Enciclopédia de Salmos 32:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 32: 10

Versão Versículo
ARA Muito sofrimento terá de curtir o ímpio, mas o que confia no Senhor, a misericórdia o assistirá.
ARC O ímpio tem muitas dores, mas aquele que confia no Senhor a misericórdia o cercará.
TB Muitos pesares terá de curtir o iníquo;
HSB רַבִּ֥ים מַכְאוֹבִ֗ים לָרָ֫שָׁ֥ע וְהַבּוֹטֵ֥חַ בַּיהוָ֑ה חֶ֝֗סֶד יְסוֹבְבֶֽנּוּ׃
BKJ Haverá muita tristeza para o perverso, mas aquele que confia no SENHOR, a misericórdia o cercará.
LTT Muitas são as dores do ímpio; mas àquele que confia no SENHOR, a misericórdia o cercará.
BJ2 São muitos os tormentos do ímpio, mas o amor envolve quem confia em Iahweh.
VULG Dominus dissipat consilia gentium ; reprobat autem cogitationes populorum, et reprobat consilia principum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 32:10

Salmos 2:12 Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se inflamar a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.
Salmos 5:12 Pois tu, Senhor, abençoarás ao justo; circundá-lo-ás da tua benevolência como de um escudo.
Salmos 16:4 As dores se multiplicarão àqueles que fazem oferendas a outro deus; eu não oferecerei as suas libações de sangue, nem tomarei o seu nome nos meus lábios.
Salmos 34:8 Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia.
Salmos 34:19 Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
Salmos 40:4 Bem-aventurado o homem que põe no Senhor a sua confiança e que não respeita os soberbos, nem os que se desviam para a mentira.
Salmos 84:12 Senhor dos Exércitos, bem-aventurado o homem que em ti põe a sua confiança.
Salmos 140:11 Não terá firmeza na terra o homem de má língua; o mal perseguirá o homem violento, até que seja desterrado.
Salmos 146:5 Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio e cuja esperança está posta no Senhor, seu Deus,
Salmos 147:11 O Senhor agrada-se dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia.
Provérbios 13:21 O mal perseguirá aos pecadores, mas os justos serão galardoados com o bem.
Provérbios 16:20 O que atenta prudentemente para a palavra achará o bem, e o que confia no Senhor será bem-aventurado.
Eclesiastes 8:12 Ainda que o pecador faça mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temerem diante dele.
Isaías 3:11 Ai do ímpio! Mal lhe irá, porque a recompensa das suas mãos se lhe dará.
Isaías 12:2 Eis que Deus é a minha salvação; eu confiarei e não temerei porque o Senhor Jeová é a minha força e o meu cântico e se tornou a minha salvação.
Isaías 57:21 Os ímpios, diz o meu Deus, não têm paz.
Jeremias 17:7 Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor.
Romanos 2:8 mas indignação e ira aos que são contenciosos e desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade;
I Timóteo 6:10 Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 32 do versículo 1 até o 11
SALMO 32: A ALEGRIA PELO PERDÃO DOS PECADOS 32:1-11

O Salmo 32 é o segundo de sete salmos de "penitência" (cf. Salmo 6, Int.). Muitos comentaristas associam esse salmo ao Salmo 51. Kirkpatrick entende que o salmo 32 foi escrito numa época posterior ao Salmo 51, expressando a conclusão bem-sucedida da peni-tência e oração descrita nesse salmo.85 O Salmo 32 é identificado por meio do título como um salmo de Davi e é chamado de masquil, um termo encontrado no título de outros doze salmos (Sl 42:44-45; 52; 53; 54; 55; 74; 78; 88; 89; 142). Ele provavelmente procede de um termo que significa "instruir, tornar atento, inteligente". Esse salmo então poderia ser identifica-do como um salmo didático ou de ensino ou uma meditação designada para ensinar.

O tema do salmo é a alegria de um coração perdoado. Se os versículos 3:4 forem interpretados como muitos o fazem no sentido de uma enfermidade física, então a ale-gria do toque curador de Deus também está incluída. "Entre os salmos não existe outro que toque em coisas de maneira mais profunda na vida da alma ou revele de maneira mais perfeita a forma de Javé agir em relação ao pecado, à contrição e à orientação do que o Salmo 32. Ele está pronto a perdoar, é capaz de libertar e está disposto a guiar".86

  1. Coberto (32:1-2)

A felicidade da transgressão perdoada e do pecado coberto é proclamada de forma jubilosa (1). Bem-aventurado (cf.comentário em 1.1). Transgressão (pesha) é o termo mais forte e sério do AT para a maldade pessoal. Seu significado básico é rebelião, alta traição contra o soberano. Pecado (chattah) significa sair do caminho, errar o alvo. Iniqüidade (2; avon) é depravação ou distorção moral."

