Enciclopédia de Jó 33:32-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 33: 32

Versão Versículo
ARA Se tens alguma coisa que dizer, responde-me; fala, porque desejo justificar-te.
ARC Se tens alguma cousa que dizer, responde-me; fala, porque desejo justificar-te.
TB Se tens alguma coisa que dizer, responde-me;
HSB אִם־ יֵשׁ־ מִלִּ֥ין הֲשִׁיבֵ֑נִי דַּ֝בֵּ֗ר כִּֽי־ חָפַ֥צְתִּי צַדְּקֶֽךָּ׃
BKJ Se tens alguma coisa a dizer, responde-me; fala, porque eu desejo te justificar.
LTT Se tens alguma coisa que dizer, responde-me; fala, porque desejo justificar-te (contra inimigos).
BJ2 Se tens algo a dizer, responde-me, fala, que eu desejo dar-te razão.
VULG Si autem habes quod loquaris, responde mihi : loquere, volo enim te apparere justum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 33:32

Jó 15:4 E tu tens feito vão o temor e diminuis os rogos diante de Deus.
Jó 21:27 Eis que conheço bem os vossos pensamentos; e os maus intentos com que injustamente me fazeis violência.
Jó 22:5 Porventura, não é grande a tua malícia; e sem termo, as tuas iniquidades?
Jó 27:5 Longe de mim que eu vos justifique; até que eu expire, nunca apartarei de mim a minha sinceridade.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
  1. Eliú e Jó Encontram uma Base Comum (33:1-7)

Diferentemente dos outros oradores, Eliú se dirige a Jó pelo nome (1). Ele tem plena confiança em si mesmo, e afirma ser íntegro e capaz de falar a verdade com sinceridade (3). Esta atitude em Eliú sugere fanatismo ou intolerância para a mente ocidental, mas provavelmente não tinha essa conotação naquele ambiente e época (cf. a atitude de Jó no cap. 29). Talvez esse tipo de auto-avaliação era necessário, porque em seguida ele ressal-ta que fora criado pelo Espírito de Deus (4), mas como os outros homens era formado do lodo (barro, 6). Tendo a inspiração de Deus, mas também sendo um homem seme-lhante a Jó, ele é capaz de discutir o problema de Jó em condições de igualdade com ele.

Jó tinha pedido para marcar uma audiência com Deus; Eliú diz que ele veio no lugar de Deus (6). Jó tinha expressado sua preocupação em encontrar-se com Deus. Ele acha-va que ficaria tão apavorado que não teria condições de falar. Eliú garante a Jó que ele não precisa se preocupar com o representante de Deus — Eis que não te perturbará o meu terror (7).

  1. As Implicações da Posição de Já (33:8-13)

Eliú deixa claro que ele ouviu tudo o que Jó disse aos outros, e também aquilo que falou diretamente a Deus. Então ele escolhe queixas específicas de Jó com as quais ele quer lidar. Ele observa que Jó afirma estar puro e sem transgressão e culpa (9), no entanto Deus o tem tratado como um inimigo (10-11). De acordo com Eliú, Jó está erra-do nesse ponto. Maior é Deus do que o homem (12) ; portanto, é errado tentar respon-sabilizar Deus pelos seus atos. Por que razão contendes com ele? (13). A ARA escla-rece o versículo 13: "Por que contendes com ele, afirmando que não te dá contas de ne-nhum dos seus atos"? Assim, o palco está montado para Eliú tratar especificamente de uma das questões básicas na argumentação de Jó.

  1. Deus Fala com os Homens (33:14-33)

Um dos motivos de Jó achar que Deus era seu inimigo foi que ele não recebia nenhu-ma resposta do Todo-Poderoso. Eliú diz que Deus fala com os homens uma e duas vezes (14), se os homens forem sábios o suficiente para percebê-lo. A primeira maneira de Ele falar é por meio de sonhos — em sonho ou em visão de noite (15). Nessa hora, Deus abre os ouvidos dos homens (16) para que possam ouvir suas palavras, e então Ele sela a sua instrução, isto é, Ele confirma a comunicação moral dada. Deus fala para que o pecador se aparte do seu desígnio mau (17) e seja preservado da cova (morte; 18). Essa também é a razão por que o homem é castigado [...] com dores (19-21) de vários tipos. Ao advertir o indivíduo das conseqüências do seu pecado premedita-do por meio de sonhos e dor, Deus o salva daquele que traz a morte (22) — talvez o anjo da morte (veja 2 Sm 24.16; 2 Rs 19.35; Si 78.49).

A segunda maneira de Deus falar aos homens é por meio do mensageiro celestial, que é chamado de intérprete (23). O propósito dele é explicar os caminhos de Deus, para que o indivíduo possa ser justo. Ele terá misericórdia (24). Se o pecador atender à exortação de Deus e se arrepender, Deus o livrará da cova (24). O versículo 26 tem sido interpretado da seguinte forma: "Ele ora a Deus, e Ele o aceita; ele vê o rosto de Deus e se alegra; o homem é restaurado à sua vida normal" (Berkeley). Os versículos 27:28 constituem o testemunho do homem redimido:

Pequei, cometi injustiças,

mas ele não me castigou;

ele salvou a minha alma da morte,

e permitiu que eu visse a luz preciosa dos viventes (Moffatt).

