Enciclopédia de Jó 12:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 12: 19

Versão Versículo
ARA Aos sacerdotes, leva-os despojados do seu cargo e aos poderosos transtorna.
ARC Aos príncipes leva despojados, aos poderosos transtorna.
TB Despoja os sacerdotes
HSB מוֹלִ֣יךְ כֹּהֲנִ֣ים שׁוֹלָ֑ל וְאֵֽתָנִ֣ים יְסַלֵּֽף׃
BKJ Ele leva os príncipes ao despojo, e derruba o poderoso.
LTT Aos príncipes leva despojados, aos poderosos transtorna.
BJ2 Faz andar descalços os sacerdotes e lança por terra os poderes estabelecidos.
VULG Ducit sacerdotes inglorios, et optimates supplantat :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 12:19

Josué 10:24 E sucedeu que, sendo trazidos aqueles reis a Josué, este chamou todos os homens de Israel e disse aos capitães da gente de guerra, que com eles foram: Chegai e ponde os vossos pés sobre os pescoços destes reis. E chegaram e puseram os seus pés sobre os seus pescoços.
Josué 10:42 E de uma vez tomou Josué todos esses reis e as suas terras, porquanto o Senhor, Deus de Israel, pelejava por Israel.
I Samuel 17:45 Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu vou a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
Jó 24:22 até aos poderosos arrastam com a sua força; se eles se levantam, não há vida segura.
Jó 34:28 para fazer que o clamor do pobre subisse até ele, e que ouvisse o clamor dos aflitos.
Jó 35:9 Por causa da grandeza da opressão eles clamam; eles clamam por causa do braço dos grandes.
Isaías 37:36 Então, saiu o Anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios, a cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram pela manhã cedo, eis que tudo eram corpos mortos.
Isaías 45:1 Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela sua mão direita, para abater as nações diante de sua face; eu soltarei os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão.
Apocalipse 17:14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis.
Apocalipse 19:19 E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
6. A Resposta de Jó a Zofar (12:1-14,22)

Semelhantemente aos discursos anteriores de Jó, este é dirigido somente em parte aos seus três amigos. O restante do discurso é dirigido diretamente a Deus. A censura crescente dos seus amigos irrita Jó a ponto de empregar um sarcasmo mordaz em sua réplica a Zofar. Os amigos tinham reiterado, de forma piedosa, um conhecimento superi-or da sabedoria de Deus e da sua maneira de tratar os homens. Cada um, em seqüência, insistiu em que o sofrimento de Jó era uma prova suficiente do seu pecado. Jó se volta contra eles furiosamente e condena a maneira superficial de apresentarem as evidênci-as. A sua apresentação tem sido superficial e tendenciosa. Suas opiniões não mostram sinceridade. Depois de castigar seus amigos, Jó novamente desafia Deus a encontrá-lo e responder às suas perguntas. O desafio fica sem resposta e Jó se afunda mais uma vez em melancolia acerca do destino do homem.

a) Jó zomba da sabedoria dos seus amigos (12:1-25). Jó se congratula sarcastica-mente com seus amigos pela grande sabedoria deles: Na verdade, que só vós sois o povo (2). Eles defenderam as opiniões empregadas de modo geral durante grande parte do período bíblico. Jó foi forçado, pela sua própria experiência, a divergir dessa opinião. Em seu escárnio, ele declara que eles são a personificação da sabedoria; assim, quando eles morrerem, também convosco morrerá a sabedoria. O comentário severo de Zofar acerca das chances de Já obter conhecimento (11,12) deve tê-lo machucado profunda-mente. Jó alega que ele já tem esse tipo de entendimento e que de forma alguma é inferior a eles (3). Mas, mesmo assim, isso não deve servir de motivo para orgulhar-se. Quem não sabe tais coisas como estas?

