Enciclopédia de Salmos 19:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 19: 3

Versão Versículo
ARA Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som;
ARC Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes,
TB Não há fala, nem palavras;
HSB אֵֽין־ אֹ֭מֶר וְאֵ֣ין דְּבָרִ֑ים בְּ֝לִ֗י נִשְׁמָ֥ע קוֹלָֽם׃
BKJ Não há discurso nem linguagem onde sua voz não seja ouvida.
LTT Não há linguagem nem fala onde não se ouça a voz deles.
BJ2 O dia entrega a mensagem a outro dia e a noite a faz conhecer a outra noite.
VULG Mittat tibi auxilium de sancto, et de Sion tueatur te.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 19:3

Deuteronômio 4:19 e não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus, e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o Senhor, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 19 do versículo 1 até o 14
SALMOS 19

  1. A Glória das Obras de Deus (19:1-6)

Compreendida da forma correta, toda a natureza serve como testemunha do Deus Criador. A Bíblia não procura provar a existência de Deus por meio da existência do universo. Ela aponta para o universo como uma evidência da majestade e sabedoria de Deus. Os céus manifestam a glória de Deus (1) está no presente contínuo (ou pro-gressivo) : "Os céus estão declarando a glória de Deus". Existe um testemunho contínuo. O Criador é identificado aqui como El, Deus de poder e força. Sua glória é o resumo da sua perfeição: sua sabedoria, seu poder, sua onisciência e sua onipresença. O firmamento anuncia a obra das suas mãos: o grande céu acima é obra das suas mãos, daquele que espalhou as estrelas da ponta dos seus dedos e deu luz aos sóis por meio da sua palavra.

Um dia faz declaração a outro dia e uma noite mostra sabedoria a outra noite (2). O universo é uma testemunha silenciosa, mas eloqüente, a respeito da sua origem. Sabe-se que sempre foi assim e continuará sendo dessa maneira enquanto a terra durar. Ninguém pode exceder ou sobreviver à voz de Deus na natureza. Sem lin-guagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes (3) pode significar que a evidência da criação é tão ampla quanto a raça humana (Harrison) ou que essa evidência é um teste-munho silencioso que não depende de palavras para comunicar sua verdade (Anchor). Kirkpatrick chama atenção para a linda paráfrase poética que Addison fez desse texto:

O que mesmo em silêncio solene

Se move ao redor da escura bola terrestre?
O que sem voz ou som real
Se encontra entre suas órbitas radiantes?
Aos ouvidos da razão, todos se alegram,
E pronunciam com voz gloriosa,
Pois para sempre cantam, enquanto brilham,
"A mão que nos fez é divina".

Ressalta-se a universalidade dessa proclamação da glória de Deus. Toda exten-são (4) refere-se à linha de medida demarcando os limites de posse. "Toda terra" (ARA) é do Senhor. Paulo (Rm 10:18) cita essas palavras para mostrar a difusão universal do evangelho. Deus está interessado em toda a raça humana, não simplesmente em al-guns escolhidos.

Os versículos 4:6 restringem o pensamento ao domínio do sol, o céu solar. O sol é um símbolo da bondade de Deus que, como disse Jesus, é feito para brilhar "sobre maus e bons" (Mt 5:45). Os céus são como uma tenda (habitação) para o sol (4), que a cada nova manhã aparece qual noivo em sua felicidade juvenil e como herói (5) ansioso para provar sua força. As bênçãos recorrentes do Senhor são estendidas a toda a huma-nidade. Toda a terra lucra com o calor benéfico do sol radiante (6).

  1. A Glória da Palavra de Deus (19:7-14)

Independentemente da grandeza das obras do Criador, a Palavra de Deus é maior. A religião natural deve ser complementada pela religião revelada. A lei do SENHOR (7) é o assunto específico dos versículos 7-11. Lei (torah) significa mais do que mandamen-to ou legislação, embora inclua esses aspectos. A lei inclui todo o ensinamento da vontade revelada de Deus nas Escrituras (cf.comentário em 1.2). Sete declarações são feitas a respeito da vontade revelada de Deus:

  1. Ela é uma lei perfeita (19.7). O ensinamento do SENHOR é perfeito em cada aspec-to, e refrigera ("restaura", ARA) a alma. É por meio da Palavra de Deus que nos torna-mos filhos do Altíssimo (1 Pe 1.23), e por meio dela somos santificados (Jo 17:17).
  2. Ela é um testemunho fiel (19.7b). Fiel no sentido de "definitivo, firme, certo, de confiança". Ela é um testemunho porque testifica da vontade de Deus e prescreve as obrigações do homem. Ela visa dar sabedoria aos símplices, aos inexperientes e incul-tos ou àqueles que precisam de orientação espiritual. Como em Provérbios, o termo símplices se refere às pessoas de mente aberta, dispostas a aprender, que podem ser instruídas nos caminhos do Senhor.
  3. Ela contém preceitos retos (19.8a). Preceitos são "prescrições", "ordens", "orienta-ções". Os preceitos do Senhor são eminentemente retos, ou seja, as expressões exatas da sua própria natureza e vontade. Não existem exigências na Bíblia que sejam arbitrá-rias, impostas sobre as pessoas e que não sejam para o bem delas. Tudo que o Senhor exige de nós é uma expressão da sua própria santidade e está em harmonia com a estru-tura do universo no qual vivemos. O resultado em guardar os preceitos retos de Deus é um coração alegre.
  4. Seus mandamentos são puros (19.8b). O mandamento do SENHOR é puro em natureza, e aqueles que o guardam tendem para a pureza. O resultado é luz na alma em vez da escuridão do pecado. A combinação de luz e pureza é enfatizada em 1 Jo 1:7.
  5. "O temor do SENHOR é limpo" (19.9a). O temor do SENHOR nunca se pode compa-rar ao medo do escravo de um mestre tirano e severo. Ele é, na realidade, uma reverên-cia salutar ou respeito que a pessoa deve a Deus. Nesse sentido podemos temer e amar o Senhor ao mesmo tempo. O temor do SENHOR é praticamente sinônimo do que podería-mos chamar de piedade e verdadeira religião. Este temor é moralmente limpo, contras-tando com a impureza do pecado e da imoralidade. Não é uma emoção passageira ou um impulso transitório, mas algo que permanece eternamente.

