Enciclopédia de Neemias 7:45-45

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ne 7: 45

Versão Versículo
ARA Os porteiros: os filhos de Salum, os filhos de Ater, os filhos de Talmom, os filhos de Acube, os filhos de Hatita, os filhos de Sobai, cento e trinta e oito.
ARC Os porteiros: Os filhos de Salum, os filhos de Ater, os filhos de Talmom, os filhos de Hacube, os filhos de Hatita, os filhos de Sobai, cento e trinta e oito.
TB Os porteiros: os filhos de Salum, os filhos de Ater, os filhos de Talmom, os filhos de Acube, os filhos de Hatita, os filhos de Sobai: cento e trinta e oito.
HSB הַשֹּֽׁעֲרִ֗ים בְּנֵֽי־ שַׁלּ֤וּם בְּנֵֽי־ אָטֵר֙ בְּנֵֽי־ טַלְמֹ֣ן בְּנֵֽי־ עַקּ֔וּב בְּנֵ֥י חֲטִיטָ֖א בְּנֵ֣י שֹׁבָ֑י מֵאָ֖ה שְׁלֹשִׁ֥ים וּשְׁמֹנָֽה׃ ס
BKJ Os porteiros: os filhos de Salum, os filhos de Ater, os filhos de Talmom, os filhos de Acube, os filhos de Hatita, os filhos de Sobai, cento e trinta e oito.
LTT Os porteiros: Os filhos de Salum, os filhos de Ater, os filhos de Talmom, os filhos de Acube, os filhos de Hatita, os filhos de Sobai: cento e trinta e oito.
BJ2 Porteiros: filhos de Selum, filhos de Ater, filhos de Telmon, filhos de Acub, filhos de Hatita, filhos de Sobai: cento e trinta e oito.
VULG filii Asaph, centum quadraginta octo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 7:45

I Crônicas 26:1 Quanto às divisões dos porteiros, dos coraítas foi Meselemias, filho de Coré, dos filhos de Asafe.
Esdras 2:42 Os filhos dos porteiros: os filhos de Salum, os filhos de Ater, os filhos de Talmom, os filhos de Acube, os filhos de Hatita, os filhos de Sobai, por todos, cento e trinta e nove.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Os REIS DE ISRAEL

930-741 a.C.
A DINASTIA DE ONRI
Como vimos anteriormente, Israel, o reino do norte, foi caracterizado por um governo instável no qual o trono foi tomado por vários usurpadores. Um deles, chamado Onri, estabeleceu uma dinastia que proporcionou estabilidade relativa a Israel. Apesar da Bíblia dedicar apenas seis versículos ao reinado de Onri (880-873 a.C.),' outras fontes deixam claro que ele foi um rei importante. A conquista de Moabe por Onri encontra-se registrada na famosa Pedra Moabita, hoje no museu do Louvre, em Pais (ver abaixo). Foi Onri quem estabeleceu Samaria como capital de Israel, o que explica o fato dos assírios chamarem Israel de "casa de Onri" muito tempo depois da extinção dessa dinastia.
Onri foi sucedido por seu filho Acabe (873-853 aC.). O primeiro livro de Reis afirma a seu respeito: "Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele" (1Rs 16:30) e ressalta que Jezabel, a esposa fenícia de Acabe, promoveu a idolatria em Israel. Escavações realizadas em Samaria revelaram vários fragmentos de marfim entalhado, provavelmente da " casa de marfim"2 de Acabe, que mostram influências fenícias e egípcias. Num episódio bastante conhecido, Acabe e Jezabel foram repreendidos pelo profeta Elias por mandar matar Nabote, o jezreelita, a fim de obter sua vinha: cães lamberiam o sangue de Acabe no lugar onde haviam lambido o sangue de Nabote e devorariam Jezabel dentro dos muros de Jezreel.' Quando Acabe morreu em combate e foi levado de carro até Samaria, de fato, os cães lamberam o sangue no seu carro.

A DINASTIA DE JEÚ
O profeta Elias atendeu à ordem do Senhor e ungiu a Jeú, o comandante do exército, como rei de Israel. Num golpe sangrento, Jeú exterminou a dinastia de Onri e matou não apenas Jorão, rei de Israel, mas também Acazias, rei de Judá. Também executou os sacerdotes de Baal, os filhos de Acabe que haviam sobrevivido e a viúva de Acabe, Jezabel, da qual restou apenas o crânio, os pés e as mãos, pois o resto de seu corpo foi devorado pelos cães.°
Logo no início de seu reinado, Jeú (841-813 a.C.), ou seu embaixador, pagou tributo ao rei assírio Salmaneser III (859-824 a.C.), conforme retratado no famoso Obelisco Negro de Salmaneser, da cidade assíria de Nimrud. Uma inscrição identifica Jeú como "Jeú, filho de Onri". Cortesãos numa longa fila trazem tributos: ouro, prata e frutas. Pode-se observar, portanto, que Israel foi obrigado a reconhecer o poder crescente da Assíria. Jeroboão II (781-753 a.C.), bisneto de Jeú, aproveitou um período em que a Assíria se encontrava enfraquecida conquistou grande parte da Síria para Israel, conforme havia sido predito pelo profeta Jonas. O reino de Jeroboão II foi caracterizado por prosperidade crescent, acompanhada de idolatria. O profeta Amós apresenta uma descrição vívida:
"(Vós] que dormis em camas de marfim, e vos espreguiçais sobre o vosso leito, e comes os cordeiros do rebanho e os bezerros do cevadouro; que cantais à toa no som da lira e inventais, como Davi, instrumentos músicos para vós mesmos; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo.
Amós 6:4-6
Entalhes suntuosos de marfim e grandes construções encontradas em Samaria, a capital israelita, são provas arqueológicas dessa prosperidade. Além disso, 102 óstracos escritos em hebraico foram encontrados em Samaria e provavelmente podem ser datados do reinado de Jeroboão II. As inscrições registram recibos de vinho e azeite, provavelmente referentes ao pagamento de impostos de propriedades nos arredores de Samaria.

