Enciclopédia de Salmos 86:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 86: 4

Versão Versículo
ARA Alegra a alma do teu servo, porque a ti, Senhor, elevo a minha alma.
ARC Alegra a alma do teu servo, pois a ti, Senhor, levanto a minha alma.
TB Alegra a alma do teu servo,
HSB שַׂ֭מֵּחַ נֶ֣פֶשׁ עַבְדֶּ֑ךָ כִּ֥י אֵלֶ֥יךָ אֲ֝דֹנָ֗י נַפְשִׁ֥י אֶשָּֽׂא׃
BKJ Regozija a alma do teu servo; pois para ti, ó Senhor, elevo a minha alma.
LTT Alegra a alma do Teu servo, pois a Ti, ó Senhor, levanto a minha alma.
BJ2 Alegra a vida do teu servo, pois é a ti, Senhor, que eu me elevo!
VULG Memor ero Rahab et Babylonis, scientium me ; ecce alienigenæ, et Tyrus, et populus Æthiopum, hi fuerunt illic.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 86:4

Salmos 25:1 A ti, Senhor, levanto a minha alma.
Salmos 51:12 Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário.
Salmos 62:8 Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio. (Selá)
Salmos 143:8 Faze-me ouvir a tua benignidade pela manhã, pois em ti confio; faze-me saber o caminho que devo seguir, porque a ti levanto a minha alma.
Isaías 61:3 a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.
Isaías 65:18 Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que crio para Jerusalém alegria e para o seu povo, gozo.
Isaías 66:13 Como a alguém que sua mãe consola, assim eu vos consolarei; e em Jerusalém vós sereis consolados.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 86 do versículo 1 até o 17
SALMO 86: ORANDO A ORAÇÃO DA FÉ, 86:1-17

Este é mais um salmo de lamentação, atribuído a Davi, o único no Livro III. Não existe uma explicação fácil para a inclusão desse salmo nos salmos dos filhos de Corá. Ele também é singular no seu uso do nome divino Adonai em lugar de Yahweh. Adonai ocorre sete vezes nesse salmo, e é impresso na ARC como "Senhor" em caixa baixa. Yaweh, no original, é impresso em caixa alta como "SENHOR".

O salmo é dividido em quatro seções, cada uma delas terminando com uma afirma-ção acerca de Deus: "Tu [...] és bom, e pronto a perdoar" (10) ; "Tu és grande [...] só tu és Deus" (10) ; "Tu [...] és [...] cheio de compaixão, e piedoso" (15) ; e, "Tu, Senhor, me ajuda-rás e consolarás" (17).

  • A Bondade de Deus (86:1-5)
  • Do mais profundo das suas dificuldades, o poeta vai ao encontro da bondade de Deus. Ele coloca diante do Senhor a miséria da sua condição: Estou necessitado e aflito (1), "fraco e miserável" (Moffatt). Pobre (ani) não se refere em primeiro lugar à pobreza econômica, mas à aflição e opressão. É a percepção da necessidade que conduz o homem a Deus. Sou santo (2, chasid) não é um vangloriar farisaico. O termo tem sido diversamente traduzido como: "alguém que tu amas" (Perowne), "fiel a ti" (Moffatt), "pi-edoso" (ARA) e "dedicado" (Berkeley). Nesse contexto, a asserção é "a linguagem da sim-plicidade honesta e franca".41A oração do poeta é uma petição diária (3). Alegra a alma (4) também pode ser entendido como: "Alegra o coração". A bondade de Deus, sua dispo-sição em perdoar e sua abundante benignidade ("graça", NVI) estão à disposição de todos os que o invocam (5).

  • A Grandeza de Deus (86:6-10)
  • O salmista expressa sua queixa com a confiança viva em que a grandeza de Deus garan-te o alívio. Com oração e súplicas (6) ele clamará ao Senhor (7), confiante em que entre os deuses na há semelhante a Ele (8), nem obras como as dele. A referência aos deu-ses não deve ser entendida como uma indicação de politeísmo ou henoteísmo (adoração a um deus tribal com o reconhecimento da existência de outros deuses). Tu és Deus (10) revela o monoteísmo do escritor. Os aqui chamados "deuses" na verdade não são deuses no sentido literal. Uma declaração semelhante é feita por Paulo: "Porque ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo" 1Co 8:5-6).