0 "Os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos" (19.9b). Os juízos (decisões, orde-nanças) são absolutamente verdadeiros e absolutamente justos. Na sua veracidade, eles são doutrina. Na sua retidão, eles são o fundamento para a vida. A Bíblia faz mais do que ensinar verdades abstratas. Ela provê um estímulo para um viver reto (cf. Sl 119:9-11).

g) A lei de Deus é de valor infinito (19:10-11). Todos os aspectos da Palavra de Deus são mais desejáveis do que o ouro, sim do que muito ouro fino (10). Ouro fino é altamente refinado e purificado. O metal mais precioso conhecido por Davi nos ajuda a entender o valor da lei do Senhor. Assim como o ouro era a substância mais valiosa conhecida na época, o mel era o alimento mais doce. A Palavra de Deus era para o seu servo mais desejável do que ouro puro e mais doce do que o mel. Por isso a Palavra admoesta a não praticar aquilo que desagrada a Deus e promete grande recompensa para quem a guardar (11). É bom lembrar que a recompensa não está em conhecer, mas em guardar os preceitos de Deus (Tg 1:22-25).

O que a lei significa para a vida é expresso na oração dos versículos 12:14. Podemos verificar cinco resultados:

1) A lei convence, versículo 12a. Quem pode entender os próprios erros?A pergunta é retórica, e a resposta subentendida é que podemos entendê-los melhor quando os confrontamos à luz da Palavra.

2) A lei purifica, versículo 12b. Expurga-me tu dos que me são ocultos. As palavras dos (erros) que me são não tem correspondentes no original hebraico, como as palavras em itálico na ARC indicam. Os defeitos secretos ou ocultos do coração talvez sejam os considerados "congênitos", "inatos". O olho pode ver os pecados da vida. O salmista não está satisfeito em entender seus erros. Ele também está preocupado com o pecado oculto do coração. Por isso ele ora pela purificação divina, uma petição ampliada e ecoada em 51:6-7, em que uma lingua-gem quase idêntica é usada.

3) A lei restringe, versículo 13a. "Também guarda o teu servo dos pecados intencionais" (NVI), "pecados com a mão erguida", violações delibera-das contra a lei de Deus. A Palavra do Senhor também tem o efeito de guardar e fortale-cer a alma nas tentações. O pecado é um senhor a ser temido: para que não se assenhoreie de mim.
4) A lei corrige, versículo 13b. Então, serei sincero e ficarei limpo de grande transgressão. O lado passivo é guardar-se dos pecados intencionais. O lado ativo é a orientação construtiva que resulta em retidão (integridade) e perfeição. A vida não pode prosperar somente com os aspectos de negação. A casa vazia é logo ocupada por demônios mais perversos do que aqueles que foram expulsos (Mt 12:43-45).

5) A lei confirma, versículo 14. Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração, como sacrifício seriam aceitáveis (Lv 1:3-4). Não somente suas palavras, mas também seus pensamentos devem passar pela inspeção do SENHOR, sua rocha e libertador.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 19 do versículo 1 até o 14
*

Sl 19 Este salmo louva ao Senhor por seus dois grandes presentes à humanidade: a criação e a lei. Usando uma terminologia moderna, este salmo fala da revelação geral de Deus, na natureza, bem como de sua revelação especial, nas Escrituras.

* 19.1-6 Há uma revelação de Deus na Criação; mas os homens resistem ao que vêem (Rm 1:18-20).

* 19:1

Os céus. O salmista usou aqui uma linguagem própria da criação; conforme Gn 1:1-8, onde essa palavra tem sido traduzida por "firmamento", "céu" ou "expansão". Ver nota teológica chamada "Revelação Geral", índice.

* 19:2

discursa. Esta metáfora assevera que a criação, especificamente dos céus, confirma constantemente o poder e a bondade de Deus.

* 19:4

toda a terra. A revelação de Deus na criação está franqueada para todos quantos não a suprimem. Paulo aplicou este versículo à proclamação do evangelho (Rm 10:18).

uma tenda. O sol é personificado por toda esta seção, mas não deificado, diferentemente daquilo que se vê em outras religiões antigas do Oriente Próximo e Médio. O contexto indica que a referência à tenda (tabernáculo) provavelmente é uma alusão à sua ausência durante a noite.

* 19:5

como herói. Robusto e forte quando cruza o céu, o sol é uma criação de Deus. Se o sol é poderoso, muito mais poderoso é Deus.

* 19:6

nada. Coisa alguma escapa ao calor do sol, e coisa alguma pode ser ocultada do Criador.

