Enciclopédia de Salmos 72:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 72: 3

Versão Versículo
ARA Os montes trarão paz ao povo, também as colinas a trarão, com justiça.
ARC Os montes trarão paz ao povo e os outeiros justiça.
TB Os montes e os outeiros, em justiça,
HSB יִשְׂא֤וּ הָרִ֓ים שָׁ֘ל֥וֹם לָעָ֑ם וּ֝גְבָע֗וֹת בִּצְדָקָֽה׃
BKJ As montanhas trarão paz ao povo, e os pequenos montes, por justiça.
LTT Os montes trarão paz ao povo, também as colinas a trarão, através de justiça.
BJ2 Montanhas e colinas, trazei a paz ao povo. Com justiça[s]
VULG quia zelavi super iniquos, pacem peccatorum videns.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 72:3

Salmos 65:12 destilam sobre os pastos do deserto, e os outeiros cingem-se de alegria.
Salmos 72:16 Haverá um punhado de trigo na terra sobre os cumes dos montes; o seu fruto se moverá como o Líbano, e os da cidade florescerão como a erva da terra.
Salmos 85:10 A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.
Salmos 96:11 Alegrem-se os céus, e regozije-se a terra: brame o mar e a sua plenitude.
Salmos 98:8 Os rios batam palmas; regozijem-se também as montanhas,
Isaías 32:16 E o juízo habitará no deserto, e a justiça morará no campo fértil.
Isaías 52:7 Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!
Ezequiel 34:13 E as tirarei dos povos, e as farei vir dos diversos países, e as trarei à sua terra, e as apascentarei nos montes de Israel, junto às correntes e em todas as habitações da terra.
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Joel 3:18 E há de ser que, naquele dia, os montes destilarão mosto, e dos outeiros manará leite, e todos os rios de Judá estarão cheios de águas; e sairá uma fonte da Casa do Senhor e regará o vale de Sitim.
II Coríntios 5:19 isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 72 do versículo 1 até o 20
SALMO 72: O REI IDEAL, 72:1-20

Este poema recebe o título: "Salmo de Salomão". O Salmo 127 recebe um título se-melhante Ele tem sido interpretado tanto em relação a um rei terreno como em relação ao Messias. Certamente, ainda não se concretizaram o caráter e domínio do rei aqui descrito nesta terra. Esta é, na verdade, a descrição do reino perpétuo do nosso Senhor. Morgan escreve o seguinte: "Esse é o Reino que o mundo ainda está esperando. É uma ordem perfeita que ainda não foi estabelecida, porque o domínio final de Deus ainda não foi reconhecido e obedecido. Tudo isso certamente estava na visão de Jesus quando nos ensinou a orar pela vinda do Reino. O único Rei veio, e os homens não reconheceram o seu reinado. Portanto, apesar dos melhores e mais altos esforços do homem, sem Ele, os necessitados continuam oprimidos, e a paz e prosperidade são adiadas. Para nós, o cântico desse salmo é uma profecia de esperança. Temos visto o Rei e sabemos que o Reino perfeito deve vir, porque Deus não pode ser derrotado".60 E Leslie M'Caw observa: "As condições de justiça social, estabilidade, prosperidade e paz que o Salmo descreve não são meramente ideais; seu cumprimento atual e final está plenamente subentendido por causa da esperança messiânica"."

  1. A Justiça do Rei (72:1-6)

A justiça do rei e sua eqüidade resultante são o tema da estrofe de abertura do cântico. Os juízos de Deus (mishpat, ordenança, estatuto, lei) e sua justiça (1; tsedeqah, eqüidade, integridade, retidão) são suplicados em favor do rei, que era filho da realeza. Tendo recebido esse dom divino, o governante então exercerá o seu ofício com justiça (2), trazendo paz ao povo "das colinas e montanhas" (3, Moffatt). Atenção especial é dedicada aos aflitos e necessitados (4), e o seu opressor será destruído. A dimensão messiânica do salmo é observada nos versículos 5:6. O Messias real será reverenciado enquanto durar o sol e a lua (5). Suas bênçãos serão como a chuva sobre a erva ceifada, como os chuveiros que umedecem a terra (6).

