Enciclopédia de Jó 3:26-26

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 3: 26

Versão Versículo
ARA Não tenho descanso, nem sossego, nem repouso, e já me vem grande perturbação.
ARC Nunca estive descansado, nem sosseguei, nem repousei, mas veio sobre mim a perturbação.
TB Não tenho repouso, nem estou quieto, nem tenho descanso,
HSB לֹ֤א שָׁלַ֨וְתִּי ׀ וְלֹ֖א שָׁקַ֥טְתִּי וְֽלֹא־ נָ֗חְתִּי וַיָּ֥בֹא רֹֽגֶז׃ פ
BKJ Eu não estive em segurança, nem tive descanso, e nem estava tranquilo; ainda assim, a tribulação veio.
LTT Nunca estive assegurado, nem sosseguei, nem repousei, mas veio sobre mim a perturbação.
BJ2 Vivo sem paz e sem descanso, eu não repouso: o que vem é a agitação!
VULG Nonne dissimulavi ? nonne silui ? nonne quievi ? et venit super me indignatio.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 3:26

Jó 7:14 Então, me espantas com sonhos e com visões me assombras;
Jó 27:9 Porventura, Deus ouvirá o seu clamor, sobrevindo-lhe a tribulação?
Salmos 143:11 Vivifica-me, ó Senhor, por amor do teu nome; por amor da tua justiça, tira a minha alma da angústia.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
D. Jó LAMENTA O DIA DO SEU NASCIMENTO, 3:1-26

1. Ele Amaldiçoa o Dia em que Nasceu (3:1-10)

Depois de prantear por sete dias com seus amigos, Jó quebra o silêncio. Ele amaldi-çoou o seu dia (1), isto é, o dia do seu nascimento. As palavras que Jó pronuncia não parecem dirigidas nem aos seus amigos nem a Deus. Antes, elas são um monólogo de desespero. Tanto dia como noite (3) —o dia do seu nascimento e a noite da sua concep-ção— são personificados, e ele deseja que nunca tivessem existido. Então segue uma série de maldições contra o dia e a noite em questão.
E Deus, lá de cima, não tenha cuidado dele (4) significa literalmente: não se importe com ele. Jó deseja que o dia do seu nascimento seja apagado completamente da mente de Deus e, portanto, seja banido da existência. Trevas e morte (5) são aqui usa-das, como em outras partes das Escrituras, como sendo simbolicamente equivalentes. Na maldição, negros vapores do dia o espantem, o plural dá a entender que todos os meios de fazer a escuridão aparecer durante o dia eram considerados, como um eclipse solar, tempestades sombrias amedrontadoras e, talvez, formas mágicas e sobrenaturais de esconder o sol.
A noite da concepção de Jó deveria ter um destino semelhante. E não se goze entre os dias do ano (6) seria melhor traduzido por: "Não se regozije ela entre os dias do ano" (veja ARA), nem configure no número dos meses. Que solitária seja aquela noite (7) significa literalmente: "seja estéril ou infecunda". E suave música não entre nela é a conseqüência exata descrita no versículo 3, em que a concepção e o nascimento de um filho homem são desaprovados. Quando o autor dá a entender no seu poema que a con-cepção e o nascimento tenham ocorrido ao mesmo tempo, devemos considerar isso uma licença poética. Amaldiçoem-na (8), refere-se a uma crença popular de que mágicos ou feiticeiros tinham a habilidade de colocar em prática uma maldição ou um feitiço (veja a história de Balaão, Nm 22:6-12). Para fazer correr o seu pranto é uma alusão obscu-ra. O hebraico refere-se a Leviatã. Provavelmente o autor tinha em mente a mitologia popular da sua época. Leviatã pertence ao mundo do caos. Acreditava-se que ele era capaz de criar um eclipse ao cobrir ou engolir o sol e a lua. Esse versículo então se referiria àqueles que são capazes de amaldiçoar dias e despertar Leviatã para provocar escu-ridão e, portanto, destruir efetivamente o dia. O versículo 9 então é uma repetição do desejo de eliminar da existência o fatídico dia-noite da sua concepção-nascimento, por-quanto não fechou as portas do ventre [materno] (10). Teria sido melhor que tudo tivesse parado, em vez de ele ter nascido e vivido para ver tamanha angústia e destrui-ção em sua vida.

  • Ele Deseja que Tivesse Nascido Morto (3:11-19)
  • Por não haver a possibilidade de voltar atrás no tempo e cancelar os acontecimentos que levaram ao seu nascimento, Jó volta-se para a fase seguinte do seu lamento: Por que não morri eu desde a madre? (11). Muitos bebês nascem mortos; por que ele não teve a sorte de ser um deles? Os joelhos da parteira e os peitos (12) da sua mãe deveri-am ter falhado em preservar a criança recém-nascida. Se a morte tivesse sido o seu destino logo no início, então suas maiores esperanças teriam sido alcançadas havia mui-to tempo—então, haveria repouso para mim (13).

    Entre os versículos 14:19 há observações acerca do fato de que todos os homens são iguais diante da morte. Os reis (14), os ricos (15), os maus (17) cessam de perturbar, e, ali, repousam os cansados. Moffat interpreta o pensamento dos lugares assolados (14) como "reis [...] que constroem pirâmides para si mesmos". Os presos não são mais incomodados por aqueles que os oprimiam (18) e mesmo os escravos estão livres de seu senhor (19). Em seu desespero, Jó pode apenas esperar pelo alívio que a morte poderia lhe trazer. Mesmo com expressões tão fortes como essas desejando a sua morte, Jó nunca considerou o suicídio. Deus é o Doador e o Sustentador da vida, e o homem é impotente para agir contra a providência divina nessa questão. Podemos ver essa verdade no texto acerca do seu lamento que vem a seguir.

