Enciclopédia de Salmos 48:12-12
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
sl 48: 12
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Percorrei a Sião, rodeai-a toda, contai-lhe as torres; |
ARC | Rodeai Sião; cercai-a; contai as suas torres; |
TB | Dai voltas a Sião, ide ao redor dela; |
HSB | סֹ֣בּוּ צִ֭יּוֹן וְהַקִּיפ֑וּהָ סִ֝פְר֗וּ מִגְדָּלֶֽיהָ׃ |
BKJ | Caminhai sobre Sião, e ide ao seu redor; contai as suas torres. |
LTT | Caminhai ao redor de Sião, e ide em completa círcunferência ao redor dela, contai as suas torres. |
BJ2 | alegra-se o monte Sião e as filhas de Judá |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 48:12
Referências Cruzadas
Neemias 12:31 | Então, fiz subir os príncipes de Judá sobre o muro e ordenei |
Isaías 33:18 | O teu coração considerará em assombro, dizendo: Onde está o escrivão? Onde está o pagador? Onde está o que conta as torres? |
Mateus 24:1 | E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence
![Árvore genealógica dos patriarcas Árvore genealógica dos patriarcas](/uploads/appendix/1664660328-a1.png)
![Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã. Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.](/uploads/appendix/1664660230-a2.png)
PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
SIÃO
Atualmente: ISRAELMonte Sião
Coordenadas: 31° 46' 18" N 35° 13' 43" E
Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; romaniz.: Har Tsiyyon; em árabe: جبل صهيون; romaniz.: Jabel Sahyoun) é um monte em Jerusalém localizado bem ao lado da muralha da Cidade Antiga e historicamente associado ao Monte do Templo. O termo é frequentemente utilizado para designar a Terra de Israel.
A etimologia da palavra "Sião" ("ṣiyyôn") é incerta.
Mencionado na Bíblia em II Samuel (II Samuel
Sahyun (em árabe: صهيون, Ṣahyūn ou Ṣihyūn) é a palavra para "Sião" em árabe e em siríaco. Um vale chamado "Wâdi Sahyûn" (uádi significa "vale") aparentemente preserva o nome original e está localizado a aproximadamente três quilômetros do Portão de Jaffa da Cidade Velha.
A frase "Har Tzion" aparece nove vezes na Bíblia judaica, mas escrita com um tsade e não um zayin.
De acordo com o relato em II Samuel (II Samuel
Depois da conquista da cidade jebusita, o monte da Cidade Baixa foi dividido em diversas partes. A mais alta, ao norte, tornou-se o local onde estava o Templo de Salomão. Com base em escavações arqueológicas que revelaram seções da muralha deste primeiro templo, acredita-se que ali era de fato o antigo Monte Sião.
No final do período do Primeiro Templo, Jerusalém se expandiu para o oeste. Pouco antes da conquista romana de Jerusalém e da destruição do Segundo Templo, Josefo descreveu o Monte Sião como uma colina do outro lado do vale para o oeste. Assim, a colina ocidental que se estendia pelo sul da Cidade Velha acabou sendo conhecida como "Monte Sião" e assim permanece desde então. No final do período romano, uma sinagoga foi construída na entrada da estrutura conhecida como "Túmulo de Davi", provavelmente por causa da crença de que Davi teria trazido a Arca da Aliança até ali vinda de Bete-Semes e Quiriate-Jearim antes da construção do Templo.
Em 1948, o Monte Sião foi ligado ao bairro de Yemin Moshe, em Jerusalém Ocidental, através de um túnel estreito. Durante a guerra da independência, uma forma alternativa para evacuar feridos e transportar suprimentos aos soldados que estavam no alto do monte se fez necessária. Um teleférico capaz de carregar 250 kg foi instalado e era operado apenas à noite para evitar ser detectado. O aparelho ainda existe e está no Hotel Monte Sião.