Um selo magnífico de jaspe com a inscrição "Pertencente a Shema, servo de Jeroboão" (referindo-se provavelmente a Jeroboão I) foi encontrado em Megido. Como o profeta Amós predisse, essa prosperidade não seria duradoura: "Mas não vos afligis com a ruína de José. Portanto, agora, ireis em cativeiro entre os primeiros que forem levados cativos, e cessarão as pândegas dos espreguiçadores.
Amós 6.6h-7
O Senhor tinha dito a Jeú que sua dinastia duraria apenas quatro gerações. Zacarias, filho de Jeroboão Il, foi assassinado por Salum. Este tomou o trono, mas o ocupou por apenas um mês antes de sucumbir a outro usurpador chamado Menaém (752-741 a.C.). Para infelicidade de Israel, os assírios voltaram a ganhar força no reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.) e, trinta anos depois da morte de Teroboão II, os israelitas foram exilados na Assíria.

ESTÁBULOS EM MEGIDO?
Escavações em Megido revelaram um grande conjunto de construções, identificados, por vezes, como estábulos com capacidade para até 450 cavalos. De cada lado de uma passagem central com 3 m de largura havia duas fileiras de colunas de pedra que sustentavam o telhado e, supostamente, serviam como postes as quais os cavalos podiam ser amarrados. As instalações também contavam com cochos, armazéns de cereais e tanques de água feitos de tijolos de barro. Logo depois de sua descoberta, o local foi associado a Salomão, em parte devido à referência às suas "cidades para carros" em I Reis 10:26. Essa atribuição não é mais defensável, pois pode-se observar que a extremidade sudeste do conjunto foi construída sobre um edifício do tempo de Salomão. Hoje em dia, esse complexo é considerado obra de Acabe, conhecido por ter usado dois mil carros na batalha contra os assírios em Qarqar, no rio Orontes na Síria em 853 a.C.O consenso entre os estudiosos é de que, na verdade, as instalações não são estábulos, mas sim, armazéns como aqueles ao redor das construções. Edifícios semelhantes encontrados em Hazor também passaram a ser considerados armazéns.

A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão que morava em Jerusalém, viu uma placa encontrada na cidade de Dhiban (a Dibom bíblica) na atual Jordânia, com c. de 1,1 m de altura e 34 linhas de inscrições. Durante as negociações para comprar a pedra, C. S. Clermont-Ganneau, representante do museu do Louvre, conseguiu fazer um molde das inscrições, uma decisão prudente, pois, algum tempo depois, os proprietários da pedra colocaram-na no fogo e derramaram água fria para que se partisse em fragmentos. Alguns destes fragmentos nunca mai foram encontrados, porém o molde permitiu recuperar o texto parcialmente. Gravada em c. 830 a.C. por Mesa, rei de Moabe, a inscrição na língua moabita (que possui semelhanças com o hebraico) registra: "Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias" (linhas 4-5). Mesa continua: "E Onri tomou posse da terra de Medeba e viveu nela durante seus dias e metade dos dias de seu filho quarenta anos" (linhas 7-8). Por fim, Mesa conseguiu se livrar desse domínio israelita.° Ele registra que tomou alguns dos utensílios do Senhor: "Tire de lá os utensílios do Senhor" (linhas 17-18). Esta é a primeira menção extra-bíblica das quatro consoantes hebraicas (YHWH) que constituem o nome do Senhor.

Guerra entre Israel e os moabitas

 

sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Guerra entre Israel e os moabitas
Guerra entre Israel e os moabitas
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Neemias Capítulo 7 do versículo 1 até o 73
SEÇÃO II

REFORMAS E INSTRUÇÃO RELIGIOSA

Neemias 7:1-13.31

Existem duas fases bastante distintas na história da restauração de Jerusalém sob o comando de Neemias. Uma delas diz respeito aos muros da cidade; e a outra, ao restabelecimento de seus habitantes e à introdução de certas reformas sociais e religio-sas nas quais o líder contemporâneo, Esdras, também teve um papel predominante. Entretanto, como as reformas sociais relatadas no capítulo 5 haviam sido iniciadas du-rante o período da construção dos muros, e sua inauguração teve lugar depois do impor-tante reavivamento religioso registrado nos capítulos 8:10, não podemos deixar de ob-servar que essas duas fases da história estão intimamente interligadas.

Para uma discussão sobre as reformas sociais que tratam do relacionamento entre as classes da sociedade judaica, veja o comentário baseado no capítulo 5. O 7 cuida mais dos aspectos físico e cívico da reforma, do restabelecimento dos habitantes da cidade, da nomeação de certos funcionários municipais e das medidas para a segurança pública. Os últimos, especialmente os 8:10-13 tratam das reformas religiosas e morais.