Eliú diz que ele tem mais a dizer — Ouve-me, cala-te, e eu falarei (31) — mas se Jó tem alguma coisa que dizer como resposta, deve fazê-lo (32). Se não, escuta-me tu; cala-te, e ensinar-te-ei a sabedoria (33).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jó Capítulo 33 versículo 32
Eliú pede uma resposta, mas, na realidade, não procura dialogar com Jó nem com os seus amigos. Em nenhum momento deixa de falar e só escuta a si mesmo (conforme v. 33).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
*

33:8

tuas palavras. Ao citar Jó, Eliú mostrou-se exato (conforme 33.10,11, com 13 24:27). Citações literais não eram a norma esperada na antiga cultura oriental.

* 33.12-22

O apelo de Eliú à transcendência de Deus repete o que os conselheiros já haviam dito, mas ele lida com o tema de forma diferente. Seu propósito é demonstrar que, apesar da transcendência de Deus, ele fala ao homem: através da revelação (sonhos) e através dos sofrimentos.

* 33.23-30

Agindo de modo diferente dos conselheiros, que não viam lugar algum para a graça ou para a mediação (5.1), Eliú sabe que Deus provê ambas.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
33:13 Estar informado traz um sentido de segurança. É natural querer saber o que está acontecendo em nossa vida. Jó queria sabê-lo, queria saber por que estava sofrendo. Em capítulos anteriores, sentimos sua frustração. Eliú declarou que tinha a resposta para a grande pergunta do Jó, "por que Deus não me diz o que é o que acontece?" Eliú disse ao Jó que Deus estava tratando de lhe responder, mas que ele não estava escutando. Eliú julgou mal a Deus neste ponto. Se Deus fora a responder a todas nossas perguntas, não seríamos provados adequadamente. O que tivesse acontecido se Deus houvesse dito: "Jó, Satanás te vai provar e te vai afligir, mas ao final será sanado e te retornará todo"? A prova maior do Jó não era a dor, a não ser o não saber por que sofria. Nossas provas maiores podem ser que devamos confiar na bondade de Deus mesmo que não compreendamos por que nossa vida vai em certa direção. Devemos aprender a confiar em Deus e sua bondade, e não na bondade da vida.

33.14-24 O ponto do Eliú era que Deus tinha falado uma e outra vez. Falou em sonhos e visões (33.15-18), por meio do sofrimento (33.19-22), e por anjos mediadores (33.23, 24). Jó já sabia isso. Eliú acusou ao Jó de não escutar a Deus, o que não era certo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
b. Primeiro discurso de Eliú: Deus Disciplinas Man (33: 1-33)

Tendo ostensivamente apresentou e recomendou-se, Elihu agora está pronto para dirigir-se ao tratamento do problema de Jó. O principal argumento de Elihu parece ser apresentado neste capítulo. É no sentido de que Deus tem um propósito disciplinar em todas as calamidades e sofrimentos que vêm para o homem. Eles estão ameaçando advertências contra mais graves perigos que podem vir a ele, assim como doença grave pode ser evitado por uma dor de aviso.

(1) Endereço de Eliú a Jó (33: 1-7)

1 Todavia, Jó, peço-te, ouvi o meu discurso,

E dá ouvidos a todas as minhas palavras.

2 Eis que agora, eu abri a minha boca;

Minha língua tem falado na minha boca.

3 Minhas palavras proferirá a integridade do meu coração;

E o que os meus lábios sabem que falam com sinceridade.

4 O Espírito de Deus me fez;

E o sopro do Todo-Poderoso me dá vida.

5 É tu podes, responde tu me;

Defina as tuas palavras em ordem diante de mim, ficar para trás.

6 Eis que eu estou em direção a Deus, assim como tu és:

Eu também fui formado de argila.

7 Eis que o meu terror não te medo,

Nem a minha pressão ser pesada sobre ti.

Elihu informa Jó que ele finalmente lhe concedeu o desejo do seu coração. Jó se queixou de que a austeridade de Deus e da intensidade de sua aflição desativado-lo de fazer seu apelo de inocência efetivamente diante de Deus (ver 9: 32-35 ; 13 20:22'>13 20:22 ).Elihu agora professa ser o porta-voz no lugar de Deus que Jó pode ter a oportunidade de livrar-se de homem para homem, como ele há muito tempo desejado. Professando-se a ser uma criatura humana atencioso com Deus, assim como ele permite que Jó a ser, ele o desafia para debate. Eles podem discutir em igualdade de condições. Freehof cita a tradução de José Kimchi do versículo 7 como: "Você (Jó) pediu um adversário que você poderia encontrar em condições de igualdade. Mas eu sou apenas o mesmo tipo de ser humano como você. Podemos discutir uns com os outros de forma justa. "

(2) Processo de Elihu contra Jó (33: 8-11)

8 Na verdade tu falaste aos meus ouvidos.

E eu ouvi a voz de tuas palavras, dizendo ,

9 Limpo estou, sem transgressão;

Eu sou inocente, e não há em mim iniqüidade:

10 Eis que ele acha ocasiões contra mim,

Ele me considera como o seu inimigo;

11 Põe meus pés no tronco,

Ele todas as minhas veredas.

