Enciclopédia de Neemias 13:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ne 13: 3

Versão Versículo
ARA Ouvindo eles, o povo, esta lei, apartaram de Israel todo elemento misto.
ARC Sucedeu pois que, ouvindo eles esta lei, apartaram de Israel, toda a mistura.
TB Tendo eles ouvido a lei, separaram de Israel toda a multidão mista.
HSB וַיְהִ֖י כְּשָׁמְעָ֣ם אֶת־ הַתּוֹרָ֑ה וַיַּבְדִּ֥ילוּ כָל־ עֵ֖רֶב מִיִּשְׂרָאֵֽל׃
BKJ Ora, sucedeu, quando eles tinham ouvido a lei, que eles se separaram de Israel e se misturaram à multidão.
LTT Sucedeu, pois, que, ouvindo eles esta lei, apartaram de Israel toda a multidão mista.
BJ2 Logo que ouvimos a leitura da Lei, foi excluído de Israel todo elemento estrangeiro.[q]
VULG Factum est autem, cum audissent legem, separaverunt omnem alienigenam ab Israël.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 13:3

Êxodo 12:38 E subiu também com eles uma mistura de gente, e ovelhas, e vacas, uma grande multidão de gado.
Números 11:4 E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e disseram: Quem nos dará carne a comer?
Esdras 10:11 Agora, pois, fazei confissão ao Senhor, Deus de vossos pais, e fazei a sua vontade; apartai-vos dos povos das terras e das mulheres estranhas.
Neemias 9:2 E a geração de Israel se apartou de todos os estranhos, e puseram-se em pé e fizeram confissão dos seus pecados e das iniquidades de seus pais.
Neemias 10:28 E o resto do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os netineus e todos os que se tinham separado dos povos das terras para a Lei de Deus, suas mulheres, seus filhos e suas filhas, todos os sábios e os que tinham capacidade para entender
Salmos 19:7 A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices.
Salmos 119:9 Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.
Salmos 119:11 Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.
Provérbios 6:23 Porque o mandamento é uma lâmpada, e a lei, uma luz, e as repreensões da correção são o caminho da vida,
Romanos 3:20 Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.
Tiago 1:27 A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 1 até o 31
  1. O Rebaixamento de Tobias (Ne 13:1-9)

As reformas descritas nesse último capítulo de Neemias foram executadas dentro de um espírito que sugere a maneira como o Senhor Jesus expulsou os vendedores do Tem-plo", ou quando enfrentou os fariseus que abusavam da lei de Moisés, embora professas-sem que lhe obedeciam". As palavras de Malaquias, que era um contemporâneo do go-vernador, também revelam uma notável semelhança, em seu espírito, com os atos de Neemias durante esses últimos dias de seu governo. Observamos que este mensageiro, ao profetizar a vinda de João Batista e do Senhor Jesus, representa aqui a purificação que teria lugar entre aqueles que eram os líderes religiosos entre os judeus. Os que se comportavam como as pessoas mais justas daquela época, haviam na verdade desonrado a causa da justiça:

"Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu Templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos. Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. E assentar-se-á, afinando e purificando a prata; e purificará os filhos de Levi e os afinará como ouro e como prata; então, ao Senhor trarão ofertas em justiça'.

A cura do pecado deve ser radical. Ele não é algo a ser desculpado, especialmente quando se manifesta no coração ou na vida de um declarado crente em Deus. Ele deve ser eliminado, como se fosse pelo fogo, se o indivíduo desejar manter sua inte-gridade perante Deus, ou recuperar o favor que perdeu. Acredito que isto pode expli-car os atos severos adotados por Neemias quando, ao retornar da capital persa, en-controu o povo de Judá que transgredia flagrantemente o pacto que haviam recente-mente celebrado com Deus.

Podemos ser tentados, nesse aspecto, a entender que o pacto recém-ratificado não havia surtido efeito, ou que é impossível a uma alma chegar a ponto de ser sincera nas promessas assumidas com Deus. Entretanto, uma leitura cuidadosa do capítulo reve-lará que os atos de Neemias estavam dirigidos somente a certos indivíduos culpados de desobediência, e não à população como um todo. Sempre existirão aqueles que não corresponderão ao padrão de santidade de Deus, seja porque nunca passaram real-mente por uma experiência plena de graça, seja porque, através de sua negligência em relação às coisas espirituais, permitiram-se desviar do caminho que Deus determinou que seguissem. Certamente, se isso pode acontecer conosco na dispensação da graça, não é de admirar que o povo de Deus na época de Neemias (que não recebeu o dom do Espírito Santo) de certa forma transgredisse os votos que havia feito há tão pouco tempo. A grave censura dirigida aos indivíduos responsáveis por essas transgressões serviria como advertência para que os demais conservassem a sua integridade e correspondessem ao pacto que haviam celebrado.
Um analista desse capítulo viu cinco particularidades nas quais pode-se iden-tificar o chamado à pureza da vida: (1) Relacionamento com o mundo: Ouvindo eles esta lei, apartaram de Israel toda a mistura, 3; (2) Relacionamento com falsos mestres: Eliasibe, sacerdote... se tinha aparentado com Tobias... e fi-zera-lhe uma câmara... nos pátios da casa de Deus. Mas Neemias lançou to-dos os móveis da casa de Tobias fora da câmara, 4-9; (3) Relacionamento com a casa de Deus: Por que se desamparou a casa de Deus? 11; cf. Ne 10:39; (4) O relacionamento com o dia do descanso, 15-22; e (5) O relacionamento no casamento, 23-25; cf. 2 Co 6:14-1821 .

Na passagem imediatamente à nossa frente (1-9), temos uma narrativa sobre dois incidentes. Aparentemente, o primeiro está intimamente relacionado com o segundo, com a intenção de introduzi-lo. Num certo dia, provavelmente depois da partida de Neemias para a capital persa (4,6) o povo, em obediência à lei que tinha acabado de ouvir (Dt 23:3-5), expulsou os amonitas e os moabitas que viviam entre eles, pois Moisés orde-nara que não habitassem ao seu lado. Toda mistura (3) significa, "eles separaram de Israel todos os descendentes de estrangeiros" (Berk.).

