Enciclopédia de Neemias 4:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ne 4: 18

Versão Versículo
ARA Os edificadores, cada um trazia a sua espada à cinta, e assim edificavam; o que tocava a trombeta estava junto de mim.
ARC E os edificadores cada um trazia a sua espada cingida aos lombos, e edificavam; e o que tocava a trombeta estava junto comigo.
TB e os que edificavam, cada um tinha a sua espada à cinta, e assim edificaram. Aquele que tocava a trombeta estava ao meu lado.
HSB וְהַ֨בּוֹנִ֔ים אִ֥ישׁ חַרְבּ֛וֹ אֲסוּרִ֥ים עַל־ מָתְנָ֖יו וּבוֹנִ֑ים וְהַתּוֹקֵ֥עַ בַּשּׁוֹפָ֖ר אֶצְלִֽי׃
BKJ Porque os edificadores, cada um tinha a sua espada cingida ao seu lado, e assim edificavam. E aquele que soava a trombeta estava junto a mim.
LTT E, dos que estavam edificando, cada um trazia a sua espada cingida aos lombos, e assim edificavam; e o que tocava a trombeta estava junto comigo.
VULG ædificentium enim unusquisque gladio erat accinctus renes. Et ædificabant, et clangebant buccina juxta me.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 4:18

Números 10:9 E, quando na vossa terra sairdes a pelejar contra o inimigo, que vos aperta, também tocareis as trombetas retinindo, e perante o Senhor, vosso Deus, haverá lembrança de vós, e sereis salvos de vossos inimigos.
II Crônicas 13:12 E eis que Deus está conosco, à nossa frente, como também os seus sacerdotes, tocando as trombetas, para dar alarme contra vós, ó filhos de Israel; não pelejeis contra o Senhor, Deus de vossos pais, porque não prosperareis.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
2. Obstáculos Externos e Internos (Nm 4:1-6.
14)

No relato das experiências de Neemias nos capítulos 4:1-6.14, J. Stafford Wright' vê quatro "maneiras como o povo de Deus é constantemente atacado quando deseja ir adiante:" (1) sarcasmo desencorajador, Nm 4:1-6; (2) ataques dos inimigos 4:7-23; (3) desu-nião interna, Nm 5:1-19; e (4) falsas acusações, 6:1-14.

a. Zombaria e Oposição dos 1nimigos (4:1-6). Parece que quando Sambalate ouviu que Neemias estava realmente disposto a construir o muro, ele trouxe todo um exército (2) de samaritanos a Jerusalém para zombar deles. Pode ser que a autorização do impe-rador fez com que ele receasse fazer um ataque militar, e que esse uso do seu exército foi o máximo que ele ousou fazer. Um exemplo da sua zombaria é o seguinte:

"Que fazem estes fracos judeus?... Terminarão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas? E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra" (4.2,3).

Nos dois versículos seguintes (4,5), temos a segunda interjeição ou, como um comen-tarista a chama, oração "incidental" de Neemias'. A natureza da oração, como sugere Adam Clarke, dificilmente estaria de acordo com os ensinos cristãos, ao lançar uma maldição, como faz, sobre os inimigos do povo de Deus. Mas inquestionavelmente conser-va o espírito dos muitos salmos imprecatórios que são encontrados no Antigo Testamen-to, e deve ser explicado sob as mesmas bases".

No versículo 6 temos a certeza de que, apesar do ridículo e da oposição de seus inimigos, os judeus tinham prontamente prosseguido com a construção do muro. Nes-sa ocasião ele já havia atingido a metade de sua altura: porque o coração do povo se inclinava a trabalhar. Em um capítulo intitulado "Superando o Inimigo", Alan Redpath destaca sob três subtítulos os motivos pelos quais o povo de Israel, com Neemias como seu líder, teve êxito na construção do muro, apesar da oposição dos samaritanos: (1) porque o coração do povo se inclinava a trabalhar, 6; (2) Eles oravam de coração: nós oramos ao nosso Deus, 9; e (3) Eles estavam vigilantes: pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, 9. A sua descrição sobre Neemias nesse con-texto é digna de menção:

O que mais me impressiona em Neemias, mais do que qualquer outra coisa é o fato de que ele era um sujeito prático. Ele não era uma dessas pessoas de quem algumas vezes dizemos que são tão religiosas que não têm qualquer utilidade terrena. Ele mantinha os seus pés no chão. Ele sabia como organizar e atuar. Mas ele deci-diu que, enquanto orava e trabalhava, deveria haver uma sentinela que vigiasse dia e noite, e que cada seção do muro deveria ser guardada pela vigília de um ho-mem atento ao inesperado ataque do inimigo'.

Na afirmação ao final do versículo 6, o coração do povo se inclinava a traba-lhar, Adam Clarke observa que o texto original em hebraico pode ser traduzido melhor da seguinte forma: "O povo tinha coração para trabalhar", ou "o coração do povo se incli-nava a trabalhar". "Os seus corações", afirma, "estavam envolvidos naquilo; e quando o coração se envolve, a obra de Deus caminha bem"'.

b. Ataques planejados e precauções tomadas (4:7-23). Por não ser capaz de interrom-per os trabalhos de Neemias com a sua campanha de zombaria, Sambalate e seus alia-dos (veja 2.10, comentário), que incluíam representantes de diversas nações vizinhas, planejaram um ataque conjunto contra os judeus. Tal investida dificilmente poderia ser chamada "oficial", uma vez que Artaxerxes tinha autorizado a fortificação de Jerusalém; mas, se planejado com habilidade, poderia instilar o medo entre os judeus e fazer com que eles desistissem de suas atividades de construção. É provável que as negociações tivessem sido feitas em segredo, e que o plano fosse o de fazer uma grande exibição de poderio militar, sem, na realidade, desfechar um ataque direto. O versículo 15 deixa evidente que quando os planos foram descobertos, a ameaça ao povo foi completamente removida, uma vez que eles não ousavam atacar abertamente.