* 19.7-11 A lei, uma revelação especial de Deus, reflete o caráter de seu autor. Nomes diferentes são usados para indicar a lei, sinônimos que apontam para a inteira revelação especial de Deus à humanidade.

* 19:7

A lei. No hebraico, Torah, é o termo mais geral para indicar a lei de Deus.

restaura a alma. A Palavra de Deus transforma a vida daquele que se sujeita a essa Palavra.

dá sabedoria. A sabedoria não é um poder intelectual superior. A Palavra de Deus instila a reverência a ele.

* 19:12-13

as próprias faltas... soberba. O salmista sabia que pecava consciente e também inconscientemente. Ele orou contra ambas as faltas.

serei irrepreensível. Somente através da graça de Deus.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 19 do versículo 1 até o 14
19.1ss Neste salmo, a meditação do Davi o levou passo a passo da criação, através da Palavra de Deus, através de seus próprios pecados, até a salvação. Quando Deus se revela por meio da natureza (19.1-6), aprendemos sobre sua glória e nossa condição finita. Quando Deus se revela por meio das Escrituras (19.7-11), aprendemos a respeito de sua santidade e de nossa pecaminosidad. Quando Deus se revela por meio das experiências diárias (19.12-14), aprendemos a respeito de seu perdão misericordioso e de nossa salvação.

19.1-6 Estamos rodeados de fantásticas demonstrações da capacidade criativa de Deus. Os céus são uma dramática evidência de sua existência, poder, amor e cuidado. Dizer que o universo surgiu por acaso é absurdo. Seu desenho e sentido da ordem são prova de que um Criador interveio em forma pessoal. Quando vir a obra de Deus na natureza e nos céus, lhe agradeça a Deus tão maravilhosa beleza e a verdade que nos revela sobre o Criador.

19:3, 4 O apóstolo Paulo se referiu a este salmo quando explicou que todos sabem a respeito de Deus devido a que a natureza proclama sua existência e poder (Rm 1:19-20). Isto não cancela a necessidade das missões. A mensagem de salvação de Deus, que se encontra em sua Palavra, a Bíblia, deve seguir difundindo-se até os limites da terra. A natureza assinala a existência de Deus, mas a Bíblia nos fala da salvação. O povo de Deus deve lhe explicar a outros como chegar a ter uma relação com Deus. Apesar de que a gente em todas partes deveria acreditar em um Criador ao só olhar a evidência da natureza que a rodeia, Deus necessita que nós expliquemos seu amor, misericórdia e graça. O que está fazendo você para levar a mensagem de Deus ao mundo?

19.7-11 Quando pensamos na lei, muitas vezes a associamos com o que nos impede de nos divertir. Mas aqui vemos o oposto: leis que convertem a alma, fazem-nos sábios e alegram o coração e iluminam os olhos, admoestam-nos e nos galardoam. Isto é porque as leis de Deus são guias e luzes em nosso caminho, e não cadeias em nossas mãos e pés. Assinalam-nos o perigo e nos advertem, logo nos assinalam o triunfo e nos guiam.

19.12, 13 Muitos cristãos se vêem infestados de sentimentos de culpa. Preocupa-lhes a possibilidade de ter pecado inconscientemente, ou ter feito algo bom mas com intenções egoístas, ou não ter feito o melhor esforço em alguma tarefa, ou ter esquecido fazer algo. A culpabilidade pode jogar um papel importante ao nos levar a Cristo e ao fazer que nos comportemos apropiadamente, mas não deve nos debilitar nem nos atemorizar. O perdão de Deus é total e completo, mesmo que se trate de pecados inconscientes.

19:14 Trocaria de maneira de viver se soubesse que cada palavra e pensamento seu Deus o examina primeiro? Davi pediu que Deus aprovasse suas palavras e seus pensamentos como se fossem oferendas apresentadas no altar. Ao começar cada manhã proponha-se que o amor de Deus lhe guie em tudo o que diz e pensa.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 19 do versículo 1 até o 14
Sl 19:1 ; Gn 3:8) sobre o mesmo tempo que Deus se revelou a ele por meio da natureza, certamente antes de qualquer revelação através das Escrituras foi dada. Nem Davi discutir todas as áreas da revelação. É possível que Deus deve revelar-se a um homem pessoalmente para além da pregação de Cristo, conforme estabelecido nas Escrituras (Rm 2:11 ); mas isso raramente ocorre de forma que ele dá pouco terreno para a esperança (Rm 10:13 , Rm 10:14 , Rm 10:17 ).

Davi discute basicamente duas áreas de revelação: natureza e as Escrituras; mas ele também sugere fortemente que a revelação pessoal que vem quando o Espírito Santo desperte no pecador o desejo de Deus.

I. REVELAÇÃO através da natureza (Sl 19:1 ; conforme Rm 1:21. ).

Note-se a universalidade da revelação de que Deus dá através da natureza: Não há fala, nem palavras; Sua voz não é ouvida (v. Sl 19:3 ). Dia e noite falar de sua grandeza criativa; dia também lances escuta homem para se preparar para o dia eterno, noite avisa que tem ouvidos sensíveis a fugir da escuridão eterna, e que promete descanso sem fim de as tristezas que resultam do pecado. Day até o dia e noite para noite sugerir uma fonte que borbulha incessantemente-as incessantemente como a seqüência regular de dia e de noite. Não há perigo de que não só o pecado, mas pura familiaridade com as várias vozes da natureza causa homem para ser surdo às suas palavras.