Elihu afirma o processo contra Jó reconstruindo as próprias declarações de Jó como tinha ouvido e entendido-los em seus argumentos anteriores (v. 33:8 ). Estes são (1) que Jó afirmou ser "puro e sem pecado" (v. 33:9-A , Moffatt, deve-se notar que esta é uma citação do que Zophar alegou que Jó tinha dito, e não o que Jó disse a si mesmo, 11:4 ), (5) que Deus o havia acorrentado com ankle-pesos, e (6) que Deus tinha mantido uma vigilância constante sobre ele (v. 33:11 ; conforme 13 24:27'>13 24:27) . Estas são as acusações que se propõe Elihu Jó ter trazido contra Deus, e que ele agora usa como suas acusações contra Jó. O que Elihu não entende, como Jó não fez claramente entender, é que, apesar de tudo, queixas de Jó eram contra os conceitos teológicos equivocadas de seus adversários, e não contra o verdadeiro Deus.

(3) A resposta de Elihu de Encargos Supostas de Jó contra Deus (33: 12-33)

12 Eis que eu te responderei, neste tu não és justo;

Porque Deus é maior do que o homem.

13 Por que me esforçar contra ele,

Por que ele não dar conta de qualquer um de seus assuntos?

14 Pois Deus fala de uma vez,

Sim, duas vezes, embora o homem tem feito caso não.

15 Em um sonho, em uma visão da noite,

Quando cai sono profundo sobre os homens,

Em adormecem na cama;

16 Então ele abre os ouvidos dos homens,

E lhes sela a sua instrução,

17 Que ele pode retirar o homem de sua finalidade,

E esconder do homem a soberba;

18 para reter a sua alma da cova,

E sua vida de passar pela espada.

19 Também é castigado com a dor na sua cama,

E com incessante contenda nos seus ossos;

20 de modo que a sua vida abomina o pão,

E sua alma a comida apetecível.

21 A sua carne, para que se não possa ser visto;

E seus ossos, que não se viam pau para fora.

22 A sua alma está próxima à cova,

E a sua vida para a morte.

23 Se não estar com ele um anjo,

Um intérprete, um entre mil,

Para mostrar ao homem o que é certo para ele;

24 Então Deus é compaixão dele, e disse:

Livra-o de descer à cova,

Eu encontrei um resgate.

25 Sua carne se mais fresco do que a de uma criança;

E ele volta para os dias de sua juventude.

26 Ele está orando a Deus, e ele é favorável a ele,

Então, o que ele acha o rosto com alegria:

E ele restaura ao homem a sua justiça.

27 Ele singeth diante dos homens, e diz:

Pequei, e perverteram o que era reto,

E nada me aproveitou:

28 Ele remiu a minha alma de ir para a cova,

E a minha vida verei a luz.

29 Eis que todas estas coisas Deus doth Jó,

Por duas vezes, sim , três vezes, com um homem,

30 para reconduzir a sua alma da cova,

Que ele seja iluminado com a luz dos viventes.

31 pois, ó Jó, ouve-me:

Cala-te, e eu falarei.

32 Se tens alguma coisa que dizer, responde-me:

Fala, porque desejo justificar-te.

33 Se não, escuta-me tu:

Cala-te, e eu te ensinarei a sabedoria.

A importância central do argumento de Elihu nesta seção é que as calamidades e sofrimentos que vêm para o homem são disciplinas de Deus para transformá-lo de volta para Deus. Claro, seu pressuposto básico é que Jó se afastou de Deus, assim como foi o pressuposto de os argumentos dos outros três adversários.

Elihu argumenta (1) que Jó não é justo, e (2) que Deus é maior do que o homem e, portanto, a implicação de que o homem nunca pode se sentar em julgamento sobre Deus (isso seria verdade se tivesse sido o verdadeiro Deus, ao invés de seus equívocos tradicionais de Deus, que Jó havia criticado).

Elihu repreende Jó para pressionar Deus para responder seus argumentos, pois, segundo ele, Deus está muito exaltado ao entrar em uma conversa com o homem (v. 33:13 ). Essa posição reflete a visão característica de um Deus transcendente totalmente detida por conterrâneos de Jó. No versículo 14 Elihu adverte Jó que Deus fala de formas diferentes (margem ", de uma maneira, sim, em dois ") para chamar a atenção do homem e, assim, transformá-lo de volta para Deus da destruição (vv. 33:17-18 ). Sua referência aos sonhos como um método pelo qual Deus fala para avisar o homem é quase sem dúvida, uma alusão ao sonho-visão Elifaz 'gravado em 4: 12-17 .

