Enciclopédia de Ester 3:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

et 3: 6

Versão Versículo
ARA Porém teve como pouco, nos seus propósitos, o atentar apenas contra Mordecai, porque lhe haviam declarado de que povo era Mordecai; por isso, procurou Hamã destruir todos os judeus, povo de Mordecai, que havia em todo o reino de Assuero.
ARC Porém em seus olhos teve em pouco o pôr as mãos só em Mardoqueu (porque lhe haviam declarado o povo de Mardoqueu); Hamã pois procurou destruir a todos os judeus que havia em todo o reino de Assuero, ao povo de Mardoqueu.
TB Porém desprezou a ideia de tirar a vida só a Mordecai (porque se lhe havia dito de que povo era Mordecai). Por esse motivo, Hamã procurou destruir todos os judeus, povo de Mordecai, que havia em todo o reino de Assuero.
HSB וַיִּ֣בֶז בְּעֵינָ֗יו לִשְׁלֹ֤ח‪‬ יָד֙ בְּמָרְדֳּכַ֣י לְבַדּ֔וֹ כִּֽי־ הִגִּ֥ידוּ ל֖וֹ אֶת־ עַ֣ם מָרְדֳּכָ֑י וַיְבַקֵּ֣שׁ הָמָ֗ן לְהַשְׁמִ֧יד אֶת־ כָּל־ הַיְּהוּדִ֛ים אֲשֶׁ֛ר בְּכָל־ מַלְכ֥וּת אֲחַשְׁוֵר֖וֹשׁ עַ֥ם מָרְדֳּכָֽי׃
BKJ E ele considerou escárnio colocar as mãos somente sobre Mardoqueu; porque lhe haviam declarado o povo de Mardoqueu; porquanto Hamã buscou destruir todos os judeus, o povo de Mardoqueu, que estavam em todo o reino de Assuero.
LTT Porém seus olhos estimaram como nada o pôr ele as mãos apenas sobre (prender) Mardoqueu (porque lhe haviam declarado de que povo era Mardoqueu); Hamã, pois, procurou destruir a todos os judeus, o povo de Mardoqueu, que havia em todo o reino de Assuero.
BJ2 Como lhe tivessem declarado de que povo era Mardoqueu, pareceu-lhe pouco em seus propósitos atentar apenas contra Mardoqueu, e premeditou destruir todos os judeus, povo de Mardoqueu, estabelecidos no reino de Assuero.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ester 3:6

Salmos 83:4 Disseram: Vinde, e desarraiguemo-los para que não sejam nação, nem haja mais memória do nome de Israel.
Apocalipse 12:12 Pelo que alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar! Porque o diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

XERXES E ESTER

486-465 a.C.
XERXES PLANEJA VINGANCA
Dario foi sucedido por seu filho Xerxes (486-465 a.C.). Daniel fala de Xerxes de forma profética: "Agora, eu te declararei a verdade: eis que ainda três reis se levantarão na Pérsia, e o quarto será cumulado de grandes riquezas mais do que todos; e, tornado forte por suas riquezas, empregará tudo contra o reino da Grécia" (Dn 11:2). Xerxes não podia esquecer a derrota vergonhosa sofrida por seu pai Dario, nas mãos dos atenienses; assim, deu ordem ao seu servo para lhe dizer diariamente: "Senhor, lembra-te dos atenienses" e fez preparativos para uma invasão em grande escala. Em 483 a.C., Xerxes ordenou a construção de um canal na faixa estreita de terra ao norte do monte Atos, onde a trota de Dario havia naufragado. Em 480 a.C., a fim de transportar o exército persa pelo estreito de Dardanelos que separa a Ásia da Europa, Xerxes ordenou construção de duas pontes, usando navios de guerra amarrados uns as outros para sustentá- las: 360 navios para a ponte do norte e 314 para a ponte do sul. A parte de cima foi coberta de gravetos e terra batida e as laterais foram cercadas para que os cavalos e mulas não vissem a água e se assustassem. Os soldados persas levaram sete dias e sete notes para atravessar as pontes.

XERXES INVADE A GRÉCIA
O exército persa avançou para dentro do território grego. Heródoto descreve em detalhes as diversas nacionalidades desse exército, suas roupas e armas, e faz uma estimativa do total de soldados e ajudantes: 5.283.220, um número que os estudiosos de hoje reduzem consideravelmente Descreve o exército bebendo de rios até secarem "Não é de surpreender que, com tantas pessoas e animais, os rios, por vezes, não tenham sido capazes de prover água suficiente" (Heródoto Histórias, 7.187).
O avanço do exército numeroso foi impedido por um grupo de trezentos soldados de Esparta que guardaram o desfiladeiro das Termópilas, na região central da Grécia. Por fim, um traidor mostrou as persas um caminho secreto pelas montanhas, os espartanos foram removidos e os persas se dirigiram a Atenas. A maioria dos atenienses fugiu da cidade e se refugiou nas ilhas de Egina e Salamina. Alguns, porém, crendo num oráculo de Delfos, segundo o qual um muro de madeira permaneceria intacto, construíram um muro de madeira temporária sobre a Acrópole e se refugiaram atrás dele. Os soldados persas amarraram em suas flechas pedaços de estopa e, depois de les atear fogo, atiraram-nas contra o muro que foi destruído pelo fogo. Ainda assim, os atenienses resistiram, lançando grandes pedras do alto do monte sobre os soldados persas que avançavam. Por fim, porém, os persas subiram a encosta da Acrópole e queimaram todos os templos. Xerxes parecia ter realizado sua ambição de tomar Atenas e se vingar da derrota de seu pai em Maratona, dez anos antes. A frota grega, porém, ainda estava intacta e muitos atenienses acreditavam que, na verdade, essas trezentas e dez embarcações eram o muro de madeira ao qual o oráculo de Delfos havia se referido.

DERROTAS EM SALAMINA E PLATÉIA
Os gregos atraíram a frota persa para um canal estreito entre a ilha de Salamina e a região continental da Grécia. Xerxes assistiu à batalha subseqüente de seu trono em terra firme. O confronto no mar foi violento e, mais uma vez, os persas levaram a pior. Diz-se que perderam cerca de duzentas embarcações, enquanto os gregos só perderam quarenta. Os navios persas restantes voltaram ao mar Egeu a fim de proteger as pontes no estreito de Dardanelos. A maioria dos soldados persas regressou à Ásia com Xerxes. Um exército menor, talvez com cerca de setenta e cinco mil dos melhores guerreiros persas, foi deixado na Grécia sob o comando de um general chamado Mardônio. Esse exército foi derrotado pelos gregos em Platéia, na região central da Grécia, no ano seguinte (479 a.C.).

A RAINHA VASTI
O livro de Ester começa com Xerxes (também chamado de Assuero) oferecendo um banquete de sete dias para nobres e oficiais no terceiro ano de seu reinado (483 a.C.). O relato bíblico informa que os líderes militares e nobres das províncias estavam presentes. E possível que a campanha malograda na Grécia tenha sido iniciada nessa ocasião. No sétimo dia, quando estava embriagado com vinho, Xerxes ordenou que sua rainha, Vasti, se apresentasse no banquete. A rainha, equiparada por alguns com a rainha de Xerxes chamada Amestris, recusou comparecer. Como resultado de sua desobediência e do mau exemplo dado às esposas de todo o seu reino, Vasti foi destituída do seu cargo de rainha.