    Visto que Deus é o Criador de tudo, o salmista antevê o dia quando todas as nações que fizeste virão e se prostrarão perante a tua face (9; cf. Fp 2:5-11). Porque tu és grande (10), capaz de responder ao clamor do seu povo. "Há dois tipos de dúvidas na área da tentação que assola a alma: a dúvida quanto à disposição de Deus e a dúvida quanto ao seu poder de socorrer. A primeira dessas dúvidas o salmista já havia vencido; ele agora mostra que superou a segunda. Deus é capaz e está disposto a ajudar".42

  • A Graça de Deus (86:11-15)
  • Deus é bom, grande e gracioso, isto é, está amavelmente inclinado a ajudar aqueles que o buscam. O versículo 11 é uma oração notável de orientação e integridade e uma garantia para caminhar em fidelidade e verdade. Moffatt escreve o seguinte: "Ensina-me o teu caminho, ó Eterno, como viver de modo leal a ti". Une o meu coração ao temor do teu nome tem sido interpretado como: "Não permitas que [o coração] se divi-da sobre uma multiplicidade de objetos, mas que concentre toda a sua força, a sua afei-ção, em uma direção; que tudo isso esteja voltado só para Ti". 43 "Ser puro de coração é desejar uma única coisa" (cf. Os 10:2; Fp 3:13). Esse tipo de coração focado é necessário se queremos louvar o Senhor com todo nosso coração (12). Livraste a minha alma do mais profundo da sepultura (13) significa literalmente: "do Sheol", "o mundo invisí-vel abaixo" (Berkeley). Os soberbos e os tiranos que abandonam os caminhos do Se-nhor (14) se levantaram contra ele. Mas tu, Senhor, és um Deus cheio de compai-xão, e piedoso, e sofredor, e grande em benignidade e em verdade (15). A palavra verdade aqui significa "fidelidade" (NVI).

    4. Os Dons de Deus (86:16-17).

    Os dons que o salmista busca são misericórdia, fortaleza ("força", ARA e NVI) e salvação (16). Ele pede por um sinal para bem (17; isto é, "um sinal do teu favor", ARA) que confundirá os seus inimigos O socorro no passado garantirá favores futuros: "pois tu, Senhor, me ajudaste e me consolaste" (NVI). "Estes versículos (16-17) fornecem o final tradicional de uma oração de petição. A situação que o requerente descreveu, com-posta por uma ameaça de perigo imediata dos homens e uma esperança longa e contínua em Deus, cria um peso de responsabilidade que ele não pode carregar sozinho. O tipo de apoio de que precisa é expresso de forma simples: ele precisa de compaixão, força, livra-mento e uma intervenção sobrenatural do alto. Esse tipo de demonstração não serviria apenas para saturá-lo de confiança; também serviria para humilhar aqueles que o odei-am, porque veriam em seu livramento a ajuda firme do Senhor".


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 86 do versículo 1 até o 17
    *

    86:Título. Oração. Ver introdução a Sl 17.

    * 86:2

    que em ti confia. O salmista reconheceu sua própria incapacidade, mas sabia onde encontrar a verdadeira força.

    * 86:3

    Compadece-te de mim. O poeta sabia que a resposta de Deus à sua oração era uma manifestação da imerecida graça divina. Deus nada lhe devia.

    * 86:5

    benignidade. O amor especial que Deus tem por aqueles que se relacionam com ele no âmbito da aliança.

    para com todos os que te invocam. Deus não perdoa todas as pessoas indiscriminadamente; ele espera até que se voltem para ele com orações de arrependimento.