Mas, apesar dessa atitude, o sumo sacerdote Eliasibe permitiu que Tobias, o amonita, seu parente por razões de matrimônio, ocupasse certas câmaras do Templo que estavam reservadas exclusivamente aos sacerdotes e levitas, ou ao armazenamento dos tesouros e objetos usados nos serviços religiosos. Portanto, isso constituía flagrante transgressão de uma lei de conhecimento geral. Quando Neemias descobriu essa situação, após retornar de Susã, ele prontamente expulsou Tobias, juntamente como todos os móveis: E, orde-nando-o eu, purificaram as câmaras; e tornei a trazer ali os utensílios da casa de Deus, com as ofertas de manjares e o incenso (9). Não nos foi declarado como o sumo sacerdote recebeu essa rigorosa censura e a anulação de sua autoridade, mas ao considerarmos que esse ato já havia sido imitado pelo povo quando expulsou os amonitas e os moabitas em obediência a uma ordem específica de Moisés, ele deve ter ficado peno-samente ciente do pecado que cometera. Por outro lado, a coragem de Neemias ao rejei-tar dessa maneira a autoridade do sumo sacerdote, e defender firmemente o que acredi-tava ser a vontade de Deus, não deixa de ser digna de louvor.

  1. A Correção dos Abusos nos Serviços do Templo (13 10:14)

Outro abuso, cometido quando Neemias se ausentou de Jerusalém, está relacionado com os serviços do Templo e uma adequada manutenção dos levitas e outros funcionári-os. Não só havia acontecido uma utilização errada das câmaras do santuário — caso da ocupação de Tobias — como em muitas ocasiões as ofertas não haviam sido recebidas. Conseqüentemente, os levitas e até os cantores tinham sido obrigados a voltar ao campo e ganhar a vida na agricultura. Isso significa que, apesar das cuidadosas providências que haviam sido tomadas por Neemias há muito pouco tempo (12:44-47), os serviços do Templo haviam sido negligenciados. Os diversos deveres que eram de responsabilidade dos levitas não eram executados. Neemias discutiu esse assunto com os principais líde-res da cidade. Por que se desamparou a casa de Deus? ele perguntou (11). Por causa de sua insistência esses abusos foram rapidamente remediados, o povo voltou a trazer seus dízimos e ofertas, homens de confiança foram colocados como responsáveis pelo tesouro do Templo, e foi feita uma adequada provisão para atender às necessidades da-queles que tomavam parte nos serviços.

  1. A Reforma da Observância do Sábado (Ne 13:15-22)

Um outro grave abuso que Neemias encontrou em seu retorno da capital da Pérsia, foi uma negligência generalizada em relação à guarda do sábado. Muitos continuavam a desempenhar o seu trabalho habitual aos sábados, e outros compravam e vendiam como em qualquer outro dia. Mercadores de Tiro tinham permissão para oferecer os seus arti-gos até na cidade de Jerusalém. Neemias nos diz que discutiu com os nobres de Judá e lhes disse: Que mal é este que fazeis, profanando o dia de sábado? (17). Ele ordenou que na sexta-feira as portas da cidade fossem fechadas ao pôr-do-sol, e assim deveriam permanecer até o final do sábado. Quando os mercadores tentaram continuar com seus negócios fora das portas da cidade, ele fez uma acusação formal contra eles. Por que passais a noite defronte do muro? Se outra vez o fizerdes, hei de lançar mão sobre vós (21). Através desse protesto ficamos cientes que eles foram embora e não voltaram mais nos sábados. Santificar o sábado (22) significa "que o sábado deve ser sagrado" (Berk. ).

5. As Providências em Relação aos Casamentos Mistos (Ne 13:23-31)

A última reforma que foi registrada no livro de Neemias diz respeito ao casamento com mulheres estrangeiras. A providência tomada por ele para esses casos está descri-ta com termos bastante dramáticos e nos parece, quando examinada sob uma perspec-tiva cristã, demasiadamente drástica'. Ela nos recorda, naturalmente, a atitude to-mada em relação ao mesmo assunto, como está registrado em Esdras 10. Assim como o seu antecessor, Neemias agora "agia com grande sinceridade e sem dúvida sob a direta inspiração do Espírito de Deus". Existe, sem dúvida, uma diferença entre as atitudes que o Senhor aprova na dispensação do Antigo Testamento, e na do Novo Testamento. Isso se deve não a alguma diferença na atitude de Deus em relação ao pecado ou como se desejasse salvar uns e condenar outros, mas a uma diferença no entendimento e no contexto em que as pessoas vivem sob as duas dispensações. Na época de Neemias, era necessário que o pecado fosse claramente identificado e que o povo de Deus fosse man-tido rigorosamente separado da influência das nações pagãs daquela época. Só assim o plano redentor de Deus poderia ser executado em seu devido tempo, e todos os povos do mundo teriam a oportunidade de receber os benefícios da salvação. Certamente, "a gravidade do pecado foi novamente ressaltada e a certeza do castigo divino pelo pecado foi enfatizada'.

Apesar da grande reforma feita por Esdras, a respeito de alianças matrimoniais com nações estrangeiras, e, apesar do pacto que havia sido recentemente ratificado no qual o povo havia prometido abster-se desse costume, Neemias descobriu ao voltar de Susã que muitos judeus da comunidade haviam novamente voltado à prática de se casar com mulheres (pagãs) estranhas (27). Mulheres estranhas (26) seriam "esposas estran-geiras" (Smith-Goodspeed). Como conseqüência, as crianças seriam criadas em lares ju-deus que não falavam a língua de seus pais. Nesta questão, até a família do sumo sacer-dote Eliasibe havia desobedecido à lei de Moisés. Eliasibe estava ligado, por casamento, a Tobias, o amonita, como mencionamos anteriormente nesse capítulo (4). Mas, o que era pior, um de seus netos, que estava na sua linhagem de sucessão, havia se casado com a filha de Sambalate, o maior inimigo dos judeus desse período.

O livro de Neemias se encerra com um breve resumo das reformas que haviam sido realizadas, e com uma característica oração exclamativa proferida por Neemias. Nesta oração, ele dedica a Deus a sua pessoa, assim como o seu trabalho, como alguém que havia feito o melhor que lhe era possível no desempenho da responsabilidade que o Se-nhor havia colocado em seu coração.

Assim os alimpei de todos os estranhos (30), isto é, "os limpei de tudo que era estrangeiro". Designei os cargos dos sacerdotes, quer dizer "estabeleci os deveres dos sacerdotes" (Berk.). A expressão as ofertas da lenha (31) pode ser entendida como: "organizei o fornecimento da lenha a ser usada nos sacrifícios" (Berk.).

