Enciclopédia de Jó 23:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 23: 2

Versão Versículo
ARA Ainda hoje a minha queixa é de um revoltado, apesar de a minha mão reprimir o meu gemido.
ARC Ainda hoje a minha queixa está em amargura; a violência da minha praga mais se agrava do que o meu gemido.
TB Ainda hoje a minha queixa é uma revolta,
HSB גַּם־ הַ֭יּוֹם מְרִ֣י שִׂחִ֑י יָ֝דִ֗י כָּבְדָ֥ה עַל־ אַנְחָתִֽי׃
BKJ Ainda hoje a minha queixa é amarga; meu golpe é mais pesado do que o meu gemido.
LTT Ainda hoje a minha queixa está em amargura; a minha mão pesa por causa do meu gemido.
BJ2 Também hoje minha queixa é uma revolta, porque sua mão[c] agrava meus gemidos.
VULG Nunc quoque in amaritudine est sermo meus, et manus plagæ meæ aggravata est super gemitum meum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 23:2

Jó 6:2 Oh! Se a minha mágoa retamente se pesasse, e a minha miséria juntamente se pusesse numa balança!
Jó 7:11 Por isso, não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma.
Jó 10:1 A minha alma tem tédio de minha vida; darei livre curso à minha queixa, falarei na amargura da minha alma.
Jó 11:6 e te fizesse saber os segredos da sabedoria, que é multíplice em eficácia; pelo que sabe que Deus exige de ti menos do que merece a tua iniquidade.
Salmos 32:4 Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. (Selá)
Salmos 77:2 No dia da minha angústia busquei ao Senhor; a minha mão se estendeu de noite e não cessava; a minha alma recusava ser consolada.
Lamentações de Jeremias 3:19 Lembra-te da minha aflição e do meu pranto, do absinto e do fel.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 23 do versículo 1 até o 17
2. A Terceira Resposta de Já a Elifaz (23:1-24,25)

Ao responder a seus amigos, Jó não responde imediatamente às acusações diretas que Elifaz fez em relação à sua conduta. Em vez disso, ele continua refletindo acerca de sua miséria e das tentativas de encontrar algum significado para o que está acontecendo com ele. Esses dois capítulos são mais um monólogo do que um diálogo, visto que Jó não se dirige diretamente aos seus amigos. O capítulo 23 mostra que Jó ainda está bastante confuso em relação ao tratamento que Deus dispensa a ele. No capítulo 24, ele questiona o tratamento de Deus com relação à humanidade em geral.
Alguns têm entendido que as palavras Ainda hoje (2) indicam que o debate se estendeu por um período de muitos dias. Talvez, originariamente, a divisão do livro tenha sido feita de acordo com os dias, em que cada resposta foi dada em um dia." No texto hebraico não faz sentido uma tradução literal do versículo 2. Nele lemos o seguin-te: "Mesmo hoje minha queixa está em rebelião; minha mão é pesada sobre o meu gemido". Uma pequena emenda é suficiente para que a primeira parte possa ser lida da seguinte maneira: "Hoje novamente minha queixa se torna rebelde" (Berkeley). A segunda parte é mudada para que o texto faça sentido: "Sua mão é pesada apesar do meu gemido" (RSV).

Os amigos insistiram em que Jó voltasse para Deus. Ele retruca, dizendo que deseja poder ver onde Ele pode ser encontrado. Se isso fosse possível, ele certamente viria ao seu tribunal (3) e colocaria seu caso diante dele, apresentando seus argumentos (4). Debaixo dessas circunstâncias, Jó se alegraria, pois saberia as palavras com que Deus lhe responderia (5). Se Jó pudesse apresentar sua causa diretamente, de que forma Deus o trataria? Porventura, Deus o esmagaria segundo a grandeza de seu poder? (6). Não. "Antes, me atenderia" (6, ARA). Certamente o reto — e Jó se considera um deles — encontraria justiça nesse tribunal.

Os versículos 8:9 constituem um texto de grande compaixão. Jó gostaria de encon-trar a Deus, mas ele não consegue. A face de Deus está escondida de Jó em qualquer direção que ele vá. Deus se esquiva dele, não importa qual caminho ele utilize na sua procura por Ele.
Mais uma vez, no entanto, o ponto baixo que Jó alcança desperta uma esperança nele. Ele está confiante em que, mesmo que não possa encontrá-lo, Deus sabe onde Jó está — Ele sabe o meu caminho (10). Além do mais, ele agora está convencido de que quando (em vez de "se") ele o pusesse à prova, sairia como o ouro (refinado). O motivo dessa confiança está claro. É porque Jó tem caminhado prudentemente em seu cami-nho (11) e tem guardado o seu preceito ["mandamento", ARA] (12).

