Enciclopédia de Neemias 10:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ne 10: 17

Versão Versículo
ARA Ater, Ezequias, Azur,
ARC Ater, Hisquias, Azur,
TB Ater, Ezequias, Azur,
HSB אָטֵ֥ר חִזְקִיָּ֖ה עַזּֽוּר׃
BKJ Ater, Ezequias, Azur,
LTT Ater, Ezequias, Azur,
BJ2 Adonias, Beguai, Adin,
VULG Ater, Hezecia, Azur,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:17

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

EZEQUIAS E SENAQUERIBE

701 a.C.
Em 701 a.C., o rei assírio Senaqueribe (705 -681 a.C.) invadiu Tudá com um exército de pelo menos cento e oitenta e cinco mil homens durante o reinado de Ezequias (715-686 a.C.). Essa crise de grandes proporções se encontra registrada em detalhes em II Reis 18:19, Isaías 36--37 e 2Crônicas 32. Em todo o Antigo Testamento, este é o caso mais claro de um acontecimento que pode ser corroborado, pelo menos em parte, por outros textos e por evidências arqueológicas.

EZEQUIAS
Ao contrário de seu pai, Acaz, que foi um homem perverso, Ezequias fez "o que era reto perante o Senhor" (2Rs 18:3). Removeu os altos, quebrou as colunas sagradas, derrubou os postes-ídolos e até despedaçou a serpente de bronze confeccionada por Moisés no deserto a qual havia se tornado objeto de adoração. Apegou-se firmemente ao Senhor e guardou os seus mandamentos e rebelou-se contra o rei da Assíria, recusando-se a servi-lo. Outras cidades, inclusive a cidade costeira fenícia de Tiro, participaram dessa revolta em seu estágio inicial. Um aliado anti-assírio foi o rei babilônio Merodaque-Baladà (Marduk- apla-iddina 2), cujos enviados visitaram Ezequias em Jerusalém. Tendo em vista Ezequias haver lhes mostrado todos os seus tesouros que, posteriormente, foram levados por Senaqueribe, o relato sobre a visita dos embaixadores a Ezequias deve ser situado antes de 701 a.C., ainda que a narrativa de Reis o apresente depois da invasão de Senaqueribe. Esse ato de Ezequias desagradou o profeta Isaías, segundo o qual os tesouros seriam levados para a Babilônia e os filhos da linhagem real se tornariam eunucos no palácio do rei babilônio. Ezequias não pareceu excessivamente preocupado e se consolou em saber por intermédio de Isaías que teria paz e segurança até o final de sua vida.

SENAQUERIBE ATACA
De acordo com II Reis 18:13, Senaqueribe atacou e tomou todas as cidades fortificadas de Judá. A descrição de parte da rota percorrida por um exército secundário pode ter sido preservada na profecia de Isaías. Várias cópias do relato dessa campanha redigido pelo próprio Senaqueribe foram preservadas. O rei assírio conta como conquistou 46 cidadelas de Ezequias: construiu rampas de terra, usou aríetes, atacou com soldados da infantaria, empregou máquinas de cerco e fez brechas nas muralhas. O rei levou consigo 200.150 pessoas e inúmeros cavalos, mulas, jumentos e camelos como espólios e se vangloria de ter engaiolado Ezequias como um pássaro na cidade real de Jerusalém.

EZEOUÍAS PAGA TRIBUTO
Ouando Senaqueribe chegou à cidade de Laquis (atual Tell ed-Duweir) em Tudá, cerca de 40 km a sudoeste de lerusalém, pressionou Ezequias a he pagar tributo. Ezequias enviou uma mensagem ao rei assírio declarando que pagaria. O livro de Reis e o Prisma de Tavlor concordam quanto ao valor do tributo: trezentos talentos (c. 10 toneladas) de prata e trinta talentos (c. 1 tonelada) de ouro. O Prisma de Chicagos, por outro lado, indica oitocentos talentos de prata, possivelmente a quantidade recolhida em toda a campanha. A fim de fazer o pagamento, Ezequias teve de remover o ouro das portas do templo. O Prisma de Chicago também relaciona outros tributos: pedras preciosas, antimônio, blocos grandes de pedra, leitos e poltronas de marfim, couro e presas de elefante, ébano e madeira de buxo. Quase todos esses itens eram considerados bens valiosos importados por Judá.