A. O INÍCIO DA REORGANIZAÇÃO DA CIDADE, 7:1-73

1. A Nomeação dos Funcionários Civis (7:1-4)

O conteúdo de Ne 7 está intimamente relacionado com Ne 11. Os 8:10 podem ser considerados como parêntesis, porque dão início ao relato sobre as providências cívi-cas que foram tomadas. De certa forma, os próprios acontecimentos podem ter ocorrido nessa ordem, quando o reavivamento religioso provavelmente foi introduzido antes das providências cívicas terem sido terminadas. Podemos comparar esses acontecimentos com a reforma social de Ne 5, que foi provocada por reclamações feitas enquanto os muros da cidade eram construídos.

Os primeiros versículos de Ne 7 estão dirigidos às provisões relacionadas com a garantia e a segurança da cidade, agora que a construção do muro já havia terminado e as portas já estavam em seus lugares (1). O irmão de Neemias, Hanani, que original-mente lhe havia informado sobre as más condições locais (1.2,3), e que havia aparente-mente retornado com ele para ajudar na restauração dos muros, havia sido colocado na posição de responsável pela cidade. Ao seu lado, havia outra pessoa com um nome seme-lhante (Hananias) que seria o principal administrador (governante,

2) da importante cidadela, ou torre vizinha à área norte do Templo. Esse último, mesmo que tenha sido outra pessoa e não Hanani (existe alguma dúvida por causa da semelhança de nomes'), é descrito como homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos. Sua principal tarefa era garantir a segurança da cidade e torná-la novamente habitável, exatamente como no período antes do exílio. De acordo com o versículo 4, grandes áreas da cidade estavam desabitadas e a maioria das antigas casas havia sido demolida ou removida.

Essa situação fica facilmente explicada se entendermos que havia acontecido um êxodo geral de Jerusalém causado não só pelo exílio, mas também pelo medo que se apossou da população, gerado pelos repetidos ataques que havia sofrido e que culmina-ram com a destruição do Templo e dos muros da cidade. Até mesmo na época do retorno, quando cinqüenta mil ou mais pessoas voltaram com Zorobabel, a maior parte delas preferia se instalar nas cidades vizinhas de Judá ao invés de Jerusalém. Nessa época, os muros ainda estavam em ruínas e qualquer concentração que se formasse dentro da cidade acarretaria suspeita sobre seus participantes e até o ataque dos inimigos Um problema que Neemias precisava enfrentar durante essa fase era a necessidade de for-mar guardas para enfrentar eventuais ataques dos inimigos. Vemos que esse problema foi em parte resolvido através de um sorteio destinado a convocar um décimo da popula-ção das cidades vizinhas, como foi mencionado em Ne 11:1.

As ordens de Neemias para esses recém-nomeados administradores da cidade eram: (1) não abrir as portas... até que o sol aqueça (3) ; e, (2) durante a noite, não só essas portas deveriam permanecer cuidadosamente fechadas e trancadas, como sentinelas deveriam ser estacionadas em várias partes para vigiá-la durante o horário noturno. Enquanto assistirem ali (3) provavelmente significa "enquanto o guarda estiver em serviço" (Berk). A referência a um sol quente provavelmente não deva ser entendida em seu pleno vigor. Era costume, na antiguidade, abrir as portas da cidade ao nascer do sol, mas, nesse caso, não há dúvida de que tal procedimento seria considerado imprudente. Agir assim, no início da manhã, antes que os habitantes estivessem bem capacitados para se protegem poderia colocá-los em desvantagem perante os inimigos.

2. O Planejamento do Censo (Ne 7:5-73)

A repovoação da cidade deveria ser feita de maneira a assegurar que as famílias repatriadas fizessem propriamente parte da nação de Israel e, conseqüentemente, se interessassem pela segurança, unidade religiosa e futuro crescimento da cidade.
Sobre as palavras: Então, o meu Deus me pôs no coração (5), vale a pena citar o comentário do Dr. Adam Clarke:

"Com esse bom homem todas as coisas boas vinham de Deus. Se ele propunha

qualquer coisa boa, era porque Deus havia colocado em seu coração; se praticasse alguma boa ação, era porque a boa mão de Deus estava sobre ele; e se esperasse algo de bom é porque havia sinceramente orado para que Deus o lembrasse disso. Deste modo, em todos os seus atos ele reconhecia a presença de Deus e que o Senhor dirigia todos os seus passos" (Pv 3:6).

A idéia que Deus havia colocado no coração de Neemias era que nessa época ele deveria fazer o censo da população de Judá, a fim de ter uma base que lhe permitisse selecionar as famílias para o desenvolvimento da população de Jerusalém. Mas enquan-to considerava essa idéia, e fazia seus planos, ele encontrou um registro, provavelmente no Templo, daqueles que retornaram com Zorobabel. Esse documento, ou genealogia, que ocupa o restante do capítulo 7 é o mesmo, embora com pequenas variações em rela-ção àquele que encontramos em Esdras 2.

As variações que ocorrem podem ser explicadas através de mudanças no processo de transcrição. Entretanto, foi sugerido que Esdras 2 pode representar a relação original, elaborada antes da partida da Babilônia, enquanto a de Neemias 7 pode ser a relação final depositada no Templo depois da correção de alguns erros menos importantes3. Para comentários adicionais sobre essa listagem, veja a seção dos comentários sobre Esdras que trata do capítulo 2, e que traz o registro daqueles que retornaram.