Quaisquer que tenham sido os planos dos inimigos, coube a Neemias tomar todas as precauções contra eles, e é justamente aqui que é interessante observarmos a sua lide-rança; uma liderança hábil e que honra a Deus. O Dr. W. F. Adeney, ao comentar este capítulo, resume a defesa de Neemias sob quatro títulos: (1) oração, 9; (2) vigilância, 9; (3) encorajamento, 14; e (4) armas, 16-2224. Ele observa que as defesas espirituais e mo-rais estão em primeiro lugar, mas as defesas materiais não são negligenciadas. Nem todos os judeus apoiavam corajosamente o projeto. O desânimo está claramente refletido no relato. Já desfaleceram as forças dos acarretadores (10). O medo está refletido nas atitudes dos judeus que habitavam entre eles (12), isto é, aqueles que moravam a alguma distância de Jerusalém, perto dos inimigos. A última parte deste versículo é obscura, mas o seu significado é o de que eles vieram dez vezes declarando amedronta-dos: "De todos os lugares onde moram, subirão contra nós".

São impressionantes as elaboradas defesas militares que Neemias planejou, apesar do fato de que os seus recursos eram poucos. Quando ficou evidente que o inimigo prome-tia ataques em cada região da cidade (11-12), Neemias colocou guardas armados detrás do muro (13), onde não pudessem ser vistos, nas partes baixas e mais vulneráveis, para que eles pudessem neutralizar o inimigo rapidamente caso este tentasse escalar o muro. Outros guardas armados foram colocados sobre o muro, nos lugares altos, para que pudessem atrapalhar o inimigo atirando pedras e dardos. Também houve o cuidado de colocar juntos os grupos das famílias (13), que por sua relação mútua poderiam se coor-denar melhor e ter um maior desejo de mútua proteção'. Também observamos a referên-cia aos laços familiares no desafio que Neemias, como o comandante geral, lançou às suas tropas estrategicamente posicionadas: "Não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e terrível, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas" (14).

Tão impressionante foi a defesa instalada que o inimigo não fez aparentemente qual-quer ataque contra a cidade. Mas, a partir daí, quando os trabalhadores voltaram, cada um à sua obra (15), todas as precauções foram tomadas para que eles não fossem sur-preendidos. Os moços (ou servos,
16) de Neemias, que tinham sido designados ao traba-lho, estavam agora divididos em dois grupos, um deles para atuar como uma guarda armada e o outro para ajudar nas atividades da construção. Líderes especiais, que foram escolhidos entre a nobreza (chefes), ficavam por trás dos trabalhadores, porque assim poderiam mantê-los informados de qualquer perigo que os ameaçasse. Os trabalhado-res, e na verdade todos os que estivessem envolvidos no trabalho de alguma maneira, tinham armas que poderiam ser usadas a qualquer momento. Eles trabalhavam com uma arma em uma das mãos e uma colher de pedreiro na outra. Um trombeteiro foi empregado por Neemias para tocar um alarme se o inimigo se aproximasse, e para dar a todos a oportunidade de correr para o lugar onde houvesse o ataque. Finalmente, para que pudesse haver uma guarda adequada noite e dia, determinou-se que os judeus das cidades vizinhas permanecessem em Jerusalém e ajudassem na defesa da cidade. Neemias nos conta que nem ele nem seus moços removiam as suas roupas, exceto para alguma situação de necessidade, noite e dia, para que eles pudessem estar prontos para correr em defesa da cidade quando houvesse qualquer emergência.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
*

4.1-3

Tendo Sambalá ouvido. O conflito entre Israel e seus governantes gentios ia-se avolumando (2.10, nota). O intuito da zombaria era fazer parar o trabalho.

* 4.4,5 Esta é a primeira de três orações imprecatórias (6.14; 13.29). Uma oração imprecatória é aquela que amaldiçoa um inimigo (p.ex., Sl 79:12; 94.1-3; 137.7-9). Ver Introdução aos Salmos: "As Maldições dos Salmos".

* 4:7

Mas ouvindo Sambalá. Mais um grupo, os asdoditas, é acrescentado à lista dos inimigos. Neemias estava agora completamente cercado pelos inimigos, visto que Asdode ficava na planície da Filístia, para seu lado oeste (2.19, nota).

*

4:10

Então, disse Judá. Um termo coletivo é aqui usado, enfatizando que o desencorajamento se tinha generalizado.

Já desfaleceram as forças... o muro. Talvez essas duas linhas fossem entoadas pelo povo. Parte da razão do desencorajamento era que o trabalho era difícil.

* 4:12

dez vezes nos disseram. Dez é um número simbólico de algo completo. O temor da violência estava crescendo na mente do povo.

* 4:13

então pus o povo. A primeira providência de Neemias foi estacionar guardas adicionais nos pontos mais vulneráveis. A tensão continuou a elevar-se, quando o povo de Judá pegou em armas pela primeira vez.

* 4:14

grande e temível. Ver "A Grandeza de Deus", em 13 29:11'>1Cr 29:11.

* 4:15

Deus tinha frustrado os desígnios deles. Em Ed 4:5,24 os inimigos tinham frustrado o plano para a construção do templo; agora Deus retribuía à altura, frustrando os planos deles de pararem a edificação.

voltamos todos nós ao muro. Neemias reagiu com êxito à maré de desencorajamento, adicionando guardas e exortando o povo.

* 4:16

lanças... couraças. Os armamentos, mencionados pela primeira vez no v.13, são suplementados aqui com escudos e couraças.

* 4:17

os carregadores... a arma. Os carregadores tinham uma das mãos livres para carregar uma arma, que podia ser não mais do que uma pedra, para ser lançada.

* 4:18

Os edificadores cada um trazia a sua espada. Os edificadores precisavam ter as duas mãos livres para o serviço, pelo que traziam uma espada à cinta.

a trombeta. A trombeta, ou shofar, tinha inúmeras funções no Antigo Testamento. Aqui, como em Jz 3:27, a trombeta servia para dar ordens militares às tropas.

* 4:21

até ao sair das estrelas. Isso nos mostra quão grande era a dedicação deles, visto que o trabalho usualmente terminava ao pôr-do-sol.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
4:1 Sanbalat era governador da Samaria, a região justo ao norte da Judea, onde Jerusalém estava se localizada. Provavelmente, Sanbalat tinha esperado ser governador da Judea também, mas a chegada do Nehemías estragou seus planos. (Se deseja conhecer suas outras razões para opor-se ao Nehemías, veja-a nota a 2.10.) Sanbalat tratou de afugentar ao Nehemías ou ao menos desalentá-lo com brincadeiras (2Rs 4:2; 2Rs 6:6), ameaças (2Rs 4:8) e fanfarronadas (2Rs 6:7).

