Enciclopédia de Salmos 78:61-61

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 78: 61

Versão Versículo
ARA e passou a arca da sua força ao cativeiro, e a sua glória, à mão do adversário.
ARC E deu a sua força ao cativeiro; e a sua glória à mão do inimigo.
TB dando ao cativeiro a sua força
HSB וַיִּתֵּ֣ן לַשְּׁבִ֣י עֻזּ֑וֹ וְֽתִפְאַרְתּ֥וֹ בְיַד־ צָֽר׃
LTT E deu a Sua força ao cativeiro, e a Sua glória à mão do inimigo.
BJ2 Entregou sua força ao cativeiro e seu esplendor à mão do opressor;[g]

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 78:61

Êxodo 40:34 Então, a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo,
Juízes 18:30 E os filhos de Dã levantaram para si aquela imagem de escultura, e Jônatas, filho de Gérson, o filho de Manassés, ele e seus filhos foram sacerdotes da tribo dos danitas, até ao dia do cativeiro da terra.
I Samuel 4:17 Então, respondeu o que trazia as novas e disse: Israel fugiu de diante dos filisteus, e houve também grande destroço entre o povo; e, além disso, também teus dois filhos, Hofni e Fineias, morreram, e a arca de Deus é tomada.
I Samuel 4:21 Mas chamou ao menino Icabô, dizendo: Foi-se a glória de Israel, porquanto a arca de Deus foi levada presa e por causa de seu sogro e de seu marido.
II Crônicas 6:41 Levanta-te, pois, agora, Senhor Deus, e entra para o teu repouso, tu e a arca da tua fortaleza; e os teus sacerdotes, ó Senhor Deus, sejam vestidos de salvação, e os teus santos se alegrem do bem.
Salmos 24:7 Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória.
Salmos 63:2 para ver a tua fortaleza e a tua glória, como te vi no santuário.
Salmos 132:8 Levanta-te, Senhor, no teu repouso, tu e a arca da tua força.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
SALMO 78: A MÃO DE DEUS NA HISTÓRIA, 78:1-72

Este é o mais longo dos chamados "salmos históricos" (incluindo Sl 105:106-114 ; 136). Seu tema predominante é o fato central da história de Israel, a libertação do Egito. Ele tem sido denominado de "balada didática",14 e inicia de forma semelhante a alguns capítulos do livro de Provérbios, usando a palavra mashal ("parábola", v. 2), que é o termo comum para "provérbio". Robinson descreve o salmo como "um resumo poético da história de Israel até o estabelecimento da monarquia, descrita para ilustrar os perigos de esquecer as 'instruções' que pessoas como o salmista podiam dar"." Acerca de masquil no título, cf. Introdução do Salmo 32; acerca de "Asafe", cf. Introdução do Salmo 50.

Tem sido observado que o salmista se mostra mais favorável a Judá" e mais crítico com Efraim, o Reino do Norte.'7 Isso quase certamente implicaria uma data após a divi-são do reino de Salomão sob o reinado de Roboão e a rebelião e apostasia das tribos do norte sob Jeroboão. O autor mostra familiaridade com o Pentateuco, mais particular-mente com o livro de Deuteronômio. Como Snaith observa, a acusação contra o povo "não é que eles eram mais irreligiosos do que seus vizinhos. A acusação é que eles eram indis-tintos deles. Apenas uma pequena minoria era diferente e fiel somente a Javé".18

  • O Propósito da História (78:1-8)
  • O salmo abre com uma seção mostrando seu propósito didático ou instrucional. A Histó-ria é a "história dEle" (em inglês: "His-story"), a exposição das obras maravilhosas realiza-das para imprimir nas mentes dos mais novos a convicção inescapável de que a desobedi-ência sempre leva ao desastre. As pessoas são chamadas a inclinar os ouvidos (atenção obediente) [...] a minha lei (1), literalmente "minha torci", ensino, orientação, instrução. O salmista fala como representante de Deus. Parábola (2, mashal) é literalmente "uma comparação", quer por semelhança, quer por contraste. Enigmas vêm de um termo que significa um dizer penetrante ou sagaz ou um mistério, cujo significado no primeiro mo-mento não pode estar claro. Este versículo é citado em Mateus 13:34-35 referindo-se ao uso de parábolas por Cristo, em que enigmas da antigüidade (parábolas) são descritos como "coisas ocultas desde a criação do mundo", seguindo a LXX. O salmista tem em mente a lição moral da história. O que deve ser recitado e ensinado para as gerações seguintes tem sido recebido dos nossos pais (3). A instrução a ser passada às gerações seguintes preocu-pa-se com os louvores do SENHOR, assim como a sua força e as maravilhas que fez (4).

    Deus estabeleceu um testemunho [...] e pôs uma lei (5) para o seu povo. As tábuas de pedra sobre as quais foram escritos os Dez Mandamentos são chamadas "o testemunho" (Ex 25:16-21). Essa lei devia ser fielmente transmitida aos filhos (6) -nossa "carta magna" para a educação cristã (cf. Dt 4:9-10; 6:6-7; 11:18-19 etc.). O propó-sito de tal instrução tinha um aspecto prático: para que pusessem em Deus a sua esperança e [...] guardassem os seus mandamentos (7). Com esse tipo de obediência eles diferiam dos seus pais, que eram uma geração contumaz e rebelde [...] que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel para com Deus (8).

  • O Espírito Rebelde de Efraim (78:9-16)
  • O motivo de Efraim (9) ser escolhido para ouvir essa séria admoestação aparece nos versículos 67:68. Efraim era o filho mais novo de José e foi abençoado antes do seu irmão mais velho, Manassés (Gn 48:8-20). Depois que a tribo de Levi foi escolhida como a tribo sacerdotal, os descendentes dos dois filhos de José foram designados como tribos separadas. Visto que a tribo de Efraim se tornou a tribo principal do grupo do norte, o Reino do Norte era freqüentemente chamado de Efraim. Dentro dos limites da tribo ficavam Siló, a capital religiosa da nação antes de Davi, e Siquém (veja mapa 1), o histó-rico lugar de encontro das tribos (Js 24:1; Jz 9:2-1 Rs 12.1). Depois da revolta das tribos do norte, Efraim liderou a apostasia que resultou na destruição final do Reino do Norte como entidade política em 722 a.C. Embora soldados bem armados, eles retrocederam no dia da peleja (9) de forma covarde; não guardaram o concerto de Deus (10), recusaram andar na sua lei, e esqueceram-se das suas obras e das suas maravi-lhas que lhes fizera ver (11).

    Em uma breve exposição, o salmista narra as maravilhas (12) que o Senhor reali-zou à vista de seus pais, na terra do Egito, no campo de Zoã, ou Tanis, perto da fronteira oriental do Baixo Egito (veja mapa 2). Sua menção aqui parece identificá-lo como a residência de Faraó, com quem Moisés e Arão lidaram (Êx 5:1-12.31). O campo de Zoã foi provavelmente a rica planície circundando aquela cidade do delta. As pragas que atingiram os egípcios são descritas com detalhes nos versículos 43:51. Aqui o salmista apenas menciona a divisão do mar no tempo do Êxodo (13; Êx 14:15-22) e a coluna de nuvem e de fogo (14; Êx 13:21-22). Ele também menciona a provisão de água no deser-to (15.16; Êx 17:1-6; Nm 20:7-11).

