de outubro), Sipar foi capturada sem reagir e Nabonido fugiu. Na Babilônia, Belsazar não se senti ameaçado, pois os muros inexpugnáveis da cidade podiam resistir-a vários anos de cerco. Num gesto desafiador, Belsazar pediu que lhe trouxessem as taças de ouro e prata do templo do Senhor em Jerusalém e, pouco depois, uma inscrição misteriosa apareceu na parede do palácio real: "MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM'". Daniel, então com cerca de oitenta anos de idade e aposentado de suas funções na corte, foi chamado para interpretar a mensagem. As palavras eram relacionadas a três pesos: mina, siclos e meia mina e incluía trocadilhos como PARSIM (singular PERES), uma referência aos persas.
A interpretação de Daniel - "MENE: Contou Deus o teu reino e deu cabo dele. TEQUEL: Pesado foste na balança e achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e dado aos medos e aos persas" (Dn
DARIO, O MEDO
O livro de Daniel atribui a captura da Babilônia a "Dario, o medo". Alguns estudiosos O equiparam a Ugbaru, mas a Crônica de Nabonido registra a morte de Ugbaru em 6 de novembro daquele ano. Há quem identifique Dario com outro oficial, chamado Gubaru, que poderia ou não ser Ugbaru. No entanto, não há evidências específicas de que Ugbaru ou Gubaru fosse medo, chamado rei, que seu nome fosse Dario, filho de Xerxes e tivesse 62 anos de idade. Sabe-se, porém, que Ciro, o rei da Pérsia, tinha cerca de 62 anos quando se tornou rei da Babilônia e usava o título "rei dos medos". Assim, Dario, o medo, pode ser apenas outro nome para Ciro da Pérsia, sendo possível, nesse caso, traduzir Daniel
OS PERSAS TOMAM A BABILÔNIA
De acordo com os historiadores gregos Heródoto e Xenofonte, os persas desviaram o curso do rio Eufrates para Aqarquf, uma depressão próxima da Babilônia, atravessaram o rio com água pela altura das coxas e chegaram à dançando e se divertindo numa festa e Xenofonte afirma que os persas atacaram durante uma festa, quando toda Babilônia costumava beber e se divertir a noite toda". Assim, o banquete de Belsazar foi seu último ato antes de cair nas mãos do exército persa. O fato de Belsazar ser regente de Nabonido explica a oferta feita a Daniel para ser o terceiro no reino.
Ao que parece, Nabonido foi capturado e levado de volta à Babilônia. No terceiro dia de marquesvã (29 de outubro), Ciro entrou na Babilônia.
CIRO PUBLICA SEU DECRETO
Muitos habitantes da Babilônia ficaram satisfeitos com o fim do reinado de Nabonido e podemos acreditar nas palavras de Ciro registradas no "Cilindro de Ciro": "Todos os habitantes da Babilônia, bem como toda a terra da Suméria e Acádia, príncipes e governadores, se curvaram diante dele e beijaram seus pés, exultantes por serem seus súditos. Com o rosto resplandecente e grande alegria, o receberam como senhor, pois, graças ao seu socorro, haviam saído da morte para a vida e sido poupados de danos e calamidades" Ciro tratou bem os babilônios. Na verdade, ele procurou tratar com respeito todos os seus súditos leais, inclusive os judeus. Ciente da profecia de Jeremias, segundo a qual a desolação de Jerusalém duraria setenta anos, Daniel pediu a Deus para intervir? As orações de Daniel foram respondidas prontamente. Em 538 a.C., Ciro fez uma grande proclamação, registrada no final de 2Crônicas, o último livro da Bíblia hebraica: "Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá; quem entre vós é de todo o seu povo, que suba, e o SENHOR, seu Deus, seja com ele. 2Crônicas 36.23; Esdras
DANIEL NA COVA DOS LEÕES
No terceiro ano de Ciro como rei da Babilônia (537 a.C.), quando o primeiro grupo de exilados regressou a Jerusalém, Daniel estava com pelo menos oitenta anos de idade e não voltou com eles. Talvez tenha se contentado em descansar nas palavras de Deus no final de sua profecia: "Tu, porém, segue o teu caminho até ao fim; pois descansarás e, ao fim dos dias, te levantarás para receber a tua herança" (Dn
A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO
De acordo com Esdras
OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
Desse ponto em diante, Sesbazar sai de cena e seu lugar como líder de Judá é ocupado por Zorobabel, filho de Sealtiel e neto de Joaquim. Assim que chegaram, os judeus reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios. No ano seguinte, lançaram os alicerces do novo templo. O livro de Esdras registra emoções conflitantes: "E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz [...] muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria."
