Enciclopédia de Jó 26:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 26: 12

Versão Versículo
ARA Com a sua força fende o mar e com o seu entendimento abate o adversário.
ARC Com a sua força fende o mar, e com o seu entendimento abate a sua soberba.
TB Com o seu poder, agita o mar
HSB בְּ֭כֹחוֹ רָגַ֣ע הַיָּ֑ם [ובתובנתו] (וּ֝בִתְבוּנָת֗וֹ) מָ֣חַץ רָֽהַב׃
BKJ Ele divide o mar com o seu poder, e com seu entendimento abate o orgulhoso.
LTT Com a Sua força fende o mar, e com o Seu entendimento abate o soberbo.
BJ2 2 Como sabes sustentar o débil e socorrer um braço sem vigor!
VULG In fortitudine illius repente maria congregata sunt, et prudentia ejus percussit superbum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 26:12

Êxodo 14:21 Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas.
Jó 9:13 Deus não revogará a sua ira; debaixo dele se encurvam os auxiliadores soberbos.
Jó 12:13 Com ele está a sabedoria e a força; conselho e entendimento tem.
Jó 40:11 Derrama os furores da tua ira, e atenta para todo soberbo, e abate-o.
Salmos 29:10 O Senhor se assentou sobre o dilúvio; o Senhor se assenta como Rei perpetuamente.
Salmos 74:13 Tu dividiste o mar pela tua força; quebrantaste a cabeça dos monstros das águas.
Salmos 89:9 Tu dominas o ímpeto do mar; quando as suas ondas se levantam, tu as fazes aquietar.
Salmos 93:3 Os rios levantam, ó Senhor, os rios levantam o seu ruído, os rios levantam as suas ondas.
Salmos 114:2 Judá ficou sendo o seu santuário; e Israel, o seu domínio.
Isaías 2:12 Porque o dia do Senhor dos Exércitos será contra todo o soberbo e altivo e contra todo o que se exalta, para que seja abatido;
Isaías 51:9 Desperta, desperta, veste-te de força, ó braço do Senhor; desperta como nos dias passados, como nas gerações antigas; não és tu aquele que cortou em pedaços a Raabe e feriu o dragão?
Isaías 51:15 Porque eu sou o Senhor, teu Deus, que fende o mar, e bramem as suas ondas. Senhor dos Exércitos é o seu nome.
Jeremias 31:35 Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia e as ordenanças da lua e das estrelas para luz da noite, que fende o mar e faz bramir as suas ondas; Senhor dos Exércitos é o seu nome.
Daniel 4:37 Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.
Tiago 4:6 Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 26 do versículo 1 até o 14
4. A Terceira Resposta de Já a Bildade (26:1-27,6)

Jó tinha ouvido antes tudo o que Bildade dissera em seu breve discurso de exaltação a Deus. Conseqüentemente, ele inicia sua resposta com um sarcasmo mordaz contra as declarações irrelevantes feitas por Bildade.
Jó pergunta: Como ajudaste? (2). Os argumentos não obtêm êxito pela lógica ou ajuda em relação àquele que está em necessidade. Jó precisa de força [...] vigor [...] sabedoria (2-3) e verdade. O discurso de Bildade não supre isso. Para quem proferis-te palavras? (4). Será que Bildade achava seriamente que estava falando à situação de Jó? Este já sabia o que Bildade havia afirmado e não concordava com ele. O debate não é acerca do poder e majestade de Deus, mas de como Ele faz uso deles. Deus tem usado seu poder para maltratar Jó. De quem é o espírito que saiu de ti? significa: "Quem foi que te inspirou?" (Moffatt).

Para demonstrar que ele não necessita da admoestação de Bildade, Jó prefere enaltecer a grandeza de Deus, que é muito superior àquela que vem do seu amigo.32

Os mortos (5) são literalmente "sombras" ou pessoas que partiram e residem no Sheol. O significado talvez seja: "As sombras debaixo do tremor, as águas e seus morado-res" (5, Berkeley). Debaixo das águas indica que se acreditava que o Sheol ficava de-baixo das águas do mar ou debaixo (na base) da terra (Is 14:9; cf. Êx 20:4; Dt 4:18-5.8). O inferno (6) é literalmente o Sheol. A idéia do inferno como um lugar de castigo como é encontrado no Novo Testamento não aparece aqui. Sheol é o reino dos mortos. Perdição (destruição), literalmente Abaddon, é um sinônimo de Sheol, um lugar onde os mortos estão reunidos. Mesmo esse lugar debaixo da terra, onde não há coberta — não está fora do alcance da visão e poder de Deus.