ESTER
A próxima data fornecida no livro de Ester é o décimo mês do sétimo ano (479 a.C.). Sem dúvida, Xerxes passou o período entre o terceiro e o sétimo ano envolvido nos confrontos na Grécia. Sob a orientação de seu prime e guardião, Mordecai, uma bela moça judia chamada Hadassa, ou Ester, se apresentou no harém do palácio sem revelar suas origens e foi escolhida para ser a nova rainha de Xerxes. O livro de Ester narra uma história dramática que se passa na residência de inverno dos reis persas em Susà, no sudeste do atual Irã. A corte do rei persa, descrita no primeiro capítulo do livro, corresponde às evidências arqueológicas e inscrições dessa cidade. "Havia tecido branco, linho fino e estofas de púrpura atados com cordões de linho e de púrpura a argolas de prata e a colunas de alabastro. A armação dos leitos era de ouro e de prata, sobre um pavimento de pórfiro, de mármore, de alabastro e de pedras preciosas" (Et 1:6). Mordecai descobriu uma conspiração para assassinar Xerxes, mas apesar de terem sido registrados nos anais do rei, seus atos foram esquecidos quando o perverso Hamã convenceu Xerxes a permitir o extermínio dos judeus.3 Mordecai insistiu para Ester tomar uma providência a fim de salvar seu povo: "E quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?" (Ft 4.14b). Arriscando sua vida, Ester pedi uma audiência particular com seu marido. O rei estendeu seu cetro de ouro em sinal de aprovação e se dispôs a atender o pedido da rainha.* Ester convidou Xerxes e Hamã para um banquete, mas só apresentou seu pedido num segundo banquete, realizado do dia seguinte. Entre um banquete e outro, Hamã preparou uma forca para "o judeu Mordecai" e o rei insone leu nos anais reais aquilo que Mordecai havia feito por ele. Quando Hamã foi ao palácio com a intenção de pedir o enforcamento de Mordecai, Xerxes lhe perguntou o que se devia fazer ao homem ao qual o rei desejava honrar. Pensando que o rei estava se referindo a ele, Hamã sugeriu vários gestos pomposos que, em seguida, teve de realizar para o judeu Mordecai. A esposa de Hamã considerou esse episódio um agouro: "Se Mordecai, perante o qual já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele; antes, certamente, cairás diante dele" (Et 6:13). No segundo banquete, Ester revelou a trama de Hamã e salvou os judeus do extermínio. Hamã e seus filhos foram executados na forca preparada por ele para Mordecai, enquanto este último foi promovido a primeiro-ministro de Xerxes.

ACONTECIMENTOS POSTERIORES
Em 465 a.C, Xerxes foi assassinado numa conspiração palaciana e sucedido por seu filho, Artaxerxes (no hebraico, Artashasta) Amestris (possivelmente Vasti, segundo a proposta mencionada acima), mãe de Artaxerxes, atuou como rainha-mãe até falecer em 424 a.C. Caso essa proposta esteja correta, Vasti conseguiu reaver sua posição de poder (é impossível determinar se o fez à custa de Ester). A ideia não é conflitante com o relato do livro de Ester, no qual não se faz menção de Vasti ter sido executada ou se divorciado formalmente do rei. Os judeus instituíram a festa de Purim para lembrar Mordecai, o livramento obtido pelos esforços de Ester e a revogação da sorte (pur) que Hamã havia lançado para eles.
SUPERIOR: Xerxes invade a Grécia Xerxes empreendeu uma campanha malograda contra a Grécia em 480 a.C., numa invasão terrestre e marítima extremamente dispendiosa.
SUPERIOR: Xerxes invade a Grécia Xerxes empreendeu uma campanha malograda contra a Grécia em 480 a.C., numa invasão terrestre e marítima extremamente dispendiosa.
Modelo de carro persa confeccionado em ouro, c. 500 a.C, medindo 18.8 cm de comprimento. Proveniente do tesouro de Oxus, no Tadjiquistão.
Modelo de carro persa confeccionado em ouro, c. 500 a.C, medindo 18.8 cm de comprimento. Proveniente do tesouro de Oxus, no Tadjiquistão.
Relevo em calcário de um oficial da Média prestando homenagem ao rei persa Dario I (522-486 a.C.). Proveniente do Tesouro Público de Persépolis, Irã.
Relevo em calcário de um oficial da Média prestando homenagem ao rei persa Dario I (522-486 a.C.). Proveniente do Tesouro Público de Persépolis, Irã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
SEÇÃO II

A LIBERTAÇÃO DOS JUDEUS

Ester 3:1-10.3

A. A TRAMA DE HAMÃ, 3:1-4.3

  1. Hamã, o Agagita, é Honrado (3:1- - 2a)

Vários anos depois da ascensão de Ester ao reinado, um homem de nome Hamã, descrito como agagita (1) 1, talvez por causa da sua descendência de Agague, o rei amalequita (1 Sm 15.8,33), foi elevado à posição de primeiro ministro ou grão-vizir. Esta posição lhe trouxe a maior condição entre os príncipes da corte persa, e tornou-se o se-gundo abaixo do rei em poder. De acordo com a ordem do monarca, segundo o costume dos governos orientais antigos, as princesas e nobres, assim como o povo em geral, todos precisavam inclinar-se perante o grão-vizir quando ele passava pelo palácio e pelas ruas de Susã.

  1. Mardoqueu é Odiado por Hamã (3.2b-6)

Apenas uma pessoa resistia contra o poderoso Hamã. O pai adotivo de Ester, o judeu, não se prostrava nem o reverenciava (2). Esta atitude pode ter sido tomada porque Mardoqueu o reconhecia como um descendente do inimigo de seu povo, os amalequitas, ou porque considerava este tipo de reverência uma forma de idolatria da qual ele, como um judeu leal, não poderia participar. Para verem se as palavras de Mardoqueu se sustentariam (4), isto é, "eles falaram com Hamã para ver se ele toleraria a conduta de Mardoqueu" (Moffatt). A recusa obstinada deste judeu em se inclinar ao vizir do rei causou tal fúria em Hamã que ele determinou , se fosse possível, não simplesmente liqüidar este insolente judeu, mas destruir toda a nação judaica dentro do império persa.

  1. O Rei é Persuadido a Destruir os Judeus (3:7-15)

Para obter a cooperação de Xerxes em fazer um decreto contra os judeus, Hamã falou sobre um determinado povo (que ele não mencionou) espalhado... entre... todas as províncias (8). Eles tinham leis diferentes dos persas e por isso não obedeciam as leis do rei. Portanto seria de seu interesse que fossem destruídos. Hamã prometeu pagar ao tesouro real dez mil talentos de prata (9) (US$18.000.000 de dólares) se fosse dada a ordem da destruição. O primeiro ministro provavelmente previu que mais do que esta quantia poderia ser obtida pelo confisco das propriedades daquele povo'. Então lançou sortes, ou pur (7), para determinar o tempo propício para o massacre, e caiu no duodécimo mês, que é o mês de adar, cerca de onze meses depois da elabora-ção do plano.

O rei entregou confiantemente todo o plano nas mãos do grão-vizir. Ele tirou o anel pelo qual o decreto seria autorizado e selado, e entregou-o a Hamã. Essa prata te é dada, disse o rei, ao referir-se ao dinheiro que Hamã prometeu ao tesouro, como tam-bém esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos (11). É prová-vel que, ao confiar este decreto a Hamã, o rei não tivesse consciência de que se tratasse da nação judaica. E provavelmente nem o monarca nem Hamã soubessem àquela época que Ester fosse uma judia. E as cartas se enviaram pela mão dos correios a todas as províncias do rei, que destruíssem, matassem, e lançassem a perder a todos os judeus, desde o moço até ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodécimo mês que é o mês de adar (março), e que saqueassem o seu despojo (13). A frase, para aquele dia (14) pode ser lida "naquele dia" (Smith-Goodspeed). Era de se esperar que ao receber tal ordem a cidade de Susã estivesse con-fusa (15), ou "em perplexidade" (Berk.).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Ester Capítulo 3 versículo 6
O número de judeus que continuaram vivendo em diversas regiões do reino persa (parte da chamada Diáspora) foi considerável.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
*

3:1

Hamã... agagita. Embora os nomes "Hamã" e "Hamedata" possam ser persas, a identificação de Hamã como "agagita" sugere uma importante associação com Agague, rei dos amalequitas, o arquiinimigo de Israel, que se opusera a Saul (Êx 17:8-16; Dt 25:17-19; 1Sm 14:47—15.35).