Os versículos 19:21 consistem apenas de uma descrição da aflição e da condição física de Jó como Elihu observa ele, além da reafirmação que Jó sofre de que ele pode ser salvo da destruição. A tradução de Moffatt de versos 33:22-24 é esclarecedor: "sua vida está à beira da morte, perto dos anjos destruidores. Mas um outro anjo vem em seu auxílio, um dos milhares de anjos de Deus; ele diz ao homem suas falhas e, em seguida, em pena intercede por ele, que a sua vida pode ser salva da morte, uma vez que ele tenha encontrado um resgate para o homem. "Isso também pode ser uma referência, pelo menos em parte, ao sonho-visão de Elifaz em 4: 12-17 . O versículo 23 é provavelmente uma referência modificado para ou citação das palavras de Jó em 9:3 ), ou o preço de Sua expiação. Ele acha que é possível que Elihu pode ter sido parte de um grupo de homens sábios que estavam em contato com a religião israelita e entenderam alguma coisa do significado da linguagem da expiação. No entanto, ele também permite que o resgate desta passagem (v. 33:24) pode ter transmitido a ideia de salvação através do sofrimento. Delitzsch diz sobre esta passagem:

... Elihu expressa-lo como um postulado, que a libertação do homem só pode ser efectuada por um ser sobre-humano, como ele é, na realidade, realizado pelo homem que é ao mesmo tempo Deus e de toda a eternidade o Senhor dos anjos de luz (conforme 17:3 ; 9:33 ).

Delitzsch observa ainda:

Em sua introdução, p. 76, Schlottmann diz: "As concepções de sabedoria e de revelação do Anjo já estavam unidos em que do Verbo eterno no ante-cristã, a teologia judaica. É aí que o fato da revelação divina em Cristo encontrou as formas em que poderia acomodar-se à compreensão, e estimular sucedendo as idades para uma reflexão e penetração ". Assim, é: entre o Chokma dos livros canônicos e o desenvolvimento pós-bíblica da filosofia da religião (dogmatismo) que culmina com Philo, há uma ligação histórica, e, de fato, aquele que tem a ver com o desenvolvimento da redenção . Vid. Luth. Zeitschrift , 1863, S. 219ff.

Não obstante o acima interpretações possíveis desta passagem, ele também deve ser reconhecido que Elihu pode muito bem ter obtido suas idéias sobre o Mediador de declarações anteriores de Jó (ver 19: 25-27 ).

A descrição que se segue nos versículos 25:28 certamente retrata os frutos de uma vida redimida, apesar de ter sido falado por Elihu e mal aplicado a Jó. Estas representações incluem (1) renovação espiritual, (2) oração eficaz, (3) o culto alegre, (4) restaurou a justiça, (5) cânticos de louvor e testemunho aos outros, (6) a confissão da futilidade do pecado, e (7) a redenção da morte espiritual para a vida.

Freehof registra uma discussão mais interessante no versículo 29 , que também está de acordo com a tese básica deste comentário, em relação à religião tradicional dos compatriotas de Jó como é expressa por acusadores de Jó.

Judah Zlotnik (Mavo L'sefer Iyyov , Jerusalém, 1
938) acredita que Elihu acrescenta um pensamento surpreendente e vital para o livro, aquele que revoluciona todo o argumento. Em resposta à acusação de Jó que ele é inocente e, portanto, é punido injustamente, ele não responde como os amigos fazem, que Jó é um pecador, porque isso seria uma mentira, mas, segundo ele, você pecou em alguma encarnação anterior. Ele diz que os discursos de Elihu introduzir a idéia da transmigração que resolve a contradição entre o mérito individual e da justiça de Deus. Ele tenta prová-lo da seguinte forma: Jó disse várias vezes, especialmente em 7:9 (como Zlotnik traduz-lo): "Eis que este Deus faz. Duas ou três vezes com um homem que Ele restaurar sua alma da morte de brilhar na luz da vida. " Na verdade, diz ele, sua explicação é derivada da opinião realizada pelo Nachmanides conforme citado por seu discípulo, Bachya, em sua Kad Ha-kemach.

O saldo deste capítulo (vv. 33:30-33) consiste de exortação de Eliú a Jó para ouvir sua mensagem e acatá-la.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
33.6,7 Jó queixara-se de que o espetáculo do poder divino o paralisava e apavorava, impossibilitando de justificar-se perante Deus, tanto em pensamentos com por palavras (9.34; 13.21). No debate verbal ao qual Eliú o chamava, porém, esse terror não pesaria sobre ele, pois quem o exortava, agora, era um homem seu igual.
33.9 Estou limpo, sem transgressão. Eliú está resumindo e interpretando as declarações de Jó em 9.21; 10.7; 16,17; 23:10-12; 27:5-7 e no cap. 31, mas não está sendo justo, pois Jó não alegou ser imune de fraquezas humanas (conforme 7.21; 13.26). A base do argumento de Jó era que nada fizera que servisse de causa específica para seus sofrimentos, e que a pureza da sua vida não devia ser aquilatada pela intensidade dos alegados castigos que estaria recebendo.