Entre 1948 e 1967, quando a Cidade Velha esteve sob ocupação jordaniana, aos israelenses foi negada a permissão de irem até seus lugares santos. O Monte Sião foi designado uma terra de ninguém entre Israel e Jordânia. O monte era o local mais próximo do local do antigo Templo de Jerusalém ainda acessível aos israelenses. Até a reconquista de Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses subiam no teto do Túmulo de Davi para orar.
A sinuosa estrada que leva ao topo do Monte Sião é conhecida como "Caminho do Papa" ("Derekh Ha'apifyor") e foi pavimentada em homenagem às históricas visitas a Jerusalém pelo papa Paulo VI em 1964.
Entre os mais importantes estão a Abadia da Dormição, o Túmulo de Davi e a Sala da Última Ceia. A maior parte dos historiadores e arqueologistas não acreditam que o "Túmulo de Davi" seja de fato o local onde estaria enterrado o rei Davi. A Câmara do Holocausto ("Martef HaShoah"), a precursora do Yad Vashem, também está no Monte Sião, assim como o cemitério protestante onde Oscar Schindler, um "justo entre as nações" que salvou mais de 1 200 judeus durante o Holocausto, está enterrado.
Em 1874, o britânico Henry Maudsley descobriu uma grande seção de rochas e diversos grandes tijolos de pedra no Monte Sião que, acredita-se, formavam a base da "Primeira Muralha" citada por Josefo. Muitas delas haviam sido utilizadas para construir uma murada de contenção à volta do portão principal da escola do bispo Gobat (local que depois ficou conhecido como "Instituto Americano para Estudos da Terra Santa" e a "Universidade de Jerusalém").
![Mapa Bíblico de SIÃO Mapa Bíblico de SIÃO](/uploads/map/6244c05baaf4c6244c05baaf4f.png)
JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.![Mapa Bíblico de JUDÁ Mapa Bíblico de JUDÁ](/uploads/map/6244c454d76256244c454d7628.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O louvor de Sião como o monte santo do Senhor é o tema do terceiro salmo da "trilogia de louvor" (cf. Int. do Salmo 46). Ele recebe o seguinte título: "Cântico. Salmo para os filhos de Corá". Este salmo tem sido interpretado basicamente de duas formas. Ele tem sido entendido no contexto de alguns eventos históricos, tal como o livramento de Jeru-salém do ataque assírio por Senaqueribe, registrado em II Reis
Em um quadro de referência cristã, Sião tipifica a Igreja, a "cidade de Deus" (cf. Hb
A grandeza de Deus é um tema apropriado para o louvor do seu povo. O seu monte santo (1; Sião), ou: "monte da sua santidade", está localizado num lugar especial. Sobre os lados do Norte (2) é traduzido como: "alto e formoso para os lados do norte" (Moffatt). Ela é a cidade do grande Rei. Deus é o seu alto refúgio (3). Os versículos
A proteção de Deus em relação à sua cidade desperta pensamentos acerca de sua benignidade (9). A expressão: Segundo é o teu nome, ó Deus, assim é o teu louvor (10) revela que a grandeza do nome de Deus e sua natureza deveriam despertar um profundo sentimento de louvor. Sião e seus habitantes deveriam alegrar-se por causa dos seus juízos (11) executados contra o inimigo. Os leitores são convocados a contar (contai, 12; note bem) acerca da beleza e força de Sião e narrar tudo à geração seguin-te (13). Torres (12) são locais favoráveis para observação; antemuros (13) são fortifica-ções de defesa; palácios são símbolos da autoridade do rei e seus decretos. Nosso guia até à morte (14) é uma frase que traz alguns problemas textuais no original. A LXX traduz: "até a eternidade"; "para todo sempre" (ARA e NVI). Em todo caso, a garantia é completa. Não existe falha da parte do nosso Guia celestial (cf. 23:2-6). "Nosso Deus eterno e perpétuo — ele nos guiará eternamente" (Anchor).