    3. Rebelião no Deserto (78:17-39)

    Em um texto longo, o poeta cita inúmeros exemplos da conduta incrédula e vacilan-te do povo durante sua permanência no deserto entre o Egito e a terra de Canaã. A descrença medrosa das tribos diante de uma possível fome foi respondida com maná (24; Êx 16:14) e com codornizes (27; Nm 11:31). Eles tentaram (testaram) a Deus no seu coração (18) ao requerer manifestações especiais do seu poder sobrenatural — um pe-cado que o Salvador se recusou a cometer na sua experiência no deserto (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Eles pediram carne para satisfazerem o seu apetite (apetite imoderado). Apesar da provisão miraculosa de água, o povo questionou o poder de Deus para prover pão e carne (20). Essa descrença cínica trouxe a ira de Deus sobre eles (21-22). O maná é descrito como trigo do céu (24) e pão dos poderosos (25; "pão dos anjos", ARA e NVI). Nenhuma explanação muito convincente tem sido sugerida acerca da provisão do maná, pelo menos em quantidades suficientes para alimentar o número de israelitas citados na história. Por outro lado, o vento do Oriente e do Sul é descrito como trazendo um vasto número de aves (codornizes, Nm 11:31-32). As codornizes são aves migratórias que voam do sul do Egito até a Arábia. Mesmo nessa provisão abundante, os israelitas não refre-aram o seu apetite (30). Eles ficaram cheios, mas não satisfeitos, como é o caso de tantas pessoas hoje diante da profusão de coisas que possuem. O resultado foi ira e julgamento (31-33; cf. Nm 11:33). Os mais fortes ("robustos", ARA) eram os mais arro-gantes. Vaidade (33) aqui significa frustração e futilidade. A expressão Seus anos, na angústia significa literalmente: "anos em terror".

    O julgamento divino trouxe um arrependimento temporário e insincero (34-36). Quando o Senhor os colocou à morte (34) pode ser melhor traduzido como: "Quando os castigava" (Smith-Goodspeed). Se a "benignidade de Deus" não "leva ao arrependimento" (Rm 2:4), Ele poderá usar o rigor. Mas, tantas vezes, "arrependimento no leito da morte" — se a pessoa se recupera — prova não ser genuíno. O problema era um coração que não era reto (37) e uma atitude contemporizadora em relação ao seu concerto. No entanto, a misericórdia e compaixão de Deus eram vistas renovadas vezes, no sen-tido de que a sua justiça não deixou despertar toda a sua ira (38). Ele se lembrou da fraqueza e transitoriedade do povo que Ele procurava conduzir (39). No versículo 38, Oesterley vê a sugestão de uma idéia que "está no âmago do Evangelho cristão. A brecha entre Deus e o homem, causada pelo pecado humano, deve ser transposta pela 'expia-ção'. Isto é verdadeiro em todas as religiões, e a teoria quase universal é que essa expia-ção deve ser uma iniciativa humana. Ao atribuir essa iniciativa a Deus, o salmista pare-ce, de forma inconsciente, prenunciar a grande verdade cuja expressão completa é que `Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo' ".19

    4. Os Sinais no Egito e o Fracasso de Israel (78:40-64)

    O salmista retorna novamente aos acontecimentos do Êxodo com o intento de reforçar seu argumento de que a descrença e desobediência da nação eram indesculpáveis à luz do que Deus tinha feito por eles. A história nessa seção descreve a desolação de Siló e o esta-belecimento de Sião. A nação provocou ("se rebelaram contra", ARA) e ofenderam o Se-nhor (40). Eles voltaram atrás, tentaram e duvidaram ("agravaram", ARA) de Deus (41). O motivo era seu esquecimento dos eventos do Êxodo (42-43). Acerca de campo de Zoã, cf.comentário do versículo 12. Sua mão (42) é melhor traduzido como: "seu Poder".

    A maioria das pragas que atingiram os egípcios é relembrada: a conversão da água em sangue (44; a primeira praga, Êx 7:20) ; as moscas (45; a quarta praga, Êx 8:21-24) ; as rãs (45; a segunda praga, Êx 8:2-13) ; os gafanhotos (46; a oitava praga, Êx 10:4-15; o pulgão representa a larva do gafanhoto) ; a saraiva (47-48; a sétima praga, Êx 9:18-33) ; pedrisco (47) seria granizo ou "geada" (ARA, NVI) ; e a morte do primogênito (49-51; a última praga, Êx 12:29-30). Mensageiros do mal (49), ou "anjos portadores de males" (ARA) — o "destruidor" de Êx 12:13-23 —, causaram a pestilência (50). Ele abriu caminho à sua ira (50), também pode ser traduzido como: "deu livre curso à sua ira" (ARA). As tendas de Cam (51) é uma referência à "lista das Nações", na qual os descendentes de Cam, o segundo filho de Noé, se estabeleceram na área que mais tarde veio a ser o Egito (Gn 10:6-20; cf. 105.23,27; 106.22).

    Ao contrário dos juízos progressivos contra o povo do Egito e seus deuses falsos, o povo de Israel era guiado como ovelhas (52), como um rebanho, e em segurança dos seus inimigos (53). Seu santuário, até [...] este monte (54), era o monte Sião, onde o Templo foi construído. Sua destra o adquiriu ao lhes dar poder sobrenatural para expulsarem as nações pagãs (55). Dividindo suas terras [...] por herança também pode ser entendido como: "distribui-lhes a terra por herança" (NVI) — uma alusão à distribuição da terra de Canaã entre as tribos em partes proporcionais por meio de sorteio (Js 14:1ss).

    Apesar das manifestações repetidas do poder de Deus, os filhos de Israel tenta-ram (testaram) e provocaram o Deus Altíssimo, e não guardaram os seus teste-munhos (56) ou leis (cf.comentário, v. 5). As gerações que viveram depois da posse e divisão da Terra Prometida eram tão incrédulas como seus pais no deserto (57). Arco traiçoeiro é "um arco que desaponta o arqueiro, ao não acertar o alvo".20 Seus altos (58) eram santuários dedicados à adoração de ídolos. Provocaram a ira ("ciúme",

    NVI) é uma expressão comum no AT para descrever a reivindicação de Deus de lealda-de exclusiva do povo que ele tinha redimido Imagens de escultura eram ídolos. Quan-do Deus ouviu isto (59), sobremodo aborreceu a Israel, ou, como o hebraico traz literalmente: Ele "rejeitou totalmente Israel" (NVI). Deus rejeita aqueles que o rejei-tam (cf. 1 Sm 15.23; Os 4:6).

    Ele desamparou o tabernáculo em Siló (60). O Tabernáculo construído no deser-to (Êx 25:40) ficou em Siló (no território repartido à tribo de Efraim, a cerca de sessenta quilômetros a nordeste de Jerusalém) durante todo o período dos juízes (Js 18:10; Jz 18:31-1 Sm 4.3). Deus abandonou o Tabernáculo quando a arca foi capturada pelos filisteus (1 Sm 4), porque a arca nunca foi trazida de volta para Siló. O Tabernáculo foi inicial-mente trazido para Nobe (1 Sm 21), e mais tarde para Gibeom (1 Rs 3.4). A Arca da Aliança é chamada de sua força e sua glória (61; cf. 1 Sm 4.3,21; 132.8). O povo descri-to como herança de Deus (62) foi entregue nas mãos de inimigos implacáveis que des-truíram cruelmente tanto os seus jovens (63) como os seus sacerdotes (64). A desola-ção total da terra é percebida pelo seu silêncio. Não se ouvem nem os alegres cânticos da festa nupcial (63) nem os lamentos dos desolados (64).

