Enciclopédia de Neemias 9:38-38

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ne 9: 38

Versão Versículo
ARA Por causa de tudo isso, estabelecemos aliança fiel e o escrevemos; e selaram-na os nossos príncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes.
ARC E com tudo isto fizemos um firme concerto, e o escrevemos; e selaram-no os nossos príncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes.
TB Todavia, por causa de tudo isso, nós fazemos uma firme aliança e a escrevemos; e selam-na os nossos príncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes.
HSB וּבְכָל־ זֹ֕את אֲנַ֛חְנוּ כֹּרְתִ֥ים אֲמָנָ֖ה וְכֹתְבִ֑ים וְעַל֙ הֶֽחָת֔וּם שָׂרֵ֥ינוּ לְוִיֵּ֖נוּ כֹּהֲנֵֽינוּ׃
BKJ E por causa de tudo isso fazemos um firme pacto e o escrevemos; e os nossos príncipes, levitas, e sacerdotes o selam.
LTT E, por causa de tudo isto, fizemos uma firme aliança, e escrevemos isto; e selaram-na os nossos príncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes.
VULG Super omnibus ergo his nos ipsi percutimus fœdus, et scribimus : et signant principes nostri, Levitæ nostri, et sacerdotes nostri.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 9:38

II Reis 23:3 E o rei se pôs em pé junto à coluna e fez o concerto perante o Senhor, para andarem com o Senhor, e guardarem os seus mandamentos, e os seus testemunhos, e os seus estatutos, com todo o coração e com toda a alma, confirmando as palavras deste concerto, que estavam escritas naquele livro; e todo o povo esteve por este concerto.
II Crônicas 15:12 E entraram no concerto de buscarem o Senhor, Deus de seus pais, com todo o seu coração e com toda a sua alma,
II Crônicas 23:16 E Joiada fez aliança entre si, e o povo, e o rei, para serem eles o povo do Senhor.
II Crônicas 29:10 Agora, me tem vindo ao coração que façamos um concerto com o Senhor, Deus de Israel; para que se desvie de nós o ardor na sua ira.
II Crônicas 34:31 E pôs-se o rei em pé em seu lugar e fez concerto perante o Senhor, para andar após o Senhor e para guardar os seus mandamentos, e os seus testemunhos, e os seus estatutos, com todo o seu coração e com toda a sua alma, cumprindo as palavras do concerto, que estão escritas naquele livro.
Esdras 10:3 Agora, pois, façamos concerto com o nosso Deus, de que despediremos todas as mulheres e tudo o que é nascido delas, conforme o conselho do Senhor e dos que tremem no mandado do nosso Deus; e faça-se conforme a Lei.
Neemias 10:1 E os que selaram foram Neemias, o tirsata, filho de Hacalias, e Zedequias,
Neemias 10:29 firmemente aderiram a seus irmãos, os mais nobres de entre eles, e convieram num anátema e num juramento, de que andariam na Lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos;

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Neemias Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
  • A Confissão do Povo (Ne 9:1-38)
  • A alegre Festa dos Tabernáculos havia chegado ao fim. Agora, era justo que as pes-soas dedicassem mais atenção às advertências recebidas durante os vários dias em que Esdras recitara a lei de Deus. Depois de um breve intervalo, logo depois da Festa dos Tabernáculos, isto é, no vigésimo quarto dia desse movimentado mês, o povo retornou, provavelmente, a convite de Esdras para passar um dia em jejum e oração, e, em um profundo exame da alma.
    Sob a liderança dos levitas (5), talvez com Esdras como seu principal porta-voz9, eles relataram detalhadamente, as muitas ocasiões, através de toda a história de sua nação, durante as quais Deus providencialmente cuidou deles. Eles reconheceram que, apesar de sua rebeldia e dos muitos atos de desobediência, o Senhor havia sido extrema-mente misericordioso. Admitiram, livremente, que sua atual aflição se devia a seus pró-prios pecados e aos de seus antepassados. Foi somente pela grande misericórdia de Deus que eles não foram completamente destruídos (31). Em seguida, cheios de humildade, e sem implorar qualquer alívio de sua aflição, prometeram estabelecer um pacto de leal-dade e obediência, com a ajuda de Deus, para as épocas vindouras.

    Era através desses remanescentes de Israel que o Messias, o Salvador do mundo, chegaria. Vemos, portanto, como foi importante que, depois de um longo período, aconte-cesse uma completa reconciliação entre Deus e o povo que Ele havia escolhido, apesar de toda a rebeldia e de todos os pecados praticados por este povo. Essas considerações também servem para realçar a importância dos dois grandes líderes dessa época, Esdras e Neemias. De acordo com as palavras de Ezequiel, eles estiveram "tapando o muro'', ao trazerem a nação de volta para Deus e ao assegurarem a continuidade do movimento redentor. Isso tudo aconteceu em um momento em que, sob um ponto de vista exclusi-vamente humano, toda esperança de um reavivamento espiritual e nacional da nação de Israel parecia totalmente perdida. Embora o Templo já estivesse restaurado, sabe-mos que o coração das pessoas estava muito longe de Deus. Para eles, as Escrituras haviam se tornado um livro sem utilidade. As defesas de Jerusalém estavam em um estado tão deplorável, que seria impossível restaurar a importância dessa cidade como a capital da nação. Também, a prática de casamentos mistos com pessoas de nações pagãs parecia resultar em uma gradual absorção das famílias israelitas por outras nações vizinhas. Esse fato vem salientar a importância de seus atos no versículo 2: "A geração de Israel se apartou de todos os estranhos (ou "A raça de Israel se separou de todos os estrangeiros", Moffatt).