Esdras
UM NOVO COMEÇO: DARIO, AGEU E ZACARIAS
A morte de Cambises em 522 a.C. foi seguida de uma luta pelo trono da Pérsia. Quem saiu vitorioso foi Dario, filho do sátrapa Histaspes e membro de uma linhagem secundária da família real. Sua ascensão ao trono da Pérsia é relatada na famosa inscrição em pedra de Behistun, ou Bisitun, a cerca de 30 km de Kermansha, no Irà. (Essa inscrição em babilônio, elamita e pers antigo foi usada para decifrar o sistema de escrita cuneiform da Mesopotâmia.) Em 520 a.C., quando Dario havia se firmado no poder, o Senhor levantou dois profetas: Ageu e Zacarias, para instar o povo a concluir o templo,5 Ageu foi objetivo e direto: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? (Ag
As obras sofreram mais atrasos quando Tatenai, O governador da província dalém do Eufrates, quis saber quem havia autorizado os judeus a reconstruir o templo. Felizmente para os judeus, uma cópia do decreto de Ciro foi encontrada na cidade de Ecbatana (atual cidade iraniana de Hamadà), na província da Média.
As palavras dos profetas surtiram o efeito desejado. As obras do templo foram reiniciadas no vigésimo quarto dia do sexto mês (21 de setembro de 520 a.C.) e completadas três anos e meio depois, no terceiro dia de adar (12 de março de 516 a.C.).° O templo de Zorobabel, uma construção menor e menos ornamentada do que o templo de Salomão, foi substituído posteriormente pelo templo suntuoso de Herodes. É possível que parte das pedras do templo de Zorobabel tenha sido preservada.
DARIO
Dario (522-486 a.C.) foi um rei guerreiro bem-sucedido. Seus grandes feitos são celebrados pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso (atual Bodrum, no sudoeste da Turquia). Usando uma ponte de barcos que atravessava o Bósforo até o norte da atual Istambul, Dario conquistou os citas do sudeste da Rússia e toda a região dos Bálcás que ficava ao sul do rio Danúbio. Também abriu um canal ligando o rio Nilo ao mar Vermelho e registrou suas obras em quatro estelas de granito vermelho.
Seu único insucesso foi a expedição contra a Grécia. Uma tempestade na costa próxima ao monte Atos, na região norte da Grécia, destruiu grande parte de sua frota. Em 490 a.C., as embarcações persas que resistiram à tempestade lançaram âncora na baía de Maratona, na costa leste da península de Ática, apenas 40 km de Atenas. Uma vez que não receberam ajuda dos espartanos, os atenienses tiveram de enfrentar os persas sozinhos. Conseguiram fazer os persas recuarem para o mar e capturaram sete de suas embarcações. Os persas deram meia volta e regressaram à Ásia. Exasperados com essa derrota, organizaram uma invasão muito maior sob o comando de Xerxes, filho de Dario (486 465 a.C.), dez anos depois.