4:1, 2 Quase trezentos anos antes do tempo do Nehemías, o reino do norte do Israel foi conquistado e a maior parte do povo foi levado cativo (722 a.C.). O rei Sargón de Assíria voltou a povoar o Israel com os cativos de outras terras. Estes cativos à larga se casaram com os poucos judeus que permaneceram na terra para formar uma raça mista de pessoas que chegaram a ser conhecidas como samaritanos. Os que retornaram a Jerusalém e à região sul da Judea durante os dias do Esdras e Nehemías não queriam ter nada que ver com estas pessoas, já que os consideravam de raça impura. As relações entre estes dois grupos foram piorando progressivamente e quatrocentos anos mais tarde os judeus e os samaritanos ainda se odiavam (Jo 4:9).

4.1-5 O ridículo pode ferir profundamente, e causar desalento e desespero. Sanbalat e Tobías utilizaram o ridículo para tratar de dissuadir aos judeus de construir o muro. Em vez de intercambiar insultos, entretanto, Nehemías orou e a obra continuou. Quando se burlarem de você por sua fé ou o critiquem por fazer o que é correto, abstenha-se de responder da mesma maneira e não se desalente. lhe diga a Deus como se sente e recorde que O prometeu estar com você. Isto lhe animará e fortalecerá para continuar.

4:4, 5 Nehemías não está clamando por vingança, mas sim pede que a justiça de Deus se imponha. Sua oração é similar a muitas das petições do Davi (veja-a nota a Sl 7:1-6).

4:6 A obra de reconstrução do muro progrediu bastante bem devido a que o povo tinha posto seu coração em realizar a tarefa. Não perderam a esperança nem se renderam, mas sim perseveraram no trabalho. Se Deus o chamou para que leve a cabo uma tarefa, determine-se a finalizá-la, mesmo que tenha que enfrentar oposição ou desalento. As recompensas de um trabalho bem feito valem o esforço.

4:9 Nehemías combinou constantemente a oração com preparação e planejamento. Seu povo confiava em Deus, e ao mesmo tempo se manteve vigilante sobre o que lhe tinha encomendado. Muito freqüentemente oramos sem averiguar o que Deus quer que façamos. Mostramos a Deus que falamos a sério quando combinamos a oração com o pensamento, a preparação e o esforço.

NEHEMIAS

Deus se dedica a trabalhar por meio de seu povo para obter tarefas que parecem impossíveis. Freqüentemente Deus molda a certas pessoas com características especiais, experiências e capacitação que os preparam para os propósitos de Deus. E pelo general, as pessoas não têm idéia do que Deus tem guardado para elas. Deus preparou ao Nehemías para utilizá-lo em levar a cabo uma das tarefas "impossíveis" da Bíblia.

Nehemías era um homem comum que estava em uma posição única. encontrava-se seguro e próspero como copero do rei persa, Artajerjes. Nehemías tinha pouco poder, mas muita influência. O rei confiava nele. Além disso era um homem de Deus e lhe preocupava o destino de Jerusalém.

Setenta anos antes, Zorobabel as tinha arrumado para reconstruir o templo de Deus. Treze anos tinham acontecido desde que Esdras tinha retornado a Jerusalém e ajudado ao povo com suas necessidades espirituais. Agora requeriam do Nehemías. O muro de Jerusalém seguia em ruínas, e a notícia destroçou seu coração. Ao falar com Deus, um plano começou a tomar forma na mente do Nehemías sobre seu próprio papel na reconstrução do muro da cidade. Gostosamente deixou a segurança de sua casa e de seu trabalho na Persia para seguir a Deus em uma missão "impossível". E o resto é história.

Desde o começo e até o final, Nehemías orou a Deus pedindo ajuda. Nunca duvidou em pedir que Deus o recordasse, e fechou sua autobiografia com estas palavras: "te lembre de mim, Meu deus, para bem". Ao longo da tarefa "impossível", Nehemías mostrou uma capacidade de liderança pouco comum. O muro ao redor de Jerusalém foi reconstruído em um tempo recorde, apesar da oposição. Inclusive os inimigos do Israel tiveram que reconhecer a contra gosto e com temor que Deus estava com aqueles construtores. Não só isso, mas também Deus obrou por meio do Nehemías para levar um despertar espiritual ao povo do Judá.

Possivelmente você não tenha as habilidades únicas do Nehemías ou se sinta que está em uma posição onde não pode fazer nada grande para Deus, mas há duas formas nas que pode lhe ser útil. (1) Fale com Deus. Receba-o em seus pensamentos e abra seu ser ao: lhe manifeste suas preocupações, sentimentos e sonhos. (2) Caminhe com Deus. Ponha em prática o que aprende na Bíblia. Possivelmente Deus tenha uma missão "impossível" que quer fazer por meio de você.

Pontos fortes e lucros:

-- Foi um homem empreendedor, de perseverança e oração

-- Foi um brilhante proyectista, organizador e motivador

-- Sob sua liderança, construiu-se o muro ao redor de Jerusalém em cinqüenta e dois dias

-- Como líder político, guiou à nação a uma reforma religiosa e a um despertar espiritual

-- Mantinha a calma sob a pressão da oposição

-- Era capaz de ser muito sincero com seu povo quando pecavam

Lições de sua vida:

-- O primeiro passo em qualquer empresa é a oração

-- As pessoas que estão sob a direção de Deus podem obter tarefas impossíveis

-- Há duas partes no serviço verdadeiro a Deus: falar com O, e caminhar com O

Dados gerais:

-- Onde: Babilônia e Jerusalém

-- Ocupações: Copero do rei, construtor de cidades, governador do Judá

-- Familiares: Pai: Hacalías

-- Contemporâneos: Esdras, Artajerjes. Tobías, Sanbalat

Versículo chave:

"Então lhes declarei como a mão de meu Deus tinha sido boa sobre mim, e deste modo as palavras que o rei me havia dito. E disseram: nos levantemos e edifiquemos. Assim esforçaram suas mãos para bem" (Ne 2:18).

A história do Nehemías se relata no livro do Nehemías.

4.10-14 O levar a cabo uma grande tarefa é exaustivo. Sempre há pressões que respiram o desânimo: a tarefa parece impossível, que nunca poderá terminar-se, ou que há muitas coisas em seu contrário. A única padre para a fadiga e o desalento é nos concentrar no propósito de Deus. Nehemías recordou a seus operários chamado, sua meta e o amparo de Deus. Se você se vê afligido, cansado ou desalentado, por qualquer tarefa, recorde o propósito de Deus para sua vida e o propósito especial do projeto.