    5. O Propósito de Deus Cumprido em Sião (78:65-72)

    Estes versículos descrevem a renovação da sorte de Israel, referindo-se provavel-mente à longa série de vitórias ganhas por Samuel, Saul e Davi contra os filisteus (1 Sm 7 ss.). O Senhor despertou (65) é uma descrição conhecida da intervenção divina a favor do seu povo (cf. 7.7; 44.24). Um valente que o vinho excitasse; cf. Isaías 42:13. Um poder exuberante e explosivo feriu os seus adversários (66). Perpétuo desprezo — como é o caso da "Filístia" até os nossos dias. Os versículos 67:68 indicam que muito antes da rebelião final e destruição das tribos do norte, lideradas por Efraim, Deus havia escolhido Judá e o monte Sião. O Templo havia sido construído, nesse período, por Salomão (69), o filho de Davi, a quem o Senhor elegeu para liderar seu povo (70-71). O estabelecimento do reino com sua capital em Jerusalém, onde Sião ficava localiza-do, foi um tributo à diplomacia de Davi (72).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 78 versículo 61
    A sua glória:
    Isto é, a arca da Aliança, conforme 1Sm 4:4-22. Ver Arca da Aliança na Concordância Temática.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
    *

    78:2

    em parábolas. O escritor quis dizer que ele contaria os eventos do passado de uma maneira poética, designada a instruir os corações de gerações distantes.

    * 78:3

    o que nos contaram. A instrução era disseminada na família do salmista de geração em geração (Dt 6:4-9; 32:7).

    * 78:5

    um testemunho... uma lei. Deus estabeleceu um relacionamento com seu povo, baseado exclusivamente na graça divina. Neste contexto, lemos que ele deu ao povo leis pelas quais deve viver e para mostrar gratidão. Essas leis são resumidas nos Dez Mandamentos (Êx 20; Dt 5).

    * 78:6

    a fim de que a nova geração os conhecesse. Ver nota no v. 3.

    * 78:7

    lhe observassem os mandamentos. O objetivo da lição de História não é meramente antiquário, mas visa aprofundar a fé e a obediência do povo de Deus.

    * 78:9

    Os filhos de Efraim. Este versículo deve ser comparado aos vs. 67 e 68, onde a escolha de Judá é combinada com a rejeição de Efraim.

    * 78:10

    a aliança de Deus. Deus prometeu proteger o seu povo, se ele obedecesse às condições da aliança, mas também ameaçou destruí-lo, se as desobedecesse (Dt 27:9—28.68). Ver 77.7, nota.

    * 78:13

    Dividiu o mar. O principal dentre os grandes atos de Deus foi o livramento de Israel do Egito, mediante o qual o Senhor resgatou seu povo da servidão e o trouxe à sua própria terra. A travessia do mar Vermelho foi a maior demonstração passada do poder de Deus e, por isso, foi trazida de novo à lembrança por salmistas e profetas.

    * 78:18

    Tentaram a Deus. Por muitas e muitas vezes, Israel queixou-se dos alimentos no deserto, e Deus proveu para as necessidades deles (Êx 16).

    * 78:20

    Pode ele dar-nos pão também? A provisão divina de água no deserto deveria ter levado os israelitas à fé e à confiança. Em lugar disso, os israelitas submeteram o Senhor a teste, pedindo-lhe comida (conforme Jo 6:25-58).

    * 78:21

    o SENHOR ficou indignado. A rebeldia provocou o seu juízo (Nm 11:1-3). Depois de haver castigado o povo, ele voltou com a sua graça (vs. 23-39), mas a graça conduziu-os somente a outra rebeldia (vs. 40,41). Essa é a história de Israel por todo o Antigo Testamento, talvez melhor representada no livro de Juízes (ver Jz 2:6-23). O trecho de Hb 12:1-12 lembra-nos que Deus castiga a quem ama.

    * 78:33

    num sopro. No hebraico, essa palavra é a mesma que se encontra na abertura de Eclesiastes: "Vaidade" (Ec 1:2). Essa palavra descreve o mundo à parte de Deus e sob a maldição da Queda. À parte de Deus nada encontramos: somente o temor da morte e o vazio.

    * 78:37

    nem foram fiéis à sua aliança. Ver o v. 10. Pela Graça Deus iniciou um relacionamento com Israel e então lhes revelou a sua vontade por meio da lei, incluindo as maldições e as bênçãos da Aliança. Mas o povo de Israel desobedeceu à lei, e atraiu o julgamento divino.

    * 78:40

    se rebelaram contra ele. Os exemplos incluem Nm 11; 14 e 16.

    * 78.44-51 O salmista alistou seis das pragas do Egito.

    * 78:52

    como um rebanho. Ver Sl 77:20.

    * 78.54-64

    Deus abençoou os israelitas com a Terra Prometida, mas rapidamente se esqueceram dele.

    * 78:55

    expulsou as nações. Israel combateu, mas os fiéis sabiam que era Deus, o Guerreiro divino, que realmente obteve as vitórias contra os inimigos. A história da derrota de Jericó é um modelo para as batalhas da conquista sob o comando de Josué (13 6:6-27'>Js 5:13—6.27).

    * 78.56

    tentaram o Deus Altíssimo, e a ele resistiram. Eles não guardaram a lei no deserto, e nem a observaram na Terra Prometida. Ver Jz 2:10-15.

    * 78:58

    com as suas imagens de escultura. O ponto culminante da rebeldia deles foi adorarem a deuses falsos.

    * 78:60

    o tabernáculo de Silo. Pouco depois de terem entrado na Terra Prometida, o tabernáculo foi armado em Silo (Js 18:1), a 32 km a nordeste de Jerusalém, no território da tribo de Efraim.

    * 78:61

    a arca da sua força ao cativeiro. Durante a mocidade de Samuel, Deus castigou Israel e seus líderes, particularmente os filhos de Eli, abandonando-os em batalha e permitindo que os filisteus capturassem a arca (1Sm 4 e 5).

    * 78:65

    despertou como de um sono. Deus havia posto temporariamente de lado a Israel, parecendo ter dormido. Uma figura de linguagem incomum explica como ele começou a agir.

    * 78:67

    rejeitou. A rejeição da tribo de Efraim refere-se ao abandono do santuário de Silo, e talvez, igualmente, a rejeição da monarquia de Saul.

    * 78:68

    Escolheu, antes, a tribo de Judá. Jerusalém veio a substituir a Silo, como a localização designada para a adoração a Deus.

    monte Sião. Ver nota em Sl 2:6.

    * 78:70

    dos redis das ovelhas. Este versículo relembra as origens humildes de Davi (1Sm 16:11-13).

    * 78:72

    a integridade do seu coração. Este salmo atinge o seu clímax em uma nota positiva, com um rei fiel em Jerusalém, o lugar da presença especial de Deus.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
    78.1ss O povo do Israel se rebelou e não foi fiel a Deus (78.8), esqueceu-se das maravilhas que fez (78.11, 12), pôs a prova a Deus ao lhe fazer demandas (78.18), mentiram e trataram de adulá-lo (78,36) e seguiram esquecendo-o mesmo que fez grandes obra em seu benefício (78.42-56). Isto aparece na Palavra de Deus para que não cometamos os mesmos enganos. Em 1Co 10:5-12, Paulo usa esta clássica história da infidelidade do Israel para advertir aos primeiros cristãos a ser fiéis.

    78:5 Deus ordenou que suas leis e estes fatos poderosos na história do Israel se transmitissem de pais a filhos. Isto mostra o propósito e a importância da educação religiosa: ajudar a cada geração a obedecer a Deus e a depositar sua esperança no. É importante evitar que os meninos repitam os mesmos enganos que seus antepassados. O que faz você para transmitir à próxima geração a história da obra de Deus no mundo?

