Enciclopédia de Salmos 69:25-25

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 69: 25

Versão Versículo
ARA Fique deserta a sua morada, e não haja quem habite as suas tendas.
ARC Fique desolado o seu palácio; e não haja quem habite nas suas tendas.
TB Fique desolado o lugar da sua morada,
HSB תְּהִי־ טִֽירָתָ֥ם נְשַׁמָּ֑ה בְּ֝אָהֳלֵיהֶ֗ם אַל־ יְהִ֥י יֹשֵֽׁב׃
BKJ Seja a sua habitação desolada, e que ninguém habite em suas tendas.
LTT Fique desolado a habitação ① deles; e não haja quem habite nas suas tendas.
BJ2 Derrama sobre eles o teu furor! Que o ardor da tua ira os atinja!

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 69:25

I Reis 9:8 E desta casa, que é tão exaltada, todo aquele que por ela passar pasmará, e assobiará, e dirá: Por que fez o Senhor assim a esta terra e a esta casa?
Isaías 5:1 Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha em um outeiro fértil.
Isaías 6:11 Então, disse eu: até quando, Senhor? E respondeu: Até que se assolem as cidades, e fiquem sem habitantes, e nas casas não fique morador, e a terra seja assolada de todo.
Jeremias 7:12 Mas ide agora ao meu lugar, que estava em Siló, onde, no princípio, fiz habitar o meu nome, e vede o que lhe fiz, por causa da maldade do meu povo de Israel.
Mateus 23:38 Eis que a vossa casa vos ficará deserta.
Mateus 24:1 E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo.
Lucas 13:35 Eis que a vossa casa se vos deixará deserta. E em verdade vos digo que não me vereis até que venha o tempo em que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor!
Atos 1:20 Porque no Livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a sua habitação, e não haja quem nela habite; e: Tome outro o seu bispado.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

ou "palácios".


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 69 do versículo 1 até o 36
SALMO 69: DESESPERO E DESEJO 69:1-36

Este é um cântico em tom menor com uma forte nota de imprecação (22-28, cf. Int.) e algumas nuanças messiânicas (9,21). O título "Sobre Sosanim" significa: "segundo a melodia 'Os lírios"' (cf. Int. do Salmo 45). A agonia de espírito do cantor era profunda e intensa. Ele estava cercado de inimigos, perturbado pela doença e atordoado pelo senti-mento de desespero. Morgan comenta: "Talvez em nenhum outro salmo do Saltério o sentimento de tristeza seja tão profundo ou mais intenso do que nesse. A alma do cantor manifesta um desamparo incontido e uma tristeza que a consome".55

1. Um Tempo de Necessidade Estrema (69:1-5)

A situação do salmista é expressa em figuras de linguagem vívidas. As águas en-traram até à minha alma (1; "até os meus lábios", Berkeley; "até o meu pescoço", NVI). Ele se encontra afundando em profundo lamaçal (2), sem lugar algum para ficar em pé. Estou cansado de clamar (3) sugere: "Estive clamando até ficar exausto" (Berkeley). O salmista era odiado sem causa (4) ; seus inimigos se opõem a ele injustamente, a ponto de ser forçado a restituir o que não havia furtado. No entanto, ele havia sido "in-sensato" (5, NVI). A insensatez é um sinônimo do AT para "impiedade", e ele confessa os seus pecados a Deus.

  • Angústia por amor ao Senhor (69:6-13)
  • Como é de praxe nesses salmos, a base da oposição era religiosa. O versículo 6 é uma oração nobre de um homem cuja preocupação não é apenas consigo mesmo mas também com o fiel que pode sofrer algum dano por qualquer erro da sua parte. Por amor do Senhor a vergonha cobria o seu rosto (7, NVI) e ele havia se tornado como um estra-nho e desconhecido entre os seus (8). O versículo 9 é conhecido pelo seu uso na purifi-cação do Templo por Jesus (Jo 2:17), e a última parte do versículo é citada por Paulo ao ilustrar o Senhor carregando os fardos dos fracos (Rm 15:3).

    Chorei [...] até isso se me tornou em afrontas (10) pode ser corretamente traduzido de acordo com a NVI: "Até quando choro e jejuo, tenho que suportar zom-baria". Pano de saco (11) era o símbolo tradicional de profundo pranto e luto. Me fiz um provérbio para eles significa que seu nome estava sendo usado como uma expressão de desprezo. Aqueles que se assentam à porta (12) eram os anciãos da cidade (Rt 4:1; 29:7-8). A canção dos bebedores de bebida forte indica que tanto os de baixa como os de alta posição conspiravam contra ele. A única esperança do salmista era que Deus atenderia ao seu clamor. A versão Berkeley traduz o versículo 13 da seguinte maneira: "Quanto a mim, faço a ti a minha oração, Senhor; em tempo oportuno, ó Deus, pela riqueza da tua graça, responde-me segundo a verdade da tua salvação".