SENAQUERIBE E LAQUIS
O cerco do exército assírio a uma das cidades de Judá é retratado numa escultura em baixo relevo na sala central do palácio de Senaqueribe em Nínive. A cidade escolhida foi Laquis, a segunda maior do reino. Arqueiros e soldados com fundas e lanças avançam por rampas em direção à cidade. Máquinas de cerco e torres de assalto são usadas contra as muralhas. Os habitants desesperados de Laquis lançam pedras e tochas acesas de cima dos muros da cidade. Os assírios precisam derramar água sobre suas máquinas de cerco para evitar que se incendeiem. Mas, com o tempo, a cidade sucumbe e uma longa fila de prisioneiros com seus pertences em carros é levada embora. Alguns dos habitantes são esfolados, outros entregam tributos como incensários e cadeiras de marfim a Senaqueribe que se encontra assentado num trono de marfim contemplando a cena. Uma inscrição proclama com orgulho: "Senaqueribe, rei da Assíria, rei do universo, assentado em seu trono de marfim enquanto os espólios de Laquis passam diante dele". Na escultura, a cabeça de Senaqueribe foi danificada, talvez como forma de vingança por um judeu de um período posterior.

SENAQUERIBE INTENSIFICA A PRESSÃO
O rei da Assíria não se contentou com o tributo pago por Laquis. Enviou a Ezequias em Jerusalém uma força-tarefa liderada por três oficiais: o comandante supremo, o oficial principal e o comandante de campo. O comandante de campo (Rabsaqué) foi recebido por uma delegação e fez um discurso enérgico no dialeto de Judá, instando o povo a não confiar no Egito como aliado. Confiar no Senhor também era inútil, pois Ezequias havia removido os altos. Sem dúvida, o comandante tinha ouvido falar das reformas de Ezequias e usou de um expediente interessante ao declarar que o Senhor havia lhe dito para marchar contra a terra e destruí-la. Num dado momento, o comandante expressou dúvida de que Judá conseguiria reunir sequer dois mil homens para lutar. "Ora, pois, empenha-te com meu senhor, rei da Assírin, e dar-te-ei dois mil cavalos, se de tua parte achares cavaleiros para os montar. Como, pois, se não podes afugentar um só capitão dos menores dos servos do meu senhor, confins no Egito, por causa dos carros ecualeiros II Reis 18:23-24 Prosseguiu declarando que Ezequias não os livraria e dizendo ao povo para não se deixar enganar pela ideia de que seriam salvos pelo Senhor. Sua melhor opção era a rendição total. "Não deis ouvidos a Ezequins; porque assim diz o rei da Assíria: Fazei as pazes comigo e vinde para mim; e comei, cada um da sua própria vide e da sua própria figueira, e bebei, cada um da água da sua própria cisterna. Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras e de mel, para que vivais e não morrais. (II Reis 18:31-320) Conclui seu discurso com uma relação das outras cidades que os assírios haviam conquistado. Se os deuses daquelas cidades não haviam sido capazes de livrá-las das mãos da Assíria, como o Senhor poderia livrar Jerusalém das mãos de Senaqueribe?
Não sabemos como o comandante de campo da Assíria aprendeu o dialeto de Judá. Talvez tenha usado um intérprete. Não há dúvida, porém, que o povo entendeu suas palavras, pois, na metade do discurso, os oficiais de Judá interromperam o comandante e pediram que prosseguisse em aramaico, a língua oficial da diplomacia, de modo que apenas os oficiais pudessem entender, e não o povo que estava ouvindo sobre os muros da cidade.
Convém observar que um discurso semelhante tentando persuadir um rebelde babilônio chamado Ukin-zer a se entregar ao rei assírio Tiglate-Pileser III (731 .C.) foi encontrado em duas cartas da cidade assíria de Nimrud. Nos dois casos, os assírios se dirigem diretamente aos nativos na esperança de voltá-los contra os governantes da cidade e, em ambos os casos, prometem condições favoráveis, mas não recebem uma resposta direta.
O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.
O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.
Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.
Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
4. O Pacto é Selado (10:1-39)

Na conclusão da oração registrada no capítulo 9 foi estabelecido um pacto de lealda-de. Vemos, agora, que esse pacto foi colocado em prática, selado (1), isto é, registrado oficialmente com um selo pessoal' pelos seguintes representantes do povo: (1) Neemias, o Tirsata, isto é, o governador, 1; (2) os sacerdotes, 1-8; (3) os levitas, 9.13; e (4) Os chefes do povo, isto é, os líderes das principais famílias (14-27). O resto do povo, os que tinham capacidade para entender firmemente aderiram... e convieram... num juramento, isto é, assumiram um juramento sob pena de serem amaldiçoados, de que andariam na lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor (28,29). Existem muitos nomes comuns de judeus nessa relação. Os mais conhecidos -Jeremias (2), Daniel e Baruque (6) — não devem ser confundidos com os homens impor-tantes que tiveram o mesmo nome, e que ficaram conhecidos através de outras passa-gens da Bíblia Sagrada.