Quando a rebelião é perdoada (1; nasa, retirada), o rebelde é restaurado ao seu lugar de direito como um subordinado obediente do seu Senhor celestial (Rm 5:1). Quan-do o pecado é coberto (kacah, apagar, ocultar ao preencher uma lacuna), o fracasso e vazio são supridos pela plenitude do Senhor. Não imputa (2) significa "não atribuir culpa" (NVI) ou "absolver" (Moffatt). Tanto no AT como no NT, imputar nunca significa "representar", mas sempre "tomar em consideração o que é". Quando o Senhor imputa justiça (Gn 15:6), é porque sua graça a concede. Quando o Senhor não imputa maldade, é porque sua graça a remove. Paulo interpreta esses versículos no contexto da experiên-cia cristã de justificação e regeneração em Romanos 4:6-8. O pensamento aqui é que na experiência inicial de salvação, não apenas as nossas transgressões são perdoadas e nossos pecados cobertos, mas a natureza decaída original da qual as transgressões e pecados emergiram — natureza não ainda inteiramente purificada — deixam de ser imputados contra nós. Em cujo espírito não há engano sugere que uma "confissão completa" (Moffatt) nos purificou de todo engano e hipocrisia. A maior hipocrisia de to-das é a negação do pecado por parte daquele que não foi perdoado.

  1. Condenação (32:3-4)

Conforme foi observado na introdução, é possível que a condição descrita nesses versículos tenha sido de uma enfermidade física séria, possivelmente uma febre intensa. Mas essas palavras também podem ser uma descrição da enfermidade da alma, ou seja, o própria sentimento de culpa, a pregação fiel do mensageiro de Deus (2 Sm 12:7-14) e o Espírito Santo (Jo 16:7-11). Enquanto eu me calei (3) — não arrependido, recusando-se a confessar — envelheceram os meus ossos. A força e a saúde foram se desvanecen-do. Pelo meu bramido em todo o dia indica queixa constante, mas ainda não a confis-são. A mão de Deus pesava sobre ele de dia e de noite (4) e o seu humor se tornou em sequidão de estio — "Meu vigor secou como em tempo de seca no verão" (Berkeley). Selá: cf.comentário em 3.2. Seu uso aqui indica que esse salmo era usado na adoração pública, levando o povo à penitência e louvor.

  1. Confissão (32,5)

A única cura certa para a condenação é a confissão. Em um sentido muito real, o "pecado imperdoável" é o pecado não confessado. Lawrence E. Toombs escreve: "Tentativas de encon-trar cura para essa enfermidade no divã do psiquiatra podem apenas escondê-la debaixo da cobertura de uma 'personalidade bem ajustada', alicerçada na auto-justificação. Esse méto-do não trata o pecado. O pecado é descartado. A cura também não pode ocorrer ao se alistar os pecados diante daqueles que o pecador ofendeu. Fazer isso é procurar perdão daqueles que são incapazes de verdadeiramente perdoar e cujo perdão ou ressentimento contínuo, em última análise, não fazem nenhuma diferença. O salmista sabe que deve buscar o perdão naquele em quem a purificação e a cura podem genuinamente ser encontradas.

Reconheci diante de ti o meu pecado E não encobri as minhas culpas."88

  1. Confiança (32:6-7)

Em um sentido restrito, o perdão se relaciona com o passado. Mas ele também comu-nica confiança para o futuro. A esperança e a fé são a base da nossa salvação (Rm 8:24). Pelo que (6) seria melhor "Portanto" (NVI). A fidelidade passada de Deus justifica nossa confiança em que Ele será encontrado quando o buscarmos de todo o coração (Dt 4:29). No transbordar de muitas águas o povo de Deus estará seguro, como aqueles que estão em um lugar alto. O Senhor é um "esconderijo" (7, ARA) em quem se pode encon-trar a preservação da angústia — não no sentido de que a angústia não virá, mas de que Deus mostrará um caminho de livramento. "Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas" (Sl 34:19). Tu me cinges significa "tu me cercas" (ARA).

  1. Conselho (32:8-11)

Alguns têm entendido que o comunicador desses versículos é o salmista, que agora assume o papel de mestre. Parece melhor, à luz da última cláusula do versículo 8, ler esses versículos como uma resposta do Senhor à declaração de confiança do seu servo. De qualquer forma, o perdão e a fé devem levar à obediência e à retidão. O "aspecto da obediência" ao evangelho deve ser seguido do "aspecto do comportamento". Guiar-te-ei com os meus olhos (8), ou seja, para a direção certa; ou como algumas versões mais recentes colocam: "Guiar-te-ei com meus olhos sobre ti" (cf. 33.18; 34,15) ; "Instruir-te-ei e te mostrarei o caminho que deves seguir" (Anchor). Em contraste com a obediência voluntária da alma perdoada está o cavalo (9) ou a mula, cuja obediência deve ser compelida por meio do cabresto e freio. A expressão: para que se não atirem a ti seria melhor traduzida como "para que possas aproximar-te deles" (Anchor).