  • A Esperança da Oração Respondida (69:14-20)
  • A oração é a única esperança em uma situação como essa. O salmista retorna à figura desesperadora do versículo 2, sentindo-se afundar no lamaçal e nas profundezas das águas (14), como o poço da morte prestes a fechar sua boca sobre ele (15). O salmista lembra Deus da sua "graça" e da riqueza das suas misericórdias (16, ARA). Toda a miséria do poeta é aberta diante do Senhor: estou angustiado (17) ; [...] a mi-nha afronta, e a minha vergonha e a minha confusão [...] quebrantaram o cora-ção, e estou fraquíssimo (20). Não havia ninguém que dele tivesse compaixão ou que fosse seu confortador.

  • Maledicência sobre os 1nimigos (69:21-28)
  • Esta é uma das passagens imprecatórias mais fortes dos Salmos (cf. Int.). O fel e o vinagre (21) são notavelmente paralelos à crucificação de Jesus (Mt 27:34). No contexto do AT, o significado é provavelmente uma queixa de que a comida e a bebida do salmista estavam amargas e intragáveis. Lemos, então, uma séptupla maldição sobre o ímpio:

    1) a respeito da sua comida (22) ;

    2) acerca dos seus olhos (23) ;

    3) acerca dos seus corpos (
    - 23b) ;

    4) o derramar da ira de Deus (24) ;

    5) acerca das suas habitações (25) ;
    6) a sua iniqüidade acumulada não os deixa desfrutar da absolvição (27) ;
    7) seus nomes não estão inscritos com os justos (28). Conversar sobre a dor daqueles a quem feriste (26) pode ser "fuxicar acerca da dor" (Berkeley) ; seguindo a LXX, a RSV traduz: "Eles aumentam a sua aflição".

    5. Uma Nota de Esperança (69:29-36)

    Como ocorre tantas vezes nos salmos, o poeta se ergue do meio das trevas para um vislumbre de esperança. Quando a salvação de Deus o colocar num alto retiro (9), ele louvará o nome de Deus com cântico e com ações de graça (30), que é mais agra-dável ao Senhor do que o sacrifício de animais (31). Sua vindicação fará com que os mansos se alegrem (32). Ele declara: O vosso coração viverá, pois que buscais a Deus. Porque o SENHOR ouve os necessitados e não despreza os seus cativos (32-33) — seu povo que tem sido afligido ou exilado. Céus e terra, os mares e tudo quanto neles se move (34) louvarão o Senhor. Deus salvará a Sião e edificará as cidades de Judá (35), e seu povo a possuirá como sua herança (36).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 69 versículo 25
    At 1:20.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 69 do versículo 1 até o 36
    *

    Sl 69 Este salmo é bem-conhecido por causa de sua aplicação, no Novo Testamento, à angústia de Jesus, o Servo Justo de Deus, quando ele buscava a vontade de seu Pai, durante o seu ministério terreno.

    * 69:1

    as águas. O salmista retrata a sua aflição como alguém que se afundava lentamente nas águas de um rio. As águas buliçosas são uma freqüente ilustração bíblica de caos social ou pessoal. Ver notas em Sl 18:4; 46:2,3.

    * 69:2

    a corrente me submerge. A linguagem poética desta seção pode ser comparada a uma prova de água, na qual uma pessoa suspeita de um crime podia ser lançada em um rio. Do rio os homens esperavam que suas águas avassalassem e carregassem com a pessoa culpada, mas que liberasse a pessoa inocente.

    * 69:5

    as minhas culpas. Embora o salmista fosse inocente das acusações aludidas no v. 4, ele não alegava não ter pecado.

    * 69:6

    os que esperam em ti. O salmista preocupava-se não somente consigo mesmo, mas também por outros, em Israel, que poderiam ser prejudicados de alguma maneira através dos pecados dele. A possibilidade que os seus pecados afetassem a outras pessoas era fomentada pelo seu poder e proeminência na sociedade.

    * 69:9

    o zelo da tua casa. Este versículo foi aplicado a Jesus quando ele tirou do templo os cambistas (Jo 2:17), e assim, ao fazer um bem, atraiu o ódio dos ímpios. A inimizade contra Deus pode causar sofrimento para aqueles que se parecem com ele (Rm 15:3).