    Parece apropriado pensar sobre esses acontecimentos e os dos capítulos seguintes (9 e 10), como uma representação, pelo menos simbólica, das mais profundas experiências religiosas dos cristãos. Os elementos que vimos nesses capítulos podem ser entendidos como: (1) A convicção de uma arraigada tendência em direção ao pecado e à desobediên-cia; (2) Uma sagrada tristeza e a confissão do pecado; (3) O reconhecimento da santidade de Deus, manifestada através da justiça e da misericórdia em todos os seus atos para com os homens; e (4) Um total compromisso ou consagração pessoal a Deus através da fé, na confiança de que, com a sua ajuda, é possível viver livre do pecado.

    Também lhes deste reinos e povos (22) significa "distribuiu entre eles cada can-to da terra" (Moffatt). A frase: deste-lhes libertadores (27) pode ser entendida como "deste-lhes libertadores que os salvaram das mãos de seus adversários" (Smith-Goodspeed). A localização da declaração parentética no versículo 29 faz com que seu significado seja pouco claro. Podemos entendê-lo da seguinte forma: "Eles se recusaram a obedecer aos teus mandamentos... os quais, se um homem guardar, viverá" (Berk.).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 9 versículo 38
    Este texto apresenta um ato de renovação da aliança do povo com Deus. O tema da renovação da aliança relaciona-se, no AT, com várias reformas religiosas (conforme 2Cr 15:1; 2Cr 29:1; 2Cr 34:1).Ne 9:38 As palavras hebraicas traduzidas por estabelecemos aliança fiel sugerem a idéia de estabilidade e fidelidade, condições indispensáveis para a manutenção da aliança.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Neemias Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
    *

    9:1

    se ajuntaram. Em 8.1, o povo se reuniu para ouvir a lei; aqui todos se reuniram para confessar os seus pecados, com resultado da leitura (v. 3).

    * 9:2

    dos seus pecados... de seus pais. Ver a nota em Ed 9:7.

    * 9:3

    lei do SENHOR. A lei requer pelo menos duas respostas: confissão e adoração.

    * 9.5-37 Nesta oração de louvor, os levitas (vs. 4,5) dirigiram-se a Deus em favor do povo, exaltando-o como Criador (v. 6) e Redentor (vs. 7-12), Legislador e Disciplinador, Salvador e Juiz (vs. 13-31). À base de seu caráter e de sua aliança, eles pediram a Deus para levar em conta a aflição deles (vs. 32-37), em preparação para a sua renovação da aliança (9.38—10.39, e nota).

    * 9.7,8 O povo louvou a Deus por ter escolhido a Abraão e por ter-lhe dado a aliança da promessa (Gn 12—22).

    * 9:8

    com ele fizeste aliança. Essa aliança com Abraão (Gn 15) é a base sobre a qual a graça de Deus se ampliou por várias vezes, a seu povo infiel, conforme se destaca no restante desta oração de louvor.

    cumpriste as tuas promessas. A promessa divina a Abraão tinha como única condição o juramento do Deus justo (Gn 15:9-21; Dt 9:4-6).

    * 9.9-12

    Deus é louvado por libertar Israel do Egito (Êx 1—19).

    * 9.13-21

    Os louvores a Deus continuavam com uma narrativa da outorga da lei no monte Sinai, bem como as graciosas provisões de Deus no deserto.

    * 9:13

    o monte Sinai. Ver Êx 20.

    juízos retos... mandamentos bons. A lei não era considerada como uma carga pesada, mas como um deleite (Sl 119:5-16; Rm 7:12).

    * 9:14

    sábado. O dia de sábado era um símbolo-chave da lei (Is 56:2,4,6; Ez 20:13,16,21,24; 22:8; 23:38).

    * 9:15

    lhes juraste. A referência é ao juramento de Deus a Abraão (Êx 6:8).

    * 9:16-17

    A primeira confissão de pecados.

    * 9:17

    levantaram um chefe. Ver Nm 14:1-4. Em contraste com a infidelidade de Israel está a fidelidade de Deus ao seu juramento a Abraão (vs. 8,15; Ed 9:13, nota).

    * 9:18

    ainda mesmo quando. A graça de Deus brilha ainda mais esplendorosamente quando é justaposta aos pecados de Israel (Rm 9:22-24).

    * 9.19-21

    Os cuidados contínuos de Deus no deserto não se deviam à obediência de Israel, mas à sua própria compaixão, que se originava em sua promessa a Abraão (vs. 7,8).

    * 9.22-25

    Deus capacitou os israelitas a conquistarem a terra de Canaã, em consonância com a sua promessa a Abraão (vs. 7,8).

    * 9.26-28

    Israel reagiu diante da fidelidade de Deus com uma rebelião desobediente durante os dias dos Juízes. Quanto ao padrão de rebeldia, opressão, petição e salvação, ver Jz 2:10-19.

    * 9:28

    segundo a tua misericórdia, os livraste muitas vezes. Onde o pecado abundou, a graça superabundou (Rm 5:20).

    * 9.29-31

    Os louvores a Deus continuaram, com a menção de sua paciência, durante a monarquia.

    * 9:29

    pelo cumprimento dos quais o homem viverá. A aliança feita com Moisés oferecia vida em troca da obediência (Lv 18:5; Rm 10:5). Israel, deixando de merecer a vida na terra, testifica sobre a necessidade universal de um Substituto, por meio de quem os requisitos justos da lei possam ser plenamente satisfeitos em favor daqueles que não podem satisfazer as condições por eles mesmos (Rm 8:3,4).