  1. O Domínio do Rei (72:7-11)

A extensão do domínio ideal do Rei é determinada. Nos seus dias (7), quando o seu reino for plenamente estabelecido, florescerá o justo em abundância de paz. Seu reino se estenderá de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra (8) -expressões de universalidade. Seu domínio será absoluto (9). Os reis de Társis (na Espanha) e as ilhas (10; o Oeste) e os reis de Sabá e de Sebá (o Leste e o Sul) ofere-cerão dons ("presentes", ARA e NVI). Diante dele todos os reis se prostrarão e to-das as nações o servirão (11; cf. Fp 2:5-11).

  1. A Redenção do Rei (72:12-14)

O Rei é um Rei-Redentor, porque ele livrará ao necessitado, ao aflito e ao que não tem quem o ajude (12). Ele libertará a sua alma do engano e da violência (14). Precioso será o seu sangue aos olhos dele, evidenciando o grande valor que eles têm, a ponto de não permitir que sejam oprimidos (cf. 1 Sm 26.21; 2 Rs 1.14; Sl 116:15).

  1. O Reconhecimento do Rei (72:15-17)

O Rei será reconhecido e honrado por todos. E viverá (15) refere-se ao pobre e ne-cessitado que foi remido. Em sua gratidão pelo livramento, ele dará ao seu Rei o ouro de Sabá, um país famoso pelo seu ouro fino. Continuamente se fará por ele oração -para o rei terreno, cujo reino limitado deveria ser modelado de acordo com o ideal e a extensão do domínio do Rei celestial. Um punhado de trigo (16) é melhor traduzido como: "abundância de cereais" (ARA). Se moverá como o Líbano significa que a co-lheita será tão abundante que a brisa que sopra pelos campos maduros agitará o trigo assim como os cedros do Líbano se movem com o vento do mar. O versículo 17 é clara-mente messiânico na sua aplicação mais plena. O nome do Rei é eterno; homens serão abençoados nele; e todas as nações lhe chamarão bem-aventurado.

  1. Doxologia (72:18-19)

Cada um dos livros do Saltério termina com uma doxologia (cf. Int.). Estes versículos incluem a doxologia do Livro II. O SENHOR Deus, o Deus de Israel, é a única Fonte das maravilhas feitas em favor do seu povo (18). Em todos os tempos e por toda terra a sua glória e o seu nome glorioso serão conhecidos (19). Amém e amém, cf.comentá-rio em 41.13.

  1. Nota Editorial (72,20)

A nota: Findam aqui as orações de Davi, filho de Jessé é uma das indicações de que o Livro dos Salmos é composto de coleções menores (veja Int.). Isso não quer dizer que todos os salmos de Davi estão incluídos nos dois livros precedentes, visto que os Salmos 86:101-103; 108-110; 122; 124; 131; 133; 139-145 são identificados pelo título como sendo do maior rei-salmista de Israel. Essa nota indicaria naturalmente o final de uma coleção anterior dos salmos de Davi, que hoje, é claro, faz parte de um todo maior. Uma nota editorial semelhante é encontrada em Provérbios 25:1, identifi-cando um conjunto de "provérbios de Salomão, os quais transcreveram os homens de Ezequias, rei de Judá".


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 72 do versículo 1 até o 20
*

Sl 72 A segunda parte dos Salmos conclui com um salmo real pedindo que Deus abençoe o rei justo. Parte da linguagem usada ultrapassa aquilo que se aplicaria a um rei terreno, antecipando o Messias.

* 72:Título Ver Introdução: Autor. A Septuaginta (tradução grega do Antigo Testamento) compreende o título como se nomeasse Salomão como o assunto do salmo, e não como seu autor. Na compreensão tradicional do hebraico o título indica a autoria do salmo.

* 72:1

os teus juízos... a tua justiça. Deus, o Rei divino, é a fonte originária de toda justiça e retidão. Para possuir tais qualidades o rei humano teria que recebê-las da parte de Deus.

* 72:2

o teu povo. O rei humano recebeu sua chamada da parte do Rei divino.

* 72:3

paz. Ver nota em Sl 122:6.

* 72:4

os aflitos... necessitados. O rei tinha uma responsabilidade especial para com os indivíduos vulneráveis da sociedade de Israel. Deus tinha uma preocupação especial e amor pelos pobres, e o rei terreno também tinha que cuidar especialmente deles. Ver 9.18, nota.

* 72:5

enquanto existir o sol. Quando é aplicada ao rei terreno, essa frase é uma hipérbole poética. A linguagem refere-se ao único Rei que viverá para sempre (Lc 1:33; Hb 7:16; Ap 11:15).