II. REVELAÇÃO através das Escrituras (Sl 19:7. ); a salvação Escrituras ministro para escravizado pelo pecado a alma do homem (conforme 2Pe 1:4 ). Nota descrição de Davi das Escrituras: são perfeito ..., claro ..., bem ..., pura ..., limpo ..., verdadeira ..., muito a desejar ... e doce (conforme vv. Sl 19:7-10 ). Veja também algumas das coisas que eles fazem para quem os alimenta: eles revelam o pecado, eles restaurar a alma , eles fazem a simples sábio , eles mostram o caminho para a felicidade, eles informam, advertem, eles apontam para grande recompensa (cf . vv. Sl 19:7-11 ).

Enquanto a revelação de Deus através da natureza é dada em todas as terras-mostramos que cai principalmente em ouvidos surdos-que que vem através das Escrituras é necessariamente limitado às áreas que estão sob sua influência benéfica. Mas muitos milhões de pessoas nunca ouviram falar. Isto dá à Igreja um imperativo missionário; "Ide por todo o mundo", Jesus ainda comanda ", e pregai o evangelho a toda a criatura" (Mc 16:15 ).

III. Revelação direta PARA A ALMA (Sl 19:12 , Sl 19:13 ). Ele, então, se transforma a partir de seus pecados e reza para que ele possa ser feita aceitável aos olhos do Senhor (vv. Sl 19:13 , Sl 19:14 ). Tal relação de vitória, na verdade, torna-se possível a ele, porque Deus não é apenas o seu redentor , mas também sua rocha (v. Sl 19:14 ).

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Salmos Capítulo 19 do versículo 1 até o 14
O tema desse salmo é a revelação de Deus para o homem. E surpreenden-te que o Senhor fale conosco. Somos homens e mulheres pecadores que não querem ouvir o Senhor; todavia, ele continua graciosamente a falar conosco. Deus fala conosco de três formas:

  1. Ele fala nos céus (Sl 19:1-19)

Na criação, vemos a sabedoria, o poder e a glória de Deus. A ciência moderna estuda as leis naturais e dei-xa o Senhor de lado, mas o salmista olhou as maravilhas do céu e da terra e viu o Senhor. Veja os Sl 8:0, Paulo usa de novoSl 19:4.

Todos os dias, a natureza faz milhares de sermões ao coração hu-mano. Todo dia inicia-se com luz e caminha para a escuridão, da alvora-da ao anoitecer, e, assim, temos um retrato da vida sem Deus. Cada ano move-se da primavera para o inver-no, da vida para a morte. Vemos a grama secar (Is 40:6-23), a árvore ser cortada (Lc 13:6-42; Mt 3:10), o fogo destruir as sobras (Mt 13:40-40). As atividades da natureza sob as mãos do Senhor são matérias vivas de ensino para o coração do pecador, mas, infelizmente, eles não querem ver nem ouvir. O pecador perdido, em qualquer tempo em que esteja neste mundo, permanece condena-do diante do trono de Deus.

  1. Ele fala nas Escrituras (Sl 19:7-19)

Os céus declaram a glória do Se-nhor, e as Escrituras, sua graça. VejaHe 1:1-58. É claro que essa lei, esse testemunho, esses preceitos e esses mandamentos são a revela-ção pessoal de Deus, pois o nome usado não é "Deus", mas "Senhor" ("Jeová"). Esse é o nome pessoal da aliança do Senhor.

  1. O que é a Bíblia

(1) A lei perfeita — não há erro na Bíblia, nem nos fatos históricos, nem na verdade espiritual. É claro que a Bíblia registra as mentiras dos homens e de Satanás, mas a mensa-gem completa da Bíblia é verdade. Veja Sl 119:128 e 160.

  1. O testemunho fiel — a Pala-vra não muda, ela é firme e constan-te;Sl 119:89. É o testemunho de Deus para o homem, seu teste-munho do que é verdade e certo. VejaMt 5:18.
  2. O preceito reto — "precei-tos" significa "determinações, regras para a vida diária". Algumas regras são erradas; a Palavra do Senhor é certa. Obedecer à Palavra traz bên-ção para a vida diária.
  3. O mandamento puro — vejaSl 12:6; Sl 119:140; Pro-vérbios 30:5. Os livros sagrados de algumas religiões do mundo são tudo, menos puros, mas a Palavra do Senhor é pura mesmo quando lida com o pecado. Nada que está na Bíblia, se compreendido da for-ma correta, pode levar a pessoa ao pecado.
  4. O límpido temor ao Senhor
  5. a expressão "temor do Senhor" (v. 9) é outra referência à "lei", já que a Palavra de Deus cria reverência ao Senhor. VejaDt 4:10; Sl 111:10. Crer no Senhor dei-xa a pessoa limpa; adorar ídolos pa-gãos deixa a pessoa imunda.
  6. Juízos verdadeiros, justos
  7. a avaliação que Deus faz dos ho-mens e das coisas é verdadeira; ele conhece completamente todas as coisas. Vale a pena o cristão crer no que o Senhor diz e não depender da própria avaliação. Ló cometeu esse erro e perdeu tudo.
  8. Melhor que ouro — a Bíblia é um tesouro (SI 119:72; Pv 8:10; Pv 16:16Pv 16:16).
  9. Mais doce que o mel (Sl 119:103) — o cristão espiritual não precisa das coisas deste mundo para encontrar satisfação; a Palavra satis-faz o apetite espiritual.
  10. O que a Bíblia faz

(1) Converte — isso é a mesma coi-sa que "refrigera" emSl 23:3. A Palavra tira o pecador de seus pró-prios caminhos e refrigera o santo enquanto segue os caminhos desta vida. Ela refrigera e cura.