    * 9:32

    não menosprezes toda a aflição. A petição é que Deus faça de novo o que ele tinha feito no passado: ver a aflição de seu povo e vir em socorro dos seus.

    reis da Assíria. Estão em foco os reis neo-assírios dos fins do século X a.C. Depois deles vieram os reis neo-babilônios do final do século VII a.C., e então os reis persas em meados do século VI a.C.

    * 9:33

    tu és justo. A execução das maldições segundo a aliança, no decurso da história de Israel estava em perfeita harmonia com o princípio da justiça divina, alicerçada na aliança com Moisés (Ed 9:9, nota).

    * 9:34-35

    Os líderes foram destacados como notavelmente culpados.

    * 9:36

    servos. Ver a nota sobre "somos escravos", em Ed 9:9.

    * 9:37

    estamos em grande angústia. Implícita neste declaração está uma petição por socorro (v.32, nota).

    * 9.38—10.39.

    O povo não somente orou pedindo socorro, mas também renovou suas obrigações conforme a aliança. Desde o começo, o pacto mosaico tinha sido renovado após períodos de violação da aliança (Êx 34; 1Sm 12; 2Rs 23).

    * 9:38

    e o escrevemos. Quando a lei tinha sido anotada e selada, podia tornar-se um instrumento eficaz nos propósitos remidores de Deus (Introdução a Esdras: Características e Temas).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Neemias Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
    9:1 O jejum, o cilício e tornar-se terra sobre a cabeça era um sinal visível de lamento e arrependimento.

    9:2, 3 Os hebreus praticavam a confissão pública em que reconheciam seus pecados. O ler e estudar a Palavra de Deus precede à confissão (veja-se 8,18) devido a que Deus pode nos mostrar por meio de sua Palavra no que estamos pecando. A confissão sincera precede à verdadeira adoração devido a que não podemos ter uma correta relação com Deus se estamos retendo certos pecados em nossa vida.

    9.7-38 Muitas orações e discursos na Bíblia incluem um extenso resumo da história do Israel, já que os indivíduos não tinham exemplares da Bíblia como os temos hoje em dia. Este resumo das obras de Deus do passado recordou ao povo sua grande herança e as promessas de Deus.

    É essencial que recordemos também nossa história, para não repetir enganos e poder servir melhor a Deus. Recordar nosso passado nos ajuda a compreender a forma em que podemos melhorar nossa conduta. Mostra-nos se houver um patrão para nosso crescimento espiritual. Aprenda das experiências do passado para que chegue a ser a classe de pessoa que Deus quer que seja.

    9.16-21 O que Deus tenha contínuo com seu povo nos mostra que sua paciência é surpreendente. Apesar de nossos enguiços, orgulho e tozudez sempre está disposto a nos perdoar (9,17) e seu Espírito sempre está preparado para nos instruir (9.20). O nos dar conta do grau do perdão de Deus deve nos ajudar a perdoar aos que nos falham, até "setenta vezes sete" se for necessário (Mt 18:21-22).

    9.28-31 o Israel foi devastado por momentos de rebelião e de pecado intensos. Mesmo assim, quando o povo se arrependia e retornava a Deus, O os liberava. Deus não põe limite algum ao número de vezes que podemos ir ao para obter misericórdia, mas para obtê-la devemos ir ao reconhecendo nossa necessidade e lhe pedindo ajuda. Este milagre de graça deve nos inspirar a dizer "Quão clemente e misericordioso é, Deus!" Se existir um problema ou uma dificuldade recorrente em sua vida, continue pedindo ajuda a Deus, e esteja disposto a fazer as mudanças de atitude e de conduta que podem corrigir essa dificuldade.

    9:35 Algumas vezes as bênções mesmas que Deus derramou em nós faz que nos esqueçamos do (9.28). Freqüentemente nos vemos tentados a confiar na riqueza e na segurança e não em Deus. Quando vir o que aconteceu aos israelitas, observe sua própria vida. As bênções que recebem o fazem estar agradecido e o aproximam do ou o fazem sentir-se auto-suficiente e desmemoriado quanto a Deus?

    9:36 Os israelitas estavam na estranha situação de ser escravos em sua própria terra e ter cada ano que dar parte de seus recursos a um rei estrangeiro. O triste é que Deus lhes tinha dado a terra .

    9:38 Esta promessa ou pacto entre o povo e Deus tinha seis pontos. Acordaram: (1) não casar-se com vizinhos que não fossem judeus (10.30), (2) observar o dia de repouso (10.31), (3) deixar descansar a terra cada sete anos (10.31), (4) pagar uma contribuição ao templo (10.32, 33), (5) subministrar lenha para os holocaustos do templo (10,34) e (6) dar primicias ao templo (10.35-38). depois de anos de decadência e cativeiro, o povo começou uma vez mais a tomar a sério sua responsabilidade de seguir a Deus e guardar suas leis de todo coração.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Neemias Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
    B. lidar com o pecado (9: 1-38)

    Esdras continuou a sua reforma através de um ministério eficaz de ensino realizado, em parte, por meio de assembléias públicas. Um tal convocação é referido em Ne 8:1)

    1 Ora, no dia vinte e quatro deste mês, os filhos de Israel foram montados com jejuns, e com pano de saco e com terra sobre Ec 2:1 E a semente de Israel se apartaram de todos os estrangeiros, e levantou-se e confessaram os seus pecados, e o . iniquidades de seus pais 3 E, levantando-se no seu lugar, leram no livro da lei do Senhor seu Deus, uma quarta parte do dia; e outra quarta parte fizeram confissão, e adoraram ao Senhor seu Dt 4:1)

    6 Tu és o Senhor, tu sozinho; tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo que nela há, os mares e tudo o que neles há, e tu os conservas a todos; e o exército dos céus te adora. 7 Tu és o Senhor, o Deus que elegeste a Abrão, eo tiraste de Ur dos caldeus, e lhe puseste o nome de Abraão, Dt 8:1 e achaste o seu coração fiel perante ti, e fizeste um pacto com ele para dar a terra dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos perizeus, dos jebuseus e dos girgaseus, para dar-lhe para a sua descendência, e tens realizado as tuas palavras; pois tu és justo.