Genebra
Sl 48 Este salmo é semelhante ao Salmo 46, e também pode ser comparado aos Sl 76; 84; 87 e 122. Após a Queda (Gn 3), os seres humanos, pecaminosos, perderam o seu acesso a Deus. A santidade dele não podia tolerar o pecado não-expiado deles. Os patriarcas adoravam a Deus em altares de sacrifício. Depois do êxodo, sacrifícios foram oferecidos no tabernáculo, e mais tarde, no templo designado por Deus, em Jerusalém. A cidade inteira derivava da casa de Deus a sua santidade. Jesus Cristo substituiu o simbolismo do templo com a realidade da sua encarnação (Jo
* 48:2
Seu santo monte. O monte Sião, a localização do templo, em Jerusalém. Ver "A Grandeza de Deus", índice.
a alegria de toda a terra. Embora as nações não o tenham reconhecido, Deus é o Rei do universo, e não somente de Israel.
para os lados do Norte. Lit., "para além de Zafom". Isso não é uma referência a Jerusalém, mas a uma montanha com freqüência descrita nos textos cananeus como o lugar de moradia de seus deuses (Is
* 48:4
os reis se coligaram. A linguagem é semelhante à de Sl
* 48:5
se espantaram. O temor deles era devido ao poder de Deus, exercido em Jerusalém, porquanto ele havia escolhido aquela cidade como lugar de sua moradia.
* 48:7
as naus de Társis. Navios mercantes.
* 48:8
SENHOR dos Exércitos. Um título militar que identifica Deus como aquele que lidera seu exército celeste em batalha, visando a proteção de seu povo.
* 48:9
misericórdia. Especificamente, o amor de Deus por aqueles que estão em relação com ele segundo a aliança.
* 48:14
nosso guia. A sorte de Israel não era uma questão de acaso ou de esforço humano. Deus exercia o controle, e sua soberania não era limitada pela morte.
Matthew Henry
Wesley
O que quer que estas palavras podem dizer, isto parece clara: Deus é visto como habitação, que não apenas no templo, mas no palácio como o governante teocrático do Seu povo. Com ele dentro, a cidade é linda .
II. O TERROR QUE DEUS GREVES INTO seus inimigos (SlNem armamentos, mas de Deus presença e favor assegurar a segurança de todos os povos. Sem a Sua presença e favorecer as defesas mais fortes desmoronar através de decadência moral-podridão de dentro. Com Deus, Abraão e 318 funcionários pode derrotar os exércitos combinados do Leste (Gn
Como temos ouvido, assim vimos. Como gloriosa quando as vitórias que Deus deu aos santos de antigamente são duplicados em nossos dias e sob as circunstâncias! Em seguida, a religião assume vitalidade. Então torna-se real. Em seguida, ele se torna convincente e atraente.
III. Da CARE e julgamentos DEUS são contemplados (SlO significado é claro. Em um sentido muito real, a Igreja é a cidade de Deus (leia atentamente Ap
Levanta-te, ó homens de Deus! Deixe que Ele voltará a ser conhecido nos seus palácios . Renove a sua aliança, e sua glória retornará (Jc 4:8. ; 2Cr
Russell Shedd
48.48 A descrição refere-se à concentração das tropas assírias ao redor dos muros de Jerusalém (4) e depois seu terror, seu pânico e sua fuga (5, 6). Esta grande e maravilhosa obra é atribuída a Deus (7), que confirmara, em posteriores gerações, que os israelitas já haviam aprendido, lendo nos Livros de Moisés, o relato da bondade e, do poder de Deus revelados na história do Seu povo (8).
48:9-14 Agora o povo de Jerusalém passa a meditar sobre a grande obra de salvação levada a efeito naquela ocasião histórica (2Cr
48.14 Uma confissão de fé. Deus, conforme descrito acima, é o nosso Deus pessoal, que nos guiará até à morte e além da sepultura.