Infelizmente, Jó sente que Deus tem desconsiderado sua inocência embora a conhe-ça. Deus parece estar resoluto (13), isto é, Ele somente faz o que lhe apraz. Deus cum-prirá o que está ordenado a meu respeito (14; a morte de Jó). Parece que é isso que Deus deseja. Isso perturba a Jó (15) porque Deus não tem motivo para tratá-lo dessa maneira. Ele usa seu poder arbitrariamente. E Jó conclui: Deus macerou o meu cora-ção (fez desmaiar ou ficar com medo), e essa é a verdadeira causa da escuridão (17) em sua vida. A causa não é o julgamento de Deus contra o pecado na sua vida, como Elifaz insistia (22:10-11). Moffatt traduz o versículo 17 da seguinte maneira:

Estou assustado com seu mistério sombrio, e sua sombra negra tem me desnorteado.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jó Capítulo 23 versículo 2
Apesar de a minha mão reprimir o meu gemido:
Hebr. Minha mão pesa. Segundo versões antigas:
Deus descarregou a sua mão sobre mim.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 23 do versículo 1 até o 17
*

23.1-12 Os pensamentos de Jó vacilam. No cap. 9 ele duvidou que Deus o ouviria. No cap. 13 ele estava convicto de que seria ouvido e vindicado. Em 17.1 ele achava que somente a morte o aguardava, mas também que seus conselheiros não triunfariam, e que ele seria vindicado (17.10-16). Essa convicção atinge seu ponto culminante em 19:25-27, e dali por diante ele não mais duvida, conforme provam estes versículos e, especialmente, o cap. 31.

*

23:8 O Deus de Jó é invisível, mas tem um olho que a tudo vê (v. 10).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 23 do versículo 1 até o 17
23.1-24.25 Jó continuou sua réplica, dizendo que seu sofrimento seria mais suportável se soubesse o porquê do mesmo. Se houvesse algum pecado pelo qual precisasse arrepender-se, tivesse-o feito! Sabia que os maus teriam que ser castigados; sabia que Deus o reivindicaria se ele o decidia. De todos os exemplos de maldade no mundo, seu grande desejo era que Deus limpasse seu nome, provasse sua retidão e explicasse por que tinha sido eleito para receber todas estas calamidades. Jó tratava de fazer que seus amigos vissem que as perguntas a respeito de Deus, da vida e da justiça não são tão simples como eles supunham.

23:10 No capítulo 22, Elifaz tinha tratado de condenar ao Jó ao identificar algum pecado secreto que pudesse ter cometido. Aqui Jó declara sua confiança em sua própria integridade e na justiça de Deus. Sempre temos a possibilidade de ter pecados escondidos em nossa vida, pecados que nem sequer conhecemos, especialmente quando os padrões de Deus são tão altos e nosso desempenho tão imperfeito. Se formos verdadeiros crentes, todos nossos pecados nos são perdoados devido ao que Cristo fez na cruz a nosso favor (Rm 5:1; Rm 8:1). A Bíblia também nos ensina que até se nosso coração nos condenar, Deus é maior que nossos corações (1Jo 3:20). Seu perdão e sua limpeza são suficientes; invalidam as dúvidas que perturbam nossa mente. O Espírito Santo em nós é nossa prova de que somos perdoados ante os olhos de Deus apesar de que nos sintamos culpados. Se nós, ao igual a Jó, estamos procurando verdadeiramente a Deus, podemos nos enfrentar às acusações de outros assim como a nossas próprias dúvidas. Se Deus nos perdoou e nos aceitou, verdadeiramente fomos perdoados.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 23 do versículo 1 até o 17
Responder 2. de Jó para Terceira Discurso Elifaz "( 23: 24/01: 25)

No capítulo 23 de Jó continua o tema desenvolvido anteriormente, ou seja, o seu apelo a Deus para uma oportunidade em pessoa justa para provar sua inocência perante o tribunal do verdadeiro Deus.

1. Jó Defende a criação de um processo justo diante de Deus (23: 1-7)

1 Então Jó respondeu, dizendo:

2 Ainda hoje a minha queixa está rebelde:

Meu curso é mais pesado do que o meu gemido.