    78:9, 10 Efraín era a tribo mais proeminente do Israel dos dias do Moisés até a época do Saul. O tabernáculo se colocou em seu território. Não existe outra narração bíblica que diga que os soldados do Efraín saíram fugindo da batalha, assim que talvez seja uma metáfora referente ao fracasso do Efraín ao não poder prover uma liderança firme nesses dias. Quando Davi subiu ao trono, a tribo do Judá ganhou proeminência. devido à fé e a obediência do Davi, Deus escolheu a Jerusalém no Judá para ser o lugar do novo templo e rechaçou ao Efraín (78,67) ocasionando tensões entre as duas tribos. Talvez este salmo se escreveu devido a essa tensão a fim de demonstrar uma vez mais o porquê Deus escolheu ao Judá. Deus obra mediante aqueles que lhe são mais fiéis.

    78.36, 37 Uma e outra vez os filhos do Israel diziam que seguiriam a Deus, mas depois se separavam do. O problema era que seguiam a Deus com palavras e não de coração, assim seu arrependimento estava vazio. As palavras são ocas. Deus quer que nossas vidas apóiem nossas afirmações espirituais e promessas.

    78:51 Esta era a Páscoa descrita em Ex 12:29-30 quando morreram todos os primogênitos do Egito. Com as lojas do CAM se faz referência ao segundo filho do Noé, quem foi ancestro dos egípcios. Algumas vezes se menciona ao CAM como sinônimo do Egito.

    78:71, 72 Apesar de que Davi reinava quando se escreveu este salmo, lhe chama pastor e não rei. Ser pastor, uma profissão comum nos tempos bíblicos, era um trabalho de muita responsabilidade. Os rebanhos dependiam completamente da guia, amparo e provisão dos pastores. Davi passou seus primeiros anos como pastor (1Sm 16:10-11). Isto foi uma espécie de preparação para as responsabilidades futuras que Deus lhe tinha preparadas. Quando esteve preparado, Deus o tirou de cuidar ovelhas para cuidar do Israel, o povo de Deus. Não tome à ligeira nem com insensatez sua situação atual. Possivelmente seja o campo de treinamento no que o pôs Deus para seu futuro.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
    Sl 78:1)

    A partir de Mt 13:1ff sabemos que o salmista era um professor que tenha a estatura de um profeta. Assim, suas palavras foram sobre o nível de Torá , que é traduzido lei no versículo 1 . Normalmente a palavra Torá está reservado para o conteúdo do Pentateuco, e é muitas vezes entendido entre os protestantes como denotando, lei codificada divina. No entanto, tem um sentido mais amplo do que um corpo de regras e regulamentos. Ele combina instrução e sabedoria, divino e humano, com os regulamentos mais formais.

    Neste salmo Torá é basicamente inspirada, instrução humana do profeta-professor, redigida em uma parábola e com base nas tradições ou enigmas que nossos pais nos têm contado. É de notar que a parábola deste salmo não é um free- , forma de fluxo vívida história, mas uma interpretação da resposta pendular dos israelitas, balançando de uma fé forte à rebelião amargo, que caracterizou a sua história antiga. Os enigmas não são tanto uma série de enigmas como estão exposições de triunfos e fracassos na história do Êxodo, que parecem ser inexplicável para a mente não iluminada.

    B. A FUNÇÃO DA INSTRUÇÃO INTERPRETATIVO (78: 4-8)

    A Torá não é dado a atormentar e confundir, mas a agitar as gerações que se aproxima para exaltar ao Senhor com louvor, saber que Ele é um Deus de poder, um doador de divina da Torá , que continua como a vontade revelada de Deus. Mas os israelitas tinham uma pesada responsabilidade de instruir os seus filhos, e eles por sua vez, para instruir os seus filhos, que de Deus testemunho nunca pode ser esquecido.

    A função da Torá era para ser duplo. Primeiro, era para dar base para esperança em Deus e para garantir resposta obediente a Deus. A história dos últimos atos de Deus não era para ser um conjunto de fatos e números sem brilho, ainda que estes tiveram seu papel a desempenhar; mas a história das maravilhas de Deus teve um impacto cada vez exercendo pressão sobre as questões vitais da vida que não poderiam ser ignorados, sem grande perda. Daí a segunda função da Torá era preservar um registro das falhas dos israelitas desobedientes, que um aviso sobre as armadilhas integrais a rebelião pode sempre fazer com que as novas gerações para evitar as falhas do antigo.

    A causa da falha espiritual deve estar claramente em mente. A tradução literal do hebraico (lo' hekin libbo) é "não causar seu coração para estar preparado", e se traduz na KJV e ASV como definir não o seu coração inconstante. Na RSV é traduzido ", cujo coração foi não firmes. "A idéia básica é que essa geração não tinha devotado ou dirigiu a sua coração para com Deus como uma forma escolhida de vida. Esta ideia é reforçada pela declaração paralela que seu espírito não foi fiel a Deus. A palavra para firme én'emnah , muitas vezes traduzida como "fiel", e sublinha o conceito de solidez e firmeza. As pessoas que não possuem essas qualidades de direção em direção a Deus, e de firmeza, eram presas fáceis para as iscas de idolatria.

    II. A tensão entre a misericórdia ea SIN (Sl 78:9)

    Efraim , a principal tribo do norte de Israel, é o principal exemplo da rejeição de um grande e sublime herança. Era sobre Efraim, o segundo dos filhos de José, que Jacó tinha conferido as responsabilidades do convênio e as bênçãos da aliança (Gn 48:17 ).Foi a partir da tribo de Efraim que Josué levantou-se para ser um grande líder em Israel, o sucessor de Moisés (Ex 24:13. ; Ex 13:1 Num: 8. , 16 ). A tribo era tão proeminente no norte, que o seu nome se tornou sinônimo de Israel (Dn 4:16 , Dn 4:17 ). Hengstenberg sustenta que neste versículo Efraim representa toda Israel.

    Não está claro se ou não um evento histórico específico é referido no versículo 9 . Pelo menos não há nenhum registrada no Antigo Testamento. Talvez seja uma alusão geral para o fracasso das tribos do norte, dos quais Efraim era o líder, para conquistar plenamente as áreas tribais atribuídos a eles (Jz 1:27 ). Esta falha é descrita como uma violação do pacto de Deus , uma recusa a andar na sua lei , um esquecimento de Seus trabalhos maravilhosos (Sl 78:10 ).

    Em contraste com a apostasia de Efraim, Deus tinha sido ativo em trazer Efraim à sua casa liquidado. O versículo 12 parece referir-se as dez pragas (Ex. 7-12 ), eo versículo 13 descreve claramente a passagem pelo mar (Ex 14:21 ). A agência secundário, o "vento leste muito forte," não é mencionada aqui. A ênfase é sobre a obra de Deus. A frase como um heap repousa sobre Ex 15:8 ; Ex 14:24 . Sl 78:15 lembra Ex 17:1 e Nu 20:1 .

    ATOS DE B. ISRAEL DE SIN (78: 17-20)

    Como na conquista, Israel tinha, na época precoce de peregrinação no deserto, reagiram negativamente ao disposto misericordioso de Deus. As pessoas haviam se rebelado, eles haviam tentado Deus (N1. Sl 11:4)

    O desejo de executar justiça imediata, e, assim, estabelecer reivindicações de soberania de Deus sobre um povo do convênio, é retratado como raiva divina. O salmista deixa claro que ele era impulsivo rebelião do povo e incredulidade que deu origem a ira de Deus. Esta ira não era lunático, imprevisível; era a expressão da santidade de Deus em forte desaprovação do pecado. Foi o desafio de Deus para a suposição de que Israel tinha o direito eo poder para forçar Deus no papel de um agente que é obrigado a conhecê-la cada necessidade. Esta foi a insurreição, a incredulidade, a falta de confiança.