  • Ele se Pergunta Por Que a Vida é Preservada (3:20-26)
  • Jó veio à luz; ele foi trazido à vida (20) ; Jó estava perdido e Deus o encobriu (23). Tudo isso ocorre contra sua vontade ou, pelo menos, sem que ele tenha alguma oportuni-dade de escolha. Em sua miséria ele espera a morte. A morte seria como tesouros ocultos a serem procurados ou algo de que ele poderia se alegrar sobremaneira (21-22). Mas mesmo isso é negado a Jó. Moffat interpreta a primeira parte do versículo 23: "Por que Deus dá à luz a um homem que está no fim de suas forças?" A miséria de Jó se tornou tão desmedida que seus gemidos (expressões de agonia) se derramam como água (24) em uma corrente vasta e ininterrupta. A sua vida tornou-se tão difícil que tudo que ele precisa fazer é temer por mais agonia, e isso, de fato, acontece (25). O sofrimento de Jó não tinha fim. Ele não teve qualquer oportunidade para experimentar descanso, sos-sego ou repouso. Veio sobre mim a perturbação (26) pode ser traduzido apropriada-mente como: "A perturbação vem continuamente".

    O monólogo de Jó ocorre no início do debate que ele tem com seus amigos. A profun-didade do seu sofrimento se equipara com a força do poema. Raramente um poeta alcan-çou tamanha beleza de expressão e revelou tal profundidade de sentimento e emoção como as retratadas aqui. Jó é um ser humano que foi afligido até o limite da sua resistên-cia. Ele reclama amargamente de sua sorte e deseja com ansiedade o fim de sua vida.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Jó Capítulo 3 versículo 26
    Finalmente, Jó se concentra na sua própria miséria.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Jó Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    *

    3:127:23

    Em três ciclos de declarações, o escritor explorou as perspectivas humanas sobre os sofrimentos de Jó.

    * 3.1-26 Jó rompe o silêncio com uma lamentação ferozmente emocional. Ele expressou o mesmo tipo de depressão que tomou conta do salmista (Sl 88), e também de Jeremias (Jr 20:14,15), cujos amargos lamentos foram, quanto à linguagem, semelhantes aos de Jó.

    * 3.3-10 Jó não amaldiçoou a Deus, mas chegou ao ponto de duvidar da sabedoria divina ao dar-lhe vida.

    *

    3.11-26 Os vs. 3-10 têm a forma de maldições, enquanto que estes dezesseis versículos são perguntas retóricas. Jó dá vazão à sua frustração, perguntando por que ele não foi um natimorto (vs. 11,12,16). Visto que isso não lhe tinha acontecido, ele prosseguiu, perguntando retoricamente por que ele não experimentara morte prematura (vs. 20,23).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    3.1ss A resposta do Jó a esta segunda prova (aflição física) esteve em severo contraste com sua atitude depois da primeira prova (1.20-22). Jó continuou sem amaldiçoar a Deus, mas amaldiçoou o dia de seu nascimento. Sentia que tivesse sido melhor não ter nascido que ser descartado Por Deus. Jó estava lutando de maneira emocional, física e espiritual. Sua miséria era profunda e intensa. Nunca subestime quão vulnerável somos durante tempos de sofrimento e dor. Devemos nos agarrar forte de nossa fé mesmo que não tenhamos alívio.

    3:8 Nos dias do Jó, contratava-se gente para jogar maldições. Jó diz que lhe teria gostado que os adivinhos tivessem chamado a Leviatã, o monstro do mar, para que o tragasse o dia que tinha nascido.

    3:11 Jó estava experimentando uma dor física extrema assim como também a dor de ter perdido a sua família e suas posses. Não lhe pode culpar por desejar estar morto. A dor do Jó colocou sua fé em uma encruzilhada, ao desbaratar muitas das idéias errôneas que tinha a respeito de Deus (tais como: fará-o rico, sempre lhe evitará problemas e dor, ou protege a seus seres queridos). Seu desespero mais profundo leva ao Jó de volta aos fundamentos de sua fé em Deus. Só tinha duas opções: (1) amaldiçoar a Deus e render-se, ou (2) confiar em Deus, obter sua fortaleza e continuar adiante.

    3.23-26 Jó tinha tomado cuidado de não adorar a suas posses materiais a não ser unicamente a Deus. Agora estava afligido por todas estas calamidades que se burlavam de sua precaução, e se queixou das provas que tinham chegado, apesar de sua vida reta. Todos os princípios sob os quais tinha vivido estavam desmoronando-se, e Jó começou a perder sua perspectiva. As provas e o sofrimento, já sejam temporários ou duradouros, não destroem o propósito real da vida. A vida não nos dá simplesmente para uma felicidade ou uma realização pessoal, a não ser para servir a Deus e lhe honrar. O valor e o significado da vida não se apóiam no que sentimos, a não ser na única realidade que ninguém nos pode tirar: o amor de Deus para nós. Não suponha que porque Deus o ama, evitará-lhe sofrimentos. É mais, o oposto pode ser certo. O amor de Deus não pode ser medido ou limitado pelo muito ou pouco que possamos sofrer. Rm 8:38-39 nos ensina que nada nos pode separar do amor de Deus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Jó Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    PARTE II: O diálogo poético: JÓ confrontado por controversialists poderoso (3:1 e 2:1 , a história de Jó passa a prova de fé de polêmica nos capítulos 3:1 através de 37 . Esta seção constitui o maior volume de Jó e registra sua controvérsia com três (e brevemente quarto) controversialists. Esses visitantes veio com o propósito professo da Jó reconfortante, mas ao ver a sua condição lastimável eles concluíram que ele estava sofrendo os juízos de Deus para algum grande pecado que cometeu, embora a natureza exata do que o pecado pode ser desconhecido para ele e para eles (conforme cap. 22:1 ). Conseqüentemente, eles definir a ponto de discutir o que eles acreditavam ser o caso de Deus contra Jó, com vista a derrubar sua fé em sua própria integridade, e, assim, forçá-lo a reconhecer que ele foi um grande pecador, e, consequentemente, levá-lo ao arrependimento e submissão à destino divino. Pelo menos esta era a sua finalidade expressa.

    Seu propósito real em discutir o caso contra Jó era, no entanto, para trazê-lo em alinhamento com a doutrina tradicional predominante de determinismo que havia muito tempo dominou a maior parte do pensamento religioso hebraico, e que, em seguida, e desde então tem caracterizado o pensamento religioso do povo árabe e seus vizinhos representado por estes amigos que visitam de Jó, embora talvez de uma forma mais naturalista com o último.