33.10 Pretextos. Conforme a queixa de Jó em 19.6. Seu inimigo. Refere-se às declarações de Jó em 13 24:19-11; 30.21.

33.11 Põe no tronco os meus pés. Citação das palavras de Jó em 13.27.

33.15 Em visão de noite. Assim Elifaz se inspirou, 4:13-15.

33.23,24 A obra de Jesus Cristo de justificar ao pecador, salvando-o e santificando-o transparece claramente nesse relato.
• N. Hom. 33:14-30 A filosofia da instrução divina:
1) Os métodos da instrução divina 14:23: a) nos sonhos 15:18; b) na aflição, 19-22; c) na pessoa de um intercessor, 23;
2) Os propósitos da instrução divina 16:18-24, 30: a) apartar ao homem do seu desígnio, 17a; b) livrar-se ao homem da soberba, 17b; c) instruir o homem, 16; d) salvar ao homem da morte, 18, 24, 30;
3) Os resultados da instrução divina 24:26-28, 30; a) libertação, 24, 28; b) aceitação, 26; c) alegria, 27; d) iluminação, 30.
33:31-33 Eliú é um jovem que quer ser justo, quer dar uma oportunidade para Jó falar, mas ao mesmo tempo, o ardor da juventude leva-o a prosseguir, enquanto Jó se cala.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
(3) Por que Deus traz o sofrimento sobre os homens (33:1-33)
(a)    Eliú se dirige a Jó (33:1-7). A introdução prolixa de Eliú continua. Ele não afirma ter nenhuma sabedoria especial além daquela que pode ser obtida por qualquer homem em quem está o sopro do Todo-poderoso (v. 4; cf.

32.8). Ele desafia Jó a lhe responder (v. 5), o que Jó não deveria achar difícil demais, pois ele, Eliú, não vai usar nenhuma das táticas violentas de Deus; ele também é um simples homem, feito do barro (v. 6). Ele não está sendo paternalista com Jó quando diz: não lhe devo inspirar temor (v. 7), mas está implicitamente contrastando a fraqueza do seu confronto com o poder de Deus em virtude do qual Jó se queixa estar sofrendo.

(b)    Ar acusações de Jó contra Deus são injustas (33:8-13). Jó tem argumentado de forma coerente e persistente que Deus lhe negou a justiça ao se recusar a defender a sua integridade, e que o tratamento que Deus lhe deu é o de um inimigo (v. 10,11), e não o de um juiz imparcial. Nisso Eliú tem a intenção de demonstrar que Jó não está certo (v. 12), não por meio da argumentação — como o fizeram os amigos — de que Jó é pecador, mas ao mostrar que Deus envia o sofrimento para outros propósitos, especialmente o de advertir o homem para que não cometa pecados no futuro. Assim, Eliú espera conseguir mostrar

que tanto a justiça de Deus quanto a integridade de Jó podem ser mantidas (conforme v. 12,32).
(c)    Os sonhos são uma forma de Deus falar com o homem (33:14-18). Eliú vai ilustrar a sua interpretação do sofrimento usando o exemplo dos pesadelos. Eles são uma forma de Deus falar com o homem, embora este nem sempre reconheça isso (v. 14). Nos sonhos, ele às vezes aterroriza o homem com advertências para afastá-lo de obras más e livrá-lo do orgulho (v. 17). Essa forma de sofrimento é usada por Deus para evitar sofrimento maior — a possibilidade de cair na cova, i.e., a morte (v. 18).

(d)    A imposição do sofrimento é mais uma forma que Deus usa (33:19-28). O sofrimento físico é também usado por Deus para o mesmo propósito: “castigar” ou advertir o homem para que não cometa delitos sérios (v. 19). Eliú descreve o retrato no restante da estrofe. O que ocorre com freqüência é uma enfermidade muito séria, de forma que lá não se vê a sua carne, e os seus ossos [...] aparecem (v. 21), e ele está em perigo de morte (v. 22). Mas basta uma palavra a favor desse homem pronunciada por um dos muitos anjos mediadores (v. 23ss), e o homem é curado e oferece ações de graças em público pela restauração da sua saúde, como nos salmos (e.g., Sl 22:22-19). A sua oração de gratidão, ele acrescenta uma confissão de pecados (v. 27), mesmo que tenha sido somente a contemplação do pecado, e não a prática.

(e)    Conclusão (33:29-33). Essa estrofe é em grande parte uma recapitulação do que foi dito anteriormente. Deus dá ao homem, a oportunidade de se arrepender repetidas vezes, (v. 29), de forma que ele possa ser liberto da destruição (v. 30). Jó é convidado a responder (v. 32), mas, se ele não tem nada para dizer, e evidentemente não tem, deveria continuar ouvindo (v. 31,33). O propósito de Eliú, ele diz novamente, não é acusar Jó de ser pecador, mas sim “livrá-lo” (v. 32b), ao explicar o seu sofrimento como disciplina de Deus.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 1 até o 33

Jó 33

33:1-33. A apologia geral fora dirigida para os amigos. Agora apresentando sua resposta diante dos protestos de Jó, Eliú dirige-lhe um desafio (vs. 33:1-7). Ele cita declarações de Jó (vs. 33:8-11) e dá sua própria resposta (vs. 33:12-30). Assim a manopla desce mais uma vez (vs. 33:31-33).