A expressão Tirsata (65; cf. Ne 8:9) corresponde ao título persa para -governador, e é aproximadamente equivalente a "Sua Excelência".


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Neemias Capítulo 7 do versículo 1 até o 73
*

7:1

assentadas as portas. Isso mostra que agora a muralha estava terminada (6.1).

* 7:2

maioral do castelo sobre Jerusalém. Líderes foram nomeados para supervisionar a segurança da cidade.

Hananias. Ver a nota em 1.2.

temente a Deus. Ver a nota em 1.11.

* 7:3

até que o sol aqueça. Foram nomeados guardas para dar segurança aos portões durante a noite. Os portões usualmente eram abertos no alvorecer; esperar até mais tarde era uma medida de segurança em favor da cidade.

* 7.4-73

Neemias prepara-se para satisfazer a necessidade de repovoar Jerusalém (vs. 4,5), consultando um registro genealógico dos exilados que tinham voltado antes (vs. 5-73).

* 7:5

o meu Deus me pôs no coração. Ver a nota em "mão de meu Deus", em 2.8.

para registrar as genealogias. O propósito desse registro era ajudar a repovoar Jerusalém, o que se tornará claro quando esse tema for retomado em 11.1,2.

livro da genealogia dos que subiram primeiro. Quanto à significação teológica dessa lista, ver a nota em Ed 2:1-70. A repetição da lista sublinha a continuidade da geração de Neemias com a geração dos primeiros judeus a retornarem.

* 7.73—13.31

A própria comunidade da aliança foi reconstituída quando Israel renovou a sua aliança com Deus (7.73—10.39), dedicou as muralhas da cidade (caps. 11 e 12), e obedeceu a outros aspectos da lei (cap. 13).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Neemias Capítulo 7 do versículo 1 até o 73
7:2 A integridade e o temor de Deus eram as características chave que qualificavam a estes homens para governar Jerusalém. A gente pode confiar que pessoas íntegras levarão a cabo a obra e que se forem temerosas de Deus o farão de acordo com as prioridades de Deus. Estes homens tinham ambas as qualidades. Se sua responsabilidade é selecionar líderes, recorde que a integridade e o temor de Deus são as qualidades mais importantes. Embora outras qualidades impactam mais, a integridade e o temor de Deus passam a prova do tempo.

7:3 As portas da cidade se abriam pelo comum ao amanhecer, permitindo aos mercados entrar e colocar suas lojas. Nehemías não queria que Jerusalém fora surpreendida por um ataque inimigo, assim ordenou que as comporta se fechassem até muito tempo depois do amanhecer quando o povo já estivesse acordado e alerta.

7:3 O muro foi terminado, mas a obra não. Nehemías atribuiu a cada família o amparo da seção do muro próximo a sua casa. Resulta tentador baixar o guarda e descansar nos lucros passados depois de ter realizado uma grande tarefa. Entretanto, devemos continuar servindo e cuidando o que Deus nos encomendou. Seguir com atenção o funcionamento de um projeto, logo depois de que este concluiu, é tão vital como sua execução.

7.5ss Nehemías encontrou o registro das genealogias. Esta era quase idêntica a do Esdras (Esdras 2). Provavelmente a lista do Esdras se guardou nos arquivos do templo, e foi a que Nehemías encontrou.

7:61 As genealogias tinham muito valor para os judeus já que para eles era vital provar que eram descendentes do Abraão, e portanto, parte do povo de Deus (Gn 12:1-3; Gn 12:15; Ex 19:5-6; Dt 11:22-28). Ao perder uma genealogia qualquer pessoa corria o grave risco de não poder comprovar sua origem judia.

7:64, 65 O Urim e o Tumim eram médios para conhecer a vontade de Deus (Ex 28:30). Se o nome de alguém não estava nas genealogias, essa pessoa ainda podia ser recebida como sacerdote se o Urim e o Tumim provavam que era judeu e levita. Não está claro se estes eram quão originais teriam sobrevivido à destruição de Jerusalém ou se eram novos. "As coisas mais santas" era a carne dedicada a Deus como parte do sacrifício. Solo os verdadeiros sacerdotes podiam comer dela.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Neemias Capítulo 7 do versículo 1 até o 73
III. REGISTRO DE A devolução JUDEUS (Ne 7:1 ).

Embora os detalhes são obscuros como para os esforços de Neemias, ele lançou uma campanha para levar as pessoas a se mover voluntariamente. Outros foram selecionados por sorteio. O uso prolongado foi feita da lista dos que tinham voltado da Babilônia.A lista parece ter algumas pequenas variações de um em Esdras 2 .


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Neemias Capítulo 7 do versículo 1 até o 73
7.1 Os porteiros. Também tinham a responsabilidade de guardar o Templo (conforme 1 Cr 9.1719). Os cantores e os levitas. Normalmente auxiliares dos sacerdotes; esses foram designados como guardas, por causa do perigo de ataques pelos numerosos inimigos.

7.2 Nomeei. Ou "dei cargos de responsabilidade, como se segue".

7.4 Pouca gente nela. Tomaram-se as devidas providências, 11:1-2.

7.5 Estava escrito. Seque-se a lista dos que subiram a Jerusalém com Zorobabel em 536 a.C., registrada também emEd 2:2-15.