  1. Dá sabedoria — leia Sal-mos 119:97-104;Is 8:20; Je-remias 8:9;Cl 1:9; Tia-go 1:5.
  2. Alegra — o crente espiritual encontra alegria na Palavra Gr 15:16).
  3. Ilumina — "A revelação [ex-plicação] das tuas palavras esclare-ce" (Sl 119:130).
  4. Permanece — outros livros desvanecem-se e são esquecidos, mas a Palavra de Deus permanece. Muitos martelos desgastaram-se na bigorna da Palavra do Senhor!
  5. Depura — é melhor que ouro ou prata (Pv 3:13-20).
  6. Satisfaz — o mel satisfaz o corpo; a Palavra satisfaz a alma.
  7. Admoesta — é melhor pre-venir o pecado e evitar problemas que confessar o pecado e tentar consertar os erros. O crente, ao co-nhecer a Palavra e ao obedecer à sua orientação, toma o caminho se-guro. VejaPv 2:0).
  8. Ele fala na alma (Sl 19:12-19)

Ninguém conhece o próprio coração (Jr 17:9). Precisamos que o espelho da Palavra revele nossos pecados para nós mesmos (Jc 1:22-59). O sal mista encerra pedindo que Deus lhe mostre seus pecados secretos; vejaSl 139:23-19. A lei do An-tigo Testamento prevê o pecado por ignorância (Lv 4—5; Nu 15:22ss). Todavia, não havia sacrifício para os pecados ostensivos de desafio e rebelião; vejaNu 15:30-4. Davi não pede apenas para ser ab-solvido de faltas secretas, mas tam-bém para não correr com ímpeto em direção ao pecado aberto. "Vigiai e orai, para que não entreis em tenta-ção." Esse tipo de abandono perni-cioso ao pecado leva à escravidão, e o pecado torna-se o dono da vida. Rm 6:0) e ter mente espiritual (Rm 8:1 -8).

A Bíblia é para você tudo que Deus quer que ela seja? Leia esse salmo de novo e peça a Deus que o capacite a amar a Palavra, a viver nela e a obedecer a ela — e ele o abençoará.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 19 do versículo 1 até o 14
19.1- 6 Os céus, ou seja, o universo físico e visível são uma prova visível da sabedoria, do poder, da glória e das leis de Deus. Porém, não são suficientes para declarar a vontade de Deus, Seus planos, Sua graça, Seu amor, que são coisas espirituais, por demais profundas para a natureza morta, transcendentes para a mente humana. Por isso, esta revelação precisa ser completada pelas escrituras (vv. 7-11) e ainda pela experiência que a alma recebe diariamente de Deus intervindo na sua vida, vv. 12-14. A profunda contemplação dos céus, das Escrituras, ou do próprio íntimo, revela algo da face de Deus. Os céus revelam a glória de Deus, as Escrituras revelam Sua grandeza e a alma reflete Sua graça. Jesus Cristo é a plenitude de Deus visível entre os homens.

19.4 O testemunho é universal; esses missionários, que são os corpos celestes, levam a mensagem de Deus a cada país (Rm 1:20).

19:7-9 A Bíblia, nestes versículos, recebe seis títulos sugestivos: lei, testemunho, preceitos, mandamento, temor do Senhor, juízos, Cada título recebe seu atributo: perfeita, fiel, retos, puro, límpido, verdadeiros. Cada aspecto da Bíblia assim descrito produz seu resultado, restaurando a alma, concedendo sabedoria, alegrando o coração, iluminando os olhos, produzindo a justiça e permanecendo para sempre, revelando seu valor incalculável para o homem íntegro.

19.10 Se expressões bíblicas, como estas, fossem levadas mais a sério, se os crentes, realmente, sem exceção alguma, apreciassem o ensino que vem de Deus, mais do que a glória, honra, sabedoria e sucesso, que são alvos dos homens mundanos, veriam descortinados novos horizontes de gozo, paz, confiança e vitória (conforme Jo 5:44).

19.12,13 O salmista deseja ser libertado tanto da violação acidental como da violação deliberada dos mandamentos. A soberba, aqui mencionada, pode referir-se ao preceito que regula o sacrifício pelo pecado na lei de Moisés: a pessoa que age "atrevidamente" ao pecar, isto é, desafiando deliberadamente a Deus, em seu pecado, não tem parte na expiação contida nos sacrifícios (Nu 15:30-4). De qualquer maneira, a soberba é adoração de si mesmo ao invés da, adoração de Deus, de modo a provocar pecados evidentes ao público.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 19 do versículo 1 até o 14
Sl 19:0). A justificativa para reunir os dois poemas talvez seja o fato de que os dois salmos tratam da revelação da natureza divina: o caráter de Deus deve ser visto e reconhecido não somente nas páginas das Escrituras, mas também no livro da natureza. Como diz B. Ramm: “Se o Autor da natureza e das Escrituras é o mesmo Deus, então a certa altura os dois livros precisam contar a mesma história” (The Christian Yiew of Science and Scripture, 1964, p. 25). O salmista também pode ter sido influenciado pelo fato de que no Antigo Oriente Médio se pensava que o “sol” e a “justiça” estavam intimamente relacionados; e.g., Shamash, o deus-sol da Mesopotâmia, era considerado o defensor da justiça e da retidão (conforme a esteia de Hamurabi; DOTT, p. 27-8, Fp 2:0) dão um testemunho contínuo (v. 2), não-verbal (v. 3) e universal (v. 4) do esplendor e do poder de Deus. Talvez o autor tenha escolhido tratar do sol com mais detalhes porque era considerado por muitos uma deidade muito importante no mundo antigo. Ele até parece fazer uso das imagens mitológicas dos hinos babilónicos ao deus-sol Shamash (conforme AN.ET, p. 387ss); mas o autor deixa bem claro que o sol nada mais é do que parte da obra das mãos de Deus; o astro não convida os homens para que o adorem, mas os conduz à adoração da glória do único Criador.