Moody - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 31 até o 33

31-33. A interpretação do sofrimento como castigo aplica-se ao caso de Jó (veja comentados conclusivos sobre o cap. 31:1). Elifaz também sugerira que o castigo era um dos motivos da aflição (5:17), mas ele considerou o castigo distribuído proporcionalmente ao pecado. Embora castigo severo possa realmente ser uma "bênção", todavia estigmatiza o crente colocando-o em posição humilhantemente, baixa na comunidade dos santificados! Eliú viu o castigo no contexto redentivo, como computado e governado pelo princípio da graça soberana. Uma vez que a graça é pela sua própria natureza soberanamente livre, pode conceder a bênção do castigo com mais abundância sobre os santos que relativamente tenham a menor necessidade! Eliú não se refere aqui aos homens ímpios, mas à sua descoberta de que o sofrimento que é uma operação da livre graça de Deus é claramente a chave para o imprevisível, a aparentemente arbitrária variedade nos seus sofrimentos, e na sua prosperidade também. Para eles também o sofrimento é uma dispensação graciosa advertindo-os do abismo eterno, Assim Eliú remove o aguilhão do mistério do sofrimento dos justos e a prosperidade dos ímpios. O coração de Jó pula de alegria. Mas a vergonha se faz presente quando se lembra das acusações que jogou contra o Deus da graça, e assim ele se cala (v. 33:33).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
b) Eliú denuncia a atitude de Jó em relação ao seu sofrimento (33:1-33)

Nos primeiros versículos deste capítulo Eliú declara-se, em primeiro lugar, absolutamente sincero-as palavras sair-lhe-ão diretamente do coração (3). Em segundo lugar, reconhece estar precisamente no mesmo plano que Jó, em inteira dependência de Deus (4,6). Adote-se para o versículo 6 a seguinte tradução: "sou, para Deus, o que tu és!" Jó queixara-se de que o espetáculo do poder divino o paralisava e apavorava (cfr. 9:34; 13:21) impossibilitando-o de se justificar perante Deus tanto em pensamentos como por palavras. Mas no combate verbal a que Eliú o chamava, esse terror não pesaria sobre ele (7). Aquele que neste momento o atacava era um homem como ele.

>33:8

Nos vers. 8-13 Eliú repreende Jó pela afirmação da sua integridade e por acusar Deus de hostilidade para com ele. Tal acusação ao grande Deus, cuja grandeza transcende incomensuravelmente o poder ou a sabedoria do homem, é inteiramente infundada. Contudo Jó parece ter concluído que esse Deus assumiria o papel de contendor como qualquer homem numa insignificante querela! Mas Deus, que não fala como contendor, falará (como Deus poderoso que é) através do ministério da misericórdia. Todavia Jó negou esse mesmo fato. Note-se a seguinte tradução do vers. 13: "Porque o censuras tu de Ele não dar contas de nenhum dos Seus feitos?" Nos vers. 14-30 Eliú refere-se aos vários meios de que Deus-que é um Deus paciente-se serve para se manifestar ao homem. Em primeiro lugar, fala por sonhos e por visões através dos quais imprime o selo das suas instruções na mente humana (16) e afasta o homem de caminhos que, não fora a Sua intervenção, o conduziriam à morte e à destruição (17-18). Em segundo lugar, fala pelo sofrimento (19; cfr. He 12:6). O sofrimento pode levar o homem a aborrecer o próprio pão que o alimenta (20), pode consumir-lhe a carne (21), pode arrastá-lo até às portas da morte onde o esperam os anjos da destruição (22); mas por esse mesmo sofrimento pode Deus falar à alma. O vers. 23 fala da intervenção de um anjo de misericórdia que arrebata aos anjos destruidores a sua presa explicando ao sofredor o significado do castigo e ensinando-o a suportá-lo com coragem. Um entre milhares (23); a expressão não comporta qualquer idéia de proeminência; traduz, pelo contrário, a existência de um incontável número de anjos ministradores de misericórdia sob as Suas ordens e prontos a executar a Sua vontade.

>33:24

Os vers. 24-30 falam-nos dos resultados que se seguem a uma atitude boa por parte do sofredor ante o misericordioso procedimento de Deus para com ele. Primeiro é o corpo que recupera a saúde (25). Depois é restaurada a saúde da alma com aquela alegria que inevitavelmente a acompanha (26). O homem vê então restituída a sua inocência perante Deus. Em terceiro lugar, a alegria íntima traduz-se num testemunho feliz: os outros saberão o que Deus fez à sua alma (27-28). Leia-se o vers. 27 de acordo com esta tradução: "ele canta perante os homens e diz: ‘pequei e perverti o direito mas não me foi retribuído segundo a minha iniqüidade"‘. Cfr. Sl 103:10. Mas Deus livrou a minha alma (28). Melhor, "Mas Deus redimiu a minha alma". Em seguida Eliú desafia Jó a falar no caso de ele ter alguma coisa a dizer (31-33). "Fala, porque bem desejaria ver-te justificado" (outra versão de 32b). Mas se os seus lábios não podem proferir palavras de sabedoria, então que seja Jó a escutá-lo.


Dicionário

Coisa

substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

Desejo

substantivo masculino Aspiração; vontade de ter ou obter algo: desejo de perdão.
Objetivo ou propósito: um trabalho decente é o seu desejo.
Cobiça; excesso de vontade por bens, posses: o desejo de poder.
Impulso pelo prazer através de relações sexuais: desejo sexual.
[Informal] Ansiedade provocada durante a gravidez; vontade de comer certos alimentos durante a gravidez: desejo de comer manga.
Ação ou efeito de desejar; de querer; possuir vontade.
Etimologia (origem da palavra desejo). Do latim desedium.