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
MÉDIA
Atualmente: IRÃA Média ficava ao norte do Elam, leste da Assíria, sul do Mar Cáspio e abrangia partes da Armênia. Foi tomada pela Pérsia. Com a destruição do Império Babilônico surge uma nova potência no Oriente Médio. A coligação medo-persa transforma-se em um vastíssimo reino. No tempo de Assuero - Xerxes I, a Pérsia tinha o domínio de 127 províncias, da Índia à Etiópia, que é relatado no livro de Ester.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- O Decreto de Ciro é Reforçado por Dario (Ed
6: )1-13
Pode-se supor que não houvesse esperança, por parte de Tatenai nem de Dario, de encontrar o decreto. Mas quando buscaram (1), ele foi finalmente encontrado, não na Babilônia ou em Susã, mas em Acmetá (2), ou Ecbatana, a capital da Média, onde o imperador costumava passar os meses de verão. O fato de o decreto ter sido encontrado em um lugar tão improvável mostra quão diligente foi a procura, e o quanto a providên-cia divina esteve relacionada com a sua descoberta.
Como resultado da localização do decreto de Ciro, Dario agora promulgou um pró-prio, e advertiu Tatenai e todos os demais das províncias vizinhas a não molestarem aque-les que estavam envolvidos nos trabalhos. O aviso do rei: apartai-vos dali (6) pode ser interpretado como "não se aproximem" (Berk.). Além disso, Tatenai e seus companheiros receberam a ordem de ajudar os judeus de todas as formas possíveis, e que lhes dessem o necessário para a construção, que seria retirado do dinheiro dos impostos, normalmen-te enviado ao imperador. Eles também deveriam fornecer animais para os sacrifícios no Templo — para que ofereçam sacrifícios de cheiro suave ao Deus dos céus e orem pela vida do rei e de seus filhos (10). Ao invés de retardar o trabalho, como sem dúvida era o que ele pretendia fazer, caso se atrevesse, Tatenai e seus companheiros esta-vam agora forçados a dar toda a ajuda possível, o que fizeram apressuradamente (13).
- A Consagração do Templo Restaurado (6:14-18)
Agora que todos os obstáculos tinham sido removidos, a restauração do Templo foi concluída dentro de um período de no máximo cinco anos, o que pode ser considerado um curto espaço de tempo, quando se leva em consideração o tamanho da construção. O mês de Adar (15) seria fevereiro/março. As dimensões dadas no decreto de Ciro, e citadas na carta de Dario (6,3) não estão completas e talvez não sejam exatas. Isto pode ser devido ao desejo de Ciro de tornar o projeto financiado por ele mais grandioso do que o Templo de Salomão'. Para o alegre banquete de consagração, sabemos que foram sacrificados 712 animais, incluindo novilhos, carneiros, cordeiros e cabri-tos (17). Conforme o mandado de Ciro, e de Dario, e de Artaxerxes, rei da Pérsia (14). Embora o Templo tivesse sido reconstruído e consagrado durante o reina-do e Dario, o seu sucessor, Artaxerxes, é mencionado aqui por causa de seu decreto, de sessenta anos mais tarde, que permitiu a Esdras devolver o resto dos utensílios sagra-dos ao Templo (Ed
- A Celebração da Páscoa (Ed
6: )19-22
Logo depois da consagração do Templo vinha a festa anual da Páscoa (19), que nesta ocasião foi comemorada com uma alegria fora do comum. Todos os israelitas, tanto aqueles que tinham retornado do cativeiro como os que tinham permanecido na terra, foram convidados para o banquete, em conjunto com os prosélitos que se aparta-vam da imundícia das nações da terra, para buscar o Senhor, Deus de Israel.
E celebraram a Festa dos Pães Asmos, os sete dias com alegria, porque o Senhor os tinha alegrado e tinha mudado o coração do rei da Assíria a favor deles, para lhes forta-lecer as mãos na obra da casa do Deus de Israel (Ed
Champlin
Genebra
6.1,2
Dario respondeu ao pedido de Tatenai. A busca começou nos tesouros da Babilônia, mas o decreto foi achado em Acmeta (Ecbátana, ver referência lateral), uma cidade a mais de 480 km a nordeste de Babilônia, sendo, provavelmente, a cidade de onde Ciro expedira o decreto.
