Enciclopédia de Êxodo 32:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 32: 6

Versão Versículo
ARA No dia seguinte, madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.
ARC E no dia seguinte madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se a comer e a beber; depois levantaram-se a folgar.
TB Levantando-se de manhã cedo, ofereceram holocaustos e trouxeram ofertas pacíficas; o povo sentou-se a comer e a beber e levantou-se a folgar.
HSB וַיַּשְׁכִּ֙ימוּ֙ מִֽמָּחֳרָ֔ת וַיַּעֲל֣וּ עֹלֹ֔ת וַיַּגִּ֖שׁוּ שְׁלָמִ֑ים וַיֵּ֤שֶׁב הָעָם֙ לֶֽאֱכֹ֣ל וְשָׁת֔וֹ וַיָּקֻ֖מוּ לְצַחֵֽק׃ פ
BKJ E eles se levantaram cedo no dia seguinte, e ofereceram ofertas queimadas, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se para comer e beber, e se levantou para festejar.
LTT E no dia seguinte madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se a comer e a beber; depois levantou-se para brincar- com- galhofa ①.
BJ2 No dia seguinte, levantaram-se cedo, ofereceram holocaustos e trouxeram sacrifícios de comunhão. O povo assentou-se para comer e para beber, depois se levantou para se divertir.
VULG Surgentesque mane, obtulerunt holocausta, et hostias pacificas, et sedit populus manducare, et bibere, et surrexerunt ludere.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 32:6

Êxodo 24:4 E Moisés escreveu todas as palavras do Senhor, e levantou-se pela manhã de madrugada, e edificou um altar ao pé do monte e doze monumentos, segundo as doze tribos de Israel;
Êxodo 32:17 E, ouvindo Josué a voz do povo que jubilava, disse a Moisés: Alarido de guerra há no arraial.
Números 25:2 Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos seus deuses.
Juízes 16:23 Então, os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecerem um grande sacrifício ao seu deus Dagom e para se alegrarem e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo.
Amós 2:8 E se deitam junto a qualquer altar sobre roupas empenhadas e na casa de seus deuses bebem o vinho dos que tinham multado.
Amós 8:10 E tornarei as vossas festas em luto e todos os vossos cânticos em lamentações, e aparecerá pano de saco sobre todos os lombos e calva sobre toda cabeça; e farei que isso seja como luto de filho único e o seu fim como dia de amarguras.
Atos 7:41 E, naqueles dias, fizeram o bezerro, e ofereceram sacrifícios ao ídolo, e se alegraram nas obras das suas mãos.
I Coríntios 10:7 Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber e levantou-se para folgar.
Apocalipse 11:10 E os que habitam na terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a terra.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

particularmente com cantos e danças de galhofa.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
B. A QUEBRA E A RESTAURAÇÃO DO CONCERTO, 32:1-34.35

Os capítulos 32:34 registram a apostasia de Israel enquanto Moisés estava no monte; também narram o resultante castigo e a subseqüente restauração. O relato tem seqüência natural neste momento crítico do registro e só pode ser entendido neste con-texto. Considerar este trecho inserção posterior cria mais problemas que resolve.

1. A Idolatria de Israel (32:1-6)

O povo ficou inquieto quando o líder visível permaneceu no monte durante os qua-renta dias (1; cf. 24.18). A insatisfação a esse respeito levou os israelitas a se juntarem em grupo para fazer um pedido especial a Arão, em cujas mãos foram deixados. Levan-ta-te, disseram, faze-nos deuses que vão adiante de nós. A palavra deuses é normalmente traduzida por Deus. O pedido não significava necessariamente que estes indi-víduos estivessem rejeitando Jeová; queriam uma forma visível entre eles que represen-tasse Deus. Moisés, que fora como Deus para eles, desaparecera e a paciência para espe-rar a volta do líder acabara.