4:16 Repartiram aos trabalhadores com o passar do muro, e Nehemías riscou um plano de defesa que uniria e protegeria a seu povo. A metade dos homens trabalhariam enquanto a outra metade permanecia detrás protegendo-os. Os cristãos precisam ajudar-se uns aos outros da mesma maneira, porque o medo a enfrentar o perigo pode fazer que não façamos nada. Quando nos cuidamos uns aos outros, temos a liberdade de empregar nossos melhores esforços, com a confiança de que outros estão preparados para ajudar quando se requerer. Não se aísle, a não ser uma se a outros para benefício mútuo. Você necessita a outras pessoas ao igual a elas o necessitam a você.

4.18-20 Para aliviar a ansiedade de seu povo, Nehemías estabeleceu um sistema de comunicação. O homem que tocava a trompetista permanecia com o Nehemías e o povo sabia o que fazer se o escutavam. Não temos registro algum de que tenha sido utilizada a trompetista, mas o simples feito de saber que emitiria uma advertência quando fora necessário os tranqüilizava. A promessa de uma comunicação aberta e imediata ajudou a que o grupo terminasse sua tarefa.

4:23 A oração "cada um se despia somente para banhar-se" outra versão o traduz "nem eu nem meus parentes[...] tirávamo-nos a roupa, e cada um tinha a lança na mão". Embora esta parte do texto no hebreu não é clara, o certo é que cada homem tinha sua arma sempre ao alcance de sua mão. Os guardas estavam preparados e tomavam suas responsabilidades seriamente.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
B. PROBLEMAS (4: 1-6: 19)

A tarefa de reconstruir o muro era enorme e era necessária toda a assistência. No entanto, os problemas que surgiram acrescentou muito para a tarefa. Estes problemas foram de três tipos: oposição externa, por obstáculos internos e conspiração contra Neemias.

1. oposição externa (4: 1-23)

1 Mas aconteceu que, quando Sambalate ouviu que a construção do muro, ele se indignou, e se indignou muito, e escarneceu dos judeus. 2 E falou na presença de seus irmãos e do exército de Samaria, e disse: O que são estes fracos judeus? será que vão fortalecer-se? eles vão sacrificar? eles vão fazer um fim em um dia? Vivificarão as pedras para fora dos montes de lixo, vendo que eles são queimados? 3 Agora, Tobias, o amonita estava ao lado dele, e ele disse: Mesmo que eles estão construindo, se um fox ir para cima, ele deve quebrar seu muro de pedra . 4 Ouve, ó nosso Deus; pois somos tão desprezados, e voltar as suas opróbrio sobre a sua própria cabeça, e dar-lhes sejam um despojo numa terra de cativeiro; 5 e não cobrir a sua iniqüidade, e não permitas que o seu pecado se risque de diante de ti; pois eles têm provocado ti . a raiva antes de os construtores 6 Assim edificamos o muro; e todo o muro se completou até a metade da altura da mesma, porque o povo se inclinava a trabalhar.

7 Mas aconteceu que, ouvindo Sambalate e Tobias, e os árabes, e os amonitas, o asdodeu, ouviu que a reparação dos muros de Jerusalém, foi para a frente, e que já as brechas se começavam a fechar, em seguida, eles foram muito se enfureceu; 8 e eles conspiraram todos eles juntos para vir e lutar contra Jerusalém, e de causar confusão Ap 9:1 Mas nós fizemos nossa oração ao nosso Deus, e pusemos guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles. 10 E Judá: A força de os carregadores está deteriorado, e há muito lixo; de modo que não são capazes de construir o muro. 11 E os nossos inimigos disseram: Nada saberão nem verão, até que entremos no meio deles, e matá-los, e fazer com que o trabalho de cessar. 12 E aconteceu que, aconteceu que, quando os judeus que habitavam entre eles, disseram-nos dez vezes a partir de todos os lugares, Ye deve retornar para Nu 13:1 Pelo que nas partes mais baixas do espaço por trás do muro, nos lugares abertos, dispus o povo segundo suas famílias com as suas espadas, suas lanças, e os seus arcos. 14 E olhei, e levantou-se, e disse aos nobres, e aos magistrados, e ao resto do povo, Não os temais de eles: lembre-se do Senhor, que é grande e terrível, e lutar por seus irmãos, vossos filhos e vossas filhas, vossas mulheres e vossas casas.

15 E sucedeu que, ouvindo os nossos inimigos que já o sabíamos nós, e que Deus tinha dissipado o conselho deles, que voltamos todos nós ao muro, cada um para a sua obra. 16 E aconteceu que, a partir de Daquele tempo em diante, que metade dos meus servos trabalhava na obra, e metade deles tinha as lanças, os escudos, os arcos, e as couraças; e os chefes estavam por detrás de toda a casa de Jd 1:17 Os que edificavam o muro e os que carregavam fardos nuas si mesmos; cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a sua arma; 18 e os edificadores cada um trazia a sua espada cingida aos lombos, e edificavam. . E o que tocava a trombeta estava junto comigo 19 E eu disse aos nobres, e aos magistrados e ao resto do povo, O trabalho é grande e grande, e estamos separados sobre o muro, um longe do outro: 20 em que lugar soever ouvirdes o som da trombeta, ali vos ajuntareis nós; o nosso Deus pelejará por nós.

21 Por isso, trabalhavam na obra:. e metade deles tinha as lanças desde a subida da alva até as estrelas apareceram 22 Da mesma forma, ao mesmo tempo eu disse ao povo: Cada um com o seu moço pernoite em Jerusalém, para que na noite em que pode ser um guarda para nós, e pode trabalho no dia. 23 Então, nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me seguiram, nenhum de nós adiar nossas roupas, cada um fui com a sua arma para a água.

Embora Neemias tinha total autoridade do rei para reconstruir o muro, a oposição surgiu a partir de inimigos que moravam na Palestina. Houve Sambalate, governador de Samaria de acordo com os papiros de Elefantina deste período. Embora Sanballat era de Samaria, ele se considerava um judeu e um adorador de Jeová. Mais tarde, um casamento por um membro de sua família com um membro da família sacerdotal alta dos judeus em Jerusalém fortaleceu seus laços com Jerusalém (Ne 13:28 ).