Vários assuntos especialmente mencionados no pacto podiam ser particularmente aplicados ao povo durante esse período: (1) casamento misto com pagãos; (2) profanação do sábado; (3) pagamento do imposto do Templo; (4) fornecimento de azeite para o altar; e, (5) atendimento às necessidades daqueles que ministravam perante o Senhor. Essas necessidades deveriam ser atendidas através do pagamento de dízimos e da contribuição ao Templo por meio de todas as primícias de suas terras, e dos primogênitos dos filhos de todos os animais. Tanto em Esdras como em Neemias está evidente a necessidade de insistir na lei contra o casamento misto com os pagãos. Podemos entender que também havia muita negligência em relação ao sábado, à manutenção dos serviços no templo, e àqueles que ali ministravam. A esses assuntos também foi dada grande importância nos demais capítulos de Neemias 12:44-47; 13 10:12-15-22).

A oferta da lenha (34) pode ser explicada como "a ordem pela qual a casa de nossos pais, em épocas regulares, deveria fornecer madeira para as ofertas, levando-as até a casa de Deus, para ser queimada no altar do Senhor" (Berk.). Em todas as cidades de nossa lavoura (37), isto é, "em todas as nossas cidades rurais".

"Uma vida consagrada", diz J. Stafford Wright, "é uma vida prática. Assim como a obediência seguiu o arrependimento na restauração da época de Neemias, quando nos entregamos totalmente ao Senhor devemos, da mesma maneira, traduzir essa emoção em ações práticas"12.

Em relação à desafiadora afirmação final desse capítulo, assim não desampararí-amos a casa do nosso Deus (39), a obra The Preacher's Homiletical Commentary nos dá quatro razões para freqüentarmos regularmente a igreja, e podemos parafraseá-las da seguinte maneira: (1) Porque Deus ordenou que houvesse uma adoração pública, e esta é uma exigência de sua Palavra; (2) Porque as manifestações da presença de Deus nos trabalhos da igreja fazem com que todo cristão verdadeiro deseje estar presente, a fim de não perder uma bênção espiritual; (3) Porque é particularmente na adoração pública que os dons individuais do Espírito são manifestados; e, (4) Porque o verdadeiro cristão considera a casa de Deus como o similar mais próximo do Céu.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
*

10.1-27 Os líderes que tinham renovado a aliança são mencionados. Surpreendentemente, Esdras está ausente. Ele desempenhou um papel significativo no capítulo oitavo, mas agora, tranqüilamente, havia desaparecido da cena. Seu trabalho foi completado com sucesso quando o povo leu a lei e a entendeu pessoalmente.

* 10:1

Os que selaram foram. A lista das pessoas, as quais, em sua maioria, não são conhecidas de outro lugar, reforça um dos temas principais dos livros de Esdras e Neemias: o povo de Deus como um todo, e não apenas os grandes líderes, é vital para a realização do plano divino da redenção (Introdução a Esdras: Características e Temas).

* 10:28

os servidores do templo. Eram servos do templo, juntamente com os sacerdotes, os levitas e outros (13 9:2'>1Cr 9:2, nota).

* 10:29

convieram... num juramento. O juramento feito pelo povo (9.15; Ed 10:5, nota) enfatiza a natureza jurídica distintiva das disposições da aliança com Moisés, em comparação com a aliança abraâmica da graça (Gn 12:1,3), na qual o juramento foi feito exclusivamente por Deus. Conforme o apóstolo Paulo revelaria mais tarde, a aliança com Moisés foi uma espécie de "tutor", cuja introdução não anularia a aliança da promessa já feita com Abraão (Gl 3:17,24). Por toda a história da Redenção, todas as disposições da aliança com Deus requerem uma obediência originada da fé em Deus, e a disposição de observar os termos da aliança.

* 10.30-39

São elaborados compromissos específicos de obediência.

* 10:30

nem tomariam as filhas deles para os nossos filhos. Os casamentos mistos com pessoas fora da aliança sempre foi um problema na história de Israel (conforme Ed 4:3, nota).

* 10:31

no dia de sábado. Ver Êx 20:8-11; Dt 5:12-15; Ver a nota em 9.14.

* 10:32

a terça parte dum siclo. Êx 30:13,14 preceitua meio siclo. A diferença poderia ser o uso de um novo sistema monetário sob o governo dos persas, ou poderia ser uma concessão à economia difícil daqueles tempos.

* 10:33

para as ofertas. Ver Lv 1—7.

* 10:39

não desampararíamos a casa do nosso Deus. A reconstrução da casa de Deus é um dos temas principais dos livros de Esdras e Neemias (Introdução a Esdras: Características e Temas).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
10.28ss O muro ficou terminado e se restabeleceu o pacto que Deus fez com seu povo nos dias do Moisés (Deuteronomio 8). Neste pacto se encontram princípios que são importantes para nós na atualidade. Nossa relação com Deus deve ir assistir à igreja e ter devoções regulares. Deve afetar nossas relações (10.30), nosso tempo (10,31) e nossos recursos materiais (10.32-39). Quando a gente decide seguir a Deus, faz uma promessa de servir o desta forma. Os israelitas se apartaram do compromisso original de seguir a Deus. Devemos guardar nossa promessa com Deus em tempos de adversidade ou prosperidade.