A reação de Arão ao pedido sugere esforço em evitar a calamidade. Ao pedir que arrancassem os pendentes de ouro (2) e lhos trouxesse, talvez Arão contasse com a recusa deles.' Não é fácil mulheres e crianças abrirem mão de seus ornamentos, e essa resistência teria protelado o pedido que fizeram.

Se Arão esperava oposição ao pedido, logo ficou desapontado, porque todo o povo arrancou os pendentes de ouro que estavam nas suas orelhas (3) e lhos deu. O coração carnal não mede sacrifícios para satisfazer seus desejos pecaminosos.

Levando em conta que Arão começara concordando com este pedido perverso, não havia mais como parar. Tomou os presentes de ouro e formou um deus para o povo (4). Na situação em que poderia ter se mostrado líder capaz, Arão falhou miseravelmente.

A maioria das imagens antigas era feita de madeira e banhada a ouro.' Este ídolo tinha forma de bezerro, ou touro de pouca idade, formato comum entre os egípcios, que representava fertilidade e força. Ou, como sugere Rawlinson, Arão retrocedeu aos "deu-ses [...] dalém do rio" (Js 24:14), encontrados na Babilônia, pensando que esta seria re-presentação mais segura do Deus de Israel.' Quando o bezerro ficou pronto, as pessoas disseram: Estes são teus deuses, ó Israel, que te tiraram da terra do Egito (4). Como é fácil o coração carnal se afastar da verdadeira adoração de Deus!

Quando Arão notou a que ponto as pessoas estavam indo, parece que tentou controlá-las erigindo um altar diante da imagem e proclamando uma festa ao SENHOR (5). Talvez quisesse conservar alguma semelhança com a adoração de Deus mantendo o nome Yahweh no festival. Este ato lembra os esforços de conservar uma forma de piedade sem ter seu poder (2 Tm 3,5) e o sincretismo que há em grande parte do cristianismo nominal.

Qualquer que tenha sido a intenção de Arão, fracassou lamentavelmente em reter a adoração aceitável a Deus. O povo se entregou a um excesso emocional que o levou à idola-tria e apostasia. Levantou-se de madrugada e assentou-se a comer e a beber; e depois a folgar (6). Embora comer e beber na adoração fizessem parte do plano de Deus, neste caso não havia adoração espiritual — somente a satisfação dos desejos pecaminosos da carne. "Deram rédeas às paixões no 'folgar', a subseqüente dança orgíaca que quase sem-pre acompanhava os ritos idólatras. Ver também o versículo 25 e I Coríntios

Identificamos "Os Passos para a Apostasia" em:

1) A impaciência com a providência de Deus, la;

2) O desejo de sinais visíveis na adoração, lb-4;

3) A transigência com as verdadeiras formas de adoração, 5;

4) A entrega a paixões carnais, 6.

2. Moisés fica sabendo do Pecado de Israel (32:7-14)

a) A avaliação e ameaça de Deus (32:7-10). Moisés teria voltado ao acampamento :otalmente desinformado da idolatria de Israel não tivesse Deus lhe falado. Foi ato de misericórdia revelar esta tragédia a Moisés antes de descer do monte. Deus também usou esta oportunidade para provar a fé e a coragem do seu servo.

Deus disse a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, pecou (7). Este linguajar dá a impressão que Deus renuncia a este povo e reputa Moisés líder e libertador dessa gente. O pecado sempre nos separa de Deus, embora o Senhor nunca esteja disposto a nos deixar de pronto. Na posição de Moisés, a atitude mais fácil a tomar era negar maiores responsabilidades por este povo, mas as experiências nos últimos meses fizeram algo neste homem. Ele não era líder de Israel por escolha própria e muitas vezes se sentira impotente diante de seguidores rebeldes. Só por Deus ele che-gara a este ponto, e o Deus que o levara até ali não ia falhar nesse momento crucial.