* 3:2

Mordecai... não se inclinava, nem se prostrava. A recusa de Mordecai em honrar a Hamã não pode ser explicada à base da lei veterotestamentária, visto que os judeus não consideravam o ato de prostrar-se perante os reis e outras pessoas honradas como uma violação do primeiro e do segundo mandamentos (Êx 20:3-6; 1Sm 25:23; 2Sm 18:28; 2Rs 4:37). Hamã e Mordecai são melhor compreendidos como representantes de duas nações hostis — Israel e seu inimigo, Amaleque, uma nação sujeita à maldição divina (v.1, nota). A recusa de Mordecai de prostrar-se diante de seu inimigo hereditário, porque ele (Mordecai) era "judeu", é compreensível (v.4). Por igual modo, pode ser explicada a excessiva paixão de Hamã em destruir a nação judaica inteira, devido apenas à insolência de Mordecai (v.6).

* 3:7

Pur, isto é, sortes. Hamã usava a antiga prática do lançamento de sortes (1Sm 14:41,42; Pv 16:33) para determinar o tempo mais propício para executar o seu plano de destruição dos judeus. A forma plural de pur, purim, é o nome da celebração que comemora a morte de Hamã, o "adversário dos judeus" (9.23-32).

* 3:9

dez mil talentos de prata. Essa enorme peita é calculada como cerca de dois terços das rendas anuais do império persa, no reino de Dario.

* 3:10

tirou da mão o seu anel. Outra reação impulsiva do rei autorizava Hamã a expedir decretos reais (conforme Gn 41:42). A repetição do nome completo de Hamã, juntamente com a frase "adversário dos judeus", sublinha o predicamento terrível dos judeus, neste ponto.

*

3.12-14 Os planos de Hamã começaram a movimentar-se. A exagerada linguagem descritiva (por exemplo, os múltiplos verbos no decreto, "matassem, destruíssem e aniquilassem") exibe a paixão do decreto insensato e enfatiza o extremo perigo em que se achava o povo da Aliança com Deus. Ver Introdução: Características e Temas.

e que lhes saqueassem os bens. Isso deve ser comparado à recusa dos judeus quanto a saquearem (9.10,15,16).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
3:2 A determinação do Mardoqueo provinha de sua fé em Deus. Não efetuou uma pesquisa de opinião antes de decidir qual era o curso mais seguro ou popular a seguir; pelo contrário, teve o valor de enfrentar as circunstâncias sozinho. Os que fazem o correto não sempre fazem o que é popular. É possível que os que fazem o bem sejam a minoria, mas obedecer a Deus é mais importante que obedecer às pessoas (At 5:29).

3.2-4 Mardoqueo se negou a inclinar-se ante Amam. Às vezes, em sinal de respeito, os judeus sim se inclinavam ante autoridades do governo (Gn 23:7; 1Sm 24:8). Mas os antepassados de Amam eram antigos inimigos dos judeus. Israel tinha recebido de Deus a ordem "apagará a memória do Amalec debaixo do céu" (Dt 25:17-19; veja-se também Ex 17:16). Mardoqueo nunca se ajoelharia diante do perverso Amam e, com este ato, reconhecê-lo como um deus. Os três amigos do Daniel tinham as mesmas convicções (Daniel 3). Devemos adorar só a Deus. Nunca devemos permitir que uma pessoa, instituição ou governo tome o lugar de Deus. Quando alguém demanda lealdade ou deveres de você que não honram a Deus, não ceda. Pode ser o momento de tomar uma postura firme.

MARDOQUEO

Depois do último levantamento de Jerusalém contra Nabucodonosor, a família do Mardoqueo foi deportada a Babilônia. O provavelmente nasceu em Suas, (cidade que se converteu em uma das capitais da Persia depois que Ciro conquistasse Babilônia) e herdou uma posição oficial entre os judeus cativos que o manteve perto do palácio até depois de que os babilonios tinham sido derrocados. Em um momento, quando escutou os planos para assassinar ao rei Asuero, reportou o complô e salvou a vida do rei.

A vida do Mardoqueo esteve cheia de desafios que ele converteu em oportunidades. Quando morreram seus tios, adotou ao Ester, a filha deles e portanto sua prima, provavelmente porque seus próprios pais tinham morrido e se sentia responsável por ela. Mais tarde, quando foi levada a harém do Asuero e escolhida para ser reina, Mardoqueo continuou aconselhando-a. Muito pouco tempo depois disto, viu-se em um conflito com Amam, o recém designado chefe de governo do Asuero. Embora desejava servir ao rei, Mardoqueo se negou a adorar ao representante do rei. Amam estava furioso com o Mardoqueo. Assim planejou fazer matar ao Mardoqueo e a todos os judeus. Seu plano se converteu em uma lei para os medos e os persas, e parecia que os judeus tinham sido sentenciados.

Entretanto, Mardoqueo, desejava servir a Deus onde estivesse. Falou com o Ester e lhe disse que possivelmente a razão pela que Deus lhe tinha permitido ser reina era para que salvasse a seu povo desta ameaça. Mas Deus também o tinha posto a ele, anos antes, no lugar correto. Deus revelou ao rei, por meio da leitura de documentos históricos, que Mardoqueo tinha salvado sua vida em uma ocasião e o rei se precaveu de que nunca o tinha agradecido. Então, Mardoqueo foi honrado pelo rei e isto arruinou o plano de Amam de pendurá-lo em uma forca. Deus tinha planejado um contra-ataque efetivo contra o qual o plano de Amam não pôde manter-se em pé.

Mais tarde, Mardoqueo instituiu a festa judia do Purim. Teve uma larga carreira de serviço ao rei em favor dos judeus. Na vida do Mardoqueo, Deus mesclou caráter e circunstâncias para obter grandes costure. O não trocou a forma em que trabalha. Deus está utilizando as situações às que se enfrenta cada dia para tecer um patrão de santidade em seu caráter. Faça uma pausa e peça a Deus que o ajude a responder adequadamente às situações nas que você se encontra no dia de hoje.

Pontos fortes e lucros:

-- Denunciou um complô de assassinato em contra do rei

-- Tão responsável para adotar a sua prima

-- Recusou inclinar-se ante ninguém que não fora Deus

-- Tomou o lugar de Amam como segundo em importância no governo do Asuero

Lições de sua vida:

-- As oportunidades que temos são mais importantes que as que tivéssemos desejado ter

-- Podemos confiar em que Deus entretecerá os fatos da vida para nosso benefício, mesmo que possivelmente não possamos ver o plano completo

-- As recompensas por fazer o correto se atrasam em ocasiões, mas Deus mesmo as garante

Dados gerais:

-- Onde: Suas, uma das várias cidades capitais da Persia

-- Ocupação: Oficial judeu que chegou a ser segunda em fila depois do rei Asuero

-- Familiares: Filha adotiva: Ester. Pai: Jair

-- Contemporâneos: Asuero, Amam

Versículo chave:

"Porque Mardoqueo o judeu foi o segundo depois do rei Asuero, e grande entre os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, porque procurou o bem-estar de seu povo e falou paz para toda sua linhagem" (Et_10:3).

A história do Mardoqueo se relata no livro do Ester.