O poder criativo de Deus é enaltecido em uma linguagem que revela algo da cosmologia daquela época. O norte estende (7) significa que tão longe quanto o olho pode ver no horizonte do norte existe o vazio. A parte plana da terra Ele suspendeu sobre o nada. É impossível determinar a amplitude do conhecimento dos antigos acerca do espaço ilimitado que circunda a terra. O poder do Todo-Poderoso é então ilustrado pelo seu controle sobre a natureza. As nuvens parecem envolver um enor-me montante de águas (8), no entanto, elas não se rompem com o peso delas. Para aqueles que não conheciam nada acerca de evaporação e outras causas da queda da chuva, as torrentes de chuva que caem das nuvens deveriam, realmente, parecer algo maravilhoso.

A presença divina é invisível para os homens porque Deus tem encoberto a face do seu trono e sobre ela estende a sua nuvem (9). Em seu poder criativo, Ele marcou um limite à superfície das águas em redor (10). Os antigos consideravam a terra um disco plano rodeado por água. As fronteiras (ou horizontes) eram os limites da luz e das trevas (dia e noite). As colunas do céu (11) eram as montanhas no horizonte que seguravam o firmamento do céu. O trovão, a voz da repreensão (ameaça) de Deus, fazia essas colunas tremerem.

Os versículos 12:13 podem ter como pano de fundo o mito babilônico da criação em que Tiamat, representando o caos primitivo, foi subjugada. A soberba (12), literalmente Raabe, é o primitivo Monstro dos Mares. A Versão Berkeley traduz o versículo 12 da seguinte forma: "Com o seu poder o mar é silenciado e com seu entendimento Ele abate a orgulhosa Raabe". Deus, por meio do seu grande poder, é capaz de dominar o mar, como um monstro, em sua fúria selvagem. Ornou os céus (13) é uma descrição do espírito (fôlego) de Deus afastando a escuridão e nuvens tempestuosas amedrontadoras. A refe-rência à serpente enroscadiça é provavelmente uma alusão à noção popular de que um grande dragão causou a escuridão produzida pelas tempestades ou um eclipse. Jó diz que é Deus que controla todas essas forças da natureza.

Tendo descrito somente as orlas (parte) dos seus caminhos (14), Jó diz que na realidade o homem conhece apenas um pouco de Deus. O homem não pode entender a extensão completa do seu poder. De acordo com a NVI, o contraste é entre um "sussurro suave" que o homem compreende e o trovão que ele não compreende.

Um pequeno sussurro temos ouvido dele!

Mas quem pode compreender o trovão do seu poder?


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jó Capítulo 26 versículo 12
Abate o adversário:
Outra tradução possível:
Derrota Raabe. Ver 9:13,; conforme Is 51:9.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 26 do versículo 1 até o 14
*

26.1-14

Este capítulo está dividido em partes distintas: Os vs. 1-4 e os vs. 5-14. Isso tem levado alguns estudiosos a dizer que somente os versículos iniciais são palavras de Jó. Note o uso irônico de perguntas retóricas que terminam com a sugestão (v. 4) de que os seus conselheiros representavam alguma fonte informativa externa.

* 26.5-14 Essas palavras celebram a onipotência de Deus. Elas não diferem das palavras de Jó em 9:5-10, e não precisam ser atribuídas, conforme algumas vezes o são, a um dos conselheiros.

* 26:5-6 Diferindo dos deuses cananeus, que possuíam domínio restrito de poder, o verdadeiro Deus é Senhor inclusive do seol (Pv 15:11), o suposto domínio de Mote, o deus da morte.

* 26:7-8 O propósito de Jó aqui não era ensinar ciência espacial, mas glorificar a Deus através dos mistérios de sua obra na natureza.

*

26.11

as colunas do céu. É possível que tenhamos aqui uma referência aos montes, que com frequência elevam-se até à altura das nuvens e parecem dar apoio ao firmamento.

