Enciclopédia de Salmos 102:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 102: 16

Versão Versículo
ARA porque o Senhor edificou a Sião, apareceu na sua glória,
ARC Quando o Senhor edificar a Sião, e na sua glória se manifestar,
TB quando Jeová tiver edificado a Sião,
HSB כִּֽי־ בָנָ֣ה יְהוָ֣ה צִיּ֑וֹן נִ֝רְאָ֗ה בִּכְבוֹדֽוֹ׃
BKJ Quando o SENHOR edificar a Sião, ele há de aparecer em sua glória.
LTT Quando o SENHOR edificar a Sião, Ele aparecerá na glória dEle.
BJ2 As nações temerão o nome de Iahweh, e os reis todos da terra a tua glória;
VULG quoniam spiritus pertransibit in illo, et non subsistet, et non cognoscet amplius locum suum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 102:16

Salmos 51:18 Abençoa a Sião, segundo a tua boa vontade; edifica os muros de Jerusalém.
Salmos 69:35 Porque Deus salvará a Sião e edificará as cidades de Judá, para que habitem ali e a possuam.
Salmos 97:6 Os céus anunciam a sua justiça, e todos os povos veem a sua glória.
Salmos 147:2 O Senhor edifica Jerusalém; congrega os dispersos de Israel;
Isaías 2:2 E acontecerá, nos últimos dias, que se firmará o monte da Casa do Senhor no cume dos montes e se exalçará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações.
Isaías 14:26 Este é o conselho que foi determinado sobre toda esta terra; e esta é a mão que está estendida sobre todas as nações.
Isaías 60:1 Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti.
Isaías 60:7 Todas as ovelhas de Quedar se congregarão junto a ti, e os carneiros de Nebaiote te servirão; com agrado subirão ao meu altar, e eu glorificarei a casa da minha glória.
Isaías 61:3 a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.
Isaías 66:18 Porque conheço as suas obras e os seus pensamentos! O tempo vem, em que ajuntarei todas as nações e línguas; e virão e verão a minha glória.
Jeremias 31:4 Ainda te edificarei, e serás edificada, ó virgem de Israel! Ainda serás adornada com os teus adufes e sairás com o coro dos que dançam.
Jeremias 33:7 E removerei o cativeiro de Judá e o cativeiro de Israel e os edificarei como no princípio;
Miquéias 2:9 Lançastes fora as mulheres do meu povo, da casa das suas delícias; dos seus meninos tirastes o meu louvor para sempre.
Zacarias 2:6 Olá! Oh! Fugi, agora, da terra do Norte, diz o Senhor, porque vos espalhei como os quatro ventos do céu, diz o Senhor.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

SIÃO

Atualmente: ISRAEL
Monte Sião

Coordenadas: 31° 46' 18" N 35° 13' 43" E

Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; romaniz.: Har Tsiyyon; em árabe: جبل صهيون; romaniz.: Jabel Sahyoun) é um monte em Jerusalém localizado bem ao lado da muralha da Cidade Antiga e historicamente associado ao Monte do Templo. O termo é frequentemente utilizado para designar a Terra de Israel.

A etimologia da palavra "Sião" ("ṣiyyôn") é incerta.

Mencionado na Bíblia em II Samuel (II Samuel 5:7) como sendo o nome do local onde estava uma fortaleza jebusita conquistada pelo rei Davi, sua origem provavelmente é anterior à chegada dos antigos israelitas. Se for semítico, pode ser derivado da raiz hebraica "ṣiyyôn" ("castelo"), da árabe "ṣiyya" ("terra seca") ou ainda da árabe "šanā" ("proteger" ou "cidadela"). É possível que o termo também esteja relacionado à raiz árabe "ṣahî" ("subir até o topo") ou "ṣuhhay" ("torre" ou "o cume da montanha"). Uma relação não-semítica com a palavra hurriana "šeya" ("rio" ou "riacho") também já foi sugerida.

Sahyun (em árabe: صهيون, Ṣahyūn ou Ṣihyūn) é a palavra para "Sião" em árabe e em siríaco. Um vale chamado "Wâdi Sahyûn" (uádi significa "vale") aparentemente preserva o nome original e está localizado a aproximadamente três quilômetros do Portão de Jaffa da Cidade Velha.

A frase "Har Tzion" aparece nove vezes na Bíblia judaica, mas escrita com um tsade e não um zayin.

De acordo com o relato em II Samuel (II Samuel 5:7), depois de conquistar a "fortaleza de Sião", David construiu ali seu palácio e a Cidade de David. O local foi mencionado também em Isaías 60:14, nos Salmos e em I Macabeus (ca. século II a.C.).