As muitas dores do ímpio (10) estão em contraste com a misericórdia que cerca os justos (11), que são estimulados a se alegrar, a regozijar-se e a cantar alegremente. Como Edmund Jacob escreveu: "Embora o temor seja muito importante na religião de Israel, ele não ocupa o lugar central. A alegria excede em muito esse aspecto; a alegria pertence a Deus. Um Deus que ri, um Deus que perdoa tão amplamente com graça, é um Deus alegre: as estrelas da manhã (28:7) e a sabedoria (Pr 8:22-31) que expressam gritos de alegria diante dele são uma personificação poética de sentimentos relacionados ao Deus que tem prazer nas suas obras criadas (cf. Gn 1 e Sl 104:31) [...] 'Não há pala-vra', escreve L. Koehler, 'que seja mais central no Antigo Testamento do que a palavra alegria'. Deus reparte com o homem uma parte de sua alegria (Ec 2:26-8.15; 9.7; 11.9 ss.). A alegria forma o centro do culto, que consiste em regozijar-se diante de Yahweh e em ter comunhão com ele [...] e, quando o reino futuro chegar, será marcado por grande alegria (Is 9:2) "." "A piedade do Antigo Testamento é algo vivo, espiritual, pessoal e alegre"."


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 32 do versículo 1 até o 11
*

Sl 32 Um salmo penitencial, contendo alguma distintiva linguagem sapiencial (vs. 1,2,8-10).

* 32:2

iniqüidade. Três palavras diferentes (no original) com o sentido de pecado são usadas nos dois primeiros versículos para salientar os muitos aspectos da rebeldia do homem contra Deus. Paulo citou esses versículos em Rm 4:6-8, ao descrever a graça do perdão de Deus.

* 32:3

envelheceram os meus ossos. O salmista percebeu as conseqüências do pecado em seu corpo. Não se trata de uma mera linguagem poética, embora o pecado nem sempre tenha conseqüências físicas imediatas.

* 32:4

meu vigor se tornou em sequidão. A culpa imobilizava e debilitava o salmista.

* 32:5

Confessei-te o meu pecado. O salmista louvou a Deus por sua boa disposição e autoridade em perdoar.

* 32:6

homem piedoso. Ou "santo"; ver Sl 31:23, nota.

muitas águas. Em outras passagens essas palavras foram traduzidas como "águas profundas". Ver notas em Sl 18:4,16; 29:3,10; 46:2; 69:1,2; 144:7.

* 32:8

Instruir-te-ei. O salmista usou linguagem encontrada em seções de sabedoria do Antigo Testamento (p.ex., Sl 1 e Pv 1:9). Deus prometeu orientar o salmista no caminho da aliança, no caminho da retidão.

* 32:9

como o cavalo. Os cavalos e as mulas só agem em harmonia com a vontade de seus senhores sob compulsão (Pv 26:3). Os justos devem obedecer por amor e gratidão a seu Deus.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 32 do versículo 1 até o 11
32 Título. Masquil é um termo utilizado, provavelmente, para denotar salmos escritos com o objetivo de fazer a uma pessoa sábia ou prudente, para incrementar o êxito ou a habilidade da mesma.

32.1ss Leoa este salmo em forma conjunta com o Salmo 51. Ambos os som salmos penitenciais. Aqui Davi expressa o gozo do perdão. Deus o tinha perdoado por quão pecados tinha cometido contra Betsabé e Urías (2 Smamuel 11, 12). Este é outro dos salmos penitenciais (de arrependimento) aonde o escritor confessa seu pecado a Deus.

32:1, 2 Deus quer perdoar aos pecadores. O perdão foi sempre parte de sua natureza amorosa. Anunciou-o ao Moisés (Ex 34:7), revelou-o ao Davi e o mostrou dramaticamente ao mundo por meio do Jesucristo. Estes versículos falam das diferentes acione que expressam o perdão de Deus: perdoa a transgressão, cobre o pecado, não nos inculpa de pecado. Paulo citou estes versículos em Rm 4:7-8 e mostrou que podemos ter a mesma experiência gozosa de perdão por meio da fé em Cristo.

32:5 O que é a confissão dos pecados? Confessar quer dizer com a boca aquilo que se feito e reconhecê-lo como pecado em forma clara e total. Devemos confessar nossos pecados sem demora, com humildade, contrição e arrependimento. Ao fazê-lo não devemos jogar em cara o pecado de nosso próximo. Como regra geral devemos confessar ante quem tenho ofendido. Devemos afirmar nossa intenção de abandonar o pecado a fim de servir a Deus com maior fidelidade.

32.8, 9 Deus descreve a algumas pessoas como o cavalo ou como o mulo que precisam ser controladas por frenillos e cabrestos. Em vez de permitir que Deus as guie passo a passo, deixam-lhe obstinadamente uma única opção. Deus deve usar a disciplina e o castigo para que lhe sigam sendo úteis. Deus deseja nos guiar com amor e sabedoria, em lugar de castigo. Oferece-nos nos guiar com o passar do melhor caminho para nossa vida. Aceite o conselho escrito da Palavra de Deus e não permita que sua obstinação lhe impeça de lhe obedecer.