* 26:12

fende o mar. Deus governa o suposto domínio de Yam, o deus cananeu dos mares. Jesus Cristo mostrou ser ele o verdadeiro Deus de seu antigo povo quando acalmou o mar, em Mt 8:23-27.

o Adversário. No original hebraico temos "Raabe", um monstro místico das profundezas, adorado pelos cananeus, semelhante a leviatã. Essa figura poética enriquece o conceito do grande poder de Deus sobre o ruidoso mar (Sl 89:9,10).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 26 do versículo 1 até o 14
26.1ss Jó se distingue por ser o que dá o discurso mais comprido no livro (seis capítulos) entretecendo exemplos do mistério e do poder de Deus em um formoso poema de confiança. Começando tachando a última resposta do Bildad como irrelevante (capítulo 25), Jó diz então ao Bildad e a seus amigos que não é possível que conheçam tudo a respeito de Deus. A sabedoria não se origina nesta vida ou na mente humana, mas sim provém de Deus (28.27, 28). Logo, Jó defende sua vida reta e sincera. Sem dúvida que ele tinha procurado seguir o estilo de vida de Deus. Embora admita que não é perfeito, sustenta que seus motivos eram justos.

26.2-4 Com grande sarcasmo, Jó atacou os comentários do Bildad. Suas explicações teológicas não lhe proporcionaram nenhum consolo, já que foram incapazes de converter sua sabedoria em conselhos úteis. Quando tratar com a gente, é mais importante amá-la e entendê-la que analisá-la ou lhe dar um conselho. A compaixão produz resultados maiores que a crítica ou o culpar a outros.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 26 do versículo 1 até o 14
4. Discurso do Jó final (26: 31/01: 40)

Três competidores de Jó já completaram o seu caso contra ele, é a sua última oportunidade para falar, e esta oportunidade que ele faz pleno uso. Após isso, ele canta um belo hino da sabedoria (28: 1-28) e, finalmente, apresenta um resumo do debate inteira (29: 31/01: 40 ).

1. Jó final da Descoberta do plano satânico (26: 1-4)

1 Então Jó respondeu, dizendo:

2 Como tens ajudado ao que está sem energia!

Como tu salvou o braço que não tem força!

3 Como tens aconselhado ao que não tem sabedoria,

E plentifully revelado o verdadeiro conhecimento!

4 Para quem proferiste palavras?

E cujo espírito saía de ti?

Retorta satírica de Jó para Bildade é mais graficamente expressa na tradução de Moffatt:

Que ajuda você a Deus pobre! O que um apoio aos seus poderes falhando! Que orientações sábio que você pode dar a ele, fora do seu amplo estoque de conhecimento! Quem te ajudou a tal eloqüência? Quem foi que te inspirou?

É esta última pergunta de Jó, direcionado para Bildade, que desperta forte suspeita de que, finalmente, Jó descobriu a trama diabólica para trás toda a sua provação. "Quem foi que te inspirou?" Que espírito [não ruach -wind ou respiração, mas neshamah - "um ser que respira", é usado aqui] ? saiu de ti Será que, finalmente, o segredo está fora? Tem Jó finalmente espreitou por entre as cortinas e descobriu que nos bastidores é Satanás, o adversário do Prólogo, que arquitetou todo o plano para destruir a sua fé e levá-lo a amaldiçoar a Deus? Já seus amigos professos sido os bonecos de que Satanic Mastermind em todo o calvário. Terrien abre a porta para uma possível conclusão tal quando ele diz a respeito versículo 4 ,

Outra interpretação, que respeite o paralelismo, poderia ser: 'Com quem tu conversava, e cujo espírito se emitido por diante de ti?' Se esta é a tradução correta do verso, Jó está sugerindo satiricamente que Bildade, apesar da altura do seu sermão, tem realmente sido movido por um espírito maligno.

b. Canção de Jó de Louvor à Majestade de Deus (26: 5-14)

5 E os que são tremer falecido

Abaixo das águas e dos seus habitantes.

6 Seol está nu perante Deus ,

E Abaddon não tem cobertura.

7 Ele estende o norte sobre o espaço vazio,

E for pendurado a terra sobre o nada.

8 Ele liga-lhes as águas em suas densas nuvens;

E a nuvem não se rasga debaixo delas.

9 Encobre a face do seu trono,

E estende a sua nuvem em cima dele.