Depois da conquista da cidade jebusita, o monte da Cidade Baixa foi dividido em diversas partes. A mais alta, ao norte, tornou-se o local onde estava o Templo de Salomão. Com base em escavações arqueológicas que revelaram seções da muralha deste primeiro templo, acredita-se que ali era de fato o antigo Monte Sião.

No final do período do Primeiro Templo, Jerusalém se expandiu para o oeste. Pouco antes da conquista romana de Jerusalém e da destruição do Segundo Templo, Josefo descreveu o Monte Sião como uma colina do outro lado do vale para o oeste. Assim, a colina ocidental que se estendia pelo sul da Cidade Velha acabou sendo conhecida como "Monte Sião" e assim permanece desde então. No final do período romano, uma sinagoga foi construída na entrada da estrutura conhecida como "Túmulo de Davi", provavelmente por causa da crença de que Davi teria trazido a Arca da Aliança até ali vinda de Bete-Semes e Quiriate-Jearim antes da construção do Templo.

Em 1948, o Monte Sião foi ligado ao bairro de Yemin Moshe, em Jerusalém Ocidental, através de um túnel estreito. Durante a guerra da independência, uma forma alternativa para evacuar feridos e transportar suprimentos aos soldados que estavam no alto do monte se fez necessária. Um teleférico capaz de carregar 250 kg foi instalado e era operado apenas à noite para evitar ser detectado. O aparelho ainda existe e está no Hotel Monte Sião.

Entre 1948 e 1967, quando a Cidade Velha esteve sob ocupação jordaniana, aos israelenses foi negada a permissão de irem até seus lugares santos. O Monte Sião foi designado uma terra de ninguém entre Israel e Jordânia. O monte era o local mais próximo do local do antigo Templo de Jerusalém ainda acessível aos israelenses. Até a reconquista de Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses subiam no teto do Túmulo de Davi para orar.

A sinuosa estrada que leva ao topo do Monte Sião é conhecida como "Caminho do Papa" ("Derekh Ha'apifyor") e foi pavimentada em homenagem às históricas visitas a Jerusalém pelo papa Paulo VI em 1964.

Entre os mais importantes estão a Abadia da Dormição, o Túmulo de Davi e a Sala da Última Ceia. A maior parte dos historiadores e arqueologistas não acreditam que o "Túmulo de Davi" seja de fato o local onde estaria enterrado o rei Davi. A Câmara do Holocausto ("Martef HaShoah"), a precursora do Yad Vashem, também está no Monte Sião, assim como o cemitério protestante onde Oscar Schindler, um "justo entre as nações" que salvou mais de 1 200 judeus durante o Holocausto, está enterrado.

Em 1874, o britânico Henry Maudsley descobriu uma grande seção de rochas e diversos grandes tijolos de pedra no Monte Sião que, acredita-se, formavam a base da "Primeira Muralha" citada por Josefo. Muitas delas haviam sido utilizadas para construir uma murada de contenção à volta do portão principal da escola do bispo Gobat (local que depois ficou conhecido como "Instituto Americano para Estudos da Terra Santa" e a "Universidade de Jerusalém").

Mapa Bíblico de SIÃO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
SALMO 102: A ORAÇÃO DO AFLITO, 102:1-28

O sobrescrito do salmo é traduzido por Moffatt da seguinte maneira: "A oração de uma alma infeliz que está oprimida e derrama sua queixa diante do Eterno". Este é o único título desse tipo no livro, visto que não dá nenhuma instrução musical ou indica-ção de autoria ou dedicação. Os versículos 13:16-22 parecem datar claramente a época da composição durante o período exílio:). A descrição de Perowne das diferentes disposi-ções de ânimo que o salmo reflete são úteis: "Em tons pesarosos ele descreve sua situação amarga. Tristeza e dor o assolavam. Seu coração estava ferido por dentro, como a erva seca sob o sol escaldante. E...] Mas quando ele tem tempo para afastar o olhar da sua tristeza, abre-se diante dele uma perspectiva tão brilhante e gloriosa que tudo o mais é apagado e esquecido. A libertação da cidade de Sião está próxima. Seu Deus não a abandonou".36

Embora relacionado como um dos sete salmos de penitência (cf. 6; 32; 38; 41; 120; 143), não encontramos nele o elemento de penitência. O salmista não associa suas misé-rias ao seu pecado, mas às circunstâncias e sua fraqueza física.