3:5, 6 por que queria Amam destruir a todos os judeus só pela ação de um homem? (1) Amam era um agagueo (3.1), descendente do Agag, rei dos amalecitas (1Sm 15:20); os amalecitas eram antigos inimigos do Israel (vejam-se Ex 17:16; Dt 25:17-19); o ódio de Amam não estava dirigido só contra Mardoqueo, a não ser contra todos os judeus. (2) Como segundo ao mando no império (Dt 3:1), Amam amava seu poder e sua autoridade, e a reverência que lhe mostrava; entretanto, os judeus olhavam a Deus como sua autoridade final e não a qualquer homem. Amam se deu conta de que a única maneira de cumprir seus desejos soberbos era matando a aqueles que faziam caso omisso de sua autoridade. Sua busca de poder pessoal e seu ódio pela raça judia o consumiu.

3:5, 6 Amam desfrutava do poder e prestígio de sua posição, e se enfureceu quando Mardoqueo não respondeu com a esperada reverência. A ira de Amam não foi só para o Mardoqueo, a não ser ao que ele representava: a dedicação dos judeus a Deus como a única autoridade digna de reverência. A atitude de Amam era preconceituosa: odiava a um grupo de gente devido a uma diferença em suas crenças ou cultura. O prejuízo cresce da soberba pessoal, ao considerar-se a gente mesmo melhor que outros. Ao final, Amam foi castigado por sua atitude arrogante (7.9, 10). Deus julgará severamente a aqueles que têm prejuízos ou que mostram uma atitude soberba para outros.

3:7 Amam jogou sortes para determinar o melhor dia para levar a cabo seu decreto. Pouco sabia ele que lhe estava fazendo o jogo a Deus, já que o dia de morte foi estabelecido quase um ano depois, dando tempo ao Ester de fazer sua petição ao rei. A palavra persa para a expressão jogar sortes, era purim. Esta chegou a ser o nome da festa celebrada pelos judeus quando foram liberados, e não mortos, no dia designado por Amam.

3:9 Amam deveu ter tido a esperança de adquirir esta tremenda soma de dinheiro ao saquear as casas e os negócios de quão judeus seriam assassinados por meio de seu decreto. Um grande número de judeus estavam vivendo nesse tempo no império. Amam não imaginava que esta traição seria usada em seu contrário.

3:10, 12 Os funcionários no mundo antigo usavam anéis de selo como assinaturas pessoais. A superfície do anel tinha um relevo feito de metal, madeira ou osso; o do Asuero estava provavelmente feito de prata ou de ouro. Cada indivíduo tinha seu próprio selo. As cartas eram seladas ao pressionar o anel sobre cera suave, e os documentos oficiais se certificavam por meio do selo real. Ao dar a Amam seu anel de selo, Asuero lhe deu sua assinatura pessoal e com ela a autoridade de fazer o que quisesse. O rei não se precaveu de que sua própria assinatura selaria a ordem de morte de sua esposa Ester.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
II. A trama de HAMAN (Et 3:1)

1 Depois destas coisas o rei Assuero promover Hamã, filho de Hamedata, o agagita, eo exaltou, e pôs o seu assento acima de todos os príncipes que estavam com Ec 2:1 E todos os servos do rei que estavam à porta do rei, inclinou-se, e fez reverência a Hamã; para o rei assim tinha ordenado a seu respeito. Mas Mordecai não se inclinava para baixo, nem se prostrava. 3 Então os servos do rei que estavam à porta do rei, disseram a Mardoqueu: Por que transgride a ordem do rei? 4 Agora aconteceu, quando falaram diariamente a ele, e ele não lhes deu ouvidos, o fizeram saber a Hamã, para verem se o procedimento de Mardoqueu seria tolerado.: pois ele lhes tinha dito que ele era um judeu 5 E quando Hamã viu que Mardoqueu não se inclinava para baixo, nem se prostrava, Hamã se encheu da ira. 6 Mas ele pensou desprezo para impor as mãos sobre Mordecai sozinho; pois tinham dado a ele conhecer o povo de Mardoqueu: Por esse motivo Hamã procurou destruir todos os judeus que havia em todo o reino de Assuero, até mesmo o povo de Mardoqueu.

A recusa de Mordecai se curvar a Haman, o grão-vizir, foi explicada em termos de ser um judeu (v. Et 3:4 ). Este motivo de recusa permanece ambígua. No entanto, a recusa de Mordecai tão agitado raiva de Haman a precipitar uma trama mais incrível. A raiva de Haman houve explosão repentina, violenta de paixão, mas uma forma muito mais mortal de raiva que persegue sua vítima com a intenção deliberada de causar terrível vingança. Seu enredo era exterminar Mordecai e toda a população judaica (v. Et 3:6 ). Ele estava disposto a oferecer ao rei um suborno fabuloso, dez mil talentos de prata (v. Et 3:9 ). Sua mente demente trabalhou com notável eficiência, pois, se o rei concordou, Haman poderia pagar o suborno por confiscar os bens dos massacrados.

As paixões poderosas de um ser humano pode empurrar suas capacidades notáveis ​​para formular brutalidade incrível. No entanto, ao mesmo tempo, a mente incrível daquela criatura pode assim manipular a operação de forma a torná-lo um empreendimento rentável. Haman esperado para fazer uma fortuna através de confisco. Ele é um exemplo claro da condição caída da humanidade, eo real pathos é que ele não deu nenhuma indicação de pesar pelo imenso errado ele tinha conivente.

PEDIDO B. HAMAN PARA Assuero (3: 7-15)

7 No primeiro mês, que é o mês de Nisan, no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Haman de dia para dia, e de mês a mês, para o décimo segundo mês , o que é . o mês de Adar 8 E Hamã disse ao rei Assuero: Existe um certo povo espalhado e disperso entre os povos em todas as províncias do teu reino; e as suas leis são diferentes de os de todos os povos; nem manter que as leis do rei: portanto, não é para o lucro do rei a sofrer Ec 9:1 Se bem parecer ao rei, escreva-se que elas forem destruídas, e eu pagarei dez mil talentos de prata nas mãos daqueles que tem a seu cargo o rei de negócios, a fim de o tesouro do Ap 10:1 E tirou o rei o anel da sua mão, e deu a Hamã, filho de Hamedata, o inimigo dos judeus. 11 E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada, como também esse povo, para fazer com eles, uma vez que parece bom para ti.

12 Então foram os secretários do rei chamados no primeiro mês, no dia treze do mesmo; e foi escrito de acordo com tudo o que Haman ordenou a sátrapas do rei, e aos governadores que havia sobre todas as províncias, e aos príncipes de todos os povos, a cada província segundo a escrever, ea cada povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero se escreveu, e foi selado com o anel do Ap 13:1 E foram enviadas cartas pelos correios a todas as províncias do rei, para destruir, para matar, e fizessem perecer todos os judeus, jovens e idosas, crianças pequenas e mulheres, em um dia, mesmo em cima do décimo terceiro dia do duodécimo mês, que é o mês de adar, e para tomar o despojo deles para uma presa. 14 A cópia da carta, que o decreto deve ser dado para fora em todas as províncias, foi publicada entre todos os povos, para que estivessem preparados para aquele dia. 15 Os postos saíram às pressas segundo a ordem do rei, eo decreto foi dado em Susã, a capital. E o rei e Hamã se assentaram a beber; mas a cidade de Susã estava perplexa.

Pedido de Hamã que todos os judeus ser destruído foi baseada em sua crítica à sua maneira separatista da vida: Há certas pessoas ... e as suas leis são diversas ... nem manter eles o direito do rei (v. Et 3:8 ). Por causa da tensão criada pela existência de um povo separatistically ocupados em um Estado totalitário, não há tolerância possível. A menos que as pessoas dedicadas a separação pode ser feita a desistir de seu modo de vida em um estado totalitário, eles enfrentam a ira daqueles que controlam o Estado.