v. 1. céus: aqui o “céu”, não o lugar da habitação de Deus (conforme 123.1). Deus: heb. ’El: v.comentário de 50.1 .firmamento: lit. “batido, forjado”. A palavra é derivada da representação antiga do céu como uma cobertura sólida sobre a terra (conforme Gn l.óss; 37:18) na qual as estrelas estão engastadas e através do qual o sol faz sua jornada diária (v. 5,6), e com janelas que deixam a chuva passar (cf. Gn 7:11). v. 4. voz: a NVI segue a LXX, que dá o sentido exigido (paralelo de palavras). A palavra hebraica (qãw) em geral significa “linha”, “corda”, mas pode ter sido usada também com relação a uma nota ou acorde musical, daí “música” na NEB. “Som” ou “chamado” são traduções possíveis, v. 4,5. tenda [...] aposento: a “tenda do casamento” em que o noivo passa a noite com sua noiva. (O deus-sol da Babilônia descansava de noite no mar, deitado no seu aposento nupcial nos braços da sua amada.) herói: conforme Jz 5:31; um guerreiro tinha de ser um bom atleta (cf. 18.33). v. 6. trajeto: o seu ponto de retorno no Ocidente (conforme Ec 1:5).

O impacto da lei de Deus (v. 7-14)
Esse poema pode ser dividido em um hino de louvor à lei (v. 7-10/
11) e uma oração por purificação, poder e aceitação (v. 11/12-14). Acerca do significado de lei (heb. tôrãh), v. comentário Dt 1:2; sobre os outros termos sinônimos nos v. 7-9, v.comentário do Sl 119:0). v. 8. límpidos: “brilhantes” como o sol (conforme Ct 6:10); conforme 119.6, 105,130; Pv 6:23. v. 9. temor do Senhor: aqui um sinônimo da lei (conforme Dt 4:10; SL 110:10). puro: conforme 12.6; Is 10:1. verdadeiras: a BJ traz “o mandamento [...] é claro”, mas lit. “verdade” (v.comentário Dt 25:5; conforme Jr 17:17). v. 10. Conforme 119.72,103,127. v. 11. grande recompensa: tanto material (conforme Pv -22,4) quanto espiritual (v. 7,8). v. 12. Absolve dos [erros] que desconheço: conforme Lv 4.1ss,13ss; Nu 15:22ss. v. 13. pecados intencionais: lit. “soberbas”; o termo pode significar “orgulho” (BJ) e pecados de rebeldia (conforme Nu 15:30,Nu 15:31) ou “homens arrogantes” (conforme 119.21,22,69,70,85, 86). íntegro: v.comentário Dt 15:2. não me dominem: conforme Gn 4:7. grande transgressão (lit. “rebelião”; v.comentário Dt 32:1): idolatria (conforme Êx 32:21,30,31; 2Rs 17:11) ou orgulho (conforme Gn 3:5,6). v. 14. meditação: v.comentário Dt 1:2. agradáveis: que sejam recebidas como sacrifício (conforme Lv 1:3,4; Sl 51:17; Sl 119:108;

141.2). Rocha: v.comentário Dt 18:2. Resga-tador. heb. gõ’êl, o parente mais próximo que protege os interesses dos seus parentes (v. comentário de Lv 25:25; 19:25; Is 41:14).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 19 do versículo 1 até o 6

1-6. O Testemunho dos Céus. Os céus . . . o firmamento . . . o sol. Cada um destes tem a sua parte na revelação do mistério da glória de Deus. Em constante revelação, de dia e de noite, a expansão dos céus revela a excelência da obra criadora de Deus. O sol surge como o membro mais importante do coro celeste, percorrendo o seu determinado caminho de testemunha. Ainda que figuras semelhantes abundem na literatura acadiana descrevendo Shamash, o deus-sol (ANET, págs. 91, 116, 179, 387-389), o salmista claramente considera o sol como um agente de Deus na revelação de Sua glória.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 19 do versículo 1 até o 6
Sl 19:0; Sl 113:3). Enquanto que eles próprios estão silenciosos e mudos, o seu testemunho é ouvido por toda a parte. As palavras do seu testemunho escrito (4) são largamente ostentadas. (Cfr. Rm 1:19-45; Rm 10:18).

>Sl 19:4

2. A GLÓRIA ESPECIAL DO SOL (4-6). Longe de adorar o sol, o Salmista considera-o como um agente de Deus que armou nos vastos Céus uma tenda para o uso contínuo do sol. Em relação à alegoria do vers. 5 cfr. Is 60:20; Jz 5:31. Certamente, o vasto alcance da luz e do calor do sol é um reflexo do poder e do conhecimento universais de Deus. Este pensamento conduz a uma meditação sobre a luz interior transmitida pela lei ou a Tora.