1. O Apelo por Ajuda (102:1-11)

A oração de abertura é semelhante aos apelos encontrados com certa freqüência nos Salmos (18.6; 39.12; 59.16; 69.17 etc.). O pedido do poeta é que o Senhor ouça e que permita que seu clamor chegue até Ele (1), que não esconda seu rosto dele (2), que incline seus ouvidos e responda depressa. Se Deus não intervier rapidamente, será tarde demais: Porque meus dias se consomem como fumaça, e os meus ossos ardem como lenha (3). A NVI traduz assim: "Esvaem-se os meus dias como fumaça; meus ossos queimam como brasas vivas". Sua aflição física havia secado o seu coração (4), e em virtude do seu gemer (5), ele está reduzido a "pele e osso". Sou semelhante ao pelicano [...] o mocho (6, "coruja", ARA), [...] o pardal solitário (7). Essas aves são símbolos de completa solidão e desolação. Os meus inimigos me afrontam [...] me amaldiçoam (8) significa: "aqueles que estão com raiva de mim usam meu nome para lançar maldição" (AT Amplificado). "Tenho comido cinzas com a minha comida; lágrimas caem na minha bebida" (9, Moffatt). Embora não haja motivos para a indignação de Deus e sua ira (10), o salmista sente que é objeto do desagrado divino. Ele é elevado para em seguida ser abatido outra vez. Seus dias são como a sombra que declina (11), como a noitinha. A morte está próxima. Ele é como a erva que está secando.

2. O Propósito do Senhor (102:12-22)

A disposição de ânimo muda. Em contraste com a miséria do salmista está o propó-sito eterno de Deus. A diferença é expressa na simples adversidade: Mas tu, SENHOR (12). A eternidade de Deus é assegurada: Ele permanecerá para sempre e sua memó-ria, de geração em geração. O Senhor se levantará e terá piedade de Sião (13). Geralmente admite-se que o tempo seja o fim dos setenta anos preditos do exílio na Babilônia (cf. Jr 29:10; Dn 9:2). Mesmo as pedras e o de Sião (14) eram preciosos para o povo de Deus. A reconstrução de Jerusalém seria motivo para as nações temerem O nome do SENHOR (15). O escopo completo da visão do poeta — todos os reis da terra reconhecem a glória do SENHOR — evidentemente teria de esperar o cumprimento, a longo prazo, do propósito de Deus em Cristo. Mas a edificação de Sião glorificaria o Senhor (16) e representaria a resposta à oração do povo desamparado (17) de Israel.

Isto se escreverá para a geração futura (18) também pode ser traduzido como: "Que isto seja registrado para as gerações futuras" (Harrison). Um dos grandes incenti-vos para a fé é o registro da profecia cumprida. O povo que se criar ou "um povo que ainda será criado" (NVI), louvará ao SENHOR (18). O motivo é que Deus olhou desde alto do seu santuário (19), isto é, dos céus, para trazer a libertação esperada. Senten-ciados à morte (20) é literalmente: "filhos da morte" ("condenados à morte", NVI). A nota escatológica é novamente anunciada no versículo 22: quando os povos todos se congregarem, e os reinos, para servirem ao SENHOR (cf. Is 2:2-4; Mq 4:1-2).

3. O Que é Passageiro e o que é Permanente (102:23-28)

Por um momento, a visão desvanece e a situação degradante do salmista reaparece. A fraqueza que ele sente (23) e a brevidade de sua vida fazem com que ele clame para que o Senhor não o leve no meio dos seus dias (24). Mas, o tempo do Deus eterno volta novamente à sua mente. "Teus dias" (NVI), ou: "Tua existência" (Harrison). Deus criou os céus e a terra (25) e eles mudarão (26), mas Ele é sempre o mesmo (27). Os versículos 25:27 são citados em Hebreus 1:10-12, e são aplicados a Cristo, que "é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente" (Hb 13:8). As linhas comoventes de Henry Lyte são baseadas nessa passagem:

Próximos do seu declínio iminente do breve dia da vida

As alegrias da terra se tornam ofuscadas; sua glória desaparece; Vejo mudança e decadência por todo lado.

Tu que não mudas, habita comigo!

Nessa Presença permanente está a segurança do povo de Deus (28).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
*

102:

Título Este título é incomum porque menciona não uma ocasião histórica específica, mas a situação (de aflição) em que o salmo encontra uso apropriado.

* 102:2

Não me ocultes o teu rosto. O salmista se admirava de Deus ter retirado a sua amizade. Ele sabia que se tratava de um sinal da indignação de Deus, visto que ele havia prometido estar com seu obediente povo da aliança.

* 102:3

como em fornalha. Essas palavras indicam a dor e o sofrimento na vida, ou, mais especificamente ainda, a um surto de febre alta.

* 102:5

meus ossos já se apegam à pele. O sofrimento do salmista era não somente espiritual e psicológico, mas físico, igualmente.