* 72:8

de mar a mar. Há aqui uma alusão às fronteiras prometidas de Israel em Êx 23:31, mas a linguagem ultrapassa em muito qualquer realização de qualquer rei de Israel, e assim prenuncia o futuro reinado do Messias.

* 72:9

os habitantes do deserto. Ele subjugará as tribos rebeldes que vivem no deserto.

* 72:10

Társis... Sabá... Sebá. Esses lugares eram considerados remotos. Társis é usualmente associada a Tartesso, na Espanha. Sabá e Sebá provavelmente ficavam no sul da Arábia.

* 72.17

Subsista para sempre o seu nome. Este versículo relembra as promessas feitas a Abraão em Gn 12:2,3. O rei é o ponto focal da sociedade do povo de Deus. ele representa o povo e é o herdeiro das promessas; em Jesus Cristo, porém, essas promessas se cumprem.

* 72:18-19

Cada um dos cinco livros dos Salmos termina com uma doxologia que louva o nome do Senhor.

*

72:20 Ao se preparar a coletânea dos salmos, nos dois primeiros "livros", os salmos que eram de Davi foram colocados juntos. Como há outros salmos de Davi nos "livros" seguintes, este versículo não se aplica rigorosamente ao conjunto dos salmos 1:72.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 72 do versículo 1 até o 20
72:1, 2 Que qualidades desejamos mais em nossos governantes? Deus deseja que todos os que governam sob seu controle caminhem em justiça e julgamento. Quando você pense nos líderes do mundo desta época, pense em como trocaria o mundo se se comprometessem com estas duas qualidades. Oremos para que o façam (veja-se 1Tm 2:1-2).

72.12-14 Deus se preocupa com os necessitados, afligidos e débeis porque são muito apreciados para O. Preocupa-lhes muito os pobres e os ama profundamente, como podemos passar por cima sua situação? Examine o que você faz para alcançar a outros com o amor de Deus. esquece-se da necessidade que têm?

72:17 Salomão, o filho do Davi, reinou na época de ouro do Israel. Construiu o majestoso templo e a terra permaneceu em paz. Este salmo, embora escrito pelo Salomão, olhe além de seu reinado, para o do Jesus o Messías que se estende "até os limites da terra" (72,8) e é maior que qualquer império humano. Isto se cumprirá quando Cristo retorne a reinar para sempre (Ap 11:15). Quando vislumbramos seu governo mundial, nossos corações se enchem de esperança.

72:19, 20 O segundo livro de Salmos termina com "Amém e Amém", como o fez o Salmo 41 que fechou o primeiro livro. Este último versículo não significa que Davi escrevesse o salmo, mas sim escreveu a maioria dos salmos no segundo livro.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 72 do versículo 1 até o 20
Sl 72:1 ; Gn 22:18 ), que deve durar para sempre. Salomão morreu, mas o Messias vive. "Do aumento do seu governo e da paz não haverá fim" (Is 9:7 ; Sl 89:52 ; Sl 106:48 ), que é predominantemente de Davi na autoria. Estes salmos dar muitos motivos para agradecer a Deus o doce cantor de Israel.