7.7 Neemias. Outro Neemias, não o autor deste livro. O sétimo capítulo contém um vínculo histórico com o princípio da nação restaurada: repete-se a lista dos que voltaram em 538 a.C., que também está escrita em Ed 2:1-15. Neemias dá totais maiores para certas famílias do que os que constam na lista de Esdras. É possível que pesquisas feitas pelos israelitas depois da chegada em Jerusalém, conseguiram enquadrar, dentro destas famílias, muitas pessoas que tiveram dificuldade em comprovar serem de descendência israelita (conforme Ed 2:59; Ne 7:64, etc.). Em ambos os casos, a total se calcula em 42.360 israelitas adultos (membros da "congregação"), embora os mencionados por famílias somem 29.818 em Esdras 31:089 em Neemias. Isto significa que ambas as listas deixam entender a presença de milhares de israelitas sem genealogias fixas. Neemias mandara construir os muros em 445 a.C., quando já havia 93 anos que a pequena província persa estava lutando pela sua sobrevivência. Seria bom recapitular aqui o que o território tinha passado até aquela restauração. Entre 605 e 582 a.C., Nabucodonosor fizera várias deportações, novas expedições punitivas, provocadas pela contínua rebeldia do povo de Jerusalém: em 605 a.C. (2Rs 24:1-12); em 597 a.C. (2Rs 24:10-12); em 587 a.C. (2Rs 25:1-12); e em 582 a.C. uma última expedição punitiva (Jr 52:30), que levou os últimos habitantes da cidade a fugirem para o Egito, Jr 43:1-24. Os que fugiram em busca da preservação, tornaram-se perdidos para a congregação de Israel, segundo a profecia de Jr 24:4-24, comprovada pelas descobertas arqueológicas. Os cativos na Babilônia foram conservados no espirito de fé, através do ministério profético e sacerdotal de Ezequiel, entre 592 e 565 a.C., em 27 anos de preparo religioso para a futura restauração daquela nação. Este ministério gerou nos israelitas um profundo horror pela idolatria, pela infidelidade religiosa, pelo descuido dos cultos de templo, que os firmou até ao tempo de Jesus. Durante os anos do cativeiro, os edomitas conseguiram tomar posse de uma boa parte do território dos judeus, não agindo como nação soberana (pois essa cessara com as vitórias dos babilônios e depois dos persas) mas como aventureiros particulares, aproveitando-se do fato de que, oficialmente, tudo pertencia à Babilônia ou à Pérsia, assim como os Bandeirantes, no Brasil, puderam estender os limites nacionais para além daqueles previstos pelo Tratado de Tordesilhas entre Espanha e Portugal, assinado justamente numa época em que essas coroas estavam unidas. Os persas reorganizaram a política internacional num sistema de províncias, das quais "Além do rio", era uma que se dividia nos territórios de Sidom, Galiléia, Megido, Samaria, Judéia (Jerusalém), Asdode, Iduméia, Moabe, Gileade e outros. A tolerância religiosa da Pérsia (Ed 7:24 e
- 26n) foi o instrumento nas mãos de Deus para preservar os judeus restaurados contra: perseguição levantada pelos descendentes das antigas nações inimigas, naquela época.

7.64 Imundos. Aqui, a raiz hebraica é gã'al, que primariamente tem a idéia de ser aberto ou livre; liberto, pois, para o uso mundano, não vinculado ao culto divino. Este tipo de liberdade não é uma bênção; é a liberdade apóstata dos agnósticos, é a liberdade moral da juventude (conforme Jr 34:17). Existem outras raízes, tais como hãlal, "tornar comum ou impuro" aquilo que é santo, justo e bom, traduzido por "profanar" em Êx 22:25 e Ez 11:31; e tãme, que significa impureza cerimonial e moral; contaminação, traduzida por "imundícia" em Mq 2:10. Aqui, significa que estes não preenchiam os requisitos técnicos para servir como sacerdotes.

7.65 Urim e Tumim. Conforme as notas de Ed 2:63, Êx 28:15 e 1Sm 14:18. Governador. É Zorobabel, mencionado aqui com seu título persa (conforme 5.14n).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Neemias Capítulo 7 do versículo 1 até o 73
IV. UMA LISTA DOS EXILADOS QUE RETORNARAM COM ZOROBABEL (7:1-73A)


1) Precauções de segurança (7:1-4)

Embora o muro de Jerusalém estivesse completamente reconstruído a essa altura, a segurança da cidade ainda não estava suficientemente garantida. Por isso, Neemias tomou algumas medidas importantes para resolver esse assunto. Encarregou dois homens para governar Jerusalém (v. 2): o seu irmão Hanani, que, um anos antes, o tinha visitado em Susã e levado a ele a notícia acerca da situação da cidade (1.2), e Hananias, que já havia sido apontado como governador da cidadela ao norte do templo. Hananias era íntegro e temia a Deus mais do que a maioria dos homens, e especialmente mais do que “muitos de Judá” que estavam comprometidos por juramento com Tobias (6.18). Neemias também estabeleceu os horários em que as portas da cidade estariam abertas e quando deveriam ser fechadas (v. 3a). Insistiu ainda em que deveriam ser nomeados guardas para proteger as casas particulares da cidade (v. 3b). Neemias percebeu também que Jerusalém seria um lu-gar mais seguro se fosse mais adequadamente habitado, pois nesse momento havia poucos moradores, e as casas ainda não tinham sido reconstruídas (v. 4). Essa última afirmação precisa ser compreendida de forma relativa, e não no sentido absoluto, pois há menção de algumas casas em Jerusalém no v. 3, como também em Ag 1:4. Havia necessidade, portanto, de mais casas em Jerusalém e de mais pessoas para ocupá-las, pois, enquanto a cidade estivera desprotegida por falta de muros, somente um pequeno número de pessoas havia se disposto a se estabelecer ali, e a maioria dos judeus havia escolhido morar no distrito em volta (v. 73). A decisão de Neemias, portanto, foi tentar encorajar alguns deles a estabelecer residência dentro da cidade; mas ele pediu que somente os de pura linhagem judaica fizessem isso.