10:30 Se o povo escolhido de Deus ia atestar pelo em um mundo pagão, necessitava famílias unidas e temerosas de Deus. Também, deviam evitar qualquer tentação de adorar os ídolos dos povos que viviam a seu redor. Por isso Deus proibiu o matrimônio entre os israelitas e quão pagãos viviam na região (Dt 7:3-4). Entretanto, os israelitas e os pagãos freqüentemente se casaram, e os resultados foram desastrosos para as famílias e para a nação. Sempre o matrimônio com estrangeiros levou a povo de Deus à idolatria (1Rs 11:1-11). Cada vez que a nação se separava de Deus, perdia sua prosperidade e influência.

10:31 Deus reconheceu que a atração do dinheiro entraria em conflito com a necessidade de descansar um dia, por isso se proibiu o comércio dentro da cidade o dia de repouso. Ao decidir-se a honrar a Deus em primeiro lugar, os israelitas estavam rechaçando fazer do dinheiro seu Deus. Nossa cultura freqüentemente nos faz escolher entre a conveniência e o benefício por um lado e o colocar a Deus em primeiro lugar pelo outro. Analise seu trabalho e seus hábitos de adoração: Está Deus realmente em primeiro lugar?

10:31 Perdoar as dívidas cada sete anos era parte da lei (vejam-se Dt 15:1-2; Ex 23:11). O povo prometia obedecer as leis de Deus e guardar seu pacto.

10:32 O templo tinha sido reconstruído sob a liderança do Zorobabel aproximadamente setenta anos antes (Ed 6:14-15). As contribuições ao templo, as oferendas e as festividades foram restauradas.

10:36 Esta prática se instituiu no tempo do êxodo do Egito (veja-a nota em Ex 13:12-14). O povo precisava voltar a aprender a importância de dedicar seus primicias do campo a Deus. Nehemías estava simplesmente voltando a instituir esta prática que se levou a cabo nos primeiros dias da nação (Ex 13:1-2; Nu 3:40-51). Apesar de que este princípio não continuou na época do Novo Testamento, o conceito de dar a Deus a primeira porção de nosso tempo, tesouros e talentos continua. Dá-lhe você a Deus o primeiro e o melhor, ou só as sobras?

10.37-39 De acordo à lei de Deus, o povo devia dar uma décima parte de sua produção ao templo para manter aos levita (os que se ocupavam do templo e as observâncias religiosas). Uma décima parte do que os levita recebiam se dedicava ao sustento dos sacerdotes. O objetivo da prática deste princípio era assegurar a manutenção da casa de Deus e seus trabalhadores. Não devemos esquecer nossa responsabilidade para com os operários de


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
C. PACTO DE OBEDIÊNCIA (10: 1-39)

1 Os que selaram foram: Neemias, o governador, filho de Hacalias, Zedequias, 2 Seraías, Azarias, Jeremias, 3 Pasur, Amarias, Malquias, 4 Hatus, Sebanias, Malluch, 5 Harim, Meremote, Obadias, 6 Daniel, Ginnethon, Baruch, 7 Mesulão, Abias, Miamim, 8 Maazias, Bilgai, Semaías; estes foram os sacerdotes. 9 E os levitas: Jesuá, filho de Azanias, Binuí, dos filhos de Henadade, Kadmeil; 10 e seus irmãos, Sebanias, Hodias, Quelita, Pelaías, Hanan, 11 Mica, Reobe, Hasabias, 12 Zacur, Serebias, Sebanias, 13 Hodias, Bani, Beninu. 14 Os chefes do povo: Parós, Paate-Moabe, Elão, Zatu, Bani, 15 Bunni, Azegad, Bebai, 16 Adonias, Bigvai, Adin, 17 de Ater, Ezequias , Azur, 18 Hodias, Hassum, Bezai, 19 Harife, Anatote, Nobai, 20 Magpiash, Mesulão, Hezir, 21 Mesezabel, Zadok, Jaddua, 22 Pelatias, Hanan, Anaías, 23 Oséias, Ananias, Hassube, 24 Haloés, Pilha, Shobek, 25 Reum Hashabnah, Maaséias, 26 e Aías, Hanan, Anan, 27 Malluch, Harim, Baaná.

28 E o resto do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os servidores do templo, e todos os que se tinham separado dos povos das terras para a lei de Deus, suas mulheres, seus filhos, e sua filhas, todos os que tinham conhecimento e entendimento; 29 aderiram a seus irmãos, os seus nobres, e entrou em uma maldição, e num juramento, que andariam na lei de Deus, que foi dada por Moisés, servo de Deus, e para observar e fazer todos os mandamentos do Senhor, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos; 30 e que não daríamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as filhas deles para os nossos filhos; 31 e se os povos da terra trouxessem wares ou qualquer grão no dia de sábado para vender, que não iria comprar deles no sábado, nem em um dia santo; e de que abriríamos mão do sétimo ano e da cobrança nele de todas as dívidas.