Aliado com Sambalate era Tobias, governador de Amom. Tobias era de origem israelita e era um adorador de Jeová também. Sua família tinha vindo sob a influência persa e tinha impressionado tão favoravelmente os governantes persas como ser dadas honras. Alguns membros da linha de família, incluindo Tobias, tinha servido como governadores de Amom pela nomeação dos reis persas. Ambos Tobias e seu filho havia se casado com mulheres de os nobres de Judá (Ne 6:17. ).

Ambos Sambalate e Tobias, foram aceitos como judeus pelos líderes das famílias de Jerusalém. Consequentemente, estes homens estavam furiosos com o fato de que a reforma judeus como Neemias considerou-os como pagãos, não ter direito à comunidade religiosa exclusiva em Judá.

Além disso, esses governadores olhou para a construção do muro de Jerusalém como um esforço político para estabelecer Judá como uma província separada com seu próprio governador. Formação desta nova província exigiria novas fronteiras, tanto com Samaria e Ammon obrigados a entregar algum território para Judá.

A oposição ao Neemias envolveu vários tipos de esforços para obstruir o programa de construção. Houve zombaria e escárnio, na esperança de destruir o moral dos construtores (vv. Ne 4:1-3 ). Não estava incitando de ataques terroristas por bandas de amonitas e árabes (vv. Ne 4:7-12 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
Sempre que o povo de Deus começa a fazer o trabalho do Senhor, há opo-sição. Um trabalhador de fé e de pro-pósito fracos desiste, mas uma pessoa decidida e confiante supera a oposi-ção e termina a tarefa. Neemias era esse tipo de pessoa. Nesses capítulos, observe a oposição que ele enfrenta (dentro e fora da cidade) e as vitórias que conquista.

  1. Ridículo (4:1-6)

O povo de Deus sempre tem inimi-gos. Nesse caso, os inimigos eram Sambalate, funcionário do governo de Samaria; Tobias, o amonita; e Gesém, o arábio. Esses três homens perversos não eram da nação de Is-rael; na verdade, os amonitas eram inimigos peremptórios dos judeus (Dt 23:3-5). A primeira arma deles era o ridículo; eles zombavam aber-tamente dos "fracos judeus" diante dos líderes de Samaria. Satanás é um zombador (Lc 22:63; Lc 23:35-42). Observe que as pessoas continuam a traba-lhar enquanto oram, pois a oração não é um substitutivo para o traba-lho. Satanás amaria ver Neemias deixar o muro para discutir com Sambalate, mas ele não caía nas ar-madilhas de Satanás. Nunca permi-ta que a ridicularização interfira no seu ministério; apresente a questão ao Senhor em oração e continue tra-balhando.

  1. Força (4:7-9)

O que Satanás não consegue com fraude, tenta conseguir pela força. Que associação de pessoas o versí-culo 7 apresenta! E todas conspiram contra os judeus. É surpreendente como parece não faltar energia para o demônio. O versículo 2:10 apre-senta dois inimigos 2:19, três; e4:17, uma multidão deles. No entanto, "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" Como Neemias enfrentou esse novo ataque? Ele orou e enviou um espião. O Novo Testamento repe-te a admoestação: "Vigiai e orai"; veja Mc 13:33 (o mundo), Mar-cos 14:38 (a carne) eEf 6:18 (o demônio). Observe que Neemias não depende apenas da oração; ele também enviou um espião.

  1. Desencorajamento (4:10)

Agora, a batalha move-se de fora para dentro da cidade. Em At 5:0, Satanás seguiu a mesma tática quando usou Ananias e Safira e um grupo de viúvas queixosas na comunidade da igreja. Ele também usou Judas no grupo dos apóstolos. Os trabalhadores estavam desen-corajados com todos os escombros dentro da cidade, e o perigo estava à espreita do lado de fora. Por que a tribo de Judá reclamava? Talvez por-que se tivesse se aliado em segredo a Sambalate (6:17). Em 13:15, ob-serve a desobediência de Judá à Lei do Senhor. Na verdade, quando dis-se: "Não podemos" (v. 10), estava concordando com o inimigo (4:2). O desencorajamento e as queixas logo se espalharam e atrapalharam o trabalho do Senhor. Não cons-tatamos que Neemias tenha dado muita atenção às queixas deles; ele continuou a construção, a vigília e a oração.

  1. Temor (4:11-23)

A fé e o temor nunca habitam o mes-mo coração. O versículo 11 relata o rumor iniciado pelos inimigos, e o exército deles invadiríam Jerusalém de súbito. Os judeus que viviam fora da cidade ouviram os boatos e os transmitiram, dez vezes, a Nee- mías. Como os trabalhadores de Sa-tanás são persistentes! Por fim, Nee- mías pôs pessoas armadas no muro e encorajou-as a não temerem. Ob-serve que, dos versículos 13:15, o trabalho parou — exatamente o que o inimigo queria. Neemias viu a in-sensatez desse plano, portanto ele pôs os trabalhadores de volta à obra com a arma em uma mão e a fer-ramenta na outra. Ele também de-terminou um homem para que fosse sentinela especial com trombetas (vv. 19-20), mas não permitiu que o trabalho parasse. Esses judeus são exemplos magníficos de como deve ser o trabalhador cristão: eles devem ter a mente voltada para o trabalho (4:6), o coração voltado para a ora-ção (4:9), um olho voltado para a vigilância (4:
9) e um ouvido voltado para a escuta (4:20).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
4:1-6 Em certas versões da Bíblia, esses versículos numeram-se, diferentemente, 3:33-38 guardando a ordem do texto original hebraico.
4.2 Samaria. Ver Ed 4:0; 1Pe 3:14); é necessário:
1) Orar;
2) Confiar;
3) Trabalhar. Essa oposição será derrotada com:
1) Ânimo pronto para trabalhar, v. 6;
2) Coração aberto para ora, v. 9;
3) Olhos atentos para vigiar, v. 9.

4.7 Arábios. O termo é genérico, referindo-se às várias tribos do deserto da Palestina; estabeleceram pequenas nações perto do rio Jordão. Amonitas. Conforme 4.3n. Asdoditas. Remanescentes dos filisteus; compare-se a profecia de Ez 25:15-17n. Asdode passou a ser a nome de uma sub-província persa, a do Filístia.