    No entanto, Deus manteve a expressão da sua ira, como castigo, em suspenso. Preocupação e misericórdia estavam no controle. Ele continuou a fornecer comida do céu (Ex 16:4. ). Não foi até eles continuaram em seu pecado que a punição foi realmente dispensado (N1. 16: 31-50 ).

    B. ARREPENDIMENTO E PERDÃO (78: 32-39)

    Os juízos de Deus emitida em um despertar das pessoas para sua necessidade dEle. Sem dúvida, o versículo 34 se refere ao incidente da serpente de bronze para que eles olharam e viveu (N1. 21: 4-9 ). Suas súplicas fervorosas foram acompanhados pelo ato de lembrar o caráter de seu Deus, que Ele era a sua rocha , a fundação adequada de seu ser. Lembraram-se, também, que Ele era o seu redentor , o único que tinha o direito eo poder para livrá-los da calamidade.

    Por mais esperançoso que sua mudança de coração foi, logo foi transformado em uma hipocrisia oco. Seus lábios se pronunciou frases bonitas, mas em seus corações eles rapidamente cortou relações com Deus. Eles não permanecer fiel , ou "firmes" (KJV), ou "true" (RSV), na sua aliança.

    Deus permaneceu fiel à sua parte do pacto. Ele continuou a expressar misericórdia, que perdoa os seus pecados que eles não merecia tal favor. Deus persistentemente mantido raiva e as exigências da justiça no fundo, a fim de que Ele possa livremente exercer todos os dispositivos de amor no trato com as pessoas. Esta preocupação foi manifestada pelo seu ato de lembrar a natureza frágil do homem. Quando o homem se lembrou que ele se arrependeu; quando Deus se lembrou Ele mostrou misericórdia.

    C. O PECADO DE ESQUECENDO O ÊXODO (78: 40-55)

    O oposto de recordação é esquecer: não se lembraram. Severance de relação com o passado histórico em que Deus lhes havia entregue foi a raiz que deu frutos de rebelião e provocação. Nos dias das pragas que os egípcios estavam sob a mão pesada da ira de Deus, mas os israelitas beneficiaram do poder de Sua mão entregando. Da escravidão que surgiu como uma nação livre com uma nova terra, designado no versículo 54 como o termo do seu santuário , ou "terra santa" (RSV; Hb., qodsho gebul ), literalmente, "fronteira da sua santidade." O impulso deste versículo parece ser que a terra de Canaã era a posse que Deus como Redentor tinha apresentado como um presente a Israel. A frase esta montanha pode referir-se a própria cidade de Jerusalém, embora Sinai podem ser destinados.

    D. O PECADO DE IDÓLATRA ENTANGLEMENT (78: 56-64)

    Na terra prometida "pais" agiu de forma diferente do que no deserto. Eles rapidamente se virou de lado para adorar outros deuses (Jz 2:11 ; Jz 3:7 ). Isso resultou na opressão por nações vizinhas. O clímax veio nos primeiros dias de Samuel, quando os filhos de Eli agiu maliciosamente e levavam a arca para a batalha, em que foi perdida para os filisteus (1Sm 4:1 ). A história da perda da arca não diz respeito à destruição de Shiloh, que era o centro de adoração de Israel na época (Js 18:1 ); mas o profeta Jeremias atesta a sua destruição (Jr 7:12 ; Jr 26:6 ). Trabalhos arqueológicos confirmou isso como um fato. Os versículos 60:64 são uma vívida descrição da morte de Shiloh.

    IV. O DEUS ACORDANDO (Sl 78:65)

    A arca não voltar para as tribos do norte. Eventualmente, ele chegou a Jerusalém e foi criada no tabernáculo criado pelo Rei Davi (2Sm 6:12. ; 1Cr 15:25)

    O salmista considerada a elevação de Davi do papel do pastor humilde como vigia de ovinos para o papel de rei sublime como pastor do povo de Deus, como também uma decisão tomada por Deus e realizada na história (1 Sam. 16: 1-13 : 2Sm 5:1 ).

    OS ESCOLHIDOS DE C. DAVI GUIOU DEUS (Sl 78:72)

    Apesar de suas falhas e pecados, Davi era um seguidor profundamente comprometido de Deus, e possuía um profundo interesse no bem-estar de seus súditos. A palavra traduzida como integridade (tom) tem a sensação de estar sendo unshakably fixo no propósito ou intenção. Ele poderia ser dependia de como um líder responsável que ouviu e obedeceu a vontade de Deus (I Reis 9:4 ).

    Davi sabia como conduzir o seu povo na guerra, na paz, e na adoração. Sua vida e capacidade tornou-se o critério pelo qual outros reis de Israel e Judá foram medidos.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
    78.1- 72 A história de Israel, desde Moisés até Davi, é um relato da benignidade de Deus em contraste com a infidelidade dos homens. A glória de Deus em salvar o Seu povo se mostra primeiro na Sua soberania sobre a Natureza (12-42), depois nas Suas vitórias sobre os egípcios incrédulos (43-53) e, finalmente, na punição dos israelitas infiéis (5466).
    78.2 Parábolas e... enigmas. O salmista vai nos dar a chave da história humana - a mão de Deus guiando o Seu povo até Cristo, o cumprimento da Lei dos Profetas e dos Salmos (Lc 24:44).

    78.5 A revelação do poder de Deus em salvar Seu povo se nota pela revelação da vontade divina em guiar Seu povo pela mão, por intermédio dos Seus preceitos.

    78.7,8 Aqui vem o motivo de escrever este salmo, que é semelhante ao motivo declarado pelo Apóstolo João no evangelho (Jo 20:31). Toda vez que alguém abre qualquer parte da Bíblia, deve estar pronto a depositar sua fé em Deus e observar Seus mandamentos.

    78:9-11 Em linguagem figurada, o salmista, nós relembra que as tribos do norte (Efraim é o nome coletivo) já desfaleceram por não seguirem aos preceitos de Deus (bateram em retirada).

    78:12-25 A aliança com Deus, da qual as tribos do norte se desinteressaram, o que os levara ao cativeiro; é descrita aqui para animar os fiéis a continuar até o fim.
    78.12 Zoã. A capital dos faraós do Egito, quase até aos dias de Moisés.

    78.13 Veja as referências bíblicas, no rodapé acima para seguir o histórico.
    78.17 Prosseguiram em pecar. Cada milagre mencionado nestes versículos foi precedido da murmuração do povo e seguido pela sua rebelião a benignidade divina contra a malícia humana.

    78.20 Pode ele. O ser humano, pecaminoso, aceita os milagres como um ponto de partida para fazer novas exigências, lançar novos desafios.

    78.21 Acendeu-se fogo. Nu 11:1 mostra como a ira divina literalmente se acendera.

    78.22 Compare Jo 6:29: "A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado". Tudo que Deus fez desde o princípio do mundo foi para resgatar um povo para crer nEle e confiar na Sua salvação.

    78.24 Mana. Este "pão do céu" se descreve em Êx 16, mas adquire seu significado eterno no sacrifício de Jesus Cristo (Jo 6:51).

    78.27 Fez chover... carne. Uma nuvem de codornizes migrantes pousou sobre o acampamento dos israelitas.

    78.30 Não reprimiram o apetite. A gula carnal do povo foi tão grande que Deus o castigou, enquanto a carne que pedira ainda estava entre seus dentes (Nu 11:31-4).