10 Marcou um limite sobre a face das águas,

Até os confins da luz e das trevas.

11 As colunas do céu tremem

E se espantam da sua ameaça.

12 Ele agita o mar com o seu poder,

E com o seu entendimento, ele feriu a Raabe.

13 Por seu Espírito os céus são guarnecidos;

A sua mão traspassou a serpente veloz.

14 Eis que isto são apenas as orlas dos seus caminhos;

E o quão pequeno é o sussurro que dele, ouvimos!

Mas o trovão do seu poder, quem o poderá entender?

É certo que esta parte do discurso de Jó é marcadamente diferente de seus discursos anteriores. Até agora ele tem tido flashes ocasionais de visões espirituais incomuns, e depois caiu de volta para o desânimo e perto de desespero. No entanto, esse discurso reflete o que Blackwood chama de "um feixe forte, sustentada de luz." Essa diferença levou alguns estudiosos a pensar que esta seção foi falado por Bildade vez de Jó.

Um autor admite que o tema da onipotência divina não é impossível na boca de Jó neste momento, mas, em seguida, observa que Jó até agora tem sido ocupado com o tema da indiferença divina. Ele observa que anteriormente Jó passou de sua conta do céu e da terra (25: 2-6) para Sheol no próximo desespero, ao final de seus discursos, onde até lá ele não pode escapar da presença de Deus (14:13 ; conforme 12:22. ; Jl 9:2 ), embora a natureza pode revelar Deus apenas em parte. Deus fala ao homem através da natureza, mas a natureza nunca pode revelar a mente pessoal de Deus para o homem (Sl 19:1 ; conforme Rm 1:18. ). Natureza só pode revelar Deus ao homem como uma bela peça de mobiliário feito à mão pode revelar o marceneiro hábil, ou a obra de arte do escultor ou pintor. Na verdade, tanto em matéria de suas personalidades, personagens, propósitos, projetos e habilidades pode ser conhecido através de suas obras. Mas um encontro pessoal é necessário um conhecimento pessoal desses artistas. Da mesma forma a natureza, glorioso como é, nunca pode ser mais do que parcial em sua revelação do seu divino Autor.

Novamente Jó alude ao poder de Deus sobre as contorções, mitológico, gigantes primordiais que têm se esforçado para criar o caos no universo de Deus (v. 26:6 ; conforme 3:8 é, literalmente, "inferno", não apenas o estado dos mortos. Girdlestone.) Que esta visão ser a verdadeira inspiração e motivação do hino de louvor ao poder e glória de Deus de Jó? Tal significado parece ser permitido pela tradução de Moffatt de versículos 5:6 . "Antes dele os gigantes primordiais se contorcem, sob o oceano em sua prisão;submundo encontra aberta a seus olhos, as regiões inferiores são revelados (conforme 2Pe 2:4 ). "Se esta interpretação deve ser correta, em seguida, move-se do Jó, em seu hino , desde o monstro que ama a escuridão e prefere caos, para o Jó criativo gloriosa de Deus sobre as intenções e os dispositivos de Satanás caóticos. Que não haja aqui uma dica sutil no poder recreativo de Deus na vida de Jó sobre a destruição caótica perto operou em sua vida por sua luta prolongada com calamidades, doenças físicas e mentais, e desinformação e abusos nas mãos dos professos amigos que revelar-se os piores inimigos do seu bem-estar (conforme Ap 1:5 )?

Neste belo hino da sabedoria criadora e poder de Deus, Jó retrata Deus como a criação do mundo a partir do nada (ex nihilo ). "Os céus do norte, ele se espalha o'er espaço vazio, e suspende a terra sobre o nada" (v. 26:7 , Moffatt). O autor da Epístola aos Hebreus entendido obra criadora de Deus, portanto, e afirmou: "Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de modo que o que se vê não foi feito do que é aparente" (Heb . 11:3. ; Gn 1:1 ). A integralidade do escopo do Jó criativo de Deus é enfatizada nos versículos 7:14a , mas a ausência de detalhes é sugerido pelas palavras de Jó, Lo, estes são apenas as orlas dos seus caminhos , ou como expressa por Moffatt, "E tudo isso é a mera franja de sua força "Esse fato é ainda mais enfatizada na tradução de Moffatt do restante do verso. 26:14 : "o sussurro mais fraco podemos ouvir dele! Quem sabe então o trovão cheio de seu poder? "Caso contrário, afirmou, a obra de Deus, em Sua natureza criada, revela ao homem apenas um conhecimento muito limitado da grandeza do Seu poder e glória (" o sussurro mais fraco ", ou" como um pouco parte ", ASV, margem). Se, então, nós sabemos tão pouco sobre Deus na grandeza esmagadora e magnificência do universo natural criado, "Quem sabe então o trovão cheio de seu poder?" (V. 14b , Moffatt), ou o que o homem finito pode compreender a plena significado do infinito poder e glória da Divindade?