    Lamentação I. JÓ'S (3:1 e 2 e da sua reclamação sore expressas no capítulo 3 . Esta diferença não é para ser explicada por uma mudança de autores, neste momento, como alguns supõem. Pelo contrário, é bastante provável que até este momento em sua experiência Jó tinha razões justificáveis ​​para acreditar que seus visitantes eram genuinamente simpático com ele. É na presença de tanta simpatia que um, sobrecarregado de tristeza e sofrimento, é mais provável que abrir as comportas de suas emoções reprimidas e despeje-os para fora de uma maneira tão desenfreada. Esses amigos tinha vindo com o propósito de oferecer condolências professo Jó e conforto em suas calamidades e sofrimento extremo. Por que ele não deve derramar a sua queixa perante eles? Sete dias de silêncio sem palavras, para além de todo o seu sofrimento anterior, foram mais do que a natureza humana poderia suportar. Se ele tivesse sido capaz de discernir com antecedência a reação negativa antipático seus visitantes a dar a sua reclamação, ele provavelmente teria se conteve. Mas, nesse caso, a revelação da reação de Jó profundamente emocional, sua extraordinária visão e reflexões sobre a morte, e da falta de compreensão humana por parte de seus amigos de profissão teria permanecido escondido do leitor, e todos os três são necessários ao máximo significado da história. Jó era um homem de integridade, mas ele, como outro grande servo de Deus ", era um homem de paixões que nós" (Jc 5:1-A ). Talvez em nenhum ponto em toda a narrativa é a verdadeira humanidade de Jó, mais claramente manifesto do que é neste lamentação notável. Em certa medida, ele prenuncia o Deus-homem na sua queixa eloqüente. Nos momentos de agonia da morte no Calvário, Cristo questionada do Pai o significado de seu sofrimento: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?" (Mt 27:1b ; conforme He 5:7. ; He 2:18 ; He 5:8 ). É esta visão sobre a agonia mais profunda da alma de Jó, revelada através de sua notável lamentação, que faz com que sua experiência de sofrimento o mais significativo para nós em nossos sofrimentos.

    Lamentação de Jó no capítulo 3 está preocupada com três perguntas de sua existência, a saber: (1) por que foi que ele já nasceu? (2) por que ele não morrer na infância? e (3) por que é a sua vida prolongada em sua presente condição miserável?

    A. JÓ lamenta o dia de seu nascimento (3: 1-10)

    1 Depois disso abriu Jó a sua boca, e amaldiçoou o seu dia.

    2 E Jó, respondendo, disse:

    3 Pereça o dia em que nasci,

    E a noite, o que disse, há um homem-criança concebida.

    4 -se aquele dia em trevas;

    Deixe Deus não de cima procurá-la,

    Nem deixar a luz brilhar sobre ele.

    5 Deixe trevas e na sombra da morte reivindicá-la para o seu próprio;

    Deixe uma nuvem habitam sobre ela;

    Deixe tudo o que escurece o dia aterrorizá-lo.

    6 Quanto àquela noite, vamos escuridão se apodere a:

    Não se regozije ela entre os dias do ano;

    Que não entre no número dos meses.

    7 Lo, deixar que a noite seja estéril;

    Que nenhuma voz alegre aí vêm.

    8 Amaldiçoem-na aqueles que amaldiçoam o dia,

    Quem está pronto para suscitar o leviatã.

    9 As estrelas da alva se escuro:

    Deixe-o olhar para a luz, mas não tenho nenhum;

    Nem deixá-lo eis as pálpebras da manhã:

    10 Porque ele não fechou as portas da minha mãe útero,

    Também não escondeu dos meus olhos.

    A pergunta pode ser bastante levantada como porque Jó desceu de seu alto nível anterior de fé submissa e compostura calma que caracterizou as suas últimas palavras faladas para quebrar de repente, o longo silêncio de sete dias com uma explosão tão lamentável de queixa. Isto revela o desespero escuro e desesperança de uma alma afundado em total desespero? Aparentemente não, pois se ele tivesse chegado a esse ponto, ele não teria tido nenhuma palavra de queixa para proferir. Os homens não tão reagir, mesmo nos momentos mais dolorosos de sofrimento, quando toda a esperança se foi. Em que estado de espírito não resta nada para lutar contra. Todo o cuidado vai quando o último raio de esperança está perdida. Luta é sempre uma indicação de esperança, no entanto desmaiar os raios de esperança que pode ser. Muitos um homem condenado andou em silêncio calma, e alguns até com notável compostura, para a forca, a cadeira elétrica ou a câmara de gás. É apenas o homem em quem algum resquício de esperança permanece, que continua a lutar para trás em tais circunstâncias. Assim, não pode estar errado se considerarmos lamentação de Jó como uma indicação de fé persistente, ou falta de vontade de desistir da batalha na derrota submissa e desespero.

    Mas, novamente, deve-se notar que as pessoas severamente atingidas são raramente sem seus ocasionais mudanças bruscas de humor. Em uma ocasião, em resposta a um inquérito em relação ao seu bem-estar, o investigador em causa pode receber uma resposta esperançosa e alegre, considerando que, em outra ocasião, quando o sofrimento é intensa e prolongada a resposta pode assumir a forma de uma enxurrada de reclamações e uma atitude de perto de desespero. É, mas humano que deve ser assim, e Jó era humano, embora um homem de integridade moral. É esta característica humana que faz com que suas experiências de modo significativo para nós. É aqui que encontramos um vínculo de compreensão solidária na nossa humanidade com Jó em seus sofrimentos. Não é sem importância que, seguindo o seu grande triunfo da fé sobre os profetas de Baal no Monte Carmelo, Elias deveria ter fugido com medo da intenção assassina de Jezabel e se alojou no deserto debaixo de um zimbro onde ele lamentou a Deus a sua reclamação de perto o desespero e solicitou ao luxo de morte (1Rs 19:4. ; Sl 104:26 ; conforme 7:12 ; 9:13 ; 26:12 ).

    B. JÓ lamenta a sobrevivência de sua infância (3: 11-19)

    11 Por que não morri ao nascer?

    Por que eu não desistir do fantasma quando a minha mãe me deu à luz?

    12 Por que me receberam os joelhos?

    Ou por que os seios, que eu deveria sugar?