    * 69:11

    Pus um pano de saco por veste. Quando o salmista realizava atos religiosos, tais como o jejum, ele tinha que agüentar a ridicularização, de ricos e pobres igualmente (v. 12).

    * 69:15

    poço. Ver Pv 1:12; Is 5:14 e notas.

    * 69:21

    fel... vinagre. O gosto amargo do fel é proverbial. Quando o salmista sofreu tais maltratos, ele reagiu com uma maldição (vs. 22-29). A metáfora tornou-se uma realidade quando a Jesus Cristo foi oferecido vinagre, durante a sua crucificação (Jo 19:29). Ele correspondeu com compaixão por aqueles que o atormentavam.

    * 69:25

    Fique deserta a sua morada. O salmista solicita aqui a morte dos ímpios (v. 28). Pedro citou este versículo em conexão com a morte de Judas 1scariotes e a vaga que ele deixou entre os discípulos (At 1:20).

    * 69:26

    perseguem a quem tu feriste. O inimigo piorava a dor dos afligidos. Quando Deus castiga a alguém, isso não é desculpa para outros aumentarem a sua dor.

    * 69:30

    Louvarei. Foi abrupta a transição da dor e da chamada para o julgamento para um louvor resoluto. Tal compressão de pensamento não é incomum na poesia bíblica.

    * 69:31

    do que um boi. O boi era o sacrifício mais caro que havia em Israel. Deus interessa-se por um louvor genuíno, e não pelas riquezas (50.12-14,23; Os 14:2; Rm 15:6; Hb 13:15).

    * 69:32-33

    os aflitos... aos necessitados. Deus está sempre receptivo aos pobres e aos humildes.

    * 69:35

    edificará as cidades de Judá. Os últimos versículos provavelmente foram adicionados depois de Davi, durante ou pouco depois do exílio babilônico dos judeus, no século VI a.C.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 69 do versículo 1 até o 36
    69.1ss Este é um dos salmos mais citados no Novo Testamento e freqüentemente se aplica ao ministério e sofrimento do Jesus. O versículo 4, ao igual a Jo 15:25, fala dos muitos inimigos do Jesus. A experiência de que nossos irmãos se burlem de nós (Jo 69:8) se expressa em Jo 7:5. O versículo 9 descreve o zelo que Davi sentia Por Deus. Cristo mostrou grande zelo quando lançou aos cambistas fora do templo (Jo 2:14-17). Paulo citou parte de 69.9 em Rm 15:3. O grande sofrimento de Cristo se descreve em 69.20, 21 (Mt 27:24; Mc 15:23; Lc 23:36; Jo 19:28-30). Os versículos 22 aos 28 se citam em Rm 11:9-10; e Pedro aplicou em 69.25 ao Judas (At 1:20).

    69:3 Davi chorou até ficar fisicamente exausto, com a garganta seca e os olhos inchados. Chorou até não poder mais, mesmo assim seguia confiando em que Deus o salvaria. Quando nos sentirmos devastados pela morte ou pela tragédia, não precisamos deprimir nem se desesperar, já que podemos nos voltar para Deus e lhe pedir que nos salve e nos ajude. As lágrimas seguirão correndo, mas não choraremos em vão.

    69:13 Quantos problemas enfrentou Davi! burlaram-se dele, ludibriaram-no, humilharam-no e fizeram objeto da falação de toda a cidade. Mas mesmo assim orou. Quando nos vemos completamente humilhados, vemo-nos tentados a nos apartar de Deus, a renunciar a tudo e a deixar de confiar no. Quando sua situação pareça se desesperada, determine que sem importar quão malotes se voltem as coisas, você continuará orando. Deus escutará sua oração e o resgatará. Quando outros nos rechaçam, necessitamos mais de Deus. Não se além de seu amigo mais fiel.

    69:28 O livro dos viventes é a lista que Deus tem dos que estão a bem com O e lhe são fiéis (1.3; 7.9; 11.7; 34.12; 37.17, 29; 55.22; 75.10; 92:12-14; 140.13). O uso que faz o Novo Testamento do "livro dos viventes" indica aos que receberão vida eterna (vejam-se Fp 4:3; Ap 3:5; Ap 13:8; Ap 20:15).