A avaliação que Deus fez desta multidão perversa é clara: o povo se corrompeu (7) ; depressa se desviou e colocou um bezerro no lugar de Deus (8) ; era obstinado (9; "de dura cerviz", ARA) ; Ele estava muito irado com o povo (10). "De dura cerviz" (9, ARA) é expres-são aplicada a cavalo ou boi rebelde que não se deixa ser controlado por rédeas. Israel se recusara a obedecer ao concerto que fizera com Deus.
Este provavelmente foi o maior teste que Moisés teve que suportar. Deixa-me, Deus disse, que eu os consuma; e eu farei de ti uma grande nação (10). Não há como negar que seria justo Deus tomar esta providência; é óbvio que Ele teria cumprido a ameaça se Moisés não tivesse intercedido. Deus conhecia seu servo, sabia que ele passa-ria no teste e que se tornaria mediador. Moisés viu a realidade da ira de Deus, rejeitou a oportunidade de glória egoísta e suplicou pelo povo e pela glória de Deus.

b) A oração prevalecente (32:11-14). Moisés respondeu às palavras de Deus insistin-do que este era o povo que Deus tirara da terra do Egito (11). O servo do Senhor estava disposto a aceitar sua parcela pessoal na libertação do Egito, mas ele sabia que fora Deus quem realmente exercera grande força e mão forte. Destruir este povo agora desgraçaria Deus aos olhos dos egípcios (12), dando a entender que ele agira com má intenção. Toda a glória passada que fora obtida no conceito dos egípcios seria perdida, se Deus, num acesso de raiva, consumisse o povo.

Com coragem que só poderia vir de uma fé robusta, Moisés rogou: Torna-te da ira do teu furor e arrepende-te deste mal contra o teu povo. Pediu, também, que Deus se lembrasse das promessas feitas aos patriarcas, a quem, pelo seu nome, jurara dar a terra da promessa eternamente (13). Nesta defesa perante Deus, há três argu-mentos para o Senhor não exterminar o povo. Este procedimento:

1) Anularia as vitórias anteriores;

2) daria aos egípcios ocasião para se gloriarem;

3) quebraria a promessa feita a Abraão. Todos estes argumentos foram apelos fundamentados na glória de Deus -com certeza um verdadeiro exemplo de oração intercessora.

Deus se agradou da intercessão de Moisés; Ele pôs de lado a ameaça. O verbo arre-pendeu-se (14) é usado como expressão antropomorfa para descrever a mudança de ação de Deus em relação aos israelitas, visto que ocorreria uma mudança neles. O propó-sito eterno de Deus nunca muda, mas Ele se digna em trabalhar com os homens em suas maneiras inconstantes de ação, e este trabalho é descrito na linguagem dos procedimen-tos humanos. O arrependimento também transmite a idéia de dor no coração de Deus nc, caso da destruição do seu povo.' Quando ira santa se manifesta junto com amor santo, a combinação da ira com o sofrimento do amor ocasiona a oferta de misericórdia. Este seria o tipo de arrependimento segundo Deus especialmente revelado na expiação em Cristo. Esta mesma qualidade pode ser sentida por pais cristãos quando descobrem o amor dolorido vencendo a raiva e mostrando misericórdia a um filho que se rebela contra eles e comete pecado voluntarioso.

Os versículos 7:14 pincelam um retrato de "O Verdadeiro Intercessor".

1) Reconhe-ce a ameaça da ira de Deus, 7-11a;

2) Roga pela glória de Deus, 11b-13;

3) Recebe respos-ta do coração de Deus, 14.

3. Moisés Confronta os 1sraelitas Pecadores (32:15-24)

a) As tábuas do testemunho são quebradas (32:15-19). Neste momento, há um foco nas tábuas (15) de pedra que dá significação ao ato de Moisés quebrá-las. Por conterem os Dez Mandamentos, as tábuas representavam o cerne da lei; por haverem sido escritas na pedra, de ambas as bandas, retratam a permanência e completude; por serem obra de Deus e a escritura ser a mesma escritura de Deus (16), emprestavam-lhes autoridade e perfeição. As tábuas eram a essência do concerto entre Israel e Deus e seriam colocadas no santuário mais sagrado. Foram lavradas de modo sobrenatural e dadas a Moisés para apresentá-las a Israel.