    13 Pois agora eu estaria deitado e quieto;

    Eu deveria ter dormido; então eu tinha sido em repouso,

    14 com os reis e conselheiros da terra,

    Quem construiu lugares devastados por si mesmos;

    15 ou com os príncipes que tinham ouro,

    Que enchiam as suas casas de prata;

    16 Ou, como aborto oculto, eu não tinha sido,

    Como as crianças que nunca viram a luz.

    17 Ali os ímpios cessam de perturbar;

    E há os cansados ​​em repouso.

    18 Ali os presos descansam juntos;

    Eles não ouvem a voz do exator.

    19 O pequeno eo grande ali estão:

    E o servo está livre de seu senhor.

    Desde a concepção e nascimento Jó passa para lamentar o fato de que ele não morreu na infância. A primeira teria sido melhor, ele parece dizer, mas mesmo este último teria sido melhor do que por ter vivido no presente a sua experiência de sofrimento e miséria.

    Enquanto na primeira instância Jó amaldiçoou o dia do seu nascimento, parece agora que ocorra um subsiding de sua veemência em um inquérito mais estudada e reflexivo sobre as razões para a sua existência e os mistérios da morte.

    Continuando o pensamento anterior, Jó agora indaga a razão que ele não morreu desde o nascimento. Mas depois de ter sobrevivido nascimento ele saberia por que os joelhos recebeu dele. Esta expressão faz alusão a um costume familiar do período patriarcal em que a criança recém-nascida foi colocada, ou talvez entre, os joelhos do pai, que era um sinal de reconhecimento e aceitação da criança como sua do pai. Este costume está em evidência, por ocasião da bênção leito de morte de Jacó dos filhos de José (ver Gn 48:12 ).

    Novamente razões Jó que não tinha os seios de sua mãe lhe proporcionou nutrição ele teria morrido na infância e, assim, escapou de seu presente ai. Tal é compreensível à luz do dia de Jó, quando, na ausência de fórmulas artificiais para bebês que eram dependentes para a sobrevivência no leite materno da mãe.

    A partir de sua consulta para o motivo de sua sobrevivência de infância, Jó passa a considerar os mistérios da morte. Aqui, como em outros lugares, ele reflete suas formas de pensamento extra-israelita. À morte Hebreus foi, em sua maior parte, pelo menos, o mal, ao passo que alguns outros orientais, incluindo alguns dos egípcios mais pessimistas e babilônios, considerava a morte como possuindo certas compensações para o homem. Essas compensações, como visto por Jó, foram (1) tranquilidade (v. 3:13-A ), um pensamento bem-vindo ao Jó em seu assédio, (2) o resto do sono (v. 3:13 ), e com os de riqueza, que ele já teve, antes de ser reduzido a pobreza. Assim, em todas estas reflexões Jó parece ter alguns insights sobre um mundo de bem-aventurança no além-túmulo, indistinta e indefinido embora possa ter sido. Entre as sombras escuras de perto o desespero sem esperança há raios fracos de luz e esperança. Em essas idéias podem ser encontradas as sementes da fé na imortalidade, embora se tenha mantido por Cristo e do Novo Testamento para trazer essas sementes de maturação e fruição.

    Em suas reflexões sobre a morte Jó ainda vê o estado da criança natimorta (v. 3:16) como contemplar determinados benefícios, possivelmente algo da idéia do limbo , como ensinado pelos católicos, um estado neutro da consciência desenvolvida. Além disso, para o entendimento de Jó, a morte é um estado no qual haverá liberdade das perseguições dos ímpios (rasha' -Atividade, a jogar e confusão dos ímpios, v. 3:17-A ), e como um estado de repouso para o cansado (v. 3:16 ; conforme Ap 20:12 ). Muito à frente de seu tempo, Jó viu a desumanidade da escravidão, e na morte, embora ainda não na vida na terra, ele viu o escravo como libertado de seu mestre (v.3:19 ; Sl 88:4 ; Ec 9:10 ). Um materialista moderno diria que Sheol é uma forma de crença na imortalidade. Mas um cristão pode reconhecer neste conceito sombrio apenas a semente da sua crença na vida imortal. A semente-verdade expressa pelo Sheol-conceito é que a alma é, mais do que uma mera função do organismo físico.

    Na providência de Deus, o Livro de Jó era um meio importante para mostrar o caminho do inferno para a Nova Jerusalém, embora nunca iria adivinhar esta lendo o capítulo 3 de forma isolada do resto do livro.

    C. JÓ lamenta o prolongamento da sua vida (3: 20-26)

    20 Pelo que se dá luz ao que está na miséria,

    E a vida aos amargurados de alma;

    21 que anelam pela morte, sem que ela venha,

    E cavar para ele mais do que de tesouros escondidos;

    22 Quem regozijar,

    E estamos contentes, quando acham a sepultura?

    23 Por que se dá luz a um homem cujo caminho está escondido,

    E que Deus encobriu?

    24 Para o meu suspiro vem antes de eu comer,

    E os meus gemidos se derramam como água.

    25 Porque aquilo que temo vem em cima de mim,

    E o que eu tenho medo de que a mim vier.

    26 Eu não estou à vontade, e eu não sou quieto, nem eu descansar;

    Mas o problema vem.

    A amargura de Jó de alma expresso no versículo 20 nascentes do fato de que ele está consciente que ele não tenha cometido algum grande pecado, e ainda assim ele parece sofrer injustamente. A filosofia religiosa vigente relacionada sofrimento físico e calamidade pessoal e nacional ao pecado, como a fruta está relacionada com a semente. Isso é expresso de forma eloquente por Elifaz em seu primeiro discurso:

    Conforme tenho visto, os que lavram iniquidade e semeiam o mal segam o mesmo. Pelo sopro de Deus perecem, e pela rajada da sua ira são consumidos (4: 8-9 ).