    69:32 Quando Davi diz "viverá seu coração", significa que "se sentirão contentes e contentes". A maioria da gente quer um gozo perdurável e fará quase algo para obtê-lo, desde arrebatar o dinheiro até envolver-se em aventuras amorosas. A única fonte genuína para a felicidade é Deus e recebemos um gozo duradouro solo quando o buscamos. De que forma trata de encontrar a felicidade? Procure deus e viva da maneira em que O quer (Mt 6:33-34) e logo encontrará o verdadeiro gozo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 69 do versículo 1 até o 36
    Sl 69:1 , e vv. Sl 69:6-9 ). (2) O ódio mortal dos homens de Anatote (Jr 11:18) foi semelhante ao que refletia neste salmo. (3) Os versículos 34:36 expressar em embrião que Jeremias discutido em seu Livro da Restauração (Jer. 30-33 ). (4) O versículo 15lembra o leitor da experiência do profeta Jr 38:1 e 40 , que ele deve ter sido composto pelo mesmo autor. "Hitzig faz essencialmente a mesma ênfase:

    O autor do Salmo xlth, quem quer que fosse, deve ser identicamente o mesmo que o autor do lxixth. ... A semelhança entre Sl 69:32 e Sl 22:26 , só pode ser explicado pela suposição de que eles têm sido o produto da mesma mente.

    O presente escritor tem afirmado a autoria davídica dos salmos "semelhantes", e assim também do Sl 69:1 com v. Sl 69:9-A ; Jo 15:25 com v. Sl 69:4 ; Jo 19:29 com v. Sl 69:21 ; At 1:20 com v. Sl 69:25-A ; Rm 11:9 ; e Rm 15:3 ), mas não está em rebelião aberta contra Deus. Em vez disso, procura ativamente do Senhor (v. Sl 69:6 ). Nem que ele quer o povo de Deus a sofrer por causa dele (v. Sl 69:6 ).

    II. RECLAMAÇÃO do salmista (Sl 69:7 ), ainda não por seus pecados: foi para a sua adesão a Deus. Eles perseguiram por causa da justiça "(vv. Sl 69:7 , Sl 69:9 ). Até a sua profunda tristeza não conseguiu suavizar sua atitude em relação a ele. Pelo contrário, eles censuraram e ridicularizavam-não apenas o homem comum, mas (v., Tanto o alto eo baixo 12 ). Este é o ostracismo social completa. Mas "quando meu pai e minha mãe me abandonarem, então o Senhor me acolherá" (Sl 27:10 ). Ele tem um amigo; com ele, ele vai chorar.

    III. CRY do salmista (Sl 69:13 ).

    V. A MALDIÇÃO DO Salmista (69: 22-28)

    22 Deixe a sua mesa diante deles tornar-se um laço;

    E quando eles estão em paz, deixe que ele se tornar uma armadilha.

    23 -lhes os olhos escureceram, de modo que eles não podem ver;

    E fazer seus lombos tremam constantemente.

    24 Derrama a tua indignação sobre eles,

    E deixe o ardor da tua ira alcançá-los.

    25 Deixe sua morada ser assolada;

    Não haja quem habite nas suas tendas.

    26 Pois perseguem a quem tu deste ferido;

    E eles falam da tristeza daqueles que tu feridos.

    27 Adicionar maldade para a sua iniqüidade;

    E deixá-los não entrem na tua justiça.

    28 Sejam riscados do livro da vida,

    E não sejam inscritos com os justos.

    Na agonia da sua angústia ele clama por justiça. Suas orações mesmo tornar-se imprecações. Antes que o leitor condena o salmista, deixá-lo fazer três coisas: (1) deixá-lo atravessar o vale da escuridão intensa, através do qual o salmista andou; (2) lembre-se que o salmista não tinha a plenitude da revelação e do Espírito que nos têm sido doadas; e (3) que ele leia as observações sobre os salmos imprecatórios sob Sl 35:1 ).

    Em vez de sua atenção está sendo focado em si mesmo e seus próprios problemas; em vez de sentir que o mundo é totalmente mal e contra ele, ele agora se encontra outros que busque a Deus . Ele vê os outros que estão em apuros (necessitados e presos ), e encoraja-os. Condições internacionais e nacionais já não são irremediavelmente preto: o Senhor ouve os necessitados onde quer que estejam .... Deus salvará a Sião, e edificará as cidades de Judá . Os justos herdarão a terra e nela habitam .