32 Também sobre nós pusemos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte de um siclo para o serviço da casa do nosso Deus; 33 para os pães da proposição, e para a oferta de cereais contínuo, e para o holocausto contínuo, para os sábados, das luas novas, para as festas fixas, para as coisas sagradas, para as ofertas pelo pecado, para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus. 34 E nós sortes, os sacerdotes, os levitas, e as pessoas, para a oferta de madeira, para trazê-lo para dentro da casa do nosso Deus, de acordo com as nossas casas paternas, a tempos determinados, de ano em ano, para se queimar sobre o altar do Senhor nosso Deus , como está escrito na lei; 35 e para trazer os primeiros frutos da nossa terra, e as primícias de todos os frutos de todo o tipo de árvores, de ano para ano, para a casa do Senhor; 36 também o primeiro- nascido de nossos filhos e do nosso gado, como está escrito na lei, e os primogênitos das nossas manadas e dos nossos rebanhos para trazer para a casa do nosso Deus, aos sacerdotes que ministram na casa do nosso Deus; 37 e que devemos trazer as primícias da nossa massa, as nossas ofertas alçadas, eo fruto de toda sorte de árvores, o vinho novo e do azeite, aos sacerdotes, para as câmaras da casa do nosso Deus; e os dízimos da nossa terra aos levitas; para eles, os levitas, recebem os dízimos em todas as cidades, da nossa lavoura. 38 E o sacerdote, filho de Arão, deve estar com os levitas, quando os levitas os dízimos; e os levitas devem trazer o dízimo dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro. 39 Porque os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas alçadas do grão, do mosto e do azeite para aquelas câmaras, onde estão os vasos do santuário, e os sacerdotes que ministram, e os porteiros e os cantores; e assim não negligenciarmos a casa do nosso Deus.

Este foi o ponto culminante de reforma de Esdras. Casamentos mistos foram renunciou (vv. Ne 10:28-30 ). Profanação do sábado cessou (v. Ne 10:31 ). O povo prometeu apoio fiel do templo e seu ritual (vv. Ne 10:31-39 ). Não vamos abandonar a casa do nosso Deus (v. Ne 10:39 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
No 25a dia do sexto mês (6:15), completou-se o muro. A segunda metade do livro inicia-se no primei-ro dia do sétimo mês (8:
2) e enfatiza as pessoas da cidade e a dedicação delas ao Senhor. Agora, acabara a construção física. Era tempo de ini-ciar a construção espiritual das pes-soas.

  1. Proclamação da Palavra (8—10)

Esdras retornou a Jerusalém a fim de ajudar Neemias na dedicação do muro e na santificação das pes-soas. Não confunda essa cena com a deEd 3:0.

No dia seguinte, os líderes en-contraram-se com Esdras a fim de descobrir a lei referente à Festa dos Tabernáculos. Eles proclamaram essa lei por toda a terra, e o povo obedeceu, houve "mui grande ale-gria" (v. 17). Há alegria em ouvir a Palavra, mas alegria maior em obe-decer a ela. Como resultado dessa conferência bíblica (todos os dias por uma semana, v. 18), no 24fl dia do mês houve uma grande convo-cação das pessoas condenadas. Du-rante três horas, Esdras e os levitas ensinaram a Palavra e, depois, as pessoas confessaram e oraram por três horas e assim por diante durante todo o dia. No capítulo 9, a oração é um resumo espiritual da história dos judeus do Antigo Testamento: a criação (v. 6); o chamado de Abraão (vv. 7-8); o êxodo (vv. 9-14); a expe-riência da nação no deserto (vv. 15-

  1. ; a conquista da terra (vv. 24-25); o período dos juizes (vv. 26-29); o período dos profetas antes do cati-veiro (vv. 30-31). "Agora, pois [...]" (v. 32) traz-nos aos dias de Esdras e à necessidade da nação arrepender- se e confessar o pecado. No ver-sículo 36, observe que os judeus admitem que as profecias de liber-tação de Isaías e de Jeremias não se referem ao retorno deles do cativeiro. Referem-se a uma data futura em que Deus reunirá de novo Israel na Palestina. Dizer que essas pro-messas do Antigo Testamento foram cumpridas quando Israel retornou do exílio e que agora são cumpridas na igreja é distorcer as Escrituras.