CONFESION, ARREPENDIMENTO E PERDON NOS SALMOS

Ao longo dos séculos, muitos crentes curvados pelo conhecimento de seus próprios pecados, encontraram nas palavras dos salmos penitenciais (confissão) um raio de esperança. Os salmistas elevaram a Deus tanto a profundidade de sua dor e arrependimento, como o topo de seu gozo ao ser perdoados. regozijaram-se ao saber que Deus responderia a sua confissão e a seu arrependimento com um perdão completo. Nós, que vivemos do outro lado da cruz de Cristo, podemos nos regozijar até mais devido a que compreendemos mais. Deus nos demonstrou que está disposto a perdoar, devido a seu julgamento sobre o pecado foi satisfeito pela morte de Cristo na cruz.

Quando ler estes salmos, tome nota do patrão seguido pelos salmistas ao responder a Deus: (1) reconheceram seu pecaminosidad e sua tendência para fazer o incorreto, (2) deram-se conta de que o pecado era uma rebelião contra Deus mesmo, (3) admitiram seus pecados ante Deus, (4) confiaram na disposição de Deus para perdoá-los e (5) aceitaram seu perdão. Utilize estes salmos como um aviso de quão fácil resulta separar-se de Deus e cair no pecado, e o que se necessita para restabelecer essa relação. Os salmos que fazem ênfase nestes temas são 6, 14, 31, 32, 38, 41, 51, 102, 130, 143.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 32 do versículo 1 até o 11
Sl 32:1 ). Aqui, ele admite que sua miséria: Quando eu me calei , disse ele, meus ossos desperdiçadas(v. Sl 32:3 ). Se seus ossos desperdiçado, o que deve ter feito sua carne!

Aqui está a foto de um homem sob convicção. Ele sofre dia e noite (v. Sl 32:4 ). Ele não pode divertir-se: a sua umidade (as coisas que tornam a vida interessante e parece que vale a pena) se tornou em sequidão de estio (v. Sl 32:4 ).

Um dos primeiros passos para o retorno de todo o homem a Deus é o reconhecimento de que ele é um pecador. Quando Deus deu Seu Filho como um substituto para os pecadores, ele colocou-se sob a obrigação de perdoar qualquer que viria a Ele confiando nos méritos de Cristo. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados "( 1Jo 1:9 ), assim o fez Judas 1scariotes (Mt 27:4 ).

O salmista usa três palavras para o pecado, que ele parece ter emprestado de Ex 34:7 ), e que a iniqüidade contamina cada ato do pecador. Assim, quando Davi disse: Tu perdoaste a maldade do meu pecado(v. Sl 32:5 ), na verdade, ele estava testemunhando que não apenas seus atos pecaminosos, mas a condição de que eles surgiram foi perdoado. Mas por que uma condição (iniqüidade) ser perdoado? Principalmente porque ele se identifica com o ato que ela provoca.Muitos de nós, também, que sabem que Deus fez provisão por meio da expiação para a limpeza da nossa iniqüidade (He 13:12 ), cometer pecado quando permitimos que nossos corações perversos para nos impedir de aceitar essa disposição. A recusa de limpeza deve ser perdoado.

II. Subprodutos do perdão divino (Sl 32:6)

6 Por isto, que todo aquele que é piedoso ore a ti, a tempo de te poder achar;

Certamente, quando as grandes águas transbordam eles não chegará até ele.

7 Tu és o meu esconderijo; tu me preservar de problemas;

Tu me cercam com cânticos de livramento. [Selah

A tradução literal da frase em hebraico lê, "em um momento de descoberta." Alguns acreditam que Davi se refere aqui à direita do crente ter de continuar o perdão de seus pecados. Que é fornecido, é claro; embora para o pecado não é a vida cristã normal, se não fizermos o pecado, "temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1Jo 2:1 ): canções de libertação (v. Sl 32:7 ).

B. DEUS DÁ a ORIENTAÇÃO E CONSELHOS BELIEVER (Sl 32:8)

8 Eu vou te instruir e te ensinarei o caminho que deves seguir;

Eu vou Aconselho-te com os meus olhos sobre ti.

9 Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento;

Cujas armadilhas devem ser sela e rédea para mantê-los em,

Else eles não cheguem a ti.

Deus, e não Davi, como alguns dizem, é o orador nestes versos. Se fosse Davi, não haveria nenhum ponto real na promessa. Sobre quem poderia Davi manter seu olho? O valor seria, se pudesse? Com Deus como o alto-falante, no entanto, a promessa se torna vibrante, com significado e esperança. Ele não só dá conselho inicial, mas continuando, orientação vigilante. Aqui é uma promessa que pode ser pedida pelo crente novo e de novo.

Esta promessa maravilhosa carrega uma condição, como fazem a maioria promessas bíblicas. Ele também traz um aviso. A condição está implícito: se você quer a orientação de Deus, você deve entregar sua vontade a Ele. Não seja teimoso como o cavalo oumula . A razão pela qual muitos não sabem a orientação de Deus nos detalhes íntimos da vida é que eles teimosamente exigir o seu próprio caminho. Se você quer que Deus o conselho e orientá-lo, deixe a sua rendição à Sua estará inteiro.