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 72 do versículo 1 até o 20
72.1- 4 Nesta introdução à descrição do rei ideal, ocorre sete vezes o conceito de justiça e julgamento. Introduz-se também o conceito de "paz", que as Escrituras muitas vezes associam à retidão. Nenhum país que não respeite a retidão pode ter prosperidade nacional.
72:5-7 Expressões como estas mostram que o rei ideal não será uma realidade completa entre Davi, Salomão e seus herdeiros; só Cristo, o verdadeiro Rei de Israel, pode cumprir estes conceitos eternos.
72:8-11 O reino de Cristo será universal; finalmente todas as nações virão servi-lO.
72:12-15 Aqui se enfatiza mais a ternura do Rei Eterno do que Seu poder. Cristo derramou Seu sangue por nós, pois nós Lhe somos preciosos.
72.16,17 Uma cena de abundância e de felicidade, da qual um pouco se viu na época de Salomão, mas sua plenitude só existe em Cristo.
72.18- 20 O reino vindouro de Cristo será tudo aquilo que se pode descrever, e ainda muito mais, que passa da capacidade das palavras humanas, daquilo que nossa mente humana poderia captar.
72.20 As orações de Davi. Se esta expressão inclui este salmo, então o salmo pode ser uma oração em prol de Salomão, para o dia da sua coroação (1Rs 1:32-11). Não deve ser motivo de estranheza que a oração seja vazada em termos tão altíssonos: Davi está pensando nas bênçãos que o próprio Deus prometeu para Salomão (2Sm 7:12-10) e não percebeu que a culminância destas bênçãos só poderia se achar no Seu Descendente sobrenatural, Jesus Cristo, pois que nenhum ser caído pode viver à altura da plena comunhão com Deus. • N. Hom. Vislumbres de Cristo, o Rei Eterno.
1) Sua justiça, tanto em defendendo a causa dos aflitos durante Sua vida na terra, como na Sua autoridade de Juiz do mundo, no julgamento final;
2) Sua glória eterna, com o brilho e a perpetuidade sugeridos pelo sol, vv. 5 e 17;
3) O consolo e refrigério que oferece aos sedentos, v. 6 com Jo 4:14, e 7:37-39;
4) Os tributos que recebe desde o Seu nascimento, Mt 2:1-40; Mt 5:0) A salvação que obteve para os que nEle crêem, 13-14, conforme Jo 3:16; Jo 6:0) A fartura de dádivas que oferece aos Seus, v. 16, Ef 4:1 -14;
7) Sua obra de abençoar os homens, v. 17 com Jo 1:16-17.

NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 72 do versículo 1 até o 20
Sl 72:0). Os v. 12-14 lembram o rei de que, apesar de sua importante posição internacional, sua tarefa primordial é ser pai e pastor dos mais humildes do seu povo; aliás, essa deve ser a base da sua fama mundial. O salmo conclui (v. 15-17) com orações pelo bem-estar do rei, a prosperidade de sua terra e a perpetuação da sua memória, à medida que Deus cumpre por meio dele as promessas feitas a Abraão (Gn 12.2ss; 22.18). A doxologia dos v. 18,19 provavelmente é um acréscimo posterior (conforme 41.13), como também o v. 20, que marca a conclusão do segundo livro do Saltério (v. Introdução I).

A linguagem do salmo, dirigida que é aos governantes de Judá que estão muito distantes da perfeição, pode parecer exagerada. Em parte, isso pode ser assim em virtude de idéias e frases que foram tomadas por empréstimo do “estilo hiperbólico da corte” do mundo oriental antigo, mas em grande parte isso é causado pelo retrato que o poeta tem em mente do rei ideal, com base na natureza do reinado do próprio Deus. Era inevitável, portanto, especialmente após a interrupção da monarquia em virtude do exílio, que esse salmo fosse aplicado (conforme Targum) ao Messias vindouro (v.comentário do Sl 22:08ss; 1Sm 10:25; 2Rs 11:12); a NVI sugere o dom de ser capaz de julgar corretamente (conforme lRs 3.9,28; Is 11:0). filho do rei\ i.e., o “rei” da primeira frase. v. 2. julguenr. heb. din, sinônimo do mais usado sãpat, ambos transmitindo os dois aspectos de defender, resgatar, ou vingar, castigar, com retidão e com justiça v.comentário Dt 33:5. que sofrem opressão: v.comentário Dt 9:18. v. 3. prosperidade. heb. sãlôm\ v.comentário Dt 29:11. o fruto da justiça-, ou leia-se: “em justiça”, i.e., a prosperidade virá à terra por meio do governo justo do rei (v. 1,2). v. 4. Defenda: ou “julgue” (heb. sãpat)-, v.comentário do v. 2. oprimidos-, v.comentário Dt 9:18. filhos dos pobres-, conforme Sl 94:6; Is 1:23; Is 10:2; v.comentário de

9.12. v. 5. Que ele perdure-, a NVI (conforme v. 15) segue a LXX e a Vulgata (conforme Dt 17:20; Is

53.10); o TM (nota de rodapé da NVI) está bem representado pela ACF: “Temer-te-ão enquanto durarem o sol e a lua” (assim também ARC). v. 6. Conforme 2Sm 23:4; Is 32:3; Os

6.3. lavoura ceifada-, aqui provavelmente antes de ser cortada (“chuva que cai sobre os campos”, NTLH). v. 7. Conforme o v. 3. os justos-, o TM traz “o homem justo”; “justiça” (BJ) segue alguns manuscritos hebraicos, a LXX, a Siríaca e a Vulgata.