Pedido de Hamã foi concedido, eo decreto real foi emitida declarando a data em que o extermínio era para ocorrer: destruir todos os judeus ... ... no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar (v. Et 3:13 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
Hamã, o inimigo (3)

Passam-se cinco anos (v. 7), e Sata-nás começa a trabalhar. A promo-ção de Elamã subiu-lhe à cabeça, e ele se tornou um assassino. Mor-decai, judeu devoto, não podia se curvar perante Elamã, e isso deixou o orgulhoso governante com muita raiva. As pessoas do palácio sabiam que Mordecai era judeu (v. 6), mas não sabiam que Ester também tinha a mesma nacionalidade. Elamã de-cidiu destruir todos os judeus ape-nas por causa de sua malignidade em relação a Mordecai. Satanás é o destruidor Apoliom (Ap9:11). Hamã e seus adivinhos lançaram a sorte (pur em hebraico) para determinar o dia da execução dos judeus, e estipulou-se a data para quase um ano mais tarde! A seguir, Hamã ofereceu-se para conseguir "dez mil talentos de prata" (aproximadamen-te 25 milhões de dólares) para o rei se ele autorizasse a matança dos ju-deus. É óbvio que Hamã mentiu ao rei a respeito dos judeus, pois Sata-nás é mentiroso e assassino. Insen- satamente, Xerxes deu a Hamã seu anel e a autoridade para agir, sem perceber que punha em risco a vida de sua rainha. Hamã não perdeu tempo. Escreveu e enviou o decreto naquele mesmo mês (vv. 7,12), em que ordenava que os persas destru-íssem, matassem e saqueassem to-dos os judeus, em toda a extensão do reino. É difícil imaginar como o rei podia em um minuto fazer uma lei que determinava o extermínio de milhões de pessoas e, no momento seguinte, sentar-se à mesa para co-mer e beber (v. 15). Contudo, os di-tadores da história moderna fizeram a mesma coisa. (Consulte as notas introdutórias para ter acesso a mais material a respeito de Hamã.)


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
3.1 Hamã. Nome derivado de Humã, divindade elamita. Mais tarde, quando o livro de Ester passou a ser lido anualmente na festa de purim, os judeus assimilaram a tradição de clamar "Seu nome seja apagado", "Faze o nome dos ímpios perecer", na hora da pronúncia desse nome. Hamã destaca-se pela vaidade, energia, determinação, paixão, arrogância e pelo egoísmo. Agagita. Talvez um amalequita (1Sm 15:8).

• N. Hom. Caps. 3 e 4 Deus, na Sua Providência, já havia concedido oportunidades vantajosas para Ester e Mordecai (2.17 e
22) antes de surgir o vilão da peça, Hamã (3.1). Esta mesma Providência levou Mordecai a tomar as atitudes que forçariam Hamã a ir além dos limites, na sua ira (5-6), para ser derrotado por sua própria violência. Mas sobretudo revela-se a Providência de Deus nas palavras de Mordecai: "Quem sabe se para tal conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?" (4.14). É Deus que a elevou, é claro.
3.2 Hamã tinha o título de "Amigo do Rei", ou o "Segundo no Reino". Nada havia na religião judaica que proibisse o respeito prestado a um príncipe tão eminente, e mesmo se houvesse, o mesmo Mordecai, que deixou Ester casar-se com um gentio, não teria faltado com o respeito.
3.7 Nisã. Março/abril, nome internacional aramaico; antes do exílio, usava-se o antigo nome heb Abibe, o mês da Páscoa. No ano duodécimo, 474 a.C., no quinto ano de Ester.

Pur. Do assírio puru, "pedrinha para lançar sortes". O dia no qual cairia a sorte, seria um dia auspicioso para os "sábios" que entendiam dos "tempos" (conforme 1.13). Adar. Fevereiro/março. Hamã estava disposto a esperar um ano para obter o dia certo. O que nos parece ser superstição grosseira, era considerado uma verdadeira ciência, na época.

3.9 Dez mil talentos. O talento pesava 30 kg. A renda total do império persa era 17.000 talentos, e os cofres imperiais estavam vazios por causa da guerra contra os gregos. A grandeza da oferta, e a cortês recusa do rei, são a maneira oriental de dizer: "Vamos despojar os judeus, e dividir entre nós os lucros". Tanto era o ódio de Hamã, e a ganância do rei, que nem se levava em consideração o terrível sofrimento e o clima de terror que haveria de permanecer no império.

3.10 Anel. Com o selo ou sinete do rei, dando ao detentor autoridade de assinar qualquer lei, como decreto real. Outras referências ao uso do selo se acham em 8.2 e em Gn 41:42.

3.11 Essa prata. A soma mencionada foi recusada, mas ficou por entendido que o rei não recusaria sua parte dos despojos. De teu agrado. Não existe mais possibilidade de duvidar-se desta narrativa, depois de ter, o mundo, presenciado um holocausto do mesmo tipo, recentemente, pelos anos 1940:1945, na Alemanha, devido à maldade dos nazistas.

3.15 Correios. Heb rãçim "os que correm". O império Persa foi o primeiro a estabelecer o sistema de correios, que possuía autoridade para requisitar para este serviço público, cavalos, portadores e alimentos dentre as populações civis que achassem no seu caminho. Esse costume é aludido emMt 5:41.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
II. A TRAMA DE HAMÃ É REVELADA E FRUSTRADA (3.1—7/10)

1) Hamã trama tirar a vida dos judeus (3:1-15)
Com o cenário preparado, a conspiração contra os judeus é agora descrita. Hamã sobe ao poder, mas Mardoqueu o despreza. Em vingança, Hamã estende a sua briga pessoal contra Mardoqueu a todo o povo judeu e consegue o consentimento do rei para a destruição dos judeus.
a) Mardoqueu despreza Hamã (3:1-6)
v. 1. depois desses acontecimentos. não dá indicação de quanto tempo depois. Ester foi feita rainha em 479, e a conspiração de Hamã foi em 474. Provavelmente não houve um intervalo muito longo entre a promoção de Hamã e o desprezo subseqüente por parte de Mardoqueu que conduziu à trama de Hamã, de forma que a promoção de Hamã pode ter ocorrido em 475. filho de Hamedata\ nada sabemos desses nomes. Hamã era descendente de Agague, rei dos amalequitas. Os amalequitas e os israelitas eram inimigos irreconciliáveis; conforme Dt 25:17-5. posição mais elevada do que a de todos os demais nobres\ Hamã tornou-se primeiro-ministro, v. 2. curvavam-se e prostravam-se: prestar homenagem diante de oficiais de alta patente era algo normal na corte, de forma que a ordem do rei não surpreende. Por que Mardoqueu se negou a se curvar? Em outras situações, os judeus se curvaram diante de governantes, e.g., Davi diante de Saul (1Sm 24:8; conforme 2Sm 14:4; lRs 1.16); Abraão diante dos hititas (Gn 23:7); Jacó diante de Esaú (Gn 33:3). Mais tarde, quando Mardoqueu era primeiro-ministro, provavelmente teve de se curvar diante de Xerxes. Aqui possivelmente tenha se negado porque Hamã era um agaguita e, portanto, um inimigo. A sua conduta pode ser vista como determinada por orgulho nacionalista, e não por alguma convicção religiosa. Não há nada que indique que Mardoqueu estava certo ou errado nessa atitude. Que a sua atitude foi também enigmática para judeus mais tarde, talvez possa ser deduzido do fato de que se achou necessário justificar a recusa de Mardoqueu nos acréscimos ao livro.

v. 3. os oficiais estavam preocupados, pois Mardoqueu estava desobedecendo ao rei. Estariam usando esse caso como um teste para ver se os judeus eram isentos? Ou será que não aceitavam estrangeiros que desobedeciam ao rei? v. 5 .ficou muito irado\ não importa a razão para o desprezo de Mardoqueu, a reação violenta de Hamã é indesculpável, v. 6. exterminar, significando “eliminar completamente” ocorre 25 vezes em dez capítulos. todos os judeus: Hamã estende o seu ódio por um indivíduo a todo o povo.