* 102:6

como a coruja das ruínas. Ele mostrava-se sozinho em sua aflição, sem amigos nem defensores.

* 102:8

Os meus inimigos. Como é típico em todas as lamentações, inimigos não citados pelos nomes, mas reais, serviam de fonte de aflição para o salmista. Visto que esses inimigos não foram chamados por nome, o salmo é aplicável a todas as gerações, em todos os tempos.

* 102:10

da tua ira. O salmista conhecia a causa última de seu sofrimento: a ira de Deus. Ele nunca disputa a justiça da ira divina, mas volve-se para Deus para obter alívio.

* 102:12

permaneces para sempre. Em contraposição à fragilidade do salmista, aparece a constância e a eternidade do Senhor.

* 102:13

Levantar-te-ás. Ver notas em Sl 3:7 e 7.6.

de Sião. Ver Sl 2:6; 3:3. As referências à destruição de Sião têm levado muitos comentadores a situarem este salmo pouco depois do cativeiro babilônico.

* 102:15

as nações temerão. Quando Jerusalém levantar-se dentre a destruição, todos os que a virem louvarão ao Senhor.

* 102:20

para ouvir... e libertar. Embora Deus se ache acima do céu, ele entra no mundo para ajudar os aflitos (9.18; 72.4, e notas).

* 102:23

e me abreviou os dias. Através da enfermidade que agora ameaçava a vida do salmista.

* 102:25

Em tempos remotos. Deus já existia antes mesmo de sua obra de criação. O autor da epístola aos Hebreus aplicou os vs. 25-27 a Cristo (Hb 1:10-12). Ali o argumento é que por maiores que sejam considerados os anjos, eles são seres criados, e não são eternos. Mas Cristo, a segunda pessoa da Trindade, existe desde toda a eternidade.

* 102:27

és sempre o mesmo. Ver "A Auto-existência de Deus", índice.

* 102:28

Os filhos dos teus servos. A esperança do poeta era com as gerações futuras. Embora sofresse no momento presente, ele antegozava um futuro mais brilhante.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
102.3, 4 O salmista se sentia tão mal que se esqueceu de comer. Quando nos enfrentamos à enfermidade e ao desespero, nossos dias passam e não nos ocupamos nem sequer de nossas necessidades básicas. Nesses momentos, Deus é nosso único consolo e fortaleza. Mesmo que estejamos muito fracos para lutar, podemos nos apoiar no. É freqüentemente mediante nossas debilidades que a grande fortaleza de Deus está a nosso alcance.

102.6, 7 Estas aves simbolizam solidão e desolação. Às vezes possivelmente precisemos estar sozinhos e o retiro nos pode confortar. Mas devemos tomar cuidado de não aguilhoar aos que tratam de nos ajudar. Não rechace ajuda nem conversação. Sofrer em silêncio não é cristão nem muito menos saudável. Em seu lugar aceitemos com gentileza o apoio e a ajuda de familiares e amigos.

102.16-22 O reino futuro de Cristo na terra abrangerá dois acontecimentos mencionados nestes versículos. Restaurará-se a Jerusalém (Sion) e todo mundo adorará a Deus (Ap 11:15; Ap 21:1-27).

102.25-27 O escritor deste salmo sentia o rechaço e o abandono por seus grandes problemas (102.9, 10). Os problemas e as angústias podem nos afligir e nos fazer sentir que Deus nos esqueceu. Mas Deus nosso Criador está eternamente junto a nós e cumprirá todas suas promessas, mesmo que nos sintamos sozinhos. O mundo perecerá, mas O permanecerá. Hb 1:10-12 entrevista estes versículos para mostrar que Jesucristo, o Filho de Deus, também estava presente e ativo na criação do mundo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
Sl 102:1)

Um sentimento de depressão oprimido sua alma para que ele se tornou como a erva e . murcha Ele estava tão absorvida por sua dor espiritual que ele se esqueceu de comer, e como resultado, seu corpo tornou-se emagrecido, meus ossos se apegam à minha carne.

C. SOLIDÃO (102: 6-7)

Como Jeremias que se queixou: "Eu estava sentado sozinho" (Jr 15:17 ), o salmista se sentiu totalmente abandonado por Deus e homem. Virando-se para a natureza para criaturas cuja vida é um dos solidão, ele achava do pelicano no deserto. A designação do termo hebraico qa'at como pelicano tem sido um assunto de alguma disputa, para pelicanos são aves aquáticas e vivem em torno de rios e lagos, em vez do que em áreas desérticas. Embora o ASV é consistente em traduzir qa'at como "pelicano" nos outros dois locais em que ocorre (. Is 34:11 e . Sf 2:14 ), a KJV emprega "pelicano" no Sl 102:6 e Sf 2:14 . A RSV traduz com "abutre" no Sl 102:6 , mas com o "falcão" em Is 34:11 . O fato de que Isaías localiza esse pássaro nas ruínas de Edom, e Sofonias localiza-lo nas ruínas de Nínive, sugere que algo diferente de um pássaro de água se entende. GR Motorista já declarou que a coruja scops é o verdadeiro equivalente a qa'at .