    9 E viste a aflição de nossos pais no Egito, e ouviste o seu clamor junto ao Mar Vermelho, 10 , e sinais e prodígios showedst em Faraó e em todos os seus servos, e sobre todo o povo da sua terra; pois tu sabias que eles arrogantemente contra eles, e vai-te fizeste um nome, como se vê neste dia. 11 Fendente o mar diante deles, para que eles passaram pelo meio do mar em terra seca; e seus perseguidores lançaste nas profundezas, como uma pedra nas águas impetuosas. 12 Além disso, em uma coluna de nuvem tu os guiaste de dia; e numa coluna de fogo de noite, para lhes dar a luz no caminho em que deve ir. 13 Desceste sobre o monte Sinai, e falaste com eles do céu, e lhes deste juízos retos e leis verdadeiras, bons estatutos e mandamentos , 14 e lhes fizeste conhecer; o teu santo sábado, e lhes ordenaste mandamentos e estatutos e uma lei, por intermédio de Moisés, teu servo, 15 e lhes deste pão do céu para a sua fome, e brotar água para eles para fora da rocha sua sede, e lhes ordenaste que eles devem ir a possuir a terra que tu tivesses jurado dar-lhes.

    16 Mas eles e nossos pais se houveram soberbamente, e endureceram a sua cerviz, e não deram ouvidos aos teus mandamentos, 17 e se recusou a obedecer, não se lembrando das tuas maravilhas, que fizeste no meio deles, mas endureceram a sua cerviz e, na sua rebeldia, levantaram um capitão para retornar à sua escravidão. Mas tu és um Deus pronto para perdoar, clemente e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e não os abandonaste. 18 Sim, quando eles fizeram para si um bezerro de fundição, e disse: Este é o teu Deus, que te tirei up do Egito, e cometeram grandes provocações; 19 ainda são as tuas misericórdias múltiplas não os abandonaste no deserto: a coluna de nuvem não se afastava sobre eles de dia, para os guiar pelo caminho;nem a coluna de fogo de noite, para mostrar-lhes a luz, e o caminho em que deve ir. 20 Também lhes deste o teu bom espírito para os ensinar, e não negaste o teu maná da sua boca, e água lhes deste na sua sede. 21 Sim, 40 anos fizeste sustentá-los no deserto, e eles não tinham nada; a sua roupa não envelheceu, e os seus pés não se incharam. 22 Além disso lhes deste reinos e povos, que fizeste allot após suas porções: assim eles possuíram a terra de Siom, mesmo a terra do rei de Hesbom, ea terra de Og, rei de Basã. 23 E seus filhos multiplicaste tu como as estrelas do céu, e os introduziste na terra de que tinhas dizer a seus pais, que eles devem ir para a possuírem. 24 Então os filhos entraram e possuíram a terra, e abateste perante eles, os moradores da terra, os cananeus, e lhos entregaste nas mãos, com seus reis, e os povos da terra, para que pudessem fazer com eles como eles queriam. 25 E tomaram cidades fortificadas e uma terra fértil, e possuíram casas cheias de todas as coisas boas, cisternas escavadas, vinhedos e olivais, e árvores frutíferas em abundância: Então comeram e se fartaram e engordaram, e viveram em delícias, pela tua grande bondade.

    26 Não obstante foram desobedientes, e se rebelaram contra ti, e lançaram a tua lei para trás das costas, e mataram os teus profetas que protestavam contra eles para que voltassem a ti, e cometeram grandes provocações. 27 Pelo que os entregaste na mão de seu adversários, que os afligiram; e no tempo de sua angústia, quando eles clamaram a ti, tu ouviste do céu; e segundo a tua misericórdia múltiplas lhes deste libertadores que os libertaram das mãos de seus adversários. 28 Mas, tendo alcançado repouso, eles fizeram o mal diante de ti; portanto, mais à esquerda tu-los na mão de seus inimigos, de modo que eles tinham o domínio sobre eles; mas quando eles voltaram, e clamaram a ti, tu ouviste do céu; e muitas vezes que te entregá-los de acordo com a tua benignidade, 29 e testemunhaste contra eles, que os fazerdes voltar para a tua lei. No entanto, eles se houveram soberbamente, e não deram ouvidos aos teus mandamentos, mas pecaram contra os teus juízos (que se o homem, viverá por eles), e viraram o ombro, endureceram a cerviz e não quiseram ouvir. 30 No entanto, muitos anos fizeste ter com eles, e testemunhaste contra eles pelo teu Espírito, através de teus profetas; todavia eles não quiseram dar ouvidos:., portanto, gavest tu-los nas mãos dos povos das terras 31 No entanto, em tuas misericórdias múltiplas tu os que não fazer um completo acabar com eles, nem os abandonaste, porque és um Deus clemente e misericordioso.