    Inerente à própria natureza do homem é a convicção de que se trata apenas de que o homem deve sofrer por maldade, mas que é injusto que o homem deve sofrer inocentemente. A idéia de justiça na jurisprudência ocidental moderna, como, talvez, na antiga romana e grega, baseia-se neste princípio. Assim, idealmente, a principal finalidade de um tribunal de justiça não é para condenar ou absolver o acusado, mas sim para estabelecer a culpa ou inocência. Este princípio é bem exemplificado pelo Areópago antigo, ou supremo tribunal de Atenas, antes que Paulo foi acusado (At 17:1 e 2 que tentaram destruí-lo pela violência, mas ter falhado agora iria tentar destruí-lo com a depressão do medo, da ameaça de desespero e derrota final? Assim, parece que os visitantes de Jó, com suas sutis falsas filosofias, vir a ser reencarnações do mesmo Satanás que anteriormente atacados Jó em conflitos violentos.

    Desde a história de Jó retrata maior batalha do mundo de fé contra a dúvida, não pareceria incrível que Satanás deveria ter assumido várias formas em suas tentativas persistentes e sutis para fazer boa sua insinuação original que fé professada de Jó era afinal insincero, e sua previsão de que quando despida de tudo, Jó amaldiçoar a Deus.

    Em segundo lugar, o problema de Jó é complicada pelo fato de que não havia ainda em seu tempo e país qualquer crença claramente concebida na imortalidade pessoal. Na verdade, havia raios de luz lançada sobre esta doutrina na religião hebraica. Mas, como já foi observado, não há nenhuma evidência de contatos hebraico ou influência na vida de Jó ou o livro escrito sobre ele. Consequentemente, o bom que veio para o homem limitou-se à vida presente. Se a vida presente eram más, então tudo seria sem sentido. A morte seria, então, de facto, a solução mais feliz para irremediavelmente aflitos problema do homem.

    É verdade que a fé de Jó ocasionalmente penetrado através de raios de esperança de que a morte vai suceder num futuro que oferece as coisas melhor do que a vida presente. Mas essa não é ainda uma fé clara ou sustentado para o nosso herói. Na verdade, ele faz uma pausa momento através das nuvens para contemplar a clara luz da salvação e imortalidade futuro (se 19: 25-27 pode ser assim interpretada), mas essa visão como ainda não chegou para iluminar seu caminho.

    O terceiro problema que complicou grande luta de Jó como representado na sua lamentação foi o fato de que ele era um desesperadamente doente e debilitado homem-uma doença e debilitação que tinham invadido a totalidade de seu ser físico, mental e emocional físico. Assim, sua grande lamento deve ser entendida à luz da desvantagem em que sua doença o havia colocado em sua luta para vencer a batalha da fé contra todas as probabilidades. Se Jó nem sempre expressam o ideal cristão em suas declarações e os conflitos de fé, que era devido, pelo menos em parte, ao fato de que ele era um crente pré-cristão lutando para se libertar dos grilhões da filosofia religiosa pagã determinista de sua época e país que ele pode emergir vitorioso para a clara luz das verdades reveladas. Que ele fez isso, eventualmente, é atestada pela sua vingança final. Parece que é o propósito do autor de Jó para demonstrar este fato. Até sua vingança no final da história, o lamento de Jó expressou no capítulo 3 deve ser entendida e avaliada dentro do contexto das considerações precedentes. Não devemos condenar Jó para seus ataques sobre o Deus teísta dos hebreus ou o Deus do cristianismo. Seus ataques foram em cima do errada Deus semi-pagão de seu povo árabe. Foi somente através dos resultados de luta desesperada de Jó de fé contra esses equívocos religiosos que ele foi capaz de ganhar o prêmio de um verdadeiro conceito de Deus para si e muitos outros. A esta luz o seu caminho escondido, e seu hedge-na vida (v. 3:23 ), pode ser melhor compreendido. O verdadeiro Deus, revelado mais tarde, trouxe os seus caminhos fora da obscuridade e libertou-o de seu encarceramento animalesco na gaiola de ferro de equívocos religiosos. Jó aprendeu o que Jesus revelou mais tarde: "Conhecereis a verdade, ea verdade vos libertará" (Jo 8:32 ). Blackwood observações:

    O leitor cristão vai dizer que várias passagens do Antigo Testamento apontam para a vida após a morte. Os mais geralmente citados são: Sl 17:15 ; Sl 23:4 ; Sl 49:15 ; Sl 73:24 ; Sl 139:8 ; e Ez 12:2 . Para estes eu acrescentaria 19:25 e 26:6 ). ... momentos Quase todos nós já conhecidos, pelo menos, de desespero Jó-like. ... Ele ajuda os do vale da sombra de saber que outros já passaram por este caminho antes, e vir para a luz do outro lado.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Jó Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    A seguir, os três amigos de Jó combinam de confortá-lo e, durante uma semana, sentam-se em silên-cio solidário depois de chorar com ele e juntar-se a ele em seus atos de humilhação. É possível até que as mãos de Satanás estivessem nos atos de sua esposa e dos três "ami-gos". Satanás usou Judas e Pedro, bem como Ananias e Safira. Com certeza, poderia usar os amigos bem-intencionados dejó.

  • A perplexidade de 3:0), mas nós podemos porque tivemos um vislumbre da corte do céu.

    Os versículos 25:26 indicam quejó pensava, com freqüência, em provações e temia ter de enfrentá- las. Ele era um homem próspero e se perguntava o que faria se perdes-se a fortuna e a saúde. Ele não vivia em segurança carnal ou falsa paz, pois sua fé estava no Senhor, não em suas posses. "Já me vem grande perturbação." Não sejamos muito duros com Jó até que passemos pelo que ele passou. É fácil crer em Deus em meio à prosperidade, mas ou-tra coisa é exercer nossa fé quando perdemos tudo e nosso sofrimento é tão intenso que queremos morrer. Por favor, lembre-se de que Jó não amaldiçoou o Senhor nem questio-nou sua santidade ou seu poder. Na verdade, o verdadeiro problema de

    Jó era a justiça do Senhor: como um Deus santo podia permitir uma ca-lamidade tão horrorosa?

    Não nos surpreende o fato de um homem piedoso desejar morrer. Moisés pediu que Deus tirasse sua vida (Nu 11:10-4) por causa da rebelião contínua da nação; Elias orou pedindo para morrer depois que escapou de Jezabel (1Rs 19:0). Por favor, no capítulo 3, ob-serve que Jó pergunta cinco vezes: "Por que...?" (vv. 11-12,23). Jó su-portaria o sofrimento se apenas en-tendesse por que Deus o permitia. "Por que...?" é uma pergunta fácil de fazer, mas nem sempre o Senhor responde de imediato. Jó deveria perceber que Deus estava no con-trole, que essas provações eram parte de um plano de amor e que, um dia, o Senhor tornaria conheci-do seu propósito.

