Enciclopédia de Salmos 118:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 118: 9

Versão Versículo
ARA Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar em príncipes.
ARC É melhor confiar no Senhor do que confiar nos príncipes.
TB Melhor é buscar refúgio em Jeová
HSB ט֗וֹב לַחֲס֥וֹת בַּיהוָ֑ה מִ֝בְּטֹ֗חַ בִּנְדִיבִֽים׃
BKJ É melhor confiar no SENHOR do que pôr a confiança nos príncipes.
LTT É melhor confiar no SENHOR do que confiar nos príncipes.
BJ2 é melhor abrigar-se em Iahweh do que pôr confiança nos nobres.
VULG In quo corrigit adolescentior viam suam ? in custodiendo sermones tuos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 118:9

Salmos 146:3 Não confieis em príncipes nem em filhos de homens, em quem não há salvação.
Isaías 30:2 Que descem ao Egito, sem perguntarem à minha boca, para se fortificarem com a força de Faraó e para confiarem na sombra do Egito!
Isaías 30:15 Porque assim diz o Senhor Jeová, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em repousardes, estaria a vossa salvação; no sossego e na confiança, estaria a vossa força, mas não a quisestes.
Isaías 31:1 Ai dos que descem ao Egito a buscar socorro e se estribam em cavalos! Têm confiança em carros, porque são muitos, e nos cavaleiros, porque são poderosíssimos; e não atentam para o Santo de Israel e não buscam ao Senhor.
Isaías 31:8 E a Assíria cairá pela espada e não por varão; e a espada, não de homem, a consumirá; e fugirá perante a espada, e os seus jovens serão derrotados.
Isaías 36:6 Eis que confias naquele bordão de cana quebrada, a saber, no Egito, que, se alguém se apoiar nele, lhe entrará pela mão e lha furará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
Ezequiel 29:7 Tomando-te eles pela mão, te quebraste e lhes rasgaste todo o ombro; e, encostando-se eles a ti, te quebraste, tornando imóveis todos os seus lombos.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 118 do versículo 1 até o 29
SALMO 118: FORÇA, CANÇÃO E SALVAÇÃO, 118:1-29

O último dos salmos desse grupo "Hallel" (cf. Salmo 113:1nt.) é um dos mais magníficos do Saltério. O texto-chave e o esboço, se podemos chamá-los dessa forma, são encontrados no versículo 14 desse salmo notável: "O Senhor é a minha força e o meu cântico, porque ele me salvou". McCullough o descreve como "uma litania de ações de graça".33 Ele ressalta: "Este salmo é um dos maiores hinos do Saltério. Ele era um dos salmos favoritos de Lutero, que escreveu o seguinte a seu respeito: 'Este é o salmo que eu amo [...] porque muitas vezes tem feito bem à minha alma e me ajudado a sair de sérias dificuldades, quando nem imperado-res, reis, homens sábios e inteligentes, nem mesmo santos poderiam ter me ajudado"'."

Um aspecto singular é o uso de um refrão duplo: "Sua misericórdia é para sempre" (1-4,29), e "no nome do Senhor as despedacei" (10-12) — uma evidência clara do uso do hino na adoração do Templo. Esdras 3:11, em que "a revezes" (ARC; "alternadamente", ARA, "responsivamente", NVI), é literalmente "um ao outro", indica o uso provável desse, tipo de salmo na adoração. Um solista cantava a primeira linha de um versículo e o coral cantava a segunda; ou, um coral cantava a primeira linha e um segundo coral respondia com a segunda.

1. "O Senhor é a minha Força" (118:1-14)

A benignidade (chesed) é o amor "imutável" da aliança; graça; cf.comentário em 17.7. Este é o tema dos versículos 1:4. Depois de uma convocação geral para "dar graças ao Senhor" (1, NVI), cada um dos três grupos enumerados nos Salmos 115:9-11 (cf.comentá-rio) é convidado a cantar o refrão: o povo de Israel em geral (2), os sacerdotes ou casa de Arão (3) e todos os que temem ao SENHOR (4), homens devotos de toda parte.