Josué (17) deve ter ficado em um lugar no monte onde esperava o retorno de Moisés. Nada sabia sobre o pecado de Israel, mas ouvira o barulho do acampamento e pensara se tratar de alarido de guerra. Moisés respondeu que não era alarido dos vitoriosos (vitória) ou alarido dos vencidos (derrota). Era alarido dos que cantam (18), talvez um clamor de vozes ou gritaria que a essa distância era ambíguo." Neste momento, Moisés não disse a Josué que sabia o que se passava no acampamento.

Quando Moisés chegou ao arraial e viu pessoalmente o pecado do povo — o bezer-ro e as danças — sua raiva acendeu-se (19) e ele quebrou as tábuas ao pé do mon-te. Quando o relato deste mal foi indireto, Moisés teve compaixão e suplicou pela mo-deração da ira de Deus (11). Quando viu pessoalmente o mal do povo, sentiu a mesma ira que Deus expressara (10). Não devemos supor que a raiva de Moisés era paixão desenfreada. Para aquele cujo coração é puro, sempre há a consciência da infâmia terrível que o pecado ocasiona em Deus. Os santos têm emoções profundas da ira santa contra a perversidade.

Mas a ira santa tem de ser abrandada com compaixão amorosa. Moisés tinha em mãos a própria lei que condenava à morte este povo rebelde. Se a punição da lei fosse implementada imediatamente, Israel teria de morrer. O povo quebrara a lei. Enquanto estava diante dos israelitas e observava a lascívia que faziam, Moisés ergueu a lei acima da cabeça e, provavelmente à vista de todos, lançou as tábuas ao chão com força e ímpe-to. Ele lhes trouxera algo de que eram indignos. Estavam totalmente desqualificados para receber este dom de Deus.' Ou as tábuas tinham de ser quebradas ou o povo tinha de ser destruído. Moisés quebrou as tábuas.

Não há indicação neste trecho ou em outro lugar da Bíblia que Moisés tenha sido censurado por praticar este ato. O que ele fez aqui em um momento deve ter deixado impressão duradoura. Sua ação declarava a ira e a misericórdia de Deus. O concerto de Israel fora quebrado; a prova jazia aos pés de Moisés, como também estava no procedi-mento das pessoas. Se Deus fosse continuar presente com Israel, tinha de ser por mise-ricórdia e pela renovação do concerto.

b) A imagem e Arão (32:20-24). Moisés deu cabo do ídolo rapidamente; queimou-o no fogo, moendo-o até que se tornou em pó, depois espalhou as cinzas e o pó sobre a água potável, e forçou o povo a beber (20). O interior do ídolo era de madeira que queimou e a placa de ouro foi reduzida a pó." Assim o povo teve de sofrer pelo pecado cometido.

Em seguida, Moisés pediu explicações a Arão (21). Este colocou a culpa no povo, dizendo: Este povo é inclinado ao mal (22, "maldade, ruindade"). Os israelitas esta-vam determinados a fazer as coisas a seu modo e Arão concordou com eles. Falou que pegou o ouro que recebeu deles, colocou-o no fogo e saiu este bezerro (24). Dá a impres-são de que Arão estava querendo dizer que houvera um milagre.'

Como é fácil os líderes religiosos procederem como Arão! Antes de agirem, sondam meticulosamente a opinião pública. Pensam que é imprudente ser muito rígidos. Julgam necessário tolerar as fraquezas carnais e concordar com as tendências atuais. Acreditam que não se pode ter sucesso, a menos que se acompanhe a multidão; para eles, é melhor abrir mão da verdade exarada na Bíblia do que perder a influência sobre as pessoas. Assim, consentem tacitamente com a introdução lenta do mundanismo na esperança de que permaneça alguma semelhança com os princípios cristãos. O que dirão no dia do acerto de contas?