    32 Agora, pois, o nosso Deus, o grande, poderoso e terrível Deus, que guardas o pacto ea misericórdia, não deixe todo o trabalho parecer pouco diante de ti, que se chegando a nós, a nossos reis, a nossos príncipes, a nossos sacerdotes, aos nossos profetas, e em nosso pais, e sobre todo o teu povo, desde o tempo dos reis da Assíria até este dia. 33 Todavia tu és justo em tudo quanto tem vindo sobre nós; para tu foste realmente, mas nós perversamente; 34 nem os nossos reis, os nossos príncipes, os nossos sacerdotes, e os nossos pais guardado a tua lei, nem ouvidos aos teus mandamentos e aos teus testemunhos com que tu os testemunhar contra eles. 35 Para eles não te servido no seu reino, e em tua grande bondade que lhes deste, e na terra grande e gordo que deste, antes deles, nem se converteram de suas más obras. 36 Eis que somos servos neste dia, e como para a terra que deste a nossos pais, para comerem o seu fruto eo seu bem, eis que somos servos nela.

    37 E, produz um grande aumento para os reis que puseste sobre nós por causa de nossos pecados: também eles têm poder sobre os nossos corpos e sobre o nosso gado, ao seu bel prazer, e estamos em grande angústia. 38 E apesar de tudo isso firmamos um pacto, e escrevê-lo; e os nossos príncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes, selar a ela.

    Esdras usou suas ocasiões de oração pública como oportunidades importantes para dar instruções aos seus ouvintes. Isto é evidente em suas orações gravadas em Esdras 9 e Ne 9:1 ), o patriarcas (. vv Ne 9:7-8 ), a escravidão no Egito e peregrinação no deserto (. vv Ne 9:9-21 ), a ocupação de Canaã (vv . 22-25 ), a monarquia (vv. 26-30a ), o exílio na Babilônia (vv. Ne 9:30 ).

    Implícito na oração de Esdras foi a constatação de que nenhuma divulgação importante do perdão divino ocorria desde o exílio (vv. Ne 9:35-37 ). Como resultado, a oração terminou com uma nota alta de fé. Uma vez que as pessoas têm confessado o pecado de casamentos mistos e retornaram para a lei, não está prevista uma manifestação notável do perdão divino, que dará início a uma nova era da bênção divina e prosperidade.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Neemias Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
    No 25a dia do sexto mês (6:15), completou-se o muro. A segunda metade do livro inicia-se no primei-ro dia do sétimo mês (8:
    2) e enfatiza as pessoas da cidade e a dedicação delas ao Senhor. Agora, acabara a construção física. Era tempo de ini-ciar a construção espiritual das pes-soas.

    1. Proclamação da Palavra (8—10)

    Esdras retornou a Jerusalém a fim de ajudar Neemias na dedicação do muro e na santificação das pes-soas. Não confunda essa cena com a deEd 3:0.

    No dia seguinte, os líderes en-contraram-se com Esdras a fim de descobrir a lei referente à Festa dos Tabernáculos. Eles proclamaram essa lei por toda a terra, e o povo obedeceu, houve "mui grande ale-gria" (v. 17). Há alegria em ouvir a Palavra, mas alegria maior em obe-decer a ela. Como resultado dessa conferência bíblica (todos os dias por uma semana, v. 18), no 24fl dia do mês houve uma grande convo-cação das pessoas condenadas. Du-rante três horas, Esdras e os levitas ensinaram a Palavra e, depois, as pessoas confessaram e oraram por três horas e assim por diante durante todo o dia. No capítulo 9, a oração é um resumo espiritual da história dos judeus do Antigo Testamento: a criação (v. 6); o chamado de Abraão (vv. 7-8); o êxodo (vv. 9-14); a expe-riência da nação no deserto (vv. 15-

    1. ; a conquista da terra (vv. 24-25); o período dos juizes (vv. 26-29); o período dos profetas antes do cati-veiro (vv. 30-31). "Agora, pois [...]" (v. 32) traz-nos aos dias de Esdras e à necessidade da nação arrepender- se e confessar o pecado. No ver-sículo 36, observe que os judeus admitem que as profecias de liber-tação de Isaías e de Jeremias não se referem ao retorno deles do cativeiro. Referem-se a uma data futura em que Deus reunirá de novo Israel na Palestina. Dizer que essas pro-messas do Antigo Testamento foram cumpridas quando Israel retornou do exílio e que agora são cumpridas na igreja é distorcer as Escrituras.

    O capítulo 10 fornece os no-mes das pessoas corajosas e devotas que, naquele dia, fizeram aliança com o Senhor. Elas não tinham co-nhecimento de que seus nomes se-riam inscritos na Palavra para sem-pre! Nos versículos 28:39, vemos a aplicação da Palavra à vida diária das pessoas. Uma coisa é orar e as-sinar uma aliança, outra é separar- se do mal e endireitar sua casa (vv. 28-30), honrar os mandamentos (v. 31), contribuir para a casa do Se-nhor (vv. 32-33) e servir ao Senhor com dízimos e ofertas (vv. 34-39). Muitas conferências bíblicas ter-minam com as pessoas movidas e abençoadas, mas sem a obediência ao que ouviram.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Neemias Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
    9.1 Este capítulo é um dos muitos que dão um resumo da história de Israel. E uma oração, como o é também 1Cr 16:7-13 e os salmos 78:105-106. Os discursos de Estêvão e de Paulo também dão uma síntese da história nacional (At 7:1-44; At 13:16-44.