Os versículos 5:13 apresentam o testemunho do poeta acerca das formas em que Deus provou ser sua Força e a Força do seu povo. Na angústia, ele invocou o SENHOR e Ele o ouviu e o pôs em um lugar largo (5), isto é, "libertou" (Moffatt). Com o SENHOR do seu lado, ele não precisa temer (6). Nada que o homem pode fazer vai permanente-mente causar-lhe dano. O SENHOR está comigo entre aqueles que me ajudam (7) é uma construção difícil. O significado é que o Senhor é o comandante entre aqueles que estão junto com o salmista para ajudá-lo. A versão Berkeley traduz o versículo 7 da seguinte forma: "O Senhor está comigo. Ele é a minha ajuda, e olho em triunfo sobre os que me odeiam".

Confiar no SENHOR é melhor do que confiar no homem (8) ou mesmo nos prín-cipes (9). O salmista escreve em Salmos 60:1: "Dá-nos auxílio na angústia, porque vão é o socorro do homem". O significado e o tempo do verbo do versículo 10 não estão claros. O me e o eu dos versículos 10:12 são personificações da nação. O verbo hebraico na tradu-ção: as despedacei (10,11,12), está na forma de um "imperfeito gráfico", e pode signifi-car tanto presente como futuro. Com base nos versículos 5:13, parece que a crise já passou e, portanto, a tradução de quase todas as versões mais recentes é justificável: "em nome do Senhor eu os derrotei" (NVI), ou "eu os destruí, confiando no Eterno" (Moffatt). A figura como abelhas (12) sugere que os inimigos estavam incitados e furi-osos. Apagaram-se como fogo de espinhos refere-se a um fogo que forma grandes chamas mas que logo se apaga. Com força me impeliste para me fazeres cair (13) é dirigido aos inimigos do poeta. A ajuda do Senhor foi providencial para que não caísse diante do inimigo. O SENHOR é a minha força e o meu cântico, porque ele me sal-vou (14; "Ele é a minha salvação", NVI) vem do "Cântico de Moisés" em Êxodo 15:2 e é usado novamente em Isaías 12:2. Moffatt interpreta este versículo da seguinte maneira: "O Eterno é a minha força, de quem eu canto. Ele verdadeiramente me salvou". O povo de Deus tem provado essa verdade em todas as épocas. O próprio SENHOR é a nossa salvação: "Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedo-ria, e justiça, e santificação, e redenção" 1Co 1:30). Não encontramos nossa força, cântico e salvação naquilo que Ele dá mas nele próprio.

  • O Senhor é o meu Cântico (118:15-20)
  • A voz de júbilo e de salvação (15) é o tema dessa estrofe do poema. A expressão tendas dos justos refere-se ao lugar "onde os justos moram" (Harrison). A destra do SENHOR se exalta (16) é o tema do cântico. A destra ("a mão direita") é uma expressão que se refere ao poder e força de determinada pessoa.
    O poema novamente retorna à primeira pessoa nos versículos 17:19, e a forma sin-gular é outra vez uma personificação de todo o povo. Israel não morrerá, mas viverá e cantará as obras do SENHOR (17), embora tenha sido castigado por meio do exílio e dispersão. As portas da justiça (19) e esta [...] porta do Senhor (20) são as portas do Templo, por meio das quais o povo do Senhor entra para louvá-lo. Moffatt considera o versículo 19 como o grito dos peregrinos que se aproximam das portas do Templo e o versículo 20 como uma resposta do interior dele:

    Abram as portas da Vitória para mim,

    Para que eu possa entrar e agradecer o Eterno. "Esta é a porta do Eterno;

    pela qual somente os justos podem entrar".

  • O Senhor é a minha Salvação (118:21-29)
  • Além das limitações do dia e das vitórias políticas e militares celebradas nesse poe-ma encontramos a forte mensagem messiânica na última estrofe. O poeta agora dirige-se ao Senhor: Louvar-te-ei porque [...] me salvaste (21). Os versículos 22:23 são cita-dos quatro vezes no NT relacionados à rejeição de Cristo pela sua geração e relacionada à sua subseqüente exaltação (Mt 21:42; Mac 12:10-11; Lc 20:17-1 Pe 2.7).

    Somente Deus, por meio da maravilhosa operação de sua providência, pode produzir vitória a partir da derrota, vida a partir da morte, ressurreição a partir da cruz e trans-formar a ira do homem em sua glória (23). As nuanças messiânicas do texto sugerem que o dia que fez o SENHOR (24) é o dia da salvação, o dia de Cristo, no qual o seu povo deve se regozijar e se alegrar. Há, no entanto, uma aplicação geral. Cada dia vem da mão de Deus de uma maneira nova, e é para nós um dia de regozijo e alegria. Com esse tipo de fé, nenhum filho de Deus precisa temer o alvorecer de um novo dia.