v. 8. de mar a mar. provavelmente uma referência a toda a terra (conforme Mq 7:12; Zc 9:10), e não a algum mar específico (conforme Ex 23:31). rio Eufrates: no hebraico, “rio”, que geralmente é uma referência ao Eufrates (cf. Gn 15:18; 31:21; 2Sm 10:16). v. 9. as tribos


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 72 do versículo 1 até o 7

1-7. Oração por Justiça e Retidão. Concede ao Rei, ó Deus, os teus juízos. Esta oração começa apropriadamente com um pedido pelas duas mais importantes características reais – justiça e retidão. É com base nos juízos divinos que o rei pode agir com justiça. A frase, ao Filho do Rei, provavelmente se refere ao novo rei que é jovem e faz paralelo com a primeira linha do versículo. Os verbos traduzidos como futuros podem expressar confiança profética ou traduzir orações, isto é, que ele venha a julgar ou possa julgar.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 72 do versículo 1 até o 7
Sl 72:0 e segs.). Muitas das expressões que nesta versão aparecem com um sentido futuro ou profético (tempo verbal futuro empregado mais de trinta vezes) igualmente poderiam ser interpretadas em sentido de desejo ou oração (isto é, no tempo verbal subjuntivo). O governo monárquico, que é o tema deste poema, certamente é descrito do ponto de vista idealístico, embora muitas aproximações ao mesmo pudessem ser apresentadas durante a primeira parte do reinado de Salomão.

A vida do rei é tratada de três aspectos diversos. A doxologia, nos vers. 18,19, não pertence a este Salmo, mas serve para marcar o encerramento do segundo dos cinco livros do saltério (cfr. as doxologia que aparecem no fim dos Sl 41:0).

a) Administração da nação pelo rei (1-7)

A característica precípua de seu governo é a equidade. Esta está enraizada na petição real, a Deus, solicitando-Lhe um coração entendido para que o rei (que também é o filho do rei) possa discernir entre o bem e o mal, a fim de governar o povo de modo comparável com a própria administração de Deus (1). Seus vereditos, em todas as questões de disputa, incluirão a justiça feita ao pobre (2), tanto quanto ao rico. Dessa maneira o país inteiro será permeado de honra, integridade e paz. Montes e outeiros (3) talvez representem o interior em geral, que assim estaria imune à pilhagem e à opressão; ou essas palavras talvez simplesmente signifiquem que os deputados reais e os oficiais do governo deviam ser tão justos e retos como o próprio rei. A palavra julgará (4) é diferente da que aparece no vers. 2; significa o exercício da sábia autoridade, como no ofício de juiz ocupado por Débora e Samuel. Por causa de seu cuidado para com o necessitado e impotente, e por causa de sua supressão de homens poderosos mas injustos, todo o povo viria a estimá-lo e honrá-lo (5). Alguns, entretanto, acham que o pronome oblíquo te (temer-te-ão) se refere a Deus. Isso se harmoniza com teu e tua, dos vers. 1 e 2, e tem uma significação apropriada. Seu governo benevolente será tão refrescante e produtivo do bem como a chuva sobre a erva ceifada (6); isto é, sobre os prados que foram ceifados (cfr. 2Sm 23:4). O vocábulo traduzido como erva ceifada é traduzida como "velo" em Jz 6:37; significa "aquilo que está tosquiado". Esse quadro pastoral sobre a administração interna do reino é sumarizado no vers. 7 com frases semelhantes às que aparecem em Sl 85:10-19 e Sl 92:12 e segs.


Dicionário

Justiça

substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.

Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm 3:21-22), ajudando-os assim a dedicar-se em prol daquilo que ele declara justo (Rm 6:11-13).

A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876

Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

[...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão

[...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] é fundamento do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17

[...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

[...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11


Justiça
1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119:142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33:21); (Sl 96:13) como o seu próprio povo (Sl 50:5-7); (Is 28:17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10:17-18); (Sl 72:2)

2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3:21-26); (1Co 1:30); (2Co 5:21). 3 Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6:8); (Rom 6:13,19); Ef

Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:

1. A ação salvadora de Deus (Mt 3:15; 21,32), que se manifesta gratuita e imerecidamente (Mt 20ss.).

2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt

9,13; Mc 2:17; Lc 5:32).