  • O Castigo dos 1dólatras (32:25-29)
  • Embora Deus tivesse misericórdia do povo por causa da intercessão de Moisés (14), esta graça só seria concedida a quem se arrependesse. Alguns ainda permaneciam rebel-des. Despido (25) é mais bem traduzido por "desenfreado" (ARA) ou "completamente sem controle" (NTLH). Eles estavam desonrando Deus aos olhos dos inimigos de Israel — provavelmente ainda havia amalequitas pelas redondezas. Assim, Moisés fez a pro-clamação: Quem é do SENHOR, venha a mim (26). Em resposta, muitos dos filhos de Levi (a palavra hb. traduzida por todos não significa necessariamente todos os levitas sem exceção) se reuniram em volta de Moisés. Mais tarde, esta tribo foi separada como família sacerdotal; sua devoção a Deus se evidenciou publicamente neste ato.

    Moisés ordenou que estes levitas empunhassem as espadas, passassem pelo arrai-al de porta em porta e matassem, se necessário, irmãos, amigos e vizinhos (27). Pelo visto, alguns levitas também tiveram de ser mortos. Entendemos que estas investidas se abateram sobre os rebeldes que se recusaram a se submeter a Moisés e ao Senhor." Três mil homens (28) morreram até que a ordem foi restaurada.

    Este ato de obediência por parte dos levitas os consagrou a Deus. "Hoje vocês se consagraram ao [serviço do] SENHOR" (29, NVI). A bênção que receberam foi o fato de terem sido escolhidos como a tribo dedicada ao serviço de Deus (Nm 3:6-13)." Nesta ocasião, Deus usou esses escolhidos para cumprir a tarefa sacerdotal de executar os julgamentos divinos. Seus ministros devem ser resolutos na justiça bem como abastados na misericórdia. Arão fracassara neste ponto.

  • A Intercessão de Moisés pelo Israel Pecador (32:30-35)
  • A primeira intercessão de Moisés por Israel (11-14) foi uma súplica a Deus para poupar os israelitas da destruição imediata, por causa da ardente ira divina contra eles. Ele fora bem-sucedido no intento; Israel como nação fora poupado, e a idolatria, destruída. Os rebeldes foram mortos ou vencidos, mas as tábuas contendo a lei foram quebradas; o concerto já não existia. Moisés tinha de achar um meio de voltar a uma relação de con-certo com Deus.

    Com um Israel penitente esperando o veredicto de Deus, Moisés lembrou o povo do grande pecado cometido (30). Depois, prometeu subir ao SENHOR para ver se have-ria um meio de fazer propiciação pelo pecado. Moisés, na presença de Deus, confessou o pecado de Israel fazer deuses de ouro (31). Seu desejo era que o povo fosse restaura-do ao favor de Deus pelo perdão divino: Agora, pois, perdoa o seu pecado (32)." Se Deus não perdoasse o seu povo, Moisés pediu que ele fosse riscado do teu livro, que tens escrito. Neste versículo, riscar significa "cortar da comunhão com o Deus vivo, ou do reino daqueles que vivem na presença de Deus e entregar para a morte"." O amor de Moisés pelos israelitas era tão grande que ele não se importava em viver, a menos que Deus os perdoasse. A expiação pelo pecado era o processo mais precioso que Moisés co-nhecia. Só Deus poderia realizar esse evento, e a base para o perdão universal estaria somente no dom de Deus manifestado em seu Filho Jesus. Mas no coração de Moisés havia o amor que promove tal expiação, como também havia em Paulo (Rm 9:2-3).