Por duas vezes, em sua grande hino de louvor à soberania e majestade de Deus na criação do Jó pausa para enfatizar a vitória de Deus sobre o adversário "Dragon", "Leviathan", "Abaddon", o "Raabe", "a serpente veloz", "Satan ", o adversário de Deus e Jó (vv. 12b , 13b ). Assim, como foi traduzido por Moffatt, Deus "pela sua sabedoria ... derrubado the Dragon", que perturbou o mar de existência abaixo, e "a mão mutilada a rápida cloud-monstro" na atmosfera acima da terra (conforme Ef. 2: 2 ). Assim Jó vê Deus como o Deus da criação e da ordem, sempre vitorioso sobre o Satanás deste mundo que procura trazer a desordem e destruição no universo.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 26 do versículo 1 até o 14
26.1- 14 Jó responde ao discurso de Bildade, mas realmente considera sua contribuição sem utilidade, e, mesmo fora de propósito, pois o próprio Jó nunca havia negado a grandeza e a majestade de Deus e, agora, passa a dar sua visão do poder insondável de Deus.
26.2- 4 As palavras de Jó são sarcásticas, pois Bildade não contribuíra com nenhuma luz às considerações de Jó, feitas no cap. 24.
26.5- 7 A glória de Deus se revela desde as profundezas da habitação dos mortos até às alturas da expansão estrelada.
26.7 Faz pairar a terra sobre o nada. As lindas fotos coloridas tiradas pela Apolo 10 dão realce empolgante a esta doutrina.

26:8-14 A grandeza do universo visível, a sabedoria e o poder de Deus revelados na sua criação, não se comparam com a glória de tudo o que o olhar humano nem sequer pode sondar.
26.11 Colunas. Expressões como estas são entendidas como visões poéticas, figuras da retórica hebraica, conforme o conhecimento revelado no v. 7. Assim também o "adversário" (12), e o "dragão veloz” (13), são palavras oriundas das antigas tradições sobre as forças do caos e da destruição que intentaram desfazer a glória de Deus, que supera tudo o que se pode imaginar, Jó não fala como um ímpio, conforme Elifaz em 15:4-5.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 26 do versículo 1 até o 14
d)    O nono discurso de Jó (26:1-14)
Parece que do discurso de Jó temos somente o fragmento de abertura no cap. 26, um escárnio de Bildade, acusando-o ironicamente de não ter contribuído com nenhuma ajuda a Jó. Especialmente se o discurso original de Bildade continha 26:5-14, realçando o poder de Deus, a resposta de Jó é ainda mais adequada. O que ele quer dizer é: Bonito é declamar a majestade de Deus, mas que utilidade tem isso no meu caso, um desvalido (v. 2)?; e de que forma o seu elogio da sabedoria de Deus (v. 7,12) serve para ajudar a alguém como eu, a quem vocês acusam de ser destituído de sabedoria (v. 3)? Talvez a continuação do discurso de Jó esteja em 27:2-6.

O restante do cap. 26, que atribuímos com hesitação a Bildade, é um reflexo da sabedoria e do poder de Deus (os dois atributos estão intimamente ligados em Jó). Deus é aquele que foi capaz de criar o Universo, suspendendo a terra sobre o nada (v. 7). Diversos aspectos da cosmologia são citados, muitos dos quais não encontramos na história da criação em Gênesis, mas que obviamente são relatos tradicionais do processo de criação: assim, por exemplo, temos a construção das colunas dos céus (v. 11) e a inscrição de um “círculo” (RSV), o horizonte (v. 10), para delinear o plano do Universo. Temos aqui também referências a outras histórias da criação, nas quais se fala dela como uma vitória de Deus sobre os monstros do caos (Monstro dos Mares, v. 12; conforme 9.13; a “Serpente fugitiva” [BJ], Leviatã, v. 13; conforme Is 27:1). O poder criativo contínuo de Deus também é mencionado, envolvendo as águas em suas nuvens (v.