3 Oh que eu sabia onde eu poderia encontrá-lo!

Que eu pudesse chegar ao seu lugar!

4 Gostaria de definir a minha causa, a fim antes dele,

E enche minha boca de argumentos.

5 Saberia as palavras que ele me respondesse,

E entender o que ele me dissesse.

6 Será que ele contender comigo na grandeza do seu poder?

Nay; mas ele daria ouvidos a mim.

7 Ali o reto pleitearia com ele;

Então, eu deveria ser absolvido para sempre por meu Juiz.

Jó afirma que, para todos os esforços de seu candidato a edredons não ter aliviado o seu sofrimento, no mínimo. Mesmo até agora a sua reclamação continua amargo. Mesmo seus gemidos não expressam a extensão de seu sofrimento (v. 23:2 ). Há aqueles sofrimentos para os quais não existem símbolos humanos para a expressão (conforme Rm 8:26 ). Seus amigos não ter consolá-lo, a única esperança de consolação de Jó é que ele pode aparecer diante de Deus para defender seu caso em pessoa. Moffatt diz: "Oh que eu sabia onde encontrá-lo, como alcançar o seu próprio trono, e lá estava meu caso antes dele, argumentando que para o completo!" (Vv. 3-4 ). Há duas coisas de que Jó sente certa. Em primeiro lugar, se ele pudesse mas de alguma forma chegar a presença do verdadeiro Deus que ele receberia uma audiência simpática e justo para o seu caso. Em segundo lugar, a sua confiança na justiça de Deus lhe assegura de um julgamento justo, em que ele tem plena confiança para a absolvição. Justiça sempre satisfaz a mente do homem, e Jó não pede mais do que isso. Jó está confiante de que, em tal um encontro com Deus que ele iria receber um veredicto que seria perfeitamente inteligível e satisfatória à sua longa mente perturbada (v. 23:5 ). Ele não pode agora entendo por que ele, um homem justo, deve sofrer como ele tem. Em seguida, ele iria entender tudo perfeitamente. É essa antecipação nas mentes de quem sofre nesta vida que dá sentido às palavras do poeta: "Vamos entender melhor logo."

Jó vê em tal encontro, enquanto ele busca com o divino, não o disco inacessível justiça, soberano do Deus da tradição pregado por seus acusadores, mas uma compreensão Deus pessoal, que lhe daria uma feira, a audição simpático (v. 23:6) . Clarke diz:

... Ele iria me tratar com carinho, ele iria corrigir meus erros, ele iria me mostrar o que estava em meu favor, e iria temperar as demandas direito à justiça pela interpretação moderada do capital próprio; e onde a lei não poderia me limpar, misericórdia iria conduzir todos para a questão mais favorável.

Em tal audiência que iria apresentar a justiça de seu caso na confiança de absolvição pelo verdadeiro Deus, que uma vez e para sempre livrá-lo do juízo de condenação realizada sobre sua alma pelo Deus da tradição, ou Satanás, o adversário do Prologue (v. 23:7). Clarke cita Bom como transformar as palavras de Jó: "E triunfante que devo escapar de minha condenação". "Nada menos do que a mais completa convicção de sua própria inocência poderia ter levado Jó de expressar-se, assim, para o Juiz dos vivos e dos mortos."

b. Jó está confiante Apesar Confusion (23: 8-17)

8 Eis que vou adiante, mas ele não está ;

E para trás, mas eu não posso percebê-lo;

9 Na mão esquerda, quando ele faz o Jó, mas eu não o vejo;

Ele se esconde na mão direita, que eu não posso vê-lo.

10 Mas ele sabe o meu caminho;

Quando ele me provasse, sairia eu como o ouro.

11 Os meus pés se mantiveram nas suas etapas;

Sua maneira tenho guardado, e não se desviou.

12 eu não ter ido atrás do mandamento de seus lábios;

Eu guardava as palavras da sua boca mais do que o meu alimento.

13 Mas ele está em uma mente , e que pode transformá-lo?

E o que a sua alma quiser, isso fará.

14 Pois cumprirá o que está ordenado para mim:

E muitas dessas coisas são com ele.

15 Por isso me apavorado com sua presença;

Quando eu considero, tenho medo dele.

16 Porque Deus fez o meu coração fraco,

E o hath Todo-Poderoso me aterrorizava;

17 Porque não foi cortado antes da escuridão,

Nem ele cobrir a escuridão do meu rosto.