Ao examinarmos a vida e o trabalho de Neemias, como foram retratados nesse notá-vel livro, ficamos impressionados com a inabalável lealdade desse homem em todas as situações que enfrentou. Nenhum sacrifício era demasiado grande e nenhuma tarefa era difícil demais para ele, quando tinha a certeza de qual era a vontade de Deus. Alguns podem estigmatizá-lo, ao considerá-lo um homem que possuía um zelo religioso excessi-vo, devido ao rigor de seus atos no incidente final narrado em seu livro. Entretanto, faremos melhor, se entendermos que esta era uma indicação de que ele estava disposto a adotar quaisquer medidas razoáveis para colocar em prática aquilo que tinha a certeza de ser a vontade de Deus. Não se deve fazer nenhuma concessão quando a vontade do Senhor ou o reino de Deus estiverem em jogo. Precisamos de mais pessoas com esse tipo de lealdade inflexível.

Um estudioso do Antigo Testamento tem o seguinte a dizer, em resumo, sobre Neemias:

"Sua admirável capacidade de vencer dificuldades e seu devotado caráter, assim como o cordial apoio que ele deu a Esdras, tudo isso faz de Neemias um dos mais atraen-tes personagens do Antigo Testamento e sua carreira representa um adequado clímax à história que foi registrada'.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 1 até o 31
*

13 1:3 O compromisso de obediência geral à lei de Moisés (10.28,29) incluía a separação de povos circunvizinhos (10.28). O povo, porém, não anuiu diante desse aspecto da lei (Dt 23:3-6). A exclusão de todo "elemento misto" estava em acordo com o compromisso de 10.28,29. Era uma separação religiosa, e não racial ou política (Ed 4:3, nota).

* 13:1

Naquele dia. Isso aconteceu durante o segundo mandato de Neemias como governador, conforme é indicado pelas referências cronológicas nos vs. 4 e 6.

* 13:3

Ouvindo... esta lei. Embora Esdras não mais estivesse presente, sua labuta ainda estava rendendo frutos (10.1-27, nota).

* 13 4:14 O compromisso final, de que não negligenciariam a casa de Deus (10.39), tinha sido violado durante a ausência de Neemias (v.11), tal como os compromissos referentes às câmaras da casa de Deus e aos dízimos (10.37-39). Fazia-se necessária uma reforma.

* 13:4

Eliasibe. Esse Eliasibe possivelmente era o sumo sacerdote (3.1, nota), mas o mais certo ainda é que ele fosse outro sacerdote com o mesmo nome; pois o sumo sacerdote dificilmente teria ficado encarregado das câmaras.

Tobias. Ver a nota em 2.10.

* 13:6

não estive em Jerusalém. Ver a nota em 5.14.

rei de Babilônia. Os reis da Pérsia ostentavam esse título depois de ter sido conquistado o império babilônico (Ed 5:13).

* 13:8

atirei. Conforme Mt 21:12,13.

* 13:10

os quinhões dos levitas. Essas palavras ligam esta seção com o compromisso em 10.37. Os levitas não possuíam terras (Nm 18:20-24; Dt 14:29; 18:1), embora alguns deles pudessem ter rendas particulares (Dt 18:8). A dependência dos levitas do sustento por parte do povo pode explicar a relutância de muitos levitas em deixarem a Babilônia (Ed 8:15-20).

* 13:11

contendi. Ver a nota em 5.7.

desamparou. O compromisso de não se negligenciar a casa de Deus (10,39) fora violado.

* 13:12

trouxe os dízimos. Eles assim fizeram em harmonia com o compromisso de 10.37.

* 13:13

fiéis. Conforme At 6:1-5; 2Co 8:16-21.

* 13:14

lembra-te de mim. Este é o quarto uso do "lembra-te" em uma oração (1.8, nota), bem como a segunda das quatro orações de Neemias na forma específica de "lembra-te de mim" (5.19, nota).

* 13:15

ao sábado... traziam... vendessem. Três elos com o compromisso de 10.31, que tinham sido violados.

* 13:16

tírios. Esses homens eram um dos "povos da terra", em foco em 10.31.

* 13:19

Dando já sombra. Os israelitas usualmente contavam os dias de pôr-do-sol ao pôr-do-sol (Lv 23:32; Et 4:16; Dn 8:14, referência lateral).

* 13:22

lembra-te de mim. Ver a nota no v.14.

* 13:23

haviam casado. Esdras havia tratado com esse problema perene vinte e cinco anos antes (Ed 9:1, nota).

asdoditas. Ver a nota em 4.7,8.

* 13:25

lhes arranquei os cabelos. O ato de Neemias pode ser contrastado com o de Esdras, em Ed 9:3.

Não dareis mais. Esdras realmente dissolveu as uniões ilegítimas (Ed 10:3, nota), ao passo que Neemias somente tentou impedir tais uniões no futuro.

* 13:26

o fizeram. O argumento vai do maior para o menor: "Se o próprio Salomão não foi poupado, quanto menos vós sereis poupados".

* 13:28

era genro. Seu casamento foi duplamente grave: primeiramente, porque um sumo sacerdote, em particular, não devia aparentar-se com um estrangeiro (Lev. 21.14), em segundo lugar, porque Sambalá era um inimigo (2.19. 4.1; 6.1).

* 13:29

Lembra-te deles. Este é o sexto uso das palavras "lembra-te", em uma oração (1.8, nota), bem como a terceira oração imprecatória (4.4,5, nota).

* 13:31

fornecimento de lenha. As contribuições em madeira eram feitas em consonância com o compromisso feito em 10.34.

Lembra-te de mim. Ver a nota no v.14. O livro não termina no ponto alto de 12:27-47, mas com uma observação sobre o fracasso em cumprir os compromissos de 10:30-39 e a necessária continuação de reforma. O povo de Deus não tinha chegado a um lugar de repouso. Os livros de Esdras e Neemias mostram a devoção dos fiéis ao templo de Deus e à comunidade circundante, uma devoção que chegaria à maturidade em Cristo e na 1greja (1Co 3:5-17; Ef 2:21,22; 4:16; Hb 3:1-6).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 1 até o 31
13:3 "Todos os mesclados com estrangeiros" se refere aos moabitas e amonitas, duas nações que eram inimizades acérrimas do Israel (13.1). A lei de Deus estabelecia claramente que a estes dois povos lhes devia proibir a entrada ao templo (Dt 23:3-5). Isto não tinha nada que ver com prejuízo racial, já que Deus amava a toda a gente, incluindo os estrangeiros (Dt 10:18). Permitia que os estrangeiros fizessem sacrifícios (Nu 15:15-16) e desejava que todas as nações o conhecessem e amassem (Is 42:6). Embora Deus quer que todos vão ao, adverte aos crentes que se separem dos que se inclinam ante o mal (Pv 24:1). As relações dos judeus com os pagãos tinham sido a causa de seu cativeiro. Em sua celebração e rededicación, tiveram que demonstrar que falavam a sério quanto a obedecer a lei de Deus.