8), aqui imaginadas como as peles de água do céu, e cobrindo a face da lua cheia (v. 9) durante as diversas fases do ciclo da lua. Contudo, e esse é o ponto principal do orador, essas evidências da grandeza de Deus que são visíveis e conhecidas pelos homens são somente a borda de suas obras e transmitem apenas um suave sussurro do trovão do seu poder real (v. 14). O homem não pode ter a esperança de compreender o Deus real, mas recebe apenas um vislumbre dele na proporção em que ele decidiu se revelar.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


Moody - Comentários de Jó Capítulo 26 do versículo 5 até o 14

5-14. As almas dos mortos tremem debaixo das águas com seus habitantes (v. 26:5). Mais notável que o respeito que Deus instila nos seres que rodeiam seu trono celestial (25:2) é a consternação que a Sua sabedoria e domínio produz nas trevas do Sheol (26:5, 26:6). Se a cosmologia de Jó realmente concorda com os conceitos antigos ou se está meramente expressa em termos figurados, não foi apresentado como revelação necessariamente normativa. Em seu exame das evidências da grandeza divina, o orador agora passa do outro mundo para este (vs. 713). Embora o versículo 7 possa analisar a ação criativa, esta seção como um todo descreve o governo divino da natureza generalizadamente providencial. O norte sobre o vazio (v. 26:7; texto ugarita, Gordon UH, I, 1 e segs. Eis que isto não são apenas as orlas dos seus caminhos! Que leve sussurro temos ouvido dele! (v. 26:14). Se os amigos de Jó reconhecessem as limitações do seu conhecimento, teriam evitado seus erros de interpretação. Jó louva a perfeição do conhecimento de Deus contradizendo aqueles que o identificaram com os homens ímpios.

e) Instruções de Jó aos Amigos Silenciados. 27:1 - 28:28.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 26 do versículo 1 até o 14
d) Jó Responde a Bildade (26:1-14)

Jó demonstra compreender perfeitamente as palavras de Bildade acerca do poder de Deus. A controvérsia que ele vem sustentando não se baseia numa compreensão da onipotência divina inferior à dos amigos; explica-se, antes, pela honestidade com que ele encara certos enigmas da vida que eles não notam ou propositadamente ignoram. Certo comentador dá a esta seção o seguinte título: "Jó rivaliza com Bildade na exaltação da grandeza de Deus".

>26:2

Os versículos 2:4 são marcadamente sarcásticos. As palavras de sabedoria que foram dirigidas a Jó devem, na verdade, ter sido inspiradas por alguma grande personagem! Os vers. 5 e 6 falam da operação do poder divino nos abismos. Os mortos tremem debaixo das águas (5). A palavra hebraica é repba’im. Refere-se ao povo pré-israelita (Gn 14:5; Gn 15:20) e pode também referir-se aos mortos (Sl 88:10). Há quem mantenha que a palavra era aplicada pelos israelitas a pessoas que a morte havia levado ou a pessoas acerca das quais pouco se conhecia. Perdição (6). Heb. ’ abhaddon. É um sinônimo de Seol, palavra traduzida por inferno no mesmo versículo.

>26:7

Nos versículos 7:13 Jó mostra que o céu, a terra e o mar, todos dão testemunho do poder de Deus. Quão poderoso deve ser o Deus de um universo ordenado! Abate a sua soberba (12), ou, de acordo com outra versão, "fere a Raabe". Ver 9.13n. Pelo seu espírito ornou os céus (13). Trata-se de uma referência ao vento divino que dispersa as nuvens e aclara o céu. A sua mão formou a serpente enroscadiça (13). Melhor, "A sua mão traspassou a serpente fugitiva". Ver 3.8n.

>26:14

O versículo 14 termina o capítulo de uma forma altamente impressiva. Certo tradutor dá-nos a seguinte versão: "E tudo isto é apenas a orla da sua força o mais ligeiro murmúrio que acerca dEle nos é dado escutar! Quem pois entenderá o completo trovão do seu poder?" A idéia é que, por mais detalhadamente que se descrevessem as mais exatas impressões do poder de Deus, haveria sempre mais, infinitamente mais, a dizer.