    9.4 No estrado dos levitas. Semelhante ao púlpito Dt 8:4.

    9.7 Tu és o Senhor, o Deus. Seque-se um apanhado da história de Israel; desde os dias de Abraão até aos dias de Neemias, destacando-se o amor e as bênçãos de Deus, contrastados com a infidelidade do povo que se afastara de Deus. É uma forma de reconhecer que também os sofrimentos descritos adviriam da desobediência à lei de Deus.

    9.9 Viste a aflição. Mais um passo da história da salvação, pela qual Deus cumpre a aliança feita com Abraão, Seu escolhido. A oração prossegue:
    1) vendo a aflição, do Seu povo, Deus o redimiu e o guiou, dando-lhe mandamentos vv. 9-15;
    2) o povo, apesar das suas rebeliões, não fora desamparado por Deus, vv. 16-25;
    3) mesmo habitando na Terra Prometida, o povo continuou a desobedecer, ao ponto de Deus entregara nas mãos de estrangeiros, sem, porém, desampará-lo totalmente, vv. 26-31;
    4) uma súplica para que o Senhor, fiel aos Seus concertos, reconsidere a aflição do povo, não obstante dela merecedor, vv. 32-37.

    9.13 Desceste. Esta foi a honra sublime e solene na qual os Dez Mandamentos foram dados ao povo de Israel, como Carta Magna da futura teocracia que estava para ser estabelecida poucas semanas depois, na Terra Prometida. A rebelião do povo, porém; fez com que aquela geração inteira tivesse de ficar no deserto até perecer.

    9.14 Sábado. Talvez a referência aqui não seja ao sétimo dia, descrito no quarto mandamento (Êx 20:8), mas sim, ao "descanso no Senhor”, enquanto no âmago da religião, aquela fé que revela Deus ao lado do crente "em todas as suas jornadas" (Êx 40:38). Em hebraico, "sábado" e "descanso" são a mesma palavra: shabbãth.

    9.15 Pão dos céus. É o maná descrito em Êx 16:15n; Jesus Cristo também fez desse título um símbolo de Si mesmo, pois, vindo dos céus, ofereceu-se à Si mesmo como comida espiritual para todo aquele que nEle crer (Jo 6:31-43); da mesma maneira, a Rocha que dessedentara os israelitas no deserto foi mais uma revelação da Pessoa de Jesus Cristo (1Co 10:4).

    9.17 Deus perdoador. Um comentário sobre este aspecto da revelação da natureza de Deus se acha em Êx 34:1-9n.

    9.19 Nunca se apartou deles. Veja Êx 40:38n.

    9.20 Teu bom Espírito. A presença do Espírito Santo não era especificamente aludida nas narrativas das jornadas dos israelitas, contidas nos livros de Moisés, mas mesmo assim, as palavras que Moisés gravou naqueles Livros, foram ditadas pelo Espírito Santo (2Pe 1:21; Jo 16:13; e 1Jo 2:27-62.

    9.23 Como as estrelas do céu. Essas palavras estão citadas na promessa original que Deus fizera a Abraão e seu cumprimento registrado em1Cr 27:23. A referência mostra a abundância da graça de Deus em cumprir fielmente Suas promessas, e isto é um exemplo para o povo de Deus também cumprir fielmente suas promessas - crer, obedecer, adorar, seguir, amar e aprender (Êx 24:1-11; Dt 6:1-5).

    9.25 Bondade. Gozaram as bênçãos mas esqueceram-se da Fonte, desprezando assim os solenes avisos que receberam de Moisés, antes de, entrarem em Canaã (Dt 8:11-5).

    9.27 Dos seus opressores Uma reincidência muito comum, na época dos juízes, conforme o relato de Jz 2:16-7.

    9.29 Obstinadamente deram de ombro. É o boi que resiste ao jugo; Israel tinha menos gratidão para com Deus, do que um boi manifesta para com o dono (Is 1:3). Mesmo assim, Cristo continuou a oferecer o Seu jugo de mansidão aos judeus. "Tomai sobre vós o meu jugo", Mt 11:28-40.

    9.30 Povos de outras terras. Por ocasião dos cativeiros Assírio e Babilônico.

    9.34 Príncipes. Título que era dado aos filhos do rei, aos governadores, e aos chefes de tribos ou de famílias.

    9.36 Somos servos. A força do argumento é: na terra prometida, outrora isenta aos nossos pais, passamos a ser servos do império persa, ao qual pertence o fruto da terra com que nos prometeste abençoar.
    9.37 Estamos em grande angústia. Esta confissão é semelhante ao Sl 106:0, no seu plano e nos seus pormenores, mas não tem o grau de sublimidade do louvor a Deus. Chega, porém, a confessar que Deus é justo e o povo rebelde e a suplicar humildemente por libertação.

    9.38 Aliança fiel. A descrição desta aliança continuará em 10.28, depois da lista das pessoas que assinaram seu compromisso de guardar a lei, fazendo um registro permanente que seria arquivado como parte integrante da história do Povo de Deus.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Neemias Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
    VI. A RENOVAÇÃO DA ALIANÇA (9.1— 10.39)


    1) Confissão de pecados (9:1-38)

    A festa das cabanas que os judeus haviam terminado de celebrar desde o décimo quinto até o vigésimo segundo dia do sétimo mês foi uma ocasião de grande alegria; mas durante a leitura diária da Lei (8,18) e também, sem dúvida, na assembléia do oitavo dia os judeus devem ter se convencido de muitos pecados na sua vida, como também em relação ao assunto de se separar de todos os estrangeiros (v. 2). Por isso, no dia seguinte, no vigésimo quarto dia do mês (v. 1), os judeus se reuniram para mais uma convocação e jejuaram, vestiram pano de saco e confessaram os seus pecados. Durante três horas, ouviram mais leituras da Lei e, nas três horas seguintes, dedicaram-se à confissão de pecados e à adoração a Deus (v. 3).