    A opinião de um homem do mundo depende em grande medida da sua visão de Deus. Que diferença em oração outlook pode fazer!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 69 do versículo 1 até o 36
    69.1- 6 Uma descrição comovente da situação angustiosa de Davi, que está sofrendo por causa da perseguição dos seus inimigos, e não por causa dos seus pecados. Não é, porém, completamente isento de pecado; confessa as falhas da sua vida que estão patentes perante Deus (5). Daí, não é o modelo perfeito, do sofredor inocente, mas mesmo assim pede que tenha vitória sobre os que lhe movem perseguição, para que outros sofredores não venham a ser desencorajados e confundidos. O Verdadeiro Inocente, o Sacrifício em prol dos pecadores, é só Jesus Cristo. Muitas palavras deste salmo podem ser aplicadas àquilo por que Jesus passou entre os homens ingratos e pecadores. • N. Hom.
    1) A condição do mártir, vv. 1-6;
    2) A vida justa do mártir, vv. 7-12;
    3) O clamor do mártir, vv. 13 18:4) A calamidade do mártir, vv. 19-21;
    5) A maldição do mártir, vv. 22-28;
    6) A absoluta confiança no mártir, vv. 29-36.
    69.4 Um dos versículos que descrevem o que Jesus também passou.

    69:7-12 Os sofrimentos pelos quais Davi passou foram provocados não pelo pecado, mas pela dedicação a Deus e à Sua casa (7 e 9). Haverá sofrimento também na vida do homem piedoso (2Tm 3:12), mas é melhor sofrer por uma boa causa, do que como malfeitor (1Pe 2:18-60; 1Pe 4:12-60.

    69.12 Cantigas de beberrões. Foram os malfeitores e beberrões de Jerusalém, que se deixaram alugar para exigir a morte de Jesus (Jo 18:40 e 19.15). Os piores homens vieram a zombar dele (Mt 27:39-40).

    69:13-18 Davi prefere achar seu refúgio em Deus do que refugiar-se no ódio, na amarga vingança. Apela a Deus como Senhor revelado aos Seus, e como Deus universal e poderoso; apela às características divinas, à graça, à fidelidade, à misericórdia que Deus tantas vezes revelara. Deseja a libertação, deseja que Deus o ouça e volte-Se para ele, para redimi-lo e resgatá-lo, porém, sujeitasse à vontade de Deus, para que Deus lhe faça o que lhe aprouver, "em tempo favorável' (13). Esta atitude de submissão foi perfeita no Senhor Jesus Cristo (Mt 26:39 e 42).

    69:19-21 É bom poder reconhecer, como Davi, que Deus sabe tudo acerca daquilo que estamos passando, e que tem o melhor remédio para o caso.

    69.20 Quando Jesus foi preso, os Seus discípulos fugiram, Mt 26:56.

    69.21 Vinagre. O vinho bruto que ofereceram a Jesus; a primeira bebida que lhe ofereceram tinha mirra, como entorpecente; aquela, Jesus recusou (Mc 15:23) só aceitando, depois, a bebida simples (Jo 19:30).

    69:22-28 Deve-se lembrar que este salmo foi escrito antes da revelação de Cristo, antes de se falar bem claro sobre um Julgamento Final, e eterno, no qual haverá um, terminante ajuste de contas entre o bem e o mal. Por isso almejava-se ver no presente alguma demanda do bem contra o mal. A atitude para com os inimigos foi transformada por Cristo (Mt 5:33-40).

    69.27 Um dos piores castigos que o ímpio pode sofrer é ser-lhe permitido por Deus continuar nos seus pecados, multiplicá-los e não recebendo o perdão, por serem eles tão endurecidos ao ponto de sequer poder vislumbrar o que é o arrependimento (cf. Rm 1:18.32).

    69:29-36 Davi exprime sua certeza de que Deus o livrará (29-31), chegando os retos, por esse motivo, a serem encorajados (32-33) e antevendo a cidade de Deus a se estabelecer em prosperidade (34 e 36). Este salmo, considerado como um Salmo Messiânico e freqüentemente citado como tal no Novo Testamento, tem partes que se aplicam apenas a Davi e não a Jesus, o herdeiro do trono de Davi; a confissão de pecado no v. 5, e o espírito dos vv. 22-28 que mostram o desejo de ver os perversos destruídos o mais cedo possível pertencem só à Davi.
    69.35 Deus salvará Sião. Muitos comentários atribuem expressões dessa natureza à situação no Exílio, mais de quatro séculos depois de Davi, mas, sabendo a profundidade da compreensão religiosa de Davi, ninguém duvidará de que ele deseja ver sua nação verdadeiramente edificada no amor, na fé, na piedade, nas bênçãos de Deus (conforme Sl 127:1- 5).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 69 do versículo 1 até o 36
    Sl 69:08ss; 12.lss;

    15.1 Oss; 17.12ss; 18.18ss; 20.7ss). Se os v. 34-36 não forem um acréscimo posterior (conforme 51.18,19), o salmista poderia ter sido um judeu ansioso pela reconstrução do templo depois do exílio (conforme v. 9), ou um crítico em relação à adoração ritualística do seu tempo (conforme v. 22,31). Embora seja possível imaginar que o salmo tenha sido usado para expressar os sentimentos da nação durante um período de problemas (e.g., o exílio), a idéia (cf. Eaton) de que foi usado para acompanhar a humilhação simbólica do rei durante a festa de outono (v. Introdução II.
    2) é altamente especulativa.