    Oração, bênção, louvor e promessa se misturam nos últimos cinco versículos. O salmista ora por libertação e prosperidade ("sucesso", Harrison;
    25) e anuncia uma bên-ção sobre aqueles que vêm à Casa do SENHOR em seu nome (26). Deus Lio SENHOR é a Fonte de luz (27). O significado exato da última parte do versículo 27 é obscuro. Os ângulos do altar eram pontas viradas para cima do altar do Templo e eram considera-dos muito sagrados. O sangue sacrifical era borrifado ali (Lv 4:7-8.15; 9.9), e a pessoa cuja vida estava correndo perigo encontrava refúgio naquele lugar (I Reis 1:50). O AT nunca se refere à prática de amarrar vítimas sacrificais ali. Das várias sugestões que foram oferecidas, a Bíblia Amplificada apresenta uma das mais razoáveis: "Decorem a festa com ramos frondosos e amarrem os sacrifícios a serem ofertados com cordas gros-sas [por todo átrio do sacerdote] às pontas do altar".

    O poeta promete seu louvor e exaltação a Deus, e conclui com a mesma nota com a qual começou, uma convocação para dar "graças ao Senhor" (29, NVI) pela sua bondade e sua benignidade permanentes. "Com essas palavras somos trazidos de volta ao ponto inicial e o círculo de louvor volta a se repetir"."


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 118 do versículo 1 até o 29
    *

    Sl 118 Este salmo conclui a seção associada à celebração da Páscoa (113 - 118). Na qualidade de último cântico do grupo, pode ter sido o salmo final na mente de Jesus quando ele celebrou a Páscoa na companhia de seus discípulos (Mc 14:26). Jesus citou os vs. 22 e 23 que falavam sobre ele mesmo (Mc 12:10,11; Mt 23:29; Lc 13:35; conforme At 4:11). O povo saudou a entrada triunfal de Jesus com gritos de alegria, tomados deste salmo (Mc 11:9,10; Lc 19:38; Jo 12:13). O principal orador provavelmente foi o rei (vs. 5-21), mas o salmo como um todo é uma liturgia, havendo outros oradores, igualmente (vs. 21-27). As referências ao altar, ao templo e ao cortejo (vs. 19,20,27) mostram que este salmo era usado na adoração coletiva.

    * 118:1

    a sua misericórdia dura para sempre. Este é um refrão deste salmo e do Sl 136.

    * 118:5

    invoquei. O rei.

    * 118:6

    O SENHOR está comigo. Esse é o âmago da aliança da graça: Deus se põe ao lado dos seus remidos. Para o salmista, a implicação era que ele nada tinha a temer da parte de quem quer que fosse, porquanto Deus estava no controle das coisas. A vitória não estava garantida por forças superiores ou por armas; é um dom de Deus.

    * 118:12

    fogo em espinhos. Esta símile tem dois lados: Os espinhos, com suas pontas agudas, são boas descrições do inimigo; mas também queimam rapidamente, como se fossem um inimigo em fuga.

    * 118:14

    ele me salvou. Para o salmista, a "salvação" em foco é a vitória em batalha.

    * 118:15

    voz de júbilo. Israel corresponde à ajuda de Deus cantando cânticos de vitória que se regozijam na salvação recebida de Deus.

    a destra do SENHOR. O braço usado para empunhar a espada em batalha (v. 16; conforme Êx 15:6,12).

    * 118:19

    as portas da justiça. A entrada do santuário, que levava à presença de Deus, onde o salmista ofereceria agradecimentos. As portas eram da justiça porque aquele que residia por detrás delas é justo, e aqueles que ali entram também devem ser justos (Sl 15 e 24).

    * 118:21

    foste a minha salvação. Ver nota no v. 14.

    * 118:22

    A pedra que os construtores rejeitaram. A metáfora, provavelmente, refere-se ao rei, que era o representante do seu povo. A pedra foi posta em desespero, quando a derrota parecia inevitável, e a vitória não era mais uma esperança realista (mas ver a nota seguinte).

    a principal pedra. A pedra pequena e insignificante, apesar de ter sido rejeitada, foi exaltada ao lugar principal. Mais tarde, Jesus aplicou esta passagem a si mesmo (Mt 21:42; Mc 12:10; Lc 20:17; At 4:11 e 1Pe 2:7). Jesus é a pedra angular (Ef 2:20), rejeitada pelos governantes terrenos de seus dias, mas exaltado à mão direita de Deus Pai. Para alguns essa é uma causa de escândalo (Is 8:14; 1Pe 2), mas para outros é a base de sua esperança.

    * 118:24

    o dia que o SENHOR fez. Por causa da vitória de Deus, seu povo deve transformar um dia de desespero em um dia de adoração na presença do Senhor.

    * 118:26

    Bendito o que vem em nome do SENHOR. Mais tarde, esse clamor foi reverberado pelas multidões, ao aclamarem o verdadeiro Rei, Jesus Cristo, ao entrar ele em Jerusalém (Mt 21:9). De uma maneira ainda fora do entendimento deles, Jesus estava prestes a derrotar o pecado e a morte na cruz do Calvário.

    * 118:27

    adornai a festa com ramos. O sacrifício foi oferecido em meio à adoração pública, perante o Senhor.

    * 118:29

    Rendei graças ao SENHOR. Este salmo termina tal e qual começou.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 118 do versículo 1 até o 29
    118:8 Os pilotos depositam sua confiança nos aviões. Os passageiros nos trens, automóveis ou ônibus. Todos os dias devem pôr nossa confiança em algo ou em alguém. Se estiver disposto a confiar em um avião ou em um automóvel para chegar a seu destino, confiará também em Deus para que o guie aqui na terra e para seu destino eterno? Quão vão é confiar em algo ou em alguém mais que em Deus.

    118:22, 23 Jesus se referiu a este versículo quando falou do rechaço de seu povo (Mt 21:42; Mc 12:10-11; Lc 20:17). Embora o rechaçaram, Jesus é agora a "cabeça do ângulo", a parte mais importante da Igreja (At 4:11; Ef 2:20; 1Pe 2:6-7). A cabeça do ângulo é a pedra principal na parte superior de um arco que o mantém unido.

    118:24 Há dias quando o menos que queremos fazer é nos alegrar. Nosso ânimo está decaído, nossa situação não está ao alcance de nossas mãos, a tristeza ou culpabilidade é entristecedora. Podemos nos identificar com os salmistas que freqüentemente se sentiam assim. Entretanto, não importa quão deprimidos se sentissem os salmistas, sempre foram sinceros com Deus quanto a como se sentiam. E quando falavam com Deus, suas orações terminavam em louvores. Quando não sentir desejos de regozijar-se, lhe diga a Deus como se sente realmente. Descobrirá que Deus lhe dará uma razão para fazê-lo. Deus nos deu este dia para viver e servi-lo: alegre se!

    118:27 Os "chifres do altar" eram a projeção das quatro esquinas do altar.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 118 do versículo 1 até o 29
    Sl 118:1 . Em cada passagem da seqüência, Israel, casa de Arão , e que o medo Jeová , é o mesmo. A natureza eterna de Deus misericórdia é o tema principal.

    II. GARANTIA após estresse (Sl 118:5)

    A experiência de ser entregue preenchido o coração com uma vontade de perseverar. Ele sabia que ele não estava sozinho. Deus estava do meu lado . Sua nova atitude foi comparável àquela apresentada por Paulo em Rm 8:35 .

    C. MELHORES OPÇÕES (118: 8-9)

    Principalmente um conjunto de frases dispostas como paralelos, ou seja, dizer praticamente a mesma coisa, esta passagem tem um ponto principal, ou seja, a melhor de todas as decisões é escolher a confiar em Deus e não ao homem, embora este último ser um príncipe .

    III. A RAZÃO PARA A VITÓRIA (Sl 118:10)

    Akin aos sentimentos de Sl 24:7 , esta passagem fala mais diretamente aos guardas das portas. Eles são chamados de justiça , um termo que designa provavelmente a área do templo como o lugar onde a justiça reina suprema. Dentro dessa área, o peregrino desejava entrar, a fim de dar graças. Ele sentiu que essa era uma porta tão especial que a entrada deve ser limitado a um grupo especial, aqueles que se foram justos.

    B. A ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS (118: 21-25)

    Uma vez dentro dos portões do adorador virou-se para a oração. Ele ofereceu sua gratidão para a salvação , um termo que denota um ato milagroso de restauração.

    O versículo 22 é encontrado no Novo Testamento como uma citação nos lábios de Jesus (Mt 21:42. ; Marcos 0:10 , 11 ; Lc 20:17 ). Ele deixou claro que Ele era o de pedra e que os construtores eram líderes da vida religiosa de Jerusalém. Ele previu que iria triunfar sobre eles. Em At 4:11 Pedro se referiu a esta mesma afirmação para mostrar os mesmos líderes que a ressurreição de Cristo e que o incidente do homem curado tanto verificados o fato de que eles tinham rejeitado o único e verdadeiro Salvador. Paulo fez alusão a este versículo em sua descrição da "família de Deus" (Ef 2:20 ). Pedro escreveu em uma carta sobre a "casa espiritual", em que era "pedra viva" (1Pe 2:4. ), identificada como a pedra desta passagem.

    Alguns poderiam considerar que a pedra foi originalmente destinado a aplicar-se apenas a Israel restaurado.

    A palavra dia é um pouco ambígua em significado. Pode referir-se que o próprio dia, no sentido de que, alguns anos antes, no exílio, a possibilidade de estar em Jerusalém para adorar parecia inacreditável. Da mesma forma, o dia , o festival como um evento, teria parecido impossível. A palavra poderia ser dado um significado mais amplo, fazendo-a cobrir toda a nova situação de ser reintegrado em Jerusalém como uma comunidade. Em qualquer caso, a realidade de ser na cidade santa só poderia ser entendida como uma obra de Deus, e, portanto, um motivo de alegria. Mas foi necessária a ajuda de Deus.

    C. UM TESTEMUNHO DOS DONS DE DEUS (118: 26-27)

    Esta passagem deixa o pronome de primeira pessoa e dá a impressão de um antiphonal entre congregação e coro. Este é mais claro no versículo 26 . O hino é uma exaltação de Deus. Bênção repousou sobre os adoradores e bênção tinha sido prestado a Deus por meio de ação de graças. Um credo foi repetido em que Deus foi identificado como o Deus de Israel, como o doador de luz. Em seguida, a acusação foi dado aos sacerdotes para prosseguir com a oferta de sacrifício.

    D. A ORAÇÃO DE DEDICAÇÃO (118: 28-29)

    A parte final do ritual era uma oração coletiva feita intensamente individuais através do uso do pronome de primeira pessoa novamente. O adorador relacionada se definitivamente com o Deus de seu povo por uma declaração específica que ele pertencia a Deus. Com ação de graças que ele fez nota da natureza básica de Deus. Ele é bom e possui benignidade para sempre.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 118 do versículo 1 até o 29
    118.1- 29 Uma canção para o povo, durante suas procissões solenes para a casa de Deus, cantada responsivamente.
    118.2- 4 Os três grupos dos fiéis (conforme 115:9-11).
    118:5-9 O testemunho pessoal de alguém que provou a salvação de Deus (5), que sente Sua presença real (6,
    7) e, portanto, está em condições de dar ensinamentos consoladores para o povo (8, 9).
    118:10-14 O testemunho nacional de um povo que sempre era ameaçado pelas nações vizinhas, mas que sempre (11, 12 e
    13) recebeu a intervenção de Deus na hora do perigo e, portanto, pode cantar sobre a Salvação de Deus (14).
    118:15-18 O testemunho coletivo dos que habitam na casa de Deus (15), que sabem que estão caminhando para a vida eterna (17) porque conhecem a intervenção de Deus nas suas vidas, tanto em atos grandiosos de livramento (16), como no castigo que Ele lhes aplica para conservar a alma do crente (18).
    118:19-21 Agora o cortejo está se aproximando da porta do templo. O templo é o símbolo físico da presença real de Deus, na qual se entra revestido com a justiça que Cristo, o Salvador, atribui a nós.
    118.22.23 O povo de Israel, desprezado pelos impérios, por ser uma nação pequena, é pelos filósofos, por ser um povo de mente fechada, é a parte mais gloriosa do edifício das realidades espirituais. Assim também Cristo, perseguido pelos líderes religiosos (os fariseus) e pelos líderes civis (os oficiais romanos), é o Filho do Eterno Deus. No Novo Testamento, este trecho é aplicado a Cristo como o centro do novo Templo de Deus, a Igreja real (conforme as passagens na margem lateral acima).
    118.24 Um dia de festa religiosa, talvez o dia em que se celebra a restauração do templo em Jerusalém. Quem segue a Cristo pode guardar este versículo como tema perpétuo da vida todos os dias. Referência à ressurreição de Cristo, o dia por excelência feito por Deus; "regozijemo-nos nele".
    118.25,26 A prece do povo;(25) com a resposta dos sacerdotes (26).
    118:27-29 A festa religiosa tem sinais externos,(27) e internos (28) da gratidão a Deus. O salmo se encerra tal como começou (29).

    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 118 do versículo 1 até o 29
    Sl 118:0 - DO LADO DA VITÓRIA

    Esse salmo evidentemente teve sua origem na celebração de vitória do rei e do povo de Israel (conforme 2Cr 20:27,2Cr 20:28). Mais tarde, provavelmente foi usado em comemorações periódicas da bondade de Deus demonstrada no passado à dinastia de Davi e a Israel. E o último dos salmos do “Halel” (v.comentário dos Sl 113:0; Sl 115:0), cantados em casa na época da Páscoa. De acordo com a tradição judaica, era usado na festa das cabanas, para a qual aponta o v. 27. Era um salmo processional iniciado fora das portas do templo e continuado no seu interior (v. 19,20,26).

    Um chamado ao louvor (v. 1-4)

    Um sacerdote inicia o salmo ao convidar a congregação a responder à bondade permanente de Deus. Primeiro ele desafia os leigos a responderem ao seu grito, depois os seus colegas sacerdotes, e finalmente apela para um grito retumbante de todos (v.comentário de 115:9-11).

    O testemunho do rei (v. 5-18)

    Uma nova voz fala. O rei dá testemunho do auxílio salvador de Deus em épocas de angústia e necessidade e reflete acerca de lições aprendidas com a experiência. Os seus temores naturais foram vencidos, e ficou evidente que eram infundados. Da próxima vez, o pânico não vai surpreendê-lo com tanta facilidade. Essa prova passada do apoio poderoso de Deus garante conforto e segurança para o futuro. “Aqui o salmista fala como um vencedor, desafiando a todos e a todo o Universo armado” (C. H. Spurgeon). Recorrer a aliados humanos, que pode ter parecido algo tão óbvio no passado, é um péssimo substituto para a fé prática em Deus (contraste com 2Rs 16:5-12; Is 7:1-23).

    Ele pôe em contraste gritante a crise e suas conseqüências. Enxames de nações inimigas o cercaram e pareciam esmagá-lo. Mas a oração e a confiança no poder de Deus foram as armas que lhe deram a vitória (cf. 1Sm 17:45). Como o rei Asa, ele não se lançou sozinho contra o inimigo: em nome do Senhor e com a força dele ele os enfrentou (2Cr

    14.11). No v. 14, o famoso hino de vitória de Moisés é destacado novamente e se torna o hino dele (conforme Ex 15:2). O hino dos fiéis é uma corrente dourada ao longo dos séculos: “Nós o levantamos bem alto, nós o passamos adiante — / O hino que nunca termina” (T. H. Gill).

    Ele cita os hinos de triunfo do exército que testemunhavam da capacitação que Deus dá, e ele reconhece assim que “toda vitória conquistada” é “somente dele [do Senhor]” (H. Auber). Tendo enfrentado a morte cara a cara (conforme v. 13), seu novo período de vida significa para ele uma oportunidade de louvar o seu Salvador. Ele pode até incorporar a crise no seu louvor como evidência da mão dis-ciplinadora de Deus para levá-lo de volta à sua vontade (conforme 89:30-33; 2Sm 7:14,2Sm 7:15).

    Batendo nas portas (v. 19,20)

    O rei solicita admissão no templo através das portas pelas quais só podem entrar os que estão em ordem com Deus no seu coração e na sua vida (justos). O seu chamado aos sacerdotes guardas das portas recebe uma resposta que confirma a condição do rei (conforme SL 15;


    24) e contém o convite implícito para que ele entre.

    A oração e o louvor do rei e da congregação (v. 21-29)

    No interior do templo, o rei vitorioso dá todo o crédito a seu Deus, fazendo eco ao v. 14. Evidentemente citando um provérbio, ele contrasta as suas perspectivas pouco promissoras de antes e durante a batalha com o glorioso clímax. O povo se envolve com o tema e relaciona o triunfo do rei com a capacitação de Deus e o considera um milagre. Eles se encorajam mutuamente a celebrar esse dia feliz de vitória em que o Senhor agiu. Pedem que esse sucesso não seja um incidente isolado, mas o padrão dos dias por vir.

    Gomo resposta, os sacerdotes pronunciam uma bênção sobre o rei e seu séqüito, com palavras que sem dúvida lembram Nu 6:24-4).

    v. 22. A pedra angular era uma pedra quadrada e maciça bem trabalhada que garantia a estabilidade e firmeza das duas paredes contíguas que se apoiavam sobre ela.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 118 do versículo 5 até o 21

    5-21. O Livramento Divino. Invoquei o Senhor, e o Senhor me ouviu. O tema através desta passagem é de regozijo porque Deus concedeu o livramento e a vitória. Em seu uso real, esta passagem, por causa de sua natureza individual, exigia uma voz de solo. A voz representava a nação personificada de modo geral e os crentes reunidos particularmente. Com os versículos 19:21, a procissão sem dúvida alcançava os portões do templo e pediam entrada.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 118 do versículo 5 até o 19
    b) A aproximação às portas do templo (5-19)

    Alguns desses versículos foram provavelmente cantados por um chantre do coro do templo, que liderava a procissão de adoradores, levando-os até o santuário. Ele expressava os sentimentos de cada um, e também personificava o espírito da comunidade. Os outros versículos seriam cantados em coro pelo povo que o seguia.

    1. O LÍDER (5-7). Angústia (5); isto é, "estreitos", como em Sl 116:3. A referência aqui é às restrições impostas pelo cativeiro que foram substituídas pela restauração à liberdade (cfr. Sl 18:19). O Senhor. Em heb., JÁ, o Libertador de Israel do Egito (cfr. Sl 68:4). Os vers. 6-7 começam com as mesmas palavras; lit., "O Senhor é por mim", livrando-me do temor (cfr. Sl 56:4-19; Sl 112:8), como um de meus ajudadores. Entre aqueles que me ajudam (7); a significação é que o Senhor é seu (grande) ajudador.

    >Sl 118:8

    2. O CORO (8-9). A alusão é à oposição local dos samaritanos bem como às suas intrigas na corte persa. A restauração do templo e da cidade tinha sido aprovada por Artaxerxes, mas foi repetidamente obstaculizada, e só foi completada devido à direta aprovação do Senhor (cfr. Ed 5:5).

    >Sl 118:10

    3. O LÍDER (10a, 11a, 12a). Todas as gentes; isto é, as nações ao redor. Os samaritanos eram uma mescla de povos (ver Ed 4:9), e sua resistência aos judeus tinha sido reforçada pelos filhos de Amom, pelos filisteus e pelos árabes (ver Ne 4:7).

    4. O CORO (10b, 11b, 12b). O estribilho, que forma a segunda parte de cada um desses versículos, deve ter sido entoado pelos adoradores.

    >Sl 118:13

    5. O LÍDER (13-15). A oposição de seus vizinhos tinha sido como a antiga obstrução do mar Vermelho; portanto, seu mais recente triunfo fazia-os relembrar o antigo cântico de vitória-o vers. 14 é uma citação de Êx 15:2. A palavra tendas (15), continua a analogia, mas denota uma habitação permanente, como em Sl 78:55, e não as tendas temporárias usadas por ocasião da festa dos tabernáculos.

    >Sl 118:16

    6. O CORO (16). Mais um eco do cântico de Moisés. Ver Êx 15:6, 12.

    >Sl 118:17

    7. O LÍDER (17-19). A pequena comunidade é personificada; sentem que a crise principal já havia sido ultrapassada e que o restabelecimento deles estava garantido. Não obstante, tão grave tinha sido seu castigo que somente pela providência do Senhor é que certamente não pereceram inteiramente. Castigou-me (18); cfr. Sl 94:8-19. Nesta altura, a procissão já teria chegado às portas do templo e feito alto, para solicitar permissão de entrada para adorar a JÁ (cfr. Sl 24:7 e segs.; Is 26:2).


    Dicionário

    Confiar

    verbo transitivo indireto e intransitivo Crer, acreditar na verdade das intenções ou das palavras de alguém: confiava nas palavras da mãe; nestes momentos de tristeza só se pode confiar.
    verbo bitransitivo Dizer a alguém algo muito pessoal ou aquilo que se pretende manter em segredo: confiava seus medos à esposa.
    Atribuir a alguém uma obrigação, trabalho, missão etc.; incumbir: confiou-lhe a própria vida.
    verbo bitransitivo e pronominal Entregar alguma coisa aos cuidados de alguém em quem se confia; colocar sob a guarda de: confiamos ao funcionário à chave da empresa; nós confiamos em Deus.
    Etimologia (origem da palavra confiar). Do altim confidare; confidere.

    Vem do latim con fides, "com fé".

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Melhor

    adjetivo Que está acima de bom; numa comparação, aquilo que é superior: este ano a agricultura foi melhor; dias melhores virão.
    Que contém o mais alto grau de qualidade para atender as exigências pessoais de: o melhor filme; melhor amigo.
    advérbio Que apresenta um ótimo estado de saúde física ou psicológica: está melhor.
    De um modo que satisfaça: preciso estudar melhor.
    De um modo mais correto: esta casa ficaria melhor com grades.
    substantivo feminino Vida que está após a morte: partiu para uma melhor.
    Prêmio; situação vantajosa: levou a melhor!
    substantivo masculino Algo ou alguém que está acima de todas as coisas ou pessoas: os melhores ficaram; o melhor virá.
    O que é mais correto e adequado: o melhor é voltar depois.
    Etimologia (origem da palavra melhor). Do latim melor.oris.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 118: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    É melhor confiar no SENHOR do que confiar nos príncipes.
    Salmos 118: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2620
    châçâh
    חָסָה
    (Qal) buscar refúgio, buscar proteção
    (in whom they trusted)
    Verbo
    H2896
    ṭôwb
    טֹוב
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H5081
    nâdîyb
    נָדִיב
    inclinado, voluntário, nobre, generoso
    (of a willing)
    Adjetivo
    H982
    bâṭach
    בָּטַח
    confiar
    (trusted)
    Verbo


    חָסָה


    (H2620)
    châçâh (khaw-saw')

    02620 חסה chacah

    uma raiz primitiva; DITAT - 700; v

    1. (Qal) buscar refúgio, buscar proteção
      1. colocar a confiança em (Deus), confiar ou esperar em (Deus) (fig.)

    טֹוב


    (H2896)
    ṭôwb (tobe)

    02896 טוב towb

    procedente de 2895; DITAT - 793a adj

    1. bom, agradável, amável
      1. amável, agradável (aos sentidos)
      2. agradável (à mais alta índole)
      3. bom, excelente (referindo-se à sua espécie)
      4. bom, rico, considerado valioso
      5. bom, apropriado, conveniente
      6. melhor (comparativo)
      7. satisfeito, feliz, próspero (referindo-se à natureza sensitiva humana)
      8. boa compreensão (referindo-se à natureza intelectual humana)
      9. bom, generoso, benigno
      10. bom, correto (eticamente) n m
    2. uma coisa boa, benefício, bem estar
      1. bem estar, prosperidade, felicidade
      2. coisas boas (coletivo)
      3. bom, benefício
      4. bem moral n f
    3. bem estar, benefício, coisas boas
      1. bem estar, prosperidade, felicidade
      2. coisas boas (coletivo)
      3. generosidade

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    נָדִיב


    (H5081)
    nâdîyb (naw-deeb')

    05081 נדיב nadiyb

    procedente de 5068; DITAT - 1299b adj

    1. inclinado, voluntário, nobre, generoso
      1. pronto a, voluntário, disposto
      2. nobre, principesco (na hierarquia)
      3. nobre (na mente e no caráter) n m
    2. nobre

    בָּטַח


    (H982)
    bâṭach (baw-takh')

    0982 בטח batach

    uma raiz primitiva; DITAT - 233; v

    1. confiar
      1. (Qal)
        1. confiar, confiar em
        2. ter confiança, estar confiante
        3. ser ousado
        4. estar seguro
      2. (Hifil)
        1. fazer confiar, tornar seguro
    2. (DITAT) sentir-se seguro, estar despreocupado