2) A lista (7:5-73a)

Assim, ele tomou emprestado dos arquivos do templo o registro daqueles que tinham retornado da Babilônia para Jerusalém em decorrência do decreto de Ciro, 93 anos antes (que também está registrado em Ed 2, q.v. acerca de comentários) e ele o usou como base para a sua iniciativa de repovoar Jerusalém. E por isso que a lista está inserida mais uma vez na narrativa aqui nos v. 6-73.

A frase final desse capítulo cabe melhor na narrativa registrada no capítulo seguinte.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Neemias Capítulo 7 do versículo 5 até o 73

III. Reformas Civis e Religiosas em Jerusalém. 7:5 - 10:39.

A. Lista dos Judeus que Retornaram com Zorobabel. Ne 7:5-73.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Neemias Capítulo 7 do versículo 5 até o 73
V. REGISTRO DOS QUE REGRESSARAM COM ZOROBABEL (Ne 7:5-73)

Neemias projeta trazer novos habitantes a Jerusalém, mas deseja garantir que só venham judeus puros. Encontrando o rol dos que haviam voltado com Sesbazar em 537 A.C., utiliza-o como base dos seus planos (5). Este registro é virtualmente idêntico ao de Ed 2:0). Embora esta última frase ocorra também em Ed 3:1, provavelmente introduz os incidentes que se seguem. Ver 6.15 n.


Dicionário

Acube

-

fraudulento


1. Filho de Elioenai e faz parte da linhagem real de Judá após o exílio; portanto, um descendente do rei Davi (1Cr 3:24).


2. Um dos cabeças do clã levita dos porteiros do Templo; viveu em Jerusalém depois do cativeiro babilônico (1Cr 9:17; Ne 8:7; Ne 11:19; Ne 12:25). Seus descendentes exerceram a mesma função (Ed 2:42; Ne 7:45), a qual também incluía a guarda dos depósitos do Templo próximos aos portões. Provavelmente esse é o mesmo Acube que também é relacionado entre os levitas que ajudaram a instruir o povo na Lei de Deus, depois que Esdras a leu publicamente. O trabalho deles era idêntico ao dos sacerdotes e ministros através dos séculos: tornar claro o significado da revelação de Deus na Palavra, para que as pessoas possam responder em fé e obediência (Ne 8:7-8). O resultado do ministério sacerdotal foi que todo o povo chorou, pois reconheceu a desobediência e a necessidade do perdão. Neemias animou a todos, lembrando-lhes a “alegria do Senhor” (v. 10).


3. Esse Acube era um “servidor do Templo”, cujos descendentes retornaram do exílio babilônico com Zorobabel e Neemias (Ed 2:45). P.D.G.


Ater

verbo pronominal Aplicar-se de modo exclusivo na execução de algo: atém-se ao estudo e não tem vida social.
Sujeitar-se ao que está num patamar superior; acatar uma religião, uma crença, uma instituição ou opinião; submeter-se: atinha-se às opiniões alheias em detrimento de si próprio.
Salvaguardar alguma coisa; fiar-se: ater-se aos bons costumes.
Achegar-se, avizinhar-se, encostar-se: ateve-se ao muro por proteção.
verbo transitivo direto Evitar o prosseguimento de alguma coisa; reter: nem o medo o ateve.
Etimologia (origem da palavra ater). Do latim attinere.

aromático incensado

Cento

substantivo masculino Noventa mais dez (100); cem.
Grupo de cem objetos; centena, cem.
Diz-se desse número: ela vive na casa cento e dois.
Que representa ou equivale essa quantidade: cento de quarenta gramas.
Que ocupa a centésima posição: estou na página cento e vinte do livro.
Gramática Usada em expressões de valor indeterminado, que não se pode numerar; inumerável: fiquei ouvindo a mesma história umas cento e cinquenta vezes!
Etimologia (origem da palavra cento). Do latim centum.

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Hatita

Seus descendentes estavam entre os porteiros do Templo que retornaram do exílio na Babilônia com Neemias (Ed 2:42; Ne 7:45).


Gravador

-

Oito

numeral cardinal Sete mais um.
substantivo masculino O algarismo que exprime o número oito.
A carta do baralho marcada com oito pontos.
A pessoa ou objeto que numa série ocupa o oitavo lugar.
Ou oito ou oitenta, ou tudo ou nada.

Porteiros

masc. pl. de porteiro

por·tei·ro
(latim portarius, -a, -um)
nome masculino

1. Indivíduo encarregado de guardar a porta ou a entrada de uma casa, de um conjunto de instalações ou de um estabelecimento, ou encarregado de controlar as entradas e saídas, de receber correspondência e ou de fornecer informações.