13:6, 7 Nehemías teve que retornar a Babilônia em 433 a.C., doze anos depois de que chegou a Jerusalém. Ou foi chamado pelo rei Artajerjes, ou estava cumprindo com seu acordo de retornar. Não se sabe quanto tempo permaneceu em Babilônia, mas quando retornou a Jerusalém (13.7), descobriu que a um de seus maiores oponentes na reconstrução do muro, Tobías, lhe tinha outorgado um quarto próprio no templo. Tobías era amonita (4,3) e portanto tinha a entrada proibida no templo. Eliasib, o sacerdote, casou-se com a filha do amonita, e era óbvio que este utilizou a influência que exercia sobre seu genro para obter aquele quarto especial. Os capítulos 2:4-6 nos falam da oposição do Tobías ao Nehemías e a ação adequada que este último tomou.

13:10 devido a que já não lhes dava sustento, levita-os tiveram que retornar a suas granjas para ganhá-la vida, descuidando assim seus deveres do templo e o bem-estar espiritual do povo. Os operários do Senhor merecem pagamento, e o que lhes dá deve ser suficiente para cobrir suas necessidades. Não devem sofrer (nem partir) porque os crentes não calculem bem nem cubram adequadamente as necessidades de seus ministros.

13:16 Tiro era uma grande cidade fenícia e um porto do Mediterrâneo.

13:17 Deus tinha ordenado ao Israel que não trabalhasse no dia de repouso, mas sim descansasse em lembrança da criação e do êxodo (Ex 20:8-11; Dt 5:12-15). O dia de repouso, que abrangia do entardecer da sexta-feira até o entardecer do sábado, devia ser observado e honrado por todos os judeus, servos, visitantes estrangeiros e até pelos animais de granjas. O comércio intenso no dia de repouso em Jerusalém violava diretamente a lei de Deus, assim Nehemías ordenou que se fechassem as portas da cidade e que os mercados fossem enviados a suas casas tudas as sextas-feiras pela tarde quando se aproximassem as horas do dia de repouso.

13:24 Asdod estava na costa do Mediterrâneo, na região controlada pelos palestinos. Amón e Moab estavam para o este ao outro lado do Jordão. Estas nações eram aborrecíveis para os que conheciam a história do Israel.

13:25 Nehemías se encheu de justa indignação ante a forma evidente em que os judeus estavam quebrantando as leis de Deus e fazendo caso omisso do pacto que previamente tinham reafirmado (10.30). O povo tinha prometido que não ia permitir que seus filhos se casassem com pagãos. Mas durante a ausência do Nehemías, o povo tinha levado a cabo matrimônios mistos, rompendo assim seu convênio solene com Deus. O trato severo do Nehemías para esta gente mostra o contraste que existe entre sua grande fidelidade a Deus e a negligência, desobediência e a deslealdade do povo (veja-se além Ed 10:3).

13:26 Nehemías utilizou o exemplo dos enganos do Salomão para ensinar a seu povo. Se um dos maiores reis do Israel tinha cansado devido à influência dos incrédulos, outros poderiam fazê-lo também. Nehemías viu este principio no exemplo do Salomão: seus dons e sua força não serão de grande benefício se não poder dirigir sua debilidade. Apesar de que foi um grande rei, os matrimônios do Salomão com mulheres estrangeiras conduziram tragédia a todo o reino. A tendência a pecar deve ser reconhecida e tratada com rapidez; de outra maneira, pode nos vencer e nos derrubar. Uma das razões mais fortes para ler a Bíblia é que terá que aprender dos enganos do povo de Deus.

13:31 "Te lembre de mim, Meu deus, para bem" significa "me olhe favoravelmente por tudo o que tenho feito".

13:31 A história do Nehemías proporciona muitos princípios para uma liderança eficaz que seguem sendo válidos na atualidade. (1) Tenha um propósito claro e continue avaliando-o à luz da vontade de Deus. Nada evitou que Nehemías se mantivera no sulco. (2) Seja direto e sincero. Todos sabiam exatamente o que Nehemías necessitava, e falava a verdade mesmo que isto fizesse mais difícil alcançar a meta. (3) Viva por cima da recriminação. As acusações contra Nehemías eram vazias e falsas. (4) Seja uma pessoa de oração constante, obtendo poder e sabedoria de seu contato com Deus. Tudo o que Nehemías fez glorificou a Deus.

Às vezes a liderança parece algo atrativo, mas freqüentemente é um trabalho solitário, ingrato e cheio de pressões que comprometem os valores e os padrões. Nehemías pôde levar a cabo uma enorme tarefa contra as incríveis probabilidades de fracasso devido a que aprendeu que não existe êxito sem risco de fracasso; não há recompensa sem trabalho árduo; não há oportunidade sem crítica e não há verdadeira liderança sem confiança em Deus. Este livro trata sobre a reconstrução dos muros de uma grande cidade, mas além tráfico de renovação espiritual, da reconstrução da dependência de Deus de um povo. Quando tiramos nossos olhos de Deus, nossas vidas começam a desmoronar-se.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 1 até o 31
B. exclusão de estrangeiros (13 1:3'>13 1:3)

1 Naquele dia leu-se o livro de Moisés, na presença do povo; e é aí que foi achado escrito, que um amonita e moabita não devem entrar na igreja de Deus para sempre, 2 porque eles se encontraram e não os filhos de Israel com pão e água, mas contratou Balaão contra eles, para amaldiçoá-los: contudo o nosso Deus converteu a maldição em bênção. 3 E aconteceu que, quando eles ouviram a lei, que eles se separaram de Israel toda a multidão mista.

Uma das medidas importantes de reforma de Neemias foi a exclusão de estrangeiros da comunidade de judeus. Após a leitura da lei, descobriu-se escrito nele que nenhum amonita nem moabita estava para vir para o conjunto de Israel para sempre (v. Ne 13:1 ; conforme Dt 23:4 ). Como resultado do conhecimento desta lei, os estrangeiros e estranhos foram separados de Israel.