O aviso é claro: não teimosamente andar tão longe de Deus que Ele tem para refrear-lo com freios e rédeas para que você obtenha a andar perto dele. Muitos crentes passam por problemas que nunca precisam ter sido deles, porque só assim eles vão aproximar-se do Pai.

C. O CRENTE É CERCADO POR LOVINGKINDNESS (Sl 32:10)

10 Muitas tristezas será para os ímpios;

Mas aquele que confia no Senhor, a misericórdia o cercará.

Davi fala novamente. Ele sabe por experiência da qual ele testemunha. Um breve período de maldade em sua vida trouxe uma "espada" sharp (2 Sam. 00:10 ). Por outro lado, os longos anos de fidelidade ao seu Senhor entrou em erupção em múltiplas bênçãos em sua vida. O mesmo princípio vale para cada homem.

D. O CRENTE É ALEGRE (Sl 32:11)

11 Alegrai no Senhor, e regozijai-vos, ó justos;

E gritar de alegria, todos vós que sois retos de coração.

Davi termina este salmo como ele começou a ele: com uma expressão de alegria. Para pensar na magnitude das bênçãos que a vida dele é o suficiente para fazer qualquer crente grito de alegria .


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Salmos Capítulo 32 do versículo 1 até o 11
O pano de fundo desses dois sal-mos é II Samuel 11—12. Davi co-biçou a mulher de seu vizinho, cometeu adultério, embebedou o marido dela, matou-o e, depois, escondeu o assunto todo por, pelo menos, um ano. Ele não era mais um jovem quando cometeu esses pecados; era um homem maduro que governava sobre um grande reino. "Aquele, pois, que pensa es-tar em pé veja que não caia" (1Co 10:12). O Sl 51:0), mas entristecemos o Espírito e, assim, deixamos de ter sua ajuda e de comungar com ele (Ef 4:30-49). Tomara que nunca esqueçamos o alto preço do pecado!

  1. O preço de confessar o pecado

A verdadeira confissão de pecado envolve arrependimento, a mudan-ça sincera da mente. Davi pensou que poderia livrar-se durante o ano em que escondeu os pecados. To-davia, o coração de Davi, quando Natã o confrontou com seus peca-dos, comoveu-se, e ele se arrepen-deu. Há uma diferença entre admitir o pecado e confessá-lo. Literalmen-te, "confessar" (1Jo 1:9) significa "dizer a mesma coisa". Se dizemos a mesma coisa que Deus diz a res-peito de nosso pecado e, realmente, temos a intenção de dizer isso, en-tão estamos confessando o pecado. Davi vai até mais longe que isso ao admitir sua natureza pecadora, o ter nascido no pecado (v. 5). Acautele- se contra confissões baratas. Apenas orar movendo os lábios: "Senhor, eu pequei, por favor, perdoa-me!", não é confessar. A verdadeira con-fissão exige algumas coisas: o espí-rito quebrantado e o coração com-pungido e contrito (v. 17). Isso não quer dizer que fazemos penitência e ganhamos o perdão, mas que es-tamos tão quebrantados por nossos pecados que não escondemos nada do Senhor.

  1. O preço da purificação do pecado

Nem boas obras, nem obras re-ligiosas, nem sacrifícios limpam o pecado (vv. 16-17). Apenas o sangue de Cristo lava nossos pe-cados (He 10:1; 1Jo 1:7-62.

  1. O cântico de purificação (vv. 6-7)

O cântico substituiu o soluço de Davi. Ele é cercado por "cantos de livramento", e para onde quer que se vire vê motivos para cânticos. Antes, ele via apenas seu pecado diante de si (Sl 51:3). Ele adverte para que oremos a Deus pedindo perdão enquanto ainda é "tempo de poder encontr[á-lo]". Isso tem dois signi-ficados: no momento em que des-cobrimos nossos pecados, e em um tempo em que o Senhor possa ser encontrado (Is 55:6-23). Deus tem de disciplinar o crente que deixa os pe-cados se acumularem (Hb 12). Davi não tem mais medo, pois o Senhor é seu esconderijo. Que venham os problemas, ele não tem medo.

  1. O grito de confiança (vv. 8-11)

Agora, Deus fala com Davi e as-segura-lhe que guiará seus passos. "Refrigera-me a alma. Guia-me pe-las veredas da justiça por amor do seu nome" (SI 23:3). O Senhor quer guiar-nos com seus olhos, não com um bordão pesado. O filho obe-diente olha para os olhos dos pais a fim de ver qual é a vontade deles. O cristão deve estar sempre sob as vistas do Pai e viver para agradá-lo. No versículo 9, Davi fala sobre dois extremos: o cavalo que vai em fren-te com ímpeto, e a mula que, teimo-sa, fica para trás. Os cristãos devem evitar esses dois tipos de compor-tamento. Devemos caminhar com o Senhor, dando um passo de cada vez, em obediência amorosa. Temos de controlar as mulas e os cavalos com freios e cabresto, "caso contrá-rio não obedecem" (NVI). Infeliz-mente, Deus tem de usar "freios e cabrestos" em alguns cristãos a fim de controlá-los. Entretanto, a forma normal de Deus nos guiar é com os olhos sobre nós. Animais embotados não têm compreensão, mas o povo do Senhor pode compreender qual é a vontade dele (Ef 5:15-49).