Os versículos 4:6 podem ser vistos como uma lista parcial daquelas coisas que todos conhecem. Primeiro, Jó se tornou "objeto de riso" (NVI) dos seus vizinhos. No entanto, ele tem invocado a Deus e tem sido um homem reto. Mesmo assim, ele tem sido objeto de riso (4). A segunda observação é que quando uma pessoa que já esteve em uma posição invejável "escorrega" ou sofre algum tipo de desgraça, então aqueles que ainda estão firmes o desprezam. Eles raciocinam que, já que Deus abandonou o desafortunado, por que eles não deveriam fazer o mesmo (5) ? O significado de "tocha desprezível" não é claro. A ARA traduz assim: "... há desprezo [...] para os pés daqueles que já vacilam". O terceiro fato facilmente perceptível é que as tendas dos assoladores têm descanso (6). Aqui, Jó nega categoricamente que somente o homem reto prospera. Uma olhadela casual para a vida mostrará que é o ímpio que prospera.

Os amigos podem gabar-se do seu conhecimento, da sabedoria e do poder de Deus, mas todo aquele que pára para olhar ao seu redor vai descobrir essas verdades. Mesmo as criaturas da terra —as alimárias ("animais", NVI) do campo, as aves dos céus (7), os peixes do mar (8) — sabem que essas coisas são verdadeiras. O espírito ("fôlego", NVI) de toda humanidade (10) está nas mãos de Deus! Seu poder é completo. Toda a criação sabe disso, mas isso não quer dizer que somente os retos se beneficiam do seu poder sustentador. Os ímpios e mesmo formas de vida inferiores também dependem dele.

Bildade tinha recomendado a Jó, com insistência, que ouvisse a sabedoria que vem dos idosos (12). Nos versículos 13:25, Jó havia seguido esse conselho, mas não podia aceitar as conclusões deles. Parece-lhe que a história mostra Deus usando sabedoria e a força (13) indiscriminadamente. Se seguirmos a lógica dos amigos, então juízes (17), reis (18), príncipes (melhor: "sacerdotes"; 19), anciões e os chefes do povo certamente mereceriam a bênção não qualificada de Deus, mas a história não apóia essa teoria. Pelo contrário, existem exemplos de todos esses tipos de pessoas que passaram por sérias dificuldades. Deus os faz andar nas trevas às apalpadelas, sem terem luz (25). Reti-rados das suas posições elevadas, são levados a cambalear como ébrios em sua loucura.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
*

12:114:22 A réplica de Jó neste longo discurso começa com uma explosão de sarcasmo contra os seus conselheiros. Ele continuou a falar com eles até 13.19. A começar por 13.20, Jó voltou-se para Deus, criando uma grande interrupção no seu discurso. Essa inclinação de Jó para falar com Deus (orar) fazia notável contraste com os seus conselheiros, que nunca disseram uma só palavra para Deus. Eles tão-somente falavam acerca dele.

* 12.4-6 Jó agonizava por estar sendo transformado em motivo de zombaria, até mesmo, diante de seus próprios amigos, ao passo que os malfeitores e idólatras viviam no lazer e na segurança.

* 12.7,8

pergunta agora às alimárias... fala com a terra. Tal como Elifaz que apelara para a revelação, e como Bildade, que apelara para as tradições humanas em apoio a seus argumentos, Jó conclamou a todas as criaturas do universo a darem testemunho ao seu argumento de que os ímpios prosperam e que os justos sofrem.

* 12:12 Ironia, dirigida aos conselheiros, que eram idosos mas não se tinham tornado sábios.