Dicionário

Abate

abate s. .M 1. Abatimento, desconto. 2. Matança de animais para consumo. 3. Derrubada de árvores.

Entendimento

O entendimento fraternal [...] é clarão da alma penetrando vida e sentimento em suas mais ignotas profundezas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 58


Entendimento A capacidade de compreender as coisas (Pv 16:22; 1Jo 5:20).

entendimento s. .M 1. Ato de entender. 2. Faculdade de conceber e entender as coisas; intelecto, inteligência. 3. Capacidade de julgar (de entender).

Do latim intendere, que significa “entender”, “reforçar” ou mesmo “estender”.

Fender

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e pronominal Produzir fendas; rachar: fender superfícies; a madeira se fendeu com a pressão.
Dividir em partes ou segmentos; separar: o muro fendia os quintais.
verbo transitivo direto Figurado Abrir uma passagem em; atravessar: embarcação que fendia o mar.
Figurado Causar abalos, tremores; estremecer: seus gritos fendiam o ambiente.
Etimologia (origem da palavra fender). Do latim findere, "dividir, separar".
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Fender
1) Abrir (Nu 16:31)

2) Rachar (1Sm 6:14). 3 DESPEDAÇAR (1Rs 13:3).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Forca

substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

Forca Armação na qual um condenado morre ESTRANGULADO por uma corda (Et 5:14).

substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

Força

[...] é apenas o agente, o modo de ação de uma vontade superior. É o pensamento de Deus que imprime o movimento e a vida ao Universo.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A força é palavra que edifica ou destrói.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A força é determinação que ampara ou menospreza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


Mar

substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

os hebreus davam o nome de mar a qualquer grande massa de água. Esse termo compreendia o oceano (Gn 1:2 – 1 Rs 10.22 – 38:8) – o Mediterrâneo, que era chamado o mar último, o mar ocidental, tendo ainda vários outros nomes (Dt 11:24 – 34.2 – J12.20 – Êx 23:31 – 1 Rs 4.20 – Sl 80:11) – o mar Vermelho (Êx 10:19Js 24:6) – o mar Morto (ou Salgado) (Nm 34:3Js 18:19) – o mar da Galiléia (ou Quinerete) (Nm 34:11Mt 4:15Mc 3:7) – o mar de Jazer, um pequeno lago que fica perto de Hesbom (Jr 48:32). Além disso, aplicava-se algumas vezes a palavra aos grandes rios, como o Nilo (is 11:15), o Eufrates, o Tigre, que estavam sujeitos aos transbordamentos anuais, sendo inundados os territórios circunjacentes.

oceano. – Resumindo Bourg. e Berg. diz um autor: “Designa-se com estas palavras a vasta extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície do nosso planeta”. – Mar é o termo que ordinariamente se aplica para designar alguma das partes dessa extensão; e também para designar o conjunto das águas que circulam o globo, mas só quando esse conjunto é considerado de modo vago e geral (em sentido absoluto) e mais quanto à natureza que à vastidão dessa extensão. Dizemos: o mar e o céu; o mar é imenso; as areias do mar. E dizemos também o mar Báltico; o mar do Norte; o mar, os mares da costa, etc. Oceano designa em geral a vasta extensão dos mares. Usa-se, porém, às vezes para designar somente uma das suas partes, mas só quando essa parte forma uma das grandes divisões em que o mar se considera: o oceano Atlântico e o oceano Pacífico são as duas grandes divisões do oceano. – Antigamente dizia-se também – o mar Atlântico.

O mar é a fotografia da Criação. Todo ele se pode dizer renovação e vida, tendo em si duas forças em contínuo trabalho – a da atração e a da repulsão, M que se completam na eterna luta, pois, se faltasse uma, nulo estaria o trabalho da outra.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus

O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18


Mar Na Bíblia, qualquer grande extensão de Água, salgada (mar Mediterrâneo) ou doce (lago da Galiléia).


1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js 3:16); c) VERMELHO, ou de Sufe, ou do Egito (Ex 13:18); d) ADRIÁTICO (At 27:27).


2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt 4:18); b) de MEROM (Js 11:5).


3) MONSTRO (7:12; Sl 74:13).