NVI F. F. Bruce
Título: v. Introdução III. 1,2. v. 2. monte Sião: v. 2.6. 7.afom (heb. sãpôn): o monte Za-fom era considerado morada do deus Baal-Hadade nos mitos ugaríticos (conforme Is
v. 9. meditamos em: ou “retratamos” (lit. “tornamos parecido”); conforme NEB: “novamente colocamos em vigor a história...”, amor leal: v.comentário Dt
Moody
9-14. Louvor do Nosso Deus. Este é Deus, o nosso Deus. Enquanto o salmo começa com o louvor "na cidade do nosso Deus", esse louvor é levado até aos Confins da terra no versículo 10. Depois de concluído o culto no Templo, os peregrinas sem dúvida reuniam-se em alegre procissão à volta da cidade. Cada lugar sagrado os lembrava de que Deus poderia guiá-los exatamente como guiara seus antepassados.
Francis Davidson
Visto que a ameaça de destruição fora removida, a amada cidade era contemplada com novo deleite e seus muros e edificações tinham-se tornado objetos de tradição cívica e regional. Filhas de Judá (11). Eram as aldeias e povoados que cercavam a cidade. Porém, por detrás desse afeto por Jerusalém existe um profundo amor pelo Senhor da cidade. Quando os habitantes entram no grande Templo (cfr. 2Cr
Dicionário
Cercar
verbo transitivo Pôr cerca, fazer cerca a.Rodear, circundar, estar em volta ou em torno de: a cidade é cercada de montanhas.
Figurado Estar em volta de: perigos que o cercam.
Fazer cerco a, sitiar: os inimigos cercam a fortaleza.
Contar
verbo intransitivo Calcular, fazer contas; enumerar: são muitos produtos, não consigo contar!Ter relevância; importar: isto conta muito para mim.
verbo transitivo direto e intransitivo Fazer a verificação de uma conta, de um número; estimar, avaliar: contar os lápis da caixa; espere, ainda não acabei de contar.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Dizer algo numa narrativa; narrar, relatar, dizer: contar uma história.
Ter o propósito, a intenção de: conto partir amanhã; contava estar em Paris agora.
verbo transitivo direto Fazer a conta de: contava seus benefícios acumulados.
Ter de existência; possuir determinada idade: ele conta 12 anos.
Conter em si; possuir: uma cidade que conta dois milhões de habitantes.
verbo bitransitivo e pronominal Ter em conta; levar em consideração como parte integrante de; considerar: contar alguém em seu círculo de amizades; ele conta-se como um dos homens mais talentosos do país.
verbo transitivo indireto Ter confiança em: conto com seu apoio.
Confiar na realização de alguma coisa: conto com meu pagamento ainda hoje.
Ter uma ideia sobre algo por meio de suposições ou conjecturas; esperar: não contava com esta traição.
verbo pronominal Passar no tempo; decorrer: contam-se dez anos desde a sua partida.
Etimologia (origem da palavra contar). Do latim computare.
Rodear
verbo transitivo Colocar, dispor em volta de; cercar, cingir, circundar: rodear de flores uma estátua.Figurado Cumular de: rodear de cuidados.
verbo pronominal Colocar em volta de si (no sentido próprio e no figurado): rodear-se de mistério.
rodear
v. 1. tr. dir. Andar em volta de; percorrer em giro. 2. tr. dir. Acercar-se de, estar à roda de, fazer círculo próximo de; cercar. 3. tr. dir. Cingir, circundar. 4. tr. dir. Não ir direito a; ladear, tergiversar. 5. tr. dir. Ligar-se a; acompanhar. 7. pron. Cercar-se de; trazer para junto de si.
Sião
substantivo masculino [Música] Antigo instrumento musical chinês, espécie de flauta de pã, composta de uma série de tubos de bambu de diversos comprimentos.Etimologia (origem da palavra sião). Do topônimo Sião.
antigo nome, que o antigo povo thai dava aos seus vizinhos birmaneses, e provavelmente deriva do topônimo do idioma pali "suvarnabhuma", "terra do ouro", com a parte final, a raiz pali "sama", que de diversas maneiras denota diferentes nuances de cor, freqüentemente marrom ou amarelo, mas às vezes verde ou preto.