Nesta passagem Jó, como Martin Luther, está à procura de Deus, onde ele não está a ser encontrado. E não é de admirar que ele não conseguiu encontrá-lo. No entanto, o verdadeiro problema reside no fato de confusão de Jó sobre o dualismo religioso que prevalece. Embora em sua auto Jó interior ainda acredita e confia no verdadeiro Deus do Prólogo, seus intensos e prolongados sofrimentos, juntamente com os discursos sutis, extensas, persistentes e enganosas de seus adversários, ter usado-o para baixo e confuso sua mente até que ele é nem sempre certo se o Deus da tradição ou o Deus do Prologue é o verdadeiro Deus. Parece evidente aqui que, enquanto seu coração anseia por contato, e descansar em, o verdadeiro Deus, a sua cabeça está mal direcionada, em sua busca, a apelar para o falso Deus da tradição. Portanto, ele não consegue encontrar o verdadeiro Deus por quem seu coração tão intensamente anseia porque seus pensamentos confusos desorientar seus desejos sinceros em canais onde Deus não é para ser encontrado.

Pesquisa como ele pode, para a direita e para a esquerda, para trás e para a frente, Jó não pode encontrar Deus. Jó não poderia encontrar Deus, porque Deus não é para ser encontrada dentro das dimensões ou objetos do espaço. Deus não é um objeto materialista. Jesus informou a mulher de Samaria que "Deus é Espírito, e os que o adoram o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4:24 ). Mas um Deus de Espírito não pode ser encontrada no espaço. Não é de admirar que o astronauta ateu russo voltou à terra para informar que ele não tinha visto Deus no espaço sideral. No primeiro caso, é realmente estranho que ele, um ateu declarado, deveria ter sido à procura de Deus no espaço exterior, ou em outro lugar. Na segunda instância, não é estranho que ele não conseguiu encontrar Deus no espaço sideral. Deus não está sujeito ao telescópio, o microscópio, o tubo de ensaio, ou a apreensão por qualquer dos sentidos físicos do homem. Concorrentes de Jó tinha persistentemente argumentou que Deus se manifesta em calamidades visíveis e tangíveis de julgamento que caem sobre os ímpios. Assim, eles se materializou Deus, identificando-o com estas calamidades empíricos que, segundo eles, eram manifestações de Deus contra o mal. Então, ao contrário, eles argumentaram que Deus se manifestou em bênçãos empíricos materiais e temporais como uma recompensa por justiça. Esta foi exatamente a doutrina do Satan do Prólogo: "Porventura Jó teme a Deus debalde?" (1:9 ); e do mesmo modo Paulo declarou, em seu sermão Mars Hill em Atenas, que "O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos humanas" (At 17:24 ).

Mas, apesar dos esforços de extravio de Jó para encontrar Deus no espaço, ele não perdeu o seu caminho de Deus em seu espírito interior. Ele está confiante de o conhecimento do verdadeiro Deus a respeito de seus motivos e a integridade de sua vida.Ele está certo de que Deus tem um propósito oculto em permitir que todas as suas calamidades e sofrimento causado, e que, quando a provação finalmente acabou, ele será um homem melhor para ele (vv. 23:10-12 . A palavra hebraica para tentou em v. 23:10 ébachan , que significa " teste para provar ou , como metais são testados no cadinho, "Girdlestone).

No versículo 13 , parece que Jó significa dizer que, com os seus adversários, tendo em vista, que uma vez que Deus está em uma só mente , ou que "ele está sozinho" (Vulgata), Ele é soberano em seu universo, e, portanto, Seus desenhos são Sua própria , tendo sido formados em Sua infinita sabedoria, e, portanto, ninguém pode, em última análise frustrar Seu propósito. Clarke diz: "É inútil, portanto, para o homem de lidar com o seu Criador. Ele projeta a minha felicidade, e você não pode impedir a sua realização. "Assim, é novamente evidente que a fé de Jó na bondade suprema de Deus para com ele se mantém firme. Versículo 23:14 novas suporta a essa interpretação. Ele indica a fé de Jó na providência divina para cumprir o Seu propósito em todas as calamidades de Jó, do seu grandes recursos. Parece que a partir da última parte do versículo 14 e versículo 15 que Jó significa dizer que, uma vez que Deus é tão engenhoso, ele ainda pode ter muitas outras maneiras de tentar-lo, e, portanto, quando ele considera esse fato, ele é feito para temer. Na verdade, existe uma grande causa para o homem de Deus a temer até mesmo a vontade permissiva de Deus em sua vida, a não ser como sua fé lhe é tranquilizado por contemplação da onipotência de Deus e bons propósitos em relação a ele. Isso inspira Jó dizer nos versículos 15:16, que ele está chocado com os mistérios ocultos de Deus, e assim ele fica perplexo diante de Deus.