    A seguir, temos o registro de uma longa oração que é introduzida na RSV com as palavras: “E disse Esdras” (v. 6). Essas palavras não estão no texto hebraico (por essa razão são omitidas na NVI), mas estão na LXX grega. Podem muito bem lembrar um fato real, e nesse caso a história desse capítulo e a do capítulo seguinte deveriam estar concentradas em Esdras, e não em Neemias (como também a história do capítulo anterior).
    Acerca do conteúdo dessa oração (v. 637), depois do reconhecimento do poder de Deus (v. 6), segue uma recapitulação detalhada dos eventos significativos da história de Israel. A bondade infalível de Deus para com eles é destacada, apesar dos seus pecados repetidos.
    Depois de terminar a oração, os judeus resolveram fazer um acordo por escrito com o seu Deus Javé (v. 38). A aliança original de Deus havia sido estabelecida com Israel e ratificada ao pé do monte Sinai (Ex 24:1-8). Mas as suas cláusulas não haviam sido devidamente guardadas por parte dos israelitas. A aliança que estava sendo feita agora não era nova, mas uma renovação da antiga, como pode ser visto por meio da análise dos termos registrados no cap. 10.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Neemias Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
    a) O povo confessa a bondade de Deus e o seu pecado (Ne 9:1-16. Normalmente, Deus transmitia as Suas instruções por intermédio de Moisés. Com o versículo 21, comparar Dt 2:7; Dt 8:4; Dt 29:5. Os repartiste em porções (22), ou melhor, "dispersaste-os por todos os lados". Retiraram os seus ombros (29), isto é, como um boi que se afasta do jugo. Estamos numa grande angústia (37); tinham de pagar gravíssimos impostos e tributo. Fizemos um firme concerto (38), provavelmente o concerto original do Sinai era considerado renovado pelos dirigentes do povo (ver Jr 11:1-24).

    Dicionário

    Concerto

    substantivo masculino Apresentação pública de música; show.
    [Música] Audição de composições musicais que, feita de maneira pública, pode ser representada por cantores: concerto de rock.
    [Música] Obra ou peça musical composta para instrumentos Conformidade harmônica de sons ou vozes; consonância.
    Acordo entre pessoas ou empresas que possuem uma meta em comum.
    Que se apresenta de maneira arrumada; com ordem; arrumação.
    Por Extensão Sons ou ruídos que se combinam: um concerto de pássaros.
    Ação de se reunir ou de participar; reunião: concerto entre culturas.
    Etimologia (origem da palavra concerto). Do italiano concerto.

    Concerto ALIANÇA (He 8:6), RC).

    Firme

    adjetivo Que é sólido, estável: terreno firme.
    Que é resistente, compacto; que não cede com facilidade: muro firme.
    Que não hesita nem vacila; resoluto: falar em tom firme.
    Que se apresenta de modo constante, inabalável, perseverante: propósitos firmes, crença firme.
    Que expressa muita teimosia, que não desiste facilmente de algo; teimosia: sua vontade de vencer seguiu firme ao logo dos anos.
    Que se move equilibrada e precisamente: tinha uma memória firme.
    Que não desbota facilmente: o vestido mantém a cor firme.
    Que não se deixa influenciar nem persuadir; decidido: caráter firme.
    substantivo masculino [Regionalismo: Amazonas] Terreno que aparece mais elevado em meio a terras alagadiças ou igapós.
    Etimologia (origem da palavra firme). Do latim firmis.

    Levitas

    Todos os sacerdotes do povo escolhido eram levitas, isto é, descendentes de Levi por Coate (segundo filho de Levi), e Arão. Mas Levi teve outros filhos, cujos descendentes ajudavam os sacerdotes, formavam a guarda do tabernáculo, e o transportavam de lugar para lugar (Nm 4:2-22,29). No tempo de Davi, toda a família achava-se dividida em três classes, cada uma das quais estava subdividida em vinte e quatro ordens. A primeira classe estava ao serviço dos sacerdotes – a segunda formava o coro dos cantores do templo – e a terceira constituía o corpo dos porteiros e guardas do templo (1 Cr 24,25,26). Para sustentar todos estes homens, tinham-lhes sido concedidas quarenta e oito cidades, com uma faixa de terra em volta de cada uma delas – e tinham, também, o dízimo de todos os produtos e gado do pais (Lv 27:30Nm 35:1-8) – desse dízimo cabia aos sacerdotes a décima parte. Além disso, todos os levitas participavam do dízimo dos produtos, que geralmente o povo tinha de empregar naquelas festas, para as quais eram eles convidados (Dt 14:22-27). (*veja Sacerdote, Sumo sacerdote.)

    Levitas Descendentes de Levi, terceiro filho do patriarca Jacó, mas não de Aarão. Originalmente serviram no tabernáculo (Nu 3:5ss.). Durante a época de Jesus, realizavam tarefas de canto e música no templo e eram mantidos pelo dízimo ou maaser da comunidade. Jesus colocou um levita entre os protagonistas da parábola do bom samaritano (Lc 10:25ss.), culpando-o pela falta de amor ao próximo, talvez por antepor o temor e/ou o cuidado pelas normas rituais (medo de contaminar-se com um cadáver) ao chamado da misericórdia.

    Sacerdotes

    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.

    Veja Levitas.