(2 Sm 5.7, etc.). A fortaleza de Jerusalém.
Sião
1) Fortaleza dos JEBUSEUS (2Sm
v. CIDADE DE DAVI 1).
2) O monte, antes chamado de Moriá, onde foi construído o TEMPLO (2Cr
4) O céu (He 12:22).
Sião Colina de Jerusalém, ao sul do Templo e ao norte de Siloé. Às vezes, identifica-se com Jerusalém (Mt
Torres
(latim torreo, -ere, secar, assar, tostar, queimar)
1. Queimar(-se) ligeiramente. = ASSAR, TORRIFICAR, TOSTAR
2. Dar ou ficar com um tom acastanhado, geralmente por exposição à luz solar.
3. Secar ao sol.
4. [Informal, Figurado] Gastar ou consumir excessiva e descontroladamente (ex.: torrou a herança dos pais no vício do jogo). = ESPATIFAR, ESTOURAR
5. [Brasil, Informal] Vender a baixo preço. = LIQUIDAR
6. [Brasil, Informal] Causar aborrecimento. = CHATEAR, ENTEDIAR
(latim turris, -is)
1. Construção elevada, geralmente de pedra ou de tijolo, redonda ou angular.
2. Campanário.
3. Fortaleza.
4. [Marinha] Parte elevada sobre a coberta dos navios onde se coloca a artilharia de grande alcance.
5.
[Marinha]
Estrutura estanque acima do casco do submarino, onde fica o comando, periscópio, rádio, radar e outros sistemas de
6. Antigo [Militar] Máquina de guerra em forma de torre.
7. [Militar] Estrutura móvel e blindada no topo dos carros de combate, onde fica a boca-de-fogo.
8. [Jogos] Cada uma das peças do xadrez, geralmente em forma de torre com ameias, que no início do jogo, está nas casas das pontas do tabuleiro. = ROQUE
9. Figurado Pessoa muito alta e robusta.
10. [Linguagem poética] Navio de guerra.
torre de homenagem
[Arquitectura]
[
torre de menagem
[Arquitectura]
[
Torre do Tombo
Arquivo nacional português onde se guardam documentos do mais alto valor histórico.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
מִגְדָּל
(H4026)
נָקַף
(H5362)
uma raiz primitiva; DITAT - 1415,1416; v
- derrubar, cortar
- (Piel) cortar a pele
- rodear, circundar, cercar
- (Qal) rodear
- (Hifil)
- rodear, ir ao redor, circundar, fechar
- fazer o ciclo, completar o ciclo
- cercar, aparar
סָבַב
(H5437)
uma raiz primitiva; DITAT - 1456; v
- virar, voltar, desviar, retornar, rodear, percorrer ou circundar, cercar, mudar de direção
- (Qal)
- virar, rodear, circundar, mudar
- marchar ou andar ao redor, ir parcialmente ao redor, ir aos arredores, dar uma volta, fazer um circuito, percorrer, circundar, cercar
- (Nifal)
- voltar-se, cercar, dar a volta
- ser mudado de direção para
- (Piel) rodear, mudar, transformar
- (Poel)
- cercar, circundar
- aproximar-se, rodear
- marchar, vaguear
- fechar, envolver
- (Hifil)
- virar, fazer virar, voltar, reverter, dar volta, mudar para, retornar
- fazer voltar, circundar, cercar
- (Hofal)
- ser mudado
- ser cercado
סָפַר
(H5608)
uma raiz primitiva; DITAT - 1540,1540c v
- contar, recontar, relatar
- (Qal)
- contar (coisas)
- numerar, anotar, reconhecer
- (Nifal) ser contado, ser numerado
- (Piel) recontar, narrar, declarar
- recontar (algo), narrar
- falar
- contar exatamente ou acuradamente
- (Pual) ser recontado, ser narrado, ser relatado n m
- contador, oficial-inspetor, secretário, escriba
- contador, oficial-inspetor, secretário
- homem sábio, escriba