Withal, é súbita consciência de Jó de majestade overawing de Deus e santidade que produz dentro de si as reações expressas nos versículos 16:17 . Isto pode representar a visão mais clara da majestade divina que Jó sofreu, até agora, em suas lutas (conforme Is 6:1. ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 23 do versículo 1 até o 17
23.1- 17 A resposta de Jó, neste capítulo, longe de nos apresentar um culpado que foge à justiça, nos mostra um homem intensamente honesto, buscando a justiça e a verdade. Nas suas expressões, encontramos uma palavra de consolação para todos os que estão passando por algum mal-entendido ou sofrimento, que se não pode relacionar diretamente com faltas cometidas no passado ou com qualquer culpa presente.
23:3-7 Nestes versículos, Jó expressa o apaixonado desejo de encontrar-se com o Deus da graça. Esse Deus, justo e compreensivo para consigo, faria justiça à sua causa; não o paralisaria pelo terror, exercendo Seu terrível poder.
23.8- 12 Jó sente-se frustrado nesta busca a Deus, pois seus esforços são infrutíferos, mas sabe que Ele conhece ao seu íntimo.
23.10 Sabe o meu caminho. Deus sabe achar o homem e revelar-Se a ele; não é o homem que descobre a Deus; Deus entende ao homem, mas o homem não pode entendê-lO, além daquilo revelado pelo Senhor.

• N. Hom. 23.13 "O Deus imutável". É Deus que resolve as coisas.
1) Deus cumpre Suas resoluções no plano do universo: a) Há um plano para este mundo, feito por Deus, Ef 1:11; Sl 104:42; Pv 3:19; c) O plano está definitivamente executado, Nu 11:23; 42:2; Sl 33:9; Sl 2:0) É Deus que resolve o assunto do pecado do homem, definindo-o: a) como abominação a Deus, Dt 25:16; Sl 5:4; Pv 15:9; b) como um perigo para, o homem, Nu 32:23; Dt 29:18; Jo 5:2; Ef 5:6; Ef 3:0) É Deus que resolve e executa o plano da salvação, At 4:12. a) Antes do dilúvio - por meio da fé na semente da mulher, Gn 3:15; b) Nos dias dos patriarcas pela fé no Filho prometido a Abraão, Gn 12:3; c) Nos dias de Moisés - pela fé no carneiro sacrificado, Hb

9.8- 10; 10.3; d) Nos dias da monarquia - pela fé no Filho de Davi,2Sm 7:15; e) Nos dias de Isaías - pela fé no Servo Sofredor, Is 53:1; f) Nos dias de hoje - pela fé na semente da mulher, no Filho prometido, no Cordeiro sacrificado, no Filho de Davi, no Servo Sofredor, todos sintetizados em um só - Jesus Cristo, 2Co 5:21.

23.16.17 Jó diz que não é a tragédia propriamente dita que o enche de angústia, mas, sim, a consciência de que era Deus quem a decretara.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 23 do versículo 1 até o 17
b) O oitavo discurso de Jó (23.1—
24.25)
Há dois temas principais nesse discurso de Jó: o primeiro é o apelo reiterado de Jó a Deus para que o declare inocente, acompanhado da expressão de desesperança de conseguir acesso a Deus (cap. 23); o segundo é a situação deplorável dos pobres inocentes em comparação com a prosperidade dos ricos, uma situação acerca da qual Deus parece não fazer nada (cap. 24). Em resumo, embora Jó creia que, se conseguir obter acesso a Deus será inocentado por Deus, ele se desespera acerca de algum dia receber essa vindicação, visto que Deus simplesmente não marca essas datas de julgamento (24,1) quando injustiças são corrigidas.