    A resposta de Deus a Moisés foi que o indivíduo que pecar terá o nome riscado do livro (33). Moisés não poderia fazer expiação por Israel, mas o perdão está implícito no fato de Deus aprovar a permanência de Moisés na liderança do povo rumo à Terra Pro-metida (34). Deus fez a Moisés a mesma promessa de que o Anjo do Senhor iria diante do povo (23.20,23), com a diferença revelada em 33.2,3 de que o próprio Deus não os acom-panharia. A pena pela quebra da lei não foi totalmente indultada, embora tenha sido modificada para Israel continuar existindo.

    Identificamos nos versículos 31:34 "O Verdadeiro Intercessor".

    1) Confessa os pe-cados do povo, 31;

    2) Busca perdão para o povo, 31a;

    3) Oferece-se a favor do povo, 32b,

    4) Recebe a resposta de Deus em prol do povo (33,34).
    Embora Israel fosse perdoado e tivesse a permissão de permanecer como povo de Deus, certas penas permaneceram. A presença de Deus com eles seria mediada pelo Anjo, mesmo que houvesse um dia final de ajuste de contas. Quando feriu o SENHOR o povo (35), alguns sofreram imediatamente pelos pecados cometidos, talvez com cala-midades entre eles. Quando pecamos, Deus nos perdoa por Cristo e nos restaura ao seu favor, mas certas conseqüências advêm como lembranças da lei quebrada. Devemos ob-servar também que corações impenitentes não podem ser perdoados. Ainda que o castigo não venha de imediato, o dia do ajuste de contas virá.

    "Intercessão" é o tema dos versículos 30:34.
    1) A necessidade de intercessão, 30;

    2) O exemplo de intercessão, 31-33;
    3) A recompensa da intercessão, 34 (G. B. Williamson).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 32 versículo 6
    Em Gn 26:8; Gn 39:17, o verbo hebraico aqui traduzido por divertir-se se refere a práticas de caráter sexual. Este v. é citado em 1Co 10:7 como um caso representativo da infidelidade e idolatria dos israelitas no deserto.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    *

    32.1-34.35 A misericórdia contínua de Deus, revelada ao povo de Israel nestes capítulos, é espantosa. Mesmo depois de sua poderosa libertação pelo êxodo e de suas providências milagrosas no deserto, eles respondem com reclamações, recriminações e a adoração idólatra ao bezerro de ouro (16.2,3; 17:1-3; 32:1-6). Devemos notar, no entanto, que este trecho demonstra não só a traição de Israel e a bondade do seu Deus, mas também o papel central de Moisés como mediador. Já que o Senhor estava contente com o seu mediador, ele não esqueceu o povo e não optou por começar de novo e fazer uma grande nação por intermédio de Moisés (32.10-14).

    Não devemos concluir que a continuação de Israel no favor de Deus era conseqüência única do mérito de Moisés como mediador de Deus. Ao contrário, a base da petição de Moisés por misericórdia era a sua preocupação com a glória de Deus e seu apelo às promessas graciosas da aliança que Deus tinha feito com os patriarcas (32.11-14). A crise da deslealdade de Israel, e a ameaça de Deus em destruí-los, se resolve na fidelidade de Deus revelada através do apelo bem sucedido do homem Moisés, que conhecia e alcançava o coração de Deus.

    *

    32.1

    acercou-se. A expressão é ameaçadora (usada em relação à rebelião de Coré em Nm 16:3; 20:2). O problema não é com a liderança passada de Moisés, e sim com sua presente ausência.