A coruja (kos) é a coruja orelhuda tão comum a ruínas que os árabes chamam de "mãe de ruínas." O pardal (tsippor ), normalmente uma ave sociável, atingiu o salmista como particularmente como ele próprio, uma vez que empoleirado sozinho ao eirado .

D. PERSEGUIÇÃO (Sl 102:8)

A auto-piedade comeram profundamente na alma do poeta como ele olhou para as cinzas, sobre a qual ele provavelmente estava sentado, e ele comparou-os a pão , e falou de sua bebida bem misturado com suas próprias lágrimas. Ele, então, pensou em sua relação com Deus e imediatamente começou a culpar a si mesmo espiritualmente. Ele só podia considerar seu sofrimento como um julgamento divino, como um ato de rejeição. Como resultado seu espírito afundou-se a um nível baixo. Ele pensou no sentido da existência como um sol poente, seu valor como um indivíduo como grama secou. Ele estava à beira de uma entrega total ao desespero.

III. CONSOLAÇÃO EM MEIO CALAMITY (Sl 102:1:. Sl 102:12)

Felizmente, na beira do precipício, a fé do salmista em Deus revivido. Quando ele se virou sua alma para o céu, seus pensamentos conturbados agarrou a verdade de que seu Deus era eterna em sua essência, e que tinha sido homenageado por gerações de seus antepassados.

Além de natureza eterna de Deus, o salmista viu novamente o significado da divina misericórdia. Se Deus é eterno, certamente a sua preocupação com o Seu povo ainda existia. Não se atrevendo a aplicar a doutrina da misericórdia para o seu próprio caso, o poeta fez ver que sua amada, mas arruinado, Zion ainda era um objeto de preocupação de Deus, como era o fardo de Seu povo.

O povo de Deus ainda amava Jerusalém, embora triste com seu estado arruinado. Eles imaginaram um propósito para a cidade como um centro de testemunhar para o mundo, para as nações e os reis da terra , que o Senhor deve ser temido como Aquele que havia construído a Sião e se revelou aos Seus servos, naquela cidade. Em Jerusalém, Deus ouviu as orações de muitos dos seus santos e tinha respondido com o poder. Memória de transações passadas de Deus com seu povo serviu para levantar o espírito do salmista.

B. O DEUS COMPASSIVO (102: 18-22)

Meditando sobre as promessas de Deus, o poeta parecia avistar uma escrita mensagem para a geração vindoura , que incentivá-los à medida que lêem de atos de restaurar o Seu povo de Deus. Eles ganhariam garantia como lêem da preocupação de Deus, descrito como Seu olhando para baixo sobre a terra de seu santuário (qodsho ), ouvir o suspiro do prisioneiro , e entregando-o de morte.

Demonstração da misericórdia de Deus seria objecto de testemunhos para os vizinhos de Israel, que são vistos louvando a Deus e prementes para a amada Sião para adorar e servir a Jeová.

C. O IMUTÁVEL DEUS (102: 23-28)

A pressão da dor logo trouxe o salmista de volta de sua reminiscência do passado e sua visão de futuro para enfrentar o desespero aparente do presente. Ele ainda considerou sua agonia pessoal como obras de Deus e pediu que a sua vida pode ser continuado a sua extensão total. Significativamente, quando ele pensou no futuro, a natureza eterna de Deus veio a mente também. Ele criou todas as coisas e que continuarão a ser Deus após o reino material tinha encerado velho como uma roupa.

Trazendo em jogo o pronome enfático tu ('attah ), o salmista salientou o fato de que Deus é imutável e eterno. Notavelmente, esta verdade, de repente levantou-o a um salto ousado de fé. De Deus crianças também continuar. O sofrimento trágico da derrota e exílio não extingui-los, mas eles iriam ser estabelecida diante de ti. A existência do povo judeu hoje como um distintas testemunhas da comunidade para a precisão da visão do salmista.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
102.1- 11 Uma situação angustiosa apresentada a Deus em oração.
102.1 Ouve, Senhor. A primeira coisa que o aflito deve fazer é dirigir-se diretamente a Deus em oração.