4.10 Disse Judá. Isto é, os judeus pensavam consigo mesmos. O muro. Alguns dos próprios judeus começaram a esmorecer, por causa dos inimigos, de fora e do seu próprio cansaço. O trabalho de carregar pedras e tirar o cascalho dos velhos alicerces era pesado, especialmente para homens não acostumados ao trabalho braçal.

4.11 Nada saberão disto: Planeja-se um ataque de surpresa.

4.14 Do Senhor. A confiança do povo de Deus não reside nas armas, mas no Senhor, sua fortaleza; ver Sl 20:7; Sl 147:10-19.

• N. Hom. 4:7-15 Paz por armamento:
1) Perigos: inimigos fora, desânimo dentro;
2) Medidas: oração, armamento, encorajamento;
3) Resultados: o inimigo impedido, a obra reassumida. O brado de guerra nesta luta era:
1) Não temais;
2) Lembrai-vos do Senhor;
3) Pelejai, v. 14.
4.22 Seu moço. Seu ajudante ou servo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23

2) Oposição à reconstrução (4:1-23)

Sambalate e seus aliados adotaram uma postura hostil aos judeus quando ouviram pela primeira vez da sua intenção de reconstruir os muros de Jerusalém (2.19). Ao ouvir agora que essa intenção estava sendo posta em prática, sua hostilidade contra eles cresceu, e Sambalate ridicularizou os judeus (v. 1), chamando-os de frágeis (v. 2) e zombando do procedimento deles de usarem na reconstrução dos muros novos as pedras do muro velho (observe pedras queimadas) que poderiam muito bem estar fracas e rachadas. A observação de escárnio de Tobias foi que esses muros, restaurados, seriam tão frágeis que o simples toque de uma raposa seria suficiente para derrubá-los (v. 3). Mas os judeus não se deixaram atrapalhar por essa zombaria e, em vez de responder ou retaliar, confiaram a questão a Deus em oração (v. 4,5) e continuaram o trabalho (v. 6).

Por causa disso, Sambalate decidiu então recorrer ao ataque físico. Com esse fim, reuniu os seus aliados, acrescentando aos que já tinha (2,19) os homens de Asdode (v. 7), que era a antiga região dos filisteus a oeste de Jerusalém. Agora os judeus tinham inimigos ao norte (Sambalate, em Samaria), a leste (Tobias, o amonita), ao sul (Gesém, o árabe) e a oeste (os de Asdode). Sambalate, o líder deles, não podia oficialmente declarar guerra contra os judeus, porque tanto Samaria quanto Judá pertenciam ao Império Persa e estavam sujeitas a Artaxerxes, que tinha autorizado formalmente a reconstrução dos muros de Jerusalém. Mas os inimigos acharam que estavam capacitados a se engajar em ações terroristas esporádicas contra os judeus (v. 8). Neemias orou mais uma vez acerca do assunto (v. 9) e exortou o seu povo a colocar a sua confiança no poder invencível que Deus poderia empregar a favor deles (v. 14,20).

No entanto, ele não considerou a confiança em Deus algo incompatível com a tomada de precauções contra a possibilidade de ataques repentinos dos inimigos. Ele sabia que esses ataques eram possíveis porque os trabalhadores que viviam nos arredores da cidade, e vinham todos os dias a Jerusalém para o trabalho de reconstrução, ouviram repetidas vezes os planos dos inimigos e conseguiram relatá-los a Neemias (v. 12). Foi muito importante e útil ao governador receber essas advertências; logo ele decidiu que a situação envolvia perigo e que tanto para o bem deles quanto para proteção adicional no caso de um ataque noturno, todos esses construtores deveriam permanecer na cidade de noite até que a tarefa estivesse concluída (v. 22).
Por não ter um exército profissional, Neemias equipou e armou os construtores. Aqueles que transportavam material (v. 17) tinham uma mão livre, e nessa mão carregavam uma arma. Os construtores (v. 18) não tinham nenhuma mão livre; assim, cada um trazia na cintura uma espada. Neemias também providenciou que um corneteiro estivesse constantemente vigiando para perceber sinais da aproximação do inimigo e, se visse algo perigoso, tocasse a trombeta, ao que todos os construtores deveriam se reunir no ponto em que estava o perigo (v. 19,20).

Após tomarem essas medidas de precaução, os judeus se lançaram com diligência à sua tarefa, v. 6. o povo estava totalmente dedicado ao trabalho e trabalhava do raiar da alvorada até o cair da tarde (v. 21). Nem mesmo durante a noite, eles tiravam a sua roupa (v. 23); e cada um permanecia de arma na mão (v. 23). O texto hebraico dessa última frase do capítulo está danificado. Se for traduzido literalmente, fica assim: “Cada um sua arma a água”. A RSV omite a palavra “água”: “Cada um mantinha a sua arma na sua mão”. A VA omite a palavra “arma”, representando o significado do texto como se os trabalhadores estivessem usando as suas roupas de trabalho o tempo todo, a não ser quando lavavam o suor e o pó do corpo: “Cada um as tirava para se lavar”.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23

Neemias 4

B. A Oposição dos 1nimigos. Ne 4:1-23. Quando Sambalá e seus afiados descobriram que o ridículo não bastava para interromper a obra, conspiraram ativamente contra os trabalhadores de Neemias. Muitos dos judeus ficaram desanimados e outros temeram por seus lares e famílias. Mas Neemias estabeleceu uma guarda continua de modo que o trabalho pôde prosseguir sem delongas.


Moody - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 17 até o 18

17,18. O significado parece ser que cada um dos que transportavam o material levava uma arma em uma das mãos, enquanto que cada construtor usava ambas as mãos no trabalho mas mantinha uma espada à cinta. O que tocava a trombeta. Para dar o alume em caso de perigo (cons. v. 20). 21. Metade empunhava as lanças. Metade daqueles que foram mencionados em Ne 4:16.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 7 até o 23
b) Os edificadores armados contra qualquer ataque de surpresa (Ne 4:7-23)

Arábios... amonitas... asdoditas (7). Havia outros, sem serem os samaritanos, que estavam ansiosos por entravar o trabalho. Ligaram-se entre si todos (8); mas, uma vez que Artaxerxes havia autorizado a construção, nenhum ataque podia ser oficial. Judá (10), isto é, o povo em geral. O versículo 11 indica o boato posto a circular para desanimar os construtores.