2. Pregoeiro de leilões ou de almoedas judiciais.

3. Antigo Cobrador de direitos reais.


Salum

-

1. Filho de Sismai, descendente da tribo de Judá e da família de Jerameel (1Cr 2:40-41).


2. Filho de Saul, da tribo de Simeão (1Cr 4:25).


3. I Crônicas 6:12-13 e Esdras 7:2 o registram como sumo sacerdote, filho de Zadoque e pai de Hilquias.


4. Quarto filho de Naftali (1Cr 7:13).


5. Da tribo de Efraim, pai de Jeizquias, um dos líderes israelitas que se opuseram aos soldados que levaram os prisioneiros de Judá, no tempo do rei Peca. Jeizquias e os outros lembraram-lhes que tal atitude constituía pecado contra Deus (2Cr 28:12).


6. II Reis 22:14 e II Crônicas 34:22 o mencionam como marido da profetisa Hulda. Seu pai chamava-se Ticvá, filho de Haras.


7. Filho de Jabes, reinou sobre Israel após a morte do rei Zacarias. Governou apenas um mês. Foi morto por seu sucessor, Menaém (2Rs 15:8-16). A decadência geral da política em Israel naquele período é vista claramente pelos curtos períodos de reinado e pelos vários reis que foram assassinados.


8. Quarto filho e sucessor do rei Josias. O Senhor não estava satisfeito com o seu reinado; por isso, enviou uma mensagem concernente a ele (1Cr 3:15; Jr 22:11-17). Também é chamado de Jeoacaz (veja 2Rs 23:30-35; 2Cr 36:1-4). Veja Jeoacaz.


9. Jeremias 32 registra uma profecia concernente ao futuro de Judá. Deus usou o tio do profeta, chamado Salum, para dar início à mensagem. Ele enviou um recado a Jeremias, no qual pedia que seu sobrinho redimisse uma propriedade que pertencia legitimamente à sua família. O profeta comprou o campo, mesmo ciente de que a terra seria invadida pelos caldeus, a fim de demonstrar a sua fé de que um dia os judeus retornariam para Judá (Jr 32:6).


10. Durante os anos do ministério de Jeremias, Salum era porteiro na casa do Senhor (Jr 35:4).


11. I Crônicas 9:17 menciona-o como um dos primeiros a retornar para Judá depois do exílio na Babilônia. Era chefe de uma família de porteiros durante os anos em que Jerusalém estava em reconstrução (Ed 2:42; Ne 7:45). Provavelmente trata-se do mesmo personagem, também porteiro, mencionado em Esdras 10:24, que se casou com uma mulher estrangeira e depois se divorciou.


12. Sob a liderança de Neemias, Salum, filho de Haloés, e suas filhas colaboraram na reconstrução dos muros de Jerusalém. Ele também foi governador da parte de um distrito da cidade (Ne 3:12).


13. Listado como um dos israelitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do exílio. Posteriormente, divorciou-se (Ed 10:42). S.C.


14. Filho de Col-Hozé, mencionado como um dos que colaboraram na reconstrução dos muros de Jerusalém, depois do retorno dos judeus do exílio na Babilônia, na época de Neemias. Governava o distrito de Mispa. Era o responsável pela Porta da Fonte; “este a edificou, e a cobriu, e lhe assentou as portas com os seus ferrolhos e trancas, como também o muro do tanque de Siloé” (Ne 3:15).


Salum [Retribuição] -

1) Décimo quinto rei de Israel. Matou Zacarias e reinou um mês em seu lugar, em 743 a.C. (2Rs 15:10-15).

2) Filho de Josias. Esse Salum também é conhecido como JOACAZ (2Rs 23:30-31).

Sobai

hebraico: homem que leva cativo

Levita e chefe de uma das famílias de porteiros do Templo. Seus descendentes estavam entre os judeus que voltaram para Jerusalém, no grupo de Zorobabel, depois do exílio na Babilônia (Ed 2:42; Ne 7:45).


Talmom

o chefe de uma família de porteiros do templo, depois da volta do cativeiro (1 Cr 9.17 – Ne 11:19). Alguns voltaram com Zorobabel (Ed 2:42Ne 7:45) – e os seus descendentes se empregaram no mesmo ofício, nos dias de Neemias e Esdras (Ne 12:25).

Trinta

numeral Três vezes dez.
Trigésimo: capítulo trinta.
substantivo masculino O número trinta.
O trigésimo dia de um mês.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Neemias 7: 45 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Os porteiros: Os filhos de Salum, os filhos de Ater, os filhos de Talmom, os filhos de Acube, os filhos de Hatita, os filhos de Sobai: cento e trinta e oito.
Neemias 7: 45 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H2410
Chăṭîyṭâʼ
חֲטִיטָא
líder de uma família de porteiros levíticos ou guardadores dos portões que retornaram do
(of Hatita)
Substantivo
H2929
Ṭalmôwn
טַלְמֹון
o líder de uma família de porteiros no templo; alguns dos seus descendentes retornaram
(and Talmon)
Substantivo
H333
ʼÂṭêr
אָטֵר
um descendente exilado de Ezequias
(of Ater)
Substantivo
H3967
mêʼâh
מֵאָה
cem
(and a hundred)
Substantivo
H6126
ʻAqqûwb
עַקּוּב
filho de Elioenai e descendente de Davi por meio de Zorobabel
(and Akkub)
Substantivo
H7630
Shôbay
שֹׁבַי
()
H7778
shôwʻêr
שֹׁועֵר
()
H7967
Shallûwm
שַׁלּוּם
filho de Jabes, conspirador e assassino do rei Zacarias, do reino do norte, de Israel,
(Shallum)
Substantivo
H7970
shᵉlôwshîym
שְׁלֹושִׁים
trinta
(thirty)
Substantivo
H8083
shᵉmôneh
שְׁמֹנֶה
oito, oitavo
(eight)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