    * 86:8

    Não há... semelhante a ti. O salmista percebia que nenhum deus das nações circunvizinhas podia ser comparado com o Senhor. Essa confissão do caráter ímpar de Deus não é uma admissão tácita da existência de outros deuses (ver o v. 10). O salmista estava comparando as vãs imaginações dos estrangeiros com a realidade de Yahweh.

    * 86:9

    Todas as nações que fizeste. Yahweh é o Deus de todas as nações, mesmo quando não o reconhecem como tal. Deus é quem lhes concede existência e qualquer outra bênção que possuam.

    * 86:11

    dispõe-me o coração. Um coração bem disposto é um coração fixo em Deus.

    * 86:13

    tua misericórdia. O amor livremente oferecido e prometido no evangelho.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 86 do versículo 1 até o 17
    86:7 Algumas vezes nossos problemas ou dores são tão grandes que quão único podemos fazer é gritar a Deus: "Guarda minha alma". E freqüentemente, quando não vislumbramos alívio algum, tudo o que podemos fazer é recordar a grandeza de Deus e aguardar que venham dias melhores. A convicção de que Deus responde as orações nos deve sustentar em tempos difíceis.

    86.8-10 "Nenhum há como você entre os deuses" O Deus da Bíblia é único! O vive e é capaz de obrar poderosos milagres para quem o ama. Todas as deidades que o homem criou são impotentes ante O devido a que são simples invenções da mente, não seres viventes. Solo o Senhor é "digno[...] de receber a glória e a honra e o poder" (Ap 4:11). Embora a gente acredita em muitos deuses, você nunca terá que temer que Deus é um entre tantos nem que adora ao falso Deus. Solo o Senhor é Deus.

    86:17 É bom orar pedindo um sinal da bondade de Deus. Como Davi descobriu, possivelmente seja justo o que necessitamos. Mas não devemos deixar passar por cima os sinais que já nos deu. O apoio de família e amigos, a comunhão com outros cristãos, a luz de cada novo dia. E podemos confiar em que O conhece nossa situação, não importa quão desesperada se volte. O toma cuidado de nós.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 86 do versículo 1 até o 17
    Sl 86:1 , Sl 86:6)

    Nesta seção há oito recursos configurados como pares ou paralelos. No versículo 1 Inclina o teu ouvido é acompanhada por me responder , e é um grito de atenção divina, enquanto que no versículo 2 preservar a minha alma está emparelhado com salva o teu servo , sublinhando a necessidade do salmista pela ajuda de Deus. A frase tem piedade de mim pesam sobre a atitude divina que, quando dado, gera o bom fruto de regozijo no coração do salmista. Conhecer a Deus como ele faz, este homem retorna ao endereço direto, dando voz aos fundamentos dar ouvidos , e ouvires a voz.

    B. SÚPLICA TEM SUAS RAZÕES (86: 1-7)

    (1) A sensação de pobreza (Sl 86:1 ). Com uma mudança repentina, o salmista pára de usar para eu e começa a empregar a frase pois tu , mostrando que ele já não estava olhando para a sua necessidade pessoal, mas com a rendição estava rendendo a Deus. Ele sabia a quem recorrer. Descansando em Ex 34:6 ).

    C. PODEROSAMENTE GRANDE (Sl 86:10)

    A grandeza de Deus foi exibido por meio de suas obras maravilhosas. Era a realidade dos milagres realizados por Deus que marcaram a diferença real entre o falso eo verdadeiro. Só Deus tinha poder criativo, portanto, só Deus era Deus. Ele estava em uma classe por si mesmo.

    III. A NECESSIDADE ULTIMATE pessoal (Sl 86:11-13.)

    11 Ensina-me o teu caminho, ó Senhor;

    Eu andarei na tua verdade;

    Une o meu coração ao temor do teu nome.

    12 Eu te louvarei, Senhor Deus meu, com todo o meu coração;

    E glorificarei o teu nome para sempre.

    13 Pois grande é a tua misericórdia para comigo;

    E livraste a minha alma das profundezas do Seol.