>Ne 4:12

O texto do versículo 12 é difícil. Os judeus que viviam fora da cidade, no meio do inimigo, traziam notícias em várias ocasiões. "De todos os lugares onde vivem virão contra nós".

>Ne 4:13

A decisão de armar os edificadores (13) sugere que o versículo precedente indicava um possível ataque. O texto hebraico deste versículo é difícil. Meus moços (16), provavelmente guarda-costas de Neemias. Couraças (16), casacos de couro cobertos com finas placas de metal. Os chefes estavam por detrás de toda a casa de Judá (16), a postos ao lado de cada grupo. Na outra tinha as armas (17). Esta frase não deve ser interpretada demasiado literalmente. É evidente que os construtores não poderiam trabalhar com rapidez e perfeição servindo-se de uma mão apenas. O que se pretende dizer é que havia sempre uma arma ao alcance da mão. Junto comigo (18), reminiscência pessoal de Neemias. O trombeteiro estava pronto a dar o alarme.

>Ne 4:22

Nos sirvam de guarda (22). Pedia-se àqueles que vinham dos distritos circundantes que ficassem na cidade durante a noite, não só para sua segurança própria como também para constituírem proteção suplementar se surgisse qualquer ataque. Nem eu, nem meus iam aos, nem meus moços (23), isto é, o próprio clã de Neemias e os seus guarda-costas judeus. Os homens da guarda (23), isto é, os soldados persas.


Dicionário

Edificar

verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.
Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.

Edificar
1) Construir (2Sm 7:5); (Mt 7:24)

2) Elevar social e espiritualmente (1Co 10:23); (1Ts 5:11).

Espada

substantivo feminino Uma das mais antigas armas de combate, constituída de longa espada lâmina de aço.
O homem começou a fazer armas logo após descobrir a arte de trabalhar os metais. As mais antigas espadas de que temos notícia foram as dos assírios, gauleses e gregos. Suas espadas eram armas curtas e de dois gumes, feitas e bronze. A espada romana era uma arma curta, reta, de aço com uma ponta aguda e dois gumes.

Do grego spathé que em latim deu spatha = arma branca, forma de uma lâmina fina e pontiaguda, podendo ser de um, o que é mais comum, ou de dois gumes, citada no Apocalipse 1:16.

A espada era curta e larga, geralmente com um só gume, mas algumas vezes com dois, quando a sua função era a de instrumento perfurante. A sua forma era muito variável, sendo muitas vezes direita, outras curva. Era sempre levada sobre a coxa esquerda, e por esta razão pôde Eúde ocultar uma espada curta ou um punhal sobre a coxa direita, sem desconfiança, visto que era canhoto (Jz 3:16). A espada é a mais antiga arma ofensiva mencionada na Bíblia. Foi com ela que os filhos de Jacó assassinaram os siquemitas (Gn 34:25). É muitas vezes sinônimo de guerra: ‘o Senhor mandará a espada à terra.’ ‘A espada da boca’ (5:15Sl 57:4) é a conversa perniciosa, a falsa acusação, a difamação, a calúnia. A Palavra de Deus é, na sua força penetrante, comparada a uma espada de dois gumes (Hb 4:12). As palavras: ‘Da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes’ (Ap 1:16) exprimem a força da Sua Palavra, quer se considere a Sua graça, ou o Seu juízo.

[...] A espada é, para Deus, um punhal fratricida que os códigos sociais tornaram legal, e, portanto, sobre ela não pode incidir sua bênção luminosa. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 7, cap• 3

Com Jesus [...] a espada é diferente. Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou o testemunho supremo do sacrifício e da morte pelo bem de todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


Espada Arma que consta de uma lâmina comprida e pontuda, afiada dos dois lados (1Sm 17:51); (Mt 26:51); (He 4:12).

Junto

junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.

Lombos

lombo | s. m. | s. m. pl.

lom·bo
nome masculino

1. Carne pegada à espinha dorsal, na altura das costelas.

2. Costas, dorso; lombada, lomba.


lombos
nome masculino plural

3. Região lombar; zona dos rins.


Costas; dorso

Tocar

verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Tocar em alguma coisa; pôr a mão em; pegar, apalpar: tocar uma flor; tocar com as mãos; produtos expostos, por favor, não tocar.
verbo transitivo direto , bitransitivo, transitivo indireto e pronominal Colocar-se em contato com alguém; encontrar: minhas mãos tocaram nas dela; nossos lábios se tocaram.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Mencionar algo ou alguém; referenciar: tocar num assunto delicado; tocar no cerne da questão; argumentos que não se tocam.
verbo transitivo direto Atingir com um golpe de espada ou florete: tocar no adversário.
Incitar usando alguma coisa, geralmente um chicote, espora etc,: tocar o rebanho.
Expulsar pessoas ou animais de um lugar: tocar o cão para fora de casa.
Estar próximo ou se aproximar de; atingir: suas mãos tocaram o céu.
Confinar, estar junto de: minha casa toca com a dele.
[Música] Executar um trecho de música: tocar uma valsa.
Obter como incumbência, responsabilidade: à filha tocava a direção das empresas.
[Popular] Seguir com algo; progredir: queria tocar a empresa da família.
verbo transitivo indireto Alcançar um dado ponto, geralmente um limite: as demissões tocaram aos funcionários.
Fazer parte de; pertencer: tocou ao filho as dívidas do pai.
Ter relação com; dizer respeito: minha vida não toca a ninguém.
Dar uma opinião quando não questionado; intrometer-se: minha ideologia não toca na sua.
verbo transitivo direto e transitivo indireto [Náutica] Passar pelo porto no decorrer de uma viagem: o navio tocará Olinda amanhã; o cruzeiro tocaria no Rio de Janeiro antes de partir.
verbo intransitivo e pronominal [Popular] Seguir numa determinada direção; andar: tocou o caminhão morro acima; tocou-se para outro país.
verbo transitivo direto e intransitivo [Música] Tirar sons de um instrumento musical: tocar violino; parou a aula porque não sabia tocar.
Dar aviso ou sinal por meio de toque ou som: vamos para a aula, que já tocou o fim do recreio; a sirene hoje não toca.
verbo intransitivo Expressar por meio do som, de toques, avisos: o relógio hoje não tocou.
Impressionar, comover: sua desgraça muito me tocou.
verbo transitivo direto e bitransitivo Ligar para alguém: tocar o telefone; estou esperando o telefone tocar.
verbo pronominal Encontrar-se, aproximar-se, pôr em contato: os extremos se tocam.
Ficar ofendido com alguém; melindrar-se: tocava-se com as injustiças sociais.
[Popular] Passar a entender, a perceber: menino que não se toca, meu Deus!
[Popular] Demonstrar interesse por; querer saber ou se importar: ainda não se tocou sobre o divórcio.
[Popular] Estar ligeiramente bêbado: essa cerveja já me tocou!
expressão Estar tocado. Estar embriagado.
Tocar na honra (de alguém). Falar mal de alguém.
Pelo que me toca. Pela minha parte, por mim.
Etimologia (origem da palavra tocar). De origem onomatopeica, provavelmente por influência do latim toccare.