    Selar

    verbo transitivo direto Pôr selo em: selar correspondência.
    Colocar carimbo, selo em; estampilhar: selar envelopes.
    Fazer figuras; colocar estampas; estampar: selar embalagens de produtos.
    Aplicar um sinete (selo gravado) em; marcar: selar uma encomenda.
    Fechar hermeticamente alguma coisa; fechar: selar vidro de doces.
    Concluir alguma coisa; finalizar: selar um espetáculo com uma música.
    Figurado Fazer a validação de; validar: selar um contrato.
    Pôr fim a: selar com a morte os próprios sofrimentos.
    Tornar efetivo (por um sinal qualquer); confirmar, validar: selar a paz.
    verbo pronominal Aceitar algo sem reclamar; sujeita-se: selar-se aos desejos dos outros.
    verbo transitivo direto e pronominal Tornar sujo; sujar: o suco de laranja selou sua roupa toda!
    Etimologia (origem da palavra selar). Selo + ar.
    verbo transitivo direto Colocar a sela em; pôr arreio numa cavalgadura; arrear: selar o cavalo.
    Etimologia (origem da palavra selar). Sela + ar.

    Selar
    1) Carimbar sobre SELO 1, (At 8:8; Mt 27:66).


    2) Pôr marca como sinal de propriedade (Fp 1:13, NTLH).


    3) Colocar SELA (Jr 46:4).


    4) Tornar sem ação (37:7, RC;
    v. RA e NTLH).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Neemias 9: 38 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E, por causa de tudo isto, fizemos uma firme aliança, e escrevemos isto; e selaram-na os nossos príncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes.
    Neemias 9: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    444 a.C.
    H2063
    zôʼth
    זֹאת
    Esse
    (This)
    Pronome
    H2856
    châtham
    חָתַם
    selar, lacrar, afixar um selo
    (be stopped)
    Verbo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3772
    kârath
    כָּרַת
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    H3789
    kâthab
    כָּתַב
    escrever, registrar, anotar
    (Write)
    Verbo
    H3881
    Lêvîyîy
    לֵוִיִּי
    os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
    (the Levite)
    Adjetivo
    H548
    ʼămânâh
    אֲמָנָה
    fé, apoio, segurança, certeza
    (a sure)
    Substantivo
    H587
    ʼănachnûw
    אֲנַחְנוּ
    nós
    (we)
    Pronome
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H8269
    sar
    שַׂר
    Os princípes
    (The princes)
    Substantivo


    זֹאת


    (H2063)
    zôʼth (zothe')

    02063 זאת zo’th

    irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv

    1. este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (enclítico)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. a partir de agora
        6. eis aqui
        7. bem agora
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. aqui neste (lugar), então
        2. baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. em vez disso, qual, donde, como

    חָתַם


    (H2856)
    châtham (khaw-tham')

    02856 חתם chatham

    uma raiz primitiva; DITAT - 780; v

    1. selar, lacrar, afixar um selo
      1. (Qal)
        1. selar, ser selado
        2. selar, afixar o selo de alguém
      2. (Nifal) selar
      3. (Piel) fechar
      4. (Hifil) ser estancado

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כָּרַת


    (H3772)
    kârath (kaw-rath')

    03772 כרת karath

    uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v

    1. cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
      1. (Qal)
        1. cortar fora
          1. cortar fora uma parte do corpo, decapitar
        2. derrubar
        3. talhar
        4. entrar em ou fazer uma aliança
      2. (Nifal)
        1. ser cortado fora
        2. ser derrubado
        3. ser mastigado
        4. ser cortado fora, reprovar
      3. (Pual)
        1. ser cortado
        2. ser derrubado
      4. (Hifil)
        1. cortar fora
        2. cortar fora, destruir
        3. derrubar, destruir
        4. remover
        5. deixar perecer
      5. (Hofal) ser cortado

    כָּתַב


    (H3789)
    kâthab (kaw-thab')

    03789 כתב kathab

    uma raiz primitiva; DITAT - 1053; v

    1. escrever, registrar, anotar
      1. (Qal)
        1. escrever, inscrever, gravar, escrever em, escrever sobre
        2. anotar, descrever por escrito
        3. registrar, anotar, gravar
        4. decretar
      2. (Nifal)
        1. ser escrito
        2. ser anotado, ser registrado, estar gravado
      3. (Piel) continuar a escrever

    לֵוִיִּי


    (H3881)
    Lêvîyîy (lay-vee-ee')

    03881 לויי Leviyiy ou לוי Leviy

    patronímico procedente de 3878; adj Levita = veja Levi “unido a”

    1. os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
      1. a tribo descendente de Levi separada especialmente por Deus para o seu serviço

    אֲמָנָה


    (H548)
    ʼămânâh (am-aw-naw')

    0548 אמנה ’amanah

    procedente de 543; DITAT - 116h; n f

    1. fé, apoio, segurança, certeza
      1. referindo-se a uma aliança
      2. referindo-se a apoio financeiro

    אֲנַחְנוּ


    (H587)
    ʼănachnûw (an-akh'-noo)

    0587 אנחנו ’anachnuw

    aparentemente procedente de 595; DITAT - 128; pron pess

    1. nós (primeira pess. pl. - normalmente usada para ênfase)

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    שַׂר


    (H8269)
    sar (sar)

    08269 שר sar

    procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.

    1. príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
      1. comandante, chefe
      2. vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
      3. capitão, general, comandante (militar)
      4. chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
      5. líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
      6. anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
      7. príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
      8. anjo protetor
      9. Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
      10. diretor