C. expulsão de Tobias (13 4:9'>13 4:9)

4 Ora, antes disto Eliasibe, o sacerdote, que estava encarregado das câmaras da casa do nosso Deus, que está sendo aparentado com Tobias, 5 tinham preparado para ele uma câmara grande, onde dantes se depositavam as ofertas de cereais, o incenso e o utensílios, os dízimos do grão, do mosto e do azeite, que foram dadas por mandamento aos levitas, dos cantores, dos porteiros; e as ofertas alçadas para os sacerdotes. 6 Mas durante todo este tempo eu não estava em Jerusalém; para no ano trinta e dois de Artaxerxes, rei da Babilônia, fui ter com o rei: Alguns dias depois perguntou Deixo do rei, 7 e vim a Jerusalém, e compreendeu o mal que Eliasibe fizera para Tobias, preparando-lhe . uma câmara nos átrios da casa de Deus 8 E me desagradou; pelo que lancei todos os móveis da casa de Tobias fora da câmara. 9 Então, por minha ordem purificaram as câmaras; e tornei a trazer ali o utensílios da casa de Deus, com as ofertas de cereais eo incenso.

Tobias foi o co-antagonista com Sanballat contra Neemias. Enquanto Neemias estava em Jerusalém, ele tinha resistido aos esforços de Tobias e de Sambalate, para colaborar com os judeus. No entanto, depois que o muro foi concluído, Neemias fez uma viagem para a Pérsia. Durante sua ausência, Tobias colaborou intensamente com os cidadãos e os sacerdotes em Jerusalém. Por causa de sua realeza e porque ele era considerado um adorador de Jeová, este colaboracionista foi recebido em Jerusalém. O sumo sacerdote, Eliasibe, dispostos acomodações para Tobias nos recintos do templo. Estes ocupou quando visitou Jerusalém.

Após o retorno de Neemias a Jerusalém, ele aprendeu destes desenvolvimentos intoleráveis ​​que tiveram lugar durante a sua ausência. Muito perturbado por esse regime, Neemias repreendeu Eliasibe, o sumo sacerdote e ordenou que o templo purgado a fim de que ele pode ser usado para a finalidade a que se destina, ou seja, a adoração do Senhor (v. Ne 13:9 ). Neemias encontrou oposição séria, porque muitos dos judeus estavam colaborando com Tobias (conforme Ne 6:17. ).

A controvérsia sobre Tobias foi em relação à sua vigorosa oposição aos esforços de reforma de Neemias. Exercitar sua autoridade cívica, Neemias cortou todas as relações com Tobias e passou a fortalecer sua própria autoridade política. Enquanto a questão religiosa estava envolvido, a questão de precipitação foi ordem cívica. Ou Neemias era governador autorizado, ou Tobias poderia continuar a criar desordem cívica.

Um problema sério enfrentar todos os que ocupam posições de autoridade é a de insubordinação. A autoridade de regra exige o corolário da disciplina de obediência. Tobias tinha se recusou a reconhecer a autoridade de Neemias. Como resultado, Neemias exercido contramedidas e barrado Tobias de Jerusalém.

D. REFORMA o dízimo (13 10:14'>13 10:14)

10 E eu que os quinhões dos levitas não se lhes davam; para que os levitas e os cantores, que faziam a obra, tinham fugido cada um para o seu campo. 11 Então contendi com os magistrados e disse: Por que é a casa de Deus abandonaste? E eu os ajuntei, e colocá-las em seu lugar. 12 Então todo o Judá trouxe os dízimos do grão, do mosto e do azeite aos celeiros. 13 E eu fiz tesoureiros dos tesouros, Selemias, o sacerdote, e Zadok o escrivão, e dos levitas, Pedaías: e ao lado deles Hanã, filho de Zacur, filho de Matanias; porque foram achados fiéis, e seu negócio era a distribuição para seus irmãos. 14 Lembre-me, ó meu Deus, a respeito disso, e limpe não por minhas boas ações que eu tenho feito para a casa do meu Deus, e para as observâncias dos mesmos .

O incidente envolvendo Tobias foi indiretamente responsável pela descoberta de Neemias de uma reforma necessária a respeito do dízimo. Tendo organizado para a purga do templo, ele começou a reorganizar o sistema tesouro do templo, a fim de fornecer para os levitas.

E. SABBATH EXECUÇÃO (13 15:22'>13 15:22)

15 Naqueles dias vi em Judá homens que pisavam lagares no sábado, e traziam molhos, que carregavam sobre jumentos com os mesmos ; como também vinho, uvas e figos, e toda sorte de cargas, que eles traziam a Jerusalém no dia de sábado; e protesteicontra eles no dia em que vendiam mantimentos. 16 Jerusalém habitavam homens de Tiro, os que trouxeram peixes e toda sorte de mercadorias, que vendiam no sábado aos filhos de Judá, e em Jerusalém. 17 Então eu disputavam com os nobres de Judá, e lhes disse: Que mal é este que fazeis, profanando o sábado dia? 18 não fizeram vossos pais assim, e não trouxe nosso Deus todo este mal sobre nós e sobre esta cidade? E vós ainda mais ira sobre Israel, profanando o sábado.

19 E aconteceu que, quando as portas de Jerusalém já sombra antes do sábado, ordenei que as portas fossem fechadas, e mandei que não as abrissem até passar o sábado e alguns dos meus servos puseram 1 ao longo dos portões, para que nenhuma carga entrasse no dia de sábado. 20 Então os negociantes e vendedores de todo o tipo de mercadorias passaram a noite fora de Jerusalém, uma ou duas vezes. 21 Então eu protestei contra eles, e disse-lhes: Por lodge ye do muro? Se outra vez o fizerdes, hei de lançar mão em você. Daquele tempo em diante não mais vieram no sábado. 22 E disse aos levitas que se purificassem, e que eles viessem guardar as portas, para santificar o sábado. Lembre-se de mim, ó meu Deus, isso também, e perdoa-me segundo a grandeza da tua benignidade.

Porque não havia provas da profanação da lei do sábado, Neemias ordenou que deve haver obediência à lei. Além disso, ele colocou os levitas na posição de responsabilidade de fazer cumprir a santidade do sábado.

F. PROIBIÇÃO DE casamentos mistos (13 23:31'>13 23:31)

23 Naqueles dias Vi também os judeus que tinham casado com mulheres Ashdod, de Amom, e de Moabe: 24 e seus filhos falavam meio no discurso de Ashdod, e não podiam falar na linguagem dos judeus, mas de acordo com o idioma de cada Pv 25:1 E eu disputavam com eles, e os amaldiçoou, e espanquei alguns deles, e arranquei os cabelos, e os fiz jurar por Deus, dizendo : Vós não deve dar as suas filhas a seus filhos, nem tomaríamos as filhas para os seus filhos, nem para vós mesmos. 26 Será que não Salomão, rei de Israel pecado por estas coisas? Entre muitas nações não havia rei semelhante a ele, e ele era amado de seu Deus, e Deus o constituiu rei sobre todo o Israel Contudo mesmo a ele que as mulheres estrangeiras pecar. 27 Deveremos então ouvirei para fazermos todo este grande o mal, esta infidelidade contra o nosso Deus, casando com mulheres estrangeiras?