b) Hamã obtém o consentimento do rei (3:7-15)
v. 7. lançaram o pur. o sujeito do verbo hebraico não é especificado, referindo-se a alguém na terceira pessoa do singular. Provavelmente um astrólogo ou mago lançou a sorte para descobrir o dia propício para o extermínio dos judeus. É improvável que a sorte tenha sido lançada todos os dias por 11 meses; o dia deve ter sido escolhido de uma vez. no primeiro mês: a escolha do dia para lançar a sorte pode ter sido propositada, visto que, de acordo com a religião babilónica, os deuses se encontravam no início de cada ano para decidir o destino dos homens. nisã\ o equivalente babilónico ao abibe judaico, i.e., março-abril. adar. fevereiro-março, 11 meses depois.

v. 8. certo povo: Hamã não os chama pelo nome, nem conta ao rei a sua briga pessoal. E de grande benefício para o império livrar-se desse povo. Hamã faz três acusações contra os judeus: (1) disperso e espalhado: não são simples sinônimos. O primeiro particípio se refere à sua dispersão geográfica por todo o império, e o segundo ao fato de estarem separados — não assimilados seria uma boa tradução. (2) cujos costumes são diferentes: isso não era incomum no império persa, que incluía e era tolerante em relação a muitos grupos minoritários. (3) que não obedecem às leis do rei: essa era a acusação condenatória e inverídica. v. 9. trezentas e cinqüenta toneladas de prata [heb.: 10.000 talentos]: para o grande benefício do império, Hamã acrescenta uma grande quantia financeira, muito persuasiva por sinal, para ajudar a convencer o rei; 10.000 talentos de prata era de fato uma grande quantia. Pode-se obter uma idéia do tamanho dessa quantia por meio da comparação com outras somas mencionadas em Heródoto; e.g., a receita anual total do Império Persa era de 14.560 talentos (Heródoto iii. 95). Estrabão afirma que o saque de Susã por parte de Alexandre rendeu 49.000 talentos. Isso mostra que ou Hamã era muito rico ou, o que é mais provável, que esperava lucrar muito com o saque resultante da destruição dos judeus. Depois da campanha grega que tinha sido muito cara, essa oferta muito atraente venceu toda hesitação que o rei pudesse ter contra a destruição de um grande número de seus súditos.

v. 10. seu anel-selo: usado para selar os documentos oficiais do rei, deu, assim, total autoridade a Hamã para elaborar o decreto.

v. 11. “fique com a prata”: talvez se possa traduzir isso melhor por “bem, o dinheiro é seu”. É improvável que o rei tenha recusado o dinheiro. Antes, parece uma barganha oriental; conforme Abraão e Efrom (Gn 23:7-18). Mardoqueu em 4.7 afirma que Hamã vai pagar. Ester usa o termo “vendido” em 7.4.

v. 12. ordenou: a decisão foi registrada num decreto legal, enviado a todo o império. Secretários eram estenógrafos, e não os escribas profissionais, v. 13. mensageiros: lit. corredores, mas eles usavam um sistema bem elaborado de cavalos, posicionados em intervalos adequados, como mencionado em 8.10,14. Esse sistema fazia as mensagens serem enviadas a grandes distâncias rapidamente. exterminar e aniquilar completamente todos os judeus, jovens e idosos, mulheres e crianças: observe a inclusão legal de todas as categorias. Essa destruição tinha paralelos nos tempos antigos; conforme o massacre que os persas impuseram aos citas, ou, em tempos modernos, o extermínio de 6 milhões de judeus por parte de Hitler. v. 15. saíram às pressas: por que Hamã enviaria o édito com tanta pressa 11 meses antes da matança continua um mistério. Talvez não queria correr o risco de o rei mudar de idéia, e quando começou a negociar com o rei não tinha previsto que a sorte cairia numa época tão tardia do ano. assentaram-se para beber [...] confusão: beber após um dia de trabalho ou após concluir uma tarefa parece ter sido um costume persa. Aqui a atividade proporciona um contraste dramático: enquanto reis e príncipes celebram, cidadãos comuns estão em grande confusão.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 6

1-6. De acordo com Et 3:7, os acontecimentos deste capítulo aconteceram em 474A.C., mais do que quatro anos depois de Ester se tornar rainha (cons. Et 2:16). Agora, Hamã, o agagita, tornara-se o favorito do rei e diante dele todos tinham de se ajoelhar (cons. Gn 41:43). Os judeus se inclinavam diante dos seus reis (2Sm 14:4; 2Sm 18:26; 1Rs 1:16). Mas quando os persas se inclinavam diante dos seus reis, eles o fadam como se estivessem diante de um ser divino. Por isso os espartanos se recusaram a inclinar-se diante de Xerxes (Heródoto, 7.136). Ele lhes tenha declarado que era judeu (v. Et 3:4). Considerando que a sua lealdade a Jeová era a base de sua recusa em inclinar-se diante de Hamã, ele teve de divulgar a sua nacionalidade finalmente. Naquela ocasião, a situação deve ter parecido desastrosa para Mordecai; mas Deus, no final, produziu bênçãos maiores através dela, pois Ele se deleita nas testemunhas que não guardam silêncio (cons. Et 8:17). Procurou Hamã destruir todos os judeus (v. Et 3:6). Descobrindo que a recusa de Mordecai em se inclinar diante dele baseava-se em motivos religiosos, Hamã entendeu que nada além de um pogrom de grande alcance poderia finalmente resolver este problema.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 7
III. A INTRIGA DE HAMÃ PARA DESTRUIR OS JUDEUS. Et 3:1-4.3

a) A ira de Hamã contra Mardoqueu (Et 3:1-7)

"Hamã... agagita" (1); segundo a tradição judaica, descendia de Agague, rei de Amaleque (1Sm 15:32), enquanto que Josefo e o Targum Caldaico lhe chamam amalequita. Por outro lado, o livro apócrifo de Ester diz que era macedônio. Nada há, porém, que indique descendência amalequita ou macedônia; de fato, o seu nome e os nomes de todos os membros da sua família aqui referidos são persas. Não se inclinava (2). É muito difícil compreender a recusa de Mardoqueu. Ele próprio a explica dizendo que era judeu (4), mas nada há na religião judaica que proíba a cortesia então usual de um indivíduo se curvar perante um superior. Sugere Josefo que Mardoqueu recusava-se, sim, a prestar honras divinas a Hamã, mas a forma propositada como os assuntos religiosos são evitados neste livro torna difícil averiguar até que ponto esta afirmação é válida. É interessante notar que os embaixadores espartanos se recusaram a prostrar-se perante Xerxes (Heródoto 7.136). Porque traspassas? (3). Note-se que os servos do rei foram corteses e falaram com Mardoqueu antes de levar o assunto perante Hamã, queixando-se de falta de fidelidade ao rei, mais do que de falta de respeito para com Hamã. Se as palavras de Mardoqueu se sustentariam (4), isto é, se o fato de ele ser judeu o absolveria de cumprir o mandamento do rei.

>Et 3:7

No primeiro mês... Nisã (7); março-abril, conhecido pelo nome de Abib no Pentateuco. Durante o exílio, os judeus habituaram-se a dizer e enumerar os meses à moda de Babilônia. Abib era o mês da Páscoa, o mês em que tivera lugar a praga derradeira e a mais terrível que assolara o Egito. No ano duodécimo (7), 474 A.C. Ester era já rainha havia quatro anos. Pur (7) refere-se a qualquer forma de adivinhação para descortinar os dias auspiciosos. Trata-se manifestamente de uma palavra estrangeira, visto ser dada até, a tradução hebraica. Muito provavelmente o vocábulo está relacionado com o assírio buru (pedra), utilizado num sentido análogo ao do hebraico goral e do grego psefos, que significa "seixo" e também "sortes". Adar (7) fevereiro-março. Assim, decorreu quase um ano entre a decisão de Hamã e a data de a levar a cabo.