    Alcançar uma das alturas supremas de compromisso, no Antigo Testamento, o salmista clamou por instrução divina. Ele se sentiu completamente dilacerado dentro, mas ele estava confiante de que o poder criativo de Deus poderia unir seu coraçãonovamente sobre a aceitação plena da soberania de Deus, o que parece ser a idéia básica por trás piedoso temor no Antigo Testamento. O salmista desejar que todos os seus poderes da mente, de afetos e de vontade, ser trazida para o foco em cima de um centro, Deus. Então, ele poderia realmente louvar seu Deus com a totalidade do seu ser, com seu coração inteiro , sem um aspecto de ter sido desviado da sua função primária de exaltar a Deus, para todo o sempre.

    A unidade do coração está diretamente baseada na bondade (chesed) da relação de aliança de Deus com o seu povo, mas também é baseado em uma expressão de bondade , a libertação da alma da morte (Sheol ).

    O verbo entregar está na forma hebraica perfeito (hitstsalta ), o que denota concluída ação, mas por si só, não especifica valores de tempo. Pode ser traduzido para tanto o passado, o presente ou o futuro tempos, dependendo de contexto. Pode ser verdade que este foi um ato no passado, que a memória havia trazido à mente. Mas o perfeito pode também ser traduzido aqui como "Tu tens apenas agora a minha alma ..." ou, "Tu realmente entregar a minha alma ...", dando a indicação da força ou de um ato realizado apenas em resposta à oração, ou de uma promessa solidamente enraizada na intenção divina para cumpri-la. A interpretação do tradutor influencia grandemente a estrutura tensa empregada em Inglês, e é difícil ter certeza se a escolha certa foi feita.

    IV. Um sinal de boa (Sl 86:14-17.)

    14 Ó Deus, os soberbos se levantaram contra mim,

    E uma empresa de tiranos procuraram a minha alma,

    E não te pus diante deles.

    15 Mas tu, Senhor, és um Deus misericordioso e clemente,

    Tardio em irar-se, e grande em benignidade e em verdade.

    16 Oh voltares para mim, e tem misericórdia de mim;

    Dá a tua força ao teu servo,

    E salva o filho da tua serva.

    17 Mostra-me um sinal para bem,

    Que os que me odeiam podem vê-lo, e se envergonharão,

    Porque tu, ó Senhor, tu me ajudou e me consolou.

    Começando com uma breve descrição de seus problemas pessoais, que centrados principalmente sobre a perseguição, o salmista rapidamente voltou ao pensamentos sobre seu Deus, como no versículo 5 . Deus era maior do que os seus problemas, e por isso ele novamente fez pedido urgente para que Deus venha em seu auxílio. Foi a abundância da misericórdia divina que incentivou o seu coração; mas a alegação de privilégio família, como um filho da tua serva , também figurou em grande parte no recurso.

    O símbolo para o bem seria um milagre claro de restauração, o que refutar os zombadores ímpios e demonstrar a realidade da preocupação de Deus com o Seu próprio.

    Mais uma vez o perfeito hebraico é empregado para tornar clara a definição, como a integridade da obra de Deus para Seu servo. Conforme indicado em comentários sobre o versículo 13 , seria possível traduzir a última parte do versículo 17 como "tu fazes só agora me ajudar, e fazes só agora me confortar." Ou, para enfatizar o pensamento de firme propósito de Deus para cumprir uma promessa, pode ser traduzido para ler, "Tu realmente me ajudar e queres realmente me confortar." Em ambos os casos, o poder de intervenção de Deus seria evidente, e seria do salmista de token para o bem.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 86 do versículo 1 até o 17
    86.1 A miséria humana provê a ocasião da misericórdia divina.
    86.2 Piedoso. Confia em Deus e a Ele dirige as petições.

    86.3 De contínuo. Quem pertence a Deus busca comunhão ininterrupta.

    86.4 Elevo. O gesto bíblico de oferecer sacrifício (conforme Rm 12:1).

    86.7 A oração se baseia na certeza da resposta divina.

    86:8-10 Comprova-se o poder de Deus para atender às orações; a Sua vontade de assim fazer consta do v. 7. Eva tanto duvidou da boa vontade de Deus como do Seu poder para castigar (Gn 3:1-6).