    Depois do Sl 22:0). Não é de admirar que o Livro de Orações designe o salmo para a Sexta-feira Santa.

    Título: v. Introdução III. 1,2,3. v. 1,2. As águas e as profundezas lamacentas provavelmente são uma representação das forças do caos e da morte, i.e., do Sheol e sua esfera de influência (conforme v. 14,15; v.comentário de 40.2; conforme 18.4; 2Sm 22:0; Sl 144:7). v. 1 .pescoço-, provavelmente o significado original da palavra hebraica nepes, com freqüên-cia traduzida por “alma” (v.comentário Dt 3:2; Sl 35:11; Jr 15:10). v. 5. fui insensato', expressão sinônima a “pequei” (conforme Sl 38:5; Pv 24:9). não te é encoberta-, cf. 19.12,13 139:23-24. v. 6. Senhor [Javé\ dos Exércitos-, v.comentário Dt 24:10. os que te buscam-, v.comentário Dt 24:6. v. 9. insultos-, a mesma palavra traduzida por zombaria (v. 10,19). v. 10. A tradução exata é incerta, mas a NVI dá o sentido provável, v. 11. vestes de lamento-, v.comentário Dt 30:11. sou objeto de chacota-, conforme 30:9; Sl 44:14. v. 12. na praça-, a maioria das versões traz “à porta” (BJ, ARA), que era o centro do comércio, da justiça e da vida comunitária. Talvez nesse contexto a opção da NVI seja mesmo a melhor. A NTLH também está nessa linha, ao traduzir: “nas praças” (conforme Gn 23:10ss; Dt 21:19; Js 20:4; Rt

    4.1 lss; 1Sm 4:12-9).

    v. 13. no tempo oportuno-, i.e., quando Deus achar que é melhor (conforme Sl 31:15; Is 49:8). amor. v.comentário Dt 5:7. com a tua salvação infalível-, lit. “na verdade da tua salvação” (v.comentário Dt 25:5; 35.3); a frase pode ser lida em conjunto com o v. 13 (NVI, BJ) ou o v. 14 (RSV). v. 14. atoleiro [...] águas: v. comentário dos v. 1,2. v. 15. cova-, v.comentário Dt 28:1 (conforme 55.23; Pv 30:15,Pv 30:16; Is 5:14). v. 16. misericórdia-, lit. “compaixões”, v. 17. Não escondas...-, i.e., “não retires o teu favor” (v.comentário Dt 4:6. 13.1). v. 18. resgata-me-. heb. gã ’al está relacionado a “proteger” ou “libertar”, o que um parente próximo faz (v.comentário Dt 19:5; conforme 103.4; 119.154). livra-me-, ou “redime-me” (heb. pãdãh\ v.comentário Dt 29:7). v. 20. zombaria-, conforme os v. 10,19. Supliquei por socorro-, ou “Esperei ansiosamente que (alguém) mostrasse compaixão”. v. 21. Um exemplo de tratamento desdenhoso, feh (LXX) provavelmente de uma planta (conforme Dn 10:4). vinagre: vinho azedo, impróprio para ser bebido.

    v. 22. Provavelmente é uma referência às refeições sacrificiais no templo por meio das quais os ímpios hipócritas se enganavam a Sl mesmos achando que estavam em comunhão com Deus (conforme o uso que Paulo faz desse versículo em Rm 11:9). torne-se retribuição-. o TM traz “para a paz (pl.)”; a NVI segue a LXX (“para retribuição”); a BJ segue o Targum: “Que a mesa à minha frente seja uma armadilha”, v. 23. o corpo\ algumas versões trazem “dorso”, “lombos”, que são o centro do vigor de um homem (conforme Dt 33:1140:16). v. 25. Conforme 18:17ss; Pv 14:11v. 26. A NVI segue o hebraico, mas a BJ provavelmente está correta em seguir as versões (assim também a RSV). v. 27. Acrescen-ta-lhes...\ conforme NEB: “Dê a eles o castigo que o pecado deles merece”, não os deixes alcançar...-. lit. “não os deixes entrar na tua justiça” (i.e., salvação; v.comentário Dt 33:5; conforme BJ). v. 28. livro da vida-, as referências do AT nos fazem imaginar ao menos dois tipos de livro: um que registra os nomes e atos de todas as pessoas (Sl 51:1; Sl 109:13ss; Ne 13:14), outro contendo os nomes dos justos (Is 4:3; Is 56:5Ez 12:1; Ml 3:16; conforme Ap 3:5; Ap 13:8). Sejam eles tirados-, sugere retribuição e morte (conforme Ex 32.32,33). v. 29. a minha aflição e a minha dor. v.comentário Dt 9:18.