    Quando sentir-se perplexo diante das provações da vida, lem-bre-se de que Deus ainda está no trono. 23:10 é uma expressão da fé de Jó: "Mas ele sabe o meu cami-nho; se ele me provasse, sairia eu como o ouro". Jó atravessava o fogo. Contudo, quando um filho de Deus está no fogo, ele está lá com o Filho (Is 43:1-23 e Ez 3:25).


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    3:1-9 O grito que escutamos provém de uma alma torturada. Os sete dias de silêncio acumularam uma angústia que se transborda em uma torrente de rebelião contra o dia de seu nascimento, 3.3. A expressão "a sombra de morte" (v. 5), é uma favorita de Jó nessa situação, e ocorre nove vezes neste livro. Jó deseja que o dia do seu nascimento e a noite de sua concepção sejam apagados da história.
    3.8 Monstro marinho. Heb livyãthãn, leviatã. No Talmude, uma palavra semelhante se refere a um bando de carpideiras.

    3:10-12 Já que não há possibilidade de remover-se aquele dia do calendário, já desejou que Deus não tivesse permitido seu nascimento e sobrevivência.

    3:13-26 Aqui, Jó contrasta entre as tribulações da vida e o plácido sono da morte. Jó antevê a paz só no túmulo, e esta é a única esperança que lhe resta agora. Em Jó vemos o homem para quem a morte já perdeu o seu terror e ainda se tomou no mais alta e cobiçado tesouro. Jó diz que os seus lamentos são como gritos de quem sofre em alívio Sl 22:1; Sl 32:4.

    3.14 Jó acha que a morte o teria colocado em pé de igualdade com os próprios faraós que, apesar das suas pirâmides e os tesouros, que cada faraó mandava enterrar consigo (v. 15), não passavam agora de simples defuntos. • N. Hom. No cap. 2, o papel de Satanás é lançar dúvidas quanto a toda a virtude, vv. 3-5. Seu propósito é provocar divisão entre Deus e o homem. Deseja tentar o homem para fazê-lo cair no pecado, 7. Prepara até o meio ambiente para que este seja uma tentação, v. 9.
    3.19 Quando cada vida é uma nulidade, as desigualdades cessam.
    3.23 A vida perdeu o valor para Jó, privado de bens, família, saúde e amigos. Só depois de muito debater consigo mesmo é que chegará a vislumbrar a vida eterna, onde desfrutará da comunhão com Deus como seu eterno quinhão.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    II. DIÁLOGO (3.1—42.6)


    1) O solilóquio de Jó (primeiro discurso) (3:1-26)
    A primeira declaração de Jó, sem respeito pela polidez do discurso oriental, não é dirigida a nenhum dos seus amigos, cuja presença ele mal parece notar, mas é um monólogo, no qual mergulhamos repentinamente, saindo da grandeza e da perspectiva épicas do prólogo para o tumulto dramático do poema, da descrição exterior do sofrimento para a experiência interior de Jó. Embora ele não amaldiçoe Deus, amaldiçoa sua vida; o seu solilóquio é uma das expressões de desespero mais agudas e intensas já escritas.
    a)    Maldição sobre o dia do seu nascimento (3:3-10)
    Uma maldição geralmente é lançada sobre o futuro; é sinal do desespero de Jó que ele pronuncie essa maldição totalmente inútil sobre o passado, que não pode ser mudado. Ele gostaria que o dia do seu nascimento tivesse sido eliminado (v. 4- - 6a) de forma que não tivesse aparecido no calendário do ano (v. 6b,c); ele gostaria que feiticeiros que amaldiçoam dias tivessem tornado aquele dia um dia de azar, em que não tivesse havido concepções nem nascimentos bem-sucedidos (v. 8a, 10a).
    v. 8. Aqueles que sza capazes de atiçar o Le-viatã, o monstro marinho (conforme Sl 104:26; Is 27:1), são mágicos que crêem ser capazes de atiçar o dragão do caos para que, talvez, este engula o Sol, e com isso cause a escuridão de um eclipse. Alguns eruditos lêem “mar” iyãm), em vez de “dia” (yõm). Acerca de chamar um expert em bênção e maldição, conforme Balaão (Nm 22—24). A linguagem de Jó obviamente não precisa ser tomada como evidência de que o poeta crê nos poderes desses experts.

    b)    Desejo de ter morrido no nascimento (3:11-19)
    Visto que evidentemente uma maldição dessas nunca tinha sido pronunciada, Jó prossegue e pergunta por que, se ele tinha de nascer, não poderia ter morrido na hora de nascer (v.lla), ou por que não nasceu natimorto (v. 16). Durante a aflição e o luto, a transição do desespero para o questionamento é natural, por mais diferentes que esses ânimos possam parecer. A morte é para ele agora mais doce do que a vida, e ele imagina os prazeres do Sheol comparados com a sua sorte atual (v. 13ss,17ss). Ali no mundo inferior, há silêncio e descanso (v. 13,17). O restante do retrato do Sheol, com a igualdade entre ricos e pobres, prisioneiros e feitor de escravos, grandes e pequenos, não é relevante para o que Jó está dizendo aqui, mas é introduzido porque o poeta está lidando com material tradicional acerca do mundo inferior; temos aqui o primeiro de muitos topoi (textos que tratam de um tema tradicional) no poema.

    v. 12. Em Roma, e em Gn 50:23, o pai recebia o filho recém-nascido sobre os joelhos como um sinal de legitimidade, mas aqui a referência talvez seja aos joelhos da mãe (assim NTLH; conforme Is 66:12). v. 14. Os reis da Mesopotâmia com freqüência se orgulhavam de terem reconstruído as ruínas de cidades famosas do passado, v. 16. Embora esse versículo pudesse parecer mais natural depois do v. 11 (assim NAB) ou do v. 12 (assim NEB), é característica do estilo poético de Jó retomar um tema depois de ele ter sido interrompido por outro.