Depois que nós, cristãos, peca-mos e somos restaurados, Satanás tenta minar nossa paz e nossa con-fiança. Começamos a nos preocupar com o passado e com as conseqüên- cias de nossa insensatez. Sim, a de-sobediência produz frutos amargos (e como Davi provou deles!), porém os versículos 10:11 asseguram que Deus protege e socorre os que pertencem a ele. O ímpio passa por muitos sofri-mentos, e o sofrimento também en-tra na vida de santos desobedientes, mas o cristão purificado vivência a bondade e a misericórdia do Senhor. Não surpreende o fato de que Davi termine o salmo com um grito de exultação. O passado está perdoado, o presente é de alegria, e o futuro está garantido nas mãos do Senhor.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 32 do versículo 1 até o 11
32.1,2 Uma expressão de profunda alegria por causa do perdão dos pecados, definidos por quatro palavras distintas e específicas. O perdão de Deus torna três formas, para cancelar tantos pecados.
32.1 Iniqüidade. Heb pesha, o ir além dos limites fixados por Deus, rebelar-se contra Sua autoridade. Perdoada. Heb nãsã, lit. "levar embora”, como quando Cristo "carregou” nossos pecados na cruz como um fardo mortal (1Pe 2:24). Pecado. Heb hatãã, lit. "errar o alvo" viver longe do propósito que Deus tem para nossas vidas. Coberto. Heb kissã, lit. "cobrir", "esconder". O crente é escondido ou revestido pela justiça de Cristo; é a expiação.

32.2 Atribui. Heb hãshabh, "pensar", "levar em conta". Deus nos atribui ou imputa o sacrifício de retidão que Cristo ofereceu por todos os que nele crêem, não "cobrando" nossa divida de pecado. Iniqüidade. Heb 'avõn, "perversidade", vindo da idéia de torcer, transviar, aplicável a "arruinar tudo quanto é reto e justo". Dolo. Heb rimyyã, "engano", o ato de prender um animal na armadilha, ou trair um ser humano no "conto do vigário". É a insinceridade, a falsidade, a hipocrisia.

32:3-5 A experiência do homem que vive com algum pecado secreto, não confessado, comparada com a sua situação após ter confessado sinceramente a Deus, que está agora mais disposto a perdoar do que nós dispostos a fazer confissão (1Jo 1:9; Sl 51; Pv 28:13).

32.7 Com o perdão vem a segurança e a libertação do pecado, de Satanás, da tristeza, da morte e do julgamento (Ef 1:7-49).

32.8,9 Aqui se acham uma promessa da direção divina e uma advertência contra a obstinação. A promessa é de que Deus vai instruir, ensinar e aconselhar, mas para que, possamos receber essas bênçãos, precisamos ser submissos a Deus. Os freios e cabrestos não são para afastar o cavalo; são para guardá-lo bem perto; da mesma maneira, as provações pelas quais passamos não são para nos afastar de Deus, mas para nos trazer mais perto dele, e encorajar-nos a cumprir Sua vontade.
32.10,11 Os ímpios serão castigados por Deus, mas os que confiam nele podem se regozijar por causa de Sua graça (heb hesedh, "amor constante, familiar").


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 32 do versículo 1 até o 11
Sl 32:0


13) e experimentou a certeza do perdão divino. Por conseqüência disso, ele estava agora na posição de ensinar a outros o caminho da bênção (conforme Sl 1:0). O homem é como um animal insensível quando se nega a usar sua mente para compreender a vontade de Deus e para obedecê-la espontaneamente (conforme 73.22). Finalmente, nos v. 11,12 o salmista resume sua “lição” em uma antítese proverbial e conclama o povo de Deus a fazer ecoar no santuário o seu cântico de louvor.

Título: v. Introdução III. 1,2. v. 1,2. Como éfeliz: v.comentário Dt 1:1. transgressões', heb. pesa\ lit. “rebelião” (conforme NEB: “desobediência”). perdoadas', heb. tiãsã’, lit. “tirar”, “carregar”./)««^.' heb. h"tã’ãh, lit. (do verbo) “errar o alvo”, apagados', heb. kãsãh, lit., “cobrir”, “ocultar” (conforme v. 5; Ne 4:5). não atribui', heb. hãsab, lit. “pensar”, “considerar”, culpa', ou “iniqüidade”; heb. ‘ãwôn, lit. (do verbo) “torcer” ou “desviar-se”, em quem-, heb. “em cujo espírito”; a LXX traz “em cuja boca”, v. 3. o meu corpo', hebraico e maioria das versões: “os meus ossos”; v.comentário Dt 6:3. v. 4. minhas forças foram-se esgotando-, lit. “minha umidade [NEB: ‘seiva’; i.e., ‘vitalidade’] foi mudada”. Pausa (“Selá”): v. Introdução III.