* 12.13-25

Nesta unidade poética, Jó expôs a doutrina da liberdade soberana de Deus. Alguns têm interpretado isso como uma crítica sutil sobre como Deus gerencia erroneamente o universo. Segundo esse ponto de vista, Deus é limitado, e precisa ser "perdoado" pelas suas criaturas. Mas por todo este livro, mesmo quando Jó está rugindo por causa de seus sofrimentos e sugerindo dúvidas sobre a justiça de Deus, ele sempre partiu da premissa que Deus é soberano, e que o homem não pode apresentar objeção eficaz ao que Deus faz. Jó debatia-se diante de um mistério, um mistério profundo demais para os seus superficiais conselheiros. Essa parte do discurso pode ter sido provocada pela pergunta de Zofar, em 11.7: "Porventura desvendarás os arcanos de Deus?" O poema também pode ser uma réplica ao hino de Elifaz, em 5:1-26, onde somente coisas boas acontecem a pessoas boas, uma idéia comprovada falsa nesta estrofe.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
12.1ss Jó respondeu ao argumento do Zofar com grande sarcasmo: "Com vós morrerá a sabedoria". Continuou dizendo que seus três amigos não precisavam lhe explicar a natureza de Deus, nem lhe haviam dito nada que ele não soubesse (12.7-9; 13 1:2). Seguiu sustentando que seus amigos haviam mal interpretado completamente a razão de seu sofrimento (13.7). O tampouco sabia, mas tinha a certeza de que as razões que seus amigos lhe davam eram incorretas e manifestavam um critério estreito. Uma vez mais, apelou a Deus para que lhe respondesse (13.3).

12.24, 25 Jó afirma que nenhum líder tem sabedoria real, à exceção de Deus. Nenhuma investigação ou relatório pode valer mais que a opinião de Deus. Nenhum descobrimento científico ou avanço médico toma por surpresa. Quando procuramos direção em nossa vida, devemos reconhecer que a sabedoria de Deus é superior a qualquer que o mundo nos possa oferecer. Não permita que seus conselheiros terrestres apaguem seu desejo de conhecer melhor a Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
Responder 6. de Jó para o primeiro discurso de Sofar (12:14)

1 Então Jó respondeu, dizendo:

2 Sem dúvida vós sois o povo,

E a sabedoria morrerá com você.

3 Mas eu tenho entendimento, assim como você;

Eu não sou inferior a você:

Sim, quem não sabe tais coisas como essas?

4 Eu sou como aquele que é um motivo de riso para o seu próximo,

Eu, que clamou a Deus, e ele respondeu:

O justo, o homem perfeito é um motivo de riso.

5 No pensamento de quem está no caso há desprezo para a desgraça;

Ele está pronto para eles cujo pé vacila.

6 As tendas dos ladrões prosperar,

E os que provocam a Deus estão seguros;

Em cujas mãos Deus fizer abundantemente .

7 Mas, pergunta agora às alimárias, e elas te ensinarão;

E as aves dos céus, e elas te farão saber;

8 ou fala com a terra, e ela te ensinará;

E os peixes do mar deverá declarar a ti.

9 Quem não conhece em todos estes,

Que a mão do Senhor fez isto,

10 Na sua mão está a alma de todos os seres vivos,

E o fôlego de toda a humanidade?

11 Porventura não vos as palavras try orelha,

Mesmo como o paladar prova o alimento?

12 Com os anciãos está a sabedoria,

E na longura de dias o entendimento.

13 Com Deus está a sabedoria e poder;

Ele tem conselho e entendimento.

14 Eis que ele derriba, e não pode ser construído de novo;

Ele encerra na prisão, e não pode haver abertura.

15 Eis que ele retém as águas, e elas secam;

Mais uma vez, manda-los para fora, e eles inundam a terra.

16 Com ele está a força ea sabedoria;

A enganado eo enganador são dele.

17 Aos conselheiros leva despojados,

E juízes faz engana.

18 Solta o cinto dos reis,

E liga os seus lombos com um cinto.

19 Ele conduz sacerdotes despojado,

E transtorna os poderosos.

20 Ele remove o discurso do fiel,

E tira o entendimento aos anciãos.

21 ele lança o desprezo sobre os príncipes,

E solta o cinto dos fortes.