28 E um dos filhos de Joiada, filho de Eliasibe, o sumo sacerdote, era filho-de-lei de Sambalate, o horonita., portanto, eu persegui-lo de mim 29 Lembrai-vos, ó meu Deus, pois contaminaram o sacerdócio, e da aliança do sacerdócio e dos levitas.

30 Assim eu encargos para os sacerdotes e para os levitas limpa-los de todos os estrangeiros, e nomeados, cada um na sua obra; 31 e para a oferta de lenha em tempos determinados, e para os primeiros frutos. Lembre-me, ó meu Deus, para o bem.

Projeto de reconstrução e reforma medidas de Neemias foram baseadas na convicção de que, se a comunidade judaica na Palestina foram para sobreviver, teve que manter sua política exclusivista. Neemias trabalhou com zelo para esta política, quando ele construiu o muro, recusou-se a colaboração com Sambalate e Tobias, exigiu provisão adequada para os sacerdotes e levitas e exigiu a fiel observância da lei do sábado.

Havia judeus influentes que se recusaram a partilhar esta convicção com Neemias. Sua oposição não foi pela revolta aberta, mas por desrespeito sutil para sua política. Uma das questões era casamentos mistos. O desprezo que muitos judeus tinham mostrado causado Neemias que recorrer a denúncias públicas e ações violentas, a fim de fazer valer a sua política de proibição de casamentos mistos (v. Ne 13:25 ).

Um dos criminosos mais proeminentes e obstinados era neto de Eliasibe, o sumo sacerdote, que era casado com a filha de Sambalate, o samaritano. Neemias baniu (v. Ne 13:28 ).

Esta medida de proibir casamentos mistos provou ser a política de reforma mais difícil para Neemias para impor, embora ele considerou de importância primordial. O livro de Neemias fecha com sinais de crescente tensão entre os dois lados sobre esta questão. Havia os exclusivistas que seguiram Neemias, e havia os inclusivistas, como Eliasibe, o sumo sacerdote que oficiava no templo.

O problema tende a obliterar uma questão maior, a saber, o de missões e de serviços. Neemias procurou manter a comunidade judaica distintivo por meio de separação. Seus adversários não ver a importância da separação; eles apreciaram a oportunidade de vizinhança com o povo da terra. O maior problema confrontando Neemias e da comunidade judaica era o de cumprir o chamado divino para compartilhar o conhecimento ea misericórdia de Deus com todas as pessoas. Esta maior questão envolvida dispensabilidade. Cada século, todos os países, até mesmo todo cristão enfrenta a questão da sobrevivência versus dispensabilidade. A maravilha da fé cristã é que os cristãos seguir Aquele que estava disposto a ser dispensável. Seu sacrifício foi aprovado por Deus em que Ele ressuscitou dentre os mortos.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 1 até o 31
  • Condenação dos perversos (13)
  • As passagens 13 6:7-2 relatam que Neemias retornou à Babilônia por um tempo, deixando o governo da cidade nas mãos de seu irmão. Quando ele retornou, descobriu que as pessoas tinham voltado aos caminhos antigos. Os versículos 1 -3 falam da purificação que aconteceu no próprio dia da consagração em que despediram as esposas pagãs das famílias; vejaDt 23:1-5.

    Contudo, observe que mesmo os levitas eram culpados por pro-fanar o sábado (v. 22). Para verifi-car os pecados vergonhosos que os sacerdotes cometeram, leia Ma- laquias 1;2. As pessoas não obe-decem com facilidade ao Senhor, a menos que os líderes do povo de Deus dêem o exemplo. Talvez o fato de as pessoas não terem ajudado o templo (vv. 10-13), tenha forçado os levitas a trabalhar aos sábados para se manterem vivos.
    O livro encerra-se com três orações (vv. 22,29,31). Neemias fez seu trabalho, mas apenas Deus pode abençoá-lo e dar continuida-de a ele. Neemias morrería um dia, e o povo o esquecería. Contudo, o Senhor nunca o esquecerá!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 1 até o 31
    13 1:2 Converteu a maldição em bênção. O amor e a soberania de Deus muitas vezes se revelam no fato de fazer todas as coisas cooperarem para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8:28). É assim que uma pedra de tropeço veio a ser pedra angular do templo espiritual (At 4:11; 1Pe 2:4-60). Quem se edifica em Cristo, está firmado para a eternidade; Quem O rejeita, está eternamente esmagado. Da mesma. maneira, a cruz, que era o símbolo da morte vergonhosa dos piores criminosos, foi transformada por Cristo em símbolo de salvação eterna.

    13.3 Todo elemento misto. O elemento estrangeiro. A lei que excluía os amonitas e moabitas da congregação de Israel (Dt 23:2-5) passou a se aplicar também aos outros estrangeiros (Et 9:0). Daí a forte reação de Neemias, registrada no v. 25.

    13.28 Joiada. Neste caso, Neemias foi obrigado a agir com autoridade, porque o filho de Joiada profanara o sacerdócio pelo casamento contra os mandamentos (Lv 21:7, 14). Agravou-se o caso por ser ele filho do sumo sacerdote. A santidade no ministério exige um padrão rigoroso para o casamento. Ver 1Tm 3:2-54; Tt 1:6. Genro. Foi esse que foi usado para constituir um novo sacerdócio samaritano, com um templo no Monte Gerizim, formando uma seita rival do judaísmo (conforme Jo 4:20).

    13.29 Aliança sacerdotal e levítica. A aliança feita com a tribo de Levi, quanto ao sacerdócio e aos levitas. Os privilégios especiais do sacerdócio exigem que os escolhidos se mantenham puros (Lv 21:6-8). Conforme as censuras do profeta contemporâneo, Malaquias (1:6-2.9).