O capítulo 10 fornece os no-mes das pessoas corajosas e devotas que, naquele dia, fizeram aliança com o Senhor. Elas não tinham co-nhecimento de que seus nomes se-riam inscritos na Palavra para sem-pre! Nos versículos 28:39, vemos a aplicação da Palavra à vida diária das pessoas. Uma coisa é orar e as-sinar uma aliança, outra é separar- se do mal e endireitar sua casa (vv. 28-30), honrar os mandamentos (v. 31), contribuir para a casa do Se-nhor (vv. 32-33) e servir ao Senhor com dízimos e ofertas (vv. 34-39). Muitas conferências bíblicas ter-minam com as pessoas movidas e abençoadas, mas sem a obediência ao que ouviram.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
10:1-27 Explicações destes nomes hebraicos, com algumas traduções dos seus significados, acham-se em Ed 10:20; Gl 3:6-48).

10.2 Azarias. "Deus é meu socorro". Jeremias. "Exaltado pelo Senhor", que é também o nome do profeta cujo livro se acha na Bíblia.

10.3 Pasur. "Crescimento", "prosperidade". Há certo número de palavras relacionadas com o nome de outra Pasur em Jr 20:0), e cancelavam-se as dívidas (Dt 15:1-5). Esses mandamentos, como muitos outros da lei, não tinham sido observados, desde antes do cativeiro.

10.32 Siclo. Moeda de prata Dt 5:0 e Mt 17:24).

10.33 Pães do proposição. Doze pães, colocados semanalmente sobre a mesa, no templo, e depois da semana comidos pelos sacerdotes (Lv 24:5-9), simbolizavam a perene ação de graças ao Sustentador da vida, o Deus que alimenta Seu povo com produtos da terra, conforme Mc 2:26.

10.34 Oferta do lenha. O propósito de manter fogo perpetuamente sobre o altar dos holocaustos (Lv 6:9, 13), apresentou-lhes o problema do fornecimento da lenha (conforme Js 9:27).

10.38 Os dízimos dos dízimos. Os ministros de Deus, que vivem dos dízimos do povo de Deus também devem dar o dízimo do que recebem (Nu 18:26).

10.39 Vasos do santuário. Ezequias ordenou a preparação de depósitos na casa de Senhor, para receber os dízimos e as ofertas (2Cr 31:11). Não desampararíamos a casa do nosso Deus. Desamparar a casa de Deus não é apenas deixar de freqüentar o culto (ver He 10:25), mas também deixar, de sustentá-la com os dízimos e as ofertas.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39

2) A aliança é assinada (10:1-39)

Os que assinaram a aliança são descritos em 9.38 como líderes, levitas e sacerdotes da comunidade judaica. Nos v. 1-27, os seus nomes são citados após o nome de Neemias, o governador (v. 1), mas são apresentados em ordem inversa à classificação em 9.38. Acerca dos nomes alistados até o v. 8, lemos: Esses eram sacerdotes (v. 8); a partir do v. 9, são alistados os levitas (v. 9); e, a partir do v. 14, os líderes do povo (v. 14). Os líderes dos judeus não somente confirmaram a aliança com o seu selo, mas o restante do povo (v. 28) também se associou a esse ato, inclusive todos os seus filhos e filhas capazes de entender, i.e., os seus filhos que tinham idade suficiente para decidir participar de forma consciente do que estava acontecendo.

Quanto ao conteúdo do que os israelitas estavam agora prometendo, tinha propósito tanto geral quanto particular. O propósito geral era seguir a Lei de Deus dada por meio do servo de Deus, Moisés, e a obedecer fielmente a todos os mandamentos, ordenanças e decretos do Senhor, o nosso Senhor (v. 29). Mas havia partes específicas da Lei divina que tinham sido negligenciadas ultimamente e que necessitavam de ênfase especial, e isso é detalhado nos v. 30-39. Eram as seguintes: (1) que não contraíssem matrimônio com os pagãos (v. 30); (2) que não participassem do comércio no sábado e em outros dias sagrados (v. 31); (3) que garantissem o sustento adequado dos funcionários do templo e a manutenção das suas atividades, fazendo regularmente suas contribuições estipuladas (v. 32-39), uma decisão que eles resumiram da seguinte forma:

Não negligenciaremos o templo de nosso Deus (v. 39). E triste ler no cap. 13 acerca de como estava a situação quando Neemias voltou a Jerusalém para a sua segunda administração, depois de ter se apresentado a Artaxerxes na Babilônia (13.6); ele descobriu falhas em cada um desses pontos. Estavam ocorrendo novamente casamentos mistos (13 23:28), o sábado estava sendo profanado (13 15:22) e o pessoal que servia no templo não estava recebendo o seu necessário sustento (13 10:13).

