Enciclopédia de Salmos 107:36-36

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 107: 36

Versão Versículo
ARA Estabeleceu aí os famintos, os quais edificaram uma cidade em que habitassem.
ARC E faz habitar ali os famintos, que edificam cidade para sua residência;
TB Ali, faz habitar os famintos,
HSB וַיּ֣וֹשֶׁב שָׁ֣ם רְעֵבִ֑ים וַ֝יְכוֹנְנ֗וּ עִ֣יר מוֹשָֽׁב׃
BKJ E ali ele faz habitar os famintos, para que preparem uma cidade para habitação;
LTT E faz habitar ali os famintos, para que preparem cidade para habitação;
BJ2 e aí fez morar os famintos, que fundaram uma cidade habitada.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 107:36

Salmos 107:7 E os levou por caminho direito, para irem à cidade que deviam habitar.
Salmos 146:7 que faz justiça aos oprimidos; que dá pão aos famintos. O Senhor solta os encarcerados;
Lucas 1:53 encheu de bens os famintos, despediu vazios os ricos,
Atos 17:26 e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 107 do versículo 1 até o 43
SEÇÃO V

LIVRO V: SALMOS PARA ADORAÇÃO

Salmos 107:1-150 .6

O último livro do Saltério é o mais extenso tanto em termos de conteúdo como no número de salmos que contém. A maioria dos salmos no Livro V é voltada para a adora-ção pública. Poucos apresentam títulos, e a maioria dos títulos refere-se somente à auto-ria ou dedicação (de Davi, 13 salmos; de Salomão, um salmo) ou ao uso litúrgico (e.g., "os cânticos dos degraus", Salmos 120:134).

Quatro coleções menores têm sido identificadas no Livro V. A primeira é chamada "O Hallel egípcio", Salmos 113:118. A segunda é a coleção dos "Cânticos dos Degraus ou da Subida", Salmos 120:134. A terceira, Salmos 138:145, é chamada "Uma pequena Coleção de Davi", visto que cada salmo desse grupo contém o nome de Davi no título. A última é conhecida como "O Grande Hallel", Salmos 146:150 (cf. Int. do Salmo 136).

SALMO 107: CÂNTICO DOS REDIMIDOS 107:1-43

Este salmo de adoração tem uma conexão próxima com os dois salmos que o prece-dem. Os Salmos 105:107 têm, na verdade, muitas vezes sido entendidos como uma trilogia, vindo provavelmente da mão de um só autor. O Salmo 107, porém, não é históri-co. Suas descrições das diversas circunstâncias da vida humana não estão relacionadas a episódios específicos da história de Israel. Elas são, antes, observações generalizadas das muitas formas em que ocorreram os livramentos operados por Deus.

Perowne diz: "Não pode haver dúvida em relação à grande lição que esse salmo inculca em nós. Ele nos ensina não somente que a providência de Deus está sobre os homens, mas que seu ouvido está aberto às suas orações. Ele nos ensina que a oração pode ter como tema o livramento temporal e que essa oração é respondida. Esse salmo também nos ensina que é certo reconhecer, com ações de graça, as respostas para as nossas petições. Esta era a simples fé do poeta hebreu".' Oesterley escreve: "Provavel-mente em nenhum outro salmo podemos perceber a fé na intervenção divina em assun-tos do dia a dia expressa em mais detalhes do que aqui. Uma característica marcante do salmo é a forte convicção de que, diante de necessidades ou estresse, as pessoas procu-ram a ajuda de Deus, e descobrem que essa ajuda está disponível para elas".2

Mais uma característica digna de nota é o refrão que ocorre nos versículos 8:15-21e 31. Cada divisão do salmo convida as pessoas a louvar o Senhor por algum aspecto espe-cial da forma como Ele conduz a humanidade.

  1. Louvor à Distância pela Restauração (107:1-7)

Com a exceção do Hallelu-Yah, o primeiro versículo é idêntico ao primeiro versículo do Salmo 106. A bondade de Deus e a benignidade eterna são a base para o convite ao louvor. Digam-no os redimidos do SENHOR (2) significa que os redimidos do Senhor devem dizer que ele é bom, porque a sua misericórdia é para sempre (1). A reden-ção em questão é da mão do inimigo, congregando-os das terras do Oriente e do Oci-dente, do Norte e do Sul (3), uma alusão evidente ao retorno do exílio babilônico.

Lemos acerca do desconforto dos exilados nos versículos 4:5. As condições físicas não eram insuportáveis na Babilônia, pois muitos ficaram tão satisfeitos com a sua vida lá que nunca retornaram para a Palestina. Mas, para os verdadeiros devotos, o exílio era como uma peregrinação sem lar no deserto. Quando o coração se volta ao SENHOR na angústia (6), o livramento dele está à mão. O caminho de Deus sempre é o caminho direito (7). Uma cidade que deviam habitar é "uma cidade onde deviam edificar suas casas" (AT Amplificado).

  1. Louvor por Renovação da Esperança e Alegria (107:8-14)

O versículo 8 estabelece um refrão que é repetido nos versículos 15:21-31. No original, esse versículo é muito mais parecido com o versículo 1 do que a ARC sugere. Perowne traduz o versículo 8 da seguinte maneira: "Que eles dêem graças a Javé por sua bondade e por suas maravilhas em favor dos filhos dos homens". No Senhor há satisfação para a alma sedenta (9). Visto que alma faminta provavelmente se refere à fome literal, encheu de bens pode significar: "satisfez plenamente o faminto" (NVI). O versículo 10 nos lembra Isaías 9:2 conforme citado em Mateus 4:15-16. Trevas e servidão eram o resultado da rebelião contra as palavras de Deus (11). Os pecados abatem o coração com trabalho (12) e roubam o homem da sua única fonte de aju-da. Acerca do versículo 13, cf.comentário no versículo 6. A estrofe inicia com trevas, sombras da morte e elos de aflição. Ela termina com livramento das trevas e sombra da morte (14) e a quebra das suas prisões, ou seja, a quebra das "correntes que os prendiam" (NVI).

  1. Louvor ao Senhor pela Revelação de Poder (107:15-20)

Acerca do versículo 15, cf.comentário do versículo 8. O poder de Deus quebra as portas de bronze (16) e despedaça os ferrolhos de ferro, cumprindo a promessa de Isaías 45:2. Nenhum poder do homem pode levantar-se contra o poder de Deus. Loucos (17) não são os ignorantes ou imprudentes, mas aqueles que são moralmente perversos.

O termo tem essa conotação em Provérbios (7.22; 10.8,10,18,23; 11.29 etc.), e nos Evan-gelhos (Mt 7:26-25.2). "Loucura denota perversidade moral, não mera fraqueza ou igno-rância; ela leva à ruína".3 O versículo 18 está relacionado com o versículo 17; por causa [...] de transgressão "sentiram repugnância por toda comida e chegaram perto das portas da morte" (NVI). O pecado rouba da alma a satisfação e paga com a moeda da morte (cf. Rm 6:23). No entanto, existe esperança. Quando a angústia faz o coração voltar-se ao Senhor, o livramento vem (19; cf. versículo 6 e 13). O poder de Deus vem por meio da sua palavra (20) e traz cura e livramento. Não de forma desmedida, Perowne conecta essa idéia com 147.15,18; ele chama a atenção para Salmos 105:19 e Isaías 9:8-55.11. Ele então escreve: "Detectamos nessas passagens o primeiro vislumbre da doutri-na do apóstolo João acerca da ação da Palavra pessoal. A Palavra por meio da qual os céus foram feitos (33,6) é vista não como mera expressão da vontade de Deus, mas como seu mensageiro intermediando entre Ele e suas criaturas".4 Sua destruição significa literalmente "cova"; isto é, os túmulos dos quais eles estavam tão próximos.

  1. Louvor pela Salvação do Perigo Físico (107:21-30)

Em vez de dar um motivo imediato da razão de os homens louvarem o Senhor, como nos versículos 8:9-15-16, o poeta expande o chamado ao louvor e sugere o oferecimento de sacrifícios de louvor (22). "Ofertas de gratidão faziam parte das ofertas pacíficas (Lv 7:11-15; 22:29-30) ".5 O cerne da estrofe é a descrição marcante do poder de Deus sobre as forças naturais do mar. A expressão: descem ao mar em navios (23) reflete o fato de que o oceano fica abaixo do nível da terra. Vento e ondas estão sujeitos à vonta-de de Deus (25). Sua alma se derrete (26) significa: "diante de tal perigo, perderam a coragem" (NVI). Esvai-se-lhes toda a sua sabedoria (27) tornou-se uma expressão proverbial para o fim da ingenuidade e desembaraço do homem. O hebraico traz: "Toda sua sabedoria se dissipa". Acerca do versículo 28, observe os versículos correspondentes nas estrofes anteriores (6,13,19). O Senhor acalma as ondas, e leva os marinheiros até ao porto desejado (29-30).

  1. Louvor pelos Juízos Justos (107:31-43)

O desenvolvimento do refrão nos versículos 31:32 é comparável com os versículos 21:22. A observação acerca da adoração pública — congregação e assembléia — é clara e forte. A esterilidade e fertilidade da terra são associadas com o juízo e a recom-pensa. A iniqüidade do homem leva o Senhor a converter rios em desertos (33), nas-centes, em terra sedenta e a terra frutífera em terreno salgado (34) — "uma área produtiva em pântano de sal" (Harrison). De modo inverso, o deserto é convertido em campos e vinhas (35-37), em que a condição inferida é a obediência e a retidão do povo. A população cresce ou declina sob condições semelhantes (38-39). Decrescem (39) signi-fica: "se tornam poucos" (Berkeley). O versículo 40a parece uma citação de 12:21. Ninguém, não importa a posição, está isento do julgamento de Deus pelo pecado. Os de posição elevada serão rebaixados, e os humildes serão exaltados (41; cf. Pv 3:34; Tg 4:6). Isso é motivo de regozijo dos retos (42). A expressão todos os iníquos fecham a boca também pode ser entendida como: "todos os perversos são silenciados" (Moffatt). Quem é sábio observe estas coisas e considere atentamente as benignidades do SE-NHOR (43). Este versículo expressa a verdade que Jesus ensinou: "Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo" (Jo 7:17). Uma expressão freqüentemente atribuída a Agostinho diz o seguinte: "A Palavra de Deus pertence àqueles que lhe obedecem". Somente através de fé, compro-misso e obediência existe o real conhecimento da verdade espiritual.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 107 do versículo 1 até o 43
*

Sl 107

Esse agradecimento comunitário acompanhava a oferenda de sacrifícios (v. 22). A data da composição original deste salmo não é conhecida.

* 107:1

porque ele é bom. Ver os vs. 1, 8, 15, 21, 31, 43.

a sua misericórdia. A devoção de Deus à sua aliança, mediante o qual ele se obriga diante de seu povo.

* 107:3

e congregou. Parece estar aqui em pauta a situação depois do exílio babilônico.

* 107.4-9 Deus guiou até uma cidade os que perambulavam pelo deserto.

* 107:6

clamaram... e ele os livrou. Esta seção é a primeira dentre quatro que ilustram a prontidão de Deus em responder às orações de seu povo.

* 107.10-16 Deus libertou seu povo antes aprisionado.

*

107:12

lhes abateu com trabalhos o coração. Deus castigou seu povo desviado, a fim de arrancar deles o arrependimento. Ver Hb 12:1-13.

* 107:13

clamaram ao SENHOR, e ele os livrou. Ver o v. 6.

* 107.17-22 Deus salva a rebeldes insensatos quando clamam a ele.

* 107:17

Os estultos. Não porque não tivessem inteligência natural, mas por se recusarem a enfrentar a realidade que o Senhor é Deus. A "insensatez" é uma categoria ético-espiritual, e não uma categoria meramente intelectual.

* 107:18

sua alma aborreceu toda sorte de comida. Parece estar aqui em vista alguma espécie de doença física, alguma forma de enfermidade.

* 107:20

a sua palavra. Aprendemos desde o relato da criação (Gn 1:3), que a palavra de Deus é poderosa e eficaz.

* 107:22

sacrifícios de ações de graça. Este versículo sugere a adoração pública no templo.

* 107.23-32 Deus liberta àqueles que estão em dificuldades no mar.

* 107:24

as obras do SENHOR. O mistério, o poder e a beleza dos mares, com tudo quanto ali vive, testificam, de modo eloqüente, sobre a sabedoria de Deus (Gn 1:9,10,21).

* 107:26

Subiram... desceram. A embarcação, subindo e descendo sobre as ondas.

* 107:28

clamaram ao SENHOR, e ele os livrou. Ver os vs. 6, 13 e 19.

* 107:29

Fez cessar a tormenta. Deus mostra o seu poder e força divinos controlando o mar caótico. Ver notas em Sl 18:4,15. Cristo demonstrou seu poder celeste quando acalmou a tempestade no mar (Mc 4:35-41).

* 107.33-38 Deus transforma a fertilidade em terras áridas, e as terras áridas em fertilidade. Ele controla todas as coisas.

* 107:34

por causa da maldade. Deus não impõe, arbitrariamente, a destruição ao seu povo. Aqui o motivo é identificado como o pecado das pessoas. Um exemplo histórico deste versículo pode ser achado em 1Rs 17, onde Deus resolveu suspender as chuvas e o orvalho, em Israel, por causa de Acabe e Jezabel, que tinham feito a nação voltar-se para Baal.

* 107:36

edificaram uma cidade. A referência final é à conquista, na qual Deus entregou a terra de Canaã a Israel. Eles passaram das duras condições de vida no deserto para a terra aprazível da Palestina.

* 107.39-42 Deus castigo e abençoa o seu povo.

*

107:40

onde não há caminho. Talvez uma referência ao exílio babilônico.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 107 do versículo 1 até o 43
107.1ss Este salmo fala de quatro tipos diferentes de indivíduos em angústia e como Deus os resgata: errantes (107.4-9), prisioneiros (107.10-16), insensatos (107.17-20) e os sacudidos pela tempestade (107.23-30). Não importa quão extrema seja nossa calamidade, Deus pode irromper nela para nos ajudar. O é amoroso e bom com os angustiados.

107:1, 2 "Digam-no-os redimidos do Jeová". Deus tem feito muito por nós e temos muito que lhe agradecer (veja-se Salmo 103). Quer que proclamemos a todo mundo o que O fez. Estes versículos não são tanto um mandato para atestar, a não ser uma declaração de que os que vivam verdadeiramente na presença de Deus não reterão para si sua experiência gloriosa (vejam-se além At 1:8; 2Cr 5:18-20). O que tem feito Deus por você? Há alguém que o possa contar?

107.5-9 Perdidos, famintos, sedentos, exaustos, esses errantes que tipifican aos israelitas do exílio. Mas também simbolizam a qualquer que não encontrou a satisfação que provém de conhecer deus. Qualquer ao reconhecer que está perdido, pode receber o oferecimento do Jesus e satisfazer suas necessidades. Jesus é o caminho (Jo 14:6), o pão de Deus que descendeu do céu (Jo 6:33, Jo 6:35), a água viva (Jo 4:10-14) e o que nos dá descanso (Mt 11:28-30). recebeu você tudo isto?

107:32 Quem não tem sofrido de verdade possivelmente não apreciem a Deus tanto como os que maturaram devido aos tempos difíceis. Os que viram obrar a Deus em momentos de angústia têm uma visão muito mais profunda de sua amorosa bondade. Se você experimentou grandes prova, conta com um grande potencial para lhe oferecer grandes louvores.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 107 do versículo 1 até o 43
SALMO 107

Tema: Os Fundamentos da Gratidão

Possivelmente usado com o sacrifício de ação de graças em um festival anual, versículo 3 indica claramente que o poema foi composto bem após o retorno à Palestina a partir do exílio. Em quatro lugares um refrão é repetido duas vezes, dando o salmo um pouco o caráter de um antiphonal.

I. uma mensagem dizendo WORTH (Sl. 107: 1-3)

1 Dai graças ao Senhor; porque ele é bom;

Porque a sua benignidade dura para sempre.

2 Deixe os redimidos do Senhor dizer assim ,

Os que remiu da mão do adversário,

3 E se reuniram fora das terras,

A partir do leste e do oeste,

A partir do norte e do sul.

Com exceção de um "Louvai ao Senhor" inicial no Salmo 106:1 , que a passagem é idêntico ao Salmo 107:1 . Ambos enfatizam a verdade de que Deus é bom e ambos expressam eterna misericórdia . O salmista desejar uma proclamação dessa doutrina cardeal; e de todas as pessoas do resgatados do Senhor (ge'uley YHWH ), que havia sido libertada do cativeiro do exílio no preço excelente, deve ter uma mensagem de boas notícias para contar. Eles haviam sido recolhidas fora das terras. Outra Êxodo tivesse ocorrido, não de uma mesma terra, o Egito, mas de muitos países. De todas as direções eles voltaram, de modo que o seu regresso foi mais notável do que o evento original.

II. AÇÕES DE DEUS SÃO COMPASSIVO (Sl. 107: 4-9)

4 Andaram desgarrados pelo deserto, por caminho do deserto;

Eles não encontraram nenhuma cidade de habitação.

5 famintos e sedentos;

A sua alma neles desfalecia.

6 E clamaram ao Senhor na sua tribulação,

E ele os livrou das suas angústias,

7 Ele os levou também por um caminho em linha reta,

Que eles possam ir para uma cidade de habitação.

8 Oh que os homens louvar o Senhor pela sua benignidade,

E pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!

9 Pois ele pode satisfazer a alma saudade,

E a alma com fome ele cumpre com o bem.

Para retornar a Jerusalém muitos dos exilados de Deus teve que viajar longas distâncias ao longo de trilhas de caravanas que faltaram as conveniências e confortos da vida resolvida. Partes do caminho passou por trechos tristes de deserto , que separavam oásis por muitas milhas. Eles sabiam que a dor de estar com fome e sede. Eles experimentaram o desânimo. Mas Deus lhes havia sustentado em resposta à oração. Em Êxodo, Ele ia adiante deles, como seu líder e assisti sobre eles, dando disposições como eles estavam na necessidade física e espiritual. Certamente Deus era aquele a quem eles devem louvar.

III. AÇÕES DE DEUS são redentores (Sl. 107: 10-16)

10 Tal como estavam nas trevas e na sombra da morte,

Presos em aflição e ferro,

11 Porquanto se rebelaram contra as palavras de Deus,

E desprezado o conselho do Altíssimo:

12 eis que lhes abateu o coração com trabalho;

Eles caíram para baixo, e não havia ninguém para ajudar.

13 Então clamaram ao Senhor na sua angústia,

E ele os livrou das suas angústias.

14 Tirou-os das trevas e na sombra da morte,

E freio seus laços.

15 Oh que os homens louvar o Senhor pela sua benignidade,

E pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!

16 Pois quebrou as portas de bronze,

E cortar as barras de ferro em prisões.

Muitas das pessoas exiladas tinha conhecido a vida na prisão. Algumas das prisões tinha sido cavernas para que a luz do dia nunca penetradas. Enquanto seus corpos foram acorrentados em ferro e ferido e rasgado de tortura, suas almas estavam no calabouço de desesperança: . não havia ninguém para ajudar Esta condição foi o resultado de sua rebelião contra Deus. Mas os prisioneiros se voltar para Deus em súplica e Deus se voltou para eles em preocupação redentor. A série de eventos que provocou a sua libertação não foi simplesmente composta por ações humanas. Por trás de tudo era Deus, trabalhando nas consciências dos governantes pagãos na Pérsia para que eles decretaram o fim do exílio e a libertação de todos os prisioneiros estrangeiros. Foi Deus que os trouxe para fora da escuridão. Foi Ele quem lhes dera liberdade. Ele era digno de louvor.

IV. AÇÕES DE DEUS são curativos (Sl. 107: 17-22)

17 Fools causa da sua transgressão,

E por causa das suas iniqüidades, são afligidos.

18 A sua alma aborreceu toda sorte de comida;

E eles chegaram até as portas da morte.

19 Então clamaram ao Senhor na sua tribulação,

E ele os livrou das suas angústias.

20 Enviou a sua palavra, e os sarou,

E livra -los da destruição.

21 Oh que os homens louvar o Senhor pela sua benignidade,

E pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!

22 Ofereçam sacrifícios de louvor,

E relatem as suas obras com cânticos.

A passagem anterior tratou aqueles em apuros por causa de sua culpa. Esta passagem descreve a cura de quem tinha se tornado doente porque eles eram tolos ('evilim ), ou seja, eram imprudentemente e impiously ímpios. A RSV traduziu esta frase: "Alguns estavam doentes através de suas práticas pecaminosas." Transgressão (pasha') refere-se a atividade rebelde contra Deus. A doença que tinha contratado foi reduzindo seus corpos para proferir fraqueza, de modo que eles estavam em as portas da morte. Mas suas orações tinham alcançado através de Deus e Ele havia tocado seus corpos com poder de cura. Para o momento em que a reivindicação da morte cessou. Suas expressões de louvor fosse uma oferenda de sacrifícios de louvor e um testemunho público.

ACÇÕES V. DEUS SÃO INTERVENÇÕES (Sl. 107: 23-32)

23 Os que descem ao mar em navios,

Os que fazem comércio nas grandes águas;

24 Esses vêem as obras do Senhor,

E as suas maravilhas no profundo.

25 Pois ele manda, e se levanta o vento tempestuoso,

Que eleva as suas ondas.

26 Eles sobem aos céus, descem aos abismos,

Sua alma se consome afastado por causa de problemas.

27 Eles carretel para lá e para cá, e cambalear como um homem embriagado,

E estão no final o tino.

28 Então clamaram ao Senhor na sua tribulação,

E ele os livra das suas angústias.

29 Faz cessar a tormenta, e acalmam

Então, se as suas ondas são ainda.

30 Então se alegram, porque eles são silenciosos;

Então, ele os leva ao porto desejado.

31 Oh que os homens louvar o Senhor pela sua benignidade,

E pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!

32 Exaltem-também na assembléia do povo,

E elogiá-lo no banco dos anciãos.

O discurso do salmista sobre os marinheiros é mais longa do que os outros, provavelmente porque o mar estava mais incrível para eles e de viagens on-lo mais perigoso. O vento tempestuoso os assustou e, como os marinheiros no livro de Jonas, eles descobriram que a oração era, uma expressão natural da alma. A cessação da tempestade, assim, foi saudado como um ato de Deus, e uma chegada segura ao porto desejado uma razão suficiente para louvar a Deus.

VI. AÇÕES DE DEUS SÃO PROVIDENT (Sl. 107: 33-43)

33 Ele converte rios em um deserto,

E nascentes em uma terra sedenta;

34 A terra frutífera em um deserto de sal,

Para a maldade dos que nela habitam.

35 Ele converte o deserto em uma poça de água,

E a terra seca em nascentes.

36 E lá ele faz nascer o faminto para morar,

Que eles possam preparar uma cidade de habitação,

37 e semear os campos, e plantarão vinhas,

E levá-los frutos abundantes.

38 Também os abençoa, de modo que se multiplicam sobremaneira;

E ele não permite que o seu gado diminua.

39 Mais uma vez, eles são diminuídos e inclinou-se

Através de opressão, problemas e tristezas.

40 ele lança o desprezo sobre os príncipes,

E os faz vaguear no lixo, onde não há nenhuma maneira.

41 No entanto, levanta da opressão o necessitado para um alto retiro,

E faz -lhe famílias como um rebanho.

42 Os retos o verão, e se alegrarão;

E toda a iniqüidade tapa a boca.

43 Quem é sábio dará ouvidos a estas coisas;

E eles vão considerar as misericórdias do Senhor.

Nenhuma parte da natureza era fora da realidade de obras maravilhosas de Deus. Historicamente, Deus tinha concedido dos repatriados às disposições Jerusalém, liberdade, saúde e abrigo. Deus continuou a conceder-lhes provas de Seu amor providente. Por causa do homem maldade Deus havia retirado suas bênçãos na natureza, mas agora a vida foi brotando novamente. A terra estéril, desamparado estava produzindo culturas novamente. A fome estavam sendo alimentados. As cidades foram sendo construídas e habitadas. As crianças foram enchendo as ruas com gritos e risos. As encostas foram pontilhadas com rebanhos de gado.

O salmista estava certo de que a esterilidade na natureza era um aspecto do juízo de Deus sobre o pecado e que fecundidade na natureza era um aspecto de Seu favor. Assim também foi a libertação da pobreza uma bênção de Deus, e uma grande família foi um presente de Sua mão.

Este princípio do relacionamento de Deus com o homem não é evidente para todos. Aqueles que são retos e sábios são capazes de discernir as misericórdias do Senhor. Aqueles enlaçados por maldade só pode ser estupefato pela providência de Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 107 do versículo 1 até o 43
107:1-43 A eterna misericórdia de Deus se revela em cada transe da vida.
107.1 Anuncia-se o tema do salmo, a misericórdia de Deus.
107.2,3 Remidos. O povo de Deus resgatado:
1) Da escravidão no Egito;
2) Do cativeiro em Babilônia; e
3) Do pecado no coração da escravidão de Satanás, da qual Jesus Cristo nos redime.

107:4-9 Andaram. Um verbo impessoal que se refere a todos os viajantes perdidos no deserto que apelam para Deus e se vêem livres da angústia. A ordem em cada divisão do salmo é: Aflição (4-5), Oração (v. 6), Salvação (7) e a Recordação da situação (9).

107:10-16 Este trecho descreve os encarcerados, os condenados à punição.

107.11 Ser malfeitor não é somente ofender o poderio civil, esperando por isso seu julgamento, senão também ofensa à Palavra de Deus (Rm 13:1-45).

107.13 Note-se que apenas há uma pequena vírgula entre a "Clamar ao Senhor” e a libertação (conforme 6).
107.14 A resposta divina sempre está plenamente à altura da necessidade humana. A miséria e a doença fatal são lançadas fora juntamente com os grilhões físicos.
107:17-22 Aqui se trata do doente (18); a descrição da doença é precedida por um diagnóstico da causa: uma aflição causada por uma vida "estulta".
107.20 A Palavra de Deus traz perdão, consolo e restauração ao mesmo tempo. Deus ab-roga a punição mortal que era preparada para o pecador, quando este se arrepende.
107.22 Sacrifícios. O ato de dar graças a Deus é um verdadeiro sacrifício do próprio eu (conforme 51.17), seguido pelo testemunho público da bondade de Deus (At 3:8).

107:23-32 Uma descrição pormenorizada da angústia dos marinheiros na tempestade (conforme Jo 1:0, Is 35:7; Is 41:18).

107.40,41 Comp. Lc 1:52-42, "Derrubou dos seus tronos os poderosos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos", que descreve a maneira como Jesus veio a este mundo e as implicações dessa vida.

107.42 O homem de Deus se alegra em ver a revelação da justiça divina na terra, enquanto o ímpio fica envergonhado e calado.
107.43 O sábio presta atenção a todos estes acontecimentos, que também servem como uma descrição de Israel, e vê neles a misericórdia divina. • N. Hom. Para ter urna visão da misericórdia de Deus, examinem-se as quatro circunstâncias humanas mencionadas neste salmo: o viajante perdido (4-9), o encarcerado (10-16), o doente (17,22) e o atormentado em alto-mar (23-32); tire-se de cada circunstância material para as cinco divisões mencionadas no comentário, de vv. 4-9; a aflição, a oração, a gratidão, e a recordação de todo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 107 do versículo 1 até o 43
LIVRO V — SALMOS 107—150

Sl 107:0 - GRATIDÃO E LOUVOR

Israel está reunido no templo para um culto de gratidão. Os indivíduos devem ter a oportunidade de testemunhar da ajuda divina em dificuldades específicas, por meio de declarações e de sacrifícios (v. 22). Depois, toda a comunidade vai coroar essa gratidão com uma efusão de louvor. Essas duas partes do culto estão refletidas nesse salmo. Inicialmente quatro grupos de pessoas são chamados para dar testemunhos acerca de orações respondidas (v. 4-32); mais tarde, a congregação canta um hino celebrando o controle providencial de Deus sobre a natureza e as questões humanas (v. 33-43).