    13.31 Lenha. Conforme 10.34n. Primícias. Conforme 10.35n. Lembra-te de mim. É só de Deus que se espera a recompensa, ainda que aparentemente merecida. EPÍLOGO. Com a influência de Esdras e de Neemias, inspirados pelos profetas Ageu Zacarias e Malaquias, a nova nação se transforma numa igreja mais do que num Estado; uma Igreja que existia com a licença dos persas. Quando Alexandre Magno, da Macedônia, morreu, depois de fundar seu império entre 331 e 323 a.C., parte deste foi dada ao general Seleuco, que fundara a dinastia dos selêucidas, e outra parte, a do Egito, caiu nas mãos do general Ptolomeu, que também formou uma dinastia, a dos ptolomeus. Durante um século, Judá pertenceu, nominalmente, ao Egito, embora houvesse sido objeto de várias disputas com a Síria. Em 198 a.C., os selêucidas tomaram posse da terra, e a tentativa de impor a cultura grega, seguindo o antigo plano de Alexandre Magno, desencadeou a perseguição religiosa. Em 140 a.C. os judeus ganharam a independência, até à época do domínio romano em 63 a.C.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 1 até o 31
    X.    A SEGUNDA ADMINISTRAÇÃO DE NEEMIAS (13 1:31)

    Quando em 445 a.C., o vigésimo ano do reinado de Artaxerxes (2.1; 5.14), Neemias foi nomeado governador da Judéia, houve um acordo de que ele voltaria ao rei depois de um certo período (2.6). Mas foi somente depois Dt 12:0), tinha dado ajuda a ninguém menos do que o inimigo amonita Tobias (v. 4) ao permitir que ele depositasse os seus móveis de casa “nas salas do templo do Senhor” (Ed 8:29). Essa sala específica nas dependências do templo fora usada como depósito para os dízimos do trigo, do vinho novo e do azeite (v. 5) para os servos do templo; mas, visto que a contribuição dos dízimos tinha minguado ultimamente, estava desocupada, e assim disponível para ser emprestada a Tobias, de quem Eliasibe era parente próximo (v. 4). Quando Neemias soube do mal que Eliasibe fizera, ele ficou muito aborrecido, jogou todos os móveis de Tobias fora da sala (v. 8) e ordenou que ela fosse novamente usada para o seu propósito original (v. 9).

    As conseqüências do fato de que a prática dos dízimos tinha sido negligenciada e de que as promessas da aliança alistadas em 10:35-39 não haviam se cumprido foram que os servos do templo não receberam o sustento necessário e, para garantir a sua sobrevivência, foram forçados a abandonar a obra sagrada para a qual Deus os havia chamado e se tornaram agricultores (v. 10). Neemias repreendeu os oficiais (v. 11) acerca desse assunto, pôs os que serviam no templo de volta às suas responsabilidades sagradas, impôs novamente a prática dos dízimos (v. 12) e designou quatro homens confiáveis como encarregados dos depósitos (v. 13), que ficaram responsáveis pela distribuição de suprimentos aos seus colegas.

    Embora os judeus tivessem se comprometido em 10.31 a não se envolver em transações comerciais no sábado, logo esqueceram da sua promessa. Depois que Neemias havia retornado da Babilônia, ele viu homens que trabalhavam nos tanques de prensar uvas no

    sábado, carregando jumentos com cargas variadas e transportando para Jerusalém, e também vendendo alimentos (v. 15). Ele também viu comerciantes do porto fenício de Tiro que tinham um depósito em Jerusalém vendendo peixes e toda espécie de mercadoria no sábado. Essas práticas deveriam ter sido impedidas pelos nobres de Judá (v. 17); por isso Neemias os repreendeu. Ele também ordenou que as portas principais da cidade fossem mantidas fechadas desde o anoitecer quando começava o sábado até o anoitecer do dia seguinte (v. 19). Com relação a algumas portas menores que devemos pressupor que permaneciam abertas, Neemias nomeou alguns dos seus servos para que ficassem perto delas a fim de garantir que nenhuma carga fosse levada para dentro da cidade no sábado. Houve alguns comerciantes, no entanto, que tentaram romper o bloqueio de Neemias montando suas barracas fora de Jerusalém (v. 20); mas Neemias os descobriu e os ameaçou com o aprisionamento; assim, eles decidiram não fazer isso novamente. Em seguida, substituiu os seus servos por levitas como vigias das portas (v. 22).

    Apesar de os judeus terem feito uma aliança em 10.30 para não contrair matrimônios com os pagãos, essa promessa também foi logo descartada por eles, e Neemias descobriu judeus que haviam se casado com mulheres de Asdode, de Amom e de Moabe (v. 23). Acerca dos que haviam se casado com mulheres de Asdode (na faixa costeira ocidental, no antigo território dos filisteus), a metade dos seus filhos falavam a língua de Asdode ou a língua de um dos outros povos, e não sabiam falar a língua de Judá. Neemias agiu em relação a eles com violência considerável, e devemos pressupor (embora isso não seja expressamente afirmado) que ele ordenou que os infratores se divorciassem das mulheres estrangeiras. O exemplo mais escandaloso de casamento misto ocorreu entre um dos filhos de Joiada, filho do sumo sacerdote Eliasibe (v. 28), e uma filha de Sambalate. Parece que esse homem se negou a obedecer à ordem de Neemias para que despedisse a sua esposa; então Neemias o expulsou para longe dele.

    Os últimos dois versículos do livro (v. 30,

    31) descrevem algumas das medidas positivas que Neemias tomou para corrigir o funcionamento das atividades na casa de Deus.

    BIBLIOGRAFIA (Esdras e Neemias)
    Comentários

    Ackroyd, P. R. I & II Chronicles, Ezra, Nehemiah. TC. London, 1973.

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    Coggins, R. J. The Books of Ezra and Nehemiah. CBC. Cambridge, 1976.

    Clines, D. J. A. Ezra, Nehemiah and Esther. NcentB. Basingstoke, 1985.

    Myers, J. M. Ezra-Nehemiah. AB, Garden City, N.Y. 1965.

    Outras obras

    Ackroyd, P. R. Exile and Restoration. London, 1968.

    _. The Age of the Chronicler. Supplement to

    Colloquium, Auckland/Sydney, 1970.

    _. Israel under Babylon and Persia. NCB.

    Oxford, 1970.
    Browne, L. E. Early Judaism. Cambridge, 1920. Coggins, R. J. Samaritans and Jews. Oxford, 1975. Cook, J. M. The Persian Empire. London, 1983. Olmstead, A. T. History of the Persian Empire. Chicago, 1948.

    Rowley, H. H. The Chronological Order of Ezra and Nehemiah. In: The Servant of the Lord and Other Essays on the OT. Oxford, 2. ed., 1965, p. 135-168.

    _. Nehemiah’s Mission and its Background.
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    _. Sanballat and the Samaritan Temple.
    In: Men of God, p. 246-76.

    Wright, J. S. The T)ate of Ezra's Coming to Jerusalem. London, 2. ed., 1958.

    _. The Building of the Second Temple.