    86.8 Deuses. As divindades dos pagãos, ou as autoridades humanas.

    86.9 Esta profecia se cumpre em Jesus Cristo (Fp 2:9-50).

    86.11 Dispõe-me o coração. Não sabemos confiar em Deus até que Ele nos transforme o coração. Não podemos aceitar a salvação que Jesus Cristo nos oferece, sem o Espírito Santo converter-nos.

    86.12 Todo o coração. Um coração disposto e íntegro, pela obra de Deus.

    86.13 Me livraste a alma. A experiência pessoalda salvação. • N. Hom. O v. 13 descreve a salvação em Cristo; v. 14 descreve a perseguição que o mundo levanta contra o crente salvo, v. 15 mostra como o consolo divino intervém na situação aqui e na eternidade: Esta oração-modelo se baseia na natureza revelada de Deus (5 e 15), na salvação concedida (13) e na necessidade humana (1). Divide-se em: Súplica (1-7); Adoração (8-11); Ações de Graças (12-13), e Petição (14.17). Serve como um modelo para nossas preces.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 86 do versículo 1 até o 17
    Sl 86:0), concernente às riquezas da sua graça a qualquer suplicante. Ele extrai conforto do seu conhecimento de que Deus é alguém que responde às orações.

    Quão grande és tu! (v. 8-13)

    O salmista passa agora para um hino de louvor. Elevando-se acima dos seus problemas (conforme At 16:25), com o coração descansado, ele adora seu Senhor. E o Senhor é tão incomparável que nada mais do que a adoração universal vai refletir de forma apropriada o seu valor (conforme Ap 15:3,Ap 15:4). De forma racional, ele parte do geral para o particular, tornando sua resposta individual à grandeza de Deus em uma oração de instrução acerca da vida fiel e da obediência sincera. Ainda no aspecto pessoal, ele louva a Deus por provas anteriores da graça na sua vida, no livramento de perigo mortal.

    Mais apelos (v. 14-17)
    Deus pode fazer isso de novo: “E eu fui libertado [...] O Senhor me livrará...” (2Tm
    4.17,18). Confrontado com a violência brutal de gente que não faz caso de ti, o salmista descansa na graça de Deus, citando novamente e de forma mais extensa da confissão de fé tradicional de Israel. Ele renova sua reivindicação de vassalo e pede fortalecimento e uma demonstração clara da bondade de Deus por meio da inversão da situação (me consolaste, conforme Is 40:1,Is 40:2) a favor dele.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 86 do versículo 1 até o 5

    1-5. Um Pedido Geral de Auxílio. Inclina . . . e responde-me. Em termos gerais o salmista apresenta suas necessidades. Cada pedido leva em si o motivo porque Deus deveria atendê-lo. Ele clama a Deus que o ouço por causa de sua condição necessitada, que o preserve por causa de sua natureza piedosa, que o salve por causa de suas orações contínuas e que o alegre por causa de suas devoções sinceras. Sua fé se baseia sobre o fato de Deus ser "perdoador" que demonstra misericórdia e concede perdão.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 86 do versículo 1 até o 7
    Sl 86:0), é possível que este Salmo tenha sido assim chamado por tratar-se, quase completamente, de uma compilação de fragmentos tirados dos salmos davídicos e de outros. Para qualquer adorador do templo, familiarizado com o primeiro e o segundo livros dos Salmos, esta compilação deve ter sido extremamente rica em associações de idéias. Principalmente, trata-se da expressão de uma alma devota que busca a comunhão asseguradora e a graça fortalecedora do Senhor. A petição por ajuda contra certos adversários (14) não enraíza necessariamente o poema numa particular situação histórica. Uma característica notável deste Salmo é que cada petição é acompanhada por um motivo pelo qual a oração deve ser atendida.

    a) Súplica (1-7)

    Este é um expectante e humilde grito pedindo uma experiência do favor de Deus que venha a revigorar a alma do salmista e proveja confiança concernente à futura condição. O apelo se baseia na necessidade pessoal do homem santo que é necessitado e aflito, e numa relação de fé (teu servo, que em ti confia), e na natureza divina (bom, pronto para perdoar, e abundante em benignidade). Como possíveis origens dessas expressões, ver, por exemplo Sl 70:5; Sl 71:2; Sl 25:20; Is 26:3; Is 25:1; Êx 34:6; Sl 55:1; Sl 50:15.