O método em que os servos e as atividades do templo deveriam ser sustentados é detalhado nos v. 32-39. Isso deveria ocorrer

(a)    por meio do tributo anual ao templo (v. 32,33); a origem desse tributo é descrita em Ex 30:11-16, antes da construção do templo. Na época, consistia em meio siclo (“seis gramas”); mas agora a taxa anual tinha se tornado um terço de siclo (quatro gramas). No NT, era uma taxa anual de meio siclo (Mt 17:24);

(b)    por meio da provisão de lenha (v. 34) para queimar sobre o altar do Senhor, para que assim o fogo do altar estivesse constantemente aceso (Lv 6:12); (c) por meio da apresentação aos sacerdotes dos primeiros frutos de tudo que os judeus possuíam (v. 35- - 37a) e do pagamento aos sacerdotes de cinco siclos (“sessenta gramas de prata”; Nu 18:16) pelo resgate de cada primogênito; (d) por meio da entrega dos dízimos (v. 37b-39), como foi ordenado em Lv 27:30-33. O dízimo (a décima parte) das colheitas da terra deveria ser levado aos levitas; depois os levitas deveriam levar um décimo dos dízimos ao templo de Jerusalém para o sustento dos sacerdotes (conforme Nu 18:25-4).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 14 até o 27

14-27. Aqui se encontram relacionados quarenta e quatro chefes do povo. Das tanta e três famílias que voltaram da Babilônia (Ed. 2), só treze se encontram nesta lista. Talvez subdivisões de famílias posteriores foram feitas durante os anos intermediários.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 27
b) Lista dos dirigentes que apuseram o seu selo no concerto (Ne 10:1-16. As famílias sacerdotais haviam aumentado em número desde Ed 2:36-15. Os versículos 9:13 apresentam uma lista dos levitas, e os versículos 14:27 uma lista dos chefes das famílias seculares. Vinte e um deles ocorrem em Ed 2, enquanto que alguns outros vêm em Ne 3

Dicionário

Ater

verbo pronominal Aplicar-se de modo exclusivo na execução de algo: atém-se ao estudo e não tem vida social.
Sujeitar-se ao que está num patamar superior; acatar uma religião, uma crença, uma instituição ou opinião; submeter-se: atinha-se às opiniões alheias em detrimento de si próprio.
Salvaguardar alguma coisa; fiar-se: ater-se aos bons costumes.
Achegar-se, avizinhar-se, encostar-se: ateve-se ao muro por proteção.
verbo transitivo direto Evitar o prosseguimento de alguma coisa; reter: nem o medo o ateve.
Etimologia (origem da palavra ater). Do latim attinere.

aromático incensado

Azur

-

hebraico: proveitoso ou auxiliador

1. Em Neemias 10:17, é um dos líderes do povo que selaram a aliança com Neemias. Esse pacto consistia na renovação do compromisso do povo de servir ao Senhor Deus de Israel (Ne 9).


2. Pai do falso profeta Hananias, que falou durante o reinado de Zedequias, de Judá, e, por isso, enfrentou Jeremias. Era gibeonita (Jr 28:1).


3. Citado em Ezequiel 11:1 como o pai de Jaazanias, um dos líderes dos israelitas, os quais falaram falsamente que haveria paz para Israel e, por isso, enfrentaram Ezequiel.

______________

1 No original foi colocado o número 32:200 pessoas, o qual, entretanto, não coincide com a referência bíblica correspondente nem com o relato bíblico (Nota do Tradutor)