    *

    32:4

    bezerro. O bezerro como símbolo de divindade era muito comum no mundo antigo. Talvez fosse um símbolo de Apis, o deus-touro egípcio da fertilidade. O próprio Arão pode ter apresentado o bezerro como um símbolo do Deus verdadeiro, e ele aparentemente tentou abrandar a apostasia construindo um altar e anunciando uma festa ao Senhor (v. 5). Observando-se que o termo hebraico traduzido "deuses" e "deus" nos versos 1:4 ('elohim) pode ser usado como singular ou plural (v. 1, referência lateral), alguns têm proposto que o povo estava adorando ao bezerro como um símbolo do Senhor (ainda seriam culpados de idolatria, 20.4, nota). Mas o grito do povo é relatado aqui usando o verbo plural ("tiraram") com 'elohim. A forma singular é sempre usada com este substantivo quando se refere ao Deus verdadeiro. O povo estava se dirigindo ao deus-touro para liderá-lo, numa bruta violação de 20.2 (conforme At 7:39-41).

    *

    32.5

    festa. O primeiro, segundo, terceiro, e provavelmente o sétimo mandamento foram violados nesta festa (v.6, nota; 20:2-7,14).

    *

    32.6

    levantou-se para divertir-se. Eles se levantaram de suas refeições para se envolverem no que provavelmente era uma orgia de culto à fertilidade (o deus-touro Apis era o deus egípcio da fertilidade). Outra indicação de que este festival incluía imoralidade sexual é a referência posterior à vergonhosa falta de controle (v. 25).

    *

    32.7

    teu povo. Em ira justa contra a idolatria de Israel, Deus não reconhece o povo como sendo seu. Ao contrário, ele os designa como sendo o povo de Moisés.

    *

    32.10

    deixa-me. Antecipando a intercessão de Moisés, Deus se propõe a destruir os apóstatas endurecidos e a começar uma nova nação a partir de Moisés. Se fizesse isto, Deus teria deixado de lado suas promessas a Abraão, Isaque, e Jacó (Gn 12:2; 26:4; 28:14).

    *

    32:11 Moisés rejeita a proposta de Deus do v. 10. Ao invés dela, argumentando sobre a base da honra do nome de Deus (v. 12) e apelando à fidelidade de Deus às suas promessas de aliança feitas aos patriarcas (v.13), Moisés pede que Deus continue a reconhecer a Israel como seu povo.

    *

    32.13

    Israel. A seqüência normal requereria "Jacó" (conforme 2.24; 3.6; Dt 1:8), mas a substituição é feita por Moisés para adaptá-la a ocasião.

    *

    32.14

    se arrependeu o SENHOR. Ver nota em Gn 6:6. A oração intercessória de Moisés também era parte da vontade de Deus e do seu propósito, o de mostrar a sua graça. Mas a eficácia da intercessão de Moisés só pode ser descrita por uma caracterização de Deus em termos humanos: Ele se arrepende e desiste do julgamento total que tinha ameaçado. Ver "A Natureza Espiritual de Deus", índice.

    *

    32.16

    obra de Deus... escritura de Deus. A atenção é dirigida enfaticamente à origem divina das tábuas a serem despedaçadas. Ver nota teológica "A Palavra de Deus: A Escritura como Revelação", índice.

    *

    32.18

    alarido. Moisés responde com um pequeno poema gráfico que usa a palavra "cantar" de três formas diferentes, que literalmente significa: "Não é o som do canto da vitória, nem o som do canto da derrota, e sim o som de cânticos que ouço."

    *

    32.19

    quebrou-as. As tábuas quebradas da lei da aliança representam fortemente a aliança quebrada (20.1, nota).

    *

    32.20

    queimou-o. Talvez o bezerro tenha sido de madeira folheada à ouro. Israel foi forçado a beber este símbolo do seu pecado para demonstrar que aceitaria a responsabilidade que lhe sobrecaía (conforme a água amarga que depois deveria ser bebida por uma mulher adúltera, Nm 5:18-22).

    *

    32.21-24 Na defesa patética de Arão ele culpa o povo pela sua própria infidelidade, e até sugere uma origem milagrosa para o bezerro (v. 24). A conduta de Arão ao longo deste episódio sugere que o sacerdócio levítico estava destinado a falhar desde o seu início (Hb 5:2,3; 9:7). O julgamento divino sobre Arão só foi evitado em virtude da intercessão de Moisés (Dt 9:20; 10.6-9 e nota em 10.6).