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O MAR

V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).


Mar Designação que se dá ao lago de Tiberíades (Mt 4:13). Os evangelhos relatam episódios de Jesus caminhando sobre suas águas e dando ordens às suas ondas (Mt 8:24-27; 14,24-27; Mc 4:37-41; 6,47-50; Lc 8:23-25; Jo 6:17-20), como o fez YHVH em tempos passados (Sl 89:9ss.; Jn 1; Na 1:4).

Soberba

substantivo feminino Sentimento de superioridade em relação a outra pessoa; orgulho, altivez, arrogância, presunção.
[Pejorativo] Comportamento da pessoa arrogante, presunçosa; prepotência.
Sobreposição de algo que se encontra em lugar inferior; elevação, sobranceria.
Etimologia (origem da palavra soberba). Do latim superbia, ae "arrogância".

Orgulho; arrogância;altivez

Soberba Orgulho (Pv 8:13); 1(Jo 2:16).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 26: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Com a Sua força fende o mar, e com o Seu entendimento abate o soberbo.
Jó 26: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H3220
yâm
יָם
mar
(Seas)
Substantivo
H3581
kôach
כֹּחַ
força, poder, vigor
(its strength)
Substantivo
H4272
mâchats
מָחַץ
golpear, quebrar, ferir gravemente
(pierce through)
Verbo
H7280
râgaʻ
רָגַע
agir rapidamente, provocar, perturbar
(shall you find)
Verbo
H7293
rahab
רַהַב
orgulhoso, bazófio
(the proud)
Substantivo
H8394
tâbûwn
תָּבוּן
compreensão, inteligência
(and in understanding)
Substantivo


יָם


(H3220)
yâm (yawm)

03220 ים yam

procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 871a; n m

  1. mar
    1. Mar Mediterrâneo
    2. Mar Vermelho
    3. Mar Morto
    4. Mar da Galiléia
    5. mar (geral)
    6. rio poderoso (Nilo)
    7. o mar (a bacia grande no átrio do templo)
    8. em direção ao mar, oeste, na diração oeste

כֹּחַ


(H3581)
kôach (ko'-akh)

03581 כח koach ou (Dn 11:6) כוח kowach

procedente de uma raiz não utilizada significando ser firme; DITAT - 973.1; n m

  1. força, poder, vigor
    1. força humana
    2. força (referindo-se aos anjos)
    3. poder (referindo-se a Deus)
    4. força (referindo-se aos animais)
    5. força, produto, riqueza (do solo)
  2. um pequeno réptil impuro, provavelmente uma espécie de largaticha
    1. talvez um animal extinto, significado exato desconhecido

מָחַץ


(H4272)
mâchats (maw-khats')

04272 מחץ machats

uma raiz primitiva; DITAT - 1183; v

  1. golpear, quebrar, ferir gravemente
    1. (Qal)
      1. destroçar
      2. destruição (particípio)

רָגַע


(H7280)
râgaʻ (raw-gah')

07280 רגע raga ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2116,2117,2118; v.

  1. agir rapidamente, provocar, perturbar
    1. (Qal) provocar, perturbar
    2. (Hifil) piscar os olhos
  2. descansar ou repousar, estar tranqüilo ou de repouso, assentar, acalmar, dar descanso
    1. (Nifal)
      1. levar a descansar (referindo-se à espada, ao mar)
      2. piscar os olhos (com prep.)
    2. (Hifil)
      1. dar descanso a
      2. descansar, repousar
  3. endurecer

רַהַב


(H7293)
rahab (rah'-hab)

07293 רהב rahab

procedente de 7292, bazofiar (bazófio); DITAT - 2125c; n. m.

  1. orgulhoso, bazófio
    1. tumulto, arrogância (mas somente como nomes)
      1. monstro marinho mítico
      2. nome simbólico para Egito

תָּבוּן


(H8394)
tâbûwn (taw-boon')

08394 תבון tabuwn e (fem.) תבונה t ebuwnaĥ ou תובנה towbunah

procedente de 995; DITAT - 239c; n. m.

  1. compreensão, inteligência
    1. o ato do entendimento
      1. habilidade
    2. a capacidade do entendimento
      1. inteligência, compreensão, percepção
    3. o objeto do conhecimento
    4. professor (personificação)