tocar
v. 1. tr. dir. Aproximar (um corpo) de (outro). 2. tr. dir. e tr. ind. Pôr a mão em; apalpar, pegar. 3. tr. dir. e tr. ind. Pôr-se em contato com; roçar e.M 4. pron. Geo.M Ter um ponto comum de contato. 5. pron. Encontrar-se, pôr-se em contato. 6. pron. Aproximar-se, identificar-se, unir-se. 7. tr. dir. Bater em (o animal) para o fazer andar;chicotear, esporear. 8. tr. dir. Conduzir, espantar de um lugar para outro. 9. tr. dir. Atingir, chegar a. 10. tr. dir. Confinar com, estar contíguo a, estar junto de. 11. tr. dir. e Intr. Fazer soar, assoprando, tangendo ou percutindo. 12. Intr. Produzir música, executar peças musicais. 13. tr. dir. Dar sinal ou aviso por toques. 14. tr. dir. Executar em instrumento. 15. tr. dir. e tr. ind. Náut. Fazer escala e.M 16. tr. dir. e tr. ind. Mencionar, referir. 17. tr. ind. Caber por sorte; pertencer. 18. tr. ind. Dizer respeito a, interessar a. 19. tr. ind. Competir, pertencer. 20. tr. dir. e tr. ind. Causar abalo a; comover, sensibilizar. 21. Pr

Trombeta

substantivo feminino Música Instrumento de sopro formado por um tubo de metal mais ou menos comprido e afunilado na extremidade por onde se emboca.
[Brasil] Máscara de couro que se coloca nos cavalos para que não comam ou bebam fora da ração.
substantivo masculino Aquele que toca trombeta; trombeteiro.
[Brasil] Indivíduo que divulga segredos.

Era usualmente o “shophar” ouchifre de carneiro ou de boi (Js 6:4), e muitas vezes, ainda em uso entre os judeus nas ocasiões solenes. Fez-se menção, também, de trombetas de prata, de que se serviam somente os sacerdotes (Nm 10:2, eem outros lugares). (*veja Jubileu.)

Trombeta Instrumento de sopro, feito de chifre (Js 6:4-5), RA; RC, buzina) ou de metal. A de metal tinha um tronco reto, de uns 60 cm, e uma boca em forma de sino (Nu 10:2).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Neemias 4: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E, dos que estavam edificando, cada um trazia a sua espada cingida aos lombos, e assim edificavam; e o que tocava a trombeta estava junto comigo.
Neemias 4: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1129
bânâh
בָּנָה
E feito
(and made)
Verbo
H2719
chereb
חֶרֶב
espada, faca
(sword)
Substantivo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H4975
môthen
מֹתֶן
lombos, quadril
(on his loins)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H631
ʼâçar
אָסַר
amarrar, atar, prender
(prisoners)
Verbo
H681
ʼêtsel
אֵצֶל
ao lado, próximo, perto, junto, proximidade subst
(by her)
Substantivo
H7782
shôwphâr
שֹׁופָר
()
H8628
tâqaʻ
תָּקַע
soprar, bater palmas, bater, fazer soar, empurrar, soprar, soar
(had pitched)
Verbo


בָּנָה


(H1129)
bânâh (baw-naw')

01129 בנה banah

uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

  1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
    1. (Qal)
      1. construir, reconstruir
      2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
    2. (Nifal)
      1. ser construído
      2. ser reconstruído
      3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
      4. estabelecido (tornado permanente)
      5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

חֶרֶב


(H2719)
chereb (kheh'-reb)

02719 חרב chereb

procedente de 2717; DITAT - 732a; n f

  1. espada, faca
    1. espada
    2. faca
    3. ferramentas para cortar pedra

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

מֹתֶן


(H4975)
môthen (mo'-then)

04975 מתן mothen

procedente de uma raiz não utilizada significando ser esguio; DITAT - 1267a; n m

  1. lombos, quadril
    1. usado com 2223 em Pv 30:31; talvez um animal extinto, significado exato desconhecido

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

אָסַר


(H631)
ʼâçar (aw-sar')

0631 אסר ’acar

uma raiz primitiva; DITAT - 141; v

  1. amarrar, atar, prender
    1. (Qal)
      1. amarrar, atar
      2. amarrar, arrear
      3. amarrar (com cordas)
      4. cingir (raro e posterior)
      5. começar a batalha, fazer o ataque
      6. referindo-se ao compromisso do juramento (figurativo)
    2. (Nifal) ser aprisionado, agrilhoado
    3. (Pual) ser tomado como prisioneiro

אֵצֶל


(H681)
ʼêtsel (ay'-tsel)

0681 אצל ’etsel

procedente de 680 (no sentido de união); DITAT - 153a n m

  1. ao lado, próximo, perto, junto, proximidade subst
  2. (BDB)
    1. conjunção, proximidade
    2. ao lado, nas proximidades, contíguo a, do lado

שֹׁופָר


(H7782)
shôwphâr (sho-far')

07782 שופר showphar ou שׂפר shophar

procedente de 8231 no sentido original de cortar; DITAT - 2449c; n. m.

  1. chifre, chifre de carneiro

תָּקַע


(H8628)
tâqaʻ (taw-kah')

08628 תקע taqa ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2541; v.

  1. soprar, bater palmas, bater, fazer soar, empurrar, soprar, soar
    1. (Qal)
      1. empurrar, manejar (referindo-se a uma arma)
      2. tocar, soprar
      3. bater palmas
    2. (Nifal)
      1. ser soprado, ser tocado (referindo-se a uma corneta)
      2. comprometer-se