22 Ele descobre coisas profundas das trevas,

E traz para a luz a sombra da morte.

23 Multiplica as nações, e ele destrói-los:

Ele faz dilatar as nações, e ele leva-los cativos.

24 Tira o entendimento aos chefes do povo da terra,

E os faz vaguear pelos desertos, onde não há nenhuma maneira.

25 Eles tatear no escuro, sem luz;

E ele os faz cambalear como um ébrio.

Desde que seus competidores insistem em argumentar a partir de efeito para a causa, Jó assume, para o bem da discussão, o seu ponto de vista e passa a analisar o mundo dos homens de acordo. Parece haver mais do que uma dica no argumento de Jó que ele é intencionalmente caricaturando as visões teológicas tradicionais de seus adversários neste discurso inteiro. Assim visto, como é que o mundo aparecer?

(1) de Jó competidores 'Amoral Mundial (12: 1-6)

Com um súbito lampejo de sardonicism, quase que se espera de um homem em estado debilitado de Jó, ele reduz seus concorrentes para tamanho adequado no que Blackwood chama de "o verso mais bem-humorado em toda a Bíblia." "Não há dúvida que são os homens que sabem ! Sabedoria vai morrer com você! Mas eu tenho cérebro, assim como você: por que, ninguém sabe tudo que você diz "(vv. 12:2-3 , Moffatt).

Jó de pretensos edredons têm consistentemente argumentado desde o início que Deus se expressa no mundo das relações humanas em uma lei invariável de causa e efeito. Uma vez que, como eles têm fundamentado, é impossível para o homem de saber, ou perceber se ele sabia, todas as causas por trás dos efeitos observáveis, ele deve raciocinar a partir dos efeitos que ele conhece a suas supostas causas que não são observáveis. Este raciocínio inverso é suportado nas suas conclusões por suas noções teológicas tradicionais pré-concebidas. Uppermost entre essas noções é a doutrina que a divindade é estritamente justo, e que Ele governa o mundo com uma lei inflexível da justiça que recompensa a justiça com bênçãos materiais, e exige de o pagamento integral injusto em calamidades e sofrimento para todos os seus atos. Embora a reforma moral com recompensas proporcionais foi autorizado por eles, ainda não havia graça divina real e perdão fornecida em sua teologia.

Assim Jó, raciocinando a partir de sua perspectiva teológica, passa a mostrar por exemplo o absurdo de tal raciocínio. Jó começa com ele mesmo como um exemplo. Ele era um homem de oração, cujas orações foram ouvidas e atendidas por Deus (v. 12:4 ). Ele era um homem perfeito , como o próprio Deus havia testemunhado (v. 12:4 ; conforme 1:1 ; 2:3 e Lc 12:16 ). Jó interrompe um pouco de sua própria teologia, quando ele diz (v. 12:5) que, na verdade, como estão à vontade (provavelmente uma escavação em seus concorrentes), ou são excessivamente confiantes de sua própria correção, como eles desprezam o infeliz, são eles próprios mas desprezíveis "marcas queimados" (literalmente) aos olhos de Deus, que está prestes a cair em pecado com as suas consequências.

Jó retoma seu ataque ao efeito-causa raciocínio de seus concorrentes, como ele descreve as tendas prósperas dos ladrões, e para a segurança das pessoas que tentam juízos de Deus por seus atos perversos, tanto de quem "fazer um deus do seu próprio poder" (v. 12:6 , Moffatt). Implicação do Jó é clara. Onde está Deus quando tudo isso passa, se Ele é uma divindade de tal estrita justiça que paga todos os homens em calamidades para os seus pecados, como seus companheiros lutar? Os fatos observáveis ​​da vida simplesmente não confirmam os postulados da sua teologia. Além disso, as taxas de emprego, se a sua posição fosse correta, então, como ele descreve seria determinar a sua própria ética, e seria uma ética do poder. Assim Jó antecipa o filósofo alemão (1844-1
900) de Nietzsche "deve tornar certo" maxim por muitos séculos.