O desejo é semente da alma. Por isso mesmo, asseverou a profecia no caminho dos séculos: “Guarda carinhosamente teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Todo desejo [...] é manancial de poder. A planta que se eleva para o alto, convertendo a própria energia em fruto que alimenta a vida, é um ser que ansiou por multiplicar-se...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Todo desejo é potencial de criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

O desejo é a alavanca de nosso sentimento, gerando a energia que consumimos, segundo a nossa vontade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

O desejo é o ímã da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 4

Desejo sexual O desejo sexual é a força de atração única, unindo as criaturas, como no mundo animal. Passado este impulso de atração, mediante a satisfação dos instintos sexuais, há o afastamento natural no relacionamento do casal.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22


Dizer

verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.
Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.

Fala

substantivo feminino Ato ou faculdade de falar.
Alocução, discurso.
Voz, palavra, frase.
Expressão, comunicação, significado.
Modo de falar, tom, estilo.
Idioma, dialeto, jargão.
Teatro Trecho de diálogo ou monólogo, dito de uma vez pelo mesmo ator.
Linguística Atualização, peculiar a cada pessoa, da capacidade geral da linguagem. (Opõe-se à noção de língua.).

Justificar

verbo transitivo direto e pronominal Demonstrar, provar inocência: justificar o procedimento; a testemulha se justificou com provas.
Ser plausível; ter cabimento: seu racismo não se justifica.
verbo transitivo direto Fazer ver que uma coisa não é falsa ou infundada: os acontecimentos justificaram nossas previsões.
Tornar legítimo, verdadeiro; dar razão a; legitimar: suas ideias não justificam seu preconceito.
Religião Fazer com que se torne justo, justificável: os pecados justificam à penitência.
[Gráficas] Fazer justificação de: o tipógrafo justificou as linhas.
verbo pronominal Provar inocência; apresentar motivos, razões, desculpas: o aluno justificou-se perante o diretor.
Etimologia (origem da palavra justificar). Do latim justificare, "tornar justo".

Apagar os pecados de alguém; declarar justo.

Responder

verbo transitivo direto e transitivo indireto Dar resposta ao que é dito, escrito ou perguntado: respondeu o que lhe ocorreu; respondeu ao professor a questão.
Contestar uma pergunta; replicar: respondeu bem.
verbo intransitivo Questionar em vez de obedecer; resmungar: vá e não responda!
Repetir o som: o cão latiu e os vizinhos responderam.
verbo transitivo indireto Fazer-se sentir por repercussão: a dor do braço me responde na cabeça.
Apresentar razões contra; revidar: responder a uma objeção.
Enviar resposta: responder a uma pessoa, a uma carta.
Oferecer em troca de; retribuir: responder a uma gentileza.
Assumir uma responsabilidade; responsabilizar-se: responde pelo irmão.
Ter uma ação contrária, oposta a; reagir: responder à dor.
Etimologia (origem da palavra responder). Do latim respondere.

responder
v. 1. tr. dir. Dizer ou escrever em resposta. 2. tr. ind. e Intr. Dar resposta. 3. tr. ind. Ser respondão. 4. tr. ind. Aduzir argumentos contra. 5. tr. ind. Pôr em contraposição. 6. Intr. Repetir a voz, o so.M 7. tr. ind. Ficar por fiador de alguém; responsabilizar-se por. 8. tr. ind. Estar em harmonia; ser igual; condizer. 9. tr. ind. Retribuir equivalentemente. 10. tr. ind. Defrontar, opor-se. 11. tr. ind. Estar defronte; opor-se.

Tens

2ª pess. sing. pres. ind. de ter

ter |ê| |ê| -
(latim teneo, -ere, segurar, ter, dirigir, atingir)
verbo transitivo

1. Estar na posse ou em poder de (ex.: a família tem duas casas). = POSSUIR

2. Estar na idade de (ex.: ele só tem 11 anos).

3. Fazer o comércio de, exercer a indústria de.

4. Agarrar, segurar.

5. Receber, obter, alcançar.

6. Gozar de.

7. Sofrer de.

8. Sentir, experimentar.

9. Conter, poder levar.

10. Ser do tamanho de.

11. Ser composto ou formado de.

12. Trazer consigo ou em si (ex.: tinha um casaco bastante coçado).

13. Trajar.

14. Sentir.

15. Tocar-lhe em sorte.

16. Produzir.

verbo intransitivo

17. Valer, equivaler.

verbo pronominal

18. Segurar-se, equilibrar-se.

19. Parar, conter-se, deter-se, manter-se.

20. Resistir, opor-se.

21. Ater-se, confiar.

22. Reputar-se.

verbo auxiliar

23. Usa-se seguido do particípio passado, para formar tempos compostos (ex.: tem estudado, tinhas comido, terão pensado, teríamos dormido, tivessem esperado). = HAVER


teres
nome masculino plural

24. Bens, haveres, fortuna, meios.


ir ter a
Ir dar a; ir parar a.

ir ter com
Procurar.

não ter
Carecer, estar falto de.

ter a haver
Ficar na posse de (ex.: ele tem a haver a herança dos avós; não tenho troco a haver). = RECEBER

ter a palavra
Autorizado a falar em assembleia.

ter a ver com
Ter relação com; dizer respeito a (ex.: a subida dos preços teve a ver com a falta de petróleo; este documento não tem nada a ver com o outro).