    Dicionário

    Alegra

    3ª pess. sing. pres. ind. de alegrar
    2ª pess. sing. imp. de alegrar

    a·le·grar -
    verbo transitivo

    1. Causar alegria a; tornar alegre.

    2. [Técnica] Abrir, limpar.

    3. [Cirurgia] Legrar.

    verbo pronominal

    4. Sentir alegria.

    5. Entrar no primeiro grau da embriaguez.


    Alma

    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

    Levantar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
    verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
    verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
    verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
    Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
    Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
    Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
    Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
    Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
    Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
    Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
    verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
    verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
    Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
    Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
    Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
    Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
    verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
    Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    Servo

    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

    Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)

    Servo
    1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


    2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


    3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 86: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Alegra a alma do Teu servo, pois a Ti, ó Senhor, levanto a minha alma.
    Salmos 86: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H136
    ʼĂdônây
    אֲדֹנָי
    senhor
    (Lord)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H5315
    nephesh
    נֶפֶשׁ
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    H5375
    nâsâʼ
    נָשָׂא
    levantar, erguer, carregar, tomar
    (to bear)
    Verbo
    H5650
    ʻebed
    עֶבֶד
    escravo, servo
    (a servant)
    Substantivo
    H8055
    sâmach
    שָׂמַח
    regozijar-se, estar alegre
    (and you shall rejoice)
    Verbo


    אֲדֹנָי


    (H136)
    ʼĂdônây (ad-o-noy')

    0136 אדני ’Adonay

    uma forma enfática de 113; DITAT - 27b; n m

    1. meu senhor, senhor
      1. referindo-se aos homens
      2. referindo-se a Deus
    2. Senhor - título, usado para substituir Javé como expressão judaica de reverência

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    נֶפֶשׁ


    (H5315)
    nephesh (neh'-fesh)

    05315 נפש nephesh

    procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

    1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
      1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
      2. ser vivo
      3. ser vivo (com vida no sangue)
      4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
      5. lugar dos apetites
      6. lugar das emoções e paixões
      7. atividade da mente
        1. duvidoso
      8. atividade da vontade
        1. ambíguo
      9. atividade do caráter
        1. duvidoso

    נָשָׂא


    (H5375)
    nâsâʼ (naw-saw')

    05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

    uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

    1. levantar, erguer, carregar, tomar
      1. (Qal)
        1. levantar, erguer
        2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
        3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
      2. (Nifal)
        1. ser levantado, ser exaltado
        2. levantar-se, erguer-se
        3. ser levado, ser carregado
        4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
      3. (Piel)
        1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
        2. desejar, anelar (fig.)
        3. carregar, suportar continuamente
        4. tomar, levar embora
      4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
      5. (Hifil)
        1. fazer carregar (iniqüidade)
        2. fazer trazer, ter trazido

    עֶבֶד


    (H5650)
    ʻebed (eh'-bed)

    05650 עבד ̀ebed

    procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

    1. escravo, servo
      1. escravo, servo, servidor
      2. súditos
      3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
      4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
      5. servo (referindo-se a Israel)
      6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

    שָׂמַח


    (H8055)
    sâmach (saw-makh')

    08055 שמח samach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2268; v.

    1. regozijar-se, estar alegre
      1. (Qal)
        1. regozijar-se
        2. regozijar-se (arrogantemente), exultar
        3. regozijar-se (religiosamente)
      2. (Piel) levar a regozijar-se, alegrar, tornar alegre
      3. (Hifil) levar a regozijar-se, alegrar, tornar alegre