* 6.3-5
Essa cópia do decreto difere um tanto da versão de 1:2-4. Exemplificando, o nome de Deus ("Senhor") não foi usado. A cópia em 1:2-4 foi o que os arautos proclamaram aos judeus, enquanto que essa cópia consiste nas minutas guardadas como um registro oficial.
* 6:3
sua altura, de sessenta côvados, e a sua largura, de sessenta côvados. Essas dimensões são maiores que as do templo de Salomão (1Rs
* 6.6-12
Tendo achado o decreto de Ciro, Dario expediu um segundo decreto, a fim de reforçá-lo. Na providência divina, a oposição de Tatenai e seus associados, acabou beneficiando o projeto (conforme Gn
* 6:9
aquilo de que houverem mister. Em resultado da oposição, foi feita provisão para dar continuidade aos cultos no templo.
* 6:10
orem pela vida do rei. Ver nota em 1.3.
* 6:11
todo homem que alterar este decreto. Era costume proferir uma maldição contra qualquer um que alterasse um documento oficial (conforme Ap
* 6:13
assim o fizeram pontualmente, segundo decretara o rei Dario. Dario tinha ordenado que seu decreto fosse cumprido "com toda a pontualidade" (v. 6.12), e assim aconteceu.
* 6:14
profetizaram... Ageu e Zacarias. A pregação dos profetas impeliu o povo a começar a trabalhar de novo (5.1,2), até a obra estar terminada.
Deus... Ciro. No hebraico uma mesma palavra foi usada para indicar a ordem de Deus e os decretos dos reis persas. Os decretos soberanos de Deus não negam a responsabilidade humana, mas antes, confirmam-na. A referência a Artaxerxes pode parecer fora de lugar, visto que o templo propriamente dito foi terminado antes dele ter-se tornado rei. Todavia, o templo não foi explicitamente mencionado no texto aramaico do v. 14, pelo que a referência pode ser a uma previsão do término da reconstrução da inteira "casa de Deus", incluindo a comunidade e as muralhas que foram reconstruídas sob a autoridade de Artaxerxes (7.11-26; Ne
* 6:15
Acabou-se esta casa. A data foi 12 de março de 515 a.C., quatro anos depois do trabalho ter sido reiniciado (Ag
* 6:16
a dedicação desta Casa de Deus. Com a dedicação do templo, foi atingido um grande marco. A seção parentética de 4:6-23 já tinha dado uma previsão de tribulações que se aproximavam. A dedicação das muralhas (Ne
* 6:17
ofereceram. Comparativamente, o número de oferendas foi pequeno, em comparação com o que ocorreu nos dias de Salomão (1Rs
* 6:18
está escrito no livro de Moisés. O texto escrito preceituava os deveres no templo e assegurava que esses deveres fossem cumpridos. A primeira seção em aramaico de Esdras termina neste versículo.
Matthew Henry
Wesley
Como resultado da influência dinâmica de Ageu, Zacarias e o ímpeto secular de Dario I e Tatenai, o templo foi concluído no prazo de cinco anos (515 aC). E esta casa foi concluída no terceiro dia do mês ... no sexto ano do reinado de Dario, o rei (v. Ed
O problema é perene. Como é culto pureza de ser preservado, sem se tornar tão exclusiva quanto a falhar no cumprimento do chamado divino para ser uma bênção para todas as pessoas? Os cristãos que estão cientes do problema delicado e sensível de manter contato com os não-cristãos perpetuamente enfrentar isso.