    78.54 Sua terra santa. O povo murmurava contra as aflições no deserto - mas ei-lo agora na Terra Santa. Como irá comportar-se nessas circunstâncias mais favoráveis?

    78.55 Deus afastou os perigos da opressão da parte do exército estrangeiro, da fome, da sede e das alimárias do campo...
    78.56 ...e a resposta do homem vem como um coro macabro de resistência e de desobediência.
    78.57 Um arco enganoso. A madeira torta faz com que o arco dispare em direção errada, justamente quando o soldado está dependendo dele para ataque ou defesa.

    78.58 O provocaram com os seus altos. Os altos eram lugares em colinas e debaixo de árvores salientes, onde se adoravam os ídolos dos pagãos de Canaã. Provocar tem o sentido de despertar o zelo de Deus, como no Segundo Mandamento (Êx 20:4-6).

    73.60 Siló. No tempo dos juízes, Siló abrigou o tabernáculo de Deus (Js 18:1), que passou a ser um templo no tempo de Samuel. Siló foi destruído provavelmente pelos filisteus e mais tarde pelos assírios em 721 a.C.

    78.61 Antes da destruição de Siló, a Arca Santa caíra nas mãos dos filisteus, e, quando recuperada, não voltara para Siló.
    78.62 A descrição do fim das tribos do Norte vai até v. 64.
    78.65 Despertou. Enquanto o povo de Israel servia aos ídolos, foi como se Deus estivesse dormindo. O despertamento é o reavivamento da religião do povo e da proteção divina ao país.

    78:67-72 O Eterno Santuário foi estabelecido em Jerusalém

    por ordem do rei Davi, o exemplo bíblico de Rei, de Profeta e de Sacerdote ou Pastor. Hebreus 8 e 9 nos ensina que Cristo é o Eterno Sumo Sacerdote, ministrando no Tabernáculo Celestial, assentado à destra do trono da Majestade nos céus, Jo 10:1-43 nos apresenta Jesus como o Bom Pastor.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
    Sl 78:0). Aquela tem o propósito de ser a motivação para estas a fim de que os herdeiros contemporâneos dessa dupla tradição confiem em seu grande Deus e obedeçam à sua vontade revelada. Mas há um lado sombrio nessa tradição religiosa, que não tem a intenção de desmoralizar mas de desviar o povo dos mesmos e antigos erros que os ancestrais de Israel cometeram. “Essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram escritas como advertência para nós” foi a repercussão em Paulo (1Co 10:6,1Co 10:11).

    Lembrem-se de Efraim (v. 9-11)

    O salmista faz uma pausa para dar uma ilustração das sombrias conseqüências de negligenciar a história. Ele menciona um incidente que sem dúvida é notório para os seus ouvintes, quando os da tribo de Efraim, durante muito tempo a tribo que liderou Israel, viraram as costas no dia da batalha (v. 9), embora fossem excelentes arqueiros. Por que Deus não os abençoou com a vitória? Porque propositadamente desrespeitaram a graça de Deus tomada tão evidente muitos anos antes e deixaram de extrair dela o incentivo para viver em harmonia com a vontade dele como está revelada na lei (v. 10). Assim, experimentaram as conseqüências das maldições da aliança por meio da derrota militar (Lv 26:17; Dt

    28.25); “como escaparemos, se negligenciarmos tão grande salvação?” (He 2:3) é também a advertência implícita do salmista.

    A graça transbordante (v. 12-16)

    Qual é a graça que eles desprezaram? E o testemunho que os seus antepassados experimentaram em relação às pragas no Egito, a travessia do mar Vermelho, a condução através do deserto por meio da nuvem e do fogo (v. 14), e a provisão de água em Refidim (Ex

    17,6) e Cades (Nu 20:10,Nu 20:11). Essas são para o salmista algumas das “glórias do meu Deus e Rei, / Os triunfos da sua graça” (C. Wesley; conforme v. 4).

    A graça desprezada (v. 17-33)

    A inconstância da geração do êxodo (v. 8) é retomada e explicada. Era uma característica das jornadas do deserto. Ousaram se levantar contra o Altíssimo (v. 17) após a sua fuga maravilhosa do Egito. “Incrédulos e de forma provocadora exigiam de Deus, em vez de esperar e orar confiantemente” (Delitzsch). Eram céticos em relação ao poder dele de salvar por meio da provisão de comida, apesar de lhes ter provido água, que admitiram de má vontade. A sua dúvida na capacidade de Deus de preparar uma mesa contrasta de forma dura com a fé simples Dt 23:5. Javé reagiu de forma irada, por um lado tornando conhecido o seu desagrado (Nu 11:1) e, por outro, fazendo chover sobre eles não somente o maná mas também codornízes, afastadas do seu curso quando migravam para o Norte após o inverno. Então, ainda irado, ele não permitiu que satisfizessem sua avareza antes que matasse os seus melhores homens (Nu 11:33Nu 11:34). Incrivelmente, eles ainda se negaram a crer (v. 32), a levar a sério as exigências de Deus para eles, e assim aquela geração foi destruída como inútil e indigna das promessas de Deus (Nu 14:22,Nu 14:23). “Ele apagou a vida deles” (NEB).

    Onde aumentou o pecado... (v. 34-42)

    Houve uma reação temporária: os sobreviventes voltaram a ele choramingando. Mas isso pouco significou. Confissões declarando que Deus era o seu esteio, o seu herói, facilmente transbordavam dos seus lábios (cf. Is 29:13; Dn 6:1-28), e eram desmentidas por sua infidelidade evidente. Contudo (v. 38), Deus continuou cuidando do povo da sua aliança, apesar de este não cumprir sua parte da aliança (v. 37). Misericordioso [...] perdoou-lhes (v. 38). Ele engoliu sua ira e abrandou o castigo. Teve consideração pela fragilidade e mortalidade deles. O que eram eles além de meros mortais, brisa passageira (v. 39)? Assim, deu-lhes uma nova oportunidade. Mas a magnanimidade dele era desculpa para que o provocassem ainda mais. Repetidas vezes puseram Deus à prova (v. 38), sem se importarem com a mão poderosa que os tinha protegido dos opressores egípcios (conforme Dt 4:34).

    O poder do êxodo (v. 43-51)

    O que essa mão poderosa havia feito? Tinha provocado as pragas sobre os egípcios como meio divino para resgatar Israel. Ela estava por trás das calamidades que haviam caído sobre os egípcios. Haviam sido os seus “mensageiros da morte” (NTLH, v. 49). O clímax ocorreu com a morte dos primogênitos (v. 51), um golpe final para quebrar a teimosia do opressor.

    Conduzidos para casa pelo pastor (v. 52-55)

    Deus cuidou do seu povo da aliança assim como um pastor cuida do seu rebanho quando o conduz para novos e verdes pastos. Ele os protegeu dos perigos por trás e na frente na forma dos perseguidores egípcios e dos cana-neus que esperavam por eles. Os peregrinos antepassados de Israel foram trazidos em segurança para o seu destino, a terra de Deus, os montes de Canaã, adquiridos por direito por meio da conquista. Foi ele quem lhes distribuiu as terras das nações por herança. Além do êxodo, esses eram os marcos da graça que Israel podia observar em retrospectiva, monumentos a um Deus de poder, amor e fidelidade. Tudo isso ele havia feito por eles.