(1) Se tão-somente eu soubesse onde encontrá-lo (23:2-17)
Jó acredita que, se ele simplesmente tivesse acesso a Deus, o problema da sua vindicação seria resolvido. Deus não usaria de violência contra ele (v. 6a), mas prestaria atenção à sua reivindicação de inocência (v. 
- 6b) e o absolveria (v. 7). Mas o problema é que Deus é inacessível: ele não está nem no leste nem no oeste\ ele não pode ser encontrado nem no norte nem no sul (v. 8,9). Jó já percebeu muito bem que Deus não pode ser obrigado a prestar contas e não pode ser levado a julgamento (conforme 9.2ss,19). Mesmo assim, se Jó não consegue encontrar Deus, ele sabe que Deus pode encontrá-lo (v. 10a; talvez com o significado de “ele sabe o que está planejando fazer comigo”) e que, quando escolher testá-lo, ele vai sair da situação como ouro, declarado inocente (v. 10). Pois a vida de Jó tem sido de obediência irrepreensível aos mandamentos (v. 11,12). Não obstante, ele precisa confessar a sua incapacidade de forçar Deus a inocentá-lo (Quem poderá fa%er-lhe oposição?, v. 13). Ele está apavorado (v. 15) diante da inescrutabilidade de Deus, que deixa o homem no escuro durante tanto tempo; nada é direto e sem rodeios com Deus; mesmo assim, Jó diz que não vai ser silenciado pelas trevas (v. 17). O capítulo é uma bela declaração da impossibilidade de se forçar Deus a prestar contas e também um capítulo que trata de forma extraordinária da tensão entre a confiança adequada em Deus e o respeito e temor pela sua liberdade de fazer o que bem entende.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


Moody - Comentários de Jó Capítulo 23 do versículo 2 até o 9

2-9. Ainda hoje a minha queixa é de um revoltado (v. 23:2, 23:9).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 23 do versículo 1 até o 17
b) Jó responde a Elifaz (23:1-18). Ele não é um rebelde contra Deus; não se queixa pelo simples prazer de se queixar. Esforçou-se, na verdade, por conter os seus gritos de protesto, mas foi a miséria que lhos arrancou. A violência da minha praga mais se agrava do que o meu gemido (2). Lit. "a minha mão pesa sobre o meu gemido", isto é, "eu procuro dominar-me". Se se revolta, é contra o que parece ser a arbitrariedade da ira divina. Assim, nos versículos 3:7 Jó exprime um apaixonado desejo de encontrar o Deus da graça. Esse Deus procederia compreensivelmente para com ele e faria justiça à sua causa; não o paralisaria de terror exibindo o Seu terrível poder. O grito que se desprende destes versículos provém de um homem que busca ansiosamente a Deus; ninguém, a não ser Jesus, lhe pode responder porque é nEle que Deus toma a iniciativa de vir ao encontro do homem. Cfr. 14:9. Os versículos 8:12 exprimem a frustração do seu desejo de encontrar a Deus. Resultam infrutíferos os mais incansáveis esforços para promover o encontro por que ele anseia; e todavia Deus tem ao seu alcance os meios para conhecer a integridade do seu coração. Ele sabe o meu caminho (10). Lit., "o caminho que está em mim". De acordo com outra versão, "Ele sabe como eu vivo". Prove-me e sairei como o ouro (10); não se veja, nestas palavras, uma referência ao ouro que resiste, intacto, ao purificante fogo do sofrimento; tão pouco se veja uma arrogante alusão, da parte de Jó, à absoluta perfeição da sua natureza. Estas palavras são antes uma resposta às insinuações dos amigos. Eles afirmavam que Jó estava a sofrer o castigo de impurezas ocultas, pecados que havia conseguido esconder dos homens. De acordo com a sua opinião Deus estava, por meio dos sofrimentos que lhe enviava, a revelar a sua iniqüidade.

>23:13

Nos vers. 13-17 o desejo de encontrar a Deus parece um tanto obscurecido. Jó descobre-se a subir, fatigantemente, o monte da predestinação "com os seus altos e gelados cumes". O seu sofrimento foi determinado por um férreo e divino decreto. O sentido exato do versículo 17 não nos parece claro. Eis a interpretação de certo comentador: "o meu abatimento não nasce das trevas nem de mim, nelas imerso". Se adotarmos esta versão, o versículo significará que, para Jó, o mais obscuro problema não era a escuridão da calamidade que o rodeava nem a escuridão que o invadira a ele próprio, mas antes a sensação de que Deus agia arbitrariamente.


Dicionário

Agravar

verbo transitivo Tornar mais grave, mais pesado, mais difícil de suportar: agravar seus erros, seu mal.
Ofender, injuriar.
verbo intransitivo Direito Interpor o recurso do agravo.

Agravar
1) Piorar (Sl 39:2)

2) Ofender; prejudicar (2Co 7:2), RC).