    V. 30,31. nome: v.comentário Dt 20:1 .ação de graçass: v.comentário de 50.14,31. V.comentário de 50:8-15; 51.15ss. Há um jogo de palavras em hebraico aqui: Deus prefere um “cântico” (heb. sir, v. 30) a um “boi” (heb. sôr, v. 31). com seus chifres e cascos', i.e., “touro crescido” (NTLH) e ritualmente puro (cf. Lv 11:3-8). v. 32. necessitados: v.comentário Dt 9:12. buscam a Deus: v.comentário Dt 24:6vida ao seu coração: i.e., “coragem” (conforme NEB). v. 33. pobre: v.comentário Dt 9:18. o seu povo aprisionado: lit. “seus prisioneiros” (conforme 68.6); possivelmente uma referência ao exílio (cf. Is 42:7,Is 42:22). v. 35. Sião: v.comentário Dt 2:6reconstruirá...: encaixa-se melhor no exílio e no período posterior (conforme (Is 44:26; Is 61:4; Ez

    36.10), mas pode ser uma referência à invasão assíria na época de Ezequias (2Rs 18:13ss; Is 1:0; Dt 20:1.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 69 do versículo 19 até o 28

    19-28. A Amarga Imprecação. Derrama sobre eles a tua indignação. Cada um destes pedidos de retribuição baseia-se na participação divina da amarga indignação do salmista. Aqueles eram inimigos de Deus tanto quanto seus. O clímax é atingido pelo pedido para que sejam completamente eliminados do livro dos viventes (com. Ex 32:32; Fp 4:3; Ap 13:8; Ap 20:15). Os escritores do Evangelho deviam certamente ter o versículo 21 em mente quando descreveram a paixão de Cristo (Mt 27:34; Mc 15:23; Jo 19:29).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 69 do versículo 22 até o 28
    c) O salmista denuncia seus adversários (22-28)

    Até esse ponto, a correção em qualquer ação da parte de Deus visando a libertação do salmista. Aquele tema principal tem sido tão urgente e individual que nada fora dito sobre a questão ainda mais profunda, a saber, o que deve ser feito com uma comunidade que engendra tal perigo contra um homem bom. Porém, o senso de injustiça, crueldade e desonra humanas, que é expresso nos versículos anteriores, agora liberta a indignação que até ali o salmista vinha contendo. Sua denúncia contra aqueles que o tinham maltratado não é expressão de vingança pessoal. Ele deseja que aqueles homens maus venham a conhecer a verdade; não apenas que venham a reconhecer a verdade da fidelidade de Deus em seu próprio livramento já esperado, mas que aprendam a verdade sobre si mesmos, em suas próprias experiências pessoais. Isso poderia ser feito por Deus se Ele fizesse redundar contra eles as conseqüências que sua conduta tem efetuado sobre outros, entre os quais se conta ele mesmo. Por exemplo, assim como tinham servido alimento envenenado (21), que sua própria mesa se transformasse num laço contra eles (22). Visto que tinham trazido trevas e fraqueza contra ele (2-3), que agora descobrissem como o homem se sente quando está sem poder e desamparado (lombos tremam, 23). Tinham-se mostrado zelosos em sua oposição contra eles, da parte de alguém (24). Tinham feito com que fosse expulso do seio de sua família (8); que se tornassem em vagabundos sem lar (25). Tinham observado o castigo de Deus, imposto ao salmista (10-11), e igualmente o haviam atacado com afã (26); que agora descobrissem o que significa ter não apenas duplo pecado (27), mas duplo castigo também. Tinham procurado privá-lo da bênção de Deus (20); pois que fossem impedidos de receber a bênção da justiça, e que seus nomes fossem apagados do registro da lista de homens piedosos (28).


    Dicionário

    Desolado

    desolado adj. Que apresenta desolação.

    Habitar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.
    Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
    verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
    Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.

    Habitar Morar (Sl 23:6; At 7:48).

    Haja

    substantivo deverbal Ação de haver, de existir, de possuir uma existência real ou abstrata: que haja esperança para vencermos os obstáculos da vida.
    Gramática Na acepção acima citada, o verbo haver é impessoal e não possui sujeito.
    Etimologia (origem da palavra haja). Forma regressiva de haver.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Palácio

    substantivo masculino Residência dos chefes de Estado, de um rei, ou de uma pessoa nobre.
    Por Extensão Residência grande e suntuosa.
    Sede dos tribunais ou das câmaras: Palácio da Justiça.