102:3-5 A descrição de uma vida breve e cheia de sofrimentos físicos causados pela angústia (5).
102.4 A erva carpida logo fenece por não receber mais a seiva da vida.
102.6,7 A miséria do isolamento da fraternidade humana: o pardal comum dos telhados não suporta a vida solitária da coruja ou do pelicano.
102.8 Pior do que ficar sem amigos, é ser o alvo constante de inimigos ferozes.
102.9 Cinza. Na profunda angústia, a iguaria mais gostosa não tem melhor paladar do que a cinza.

102.10 Indignação... ira. A causa central da miséria humana é o homem andar longe da graça de Deus, ficando, portanto, sob Sua ira.Elevaste. A miséria de andar longe de Deus é pior para aqueleque já sentiu a mão de Deus a sustentá-lo, no passado.

102:12-22 Deus vai restaurar a Sião, comprovando Seu amor na presença dos povos atuais e futuros.
102 12,13 O salmista se lembra da soberania eterna de Deus e também da Sua compaixão. Guardar uma visão do Poder e do amor de Deus é o melhor remédio para todas as tristezas.
102.14 Uma parte da angústia do salmista refere-se à cidade de Jerusalém (Sião), destruída no ano 586 a.C.
102.15.16 A oração da fé nunca duvida dos resultados (16), e antecipa o agradecimento pela restauração de Sião.
102.17 Desdenhou. "Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus" (Sl 51:17).

102.18- 22 A revelação do amor e de poder de Deus na restauração do Seu povo, é assunto registrado na Bíblia, para guiar a futura nação Santa que ele havia de criar para adorá-lo em espírito e em verdade.

102.19 Refere-se, em parte, à escravidão de Israel no Egito (Êx 3:7-9).

102.21 O povo de Deus é salvo para servir de missionário (1Pe 2:9; Ef 2:10).

102:23-28 A fraqueza do homem (1-11) e o poder eterno de Deus (12-22) aqui se revelam em evidente contraste.
102.23 No caminho. Ainda estava no meio da senda da vida quando o eterno Deus quase cortou a vida do fraco mortal.

102.24 Cujos anos se estendem. Deus, que é isento das fraquezas da carne, tem compaixão das nossas angústias, como seres mortais.

102.25,26 O inteiro universo, criação de Deus, é uma simples expressão da Sua vontade, um símbolo físico da Sua majestade, pode ser trocado como a roupa que nos usamos, segundo Seu prazer (Ap 21:1).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
Sl 102:0 - O FRUTO DO SOLO ESTÉRIL

O sofrimento é uma experiência humana inescapável. Esse lamento, como é chamado tecnicamente, é o clamor do sofredor por ajuda ao Deus que anteriormente já o tratou com bondade. Como sugere o título, o alvo é “pôr o sofrimento interior da pessoa diante daquele que traz alívio ao sofrimento, sara as feridas e enxuga as lágrimas” (Westermann). A súplica (v. 1,2)
O sofredor suplica por uma audiência. Ele anseia pela luz do rosto de Deus para receber renovação e bênçãos (conforme Nu 6:25).    -

O problema (v. 3-11)
Os seus sofrimentos são principalmente físicos, uma febre terrível que lhe roubou o apetite (conforme NTLH, v. 4), e ele percebe que é “apenas pele e osso” (BLH, v. 5). Numa cultura em que a falta de saúde era considerada sinal de castigo pelo pecado, ele se sente isolado e ignorado. Os adversários aproveitam a ocasião para se sobressair pisando nele e usando de forma cruel o seu nome para lançar maldições (v. 8; conforme um Jonas ou um Jeremias). Mas o pior em todos esses sofrimentos são as implicações espirituais. Se Deus é o Senhor da providência, como o sofredor poderia fugir da conclusão de que Deus o descartou, de que ele é vítima do desprezo divino? Assim, ele se lamenta, esmagado por esse golpe mais cruel de todos.

Esperança para o futuro (v. 12-22)
O salmista contrasta seu sofrimento com um pano de fundo trágico, a experiência da comunidade religiosa à qual ele pertence. Evidentemente Jerusalém está em ruínas, simples pedras e entulho. O povo de Deus ainda ama sua cidade reluzente. Ele se apega às promessas acerca de Sião e têm certeza do seu cumprimento iminente. A garantia dessa esperança está na soberania eterna de Deus (v. 12) e no seu relacionamento de aliança com o povo. Israel, o seu parceiro nessa aliança, deveria ser o espelho terreno da glória dele diante da humanidade. Uma Sião — o agente de Deus na terra — desprezada e destruída é uma contradição e de forma nenhuma pode ser a sua última palavra. A oração dos desamparados (v. 17) certamente vai receber uma resposta. Essa confiança comum traz conforto ao salmista, pois o Deus de Israel é também o Deus dos israelitas.