Ainda

advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

Amargura

Amargura
1) Tristeza; angústia (10:1)

2) Ressentimento (Rm 3:14).

amargura s. f. 1. Sabor amargo; amargor. 2. Aflição, angústia, desgosto, dor moral. 3. Acrimônia, azedume.

Gemido

gemido s. .M 1. Ato de gemer. 2. Lamento.

Hoje

advérbio No dia em que se está.
Hoje em dia, atualmente; na época presente, de agora.
substantivo masculino No tempo presente: os homens de hoje.
expressão Mais hoje, mais amanhã. Dentro de pouco tempo: mais hoje, mais amanhã ele conseguira o quer.
Hoje em dia. Hoje em dia, as pessoas estão mais conectadas virtualmente.
Etimologia (origem da palavra hoje). Do latim hodie.

Maís

substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

Praga

substantivo feminino Ação de imprecar, de amaldiçoar, de desejar males a alguém; maldição.
Botânica Animal nocivo ou doença capaz de destruir plantas ou plantações.
Botânica Erva daninha; planta que causa danos a outras.
Grande calamidade ou tragédia que afeta muitas pessoas.
Pessoa ou coisa que aflige, que causa sofrimento.
Grande quantidade de coisas importunas.
Antigo Chaga, ferida, ferimento.
expressão Rogar praga
(s): a. Desejar males contra alguém.

Etimologia (origem da palavra praga). Do latim plaga.ae.

Uma doença mortalmente contagiosa, que predomina no oriente desde os tempos mais remotos, sendo o mais terrível flagelo do Egito e da Síria. o termo é usado metaforicamente para exprimir um castigo especial, resultante de atos malévolos (Êx 9:14Lv 26:21 – 1 Rs 8.37 – *veja também o artigo seguinte), e também para designar uma calamidade (Mc 5:29-34Lc 7:21). Muitas palavras hebraicas se traduzem por ‘praga’, significando enfermidades malignas, bem como males físicos e morais.

Praga
1) Desgraça; calamidade (Ex 7:14—12:
3) 4).

2) Doença; peste (Lv 13:20); (Gn 12:17); (Zc 14:15). 3 Maldição (Ap 22:18), RC).

Queixa

substantivo feminino Lamentação; expressão de dor, de sofrimento; ação de se lamentar: Deus ouviu minhas queixas.
Ofensa; sentimento de dor, de mágoa que se guarda após uma injúria: tinha queixas do meu chefe.
Desprazer; ausência de alegria, de satisfação: seu ato foi motivo de queixa.
Censura; crítica ou repreenda severa.
Comunicação a alguém hierarquicamente superior sobre algo que é tido incorreto ou injusto: fez queixa ao chefe.
[Jurídico] Queixa-crime; modo através do qual uma ação é iniciada, sendo feito pela parte interessada ou pelo seu representante legal.
Etimologia (origem da palavra queixa). Forma regressiva de queixar.

[...] A queixa, a lamentação, a autopiedade são lixo mental que deve ser atirado fora, antes que intoxique aquele que o conserva como resíduo danoso. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

A queixa é o desafogo dos fracos e dos pusilânimes.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 11

Não te lamentes na luta. / Trabalha contra a preguiça. / A queixa de todo instante / É plantação de injustiça.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

A queixa de todo instante / É lagarto triste e feio / Que afasta de nossa luta / A bênção do amparo alheio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 26

A queixa é um vício imperceptível que distrai pessoas bem-intencionadas da execução do dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 118


Violência

substantivo feminino Qualidade ou caráter de violento, do que age com força, ímpeto.
Ação violenta, agressiva, que faz uso da força bruta: cometer violências.
[Jurídico] Constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, que obriga essa pessoa a fazer o que lhe é imposto: violência física, violência psicológica.
Ato de crueldade, de perversidade, de tirania: regime de violência.
Ato de oprimir, de sujeitar alguém a fazer alguma coisa pelo uso da força; opressão, tirania: violência contra a mulher.
Ato ou efeito de violentar, de violar, de praticar estupro.
Etimologia (origem da palavra violência). Do latim violentia.ae, "qualidade de violento".