Ter algo em comum com (ex.: ele tem algumas coisas a ver comigo; nós não temos nada a ver um com o outro).

ter de
Ser obrigado a ou estar resolvido a (ex.: tenho de acabar isto hoje). = PRECISAR

ter dedo
Ter aptidão.

ter pé
Andar ligeiro, tocar com os pés no fundo (do rio, etc.).

ter por
Julgar, ter em conta de, considerar como.

ter por bem
[Pouco usado] Tomar uma decisão (ex.: o professor teve por bem pedir ao aluno uma explicação do artigo). = HAVER POR BEM

ter que
O mesmo que ter de.

ter que ver com
Ter relação com; dizer respeito a. = TER A VER COM

ter-se em si
Comedir-se, reprimir-se.


Ver também as dúvidas linguísticas: pronúncia de tenhamos; ter a ver com / ter a haver; ter de / ter que; ; ter a ver com / ter que ver com.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(contra inimigos)
Jó 33: 32 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Se tens alguma coisa que dizer, responde-me; fala, porque desejo justificar-te (contra inimigos).
Jó 33: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1696
dâbar
דָבַר
E falou
(And spoke)
Verbo
H2654
châphêts
חָפֵץ
comprazer-se em, ter prazer em, desejar, estar contente com
(he had delight)
Verbo
H3426
yêsh
יֵשׁ
ser, existência, substância, há ou existe
(there be)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H4405
millâh
מִלָּה
palavras
(words)
Substantivo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H6663
tsâdaq
צָדַק
ser justo, ser correto
(She has been more righteous)
Verbo
H7725
shûwb
שׁוּב
retornar, voltar
(you return)
Verbo


דָבַר


(H1696)
dâbar (daw-bar')

01696 דבר dabar

uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

  1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
    1. (Qal) falar
    2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
    3. (Piel)
      1. falar
      2. prometer
    4. (Pual) ser falado
    5. (Hitpael) falar
    6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

חָפֵץ


(H2654)
châphêts (khaw-fates')

02654 חפץ chaphets

uma raiz primitiva; DITAT - 712,713; v

  1. comprazer-se em, ter prazer em, desejar, estar contente com
    1. (Qal)
      1. referindo-se aos homens
        1. ter prazer em, comprazer-se em
        2. deleitar, desejar, estar alegre em fazer
      2. referindo-se a Deus
        1. ter prazer em, comprazer-se em
        2. estar contente em fazer
  2. mover, curvar
    1. (Qal) curvar

יֵשׁ


(H3426)
yêsh (yaysh)

03426 יש yesh

talvez procedente de uma raiz não utilizada significando sobressair, ou existir; DITAT - 921; subst

  1. ser, existência, substância, há ou existe
    1. substância
    2. existência

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

מִלָּה


(H4405)
millâh (mil-law')

04405 מלה millah pl. masc. como se fosse procedente de מלה milleh

procedente de 4448; DITAT - 1201a; n f

  1. palavra, discurso, declaração

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

צָדַק


(H6663)
tsâdaq (tsaw-dak')

06663 צדק tsadaq

uma raiz primitiva; DITAT - 1879; v.

  1. ser justo, ser correto
    1. (Qal)
      1. ter uma causa justa, ter razão
      2. ser justificado
      3. ser justo (referindo-se a Deus)
      4. ser justo, ser correto (na conduta e no caráter)
    2. (Nifal) ser feito certo, ser justificado
    3. (Piel) justificar, fazer parecer justo, fazer alguém justo
    4. (Hifil)
      1. fazer ou promover justiça (na administração da lei)
      2. declarar justo, justificar
      3. justificar, vindicar a causa de, salvar
      4. tornar justo, voltar para a justiça
    5. (Hitpael) justificar-se

שׁוּב


(H7725)
shûwb (shoob)

07725 שוב shuwb

uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

  1. retornar, voltar
    1. (Qal)
      1. voltar, retornar
        1. voltar
        2. retornar, chegar ou ir de volta
        3. retornar para, ir de volta, voltar
        4. referindo-se à morte
        5. referindo-se às relações humanas (fig.)
        6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
          1. voltar as costas (para Deus), apostatar
          2. afastar-se (de Deus)
          3. voltar (para Deus), arrepender
          4. voltar-se (do mal)
        7. referindo-se a coisas inanimadas
        8. em repetição
    2. (Polel)
      1. trazer de volta
      2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
      3. desencaminhar (sedutoramente)
      4. demonstrar afastamento, apostatar
    3. (Pual) restaurado (particípio)
    4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
      1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
      2. trazer de volta, renovar, restaurar
      3. trazer de volta, relatar a, responder
      4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
      5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
      6. virar (o rosto), voltar-se para
      7. voltar-se contra
      8. trazer de volta à memória
      9. demonstrar afastamento
      10. reverter, revogar
    5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
    6. (Pulal) trazido de volta