חֲטִיטָא


(H2410)
Chăṭîyṭâʼ (khat-ee-taw')

02410 חטיטא Chatiyta’

procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando escavar; n pr m Hatita = “explorador”

  1. líder de uma família de porteiros levíticos ou guardadores dos portões que retornaram do exílio com Zorobabel

טַלְמֹון


(H2929)
Ṭalmôwn (tal-mone')

02929 טלמון Talmown

procedente da mesma raiz que 2728; n pr m

Talmom = “opressor”

  1. o líder de uma família de porteiros no templo; alguns dos seus descendentes retornaram do exílio com Zorobabel e foram empregados em seus ofícios hereditários nos dias de Neemias e Esdras
    1. possivelmente outros dois porteiros na época de Neemias

אָטֵר


(H333)
ʼÂṭêr (aw-tare')

0333 אטר ’Ater

procedente de 332; n pr m

Ater = “aquele que segura”

  1. um descendente exilado de Ezequias
  2. um porteiro levita exilado (talvez o mesmo que 1)
  3. um chefe israelita que selou a aliança de Neemias

מֵאָה


(H3967)
mêʼâh (may-aw')

03967 מאה me’ah ou מאיה me’yah

propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f

  1. cem
    1. como um número isolado
    2. como parte de um número maior
    3. como uma fração - um centésimo (1/100)

עַקּוּב


(H6126)
ʻAqqûwb (ak-koob')

06126 עקוב Àqquwb

procedente de 6117; n. pr. m. Acube = “traiçoeiro”

  1. filho de Elioenai e descendente de Davi por meio de Zorobabel
  2. um líder de uma família que returnou do exílio
  3. líder de uma família dos escravos do templo que retornou do exílio
  4. um porteiro levita
  5. um levita que ajudou Esdras a expor a lei ao povo
  6. um porteiro levita após o retorno do exílio

שֹׁבַי


(H7630)
Shôbay (sho-bah'-ee)

07630 שבי Shobay

em lugar de 7629; n. pr. m. Sobai = “glorioso”

  1. ancestral de uma família de porteiros do templo que retornou com Zorobabel

שֹׁועֵר


(H7778)
shôwʻêr (sho-are')

07778 שוער show er̀ ou שׂער sho er̀

part. ativo de 8176; DITAT - 2437b; n. m.

  1. guarda da porta, porteiro

שַׁלּוּם


(H7967)
Shallûwm (shal-loom')

07967 שלום Shalluwm ou (forma contrata) שׂלם Shallum

o mesmo que 7966; n pr m

Salum = “retribuição”

  1. filho de Jabes, conspirador e assassino do rei Zacarias, do reino do norte, de Israel, encerrando a dinastia de Jeú; assumiu o trono e tornou-se o 15o rei do reino do norte; reinou por um mês e foi morto por Menaém
  2. o 3o filho do rei Josias, de Judá, e subseqüente rei de Judá; reinou por 3 meses antes de ser levado cativo para o Egito onde foi colocado em cadeias e depois morreu
    1. também ‘Jeoacaz’
  3. marido de Hulda, a profetiza, no reinado do rei Josias, de Judá. Talvez o mesmo que o 4
  4. tio do profeta Jeremias. Talvez o mesmo que o 3
  5. um simeonita, filho de Saul e neto de Simeão
  6. um judaíta, filho de Sisamai e pai de Jecamias na família de Jerameel
  7. um efraimita, pai de Jeizquias
  8. um filho de Naftali
  9. um levita coreíta, líder de uma família de porteiros do portão leste do templo
    1. talvez o mesmo que o 13
  10. filho de Haloés e governante de um distrito de Jerusalém; também reformador do muro de Jerusalém na época de Neemias
  11. um sacerdote, da família de Eleazar, filho de Zadoque e pai de Hilquias na linhagem familiar de Esdras
  12. um levite coreíta, filho de Coré, pai de Maaséias, e encarregado da obra do ministério. Talvez o mesmo que o 9
  13. um porteiro levita que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
  14. um levita e descendente de Bani que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras

שְׁלֹושִׁים


(H7970)
shᵉlôwshîym (shel-o-sheem')

07970 שלושים sh elowshiym̂ ou שׂלשׂים sh eloshiym̂

múltiplo de 7969; DITAT - 2403d; n m

  1. trinta, trigésimo

שְׁמֹנֶה


(H8083)
shᵉmôneh (shem-o-neh')

08083 שמנה sh emoneĥ ou שׂמונה sh emowneĥ fem. שׂמנה sh emonaĥ ou שׂמונה sh emownaĥ

aparentemente procedente de 8082 com a idéia de corpulência; DITAT - 2411a; n. m./f.

  1. oito, oitavo
    1. oito (como número cardinal)
    2. oitavo (como número ordinal)
    3. em combinação com outros números