3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt 6:1ss.), que não deve ter finalidades exibicionistas, que caracteriza os seguidores de Jesus (Mt 6:33) e é fruto do arrependimento. Tal como a praticam certos religiosos — como os escribas e fariseus — é insuficiente para se entrar no Reino dos Céus (Mt 5:20).

Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.

K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...


Montes

Montes Os evangelhos mencionam explicitamente os conhecidos como Garizim (Jo 4:20ss.), Nazaré (Lc 4:29) e o das Oliveiras. Embora seja difícil identificar os montes com os acontecimentos, podemos relacionar episódios como as tentações de Jesus (Mt 4:8), sua Transfiguração (Mt 17:1.9 comp.com 2Pe 1:18), o Sermão da Montanha (Mt 5:1; 8,1), a escolha dos discípulos (Mc 3:13; Lc 6:12) ou a ascensão (Mt 28:16). Jesus também empregou o símbolo da cidade sobre o monte para referir-se a seus discípulos (Mt 5:14) e mover um monte para simbolizar o resultado do exercício da fé (Mt 17:20; 21,21; Mc 11:23).

Montês

adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.

adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.

adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.

Montês Que vive nos montes (Dt 14:5).

Paz

substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
Sossego; em que há silêncio e descanso.
Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
[Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
[Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.

O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.

A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

[...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10


Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).

Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 72: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Os montes trarão paz ao povo, também as colinas a trarão, através de justiça.
Salmos 72: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1389
gibʻâh
גִּבְעָה
monte
(hills)
Substantivo
H2022
har
הַר
as montanhas
(the mountains)
Substantivo
H5375
nâsâʼ
נָשָׂא
levantar, erguer, carregar, tomar
(to bear)
Verbo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6666
tsᵉdâqâh
צְדָקָה
justiça, retidão
(for righteousness)
Substantivo
H7965
shâlôwm
שָׁלֹום
completo, saúde, bem estar, paz
(in peace)
Substantivo


גִּבְעָה


(H1389)
gibʻâh (ghib-aw')

01389 גבעה gib ah̀

procedente do mesmo que 1387; DITAT - 309a; n f

  1. monte
    1. monte (mais baixo que uma montanha)
    2. como lugar de adoração ilícita
    3. forma poética para montanha
    4. usado em nomes de lugares

הַר


(H2022)
har (har)

02022 הר har

uma forma contrata de 2042, grego 717 Αρμαγεδων; DITAT - 517a; n m

  1. outeiro, montanha, território montanhoso, monte

נָשָׂא


(H5375)
nâsâʼ (naw-saw')

05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

  1. levantar, erguer, carregar, tomar
    1. (Qal)
      1. levantar, erguer
      2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
      3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
    2. (Nifal)
      1. ser levantado, ser exaltado
      2. levantar-se, erguer-se
      3. ser levado, ser carregado
      4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
    3. (Piel)
      1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
      2. desejar, anelar (fig.)
      3. carregar, suportar continuamente
      4. tomar, levar embora
    4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
    5. (Hifil)
      1. fazer carregar (iniqüidade)
      2. fazer trazer, ter trazido

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

צְדָקָה


(H6666)
tsᵉdâqâh (tsed-aw-kaw')

06666 צדקה ts edaqaĥ

procedente de 6663; DITAT - 1879b; n. f.

  1. justiça, retidão
    1. retidão (no governo)
      1. referindo-se ao juiz, governante, rei
      2. referindo-se à lei
      3. referindo-se ao rei davídico, o Messias
    2. justiça (como atributo de Deus)
    3. justiça (num caso ou causa)
    4. justiça, veracidade
    5. justiça (aquilo que é eticamente correto)
    6. justiça (vindicada), justificação, salvação
      1. referindo-se a Deus
      2. prosperidade (referindo-se ao povo)
    7. atos justos

שָׁלֹום


(H7965)
shâlôwm (shaw-lome')

07965 שלום shalowm ou שׂלם shalom

procedente de 7999, grego 4539 σαλωμη; DITAT - 2401a; n m

  1. completo, saúde, bem estar, paz
    1. totalidade (em número)
    2. segurança, saúde (no corpo)
    3. bem estar, saúde, prosperidade
    4. paz, sossego, tranqüilidade, contentamento
    5. paz, amizade
      1. referindo-se às relações humanas
      2. com Deus especialmente no relacionamento proveniente da aliança
    6. paz (referindo-se a guerra)
    7. paz (como adjetivo)