2 No original o autor colocou aqui “El Olam” (Deus Eterno), provavelmente de forma equivocada (Nota do Tradutor)

3 As versões em português traduzem esses textos apenas como “colunas” ou “postes-ídolos” (Nota do Tradutor)

B


Ezequias

-

o Senhor, a suprema Força. Foi rei de Judá (726 a 697 a.C.), tendo sucedido a Acaz, seu pai, na idade de vinte e cinco anos, e governou o reino pelo espaço de vinte e nove anos. Ele é geralmente tido como um dos mais sábios e melhores reis de Judá. Tem-lhe sido dado o epíteto de ‘rei virtuoso’, e realmente a descrição de muitos atos do seu reinado mostra à evidência o seu piedoso caráter no temor de Deus (2 Rs 18.5). Logo no princípio do seu reinado ele desfez inteiramente a má política de seu pai, e no seu ardente zelo destruiu os ídolos e templos pagãos que tinham sido erigidos em terras de israel – ao fazer isto, restaurou ao mesmo tempo e purificou o culto prestado ao Senhor, e ordenou que o povo de israel viesse a Jerusalém para celebrar a Páscoa (2 Cr 30.5). Distingue-se o seu reinado não só pela reforma na religião, mas também por muitas obras que realizou no país. Nas suas relações com os poderes estranhos, mostrou o rei igual vigor e zelo. Fortalecido pelas vitórias alcançadas na guerra contra os filisteus (2 Rs 18.8), ele preparou-se para sacudir o odioso jugo da Assíria. Estas preparações consistiam, em parte, no aperfeiçoamento das fortalezas de Jerusalém, e em levar abundância de água por baixo da terra para a cidade (2 Rs 20.20 – 2 Cr 32.5 a 30). (*veja Siloé.) ora, aconteceu que a tomada das cidades muradas de israel pelo rei Senaqueribe deu causa a que Ezequias deixasse de pagar o tributo que tinha sido imposto a seu pai pelos assírios. E a conseqüência imediata desta forte resolução foi ser invadido o reino de Judá pelo exército assírio (is 36), que exigia a rendição de Jerusalém. Tanto o rei como o povo compreenderam que era chegado o tempo de resistir às forças assírias, e prepararam-se para a luta. Então o juízo de Deus se manifestou sobre o exército assírio, que foi obrigado, pela pestilência que se espalhou no seu campo, a retirar-se muito apressadamente. A doença de Ezequias e o seu restabelecimento (2 Rs 20.1 a 11 – is 38), inspiraram a bela passagem que se acha em isaías (38.10 a 20), e que é a única composição que do rei chegou até nós. Todavia, este rei que tão vivamente pôde exprimir a sua gratidão para com Deus, vemo-lo ceder à lisonja de Merodaque-Baladã, rei de Babilônia (que desejava obter o seu auxílio contra o rei da Assíria), efetuando um vão e pomposo aparato diante dos seus embaixadores. Por esta causa o profeta isaías predisse o cativeiro da Babilônia, que aconteceu passado pouco mais de um século. Ezequias viveu submisso à vontade de Deus, e o restante do tempo do seu reinado passou-se tranqüilo, continuando na prosperidade o seu país. Este rei parece ter sido o protetor da literatura (Pv 25:1). Sucedeu-lhe no trono, em 697 ou 686 a.C., o seu filho Manassés, que não correspondeu às boas qualidades do seu pai. (*veja Senaqueribe, isaías.) 2. Filho de Nearias, descendente da família real de Judá (1 Cr 3.23). 3. Este nome também se lê em Sf 1:1. Talvez Sofonias fosse um descendente do famoso rei. 4. Um exilado que voltou da Babilônia (Ed 2. 16).

1. Veja Ezequias, o rei.


2. Mencionado em Sofonias 1:1, era pai de Amarias e um ancestral do profeta Sofonias, o que profetizou no tempo do rei de Josias, de Judá.


3. Citado em conexão com Ater, em Esdras 2:16 e Neemias 7:21; ias 10:17. Os descendentes de Ater, através de Ezequias, voltaram do exílio na Babilônia com Zorobabel. O próprio Ezequias é listado como um dos líderes dos judeus que retornaram para Judá e assinaram o pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer às suas leis.


Ezequias [Javé Dá Força]

Décimo terceiro rei de Judá, que reinou 29 anos (716-687 a.C.), depois de Acaz, seu pai (2Rs 18—20). Derrotou o exército de Senaqueribe. Isaías profetizou durante o seu reinado.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Neemias 10: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Ater, Ezequias, Azur,
Neemias 10: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H2396
Chizqîyâh
חִזְקִיָּה
Ezequias
(Hezekiah)
Substantivo
H333
ʼÂṭêr
אָטֵר
um descendente exilado de Ezequias
(of Ater)
Substantivo
H5809
ʻAzzûwr
עַזּוּר
um benjamita de Gibeão, pai do falso profeta Hananias
(Azzur)
Substantivo


חִזְקִיָּה


(H2396)
Chizqîyâh (khiz-kee-yaw')

02396 חזקיה Chizqiyah ou חזקיהו Chizqiyahuw também יחזקיה Y echizqiyaĥ ou יחזקיהו Y echizqiyahuŵ

procedente de 2388 e 3050, grego 1478 εζεκιας; n pr m Ezequias = “Javé é a minha força”

  1. décimo-segundo rei de Judá, filho de Acaz e Abia; um bom rei por ter servido a Javé e ter eliminado as práticas idólatras
  2. tataravô do profeta Sofonias
  3. filho de Nearias, um descendente de Davi
  4. líder de uma família de exilados que retornaram na época de Neemias

אָטֵר


(H333)
ʼÂṭêr (aw-tare')

0333 אטר ’Ater

procedente de 332; n pr m

Ater = “aquele que segura”

  1. um descendente exilado de Ezequias
  2. um porteiro levita exilado (talvez o mesmo que 1)
  3. um chefe israelita que selou a aliança de Neemias

עַזּוּר


(H5809)
ʻAzzûwr (az-zoor')

05809 עזור Àzzuwr ou עזר Àzzur

procedente de 5826, grego 107 Αζωρ; n pr m

Azur = “aquele que assiste”

  1. um benjamita de Gibeão, pai do falso profeta Hananias
  2. pai de Jazanias, um dos príncipes contra quem Ezequiel foi ordenado a profetizar