    London, 1958.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 1 até o 3

    1-3. Naquele dia. Presumivelmente no mesmo dia de Ne 12:44). Os descendentes dos casamentos mistos com essas duas nações foram excluídos da congregação de Israel até a décima geração. Foi necessário que os judeus se lembrassem dessa lei, pois Tobias era amonita (Ne 2:19) e ele já forjara fortes alianças com destacadas famílias judias por meio do casamento (Ne 6:18; cons, Ne 13:4-9). Todo elemento misto (v. Ne 13:3). Cons. Ex 12:38, Dt 23:8).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 1 até o 3
    X. REFORMAS DE NEEMIAS. Ne 13:1-16. Não entrassem jamais na congregação (1); esta frase parece indicar a posse de plenos direitos.

    Toda a mistura (3). Excederiam a letra da lei neste ponto. Note-se que Dt 23:7-5 permitia que os idumeus e egípcios da terceira geração fossem integrados na congregação, mas o entusiasmo popular talvez tivesse levado a uma aplicação drástica da lei. Tobias era amonita (Ne 2:19).


    Dicionário

    Apartar

    Apartar
    1) Separar (Ex 13:12; 1Co 7:11).


    2) Afastar (Pv 17:13; Gl 2:12).


    verbo transitivo direto Separar, desunir ou pôr de parte: apartar o gado.
    Escolher conforme a qualidade: apartar as lãs.
    Separar os que estão brigando; apaziguar: apartar as crianças.
    Acabar com um conflito, briga: apartar países em guerra.
    verbo bitransitivo Pôr em distância; afastar: apartar o pensamento de uma coisa; apartar os olhos de um objeto.
    verbo pronominal Afastar-se ou se distanciar de; arredar: apartou-se do sofrimento, da tristeza.
    Etimologia (origem da palavra apartar). Do latim a + parte + ar.

    Israel

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Lei

    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

    Lei Ver Torá.

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    Mistura

    mistura s. f. 1. Ação ou efeito de misturar; composto de coisas misturadas. 2. Agrupamento de pessoas de diferentes camadas sociais. 3. Mescla ou adição de substância estranha. 4. Fís. e Quí.M União em proporções indefinidas, e sem combinação química, de corpos que conservam as suas propriedades específicas. 5. Fís. e Quí.M Corpo assim preparado. 6. Cruzamento de seres, raças e até espécies diferentes. 7. Peixe miúdo e sem classificação para o comércio.

    Suceder

    verbo transitivo indireto Vir depois; seguir-se: ao dia sucede à noite.
    Ser sucessor; assumir, por direito de sucessão, por nomeação ou por eleição, as funções antes ocupadas por outrem: o papa Paulo VI sucedeu a João 23.
    verbo intransitivo Acontecer, ocorrer: sucedeu que a minha ausência não foi notada; sucederam coisas misteriosas naquela noite.
    Ocorrer algo com alguém: já não se lembra do que lhe sucedeu ontem.
    verbo pronominal Acontecer sucessivamente: após o primeiro, sucederam-se muitos encontros.
    verbo transitivo indireto Ser solicitado por uma obrigação legal, testamento ou inventário: não tinha herdeiros que o sucedesse na herança.
    Etimologia (origem da palavra suceder). Do latim succedere, ocorrer depois de.

    suceder
    v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir ou acontecer depois; seguir-se. 2. tr. ind. e Intr. Acontecer, dar-se (algum fato). 3. tr. ind. Produzir efeito, ter bom resultado. 4. tr. ind. Ir ocupar o lugar de outrem; substituir. 5. tr. ind. Tomar posse do que pertencia ao seu antecessor. Na acepção de acontecer, realizar-se, vir depois, é defectivo e só se conjuga nas 3.ª³ pessoas.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Neemias 13: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Sucedeu, pois, que, ouvindo eles esta lei, apartaram de Israel toda a multidão mista.
    Neemias 13: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    432 a.C.
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H6154
    ʻêreb
    עֵרֶב
    tecido
    (a mixed)
    Substantivo
    H8085
    shâmaʻ
    שָׁמַע
    ouvir, escutar, obedecer
    (And they heard)
    Verbo
    H8451
    tôwrâh
    תֹּורָה
    lei, orientação, instrução
    (and my laws)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H914
    bâdal
    בָּדַל
    dividir, separar
    (and divided)
    Verbo


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    עֵרֶב


    (H6154)
    ʻêreb (ay'-reb)

    06154 ערב ̀ereb ou הערב ̀ereb (1Rs 10:15), (com o artigo prefixado),

    procedente de 6148; DITAT - 1685a,1685b; n. m.

    1. tecido
      1. mesclado, entrelaçado
      2. material entrelaçado
    2. mistura, mescla de povo, grupo misto

    שָׁמַע


    (H8085)
    shâmaʻ (shaw-mah')

    08085 שמע shama ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

    1. ouvir, escutar, obedecer
      1. (Qal)
        1. ouvir (perceber pelo ouvido)
        2. ouvir a respeito de
        3. ouvir (ter a faculdade da audição)
        4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
        5. compreender (uma língua)
        6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
        7. ouvir, dar atenção
          1. consentir, concordar
          2. atender solicitação
        8. escutar a, conceder a
        9. obedecer, ser obediente
      2. (Nifal)
        1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
        2. ter ouvido a respeito de
        3. ser considerado, ser obedecido
      3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
      4. (Hifil)
        1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
        2. soar alto (termo musical)
        3. fazer proclamação, convocar
        4. levar a ser ouvido n. m.
    2. som

    תֹּורָה


    (H8451)
    tôwrâh (to-raw')

    08451 תורה towrah ou תרה torah

    procedente de 3384; DITAT - 910d; n. f.

    1. lei, orientação, instrução
      1. instrução, orientação (humana ou divina)
        1. conjunto de ensino profético
        2. instrução na era messiânica
        3. conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
        4. conjunto de orientações legais
      2. lei
        1. lei da oferta queimada
        2. referindo-se à lei especial, códigos de lei
      3. costume, hábito
      4. a lei deuteronômica ou mosaica

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בָּדַל


    (H914)
    bâdal (baw-dal')

    0914 בדל badal

    uma raiz primitiva; DITAT - 203; v

    1. dividir, separar
      1. (Hifil)
        1. dividir, separar, cortar
        2. separar, colocar de lado
        3. fazer distinção, diferenciar
        4. dividir em partes
      2. (Nifal)
        1. separar-se de (reflexivo de 1a2)
        2. retirar-se de
        3. separar alguém para
        4. ser separado
        5. ser excluído
        6. ser colocado de lado