3. v. 5. não encobri', (conforme v. 1). Ninguém deve encobrir seu pecado; Deus não pode “cobrir” o pecado do homem se este não o “descobrir” (conforme 31:33; Pv 28:13). a culpa [lit. “iniqüidade” como no v. 2] do meu pecado-, uma expressão incomum (conforme NEB: “penalidade do...”). Conforme BJ: “E tu absolveste a minha iniqüidade, perdoaste o meu pecado”.

v. 6. os que são fiéis', v.comentário Dt 4:3. enquanto podes ser encontrado: assim o TM conforme 69.13; Is 55:6. v. 8. Ru o instruirei..:, melhor seria “Eu o instruirei e os meus olhos [estarão] sobre você” (conforme 33.18; 34.13; Jr 24:6;

40.4, heb.). v. 9. mas precisam ser controlados-. o hebraico (lit. “os seus ornamentos precisam ser seguros”) é obscuro, mas o sentido geral está claro. A NTLH diz: “que precisam ser guiados”, caso contrário não..:, melhor seria “então nada pode se aproximar de você”; possivelmente deslocado do final do v. 7 (cf. NEB). v. 10. bondade-, v.comentário Dt 5:7. v. 11. justos: v.comentário do salmo 1.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 32 do versículo 6 até o 11

6-11. A sabedoria da Experiência. Sendo assim. Por causa da disponibilidade do perdão divino, o salmista exorta os homens a orarem do mesmo modo. Com base em sua própria e profunda experiência, ele se torna um instrutor, um professor, e um guia, usando a linguagem de um sábio. O versículo 8 parece ser uma citação de um dos cânticos de livramento mencionados no versículo 7, de modo que é Deus quem guia e instrui o crente.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 32 do versículo 6 até o 11
b) A base da oração confiante (6-11)

A experiência pessoal de Davi sobre o perdão de Deus (1-2) é apresentada como base de um convite para que qualquer pessoa piedosa ore confiadamente, contanto que a petição seja feita enquanto o Senhor ainda pode ser encontrado (6). Fica subentendida a incerteza da vida, que exige arrependimento imediato em vista do pecado. Nossa libertação, da parte dEle, das fortes marés da paixão e do orgulho, tal como Seu perdão, evocarão cânticos de bênção (7).

>Sl 32:8

Os vers. 8 e 9 são paralelos aos vers. 3 e 4. O culpado silêncio de Davi é substituído pela palavra divina de simpática orientação. O isolamento do pecador impenitente é substituído pela compreensão mútua: "Instruir-te-ei e te ensinarei... sob as minhas vistas" (8) implica aquele laço ideal entre professor e aluno, entre pai e filho. O vers. 9 apresenta um contraste com a resposta sensível do coração que se deixa ensinar, e esse contraste é a vontade teimosa, que se recusa a aproximar-se de Deus e precisa ser disciplinada pôr meio de julgamento. Esses pensamentos sobre instrução na piedade e sobre a confissão livre, deveriam ser comparados com Sl 51:13-19.

Os dois últimos versículos falam primeiramente sobre as alternativas que se achavam na mente do escritor, no vers. 5. O pecado provoca o castigo ou a misericórdia; a diferença reside na confissão ao Senhor. Sua fidelidade e misericórdia são tais que todos quantos reivindicam ser justos (mediante aceitação de Seu perdão) possuem uma fonte de puro deleite que se origina num coração imaculado. A paz é inseparável da pureza.


Dicionário

Cercar

verbo transitivo Pôr cerca, fazer cerca a.
Rodear, circundar, estar em volta ou em torno de: a cidade é cercada de montanhas.
Figurado Estar em volta de: perigos que o cercam.
Fazer cerco a, sitiar: os inimigos cercam a fortaleza.

Confiar

Vem do latim con fides, "com fé".

verbo transitivo indireto e intransitivo Crer, acreditar na verdade das intenções ou das palavras de alguém: confiava nas palavras da mãe; nestes momentos de tristeza só se pode confiar.
verbo bitransitivo Dizer a alguém algo muito pessoal ou aquilo que se pretende manter em segredo: confiava seus medos à esposa.
Atribuir a alguém uma obrigação, trabalho, missão etc.; incumbir: confiou-lhe a própria vida.
verbo bitransitivo e pronominal Entregar alguma coisa aos cuidados de alguém em quem se confia; colocar sob a guarda de: confiamos ao funcionário à chave da empresa; nós confiamos em Deus.
Etimologia (origem da palavra confiar). Do altim confidare; confidere.

Dores

substantivo feminino plural As sensações penosas provocadas pelo trabalho de parto; o sofrimento físico causado pelo parto: estava com as dores.
Religião Corresponde aos sete padecimentos da Virgem Maria, conhecidos pelas sete dores ou pelas dores de Nossa Senhora.
Etimologia (origem da palavra dores). Plural de dor.