    c) O enigma da existência sofredora
    (3:20-26)
    As idéias de Jó se deslocam agora para uma questão mais ampla: ele não pergunta somente por que, já que nasceu, tem de continuar vivendo, mas por que acontece com todas as pessoas o fato de que elas não podem simplesmente morrer quando estão prontas para isso (v. 20-23). Assim, o seu solilóquio termina num tom filosófico mais geral. E notável que em momento algum ele considere o suicídio.
    v. 23. O caminho de Jó, i.e., a sua vida, está oculto, no sentido de que ele sente que Deus fechou as saídas para ele (BJ: “Deus o cercou”). “Satanás considerou essa cerca uma proteção; a tomou como uma restrição” (Andersen). v. 25. O que eu temia, ou talvez de forma mais geral: “qualquer coisa que eu tema é exatamente o que me acontece”.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jó Capítulo 2 do versículo 11 até o 26

    II. Lamentação. O Caminho da Sabedoria Perdido. 2:11 - 3:26 A. A Vinda dos Homens Sábios. 2:11-13.

    A prova da sabedoria de Jó não terminara ainda. Uma nova fase desta sabedoria começa agora com a agravação do estado de Jó mediante tormento espiritual. Embora Satanás não apareça novamente, ele continua presente sutilmente usando os bem-intencionados confortadores de Jó como cúmplices involuntários, com sucesso mais aparente do que seus esforços até este ponto.


    Moody - Comentários de Jó Capítulo 3 do versículo 1 até o 26

    3:1; 42:1-6). O primeiro delas descreve o mergulho assustadoramente abrupto da paciência às profundezas do abatimento.


    Moody - Comentários de Jó Capítulo 3 do versículo 20 até o 26

    20-26. Por que, não tendo nascido morto, mas tendo sido bem recebido e nutrido (v.12), sua vida miserável teve de continuar? Quando a lamentação se aproxima do fim, Jó finalmente anuncia seu problema básico : Por que Deus concedeu a luz da vida ao homem cujo caminho é oculto, e a quem Deus cercou de todos os lados (v. 3:23; cons, v. 3:20). A palavra que Satanás usou para descrever Jó como "cercado com sebe" por todos os lados com o favor de Deus (1:10), agora Jó usa referindo-se a alguém que está "tolhido" por Deus através de trevas e desfavores.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    II. PRIMEIRO CICLO DE DISCURSOS3:1-18). Deus lá em cima não tenha cuidado dele (4). É Deus quem chama os dias, na sua sucessão, tal como chama as estrelas (Cfr. Is 40:26). Que o dia que chamou Jó à desgraça jamais volte a ser chamado! Contaminem-no as trevas e a sombra da morte (5). Preferível, "que as trevas e a sombra da morte lhe chamem seu". Negros vapores do dia o espantem (5). Trata-se de uma referência a eclipses. Não se goze entre os dias do ano... (6). Possa esse dia desaparecer do calendário, deixar de ser contado entre os alegres dias do ano! A voz do contentamento e da alegria havia festejado a sua entrada no mundo (cfr. Jo 16:21). Mas que essa voz se cale para sempre e a escuridão e o esquecimento tomem aquela noite, a noite em que nasceu! Amaldiçoem-na aqueles que amaldiçoam o dia (8), isto é, os encantadores, aos quais era atribuído o poder de chamar a má sorte sobre certos dias. Pranto (8). Em certa versão a palavra aparece substituída por "leviatã", palavra que no capítulo 41 se refere ao crocodilo. Há quem veja aqui uma referência ao dragão da mitologia popular que, enrolando-se em volta do sol, podia causar eclipses. As pestanas dos olhos da alva (9). A alva é como uma formosa donzela. "Ah, quem me dera não ter nascido ou ter nascido morto!" é o grito dos versículos 10:12.

    >3:23

    2. AS AGRURAS DA EXISTÊNCIA. (3:13-18). As tribulações da vida são contrastadas com o plácido sono da morte. Jó medita na morte e quanto mais pensa nela mais ela o fascina. Pensa naqueles que o acompanhariam nesse sono eterno: homens categorizados (14-15); crianças nascidas mortas (16); homens maus cujas paixões cessaram de os perturbar a eles (cfr. Is 57:20) e aos outros; os cansados que acharam, enfim, o seu lugar de repouso (17); escravos para quem deixou de soar o estridente grito do opressor (18); os grandes e os pequenos, uma vez separados pelos preconceitos do mundo, agora lado a lado (19).

    São Francisco de Assis podia, dirigindo-se à morte, dizer: "Tu, mui amável e doce morte". Jó podia ter empregado precisamente as mesmas palavras mas por razões diferentes. Para São Francisco a morte era uma criatura do seu Deus e Rei que ele podia chamar a louvar o Criador como as outras criaturas; um marco iluminado pela radiância da imortalidade e apontar para o lar celestial onde belos e desconhecidos tesouros, acumulados por um grande amor-amor de Pai-aguardavam os homens. Mas para Jó a morte era uma evasão à vida, algo que o faria mergulhar no esquecimento, que libertaria a sua alma do "arco e da flecha da cruel fortuna". A luz e a claridade da vida surgem como um duvidoso privilégio. É uma luz que apenas põe em foco o triste destino daqueles a quem assaltou a miséria e a amargura (20). É uma claridade que escarnece daquele que se perdeu na vida, daquele que se sente prisioneiro da sua sorte, cercado por todos os lados, incapacitado, pelo próprio Deus, de fugir à sua desventura (23). Certo comentador observa com acuidade: "A luz, sem liberdade, não passa de uma pobre dádiva". A mais radiosa claridade é sempre um escárnio para o homem ou para o pássaro que, por estarem presos, não a podem gozar. Contraste-se a atitude implícita no versículo 23 com a de Sl 118:5. Em Jó vemos o homem para quem a morte perdeu o seu terror e se tornou o mais alto e cobiçado tesouro. Porque antes do meu pão vem o meu suspiro (24). É provavelmente mais correta a seguinte versão: "os suspiros são o meu pão de cada dia". Cfr. Sl 42:3. No vers. 26 substitua-se o tempo perfeito pelo presente.