Dicionário

Fala

substantivo feminino Ato ou faculdade de falar.
Alocução, discurso.
Voz, palavra, frase.
Expressão, comunicação, significado.
Modo de falar, tom, estilo.
Idioma, dialeto, jargão.
Teatro Trecho de diálogo ou monólogo, dito de uma vez pelo mesmo ator.
Linguística Atualização, peculiar a cada pessoa, da capacidade geral da linguagem. (Opõe-se à noção de língua.).

Linguagem

substantivo feminino Faculdade que têm as pessoas de se comunicar umas com as outras, exprimindo pensamentos e sentimentos por palavras, que podem ser escritas, quando necessário.
Maneira de falar, relativamente às expressões, ao estilo: linguagem obscura.
Voz, grito, canto dos animais: linguagem dos papagaios.
Modo de se exprimir por meio de símbolos, formas artísticas etc.: a linguagem do cinema.
[Linguística] Sistema organizado através do qual é possível se comunicar por meio de sons, gestos, signos convencionais.
Sistema de símbolos que permite a representação de uma informação; código: linguagem do teatro.
Capacidade natural da espécie humana para se comunicar por um a língua.
Maneira particular de se comunicar usada por um grupo específico; jargão: linguagem da rua.
expressão [Informática] Linguagem de programação. Conjunto de regras que, criadas artificialmente, servem para dar instruções padronizadas a um computador, permitindo que os programadores codifiquem suas intenções mais facilmente.
Linguagem formal. Linguagem simbólica que serve de axiomas e leis, bem como de normas especiais, em oposição à linguagem natural.
Linguagem natural. Conjunto de sinais que se empregam e interpretam indistintivamente (como a fala, o grito, os olhares, os gestos etc.).
Etimologia (origem da palavra linguagem). Língua + agem.

Do latim lingua, que significa “linguagem”.

[...] Pode estabelecer-se como regra invariável e sem exceção que – a lingua gem dos Espíritos está sempre em relação com o grau de elevação a que já tenham chegado. Os Espíritos realmente superiores não só dizem unicamente coisas boas, como também as dizem em termos isentos, de modo absoluto, de toda trivialidade. Por melhores que sejam essas coisas, se uma única expressão denotando baixeza as macula, isto constitui um sinal indubitável de inferioridade; com mais forte razão, se o conjunto do ditado fere as conveniências pela sua grosseria. A linguagem revela sempre a sua procedência, quer pelos pensamentos que exprime, quer pela forma, e, ainda mesmo que algum Espírito queira iludir-nos sobre a sua pretensa superioridade, bastará conversemos algum tempo com ele para a apreciarmos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 263

O grau de superioridade ou inferioridade dos Espíritos indica naturalmente em que tom convém se lhes fale. É evidente que, quanto mais elevados eles sejam, tanto mais direito têm ao nosso respeito, às nossas atenções e à nossa submissão. Não lhes devemos demonstrar menos deferência do que lhes demonstraríamos, embora por outros motivos, se estivessem vivos. Na Terra, levaríamos em consideração a categoria e a posição social deles; no mundo dos Espíritos, o nosso respeito tem que ser motivado pela superioridade moral de que desfrutam. A própria elevação que possuem os coloca acima das puerilidades das nossas fórmulas bajulatórias. Não é com palavras que se lhes pode captar a L L benevolência, mas pela sinceridade dos sentimentos. Seria, pois, ridículo estarmos a dar-lhes os títulos que os nossos usos consagram, para distinção das categorias, e que porventura lhes lisonjeariam a vaidade, quando vivos. Se são realmente superiores, não somente nenhuma importância dão a esses títulos, como até lhes desagrada que os empreguemos. Um bom pensamento lhes é mais agradável do que os mais elogiosos epítetos; se assim não fosse, eles não estariam acima da Humanidade. [...] Em resumo, tão irreverente seria tratarmos de igual para igual os Espíritos superiores, quanto ridículo seria dispensarmos a todos, sem exceção, a mesma deferência. Tenhamos veneração para os que a merecem, reconhecimento para os que nos protegem e nos assistem e, para todos os demais, a benignidade de que talvez um dia venhamos a necessitar. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 280

[...] É universal a linguagem [no mundo etéreo], de sorte que todos se entendem uns aos outros. Em geral, vivem juntos os de cada nacionalidade terrena e falam a língua que aqui usaram, há, porém, uma linguagem comum a todos. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

[...] a linguagem dos desencarnados é a do pensamento, que o médium capta e a que dá forma, no inconsciente, através das expressões nacionais, de acordo com a linguagem que lhe é comum...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

[...] a linguagem dos Espíritos é a do pensamento, é por esse veículo que eles se comunicam entre si e não pela palavra falada.
Referencia: PALISSY, Codro• Vítimas do preconceito• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1996• - pt• 6, cap• 1

Linguagem [...] se constitui de três elementos essenciais: expressão, maneira e voz. Se não aclaramos a frase, se não apuramos o modo e se não educamos a voz, de acordo com as situações, somos suscetíveis de perder as nossas melhores oportunidades de melhoria, entendimento e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