Wiersbe
Em 522 a.C., Dario I, ou "o Gran-de", assumiu o governo do grande Império Persa. (Dario não é o medo mencionado em Daniel 5—6 e 9.) Ele tinha uma atitude amigável com seus súditos e demonstrava uma dis-posição cordial em relação aos ju-deus. Os versículos
O governador apressou-se em obedecer ao decreto. Ageu e Za-carias proveram o encorajamento espiritual, o governador forneceu os materiais necessários, e, assim, concluiu-se a obra. Os judeus ce-lebraram com alegria a dedicação da casa do Senhor, embora ela não fosse tão grande e gloriosa quanto o templo de Salomão. Eles celebraram a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos. Deus respondeu à oração e mudou o coração do rei (veja Pv
Russell Shedd
6.18 Livro de Moisés. O Pentateuco, composto dos 5 primeiros livros da Bíblia. Conforme Nm 3 e sua aplicação em 1 Cr 23, 24.
6.19 A narrativa volta à língua hebraica (ver 4.7n), pois agora trata-se dos assuntos religiosos internos dos judeus.
6.20 O cordeiro da Páscoa. Semelhante às celebrações especiais descritas em 2 Cr 30 e 35, recordando a libertação da escravidão no Egito (Êx 12). Um só homem. Conforme 13.1.
6.21 Imundície dos gentios. Casamentos mistos e outras ligações já se tinham infiltrado entre os israelitas, provocando hábitos e atitudes próprios do paganismo. Exigia-se um rompimento, (10.2, 10).
6.22 Rei da Assíria. Um dos títulos do imperador persa; ocorre aqui para destacar como Deus mudou aquele antigo império, que tinha sido o causador da assolação de Israel, e de Judá (sob os caldeus), e que agora veio a pertencer aos reis da. Pérsia. • N. Hom. Separação, vv. 19-22.
1) Separação das outras nações;
2) Separação da imundícia dos gentios;
3) Separação dos falsos irmãos;
4) Separação com regozijo.
NVI F. F. Bruce
3) A autorização para a reconstrução é confirmada (6:1-15)
A busca pelo decreto de Ciro que foi feita nos arquivos reais na Babilônia (v. 1 mostrou-se infrutífera porque esse documento, por alguma razão, havia sido transferido para Ecbatana (v. 2), capital da Média e residência de verão dos reis persas (distinta da sua residência de inverno que ficava em Susã; Ne
4) O templo concluído é dedicado a Deus (6:16-18)
Na consagração do templo recém-recons-truído, foram oferecidos touros, cordeiros e carneiros no altar (v. 17), exatamente como quando o templo de Salomão fora dedicado a Deus (lRs 8.63), embora a oferta agora fosse bem menor, pois a comunidade era menos abastada do que a anterior. Foi elaborada uma escala de tarefas e serviços para os sacerdotes e levitas (v. 18).
5) A celebração da Páscoa (6:19-22)
v. 19. No décimo quarto dia do primeiro mês, os exilados celebraram a Páscoa\ essa foi a data ordenada quando a Páscoa foi instituída (Ex
Moody
1, 2. Nos arquivos reais em Babilônia . . . em Acmetá. Keil destaca que a vasta complexidade do Império Persa e a confusão geral que acompanhou a mudança do poder real da linhagem de Cito para a linhagem de Dario em 521 A.C., ajudam a explicar por que alguns decretos anteriores teriam sido esquecidos. Mas é um tributo à eficiência da administração persa que os registros estivessem seguramente arquivados em uma elaborada rede de arquivos centralizada em Babilônia e estendendo-se por filiais distantes como a de Acmetá (Ecbatana), capital do antigo império meda. Os arquivos (v. Ed
C. Decretos de Ciro e Dario. Ed
Além de Dano encontrar o decreto de Ciro relativo aos judeus e seu templo, também criou um próprio, ordenando a Tatenai que ajudasse os judeus em sua Obra e ameaçando aqueles que alterassem seu decreto.
Francis Davidson
Na chancelaria (1). Utilizam-se aqui duas palavras diferentes para designar o rolo. Procurou-se nos arquivos, e o decreto foi encontrado escrito num rolo. A maior parte dos documentos oficiais era guardada sob a forma de placas de barro, mas, por qualquer motivo, este decreto havia sido escrito em papiro ou couro. Acmeta (2); o mesmo que Ecbátana, capital de Média e residência de verão dos reis persas. Impossível dizer por que razão os arquivos haviam sido transferidos para ali, mas a menção inesperada de Ecbátana constitui uma indicação de autenticidade.