Impio

substantivo masculino Aquele que age com crueldade; quem não tem piedade; cruel, desumano.
adjetivo Que não expressa humanidade nem demonstra piedade ou consideração; desumano, cruel, bárbaro, desapiedado.
Gramática Superlativo Absoluto Sintético: impiíssimo.
Etimologia (origem da palavra impio). Im + pio.

substantivo masculino Aquele que age com crueldade; quem não tem piedade; cruel, desumano.
adjetivo Que não expressa humanidade nem demonstra piedade ou consideração; desumano, cruel, bárbaro, desapiedado.
Gramática Superlativo Absoluto Sintético: impiíssimo.
Etimologia (origem da palavra impio). Im + pio.

Misericórdia

substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.

Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.

A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4


Misericórdia
1) Bondade (Js 2:14, RA).


2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex 20:6; Nu 14:19, RA; Sl 4:1). Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos tempos (Sl 136, RA; Lc 1:50).


3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5:7; Jc 2:13).


Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34; Mc 9:22; Lc 10:33; 7,13 15:20) e, ocasionalmente, a fidelidade à Aliança. É este último sentido que explica, pelo menos em parte (comp. Jo 3:16), a busca do pecador por parte de Deus (Lc 1:54.72; Mt 5:7; 23,23). Deus é um Deus de misericórida (Lc 1:50) e essa virtude deve ser encontrada também nos discípulos de Jesus (Mt 9:13; 12,7; 18,23-35; Lc 6:36; 10,37).

Senhor

Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

Tem

substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

ímpio

Cruel; sem dó; impiedoso; sem compaixão

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 32: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Muitas são as dores do ímpio; mas àquele que confia no SENHOR, a misericórdia o cercará.
Salmos 32: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H2617
chêçêd
חֵסֵד
bondade, benignidade, fidelidade
(your goodness)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H4341
makʼôb
מַכְאֹב
dor, sofrimento
(of their sufferings)
Substantivo
H5437
çâbab
סָבַב
virar, voltar, desviar, retornar, rodear, percorrer ou circundar, cercar, mudar de direção
(compasses)
Verbo
H7227
rab
רַב
muito, muitos, grande
([was] great)
Adjetivo
H7563
râshâʻ
רָשָׁע
os maus
(the wicked)
Adjetivo
H982
bâṭach
בָּטַח
confiar
(trusted)
Verbo


חֵסֵד


(H2617)
chêçêd (kheh'-sed)

02617 חסד checed

procedente de 2616, grego 964 βηθεσδα; DITAT - 698a,699a; n m

  1. bondade, benignidade, fidelidade
  2. reprovação, vergonha

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

מַכְאֹב


(H4341)
makʼôb (mak-obe')

04341 מכאב mak’ob

algumas vezes מכאוב mak’owb também (fem. Is 53:3) מכאבה mak’obah

procedente de 3510; DITAT - 940b; n m

  1. dor, sofrimento
    1. dor (física)
    2. dor (mental)

סָבַב


(H5437)
çâbab (saw-bab')

05437 סבב cabab

uma raiz primitiva; DITAT - 1456; v

  1. virar, voltar, desviar, retornar, rodear, percorrer ou circundar, cercar, mudar de direção
    1. (Qal)
      1. virar, rodear, circundar, mudar
      2. marchar ou andar ao redor, ir parcialmente ao redor, ir aos arredores, dar uma volta, fazer um circuito, percorrer, circundar, cercar
    2. (Nifal)
      1. voltar-se, cercar, dar a volta
      2. ser mudado de direção para
    3. (Piel) rodear, mudar, transformar
    4. (Poel)
      1. cercar, circundar
      2. aproximar-se, rodear
      3. marchar, vaguear
      4. fechar, envolver
    5. (Hifil)
      1. virar, fazer virar, voltar, reverter, dar volta, mudar para, retornar
      2. fazer voltar, circundar, cercar
    6. (Hofal)
      1. ser mudado
      2. ser cercado

רַב


(H7227)
rab (rab)

07227 רב rab

forma contrata procedente de 7231, grego 4461 ραββι; DITAT - 2099a,2099b adj.

  1. muito, muitos, grande
    1. muito
    2. muitos
    3. abundante
    4. mais numeroso que
    5. abundante, bastante
    6. grande
    7. forte
    8. maior que adv.
    9. muito, excessivamente n. m.
  2. capitão, chefe

רָשָׁע


(H7563)
râshâʻ (raw-shaw')

07563 רשע rasha ̀

procedente de 7561; DITAT - 2222b; adj.

  1. perverso, criminoso
    1. perverso, alguém culpado de crime (substantivo)
    2. perverso (hostil a Deus)
    3. perverso, culpado de pecado (contra Deus ou homem)

בָּטַח


(H982)
bâṭach (baw-takh')

0982 בטח batach

uma raiz primitiva; DITAT - 233; v

  1. confiar
    1. (Qal)
      1. confiar, confiar em
      2. ter confiança, estar confiante
      3. ser ousado
      4. estar seguro
    2. (Hifil)
      1. fazer confiar, tornar seguro
  2. (DITAT) sentir-se seguro, estar despreocupado