(2) A sabedoria de Jó 5ersus Seus concorrentes "( 12: 7-13)

O apelo de Sofar a sabedoria tradicional, a sabedoria do passado, é combatida pelo apelo de Jó para as forças da natureza para testemunhar a sabedoria eo poder de Deus (vv. 12:7-8 ). Jó bem sabe, como é evidente para todos, que a natureza é obra de Deus (v. 12:9 ). Além disso, Deus tem um cuidado providencial de toda a natureza, e até mesmo a vida do homem (v. 12:10 ). Tudo isso requer nenhum argumento ou conhecimento antigo para o apoio. No entanto, todos esses fatos observáveis ​​da natureza são insuficientes para responder problema mais profundo ética de Jó. Se Deus assim se preocupa com a natureza no exercício da Sua sabedoria e poder, por que ele deveria infligir tais calamidades injustificáveis ​​em cima de um homem a quem ele sabe ser inocente, se, como seus concorrentes segurar, aflições de Jó são da mão de Deus? Assim Zophar ou os outros dois competidores tenham acrescentado nada ao conhecimento de Jó, e eles lhe ofereceram nenhuma ajuda para resolver o problema ético de seu sofrimento.

Desdenhosamente Jó pede de seus concorrentes, Por que você citar a sabedoria do passado? Não é o indivíduo capaz de julgar por si mesmo a partir das evidências observáveis ​​no mundo sobre ele? Eu sou capaz de fazer minhas próprias decisões, e eu sei muito bem que Deus é sábio e poderoso, Jó parece dizer (v. 12:11 ).

Concorrentes de Jó tinha baseado sua argumentação no pressuposto de que apenas a idade possuía sabedoria, e uma vez que eles eram mais velhos do que Jó eram mais sábios do que ele, e, portanto, ele deve ouvir os seus conselhos. Mas a resposta de Jó é desdenhoso dos seus argumentos. "A sabedoria, você argumenta, encontra-se com os homens idosos, uma vida longa significa inteligência? Nay, sabedoria e autoridade pertencem a Deus; força e conhecimento são o seu próprio "(Moffatt). Enquanto Bildade tinha apelado para as declarações de antigos, que tinham as idades em seu favor, em seu apoio da justiça divina, Jó apela ao governo providencial de Deus sobre toda a natureza criada. Delitzsch observações: "A obra de Deus, que transcende infinitamente poder e conhecimento humano, é o sermão que é continuamente pregada por todas as coisas criadas.: Todos eles proclamar a onipotência e sabedoria do Criador" Todas essas criaturas, embora não racional e desprovido de linguagem articulada, falar uma língua que é ouvida e compreendida por todos os homens inteligentes. "A criação é a escola do conhecimento, eo homem é o aluno. E este artigo propõe forças de conhecimento sobre a atenção de ninguém. ... "

(3) de Jó competidores «indiscriminada Deus (12: 14-25)

Mais uma vez Jó extrai e exibe as implicações da teologia absolutamente determinístico de seus concorrentes. Se Deus é diretamente responsável por tudo o que ocorre no mundo, como você espera, Jó parece dizer a seus companheiros, então vamos tornar explícitas as implicações de sua teologia. O Deus que Jó passa a descrever parece extremamente caprichosa e irresponsável no exercício do seu poder. Ele destrói o que não pode ser reconstruído (v. 12:14-A ); Ele aprisiona sem esperança de qualquer release (v. 12:14 ); Ele usa seu poder providencial para tornar os homens suscetíveis ao engano (v. 12:16 ); Ele "tiras estadistas de seu juízo, e faz tolos de vereadores, ele desmonta a realeza, e vai embora reis em cadeias" (vv. 12:17 , 12:18 ; Moffatt).