    A expressão da maldição da aliança (v. 56-64)

    A história antiga de Israel em Canaã era a repetição do padrão do deserto (v. 17,32). como os seus antepassados: tal pai, tal filho — a rebeldia estava no seu sangue. Como isso era ilógico e perverso em vista da misericórdia de Deus, que era um apelo para a obediência total (Rm 12:1)1 Nas mãos de Israel, o plano de Deus de abençoar o povo da aliança não deu certo porque nem eles acertaram o alvo indicado. As obrigações da lei da aliança foram abertamente desprezadas no período dos juízes. Eles se conformaram ao mundo cananeu e puseram outros deuses acima do Altíssimo (v. 56) e se voltaram para os seus altares idólatras (v. 56). Assim se deslocaram para o lado sombrio da aliança, fugindo dos raios de sol do favor divino (conforme Ex 20:3-5Jz 2:11-7). Ele se voltou contra o seu povo ingrato, apóstata, e os entregou aos invasores filisteus. No território de Efraim, Siló, centro religioso da federação tribal de Israel, foi destruída. A arca, o símbolo do seu poder (v. 61) e de sua presença gloriosa na terra (entre os homens, v. 60), foi entregue em mãos pagãs. Ica-bode — a glória se foi (1Sm 4:17,1Sm 4:21)1 Deus já não estava entre eles; assim, privados do seu Aliado sobrenatural, a vitória já não era deles (conforme v. 42,43,53-55). O inimigo filisteu foi a vara da ira de Deus (conforme Is 10:5); ele teve permissão para invadir, queimar, matar e assim interromper de tal forma a vida social que as normas para o casamento e para rituais religiosos e fúnebres não eram mais observadas.

    Um novo começo (v. 65-72)

    Das ruínas se levantou, semelhante a uma fênix, uma nova sociedade sob o controle de Deus. Inexplicavelmente, além de todos os limites da obrigação ou da expectativa razoável, a história sagrada começou de novo, em um ponto diferente. Foi Deus quem tomou a iniciativa. O contraste entre a inatividade anterior e a nova intervenção do Senhor é descrita de forma ousada em termos de um guerreiro inebriado pelo vinho que desperta de seu estupor e mais uma vez se torna senhor das suas habilidades guerreiras (v. 35.23). Os filisteus foram derrotados, a arca voltou — mas não ao santuário em Siló (as tendas de José, v. 67). Efraim perdeu sua antiga supremacia. Em vez disso, a arca foi para um novo lar, o monte Sião, ou Jerusalém. Judá se tornou o nobre anfitrião da arca. Para recebê-la, foi construído o templo, um complexo magnífico “parecido com a sua casa no céu” (NTLH, v. 69; lit. “as alturas”, como está na NVI), um santuário permanente que poderia durar como a terra (v. 69). Deus escolheu não somente uma tribo e um lugar para bênção especial, mas também um homem, cuja missão gloriosa foi continuar o trabalho de pastoreio do seu Mestre (v. 52-54). O cronômetro da graça teve novo início sob Davi. Por meio de uma estranha ironia, o menino pastor foi estabelecido como pastor e rei do povo de Deus. A sua educação humilde lhe fez muito bem; seu reinado foi marcado por dedicação altruísta a Deus e por sua liderança eficiente. Existe aqui uma alusão à linhagem régia de Davi como o canal estabelecido por Deus para se relacionar com seu povo.

    Assim o salmista traça a história diversificada de seu povo até o ponto que estabeleceu um padrão para o presente. Ele se debateu com as surpresas da história e descobriu que o rio sinuoso do propósito de Deus finalmente predominou no terreno da teimosia e da instabilidade humanas. Ele não consegue enxergar além da curva seguinte na trajetória os mistérios que ainda o esperam, a destruição do templo, a derrota da monarquia e o exílio de Judá. Por misericórdia, ele é poupado de tomar conhecimento dessas catástrofes, mas, se tivesse vivido para passar por elas, teria percebido a nova relevância das suas advertências com referência aos efraimitas virarem as costas para a história e para Deus (v. 9-11), e teria se apegado ainda mais a seu princípio básico da providência divina. Em cada encruzilhada, Deus confrontou o seu povo, ora como Salvador, ora como Juiz.

    Séculos mais tarde, Paulo iria continuar a busca do salmista pelo significado da história. Em Rm 9:11 ele luta com um enigma semelhante ao considerar os papéis trocados de judeus e gentios nos propósitos contemporâneos de Deus. Ele tira três conclusões semelhantes: a confiança inabalável na soberania divina, por mais insondáveis que sejam os caminhos de Deus e por mais incompreensíveis que sejam os seus juízos (Rm 11:33); a convicção contínua de que o Messias davídico é para sempre o catalisador do destino humano (Rm 9:5; Rm 10:4,Rm 10:9,Rm 10:13); e o profundo respeito pela bondade e severidade de Deus. E assim diz: “...permaneça na bondade dele. De outra forma, você também será cortado” (Rm 11:17-45).

    v. 12. Zoã\ possivelmente a cidade-celeiro e cidade real de Ramesés (Ex 1:11), localizada na parte oriental do delta do Nilo. v. 44-51. Seis das dez pragas do Egito de Exodo 7—12 são citadas, v. 47 .figueiras bravas-. “figueiras” (NTLH). v. 48. A JB e a NEB (as duas em inglês) seguem alguma evidência textual antiga que menciona mais uma praga, a quinta de Êx 9:1-7. v. 65b. Mais provavelmente, “como um homem valente, (antes) embriagado pelo vinho”, ou “excitado pelo vinho” (NTLH; conforme BJ).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 43 até o 66
    c) Libertação e deserção. Segunda fase (43-66)

    O Salmo então prossegue para recontar, mais elaboradamente, e com propósito diferente, os incidentes do êxodo que já foram sugeridos nos vers. 12 e segs.. A principal diferença entre esse relato sobre as maravilhas de Deus, no campo de Zoã, e sobre as maravilhas dos versículos anteriores deste Salmo, não é meramente a diferença de maior detalhe. Há uma significativa alteração de aspecto e ênfase. Os vers. 12-16 tratam do terreno impessoal e físico de mares e águas, nuvens e rochas, profundidades e rios. Os vers. 44 e segs. falam sobre a situação humana. Por exemplo, note-se a constante repetição dos pronomes "lhes", "sua", "deles". Essa alteração não tem a intenção de ilustrar o julgamento divino contra os egípcios, mas antes, de mostrar, de forma bem gráfica, o tratamento excepcional e distintivo de Deus para com o seu povo a quem Ele tinha liderado até o deserto (isto é, feito fazer a jornada por estágios) como um rebanho de ovelhas (52) e a quem Ele, eventualmente, levou ao limite do seu santuário (54); e a quem Ele também estabeleceu na erra montanhosa de certas nações expulsas (54-55). Em poucas palavras, enquanto que a primeira fase tratou dos movimentos históricos do êxodo e das vagueações pelo deserto, a segunda fase trata das experiências pessoais das pragas e do estabelecimento na terra.

    Note-se que as pragas são tratadas de modo poético e não histórico, isto é, apenas sete das dez pragas são mencionadas, e mesmo assim não na ordem original (ver anotações sobre o Sl 105:0). Pulgão (46); o estágio larvário do gafanhoto. A palavra traduzida aqui como saraiva ocorre somente aqui nas Escrituras (47). Saraiva e coriscos (48) são termos que podem ser traduzidos como "pestilência e enfermidade" (cfr. Hc 3:5), no qual caso, a praga aqui referida é a da peste nos animais (Êx 9:3 e segs.). Os mensageiros de males (49) foram os enviados para destruir os primogênitos. Primícias da sua força (51); isto é, primogênito de cada casal.