    Dicionário

    Descansado

    Dicionário Comum
    descansado adj. 1. Repousado. 2. Vagaroso. 3. Sossegado, lento (o falar).
    Fonte: Priberam

    Estivar

    verbo transitivo Pôr carga em; arrumar a carga no navio.
    Pesar a carga.
    Despachar na alfândega.

    Nunca

    advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
    De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
    De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
    Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
    Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.

    Perturbação

    substantivo feminino Ato ou efeito de perturbar.
    Distúrbio, tumulto.
    Mal-estar passageiro, tontura.
    Agitação física e psíquica produzida pela emoção.
    Alteração das condições físicas normais de qualquer meio ou ambiente (de densidade, de temperatura etc.).

    Na transição da vida corporal para a espiritual, produz-se ainda um outro fenômeno de importância capital – a perturbação. Nesse instante a alma experimenta um torpor que paralisa momentaneamente as suas faculdades, neutralizando, ao menos em parte, as sensações. [...] A perturbação pode, pois, ser considerada o estado normal no instante da morte e perdurar por tempo indeterminado, variando de algumas horas a alguns anos. À proporção que se liberta, a alma encontra-se numa situação comparável à de um homem, que desperta de profundo sono; as idéias são confusas, vagas, incertas; a vista ape P nas distingue como que através de um nevoeiro, mas pouco a pouco se aclara, desperta-se-lhe a memória e o conhecimento de si mesma. Bem diverso é, contudo, esse despertar; calmo, para uns, acorda-lhes sensações deliciosas; tétrico, aterrador e ansioso, para outros, é qual horrendo pesadelo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 6

    Por ocasião da morte, tudo, a princípio, é confuso. De algum tempo precisa a alma para entrar no conhecimento de si mesma. Ela se acha como que aturdida, no estado de uma pessoa que despertou de profundo sono e procura orientar-se sobre a sua situação. A lucidez das idéias e a memória do passado lhe voltam, à medida que se apaga a influência da matéria que ela acaba de abandonar, e à medida que se dissipa a espécie de névoa que lhe obscurece os pensamentos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 165

    A perturbação espiritual após a morte é, portanto, o resultado do comportamento de cada criatura enquanto se encontra sob as imposições orgânicas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Perturbação no além-túmulo


    Perturbação Confusão (Pv 15:6).

    Repousar

    Dicionário Comum
    repousar
    v. 1. tr. dir. Pôr em estado de repouso; descansar. 2. tr. ind. e Intr. Estar ou ficar em repouso; ter descanso ou folga. 3. tr. dir. Proporcionar alívio a; tranqüilizar. 4. Intr. Dormir. 5. tr. ind. Assentar. 6. tr. ind. Estar colocado ou estabelecido. 7. tr. ind. e Intr. Estar sepultado; jazer.
    Fonte: Priberam

    Sossegar

    verbo transitivo Pôr sossego em; aquietar, dar descanso a.
    verbo intransitivo e pronominal Aquietar-se, descansar, serenar, tranquilizar-se, ficar quieto ou imóvel.

    sossegar
    v. 1. tr. dir. Pôr em sossego; acalmar, aquietar, assossegar. 2. Intr. e pron. Ter sossego; aquietar-se, tranqüilizar-se. 3. Intr. Tornar-se comedido, pacato.

    Veio

    substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
    Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
    Corrente de água que provém de rios; riacho.
    Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
    Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
    Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
    Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
    Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.

    Veio
    1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


    2) Riacho (28:11, RA).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Jó 3: 26 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Nunca estive assegurado, nem sosseguei, nem repousei, mas veio sobre mim a perturbação.
    Jó 3: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 2100 a.C.
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H5117
    nûwach
    נוּחַ
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    H7267
    rôgez
    רֹגֶז
    agitação, exaltação, furor, aborrecimento, tumulto, tremor
    ([from] troubling)
    Substantivo
    H7951
    shâlâh
    שָׁלָה
    estar em repouso, prosperar, estar tranqüilo, ter sossego
    (do in safety)
    Verbo
    H8252
    shâqaṭ
    שָׁקַט
    estar calmo, estar tranqüilo, estar em paz, estar sossegado, descansar, estar calmamente
    (rested)
    Verbo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    נוּחַ


    (H5117)
    nûwach (noo'-akh)

    05117 נוח nuwach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1323; v

    1. repousar
      1. (Qal)
        1. repousar, estabelecer e permanecer
        2. repousar, ter repouso, estar quieto
      2. (Hifil)
        1. levar a repousar, dar descanso a, acalmar
        2. fazer repousar, fazer pousar, pôr no chão
        3. deitar ou pôr no chão, depositar, deixar deitar, colocar
        4. deixar permanecer, deixar
        5. deixar, afastar-se de
        6. abandonar
        7. permitir
      3. (Hofal)
        1. obter repouso, ser concedido descanso
        2. ser deixado, ser colocado
        3. espaço aberto (substantivo)

    רֹגֶז


    (H7267)
    rôgez (ro'-ghez)

    07267 רגז rogez

    procedente de 7264; DITAT - 2112a; n. m.

    1. agitação, exaltação, furor, aborrecimento, tumulto, tremor
      1. tumulto, inquietação, furor
      2. tremor, trepidação

    שָׁלָה


    (H7951)
    shâlâh (shaw-law')

    07951 שלה shalah ou שׂלו shalav (Jó 3:26)

    uma raiz primitiva; DITAT - 2392; v

    1. estar em repouso, prosperar, estar tranqüilo, ter sossego
      1. (Qal)
        1. estar ou ter tranqüilidade
        2. estar tranqüilo, prosperar

    שָׁקַט


    (H8252)
    shâqaṭ (shaw-kat')

    08252 שקט shaqat

    uma raiz primitiva; DITAT - 2453; v.

    1. estar calmo, estar tranqüilo, estar em paz, estar sossegado, descansar, estar calmamente deitado, estar sereno
      1. (Qal)
        1. estar calmo, estar sereno
          1. estar em paz (referindo-se à terra)
        2. estar quieto, estar inativo
      2. (Hiphil)
        1. demonstrar calma
          1. calma, demonstração de calma (substantivo)
        2. aquietar, estar tranqüilo
        3. causar tranqüilidade, pacificar, acalmar

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado