Enciclopédia de Salmos 110:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 110: 2

Versão Versículo
ARA O Senhor enviará de Sião o cetro do seu poder, dizendo: Domina entre os teus inimigos.
ARC O Senhor enviará o cetro da tua fortaleza desde Sião, dizendo: Domina no meio dos teus inimigos.
TB Jeová enviará de Sião o cetro do teu poder, dizendo:
HSB מַטֵּֽה־ עֻזְּךָ֗ יִשְׁלַ֣ח יְ֭הוָה מִצִּיּ֑וֹן רְ֝דֵ֗ה בְּקֶ֣רֶב אֹיְבֶֽיךָ׃
BKJ O SENHOR enviará a vara da tua força para fora de Sião; governe tu no meio dos teus inimigos.
LTT O SENHOR enviará o cetro da Tua fortaleza desde Sião, dizendo: Domina no meio dos Teus inimigos.
BJ2 Desde Sião Iahweh estende teu cetro poderoso, e dominas em meio aos teus inimigos.
VULG Magna opera Domini : exquisita in omnes voluntates ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 110:2

Êxodo 7:19 Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Toma tua vara e estende a mão sobre as águas do Egito, sobre as suas correntes, sobre os seus rios, sobre os seus tanques e sobre todo o ajuntamento das suas águas, para que se tornem em sangue; e haja sangue em toda a terra do Egito, assim nos vasos de madeira como nos de pedra.
Êxodo 8:5 Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende a tua mão com tua vara sobre as correntes, e sobre os rios, e sobre os tanques, e faze subir rãs sobre a terra do Egito.
Salmos 2:8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança e os confins da terra por tua possessão.
Salmos 22:28 Porque o reino é do Senhor, e ele domina entre as nações.
Salmos 45:5 As tuas flechas são agudas no coração dos inimigos do rei, e por elas os povos caíram debaixo de ti.
Salmos 72:8 Dominará de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra.
Isaías 2:3 E virão muitos povos e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine o que concerne aos seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do Senhor.
Jeremias 48:17 Condoei-vos dele, todos os que estais em redor dele e todos os que sabeis o seu nome; dizei: Como se quebrou a vara forte, o cajado formoso!
Ezequiel 19:14 E de uma vara dos seus ramos saiu fogo que consumiu o seu fruto, de maneira que não há nela nenhuma vara forte, cetro para dominar. Esta é a lamentação e servirá de lamentação.
Ezequiel 47:1 Depois disso, me fez voltar à entrada da casa, e eis que saíam umas águas de debaixo do umbral da casa, para o oriente; porque a face da casa olhava para o oriente, e as águas vinham de baixo, desde a banda direita da casa, da banda do sul do altar.
Daniel 7:13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
Miquéias 4:2 E irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à Casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e nós andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém.
Miquéias 7:14 Apascenta o teu povo com a tua vara, o rebanho da tua herança, que mora só no bosque, no meio da terra fértil; apascentem-se em Basã e Gileade, como nos dias da antiguidade.
Mateus 28:18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Atos 2:34 Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita,
Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
I Coríntios 1:23 mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.
II Coríntios 10:4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;
I Tessalonicenses 2:13 Pelo que também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes.
I Pedro 1:12 Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

SIÃO

Atualmente: ISRAEL
Monte Sião

Coordenadas: 31° 46' 18" N 35° 13' 43" E

Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; romaniz.: Har Tsiyyon; em árabe: جبل صهيون; romaniz.: Jabel Sahyoun) é um monte em Jerusalém localizado bem ao lado da muralha da Cidade Antiga e historicamente associado ao Monte do Templo. O termo é frequentemente utilizado para designar a Terra de Israel.

A etimologia da palavra "Sião" ("ṣiyyôn") é incerta.

Mencionado na Bíblia em II Samuel (II Samuel 5:7) como sendo o nome do local onde estava uma fortaleza jebusita conquistada pelo rei Davi, sua origem provavelmente é anterior à chegada dos antigos israelitas. Se for semítico, pode ser derivado da raiz hebraica "ṣiyyôn" ("castelo"), da árabe "ṣiyya" ("terra seca") ou ainda da árabe "šanā" ("proteger" ou "cidadela"). É possível que o termo também esteja relacionado à raiz árabe "ṣahî" ("subir até o topo") ou "ṣuhhay" ("torre" ou "o cume da montanha"). Uma relação não-semítica com a palavra hurriana "šeya" ("rio" ou "riacho") também já foi sugerida.

Sahyun (em árabe: صهيون, Ṣahyūn ou Ṣihyūn) é a palavra para "Sião" em árabe e em siríaco. Um vale chamado "Wâdi Sahyûn" (uádi significa "vale") aparentemente preserva o nome original e está localizado a aproximadamente três quilômetros do Portão de Jaffa da Cidade Velha.

A frase "Har Tzion" aparece nove vezes na Bíblia judaica, mas escrita com um tsade e não um zayin.

De acordo com o relato em II Samuel (II Samuel 5:7), depois de conquistar a "fortaleza de Sião", David construiu ali seu palácio e a Cidade de David. O local foi mencionado também em Isaías 60:14, nos Salmos e em I Macabeus (ca. século II a.C.).

Depois da conquista da cidade jebusita, o monte da Cidade Baixa foi dividido em diversas partes. A mais alta, ao norte, tornou-se o local onde estava o Templo de Salomão. Com base em escavações arqueológicas que revelaram seções da muralha deste primeiro templo, acredita-se que ali era de fato o antigo Monte Sião.

No final do período do Primeiro Templo, Jerusalém se expandiu para o oeste. Pouco antes da conquista romana de Jerusalém e da destruição do Segundo Templo, Josefo descreveu o Monte Sião como uma colina do outro lado do vale para o oeste. Assim, a colina ocidental que se estendia pelo sul da Cidade Velha acabou sendo conhecida como "Monte Sião" e assim permanece desde então. No final do período romano, uma sinagoga foi construída na entrada da estrutura conhecida como "Túmulo de Davi", provavelmente por causa da crença de que Davi teria trazido a Arca da Aliança até ali vinda de Bete-Semes e Quiriate-Jearim antes da construção do Templo.

Em 1948, o Monte Sião foi ligado ao bairro de Yemin Moshe, em Jerusalém Ocidental, através de um túnel estreito. Durante a guerra da independência, uma forma alternativa para evacuar feridos e transportar suprimentos aos soldados que estavam no alto do monte se fez necessária. Um teleférico capaz de carregar 250 kg foi instalado e era operado apenas à noite para evitar ser detectado. O aparelho ainda existe e está no Hotel Monte Sião.

Entre 1948 e 1967, quando a Cidade Velha esteve sob ocupação jordaniana, aos israelenses foi negada a permissão de irem até seus lugares santos. O Monte Sião foi designado uma terra de ninguém entre Israel e Jordânia. O monte era o local mais próximo do local do antigo Templo de Jerusalém ainda acessível aos israelenses. Até a reconquista de Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses subiam no teto do Túmulo de Davi para orar.

A sinuosa estrada que leva ao topo do Monte Sião é conhecida como "Caminho do Papa" ("Derekh Ha'apifyor") e foi pavimentada em homenagem às históricas visitas a Jerusalém pelo papa Paulo VI em 1964.

Entre os mais importantes estão a Abadia da Dormição, o Túmulo de Davi e a Sala da Última Ceia. A maior parte dos historiadores e arqueologistas não acreditam que o "Túmulo de Davi" seja de fato o local onde estaria enterrado o rei Davi. A Câmara do Holocausto ("Martef HaShoah"), a precursora do Yad Vashem, também está no Monte Sião, assim como o cemitério protestante onde Oscar Schindler, um "justo entre as nações" que salvou mais de 1 200 judeus durante o Holocausto, está enterrado.

Em 1874, o britânico Henry Maudsley descobriu uma grande seção de rochas e diversos grandes tijolos de pedra no Monte Sião que, acredita-se, formavam a base da "Primeira Muralha" citada por Josefo. Muitas delas haviam sido utilizadas para construir uma murada de contenção à volta do portão principal da escola do bispo Gobat (local que depois ficou conhecido como "Instituto Americano para Estudos da Terra Santa" e a "Universidade de Jerusalém").

Mapa Bíblico de SIÃO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 110 do versículo 1 até o 7
SALMO 110: CANÇÃO DO SENHOR SOBERANO, 110:1-7

Esta jóia entre os salmos é uma das principais passagens messiânicas do AT. Este salmo é citado vinte e uma vezes no NT em relação a Cristo e seu Reino, e pelo próprio Senhor. Morgan afirma: "Este salmo é puramente messiânico, e sempre foi considerado dessa forma. Quando Jesus o citou em sua conversa com as autoridades religiosas, fica perfeitamente claro que eles entendiam as suas palavras dessa perspectiva. É igualmen-te certo que Ele próprio fez uso do salmo nesse sentido"."

Esta discussão não fica incontestada, principalmente no sentido de se reivindicar uma aplicação imediata e local para o salmo. Fica claro, porém, que o significado não se restringe à ocasião local e que a sua aplicação mais ampla se estende a Cristo. Tanto os judeus nos dias de Cristo como a Igreja Primitiva enxergavam nesse salmo um teor messiânico.1'

1. O Rei Divinamente Instituído (110:1-3)

O versículo 1 é citado em Mateus 22:44-26.64; Marcos 12:36-14.62; 16.19; Lc 20:42-43; 22.69; At 2:34-1 Co 15.25; Ef 1:20; Cl 3:1; Hb 1:3-13; 10:12-13 12:2. Além disso, encontramos inúmeros "ecos" em outras porções do NT. O Senhor (Adonai) do salmista ouve do SENHOR (Yahweh) para sentar-se à sua mão direita até que todos os seus inimigos sejam colocados por escabelo dos seus pés (1), "até que subjugue os seus inimigos completamente" (Harrison). O cetro da tua fortaleza (2) também é traduzido como: "o cetro do seu poder" (ARA). Domina no meio dos teus inimi-gos indica que a soberania de Cristo não espera a submissão de todos à sua autorida-de. Cristo é, mesmo agora, Senhor de todos, ainda que as massas estejam em revolta contra o seu governo.

O reino de Cristo é destinado a ser um reino de glória (Fp 2:5-11) bem como um reino de graça. O teu povo se apresentará voluntariamente (3), ou: "se oferecerá volunta-riamente". A consagração sempre é um ato de entrega voluntária da vontade. Um serviço relutante, embora seja melhor do que nenhum serviço, nunca satisfará completamente as exigências da santidade divina. Os tradutores diferem na aplicação da segunda cláu-sula do versículo, mas a maioria a vincula ao Senhor que é o sujeito da estrofe, como o faz a ARC: Com santos ornamentos; como vindo do próprio seio da alva, será o orvalho da tua mocidade.

  • O Sacerdote Divinamente Ordenado (110,4)
  • As funções de rei e sacerdote estão combinadas em Senhor. Este versículo é citado seis vezes em Hebreus (5.6,10; 6.20; 7.11,15,21), onde o autor ressalta que o sacerdócio de Cristo é de uma ordem diferente e superior à de Arão, a saber, um sacerdócio segun-do a ordem de Melquisedeque. Como tal, ele não depende de linhagem humana (Hb 7:3). Ele era anterior e melhor do que o sacerdócio dos filhos de Levi (7:4-10). Esse sacer-dócio indica uma mudança na lei (7:11-12). Ele explica como Jesus, sendo da tribo de Judá e não da de Levi, podia ser Sacerdote (7:13-14). Esse sacerdócio era assegurado e fundamentado pelo juramento do Senhor (7:20-22). E, visto que é eterno, não sujeito a uma sucessão humana de sumos sacerdotes, ele é a base da nossa salvação completa e eterna (7:23-28).

    Mesmo o nome Melquisedeque é significativo, um aspecto que tornava a termino-logia do salmista especialmente importante. Melquisedeque significa "rei da justiça". Ele foi identificado em Gênesis 14:18-20 como "rei de Salém", que significa "rei da paz". Ele era reconhecido como "o sacerdote do Deus Altíssimo" setecentos anos antes de ser instituído o sacerdócio levítico. No sacerdote régio de justiça e paz temos um tipo de Cristo, que unifica nele mesmo as funções de profeta, sacerdote e rei do AT.

  • A Certeza do Triunfo (110:5-7)
  • A última estrofe deste salmo magnífico volta ao tom militar do versículo 2 e adota o caráter de um hino dirigido claramente ao SENHOR (Yahweh) Deus. O Senhor, à tua direita (5) é Adonai, a quem o convite no versículo 1 é dirigido, ou seja, o Messi-as. Ele ferirá os ("esmagará", NVI; "despedaçará", Berkeley) reis no dia da sua ira (cf. Ap 6:15-17; 17.14; 19:11-21). Como cumprimento do que foi predito, o Sacer-dote-Rei se tornará o Juiz. Moffatt traduz o versículo 7 da seguinte forma: "No cami-nho beberá de todos os ribeiros que tiver de cruzar, então prosseguirá de maneira triunfante". Perowne faz o seguinte comentário acerca dos versículos 5:7: "O líder vitorioso, que realizou uma matança tão terrível a ponto de deixar o campo de bata-lha coberto de cadáveres, é visto agora perseguindo seus inimigos. Fatigado da bata-lha e perseguição, ele pára por um momento para refrescar-se e tomar das águas impetuosas do ribeiro, depois 'ergue a sua cabeça' e recebe novo vigor para continuar a peseguição".12


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 110 versículo 2
    O cetro é uma insígnia do rei e tem um significado semelhante ao do bastão de comando. Ver Sl 2:9,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 110 do versículo 1 até o 7
    *

    Sl 110 Não restam dúvidas de que este salmo prenunciava Cristo. O próprio Jesus o citou para mostrar que Davi sabia que seu cumprimento final viria com alguém maior do que ele mesmo (Mc 12:35-37 e paralelos). Antes mesmo da vinda de Cristo, uma interpretação profético-messiânica do salmo era bem conhecida entre os intérpretes judeus.

    Não obstante, tal como todos os outros salmos reais, o Sl 110 dirige-se ao tempo em que foi composto pela primeira vez. É provável que fosse entoado ao tempo da coroação do rei. A composição parece ter ocorrido depois que Davi derrotou a Jebus (Jerusalém), e celebra a vitória dele, bem como sua entronização naquela cidade, explicando por que ele também herdou o sacerdócio real de Melquisedeque.

    Enfocando a atenção sobre dois oráculos divinos, o primeiro (v. 1) mostra o relacionamento íntimo, mas subordinado, que o rei humano tinha para com o Rei divino. Os escritores do Novo Testamento citam este oráculo para demonstrar a glória pós-ressurreição e para indicar o conflito entre Deus e os poderes espirituais da maldade (At 2:34-35; 1Co 15:25; Ef 1:20; Cl 3:1; Hb 1:13; 1Pe 3:22).

    O segundo oráculo indicava o rei como um sacerdote, mas como um tipo especial de sacerdote. Em oposição ao sacerdócio arônico hereditário, esse sacerdócio derivava de Melquisedeque (Gn 14:18-23), cujas origens misteriosas estão relacionadas a Jesus Cristo, o grande Sumo Sacerdote (Hb 5:6; 7:17; 8:1; 10.12-14).

    * 110:Título. A veracidade do título de autoria deste salmo é muito importante para a sua interpretação no Novo Testamento (Mc 12:35-37).

    * 110:1

    SENHOR. A Almeida Revista e Atualizada usa letras maiúsculas para essa palavra, sempre que ela traduz o nome divino, Yahweh.

    senhor. Este título é, com freqüência, usado para indicar Deus, mas também podia ser empregado em relação a um rei ou a outra pessoa respeitada. O Novo Testamento deixa claro que o rei Davi referiu-se a esse Filho como seu "Senhor" (Mc 12:35-37). O Messias prometido era descendente de Davi, mas é maior do que Davi. Ver "O Reino Celestial de Jesus", índice.

    à minha direita. O lugar de honra. Após a sua ressurreição, Jesus foi exaltado à mão direita de Deus, no céu.

    os teus inimigos. No Antigo Testamento esses eram inimigos de carne e sangue físicos de Israel. No Novo Testamento, porém, a batalha se intensifica, visto que Jesus luta contra as potências cósmicas e invisíveis da maldade.

    debaixo dos teus pés. Um lugar de desgraça, símbolo da subjugação. Após uma vitória militar, os líderes do Oriente Próximo e Médio humilhavam seus inimigos derrotados pisando sobre suas cabeças ou pescoços (Js 10:24-26).

    * 110:2

    enviará. Deus ampliará a autoridade do Rei.

    o cetro. Um símbolo comum de poder e autoridade governamental.

    de Sião. Ver nota em Sl 2:6.

    * 110:3

    como o orvalho. No hebraico temos uma passagem difícil. A imagem compara o orvalho, que aparece de repente durante a noite, e acha-se presente ao amanhecer, com o bem-disposto e misterioso aparecimento das tropas do rei.

    * 110:4

    segundo a ordem de Melquisedeque. O sacerdócio regular em Israel derivava-se de Arão, e seus deveres se limitavam à adoração religiosa. Pouco se sabe sobre Melquisedeque (Gn 14:18-20), mas parece que ele combinava as funções de rei e sacerdote. Davi também combinava essas funções até certo ponto. Jesus Cristo é tanto Rei quanto Sacerdote, embora não descenda da linhagem de Arão (Hb 5:6; 7:17; 8:1; 10.12-14).

    * 110:5

    O Senhor. Um título de respeito (v. 1, nota).

    * 110:6

    julga entre as nações. Deus por muitas vezes usou o rei humano para impor seu juízo às nações, por meio da guerra. No que se aplica a Jesus, este versículo prevê o último juízo que terá lugar no tempo do fim.

    * 110:7

    bebe na torrente. Este versículo é de difícil interpretação no hebraico. O rei acha refrigério durante a batalha e pode efetuar a obra de julgamento de Deus.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 110 do versículo 1 até o 7
    110:1 Este é um dos salmos mais citados no Novo Testamento devido a suas claras referências sobre o Messías. Em Mt 22:41-45, Jesus recitou as palavras deste versículo fazendo referência a si mesmo. Os versículos 1:6 profetizam a destruição total e final do malvado que Cristo levará a cabo (Apocalipse 6:9). O Salmo 110:2 profetiza o reino de Cristo na terra (Ap 20:1-7). Os dois versículos seguintes falam do sacerdócio de Cristo em seu povo (Hebreus 5:8) e 110.5, 6 prediz a batalha final na terra quando Cristo vença às forças do mal (Ap 19:11-21).

    110.1-7 Muita gente tem uma imprecisa fé em Deus, mas se negam a aceitar que Jesus é alguém mais que um grande professor humano. Entretanto, a Bíblia não permite essa opção. Tanto o Antigo como o Novo Testamentos proclamam a deidade de Um que deve salvar e reinar. Jesus explicou que este salmo menciona ao Messías como um maior que Davi, o maior rei do Israel (Mc 12:35-37). Pedro utilizou este salmo para demonstrar que Jesus, o Messías, sentado à mão direita de Deus, é Senhor sobre todos (At 2:32-35). Você não pode ser indeciso, dizendo que Jesus "só é um bom professor", porque a Bíblia o chama claramente o Senhor.

    110:4 se desejar mais informação sobre o Melquisedec, veja-se seu perfil ao final de Gênese 16. Ser um sacerdote como Melquisedec significa que Cristo nunca abusará de sua posição divina e que seu reinado será para sempre. A melhor descrição do Jesus como Supremo Sacerdote, encontra-se em Hebreus 5.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 110 do versículo 1 até o 7
    Sl 110:1 orienta a sua mensagem para o conceito de um rei messiânico. Novo Testamento livros citação ou alusão a este salmo mais do que a qualquer outro.

    I. O rei-sacerdote (Sl 110:1)

    O versículo 1 é frequentemente citado no Novo Testamento. Mt 22:41 ; Mc 12:35 ; e Lc 20:41 Jesus registro aplicação deste verso para o Seu próprio direito de ser o Messias. Ele é citado por Pedro (At 2:34) para deixar claro o significado da ascensão. Faz-se alusão a este versículo em Mt 26:64 ; 1Co 15:25 ; Ef 1:20 ; Fp 2:9 ; He 1:3 , He 1:14 ; He 8:1 ; 1Pe 3:22 ; e Ap 3:21 .

    A importância profética do salmo é suportado pela frase diz o Senhor (ne'um yhwh ), uma fórmula comum para os sermões dos profetas, mas que não aparece em nenhum outro lugar do Saltério. O termo Senhor ('adonai) não é um substituto para o nome divino, mas o título normal para um governante de alto escalão. Nas referências nos Evangelhos já referido, Jesus salientou que o rei Davi reconheceu a superioridade do Messias, abordando-o como seu mestre.

    Um assento na mão direita de um potentado era um lugar de grande honra (1Rs 2:19 ). Após a aplicação de Pedro deste costume para o significado da Ascensão (At 2:34 ), os cristãos têm entendido que o relacionamento de Cristo a Deus Pai é uma posição de alto privilégio. Haverá um evento que vai sinalizar o triunfo final de Cristo, que é simbolizada aqui pela expressão, os teus inimigos escabelo de teus pés.

    Vários itens sugerem que um monarca no trono real durante o período de reino não era a intenção. Enquanto a batalha se desenrolava o rei era para ser sobre o seu trono, o envio de seus emissários (haste da minha força ). Normalmente os reis hebreus estavam presentes nas batalhas cruciais de seus reinados. A palavra regra (REDEH) é um forte designação de poder compulsivo. Seu modo imperativo indica que a carga tinha sido dado, que concede autoridade para pressionar em direção à vitória.

    B. SEU SANTO EXÉRCITO (Sl 110:3 ; He 6:20 ; e He 7:11 , He 7:15 .

    II. A BATALHA E a vitória (Sl 110:5)

    A vívida apocalíptico evento paralelo às palavras de Is 63:1 e de Ezequiel 39:1-24 domina estes versos. Com força dramática o Senhor iria atacar contra seus inimigos. Não simplesmente um Deus nacional, mas o Juiz de nações , traria baixo os reis da terra. A última grande batalha deixaria rastro de devastação e toda a oposição cessaria.

    B. SUA VITALIDADE (110: 7)

    O Messias rei-sacerdote teria recursos suficientes para a tarefa de julgamento. Haveria ribeiros de que para beber , e Ele iria renovar a sua força, a fim de atender as oportunidades do novo dia de domínio sobre a terra.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 110 do versículo 1 até o 7
    110.1- 7 Os atributos eternos de Cristo.
    110.1 Ao meu senhor. Todas as referências no Novo Testamento mostram que a segunda expressão "senhor" é o título divino que Davi atribui ao Filho de Deus. Direita. Posição da plenitude de honra e poder.

    110.3 O Rei vai ter um exército de voluntários, revestidos de santidade. É o exército de Jesus, cujo reino não é deste mundo e cujos servos usam armas não carnais (Jo 18:36; Ef 6:10-49).

    110.4 O Messias é Sacerdote além de ser Rei. Este sacerdócio baseia-se nas promessas irrevogáveis de Deus. Melquisedeque. O Rei e Sacerdote de Jerusalém, não consagrado pela ordem dos descendentes de Abraão, nem fazendo parte da história de Israel, mas surgiu com plena autoridade da parte e Deus (conforme He 7:11-58).

    110.7 As forças da natureza cooperam para ajudar o vitorioso Salvador. • N. Hom. Mt 22:41-40 nos dá o ensinamento de Jesus sobre o salmo: foi escrito pela mão do rei Davi, pela inspiração do Espírito Santo e se refere ao Messias, Cristo, que, na natureza humana, é descendente de Davi, e na natureza divina é Senhor e Deus, e que finalmente julgará todas as nações.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 110 do versículo 1 até o 7
    Sl 110:0 - SACERDOTE E REI

    Algumas partes desse salmo são muito preciosas para o cristão que aprendeu com base no NT a aplicá-lo à obra de Cristo. Por trás dessa plenitude de significados, está uma longa história pré-cristã. Infelizmente o seu significado original não está totalmente claro em alguns lugares; isso fica evidente quando comparamos as possíveis interpretações do texto em outras versões com a da NVI. Para simplificar nossa reflexão, vamos seguir o texto da NVI. Em sua origem, esse foi um salmo régio recitado por um poeta da corte em honra ao rei davídico, evidentemente em alguma ocasião especial como a sua coroação. Dois oráculos divinos são citados, e cada um é ampliado pelo salmista.
    O convite de Deus (v. 1-3)

    O primeiro oráculo que o poeta retoma é um de confirmação de prestígio e poder. O rei é convidado a um lugar de honra próximo ao próprio Deus, pois ele exerce a função de representante e vice-rei de Deus na terra. Em termos rituais, a entronização ao lado de Javé pode ser uma alusão à posição costumeira do rei ao lado “da coluna” no templo (conforme 2Rs 11:14). A vitória lhe é garantida (conforme Js 10:24 e contraste com 2Cr 26:16-14; talvez seja por isso que o salmista não prossiga em dar uma exposição clara e direta do seu segundo oráculo). A natureza permanente da investidura divina é destacada. Deus não tem segundas intenções. Ao contrário da dinastia dos jebuseus, a dinastia davídica não seria suplantada nunca.

    O compromisso do rei para com o título real dos jebuseus evidentemente lembra o salmista da conquista de Jerusalém que tornou isso possível. Ele vê nessa vitória a garantia da ajuda contínua de Deus nos dias por vir. Enquanto no v. 1 a direita é uma referência à honra divina, aqui ela simboliza proteção divina. Como o narrador das campanhas militares de Davi deixou claro, o segredo do seu sucesso foi que Deus estava com eles (2Sm 5:10; 2Sm 8:6,2Sm 8:14). O poder era dele. Sempre seria assim. O grande Senhor dos exércitos trabalha com o exército do rei e garante o seu triunfo (conforme 2.5,8,9,12).

    O v. 7 evidentemente é uma referência ao rei, embora se esperasse o discurso direto. Pode ser uma alusão ao rei renovando as suas forças enquanto está marchando. E mais provável que seja uma referência a uma cerimônia régia na fonte de Giom perto do templo, durante a qual o rei bebia ritualmente da fonte sagrada e simbolicamente recebia as forças vitais necessárias para o seu reinado (conforme lRs 1.45). Assim fortalecido, depois disso desfrutaria de fartura de vida. Enquanto os seus inimigos estavam destinados a viver prostrados (v. 1), o destino dele era uma vida de triunfos.

    Esse salmo tinha o seu próprio destino glorioso — falar de coisas maiores do que de ganhos terrenos no Mediterrâneo Oriental, por mais importantes que estes fossem no plano divino para a história. Com o ocaso da dinastia davídica, essa seção foi reinter-pretada e aplicada a um rei ainda por vir, o Messias de Deus. No século I d.C., a interpretação messiânica era norma. Em Jesus, ouvimos um eco dessa compreensão do salmo quando ele desafiou seus contemporâneos e lhes mostrou que até nos conceitos deles o Messias tinha uma posição mais elevada do que estavam dispostos a aceitar (Mc 12:3537; conforme também Mt 26:64). Seguindo o exemplo do seu Senhor, os apóstolos aplicaram livremente o v. 1 a ele e à sua ascensão ao céu. E o texto do AT mais citado ou aludido no NT (conforme At 2:34-35; 1Co 15:25; Ef 1:20; Cl 3:1). Por meio disso, eles estabeleceram a verdade de que “O lugar mais elevado que o céu pode oferecer / E dele, é dele por direito” (T. Kelly). O autor aos Hebreus deu muito valor a esse salmo; ele desenvolveu a aplicação do v. 4 ao fato de

    Cristo exercer o sacerdócio celestial, não-araônico, depois do sacrifício no Calvário (He 1:3,He 1:13; He 5:6-58; 6.20—10.21).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 110 do versículo 1 até o 4

    1-4. O Oráculo do Senhor. Disse o Senhor. O termo usado é uma fórmula profética: "Oráculo do Senhor". Não foi empregado em nenhum outro lugar do Saltério, mas foi freqüentemente -usado pelos profetas. Enquanto alguns comentaristas limitam a extensão do oráculo ao versículo 1, parece melhor estendê-lo até o versículo 4. O rei messiânico recebe ordem de ocupar a posição da mais alta honra e partilhar do governo divino até que seus inimigos sejam completamente dominados (cons. Js 10:24; 1Rs 5:3). A expressão debaixo dos pés é usada por Davi (1Cr 28:2). O rei governa de Sião e todos os inimigos se lhe submetem. O oráculo é dirigido a meu Senhor (‘Adonî), um título de respeito usado para com um rei ou superior. Este rei deve ser honrado e protegido por bênção divina. Seu governo deve ser universal. Seus súditos devem se lhe submeter voluntariamente. Tudo isto é confirmado pelo uso de um juramento profético declarando o sacerdócio do rei mediante indicação divina. O governante messiânico ocupa um cargo tanto sacerdotal quanto real. Nisto ele está comparado com Melquisedeque, o rei-sacerdote de Salém (Gn 14:18), cujo ministério tipificou o de Jesus (cons. Hb. 6:20 - 7:24).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 110 do versículo 1 até o 3
    Sl 110:0; Lc 20:42) e depois lhe foi dada uma interpretação Cristológica. Ver At 2:34-35; 1Co 15:25; He 1:13; He 5:6; He 7:17, He 7:21; He 10:12-58. A exaltação de Cristo na qual Ele está "assentado à mão direita de Deus", é freqüentemente referida noutros lugares (exemplo, Mt 26:64; He 1:3; He 8:1; He 12:2; 1Pe 3:22).

    Este breve poema obviamente consiste de duas partes, cada qual incluindo uma curta e explícita afirmação de Jeová (1,4) que é expandida de forma ao mesmo tempo surpreendente e enigmática: surpreendente porque a entronização (1) é associação a um governo de ferro, centralizado em Sião (2), e porque o sacerdócio (4) é ligado ao de Melquisedeque e não ao de Arão (5); e enigmático porque o exército do rei (3) é descrito em termos de beleza eclesiástica, enquanto que o ministério sacerdotal envolve fatalidade generalizada e conflito marcial.

    a) O Rei (1-3)

    1. A FONTE DE SUA AUTORIDADE (1). Disse o Senhor. Esta é a única ocorrência desta frase, no saltério, embora seja freqüentemente empregada nos escritos dos profetas. Trata-se de uma expressão de grande força, sugerindo "o oráculo de Jeová", uma palavra solene e autoritária. Ao meu Senhor; em heb. Adonai, geralmente um equivalente de Jeová (exemplo, Sl 68:19), mas usado também como título de respeito (exemplo, Gn 23:6). Assenta-te à minha mão direita. Mesmo entre os homens, trata-se de um lugar de preferência, privilégio e poder. Não se deve compreender isso literalmente, como uma sessão celestial; mas significa antes exaltação à mais alta honra, compartilhando do governo divino. Houve certa base histórica para isso no próprio caso de Davi, pois sua autoridade era exercida em nome de Senhor (ver 2Sm 8:14; 2Sm 3:18; 2Sm 5:2) e na elevação de Salomão, por Davi, ao lugar de sua própria soberania (cfr. 1Cr 28:5; 1Cr 29:23). Porém, a força peculiar da frase introdutória transcende ambas essas coisas (cfr. Mt 22:43-40, etc.; também Lc 1:32). Até (isto é, até ao tempo quando)... escabelo; uma metáfora de complete poder sobre um inimigo (cfr. Js 10:24; 1Rs 5:3).

    2. O CARÁTER DE SEU EXÉRCITO (Sl 2:3). O Senhor (Jeová) enviará (cfr. Êx 14:16) o cetro da tua fortaleza, isto é, "o emblema de teu domínio". Domina pode ser uma declaração extra de Jeová, tal como no vers. 1; ou pode ser uma exclamação espontânea do entusiasmado salmista, que prossegue para dizer que os súditos do rei se oferecem ansiosamente para o serviço militar no dia do teu poder (3); lit., "teu exército", isto é, quando o exército estiver preparado para a batalha (cfr. Jz 5:2-7). É neste ponto que o conceito de um sacerdócio é introduzido, pois tais voluntários serão vestidos com santos ornamentos, isto é, em vestes de beleza e santidade (cfr. Êx 28:2; Sl 29:2; Sl 96:9). Aqueles que se oferecem para o serviço do rei são homens jovens (tua mocidade é equivalente a teu povo), que são tão viçosos como a madrugada, e disponíveis tão larga, silenciosa e surpreendentemente como o orvalho da manhã (cfr. 2Sm 17:12).


    Dicionário

    Cetro

    substantivo masculino Bastão curto encimado por um ornato que os soberanos trazem na mão direita em certas cerimônias: coroa, cetro e globo são as insígnias da realeza.
    Figurado O poder ou a dignidade real; seu exercício, o próprio soberano.
    Etimologia (origem da palavra cetro). Do latim sceptrum.

    Palavra grega significando propriamente bastão curto, que é uma insígnia de reis, de governadores e doutras pessoas de autoridade (Gn 49:10Nm 24:17is 14:5). o cetro serve, também, de vara de correção e para mostrar a suprema autoridade que castiga ou humilha (Sl 2:9Pv 22:15 – etc.). o cajado do pastor era, também, chamado cetro (Lv 27:32) – nesta passagem a palavra vara é a queem outros lugares se traduz por cetro (*veja também Mq 7:14). os cetros eram feitos de ferro, de ouro, de prata, e doutros metais (Sl 2:9 – 125,3) – e também os havia de marfim e de madeira preciosa. Do mesmo modo se usava metaforicamente a palavra para exprimir predomínio (Gn 49:10) – e ao governo de Deus se chama o ‘cetro de equidade’ (Sl 45:6Hb 1:8).

    Cetro Bastão usado pelos reis como símbolo do seu poder e autoridade (Et 5:2).

    Dômina

    3ª pess. sing. pres. ind. de dominar
    2ª pess. sing. imp. de dominar

    do·mi·nar -
    (latim dominor, -ari, ser senhor, mandar)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Exercer domínio ou autoridade.

    2. Figurado Conter uma acção, um processo, um ser ou um conjunto de seres. = REFREAR, REPRIMIR, SUBJUGAR

    verbo transitivo

    3. Ter influência sobre.

    4. Estar sobranceiro a.

    5. Exercer domínio ou autoridade.

    verbo intransitivo

    6. Ter poder, predomínio ou grande influência. = PREPONDERAR

    verbo pronominal

    8. Vencer-se, conter-se.


    Enviar

    verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
    Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
    Arremessar, lançar: enviar a bola.

    remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.

    Fortaleza

    Lugar de refúgio ou de defesa, como uma torre, uma fortificação ou uma colina alta cercada de defesas; desses locais, podiam-se rechaçar os inimigos. Metáfora de refúgio e de segurança (Sl 27:1).

    Fortaleza
    1) Construção feita para defender um lugar de ataques inimigos (2Sm 5:7); (At 21:34)

    2) Proteção (Sl 31:3). 3 Fig. idéias falsas (2Co 10:4).

    fortaleza (ê), s. f. 1. Qualidade de ser forte; vigor, robustez. 2. Força moral; energia, firmeza, constância. 3. Mil. Fortificação, praça de guerra. 4. Solidez, segurança.

    Meio

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Sião

    substantivo masculino [Música] Antigo instrumento musical chinês, espécie de flauta de pã, composta de uma série de tubos de bambu de diversos comprimentos.
    Etimologia (origem da palavra sião). Do topônimo Sião.

    antigo nome, que o antigo povo thai dava aos seus vizinhos birmaneses, e provavelmente deriva do topônimo do idioma pali "suvarnabhuma", "terra do ouro", com a parte final, a raiz pali "sama", que de diversas maneiras denota diferentes nuances de cor, freqüentemente marrom ou amarelo, mas às vezes verde ou preto.

    (2 Sm 5.7, etc.). A fortaleza de Jerusalém.

    Sião
    1) Fortaleza dos JEBUSEUS (2Sm 5:7);
    v. CIDADE DE DAVI 1).

    2) O monte, antes chamado de Moriá, onde foi construído o TEMPLO (2Cr 3:1). 3 A cidade de Jerusalém (2Rs 19:21) ou a terra de Israel (Is 34:8).

    4) O céu (He 12:22).

    Sião Colina de Jerusalém, ao sul do Templo e ao norte de Siloé. Às vezes, identifica-se com Jerusalém (Mt 21:5; Jo 12:15).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 110: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    O SENHOR enviará o cetro da Tua fortaleza desde Sião, dizendo: Domina no meio dos Teus inimigos.
    Salmos 110: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H341
    ʼôyêb
    אֹיֵב
    (Qal) inimigo
    (of their enemies)
    Substantivo
    H4294
    maṭṭeh
    מַטֶּה
    vara, ramo, tribo
    (and your staff)
    Substantivo
    H5797
    ʻôz
    עֹז
    poder, força
    (my strength)
    Substantivo
    H6726
    Tsîyôwn
    צִיֹּון
    de Sião
    (of Zion)
    Substantivo
    H7130
    qereb
    קֶרֶב
    meio, entre, entranha, centro
    (in herself)
    Substantivo
    H7287
    râdâh
    רָדָה
    governar, ter domínio, dominar, submeter
    (and let them have dominion)
    Verbo
    H7971
    shâlach
    שָׁלַח
    enviar, despedir, deixar ir, estender
    (he put forth)
    Verbo


    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אֹיֵב


    (H341)
    ʼôyêb (o-yabe')

    0341 איב ’oyeb ou (forma completa) אויב ’owyeb

    particípio ativo de 340; DITAT - 78; subst

    1. (Qal) inimigo
      1. pessoal
      2. nacional

    מַטֶּה


    (H4294)
    maṭṭeh (mat-teh')

    04294 מטה matteh ou (fem.) מטה mattah

    procedente de 5186; DITAT - 1352b; n m

    1. vara, ramo, tribo
      1. vara, bordão, cajado
      2. ramo (de vinha)
      3. tribo
        1. companhia liderada por um chefe com um bordão (originalmente)

    עֹז


    (H5797)
    ʻôz (oze)

    05797 עז ̀oz ou (completamente) עוז ̀owz

    procedente de 5810; DITAT - 1596b; n m

    1. poder, força
      1. material ou física
      2. pessoal ou social ou política

    צִיֹּון


    (H6726)
    Tsîyôwn (tsee-yone')

    06726 ציון Tsiyown

    o mesmo (geralmente) que 6725, grego 4622 σιων; DITAT - 1910; n. pr. l. Sião = “lugar escalvado”

    1. outro nome para Jerusalém, especialmente nos livros proféticos

    קֶרֶב


    (H7130)
    qereb (keh'-reb)

    07130 קרב qereb

    procedente de 7126; DITAT - 2066a; n. m.

    1. meio, entre, entranha, centro
      1. parte interna
        1. sentido físico
        2. como sede do pensamento e da emoção
        3. como faculdade do pensamento e da emoção
      2. no meio, entre, dentre (um grupo de pessoas)
      3. entranhas (de animais sacrificados)

    רָדָה


    (H7287)
    râdâh (raw-daw')

    07287 רדה radah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2121,2122; v.

    1. governar, ter domínio, dominar, submeter
      1. (Qal) ter domínio, governar, subjugar
      2. (Hifil) levar a dominar
    2. raspar
      1. (Qal) raspar, retirar

    שָׁלַח


    (H7971)
    shâlach (shaw-lakh')

    07971 שלח shalach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

    1. enviar, despedir, deixar ir, estender
      1. (Qal)
        1. enviar
        2. esticar, estender, direcionar
        3. mandar embora
        4. deixar solto
      2. (Nifal) ser enviado
      3. (Piel)
        1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
        2. deixar ir, deixar livre
        3. brotar (referindo-se a ramos)
        4. deixar para baixo
        5. brotar
      4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
      5. (Hifil) enviar