A referência aos sacerdotes (sacerdote ), que são retirados e levados (v. 12:19) é provavelmente melhor traduzida aqui "príncipes", Girdlestone pensa. Ele afirma: "Possivelmente, o uso da palavra na passagem agora citado é um remanescente de seu significado original, num momento em que um homem combinados em Si a sacerdotal e o ofício real."

Jó continua sua caricatura do conceito determinista de seus concorrentes de Deus, fazendo-o responsável do orador ('aman - "estabelecido ou verdadeiro; assim um confiável") perda da voz e da insanidade da idade (v. 12:20 ). Ele despreza o nobre e faz com que o forte a sofrer crises nervosas (v. 12:21 ). Sua sabedoria expõe as parcelas dos ímpios, e os mistérios escondidos meia Ele adivinha (v. 12:22) Ele prospera uma nação com vista a vê-lo cair de suas alturas. Ele irá torná-lo grande só para deleite em sua humilhação na escravidão (v. 12:23 ). Ele irá remover os líderes de suas posições elevadas e perdê-los no exílio de resíduos deserto onde andam às apalpadelas cegamente e sem rumo no escuro como uma criatura indefesa bêbado.

Que todas as atribuições que precedem a Deus são apenas uma caricatura de noção da natureza e atos de Deus 'competidores de Jó se torna evidente nas palavras de abertura do seu discurso continuou no capítulo seguinte. Mas que tais atribuições absurdo Deus são deduções lógicas de um determinismo religiosa profunda dificilmente podem ser negados. E tal era a filosofia religiosa de compatriotas de Jó. Terrien corretamente observa que "Jó não se submete sem protestar contra a regra de ferro". Na verdade, ele está preparado para protestar contra esse tipo de determinismo teísta até o fim, e ele faz exatamente isso, e é finalmente recompensado pela sanção divina sobre a sua posição como Deus diz a Elifaz, "Minha raiva é quente contra você e seus dois amigos, para, ao contrário do meu servo Eyob, você não disse a verdade sobre mim" (42: 7 , Moffatt).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
12.1- 6 Jó, irritado com a atitude dos seus amigo, volta-se para fustigá-los resistindo à sua atitude fácil e pretensiosa, empregando as faculdades da crítica, da lógica e do sarcasmo.
12:7-12 Jó mostra que a doutrina da sabedoria e do poder de Deus é conhecida no universo inteiro; é Ele que dá e que sustenta a vida. O que deseja examinar, é o modo de Deus usar Seu poder, qual é o caráter de Deus que dirige e orienta os acontecimentos. Jó não pode aceitar os ensinamentos vindos de sonhos, ou tradições ou leis rígidas, se estes não apelam para a sua própria consciência angustiada.
12.13- 25 Deus é Todo-Poderoso, e tudo o que se opõe a Ele não pode prevalecer (vv. 1316). Jó reconhece que a plena sabedoria é privativa de Deus, e, reconhecendo que seus amigos não poderão dar uma resposta cabal às suas indagações mais profundas, pois só ensinam generalidades religiosas já conhecidas por Jó, e que nem sabem desvendar a causa específica daquilo que Jó está passando, vai encaminhando suas dúvidas para a consideração do próprio Deus. Mais tarde, outra visão sobre a sabedoria divina há de ensinar a Jó que só mediante o temor de Deus é que o homem tem acesso a essa sabedoria, 28:20-28.
12.16 Sabedoria. Aqui, o heb tüshiyyã, freqüentemente traduzido por "substância", é muito comum no livro de Jó. Em 5.12, lit. "fazer algo substancial" é traduzido por "realizar seus projetos"; e em 6.13 é traduzido por "recursos". Segundo o contexto, pode ser conselho, sabedoria, poder ou bens, "haver".