Dicionário

Assuero

-

1. Pai de Dario, o Medo (Dn 9:1). 2. Assuero, rei da Pérsia, acha-se mencionado em Ed 4:6. Depois da morte de Ciro, os inimigos dos judeus, desejando embargar a reedificação da cidade de Jerusalém, fizeram a Assuero acusações contra eles. Pode ser identificado com o do número seguinte. 3. o Assuero do livro de Ester deve ser o mesmo que Xerxes, filho de Dario Histaspes, mais bem conhecido pela sua derrota na batalha de Salamina, quando invadiu a Grécia, 480 anos antes de Cristo. Ele divorciou-se da rainha Vasti, em virtude de ela recusar-se a aparecer em público num banquete, e quatro anos mais tarde casou-se com a judia Ester, prima e pupila de Mordecai. (*veja Ester.)

Veja Xerxes.


Assuero [Rei]


1) Pai de Dario, o MEDO (Dn 9:1).


2) Nome hebraico de Xerxes, rei da Pérsia, que reinou de 485 a 465 a.C. (Ed 4:6) e se casou com Ester (At 2:1-18).


Declarado

declarado adj. 1. Manifesto, confessado. 2. Claro, evidente.

Destruir

verbo transitivo direto Causar destruição; arruinar, demolir (qualquer construção): destruiu o prédio.
Fazer desaparecer; extinguir, exterminar, matar: destruir os insetos nocivos.
verbo transitivo direto e intransitivo Provocar consequências negativas, grandes prejuízos; arrasar: destruiu o país inteiro na guerra; a mentira destrói.
verbo transitivo indireto [Popular] Sair-se bem em; arrasar: destruir com as inimigas.
verbo transitivo direto e pronominal Derrotar inimigos ou adversários; desbaratar: destruir as tropas inimigas; o exército se destruiu rapidamente com o ataque.
Etimologia (origem da palavra destruir). Do latim destrure, “causar destruição”.

Hamã

Hamã, filho de Hamedata, o agagita (Et 3:1), era o vizir do rei Assuero. Ele intentou a destruição de todos os judeus do império da Pérsia, para se vingar de uma desconsideração que lhe tinha feito Mordecai, um judeu, tio da rainha Ester. Mordecai instou com a rainha para que intercedesse junto de Assuero pelo livramento dos israelitas. Mas tudo o que o rei podia fazer, visto como o decreto já tinha sido assinado, era pendurar Hamã naquela mesma forca que tinha sido preparada para Mordecai e publicar outro decreto, permitindo aos judeus que se defendessem a si próprios. os judeus modernos têm por costume dar o nome de Hamã a qualquer inimigo comum. Quando pela festa do Purim é mencionado o nome de Hamã nas sinagogas da Rússia, há pateada e fazem barulho com argolas, já preparadas para esse fim. (*veja Ester, Pur, Purim.)

Filho de Hamedata, tinha um alto cargo político no reinado de Assuero (Xerxes), na Pérsia (Et 3:7). Quando Mordecai recusou-se a ajoelhar-se, em sinal de respeito a Hamã, este ficou extremamente irado e tramou a morte dele e a de seu povo. Persuadiu o rei a assinar um decreto que ordenasse a total destruição dos judeus, acusados de não obedecerem às leis do império medo-persa. Mordecai soube do complô e pediu ajuda à rainha Ester, sua prima. Ela, no entanto, nunca confessara ser da descendência judaica e sabia que tal comunicação talvez significasse sua morte. Mesmo assim, decidiu ajudar o povo de Deus. A rainha convidou o rei Assuero e Hamã para um banquete, o qual este supôs que seria em sua honra. Pelo contrário, Ester denunciou o complô dele contra seu povo e pediu ao rei que poupasse os judeus do extermínio. Furioso, Assuero levantou-se da mesa e foi para o jardim, enquanto Hamã lançava-se aos pés de Ester e implorava misericórdia. O rei voltou e pensou que ele desejasse molestar sua esposa; ordenou então que Hamã fosse morto imediatamente, numa forca que preparara para Mordecai (Et 7). O rei então atendeu ao pedido de Ester e assinou um decreto paralelo, pelo qual os judeus recebiam autorização para se defenderem (Et 9). Eles sobreviveram e agradeceram por aquele dia e pela vitória sobre Hamã numa festa chamada Purim. A esposa de Hamã chamava-se Zeres e seus filhos mais tarde foram todos mortos pelos judeus. S.C.


Hamã [Celebrado ?]

Primeiro-ministro de ASSUERO 2, e feroz inimigo dos judeus (At 3:1—7.10).


Judeus

masc. pl. de judeu

ju·deu
(latim judaeus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

2. O mesmo que israelita.

adjectivo
adjetivo

3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

nome masculino

8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

9. [Popular] Enxergão.

10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


judeu errante
Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.

A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.

Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.


Mardoqueu

-

pertencente ao deus Marduque

Mardoqueu V. MORDECAI (Et 2:7), RC).

Mãos

substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".

Olhos

-

substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

Por

preposição Ao longo de, sobre, através de: os pássaros entraram por esta porta.
Designa a relação de lugar; ao lado de, perto de: este navio navega por entre os canais.
Designa a relação de causa; por causa de: casou-se por amor.
Expressa uma relação de dependência: esse casamento esta por um triz.
No emprego de; na aplicação de: por via marítima.
Demonstra uma relação de tempo; na etapa de: vai estudar por quatro meses.
Denota uma correlação, correspondência: a carne é vendida por quilo.
Da forma tal; de certa maneira: mandar o presente por correio.
De maneira hipotética: naquela festa ele se passou por mentiroso.
Na qualidade de: considero-o por seus méritos.
Designa o preço, o valor, a proporção: recebeu dez por cento de seu salário, vendeu seu carro por dois mil reais.
Expressa uma relação em razão de algo: ela vai ao médico uma vez por mês.
Demonstra cada uma das etapas de uma série: retirou roupa por roupa.
Designa algum tipo de barganha, troca: ela trocou seu celular por um computador.
Em benefício de; a favor de: minha torcida sempre foi por um Brasil melhor.
Às vezes; o mesmo que; para: tenho muitas coisas por memorizar.
Separa em várias partes: dividi uma pizza por nove pessoas.
Designa uma súplica, uma invocação: por tudo o que é mais sagrado.
Expressa certa indiferença ou desinteresse: disse por dizer.
Indica finalidade: ele sempre lutou por um mundo melhor.
Etimologia (origem da palavra por). Do latim per e pro.

preposição Ao longo de, sobre, através de: os pássaros entraram por esta porta.
Designa a relação de lugar; ao lado de, perto de: este navio navega por entre os canais.
Designa a relação de causa; por causa de: casou-se por amor.
Expressa uma relação de dependência: esse casamento esta por um triz.
No emprego de; na aplicação de: por via marítima.
Demonstra uma relação de tempo; na etapa de: vai estudar por quatro meses.
Denota uma correlação, correspondência: a carne é vendida por quilo.
Da forma tal; de certa maneira: mandar o presente por correio.
De maneira hipotética: naquela festa ele se passou por mentiroso.
Na qualidade de: considero-o por seus méritos.
Designa o preço, o valor, a proporção: recebeu dez por cento de seu salário, vendeu seu carro por dois mil reais.
Expressa uma relação em razão de algo: ela vai ao médico uma vez por mês.
Demonstra cada uma das etapas de uma série: retirou roupa por roupa.
Designa algum tipo de barganha, troca: ela trocou seu celular por um computador.
Em benefício de; a favor de: minha torcida sempre foi por um Brasil melhor.
Às vezes; o mesmo que; para: tenho muitas coisas por memorizar.
Separa em várias partes: dividi uma pizza por nove pessoas.
Designa uma súplica, uma invocação: por tudo o que é mais sagrado.
Expressa certa indiferença ou desinteresse: disse por dizer.
Indica finalidade: ele sempre lutou por um mundo melhor.
Etimologia (origem da palavra por). Do latim per e pro.