O salmista esquece por um momento dessa angústia e se lança com entusiasmo à visão do futuro. Ele não consegue duvidar do fato de que Deus ainda vê utilidade no seu povo. Com grande expectativa, ele já ouve os “aleluias” de uma miríade de multidões de gentios e judeus, reunidos em Jerusalém lembrando o passado — que ainda é futuro para o salmista! — em que Deus interveio com graça e libertou os seus oprimidos [...] condenados. Essa é uma fé exultante que se eleva acima das circunstâncias e da lógica humana e se apega ao Deus da esperança (conforme Rm 5:2-45; Rm 15:13).

Uma nova súplica (v. 23,24)

Um “ainda não”, porém, o faz voltar ao presente doloroso (conforme Rm 8:18-45). Os israelitas estavam preparados para enfrentar a morte certa e o Sheol com serenidade (conforme Gn

25.7). Mas eles relutavam em aceitar a morte prematura, o anoitecer ao meio-dia (conforme v. 11). Mas, como a vida de Deus dura para sempre, o poeta anseia por uma pequena parcela da eternidade de Deus, para que ele ao menos alcance boa idade.

Louvor e conforto (v. 25-28)

O ponto que foi destacado acima é agora ampliado. Deus é o grande Criador, mais antigo que os céus e a terra. Eles parecem ter eternidades de idade, mas o Criador deve ser maior do que a sua criação e existir além dela. As coisas materiais estão à mercê da devastação do tempo, mas Deus é essencialmente imortal e imune à decadência. Por meio da aliança, Deus se uniu com o seu povo escolhido e compartilhou a sua existência com ele; visto que ele vive, seu povo viveria também (conforme Jo 14:19), protegido por ele. O salmista guarda no coração essa garantia como esperança de que no seu sofrimento isso se torne realidade.

Os v. 25-27 são aplicados a Cristo em He 1:10-58, e o v. 27 ecoa em He 13:8. Essa compreensão cristológica foi ajudada pela versão da LXX, em que Deus fala diretamente a partir do v. 23, dirigindo-se a alguém que é explicitamente chamado “Senhor” no v. 25. O texto é considerado uma herança a ser reivindicada por Cristo, como o Criador divino (conforme He 1:2,He 1:3). Por sua vez, a comunidade cristã e seus membros são herdeiros das esperanças expressas nesse salmo como antídoto contra o desespero (conforme He 12:3,He 12:12,2224; He 13:14).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 12 até o 22

12-22. A Restauração da Nação. Tu, porém, Senhor, permaneces para sempre. Em contraste com a natureza transitória do salmista (v. 11), Deus permanece. A restauração de Sião se baseia nesta verdade. A sugestão de alguns que esta seção seja um salmo separado inserido aqui pelo compilador não tem apoio. Está evidente que a solução do problema do autor está intimamente ligada com a solução do problema da nação (cons. vs. Sl 102:12, Sl 102:26, Sl 102:27).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 12 até o 22
b) O Senhor imutável e compassivo (12-22)

O contraste entre a natureza e as vicissitudes do homem e a natureza e imutabilidade de Deus, é introduzido com um enfático Mas tu (12; cfr. Sl 59:8). Esta parte do Salmo se divide em três estrofes, cada uma das quais tem Sião como seu pensamento central.

1. O TEMPO DE RESTAURAR SIÃO É CHEGADO (12-14). A perpétua permanência do Senhor se reflete em Seu permanente memorial entre os homens (cfr. Êx 3:15). Por causa disso Ele eventualmente virá cheio de misericórdia a Sião, e não poderia haver ocasião mais necessitada de Sua misericórdia do que agora. Certamente que o tempo da restauração, predita pelos profetas (exemplo, Jr 25:11-24; Jr 29:10; Is 40:2) tinha chegado, porque os exilados não lamentavam tanto por causa de si mesmos mas por causa das ruínas de Jerusalém.

>Sl 102:15

2. O EFEITO DA RESTAURAÇÃO SOBRE A HUMANIDADE (15-18). Quando o tempo estiver cumprido para o santo lugar ser restaurado, então todos os homens reverenciarão a glória do Senhor porque isso seria revelado na recriação de Sião. Isso incluirá Sua fidelidade e compaixão para com as orações dos destituídos e será recordado e relembrado nas gerações futuras do recriado povo de Sião.

>Sl 102:19

3. A NATUREZA DIVINA DA LIBERTAÇÃO (19-22). Seu cativeiro, no exílio, é comparado à sua anterior escravidão no Egito (cfr. Êx 3:7; Sl 79:11; ver também Sl 14:2; Sl 33:13), e um livramento semelhante, da destruição completa, e prevista, a fim de que os homens em geral possam anunciar o nome do Senhor em Jerusalém. Isso iniciará um ajuntamento de todas as nações no serviço ao Senhor (cfr. Sl 22:27; Sl 68:32; Is 2:1-23 que cita Mq 4:1-33; Sl 60:3-19).