12.17 Não se deve interpretar que Deus destrói sistematicamente o que há de melhor na vida humana; o que está sendo dito aqui, e nos versículos seguintes é que:
1) Em comparação com a sabedoria divina, o melhor que os homens fazem nada é; e
2) Deus tem autoridade para dissolver os melhores planos humanos, ainda que feitos por reis, sacerdotes, sábios e juízes.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
f) O quarto discurso de Jó (12.1— 14.22)
Neste discurso, Jó se dirige primeiramente aos seus amigos (12.2—13,18) e depois a Deus (13.19—14.22). As idéias, até mesmo na primeira seção, estão num movimento que cada vez mais se afasta dos amigos e se aproxima de Deus. Assim, a essência de todo o discurso é: não quero ter nada que ver com vocês, médicos que de nada valem

(13.4); desejo falar ao Todo-poderoso (13.3).

(1) Os amigos e a sua sabedoria quando comparados com Deus (12.2—13.18)

Jó inicia este capítulo com a negação de que seus amigos são mais sábios do que ele (v. 2-12) e conclui com o contraste entre a sabedoria deles e a de Deus (v. 13-25). Sem dúvida, ele começa sarcasticamente, vocês são o povo (“vocês são a voz do povo”, NTLH; assim também BJ; NEB: “vocês são homens perfeitos”, lê uma raiz diferente no heb.), i.e., as únicas pessoas que contam, mas eu não sou inferior a vocês (v. 3). Ele está se dirigindo a todos eles, embora no v. 8 o verbo esteja no singular, de forma que aí parece que ele voltou sua atenção especialmente a Zofar. Ele já foi um homem importante, capaz de clamar a Deus e dele receber respostas (12.4; conforme também o cap. 29), mas agora se tornou objeto de zombaria e diversão {riso) como alguém que foi desprezado por Deus (v. 4). A relevância dos v. 5,6 não está clara, mas nos v. 7ss ele parece estar dizendo que até os animais têm mais sabedoria no aspecto do conhecimento de Deus do que os seus amigos. Nos v. 13-25 certamente temos um hino acerca da sabedoria e poder de Deus (esses dois conceitos com freqüência estão conjugados em Jó e às vezes até são idênticos). A concentração aqui está na capacidade destrutiva de Deus (e.g., v. 14,16,21), pois é em virtude desse poder destrutivo que Jó está sofrendo. Mas o ponto principal do hino é confirmar a sabedoria de Deus em contraste com os seus amigos.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 22


1) Primeiro Ciclo de Debates. 4:1 - 14:22.

a) Primeiro Discurso de Elifaz. 4:1 - 5:27.


Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
g) Jó responde aos seus amigos (12:1-18). Até aqui Jó pouca atenção deu aos sentimentos dos amigos. Mas agora resolve resistir à sua fácil e pretensiosa atitude opondo-lhes as suas próprias faculdades de crítica e recorrendo ao sarcasmo e à lógica. Quão fácil lhes é a eles abrir a boca e fazer ecoar os seus muitos lugares comuns nesse mundo ainda seguro, ainda aprazível, em que se encontram! "No pensamento do que está descansado há desprezo pela miséria; um desprezo pronto a visar aquele cujos pés vacilam" (outra versão do vers. 5). Fora ele salteador e não um homem religioso, talvez os homens o respeitassem mais. Nas suas mãos Deus lhes põe tudo (6). É de interesse a versão que, como alternativa se pode adotar: "os que trazem o seu Deus na mão". O único deus que esses salteadores adoram é o poder, simbolizado pela espada que com mão forte empunham.

>12:7

Jó mostra-se familiarizado com tudo que os amigos disseram acerca da sabedoria e do poder de Deus. Os próprios animais do campo o conhecem. A natureza o proclama em voz vibrante e uníssona (7-9). Também ele sabe que toda a vida está nas mãos de Deus (10). O problema que o angustia e que os amigos se recusam a enfrentar relaciona-se com a forma como Deus utiliza o Seu poder. Que espécie de caráter dirige e orienta a operação desse poder? Jó não pode aceitar, sem as examinar e digerir, as opiniões dos outros; que lhe importam as mais respeitáveis tradições se elas se não impuserem ao seu paladar moral e espiritual? O vers. 12 pode ser uma alusão ao respeito de Bildade pela sabedoria das gerações passadas (8:8-18).