Há uma diferença natural entre este decreto (3-5) arquivado com os documentos oficiais e o anúncio público feito nos judeus no capítulo 1. Aqui não se emprega o nome de Jeová, mas, uma vez que o rei subsidiava a reconstrução, este registro oficial não deixa de indicar o quantitativo exato do subsídio. Ao reafirmar o decreto e o subsídio, Dario faz acrescentamentos de conta própria (9-10). Alguns reis persas desejavam fomentar os cultos religiosos dos povos que lhes estavam sujeitos. Os papiros de Elefanta de cerca de 400 a.C. contêm as instruções de um rei persa aos judeus do Egito, relativamente à observância da festa dos pães asmos. Alguém cujo cargo correspondia ao de Secretário de Estado para Assuntos Judaicos facultaria a Dario os informes de que ele precisava e que vêm nos versículos
Dicionário
Acmeta
Acmeta V. ECBATANA (EdAcmetá
Lugar de cavalosAssim
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Escrito
substantivo masculino Qualquer coisa escrita.Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
Memorial
substantivo masculino Exposição escrita, dirigida a autoridade pública, na qual se pleiteia alguma coisa.Memória ou nota para a instrução de uma questão diplomática.
Livro de escrituração comercial; borrador.
Obra literária na qual o autor (ou um dos personagens) evoca fatos a que tenha assistido ou em que tenha tomado parte; memórias: o "Memorial de Aires", de Machado de Assis.
Monumento comemorativo ou que marca um acontecimento histórico: memorial pelas vítimas do Holocausto.
Obra escrita que traz relatos de memórias; memórias.
Caderno de apontamentos; memento.
adjetivo Relativo à memória, à lembrança: cartão memorial.
Que merece ser lembrado; memorável.
Etimologia (origem da palavra memorial). Do latim memorialis.
Memorial
1) Marco ou cerimônia que visa servir como lembrança de uma palavra ou de um acontecimento, como, por exemplo, a PÁSCOA (Ex
2) Escrito de alguma coisa que deve ser lembrada (Ed
Média
Média País localizado a noroeste da Pérsia e habitado por um povo indo-europeu. Atingiu sua maior glória no reinado de NABUCODONOSOR (IsEste país foi dividido pelos gregos e romanos em Média Atropatene e Média Magna. A primeira correspondia, por alto, à província de Azerbeidjã, na Pérsia moderna. o território, embora elevado, é bastante fértil, com muita água na maior parte dos lugares, e favorável à agricultura – o seu clima é temperado, sendo, contudo, severo em certas ocasiões do inverno. As suas produções são arroz, trigo de todas as qualidades, vinho, seda, cera branca, e toda espécie de frutos deliciosos. Tabriz, a sua moderna capital, é a residência de verão dos reis da Pérsia, e constitui um belo lugar, situado numa floresta de pomares.
substantivo feminino No meio de; valor que está entre dois valores absolutos, ou extremos.
Nível geral médio, nem baixo nem alto: classe média; atuação média.
Valor mínimo de pontos que o aluno, ou candidato, precisa para ser admitido ou aprovado: a média do vestibular esse ano foi baixa.
Quantidade calculada pelo tempo: o carro fazia uma média de 70km por hora.
A soma de quantidades diferentes dividida pelo número delas; termo médio.
Valor determinado como uma grandeza que possui exatamente a mesma distância dos extremos de outras duas grandezas.
Café com leite que se serve numa xícara grande; a xícara em que esse café é servido.
Etimologia (origem da palavra média). Feminino de médio.
Palácio
substantivo masculino Residência dos chefes de Estado, de um rei, ou de uma pessoa nobre.Por Extensão Residência grande e suntuosa.
Sede dos tribunais ou das câmaras: Palácio da Justiça.