A tarefa do povo (v. 1-3)

A comunidade religiosa deve toda a sua existência à bondade de Deus. O exílio veio — e se foi. Como cumprimento de profecias como Is 43:5,Is 43:6 os hebreus foram trazidos de volta da sua dispersão por todo o mundo antigo e já não estão nas mãos de inimigos (conforme BJ, NTLH). O seu Deus os resgatou, reivindicando-os como seus. Visto que agora são salvos, eles têm a obrigação de dar graças a ele pela fidelidade às suas promessas da aliança. O refrão é ecoado já no v. 1 (conforme 106.1), e a congregação é convidada a pôr as palavras de louvor em seus lábios, recitando-as após o sacerdote (conforme 118.2).

O convite, porém, à gratidão não se esgota por meio da citação da graça coletiva de Deus. A vida comum do dia-a-dia tem os seus motivos de gratidão. Ocorrências diárias da ajuda divina são dignas de menção no testemunho diante de Deus e da congregação. Elas não têm grande importância nacional, mas significam muito para os indivíduos que as experimentaram.

Deus conduziu os perdidos (v. 4-9)

Os viajantes tinham estado no deserto, desesperadamente perdidos e distantes de qualquer cidade habitada (assim também BJ). A sua provisão de comida e bebida tinha acabado; eles estavam desanimados e desamparados. Não, não desamparados, pois poderiam levar o seu problema a Deus em oração. Como incontáveis crentes antes e depois deles, eles obtiveram resposta para as suas orações. Com essa ajuda, tentaram novamente, e foram conduzidos, assim crêem, diretamente para a civilização e o abrigo. Esses viajantes estão no templo nesse dia do culto, e são convidados a irem à frente para confirmar esse milagre da providência e da evidência de que Deus é capaz de ir ao encontro das necessidades materiais do seu povo.

Deus libertou os prisioneiros (v. 10-16)

Alguns ex-prisioneiros estão no culto nesse dia. Houve razões para terem sido mandados para a prisão. Tinham cometido crimes; tinham pecado contra o Deus da lei e da ordem. Acorrentados no fundo do calabouço escuro, também tinham perdido o ânimo para viver e a esperança de experimentar a liberdade novamente. Do ponto de vista humano, não houve quem os ajudasse (v. 12). Nas sociedades antigas, acontecia que prisioneiros eram esquecidos e destinados ao apodrecimento, cumprindo sentenças indefinidas (conforme Gn 40:23). De repente, se viram libertos. Só conseguem explicar isso como resposta divina às suas orações. Eles também são encorajados a reconhecer abertamente sua dívida para com o Deus que é capaz de quebrar as trancas de ferro (v. 16).

Deus curou os doentes (v. 17-22)

Há mais um grupo presente no culto, um grupo que até recentemente não tinha condições de participar de nenhuma atividade no templo em virtude de enfermidades. Tinham perdido o apetite e chegado perto das portas da morte (v. 18). Eles admitem, assim relata o sacerdote, que isso aconteceu por causa das suas maldades (v. 17), e que mereceram isso. Eles se tornaram tolos e andaram por caminhos rebeldes. No AT, a doença muitas vezes é associada a delitos e pecados (conforme Jo 9:2). “Embora esse ponto de vista seja apenas parte da verdade (conforme Jó), muitos doentes precisam do perdão dos pecados mais do que de qualquer outra coisa” (Rhodes). Esses também se voltaram à oração. Em condições normais, a pessoa visitaria o templo e pediria que se pronunciasse um oráculo sacerdotal a favor dela, prometendo a recuperação. Mas nesse caso Deus enviou a sua palavra [até eles] e os curou (v. 20; cf Is 38:4,Is 38:5), e eles logo conheceram a alegria da vitalidade e da saúde dadas por Deus. Agora é a vez deles de acrescentar o seu “amém” ao relato do sacerdote, com seus sacrifícios de ação de graças e com cânticos de alegria individuais (v. 22).

Deus resgatou os marinheiros (v. 23
32)

Componentes da marinha mercante estão presentes nesse dia também e têm uma história emocionante para contar, especialmente para marinheiros de água doce de Israel. Enfrentaram uma tempestade no Mediterrâneo (imensidão das águas, v. 23) e tiveram a oportunidade de experimentar em primeira mão o furor apavorante das forças da natureza. Mas, para eles, eram maravilhas e obras do Senhor (v. 24), não simplesmente como elementos criados muito tempo antes, mas que desempenham e obedecem às ordens diretas de Deus. Israel não se intimidou em reconhecer Javé como o Deus da tempestade indesejável assim como o reconhecia como o Deus dos raios de sol desejáveis. A mercê de ondas gigantes perderam a coragem (v. 26). Esforçaram-se ao máximo, mas toda a sua habilidade foi inútil (v. 27). Mas o seu testemunho agora é semelhante ao dos grupos anteriores, embora sua necessidade tenha sido muito diferente. O poder de Deus é maior do que qualquer crise. Os que estavam em grande aflição descobriram que Deus os ouviu quando clamaram a ele (v. 28; conforme Mc 4:35-41). A tempestade se reduziu a uma brisa (v. 29) de forma miraculosa diante dos olhos deles, e eles chegaram ao porto sãos e salvos. Agora eles podem dar testemunho diante das outras pessoas e dos seus líderes civis.