    Algumas palavras hebraicas se traduzem por ‘palácio’ ou ‘paço’, na Bíblia. É a habitação do rei, ou uma fortaleza, ou um templo, ou ainda a casa de uma pessoa rica (Ed 6:2Ne 1:1 – 1 Cr 29.1 – Sl 45:8). No N.T. aplica-se a palavra palácio de um modo especial à residência do governador romano – era a casa edificada por Herodes, e que é chamada o pretório (Mc 15:16). A habitação do rei Davi foi construída com o auxílio de artífices, que Hirão, rei de Tiro, forneceu (2 Sm 5.11). o mais imponente palácio que Salomão edificou acha-se descrito em 1 Rs 5.8. Há alusões aos tesouros encontrados na casa do rei (1 Rs 14.26 – 15.18 – 2 Rs 14.14, etc.) – e também (Ed 6:2) a um registro ou memória que se encontrou no palácio de Ecbátana, ou Acmeta.

    Tendas

    fem. pl. de tenda
    2ª pess. sing. pres. conj. de tender

    ten·da
    nome feminino

    1. Barraca portátil desmontável, feita de pano grosso (geralmente lona) impermeabilizado, que se arma ao ar livre para servir de abrigo.

    2. Pequeno estabelecimento de merceeiro. = LOCANDA

    3. Caixa das quinquilharias do tendeiro.

    4. Fazenda que este traz à venda.

    5. [Anatomia] Prega da dura-máter, entre o cérebro e o cerebelo.

    6. [Brasil] Oficina de ferreiro, marceneiro ou outro artífice.


    tenda de oxigénio
    Estrutura hermética transparente, destinada a isolar doentes na oxigenoterapia.


    ten·der |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Estender.

    2. Encher, desfraldar.

    verbo intransitivo

    3. Propender; inclinar-se; ter vocação.


    tender o pão
    Estender a massa, para formar o pão.


    tên·der
    (inglês tender)
    nome masculino

    1. [Termo ferroviário] Vagão que segue logo atrás da locomotiva e que leva a água e o combustível.

    2. [Náutica] Navio cuja função é dar apoio a outros navios, nomeadamente com reparações ou abastecimento. = NAVIO-TÊNDER

    adjectivo de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros e nome masculino

    3. [Brasil] Diz-se de ou presunto que foi fumado de forma industrial.

    Plural: tênderes.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 69: 25 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Fique desolado a habitação ① deles; e não haja quem habite nas suas tendas.
    Salmos 69: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H168
    ʼôhel
    אֹהֶל
    tenda
    (in tents)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2918
    ṭîyrâh
    טִירָה
    acampamento, ameia
    (and by their castles)
    Substantivo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H8074
    shâmêm
    שָׁמֵם
    estar desolado, estar aterrorizado, atordoar, estupefazer
    (and shall be desolate)
    Verbo


    אֹהֶל


    (H168)
    ʼôhel (o'-hel)

    0168 אהל ’ohel

    procedente de 166; DITAT - 32a; n m

    1. tenda
      1. tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
      2. casa, lar, habitação
      3. a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    טִירָה


    (H2918)
    ṭîyrâh (tee-raw')

    02918 טירה tiyrah

    procedente de (um equivalente a) 2905; DITAT - 798b; n f

    1. acampamento, ameia
      1. acampamento, campo de barracas
      2. lugares de moradia cercados por muros, ameia (metáfora)
      3. fileira (de pedras)

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    שָׁמֵם


    (H8074)
    shâmêm (shaw-mame')

    08074 שמם shamem

    uma raiz primitiva; DITAT - 2409; v.

    1. estar desolado, estar aterrorizado, atordoar, estupefazer
      1. (Qal)
        1. estar desolado, estar assolado, estar abandonado, estar aterrorizado
        2. estar aterrorizdo, estar assombrado
      2. (Nifal)
        1. ser desolado, ficar desolado
        2. estar aterrorizado
      3. (Polel)
        1. estar aturdido
        2. assombrado, causando horror (particípio)
          1. o que causa horror, o que aterroriza (substantivo)
      4. (Hifil)
        1. devastar, tornar desolado
        2. horrorizar, demonstrar horror
      5. (Hofal) jazer desolado, estar desolado
      6. (Hitpolel)
        1. causar ser desolado
        2. ser horrorizado, estar atônito
        3. causar-se desolação, causar ruína a si mesmo