Algumas palavras hebraicas se traduzem por ‘palácio’ ou ‘paço’, na Bíblia. É a habitação do rei, ou uma fortaleza, ou um templo, ou ainda a casa de uma pessoa rica (Ed
Província
substantivo masculino Divisão territorial, política, administrativa usada em certos países.História Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.
Região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada; interior.
História Na Roma Antiga, designação do país ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).
[Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.
Religião Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.
Etimologia (origem da palavra província). Do latim provincia.ae.
substantivo masculino Divisão territorial, política, administrativa usada em certos países.
História Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.
Região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada; interior.
História Na Roma Antiga, designação do país ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).
[Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.
Religião Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.
Etimologia (origem da palavra província). Do latim provincia.ae.
Província Cada uma das regiões em que se divide um império, administrada por um representante do imperador (At
Rolo
substantivo masculino Qualquer utensílio e/ou objeto que possua o formato cilíndrico: rolo de papel para presentes, rolo de pastel, rolo de macarrão, rolo para pintura, rolo de filme etc.Figurado Grande aglomeração de pessoas ou confusão; relacionamento complicado ou sem compromisso: acabei de sair de um rolo enorme; ele não namora, mas tem um rolo.
Almofada com o formato cilíndrico, de extensão alongada, normalmente utilizada em camas ou sofás.
Objeto com formato cilíndrico utilizado para dar forma ao cabelo - bobe.
Onda de grande extensão ou vagalhão.
O que rodopia ou gira possuindo o formato de um cilindro - redemoinho.
Do mesmo significado de rolo compressor.
Etimologia (origem da palavra rolo). Do latim rotulus.
Um livro nos tempos antigos constava de uma simples tira de papiro ou de pergaminho, que usualmente se conservava enrolado em duas varas – e se desenrolava quando qualquer pessoa desejava lê-lo. (*veja Pergaminho.)
Rolo MANUSCRITO enrolado, de PAPIRO ou de PERGAMINHO (Jr 36; (He 10:7), RA).
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בִּירָא
(H1001)
correspondente a 1002; DITAT - 2628; n f
- castelo, cidadela, palácio
גַּו
(H1459)
correspondente a 1460; DITAT - 2650; n m
- meio, o interior
דִּי
(H1768)
aparentemente procedente de 1668; DITAT - 2673 part de relação
- quem, o qual, que indicação do genitivo
- aquele que, o que pertence a, aquilo conj
- que, porque
דִּכְרֹון
(H1799)
correspondente a 2146; DITAT - 2677b; n m;
- registro, memorando
חַד
(H2298)
correspondente a 2297; DITAT - 2718; adj
- um (número)
- um
- um (artigo indefinido)
אַחְמְתָא
(H307)
de derivação persa; n pr loc Acmetá = “Ecbatana”
- capital da Média, conquistada por Ciro em 550 a.C. e que veio a ser residência de verão dos reis persas
כֵּן
(H3652)
correspondente a 3651; DITAT - 2790; adv
- assim, então, como segue
כְּתַב
(H3790)
correspondente a 3789; DITAT - 2805; v
- escrever
- (Peal) escrever, ser escrito
מְגִלָּה
(H4040)
correspondente a 4039; DITAT - 2657c; n f
- rolo de pergaminho ou couro, rolo, livro
מָדַי
(H4076)
correspondente a 4074;
Medos = “território central” n pr m
- um habitante da Média n pr loc
- o território habitado pelos medos
- localizada a noroeste da Pérsia, sul e sudoeste do mar Cáspio, leste da Armênia e Assíria, e oeste e noroeste do grande deserto de sal do Irã
מְדִינָה
(H4083)
correspondente a 4082; DITAT - 2674c; n f
- distrito, província
שְׁכַח
(H7912)
correspondente a 7911 com a idéia de relvelação de algo encoberto ou esquecido; v.
- encontrar
- (Afel) encontrar
- (Itpeal) ser encontrado