    >Sl 78:56

    E assim prossegue a triste história. Haver-se-ia até de pensar que, depois de tudo quanto Deus fizera, Israel haveria de andar no caminho de Deus. Porém foram de mal a pior (56-58). Conseqüentemente, Deus sobremodo aborreceu (59), isto é, rejeitou completamente a Israel. Ele abandonou o tabernáculo em Siló e permitiu que a arca de Seu poder fosse para o cativeiro (1Sm 4:6). Os sacerdotes, Ofni e Finéias, foram mortos, e tal devastação foi operada na terra que muitas jovens não encontravam marido (63), e muitas viúvas estavam por demais sobrecarregadas de ansiedade e medo para fazer as usuais lamentações pelos mortos. Consumiu-os o fogo (63); isto é, o fogo da guerra.

    >Sl 78:64

    Uma vivíssima e ousada comparação é então introduzida para descrever a intervenção divina nesse interminável e aparentemente inevitável processo de depravação humana. Deus, o soberano Senhor, é pintado como a despertar do sono e, como homem tornado belicoso devido ao vinho, esmaga todo o ciclo das circunstâncias e conduta por causa das quais Seu povo fora escravizado pelo mal (65-66). A referência principal é à completa transformação da orientação nacional e o estabelecimento do progresso sob os reis, Saul e Davi, com a subseqüente eliminação dos filisteus como adversários de Israel.


    Dicionário

    Cativeiro

    substantivo masculino Privação da liberdade; situação de escravo; servidão, escravidão.
    Lugar onde se está cativo, preso, principalmente em relação a alguém que foi sequestrado: polícia descobriu mais um cativeiro!
    Gaiola ou lugar completamente fechado usado para criar animais.
    Figurado Falta de liberdade moral, espiritual; domínio.
    Etimologia (origem da palavra cativeiro). De cativo + eiro.

    Cativeiro
    1) Situação dos judeus quando foram derrotados e levados como prisioneiros para a Assíria ou para a Babilônia (Am 7:11)

    2) Lugar onde alguém fica como prisioneiro (Ap 13:10).

    Escravidão

    Déu

    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

    Forca

    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

    Forca Armação na qual um condenado morre ESTRANGULADO por uma corda (Et 5:14).

    Força

    [...] é apenas o agente, o modo de ação de uma vontade superior. É o pensamento de Deus que imprime o movimento e a vida ao Universo.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é palavra que edifica ou destrói.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é determinação que ampara ou menospreza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Glória

    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)

    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).

    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).

    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.

    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.

    Inimigo

    adjetivo Que odeia alguém, que procura prejudicá-lo; nocivo.
    Que ou o que tem aversão a certas coisas: inimigo do ruído.
    Que pertence a um grupo adversário, contrário, oposto: time inimigo.
    Que não demonstra amizade, que é hostil.
    substantivo masculino Indivíduo que odeia alguém, que busca prejudicar essa pessoa.
    [Militar] Nação, país com o qual se está em guerra: vencer o inimigo.
    Aquilo que prejudica ou busca prejudicar outra coisa ou pessoa: a teimosia é inimiga da inteligência.
    Etimologia (origem da palavra inimigo). Do latim inimicus,a,um "que não é amigo".

    Os maiores inimigos do homem são o orgulho, a vaidade, o egoísmo, a inveja e a ignorância.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    nimigo é o teu fiscal, / Teu desconto ante a justiça, / Tua defesa ante a lei, / Teu mestre face à cobiça.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 62

    O diabo que semeou, semeia e semeará ainda por muito tempo na terra o joio e que figura na parábola [do joio] como sendo o inimigo – são todos os Espíritos maus, Espíritos de erro ou de mentira, impuros, levianos, perversos (errantes ou encarnados) que, procurando exercer perniciosas influências sobre os homens, trabalham por lhes obstar ao progresso, com o fazê-los evitar o bem e praticar o mal pelos pensamentos, palavras e atos; que trabalham por arrastá-los para fora das vias do Senhor. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O inimigo, em qualquer caso, é terreno que precisamos recuperar para o plantio de nossa felicidade porvindoura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 47

    [...] O inimigo nem sempre é uma consciência agindo deliberadamente no mal. Na maioria das vezes, atende à incompreensão quanto qualquer de nós; procede em determinada linha de pensamento, porque se acredita em roteiro infalível aos próprios olhos, nos lances do trabalho a que se empenhou nos círculos da vida; enfrenta, qual ocorre a nós mesmos, problemas de visão que só o tempo, aliado ao esforço pessoal na execução do bem, conseguirá decidir. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19


    Inimigo O termo grego “ejzros” empregado nos evangelhos implica muito mais do que a idéia de acusação (Mt 5:25; Lc 12:58; 18,3) ou de oposição (Lc 13:17; 21,15). A temática dos inimigos é bastante comum nas Escrituras; nelas se desenvolve, de maneira natural, uma cosmovisão de guerra espiritual na qual o Diabo é o inimigo por excelência (Mt 13:25.28.39; Lc 10:19). Como messias e Senhor, Jesus vencerá todos os seus inimigos (Sl 110:1; Mt 22:44). Contudo, essa oposição e combate aos inimigos ficam limitados a Deus. O discípulo deve amar seus inimigos e orar por eles (Mt 5:43ss.; Lc 6:27.35).

    Mão

    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    נָתַן עֹז שְׁבִי תִּפאָרָה יָד צַר
    Salmos 78: 61 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    e passouH5414 נָתַןH5414 H8799 a arca da sua forçaH5797 עֹזH5797 ao cativeiroH7628 שְׁבִיH7628, e a sua glóriaH8597 תִּפאָרָהH8597, à mãoH3027 יָדH3027 do adversárioH6862 צַרH6862.
    Salmos 78: 61 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H5797
    ʻôz
    עֹז
    poder, força
    (my strength)
    Substantivo
    H6862
    tsar
    צַר
    estreito, apertado
    (your enemies)
    Adjetivo
    H7628
    shᵉbîy
    שְׁבִי
    cativeiro, cativos
    (of the captive)
    Substantivo
    H8597
    tiphʼârâh
    תִּפְאָרָה
    beleza, esplendor, glória
    (and beauty)
    Substantivo


    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    עֹז


    (H5797)
    ʻôz (oze)

    05797 עז ̀oz ou (completamente) עוז ̀owz

    procedente de 5810; DITAT - 1596b; n m

    1. poder, força
      1. material ou física
      2. pessoal ou social ou política

    צַר


    (H6862)
    tsar (tsar)

    06862 צר tsar ou צר tsar

    procedente de 6887; DITAT - 1973a,1973b,1974a,1975a; adj.

    1. estreito, apertado
    2. dificuldades, aflição
    3. adversário, inimigo, opressor
    4. pedra dura, pederneira

    שְׁבִי


    (H7628)
    shᵉbîy (sheb-ee')

    07628 שבי sh ebiŷ

    procedente de 7618; DITAT - 2311a n. m.

    1. cativeiro, cativos
      1. cativeiro
      2. ato de capturar
      3. cativos n. f.
    2. cativa

    תִּפְאָרָה


    (H8597)
    tiphʼârâh (tif-aw-raw')

    08597 תפארה tiph’arah ou תפארת tiph’ereth

    procedente de 6286; DITAT - 1726b; n. f.

    1. beleza, esplendor, glória
      1. beleza, refinamento (referindo-se a roupas, jóias)
      2. glória
        1. referindo-se a posição, renome
        2. como atributo de Deus
      3. honra (ou nação de Israel)
      4. ostentação, jactância (individual)