O Deus da ecologia (v. 33-38)

Nem todas as pessoas conseguem suportar experiências dramáticas como essas. Mas todas as pessoas podem achar motivos comuns para louvar a Deus, e.g., o seu controle providencial sobre a natureza. Por exemplo, ele é o Senhor do deserto e dos rios. Que as pessoas que vivem em terras férteis fiquem alerta para não deixarem Deus fora da sua cosmovisão. Pode acontecer de repente que sequem as suas fontes de água ou que seus campos sejam transformados em terras áridas (conforme Sodoma e Gomorra). O povo conhece a terra que estava seca e improdutiva, mas agora ela começa a florescer como a rosa (conforme Is 41:18). Ele está dando uma cidade habitável aos famintos (v. 36) e permitindo que o seu povo colonize novamente a terra. Esses colonos desfrutam das bênçãos da aliança (conforme Lv 26:4,9; Dt 28:4) com relação a colheitas, gado e população.

O Deus dos fracos e necessitados (v. 39-43)

Os altos e baixos da vida — mais recorrentes em civilizações rudes antigas do que no protegido mundo ocidental de hoje — não estavam fora do controle de Deus, declara o seu povo com fé e admiração. Ser nascido em berço nobre não é garantia de uma vida inteira de nobreza. Ao contrário, ele é capaz de levantar os oprimidos como também rebaixar os nobres. Ele compensa as desigualdades da vida, para alegria dos fiéis e vergonha dos inimigos de Deus.

Esses temas de louvor são também lições que devem ser assunto de reflexão dos sábios, aqueles cuja vida está fundamentada no respeito por Deus (conforme Pv 1:7). Deus protege os seus e é constante e estável no seu cuidado.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 107 do versículo 33 até o 42

33-42. A Providência de Deus. Ele converteu rios em desertos ... e a terra seca em mananciais. Estes versículos descrevem as bênçãos e as maldições visíveis no governo divino da natureza e da humanidade. Servem de conclusão geral extraída de situações mais particularizadas descritas nos versículos 4:32. Contudo, as frustrações dadas são bastante diferentes daquelas das passagens anteriores. Este fato, mais a falta de qualquer nota de ação de graças, o propósito didático, a ênfase colocada sobre a sabedoria no versículo final, e a falta de qualquer refrão, certamente sugere que estes versículos destinavam-se a ocasiões diferentes.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 107 do versículo 1 até o 43
LIVRO CINCO-SALMOS 107:150

Sl 107:0 pertence ao período pós-exílico imediato. Isso é subentendido pelos vers. 2-3, especialmente em vista de que a frase os redimidos do Senhor parece ser uma citação de Isaías (exemplo, Sl 62:12). Além disso, esses versículos introdutórios estão obviamente relacionados à oração do Sl 106:47; isto é, que a oração foi respondida. O povo fora salvo das nações e do meio delas foi reunido; portanto, pode dar graças ao Seu santo nome.

>Sl 107:4

Os vers. 4-32 consistem de uma série de quatro quadros, diferentes quanto à cena, mas semelhantes quanto ao padrão. Esta seção, portanto, pode ser dividida como segue: vers. 4-9; vers. 10-16; vers. 17-21; e vers. 22-32. Cada uma dessas estrofes começa com uma descrição de um período anterior de perigo humano, seguida, em cada caso, por um relato devocional de uma maravilhosa libertação operada pelo Senhor, que os guiou através do deserto (7), que os tirou da prisão (14), que curou as suas enfermidades (20) e os trouxe em segurança até o fim de sua viagem (30). Note-se o duplo estribilho, comum a todas as seções (vers. 6,13 19:28 e vers. 8,15,21,31), e também a maneira como termina cada estrofe, com uma apaixonada exortação para que se "louve ao Senhor".

Essas quatro composições, que incorporam a tragédia e o triunfo da vida, enquanto pintam o movimento de uma peregrinação, a estagnação de uma prisão, a doença da alma que anuncia a morte, e o mar tempestuoso que ameaça afogar tudo, têm uma qualidade elementar que é permanente. Alguns pretendem ver aqui referências às experiências dos patriarcas, às jornadas de Abraão (4; cfr. At 7:5), à escravidão e cegueira de Isaque (10; ver Gn 22:9; Gn 27:1), à tristeza de Jacó (18; cfr. Gn 37:34 e segs.), e à viagem de José e suas vicissitudes no Egito (23; cfr. Gn 40:15; Gn 45:7). Outros consideram que todas as quatro representações dizem respeito ao exílio. Outros discernem, nos atos do Senhor (vers. 7,14,20,29,30) uma estampa arquetípica do caminho, da luz, da palavra de vida, e da paz de Sua presença, sobre o que o quarto evangelho tem mais a dizer. A adaptabilidade desses quatro conceitos à história e ao ensino do Novo Testamento não pode ser desprezada. Realmente, o salmista escolheu quatro "figuras do verdadeiro" que reaparecem por muitas e muitas vezes, nas multiformes facetas da longa história do povo de Deus e nas experiências pessoais de Seus filhos.

>Sl 107:33

A quinta estrofe (vers. 33-43) forma um capítulo à parte. Sua estrutura é bastante diferente da dos quatro quadros que acabam de ser apresentados, e seu tema não é a necessidade do homem mas soberania divina. Note-se a repetição do pronome "ele". Embora pareça haver um retorno ao cenário dos vers. 4-9, o salmista, em realidade, está tratando dos fenômenos do exílio. Contudo, ele emprega a imagem verbal do êxodo, porque esta era indelével e não podia ser ocultada.

Note-se que nesta última porção deste Salmo, a atividade de Deus é descrita nos quatro terrenos da natureza, da história, da tristeza e da surpresa. Porém, não existe reflexo preciso sobre os quatro quadros prévios, de um deserto, de uma prisão, de enfermidade, e do mar. Primeira, temos a maldição contra a terra frutífera (33-34); então temos uma restauração física (35-38). Essa é seguida por confusão e tristeza (39-40), e, finalmente, há uma restauração espiritual, ou tipicamente, como em Sl 40:0; He 12:22); em realidade nunca estiveram encerrados em masmorras com barras de ferro, pois sua escravidão era antes a do espírito (cfr. Is 42:7; Is 45:2; Jo 8:32); não tinham sido afligidos no corpo como Jó, mas tinham conhecido a doença de uma sociedade corrompida (cfr. Jl 2:4-30; 2Co 4:8-47). Além disso, os judeus nunca foram homens de aventuras marítimas, embora Jonas certamente tenha sido representante de um povo comissionado a proclamar a mensagem do Senhor, mas determinado a seguir seu próprio caminho, somente para ser engolfado no mar das nações (cfr. Sl 46:0), miraculosamente preservado no cativeiro e eventualmente lançado de volta na terra de seu destino, num perplexo sentimento de penitência. Significações simbólicas podem sublinhar acontecimentos reais; a verdade de Deus é maior que qualquer cor que ela possa dar às experiências individuais.


Dicionário

Ali

advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

Cidade

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

Edificar

verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.
Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.

Edificar
1) Construir (2Sm 7:5); (Mt 7:24)

2) Elevar social e espiritualmente (1Co 10:23); (1Ts 5:11).

Faz

3ª pess. sing. pres. ind. de fazer
2ª pess. sing. imp. de fazer

fa·zer |ê| |ê| -
(latim facio, -ere)
verbo transitivo

1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

6. Compor (ex.: fazer versos).

7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

8. Praticar (ex.: ele faz judo).

9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

12. Ultimar, concluir.

13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

verbo pronominal

28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

nome masculino

40. Obra, trabalho, acção.


fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.

fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

Dar motivos para algo.

fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.

tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.


Habitar

verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.
Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.

Habitar Morar (Sl 23:6; At 7:48).

Residência

substantivo feminino Moradia fixa em determinado lugar; casa, apartamento.
Lugar em que alguém habita, vive; domicílio, casa, lar, morada.
Tempo obrigatório que alguém passa no lugar em que trabalha: o engenheiro da estrada tem aqui residência.
Local que alguém habita por um período de tempo.
[Medicina] Período de prática médica, obrigatória e especializada, após a conclusão de graduação em medicina, geralmente feita num hospital.
Parte de uma ferrovia que está sob responsabilidade de um engenheiro, sendo ele responsável por sua conservação e manutenção.
Etimologia (origem da palavra residência). Residir + ência.

residência s. f. 1. Morada habitual em lugar determinado; domicílio. 2. Trecho de uma linha férrea sob a responsabilidade de um engenheiro responsável, quer durante a construção quer para efeito de conservação depois de construída.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 107: 36 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E faz habitar ali os famintos, para que preparem cidade para habitação;
Salmos 107: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H3427
yâshab
יָשַׁב
e morava
(and dwelled)
Verbo
H3559
kûwn
כּוּן
ser firme, ser estável, ser estabelecido
(has been established)
Verbo
H4186
môwshâb
מֹושָׁב
assento, reunião, habitação, morada, habitantes
(their territory)
Substantivo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H7457
râʻêb
רָעֵב
faminto
([is] hungry)
Adjetivo
H8033
shâm
שָׁם
lá / ali
(there)
Advérbio


יָשַׁב


(H3427)
yâshab (yaw-shab')

03427 ישב yashab

uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

  1. habitar, permanecer, assentar, morar
    1. (Qal)
      1. sentar, assentar
      2. ser estabelecido
      3. permanecer, ficar
      4. habitar, ter a residência de alguém
    2. (Nifal) ser habitado
    3. (Piel) estabelecer, pôr
    4. (Hifil)
      1. levar a sentar
      2. levar a residir, estabelecer
      3. fazer habitar
      4. fazer (cidades) serem habitadas
      5. casar (dar uma habitação para)
    5. (Hofal)
      1. ser habitado
      2. fazer habitar

כּוּן


(H3559)
kûwn (koon)

03559 כון kuwn

uma raiz primitiva; DITAT - 964; v

  1. ser firme, ser estável, ser estabelecido
    1. (Nifal)
      1. estar estabelecido, ser fixado
        1. estar firmemente estabelecido
        2. ser estabelecido, ser estável, ser seguro, ser durável
        3. estar fixo, estar firmemente determinado
      2. ser guiado corretamente, ser fixado corretamente, ser firme (sentido moral)
      3. preparar, estar pronto
      4. ser preparado, ser arranjado, estar estabelecido
    2. (Hifil)
      1. estabelecer, preparar, consolidar, fazer, fazer firme
      2. fixar, aprontar, preparar, providenciar, prover, fornecer
      3. direcionar para (sentido moral)
      4. arranjar, organizar
    3. (Hofal)
      1. estar estabelecido, estar firme
      2. estar preparado, estar pronto
    4. (Polel)
      1. preparar, estabelecer
      2. constituir, fazer
      3. fixar
      4. direcionarr
    5. (Pulal) estar estabelecido, estar preparado
    6. (Hitpolel) ser estabelecido, ser restaurado

מֹושָׁב


(H4186)
môwshâb (mo-shawb')

04186 מושב mowshab ou משׂב moshab

procedente de 3427; um assento; DITAT - 922c; n m

  1. assento, reunião, habitação, morada, habitantes
    1. assento, lugar, pessoas sentadas, companhia ou assembléia
    2. habitação, moradia
    3. situação, localização
    4. período de habitação
    5. habitantes, morador

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

רָעֵב


(H7457)
râʻêb (raw-abe')

07457 רעב ra eb̀

procedente de 7456; DITAT - 2183b; adj.

  1. faminto
    1. faminto
    2. homem faminto (substantivo)
    3. de vigor combalido (fig.)

שָׁם


(H8033)
shâm (shawm)

08033 שם sham

uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

  1. lá, para lá
    1. para lá (depois de verbos de movimento)
    2. daquele lugar, de lá
    3. então (como um advérbio de tempo)