[...] é o argumento daqueles que não têm boas razões.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Violentia é a palavra latina que se traduz como violência, que foi criada por volta de 1215 para melhor expressar a desrespeitosa utilização da força em detrimento dos direitos do cidadão. Posteriormente, quase trezentos anos transcorridos, passou a significar qualquer tipo de abuso exercido arbitrariamente contra outrem, impondo-lhe a vontade, desconsiderando-lhe os valores e usando a força para submetê-lo cruelmente. Na atualidade tornou-se uma verdadeira epidemia, transformando-se em constrangimento, agressividade, insulto, dos quais resultem danos psicológicos, morais, sociais, econômicos, materiais e quase sempre culminando em morte. [...] Não é [...] a violência uma situação inerente à condição humana, como se a criatura fosse equipada de mecanismos destruidores para comprazer-se em agredir e matar. [...] A violência, no entanto, irrompe mais flagrantes nos lares desajustados, frutos da indiferença de um pelo outro parceiro, que se torna descartável ante a luxúria que toma conta dos relacionamentos, impondo alterações de conduta emocional e variedade de companhia, numa sede perturbadora de novas sensações, sempre resultado de imaturidade psicológica e primitivismo espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Violência humana

A violência, igualmente herança degenerativa do pretérito, que ainda predomina em a natureza animal de que se reveste o indivíduo, irrompe, sempre que surge ocasião, com ou sem justificação, como se justificativa alguma houvesse para que retorne ao comportamento da barbárie por onde transitou e de que já se deveria ter liberado. Essa violência, que grassa desenfreada sob os estímulos da emoção desarmonizada, necessita ser canalizada para o amor, porquanto a sua é uma força caudalosa que, à semelhança de uma corrente líquida bem aproveitada, movimenta turbinas e gera eletricidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

[...] é o clima próprio da personalidade humana, ainda próxima da animalidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mansidão


Violência Ver Guerra.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 23: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Ainda hoje a minha queixa está em amargura; a minha mão pesa por causa do meu gemido.
Jó 23: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1571
gam
גַּם
também / além de
(also)
Advérbio
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H3513
kâbad
כָּבַד
ser pesado, ser importante, estar aflito, ser duro, ser rico, ser digno, ser glorioso, ser
([was] rich)
Verbo
H4805
mᵉrîy
מְרִי
rebelião
(against the rebels)
Substantivo
H585
ʼănâchâh
אֲנָחָה
()
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H7879
sîyach
שִׂיחַ
meditação, queixa, reflexão
(of my complaints)
Substantivo


גַּם


(H1571)
gam (gam)

01571 גם gam

por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

  1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
    1. também, ainda mais (dando ênfase)
    2. nem, nem...nem (sentido negativo)
    3. até mesmo (dando ênfase)
    4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
    5. também (de correspondência ou retribuição)
    6. mas, ainda, embora (adversativo)
    7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
  2. (DITAT) novamente, igualmente

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

כָּבַד


(H3513)
kâbad (kaw-bad')

03513 כבד kabad ou כבד kabed

uma raiz primitiva; DITAT - 943; v

  1. ser pesado, ser importante, estar aflito, ser duro, ser rico, ser digno, ser glorioso, ser incômodo, ser honrado
    1. (Qal)
      1. ser pesado
      2. ser pesado, ser insensível, ser monótono
      3. ser honrado
    2. (Nifal)
      1. ser feito pesado, ser honrado, apreciar honra, tornar-se abundante
      2. tomar para si glória ou honra, ganhar glória
    3. (Piel)
      1. tornar pesado, tornar monótono, tornar insensível
      2. tornar honroso, honrar, glorificar
    4. (Pual) ser digno de honra, ser honrado
    5. (Hifil)
      1. fazer pesado
      2. fazer pesado, tornar monótono, deixar sem resposta
      3. fazer ser honrado
    6. (Hitpael)
      1. tornar-se pesado, tornar-se denso, tornar-se numeroso
      2. honrar-se

מְרִי


(H4805)
mᵉrîy (mer-ee')

04805 מרי m eriŷ

procedente de 4784; DITAT - 1242a; n m

  1. rebelião
    1. rebelião
    2. rebelde (no construto)

אֲנָחָה


(H585)
ʼănâchâh (an-aw-khaw')

0585 אנחה ’anachah

procedente de 584; DITAT - 127a; n f

  1. suspiro, gemido (expressão de sofrimento ou dor física)

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

שִׂיחַ


(H7879)
sîyach (see'-akh)

07879 שיח siyach

procedente de 7878; DITAT - 2255a; n. m.

  1. meditação, queixa, reflexão
    1. lamúria, queixa
    2. os sentidos abaixo são duvidosos
      1. reflexão
      2. anxiedade, preocupação
      3. conversa