Dicionário

Edificar

verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.
Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.

Edificar
1) Construir (2Sm 7:5); (Mt 7:24)

2) Elevar social e espiritualmente (1Co 10:23); (1Ts 5:11).

Glória

substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.

Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).

honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.

É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)

Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).

Manifestar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Dar a conhecer; tornar público; declarar, revelar, divulgar: manifestar vontade de ser feliz; manifestou-se publicamente.
verbo pronominal Religião Fazer-se conhecer: Deus se manifesta pela caridade.
Demonstrar solidariedade, apoio, felicitações: manifestou-se a favor dele.
[Esporte] Comunicar-se por meio de um médium: o espírito se manifestava.
verbo intransitivo e pronominal Fazer coletivamente demonstração pública, geralmente de teor político ou de protesto: povo passou a se manifestar.
Etimologia (origem da palavra manifestar). Do latim manifestare.

Manifestar
1) Tornar conhecido; mostrar; revelar; declarar (12:22); (Is 40:5); (Jo 2:11); (Rm 1:19)

2) Fazer-se conhecer; mostrar-se; aparecer (1Sm 3:21); (Lc 17:30); (Jo 9:3).

Quando

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Sião

substantivo masculino [Música] Antigo instrumento musical chinês, espécie de flauta de pã, composta de uma série de tubos de bambu de diversos comprimentos.
Etimologia (origem da palavra sião). Do topônimo Sião.

antigo nome, que o antigo povo thai dava aos seus vizinhos birmaneses, e provavelmente deriva do topônimo do idioma pali "suvarnabhuma", "terra do ouro", com a parte final, a raiz pali "sama", que de diversas maneiras denota diferentes nuances de cor, freqüentemente marrom ou amarelo, mas às vezes verde ou preto.

(2 Sm 5.7, etc.). A fortaleza de Jerusalém.

Sião
1) Fortaleza dos JEBUSEUS (2Sm 5:7);
v. CIDADE DE DAVI 1).

2) O monte, antes chamado de Moriá, onde foi construído o TEMPLO (2Cr 3:1). 3 A cidade de Jerusalém (2Rs 19:21) ou a terra de Israel (Is 34:8).

4) O céu (He 12:22).

Sião Colina de Jerusalém, ao sul do Templo e ao norte de Siloé. Às vezes, identifica-se com Jerusalém (Mt 21:5; Jo 12:15).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 102: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Quando o SENHOR edificar a Sião, Ele aparecerá na glória dEle.
Salmos 102: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1129
bânâh
בָּנָה
E feito
(and made)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3519
kâbôwd
כָּבֹוד
glória, honra, glorioso, abundância
(wealth)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H6726
Tsîyôwn
צִיֹּון
de Sião
(of Zion)
Substantivo
H7200
râʼâh
רָאָה
e viu
(and saw)
Verbo


בָּנָה


(H1129)
bânâh (baw-naw')

01129 בנה banah

uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

  1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
    1. (Qal)
      1. construir, reconstruir
      2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
    2. (Nifal)
      1. ser construído
      2. ser reconstruído
      3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
      4. estabelecido (tornado permanente)
      5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כָּבֹוד


(H3519)
kâbôwd (kaw-bode')

03519 כבוד kabowd raramente כבד kabod

procedente de 3513; DITAT - 943d,943e; n m

  1. glória, honra, glorioso, abundância
    1. abundância, riqueza
    2. honra, esplendor, glória
    3. honra, dignidade
    4. honra, reputação
    5. honra, reverência, glória
    6. glória

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

צִיֹּון


(H6726)
Tsîyôwn (tsee-yone')

06726 ציון Tsiyown

o mesmo (geralmente) que 6725, grego 4622 σιων; DITAT - 1910; n. pr. l. Sião = “lugar escalvado”

  1. outro nome para Jerusalém, especialmente nos livros proféticos

רָאָה


(H7200)
râʼâh (raw-aw')

07200 ראה ra’ah

uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

  1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
    1. (Qal)
      1. ver
      2. ver, perceber
      3. ver, ter visão
      4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
      5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
      6. examinar, fitar
    2. (Nifal)
      1. aparecer, apresentar-se
      2. ser visto
      3. estar visível
    3. (Pual) ser visto
    4. (Hifil)
      1. fazer ver, mostrar
      2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
    5. (Hofal)
      1. ser levado a ver, ser mostrado
      2. ser mostrado a
    6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte