Enciclopédia de Salmos 19:3-3
Índice
Perícope
sl 19: 3
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; |
ARC | Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes, |
TB | Não há fala, nem palavras; |
HSB | אֵֽין־ אֹ֭מֶר וְאֵ֣ין דְּבָרִ֑ים בְּ֝לִ֗י נִשְׁמָ֥ע קוֹלָֽם׃ |
BKJ | Não há discurso nem linguagem onde sua voz não seja ouvida. |
LTT | Não há linguagem nem fala onde não se ouça a voz deles. |
BJ2 | O dia entrega a mensagem a outro dia e a noite a faz conhecer a outra noite. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 19:3
Referências Cruzadas
Deuteronômio 4:19 | e não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus, e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o Senhor, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- A Glória das Obras de Deus (19:1-6)
Compreendida da forma correta, toda a natureza serve como testemunha do Deus Criador. A Bíblia não procura provar a existência de Deus por meio da existência do universo. Ela aponta para o universo como uma evidência da majestade e sabedoria de Deus. Os céus manifestam a glória de Deus (1) está no presente contínuo (ou pro-gressivo) : "Os céus estão declarando a glória de Deus". Existe um testemunho contínuo. O Criador é identificado aqui como El, Deus de poder e força. Sua glória é o resumo da sua perfeição: sua sabedoria, seu poder, sua onisciência e sua onipresença. O firmamento anuncia a obra das suas mãos: o grande céu acima é obra das suas mãos, daquele que espalhou as estrelas da ponta dos seus dedos e deu luz aos sóis por meio da sua palavra.
Um dia faz declaração a outro dia e uma noite mostra sabedoria a outra noite (2). O universo é uma testemunha silenciosa, mas eloqüente, a respeito da sua origem. Sabe-se que sempre foi assim e continuará sendo dessa maneira enquanto a terra durar. Ninguém pode exceder ou sobreviver à voz de Deus na natureza. Sem lin-guagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes (3) pode significar que a evidência da criação é tão ampla quanto a raça humana (Harrison) ou que essa evidência é um teste-munho silencioso que não depende de palavras para comunicar sua verdade (Anchor). Kirkpatrick chama atenção para a linda paráfrase poética que Addison fez desse texto:
O que mesmo em silêncio solene
Se move ao redor da escura bola terrestre?
O que sem voz ou som real
Se encontra entre suas órbitas radiantes?
Aos ouvidos da razão, todos se alegram,
E pronunciam com voz gloriosa,
Pois para sempre cantam, enquanto brilham,
"A mão que nos fez é divina".
Ressalta-se a universalidade dessa proclamação da glória de Deus. Toda exten-são (4) refere-se à linha de medida demarcando os limites de posse. "Toda terra" (ARA) é do Senhor. Paulo (Rm
Os versículos
- A Glória da Palavra de Deus (19:7-14)
Independentemente da grandeza das obras do Criador, a Palavra de Deus é maior. A religião natural deve ser complementada pela religião revelada. A lei do SENHOR (7) é o assunto específico dos versículos 7-11. Lei (torah) significa mais do que mandamen-to ou legislação, embora inclua esses aspectos. A lei inclui todo o ensinamento da vontade revelada de Deus nas Escrituras (cf.comentário em 1.2). Sete declarações são feitas a respeito da vontade revelada de Deus:
- Ela é uma lei perfeita (19.7). O ensinamento do SENHOR é perfeito em cada aspec-to, e refrigera ("restaura", ARA) a alma. É por meio da Palavra de Deus que nos torna-mos filhos do Altíssimo (1 Pe 1.23), e por meio dela somos santificados (Jo
17: ).17 - Ela é um testemunho fiel (19.7b). Fiel no sentido de "definitivo, firme, certo, de confiança". Ela é um testemunho porque testifica da vontade de Deus e prescreve as obrigações do homem. Ela visa dar sabedoria aos símplices, aos inexperientes e incul-tos ou àqueles que precisam de orientação espiritual. Como em Provérbios, o termo símplices se refere às pessoas de mente aberta, dispostas a aprender, que podem ser instruídas nos caminhos do Senhor.
- Ela contém preceitos retos (19.8a). Preceitos são "prescrições", "ordens", "orienta-ções". Os preceitos do Senhor são eminentemente retos, ou seja, as expressões exatas da sua própria natureza e vontade. Não existem exigências na Bíblia que sejam arbitrá-rias, impostas sobre as pessoas e que não sejam para o bem delas. Tudo que o Senhor exige de nós é uma expressão da sua própria santidade e está em harmonia com a estru-tura do universo no qual vivemos. O resultado em guardar os preceitos retos de Deus é um coração alegre.
- Seus mandamentos são puros (19.8b). O mandamento do SENHOR é puro em natureza, e aqueles que o guardam tendem para a pureza. O resultado é luz na alma em vez da escuridão do pecado. A combinação de luz e pureza é enfatizada em 1 Jo
1: .7 - "O temor do SENHOR é limpo" (19.9a). O temor do SENHOR nunca se pode compa-rar ao medo do escravo de um mestre tirano e severo. Ele é, na realidade, uma reverên-cia salutar ou respeito que a pessoa deve a Deus. Nesse sentido podemos temer e amar o Senhor ao mesmo tempo. O temor do SENHOR é praticamente sinônimo do que podería-mos chamar de piedade e verdadeira religião. Este temor é moralmente limpo, contras-tando com a impureza do pecado e da imoralidade. Não é uma emoção passageira ou um impulso transitório, mas algo que permanece eternamente.
0 "Os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos" (19.9b). Os juízos (decisões, orde-nanças) são absolutamente verdadeiros e absolutamente justos. Na sua veracidade, eles são doutrina. Na sua retidão, eles são o fundamento para a vida. A Bíblia faz mais do que ensinar verdades abstratas. Ela provê um estímulo para um viver reto (cf. Sl
g) A lei de Deus é de valor infinito (19:10-11). Todos os aspectos da Palavra de Deus são mais desejáveis do que o ouro, sim do que muito ouro fino (10). Ouro fino é altamente refinado e purificado. O metal mais precioso conhecido por Davi nos ajuda a entender o valor da lei do Senhor. Assim como o ouro era a substância mais valiosa conhecida na época, o mel era o alimento mais doce. A Palavra de Deus era para o seu servo mais desejável do que ouro puro e mais doce do que o mel. Por isso a Palavra admoesta a não praticar aquilo que desagrada a Deus e promete grande recompensa para quem a guardar (11). É bom lembrar que a recompensa não está em conhecer, mas em guardar os preceitos de Deus (Tg
O que a lei significa para a vida é expresso na oração dos versículos
1) A lei convence, versículo 12a. Quem pode entender os próprios erros?A pergunta é retórica, e a resposta subentendida é que podemos entendê-los melhor quando os confrontamos à luz da Palavra.
2) A lei purifica, versículo 12b. Expurga-me tu dos que me são ocultos. As palavras dos (erros) que me são não tem correspondentes no original hebraico, como as palavras em itálico na ARC indicam. Os defeitos secretos ou ocultos do coração talvez sejam os considerados "congênitos", "inatos". O olho pode ver os pecados da vida. O salmista não está satisfeito em entender seus erros. Ele também está preocupado com o pecado oculto do coração. Por isso ele ora pela purificação divina, uma petição ampliada e ecoada em 51:6-7, em que uma lingua-gem quase idêntica é usada.
3) A lei restringe, versículo 13a. "Também guarda o teu servo dos pecados intencionais" (NVI), "pecados com a mão erguida", violações delibera-das contra a lei de Deus. A Palavra do Senhor também tem o efeito de guardar e fortale-cer a alma nas tentações. O pecado é um senhor a ser temido: para que não se assenhoreie de mim.
4) A lei corrige, versículo 13b. Então, serei sincero e ficarei limpo de grande transgressão. O lado passivo é guardar-se dos pecados intencionais. O lado ativo é a orientação construtiva que resulta em retidão (integridade) e perfeição. A vida não pode prosperar somente com os aspectos de negação. A casa vazia é logo ocupada por demônios mais perversos do que aqueles que foram expulsos (Mt
5) A lei confirma, versículo 14. Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração, como sacrifício seriam aceitáveis (Lv
Genebra
Sl 19 Este salmo louva ao Senhor por seus dois grandes presentes à humanidade: a criação e a lei. Usando uma terminologia moderna, este salmo fala da revelação geral de Deus, na natureza, bem como de sua revelação especial, nas Escrituras.
* 19.1-6 Há uma revelação de Deus na Criação; mas os homens resistem ao que vêem (Rm
* 19:1
Os céus. O salmista usou aqui uma linguagem própria da criação; conforme Gn
* 19:2
discursa. Esta metáfora assevera que a criação, especificamente dos céus, confirma constantemente o poder e a bondade de Deus.
* 19:4
toda a terra. A revelação de Deus na criação está franqueada para todos quantos não a suprimem. Paulo aplicou este versículo à proclamação do evangelho (Rm
uma tenda. O sol é personificado por toda esta seção, mas não deificado, diferentemente daquilo que se vê em outras religiões antigas do Oriente Próximo e Médio. O contexto indica que a referência à tenda (tabernáculo) provavelmente é uma alusão à sua ausência durante a noite.
* 19:5
como herói. Robusto e forte quando cruza o céu, o sol é uma criação de Deus. Se o sol é poderoso, muito mais poderoso é Deus.
* 19:6
nada. Coisa alguma escapa ao calor do sol, e coisa alguma pode ser ocultada do Criador.
* 19.7-11 A lei, uma revelação especial de Deus, reflete o caráter de seu autor. Nomes diferentes são usados para indicar a lei, sinônimos que apontam para a inteira revelação especial de Deus à humanidade.
* 19:7
A lei. No hebraico, Torah, é o termo mais geral para indicar a lei de Deus.
restaura a alma. A Palavra de Deus transforma a vida daquele que se sujeita a essa Palavra.
dá sabedoria. A sabedoria não é um poder intelectual superior. A Palavra de Deus instila a reverência a ele.
* 19:12-13
as próprias faltas... soberba. O salmista sabia que pecava consciente e também inconscientemente. Ele orou contra ambas as faltas.
serei irrepreensível. Somente através da graça de Deus.
Matthew Henry
Wesley
Davi discute basicamente duas áreas de revelação: natureza e as Escrituras; mas ele também sugere fortemente que a revelação pessoal que vem quando o Espírito Santo desperte no pecador o desejo de Deus.
I. REVELAÇÃO através da natureza (SlNote-se a universalidade da revelação de que Deus dá através da natureza: Não há fala, nem palavras; Sua voz não é ouvida (v. Sl
Enquanto a revelação de Deus através da natureza é dada em todas as terras-mostramos que cai principalmente em ouvidos surdos-que que vem através das Escrituras é necessariamente limitado às áreas que estão sob sua influência benéfica. Mas muitos milhões de pessoas nunca ouviram falar. Isto dá à Igreja um imperativo missionário; "Ide por todo o mundo", Jesus ainda comanda ", e pregai o evangelho a toda a criatura" (Mc
Wiersbe
- Ele fala nos céus (Sl
19: )1-19
Na criação, vemos a sabedoria, o poder e a glória de Deus. A ciência moderna estuda as leis naturais e dei-xa o Senhor de lado, mas o salmista olhou as maravilhas do céu e da terra e viu o Senhor. Veja os Sl
Todos os dias, a natureza faz milhares de sermões ao coração hu-mano. Todo dia inicia-se com luz e caminha para a escuridão, da alvora-da ao anoitecer, e, assim, temos um retrato da vida sem Deus. Cada ano move-se da primavera para o inver-no, da vida para a morte. Vemos a grama secar (Is
- Ele fala nas Escrituras (Sl
19: )7-19
Os céus declaram a glória do Se-nhor, e as Escrituras, sua graça. VejaHe 1:1-58. É claro que essa lei, esse testemunho, esses preceitos e esses mandamentos são a revela-ção pessoal de Deus, pois o nome usado não é "Deus", mas "Senhor" ("Jeová"). Esse é o nome pessoal da aliança do Senhor.
- O que é a Bíblia
(1) A lei perfeita — não há erro na Bíblia, nem nos fatos históricos, nem na verdade espiritual. É claro que a Bíblia registra as mentiras dos homens e de Satanás, mas a mensa-gem completa da Bíblia é verdade. Veja Sl
- O testemunho fiel — a Pala-vra não muda, ela é firme e constan-te;Sl
119: . É o testemunho de Deus para o homem, seu teste-munho do que é verdade e certo. VejaMt89 5: .18 - O preceito reto — "precei-tos" significa "determinações, regras para a vida diária". Algumas regras são erradas; a Palavra do Senhor é certa. Obedecer à Palavra traz bên-ção para a vida diária.
- O mandamento puro — vejaSl
12: ; Sl6 119: ; Pro-vérbios140 30: . Os livros sagrados de algumas religiões do mundo são tudo, menos puros, mas a Palavra do Senhor é pura mesmo quando lida com o pecado. Nada que está na Bíblia, se compreendido da for-ma correta, pode levar a pessoa ao pecado.5 - O límpido temor ao Senhor
- a expressão "temor do Senhor" (v. 9) é outra referência à "lei", já que a Palavra de Deus cria reverência ao Senhor. VejaDt
4: ; Sl10 111: . Crer no Senhor dei-xa a pessoa limpa; adorar ídolos pa-gãos deixa a pessoa imunda.10 - Juízos verdadeiros, justos
- a avaliação que Deus faz dos ho-mens e das coisas é verdadeira; ele conhece completamente todas as coisas. Vale a pena o cristão crer no que o Senhor diz e não depender da própria avaliação. Ló cometeu esse erro e perdeu tudo.
- Melhor que ouro — a Bíblia é um tesouro (SI 119:72; Pv
8: ; Pv10 16: Pv16 16: ).16 - Mais doce que o mel (Sl
119: ) — o cristão espiritual não precisa das coisas deste mundo para encontrar satisfação; a Palavra satis-faz o apetite espiritual.103 - O que a Bíblia faz
(1) Converte — isso é a mesma coi-sa que "refrigera" emSl
- Dá sabedoria — leia Sal-mos
119: ;Is97-104 8: ; Je-remias 8:9;Cl20 1: ; Tia-go 1:5.9 - Alegra — o crente espiritual encontra alegria na Palavra Gr 15:16).
- Ilumina — "A revelação [ex-plicação] das tuas palavras esclare-ce" (Sl
119: ).130 - Permanece — outros livros desvanecem-se e são esquecidos, mas a Palavra de Deus permanece. Muitos martelos desgastaram-se na bigorna da Palavra do Senhor!
- Depura — é melhor que ouro ou prata (Pv
3: ).13-20 - Satisfaz — o mel satisfaz o corpo; a Palavra satisfaz a alma.
- Admoesta — é melhor pre-venir o pecado e evitar problemas que confessar o pecado e tentar consertar os erros. O crente, ao co-nhecer a Palavra e ao obedecer à sua orientação, toma o caminho se-guro. VejaPv
2: ).0 - Ele fala na alma (Sl
19: )12-19
Ninguém conhece o próprio coração (Jr
A Bíblia é para você tudo que Deus quer que ela seja? Leia esse salmo de novo e peça a Deus que o capacite a amar a Palavra, a viver nela e a obedecer a ela — e ele o abençoará.
Russell Shedd
19.4 O testemunho é universal; esses missionários, que são os corpos celestes, levam a mensagem de Deus a cada país (Rm
19:7-9 A Bíblia, nestes versículos, recebe seis títulos sugestivos: lei, testemunho, preceitos, mandamento, temor do Senhor, juízos, Cada título recebe seu atributo: perfeita, fiel, retos, puro, límpido, verdadeiros. Cada aspecto da Bíblia assim descrito produz seu resultado, restaurando a alma, concedendo sabedoria, alegrando o coração, iluminando os olhos, produzindo a justiça e permanecendo para sempre, revelando seu valor incalculável para o homem íntegro.
19.10 Se expressões bíblicas, como estas, fossem levadas mais a sério, se os crentes, realmente, sem exceção alguma, apreciassem o ensino que vem de Deus, mais do que a glória, honra, sabedoria e sucesso, que são alvos dos homens mundanos, veriam descortinados novos horizontes de gozo, paz, confiança e vitória (conforme Jo
19.12,13 O salmista deseja ser libertado tanto da violação acidental como da violação deliberada dos mandamentos. A soberba, aqui mencionada, pode referir-se ao preceito que regula o sacrifício pelo pecado na lei de Moisés: a pessoa que age "atrevidamente" ao pecar, isto é, desafiando deliberadamente a Deus, em seu pecado, não tem parte na expiação contida nos sacrifícios (Nu 15:30-4). De qualquer maneira, a soberba é adoração de si mesmo ao invés da, adoração de Deus, de modo a provocar pecados evidentes ao público.
NVI F. F. Bruce
v. 1. céus: aqui o “céu”, não o lugar da habitação de Deus (conforme 123.1). Deus: heb. ’El: v.comentário de 50.1 .firmamento: lit. “batido, forjado”. A palavra é derivada da representação antiga do céu como uma cobertura sólida sobre a terra (conforme Gn l.óss; Jó
O impacto da lei de Deus (v. 7-14)
Esse poema pode ser dividido em um hino de louvor à lei (v. 7-10/
11) e uma oração por purificação, poder e aceitação (v. 11/12-14). Acerca do significado de lei (heb. tôrãh), v. comentário Dt
141.2). Rocha: v.comentário Dt
Moody
1-6. O Testemunho dos Céus. Os céus . . . o firmamento . . . o sol. Cada um destes tem a sua parte na revelação do mistério da glória de Deus. Em constante revelação, de dia e de noite, a expansão dos céus revela a excelência da obra criadora de Deus. O sol surge como o membro mais importante do coro celeste, percorrendo o seu determinado caminho de testemunha. Ainda que figuras semelhantes abundem na literatura acadiana descrevendo Shamash, o deus-sol (ANET, págs. 91, 116, 179, 387-389), o salmista claramente considera o sol como um agente de Deus na revelação de Sua glória.
Francis Davidson
2. A GLÓRIA ESPECIAL DO SOL (4-6). Longe de adorar o sol, o Salmista considera-o como um agente de Deus que armou nos vastos Céus uma tenda para o uso contínuo do sol. Em relação à alegoria do vers. 5 cfr. Is
Dicionário
Fala
substantivo feminino Ato ou faculdade de falar.Alocução, discurso.
Voz, palavra, frase.
Expressão, comunicação, significado.
Modo de falar, tom, estilo.
Idioma, dialeto, jargão.
Teatro Trecho de diálogo ou monólogo, dito de uma vez pelo mesmo ator.
Linguística Atualização, peculiar a cada pessoa, da capacidade geral da linguagem. (Opõe-se à noção de língua.).
Linguagem
substantivo feminino Faculdade que têm as pessoas de se comunicar umas com as outras, exprimindo pensamentos e sentimentos por palavras, que podem ser escritas, quando necessário.Maneira de falar, relativamente às expressões, ao estilo: linguagem obscura.
Voz, grito, canto dos animais: linguagem dos papagaios.
Modo de se exprimir por meio de símbolos, formas artísticas etc.: a linguagem do cinema.
[Linguística] Sistema organizado através do qual é possível se comunicar por meio de sons, gestos, signos convencionais.
Sistema de símbolos que permite a representação de uma informação; código: linguagem do teatro.
Capacidade natural da espécie humana para se comunicar por um a língua.
Maneira particular de se comunicar usada por um grupo específico; jargão: linguagem da rua.
expressão [Informática] Linguagem de programação. Conjunto de regras que, criadas artificialmente, servem para dar instruções padronizadas a um computador, permitindo que os programadores codifiquem suas intenções mais facilmente.
Linguagem formal. Linguagem simbólica que serve de axiomas e leis, bem como de normas especiais, em oposição à linguagem natural.
Linguagem natural. Conjunto de sinais que se empregam e interpretam indistintivamente (como a fala, o grito, os olhares, os gestos etc.).
Etimologia (origem da palavra linguagem). Língua + agem.
Do latim lingua, que significa “linguagem”.
[...] Pode estabelecer-se como regra invariável e sem exceção que – a lingua gem dos Espíritos está sempre em relação com o grau de elevação a que já tenham chegado. Os Espíritos realmente superiores não só dizem unicamente coisas boas, como também as dizem em termos isentos, de modo absoluto, de toda trivialidade. Por melhores que sejam essas coisas, se uma única expressão denotando baixeza as macula, isto constitui um sinal indubitável de inferioridade; com mais forte razão, se o conjunto do ditado fere as conveniências pela sua grosseria. A linguagem revela sempre a sua procedência, quer pelos pensamentos que exprime, quer pela forma, e, ainda mesmo que algum Espírito queira iludir-nos sobre a sua pretensa superioridade, bastará conversemos algum tempo com ele para a apreciarmos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 263
O grau de superioridade ou inferioridade dos Espíritos indica naturalmente em que tom convém se lhes fale. É evidente que, quanto mais elevados eles sejam, tanto mais direito têm ao nosso respeito, às nossas atenções e à nossa submissão. Não lhes devemos demonstrar menos deferência do que lhes demonstraríamos, embora por outros motivos, se estivessem vivos. Na Terra, levaríamos em consideração a categoria e a posição social deles; no mundo dos Espíritos, o nosso respeito tem que ser motivado pela superioridade moral de que desfrutam. A própria elevação que possuem os coloca acima das puerilidades das nossas fórmulas bajulatórias. Não é com palavras que se lhes pode captar a L L benevolência, mas pela sinceridade dos sentimentos. Seria, pois, ridículo estarmos a dar-lhes os títulos que os nossos usos consagram, para distinção das categorias, e que porventura lhes lisonjeariam a vaidade, quando vivos. Se são realmente superiores, não somente nenhuma importância dão a esses títulos, como até lhes desagrada que os empreguemos. Um bom pensamento lhes é mais agradável do que os mais elogiosos epítetos; se assim não fosse, eles não estariam acima da Humanidade. [...] Em resumo, tão irreverente seria tratarmos de igual para igual os Espíritos superiores, quanto ridículo seria dispensarmos a todos, sem exceção, a mesma deferência. Tenhamos veneração para os que a merecem, reconhecimento para os que nos protegem e nos assistem e, para todos os demais, a benignidade de que talvez um dia venhamos a necessitar. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 280
[...] É universal a linguagem [no mundo etéreo], de sorte que todos se entendem uns aos outros. Em geral, vivem juntos os de cada nacionalidade terrena e falam a língua que aqui usaram, há, porém, uma linguagem comum a todos. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9
[...] a linguagem dos desencarnados é a do pensamento, que o médium capta e a que dá forma, no inconsciente, através das expressões nacionais, de acordo com a linguagem que lhe é comum...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos
[...] a linguagem dos Espíritos é a do pensamento, é por esse veículo que eles se comunicam entre si e não pela palavra falada.
Referencia: PALISSY, Codro• Vítimas do preconceito• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1996• - pt• 6, cap• 1
Linguagem [...] se constitui de três elementos essenciais: expressão, maneira e voz. Se não aclaramos a frase, se não apuramos o modo e se não educamos a voz, de acordo com as situações, somos suscetíveis de perder as nossas melhores oportunidades de melhoria, entendimento e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43
[...] a linguagem do Espírito é, acima de tudo, a imagem que exterioriza de si próprio. Isso ocorre mesmo no plano físico, em que alguém, sabendo refletir-se, necessitará poucas palavras para definir a largueza de seus planos e sentimentos, acomodando-se à síntese que lhe angaria maior cabedal de tempo e influência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Vozes
(latim vox, vocis)
1. Som produzido na laringe, pelo ar que sai dos pulmões e da boca.
2. Qualquer ruído.
3. Voz modificada pelo canto.
4. Som de certos instrumentos.
5. Parte vocal de um trecho de música.
6. Faculdade de falar.
7. Grito, clamor, queixa.
8. Figurado Conselho.
9. Sentimento, opinião.
10. Impulsão.
11. Movimento interior.
12. Intimação ou ordem dada em voz alta (ex.: dar voz de prisão).
13. Rumor, ruído.
14. Palavra, frase.
15.
Gramática
Categoria associada à descrição de estruturas
16. Som representado na escrita por uma vogal.
alta voz
Funcionalidade de um dispositivo de telecomunicações que permite ao
a meia voz
[Portugal]
Em voz baixa.
ao alcance da voz
A distância a que se possa ouvir o som da voz, gritando.
a voz do povo
A opinião geral.
correr voz
Constar, divulgar-se.
de viva voz
Falando e não por escrito ou não por intermédio de outrem, mas pessoalmente.
meia voz
[Portugal]
Tom de voz mais baixo que o normal.
são mais as vozes que as nozes
Há exageração no que se diz.
ter voz no capítulo
Direito de dar a sua opinião.
voz
Gramática
voz do verbo em que o sujeito é também o agente (ex.: a frase "o menino comeu o bolo" está na voz
voz cheia
Voz clara e forte.
voz comum
Opinião da generalidade das pessoas.
voz de cana rachada
voz de comando
Ordem militar, dada em voz alta pelo comandante de uma tropa, para esta executar certos movimentos ou evoluções.
voz deliberativa
O mesmo que voto deliberativo.
voz de taboca rachada
[Brasil]
voz de taquara rachada
[Brasil]
voz de pipia
Voz de falsete.
voz passiva
Gramática
voz do verbo em que o sujeito é interpretado como paciente (ex.: a frase "o bolo foi comido pelo menino" está na voz passiva).
=
PASSIVA
≠
VOZ
voz presa
Voz rouca.
voz pública
Fama, boato.
voz surda
Voz que se não percebe claramente, som abafado.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בְּלִי
(H1097)
procedente de 1086; DITAT - 246e subst
- gastando adv de negação
- sem, não
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
אַיִן
(H369)
aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep
- nada, não n
- nada neg
- não
- não ter (referindo-se a posse) adv
- sem c/prep
- por falta de
אֹמֶר
(H562)
o mesmo que 561; DITAT - 118a; n m
- declaração, discurso, palavra, dito, promessa, ordem
קֹול
(H6963)
procedente de uma raiz não utilizada significando chamar em voz alta; DITAT - 1998a,2028b; n. m.
- voz, som, ruído
- voz
- som (de instrumento)
- leveza, frivolidade
שָׁמַע
(H8085)
uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.
- ouvir, escutar, obedecer
- (Qal)
- ouvir (perceber pelo ouvido)
- ouvir a respeito de
- ouvir (ter a faculdade da audição)
- ouvir com atenção ou interesse, escutar a
- compreender (uma língua)
- ouvir (referindo-se a casos judiciais)
- ouvir, dar atenção
- consentir, concordar
- atender solicitação
- escutar a, conceder a
- obedecer, ser obediente
- (Nifal)
- ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
- ter ouvido a respeito de
- ser considerado, ser obedecido
- (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
- (Hifil)
- fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
- soar alto (termo musical)
- fazer proclamação, convocar
- levar a ser ouvido n. m.
- som