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Procurar

procurar
v. 1. tr. dir. Fazer diligência por achar; buscar. 2. tr. dir. Esforçar-se por alcançar ou conseguir. 3. tr. dir. Diligenciar, esforçar-se por, tratar de. 4. tr. dir. Analisar, examinar, indagar, investigar. 5. tr. dir. Pretender, pedir, solicitar, requerer. 6. tr.dir. Tentar. 7. tr. dir. Dirigir-se a alguém para tratar de algum assunto. 8. tr. dir. Esforçar-se por. 9. Intr. Advogar causa.

Reino

substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.

Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).

Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.


substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)

Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.


Rei do Egito (2Rs 17:4).

Teve

substantivo deverbal Ação de ter, de receber ou de possuir: ele teve vários empregos.
Ação de ser dono ou de usufruir de: ele sempre teve muito dinheiro.
Não confundir com: tevê.
Etimologia (origem da palavra teve). Forma regressiva de ter.

Tevê

tevê s. f. Pop. Televisão, acep. 2.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(prender)
Ester 3: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porém seus olhos estimaram como nada o pôr ele as mãos apenas sobre (prender) Mardoqueu (porque lhe haviam declarado de que povo era Mardoqueu); Hamã, pois, procurou destruir a todos os judeus, o povo de Mardoqueu, que havia em todo o reino de Assuero.
Ester 3: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

474 a.C.
H1245
bâqash
בָּקַשׁ
buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
(did you require it)
Verbo
H2001
Hâmân
הָמָן
ministro chefe de Assuero, inimigo de Mordecai e dos judeus, que tramou matar os
(Haman)
Substantivo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3064
Yᵉhûwdîy
יְהוּדִי
judeu
(the Jews)
Substantivo
H325
ʼĂchashvêrôwsh
אֲחַשְׁוֵרֹושׁ
()
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H4438
malkûwth
מַלְכוּת
realeza, poder real, reino, reinado, poder soberano
(his kingdom)
Substantivo
H4782
Mordᵉkay
מׇרְדְּכַי
primo e pai adotivo da rainha Ester; filho de Jair, da tribo de Benjamim; por providência
(Mordecai)
Substantivo
H5046
nâgad
נָגַד
ser conspícuo, contar, tornar conhecido
(told)
Verbo
H5869
ʻayin
עַיִן
seus olhos
(your eyes)
Substantivo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H7971
shâlach
שָׁלַח
enviar, despedir, deixar ir, estender
(he put forth)
Verbo
H8045
shâmad
שָׁמַד
destruir, exterminar, ser destruído, ser exterminado
(and shall be destroyed)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H905
bad
בַּד
só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
(alone)
Substantivo
H959
bâzâh
בָּזָה
desprezar, menosprezar, desdém
(and despised)
Verbo


בָּקַשׁ


(H1245)
bâqash (baw-kash')

01245 בקש baqash

uma raiz primitiva; DITAT - 276; v

  1. buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
    1. (Piel)
      1. procurar para encontrar
      2. procurar para assegurar
      3. procurar a face
      4. desejar, demandar
      5. requerer, exigir
      6. perguntar, pedir
    2. (Pual) ser procurado

הָמָן


(H2001)
Hâmân (haw-mawn')

02001 המם Haman

de derivação estrangeira; n pr m

Hamã = “magnífico”

  1. ministro chefe de Assuero, inimigo de Mordecai e dos judeus, que tramou matar os judeus mas, sendo impedido por Ester, foi enforcado com sua família, na forca que tinha preparado para Mordecai

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יְהוּדִי


(H3064)
Yᵉhûwdîy (yeh-hoo-dee')

03064 יהודי Y ehuwdiŷ

patronímico procedente de 3063; DITAT - 850a; n m

  1. judeu

אֲחַשְׁוֵרֹושׁ


(H325)
ʼĂchashvêrôwsh (akh-ash-vay-rosh')

0325 אחשורוש ’Achashverowsh ou (forma contrata) אחשׂרשׂ ’Achashrosh

(Et 10:1) de origem persa; n pr m

Assuero = “Eu serei silencioso e pobre”

  1. título do rei da Pérsia, provavelmente Xerxes

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

מַלְכוּת


(H4438)
malkûwth (mal-kooth')

04438 מלכות malkuwth ou מלכת malkuth ou (no pl.) מלכיה malkuyah

procedente de 4427; DITAT - 1199e; n f

  1. realeza, poder real, reino, reinado, poder soberano
    1. poder real, domínio
    2. reino
    3. reinado, domínio

מׇרְדְּכַי


(H4782)
Mordᵉkay (mor-dek-ah'-ee)

04782 מרדכי Mord ekaŷ

de derivação estrangeira; n pr m

Mordecai = “homem pequeno” ou “adorador de Marte”

  1. primo e pai adotivo da rainha Ester; filho de Jair, da tribo de Benjamim; por providência divina, foi o libertador dos filhos de Israel da destruição planejada por Hamã, o

    principal ministro de Assuero; instituidor da festa do Purim

  2. um judeu que retornou do exílio com Zorobabel

נָגַד


(H5046)
nâgad (naw-gad')

05046 נגד nagad

uma raiz primitiva; DITAT - 1289; v

  1. ser conspícuo, contar, tornar conhecido
    1. (Hifil) contar, declarar
      1. contar, anunciar, relatar
      2. declarar, tornar conhecido, expôr
      3. informar
      4. publicar, declarar, proclamar
      5. admitir, reconhecer, confessar
        1. mensageiro (particípio)
    2. (Hofal) ser informado, ser anunciado, ser relatado

עַיִן


(H5869)
ʻayin (ah'-yin)

05869 עין ̀ayin

provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

  1. olho
    1. olho
      1. referindo-se ao olho físico
      2. órgão que mostra qualidades mentais
      3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
  2. fonte, manancial

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

שָׁלַח


(H7971)
shâlach (shaw-lakh')

07971 שלח shalach

uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

  1. enviar, despedir, deixar ir, estender
    1. (Qal)
      1. enviar
      2. esticar, estender, direcionar
      3. mandar embora
      4. deixar solto
    2. (Nifal) ser enviado
    3. (Piel)
      1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
      2. deixar ir, deixar livre
      3. brotar (referindo-se a ramos)
      4. deixar para baixo
      5. brotar
    4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
    5. (Hifil) enviar

שָׁמַד


(H8045)
shâmad (shaw-mad')

08045 שמד shamad

uma raiz primitiva; DITAT - 2406; v

  1. destruir, exterminar, ser destruído, ser exterminado
    1. (Nifal)
      1. ser aniquilado, ser exterminado
      2. ser destruído, ser devastado
    2. (Hifil)
      1. aniquilar, exterminar
      2. destruir

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בַּד


(H905)
bad (bad)

0905 בד bad

procedente de 909; DITAT - 201a; n m

  1. só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
    1. em separado, só, por si mesmo
      1. somente (adv)
      2. à parte de, além de (prep)
    2. parte
    3. partes (ex. membros, brotos), barras

בָּזָה


(H959)
bâzâh (baw-zaw')

0959 בזה bazah

uma raiz primitiva; DITAT - 224; v

  1. desprezar, menosprezar, desdém
    1. (Qal) desprezar, tratar com desprezo
    2. (Nifal)
      1. ser desprezado
      2. ser desprezível
      3. ser vil, inútil
    3. (Hifil) tornar desprezível