[...] a linguagem do Espírito é, acima de tudo, a imagem que exterioriza de si próprio. Isso ocorre mesmo no plano físico, em que alguém, sabendo refletir-se, necessitará poucas palavras para definir a largueza de seus planos e sentimentos, acomodando-se à síntese que lhe angaria maior cabedal de tempo e influência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2


Vozes

fem. pl. de voz

voz |ó| |ó|
(latim vox, vocis)
nome feminino

1. Som produzido na laringe, pelo ar que sai dos pulmões e da boca.

2. Qualquer ruído.

3. Voz modificada pelo canto.

4. Som de certos instrumentos.

5. Parte vocal de um trecho de música.

6. Faculdade de falar.

7. Grito, clamor, queixa.

8. Figurado Conselho.

9. Sentimento, opinião.

10. Impulsão.

11. Movimento interior.

12. Intimação ou ordem dada em voz alta (ex.: dar voz de prisão).

13. Rumor, ruído.

14. Palavra, frase.

15. Gramática Categoria associada à descrição de estruturas sintácticas, que faz variar o verbo consoante a acção é exercida ou sofrida pelo sujeito.

16. Som representado na escrita por uma vogal.


alta voz
Funcionalidade de um dispositivo de telecomunicações que permite ao utilizador falar e ouvir sem necessidade de uso de auricular ou de ter o aparelho junto do ouvido.

a meia voz
[Portugal] Em voz baixa.

ao alcance da voz
A distância a que se possa ouvir o som da voz, gritando.

a voz do povo
A opinião geral.

correr voz
Constar, divulgar-se.

de viva voz
Falando e não por escrito ou não por intermédio de outrem, mas pessoalmente.

meia voz
[Portugal] Tom de voz mais baixo que o normal.

são mais as vozes que as nozes
Há exageração no que se diz.

ter voz no capítulo
Direito de dar a sua opinião.

voz activa
Gramática voz do verbo em que o sujeito é também o agente (ex.: a frase "o menino comeu o bolo" está na voz activa). = ACTIVAVOZ PASSIVA

voz cheia
Voz clara e forte.

voz comum
Opinião da generalidade das pessoas.

voz de cana rachada
Voz desafinada ou desagradável ao ouvido.

voz de comando
Ordem militar, dada em voz alta pelo comandante de uma tropa, para esta executar certos movimentos ou evoluções.

voz deliberativa
O mesmo que voto deliberativo.

voz de taboca rachada
[Brasil] O mesmo que voz de cana rachada.

voz de taquara rachada
[Brasil] O mesmo que voz de cana rachada.

voz de pipia
Voz de falsete.

voz passiva
Gramática voz do verbo em que o sujeito é interpretado como paciente (ex.: a frase "o bolo foi comido pelo menino" está na voz passiva). = PASSIVAVOZ ACTIVA

voz presa
Voz rouca.

voz pública
Fama, boato.

voz surda
Voz que se não percebe claramente, som abafado.

Confrontar: vos, vós.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 19: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Não há linguagem nem fala onde não se ouça a voz deles.
Salmos 19: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1097
bᵉlîy
בְּלִי
gastando adv de negação
(not)
Substantivo
H1697
dâbâr
דָּבָר
discurso, palavra, fala, coisa
(and speech)
Substantivo
H369
ʼayin
אַיִן
nada, não n
([there was] not)
Partícula
H562
ʼômer
אֹמֶר
a palavra
(the word)
Substantivo
H6963
qôwl
קֹול
a voz
(the voice)
Substantivo
H8085
shâmaʻ
שָׁמַע
ouvir, escutar, obedecer
(And they heard)
Verbo


בְּלִי


(H1097)
bᵉlîy (bel-ee')

01097 בלי b eliŷ

procedente de 1086; DITAT - 246e subst

  1. gastando adv de negação
  2. sem, não

דָּבָר


(H1697)
dâbâr (daw-baw')

01697 דבר dabar

procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

  1. discurso, palavra, fala, coisa
    1. discurso
    2. dito, declaração
    3. palavra, palavras
    4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

אַיִן


(H369)
ʼayin (ah'-yin)

0369 אין ’ayin

aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

  1. nada, não n
    1. nada neg
    2. não
    3. não ter (referindo-se a posse) adv
    4. sem c/prep
    5. por falta de

אֹמֶר


(H562)
ʼômer (o'-mer)

0562 אמר ’omer

o mesmo que 561; DITAT - 118a; n m

  1. declaração, discurso, palavra, dito, promessa, ordem

קֹול


(H6963)
qôwl (kole)

06963 קול qowl ou קל qol

procedente de uma raiz não utilizada significando chamar em voz alta; DITAT - 1998a,2028b; n. m.

  1. voz, som, ruído
    1. voz
    2. som (de instrumento)
  2. leveza, frivolidade

שָׁמַע


(H8085)
shâmaʻ (shaw-mah')

08085 שמע shama ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

  1. ouvir, escutar, obedecer
    1. (Qal)
      1. ouvir (perceber pelo ouvido)
      2. ouvir a respeito de
      3. ouvir (ter a faculdade da audição)
      4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
      5. compreender (uma língua)
      6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
      7. ouvir, dar atenção
        1. consentir, concordar
        2. atender solicitação
      8. escutar a, conceder a
      9. obedecer, ser obediente
    2. (Nifal)
      1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
      2. ter ouvido a respeito de
      3. ser considerado, ser obedecido
    3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
    4. (Hifil)
      1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
      2. soar alto (termo musical)
      3. fazer proclamação, convocar
      4. levar a ser ouvido n. m.
  2. som