>12:13

2. UMA DESCRIÇÃO DO PODER DIVINO (12:13-18). Jó imagina o poder de Deus como força arbitrária, irresistível e devastadora, responsável pelas terríveis calamidades da terra; uma força que destrói a influência dos sábios, dos poderosos e dos respeitados; que os guia ao poder apenas para dele os fazer cair; que amarra os homens a chefes que os não sabem conduzir porque são como cegos tateando na escuridão ou como ébrios a quem o vinho obscureceu o entendimento. Procuramos em vão um princípio no qual se integre a atuação divina descrita por Jó e sentimos que se pretende que concluamos que, para Jó, nessa hora, esse princípio era inexistente. A atadura dos reis (18) é o grilhão com que eles escravizam o povo. É difícil de determinar o sentido exato do vers. 22. É possível que seja uma referência ao absoluto conhecimento de Deus dos mais recônditos segredos do coração humano. Cfr. Is 29:15.


Dicionário

Leva

substantivo feminino Conjunto de pessoas; grupo, multidão, bando, agrupamento.
Certa quantidade de alguma coisa; lote, grupo, remessa.
Quantidade de coisas, pessoas ou animais que são transportados ao mesmo tempo: a primeira leva do gado chegará amanhã.
[Náutica] Ato de levantar as âncoras do navio.
[Náutica] Cabo fino que, ao passar por um furo na costa do navio, prende os agnanéus das portas.
[Popular] Andadura do cavalo.
Antigo Alistamento militar cujos indivíduos se apresentavam algemados em dupla.
Etimologia (origem da palavra leva). Forma regressiva de levar.

Leva Grupo; multidão (1Rs 5:13).

Transtornar

Transtornar Perturbar; desorganizar (Sl 146:9); (At 15:24); 17.6, RA).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 12: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Aos príncipes leva despojados, aos poderosos transtorna.
Jó 12: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2100 a.C.
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H3548
kôhên
כֹּהֵן
sacerdote, oficiante principal ou governante principal
([was] priest)
Substantivo
H386
ʼêythân
אֵיתָן
perpétuo, constante, perene, que flui
(in strength)
Adjetivo
H5557
çâlaph
סָלַף
torcer, perverter, distorcer, transtornar, arruinar
([and] subverts)
Verbo
H7758
shôwlâl
שֹׁולָל
()


הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

כֹּהֵן


(H3548)
kôhên (ko-hane')

03548 כהן kohen

particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

  1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
    2. sacerdotes pagãos
    3. sacerdotes de Javé
    4. sacerdotes levíticos
    5. sacerdotes aadoquitas
    6. sacerdotes araônicos
    7. o sumo sacerdote

אֵיתָן


(H386)
ʼêythân (ay-thawn')

0386 איתן ’eythan ou (forma contrata) אתן ’ethan

procedente de uma raiz não utilizada (significando continuar); DITAT - 935a; adj

  1. perpétuo, constante, perene, que flui
    1. fluente (referindo-se a rio ou ribeiro)
    2. permanência, permanente, duradouro (fig.)

סָלַף


(H5557)
çâlaph (saw-laf')

05557 סלף calaph

uma raiz primitiva; DITAT - 1510; v

  1. torcer, perverter, distorcer, transtornar, arruinar
    1. (Piel)
      1. perverter (referindo-se ao suborno)
      2. subverter, virar de cabeça para baixo, arruinar

שֹׁולָל


(H7758)
shôwlâl (sho-lawl')

07758 שולל showlal ou שׂילל sheylal (Mq 1:8)

procedente de 7997 DITAT - 2399a; adj.

  1. descalço