    *

    32.26

    Quem é do SENHOR. Só os levitas, a própria tribo de Moisés, responderam ao chamado de Deus para que, armados, acabassem com a rebelião. Eles estavam preparados para usar a espada julgadora de Deus contra os seus vizinhos ou até contra membros de suas próprias famílias (v. 29; conforme Nm 25:1-9).

    *

    32.29

    Consagrai-vos. Ver nota em 29.9.

    *

    32.30

    subirei ao SENHOR. Ainda que a rebelião tivesse sido dissipada, a culpa de Israel perante Deus ainda permanecia. Novamente Moisés teve que deixar Israel e subir a montanha para encontrar-se com o Senhor.

    *

    32.32

    risca-me... do livro que escreveste. Da mesma forma em que existia um registro de Israel (conforme Nm 1:4), assim o próprio Deus tem um registro do seu povo (Sl 56:8; Is 4:3; Ml 3:16). Se Deus não perdoasse o seu povo, Moisés queria ser deserdado com eles (conforme vs. 10, 11). Note a atitude similar de Paulo em Rm 9:3.

    *

    32.33

    todo aquele que pecar contra mim. A intercessão de Moisés é, em parte, bem sucedida: Deus não rejeita o seu povo definitivamente, mas os indivíduos pecaminosos serão julgados. As limitações do cargo e do ministério mediador de Moisés apontam a necessidade de um Mediador maior que apresente uma expiação plena e eficaz para o pecado (Hb 3:1-6; 10.11-18). Ver "Cristo — o Mediador", índice.

    *

    32.34

    vingarei. O castigo de Israel é apresentado como sendo certo mas indefinido. Aparentemente, uma praga logo surgiu entre o povo como um castigo temporário (v. 35). Finalmente, toda aquela geração, exceto um pequeno remanescente, morreu no deserto (Nm 14:27-34).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    32.1-10 Outra vez ídolos! Embora o Israel tinha visto atuar ao Deus invisível, ainda queriam aos deuses que lhes eram familiares, os que podiam ver e moldar em qualquer imagem que quisessem. Quanto nos parecemos com eles! Nossa tentação maior segue sendo querer moldar a Deus a nosso parecer, para fazer que nos convenha obedecê-lo ou evitá-lo. Deus responde com grande ira quando sua misericórdia é pisoteada. Os ídolos nos voltam cegos ao amor que O preferiria nos dar em abundância. Deus não pode obrar em nós quando pomos algo ou alguém por cima do. Existe algum ídolo em sua vida que límpida que o verdadeiro Deus viva em você?

    32:4, 5 Os dois deuses egípcios mais populares, APIs e Hator, eram imaginados como um touro e uma vitela. Os cananeos a seu redor adoravam ao Baal, imaginado como um touro. Este era seu símbolo sagrado de poder e fertilidade e estava relacionado intimamente com práticas de imoralidade sexual. Sem dúvida, aos israelitas, recém saídos do Egito, pareceu-lhes muito natural fazer um bezerro de ouro para representar ao Deus que acabava de liberar os de seus opressores. Estavam cansados de um deus sem rosto. Mas ao fazê-lo estavam desconhecendo o mandamento que logo tinham recebido: "Não te fará imagem, nem nenhuma semelhança do que esteja acima no céu, nem abaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra" (20.4). Pode que inclusive pensassem que estavam adorando a Deus. Sua aparente sinceridade não era nenhum substituto para a obediência ou desculpa para a desobediência.

    Embora não nos façamos ídolos, com freqüência somos culpados de tratar de fazer a Deus a nossa imagem, moldando-o para encaixar com nossas expectativas, desejos e circunstâncias. Quando fazemos isto, terminamos nos adorando a nós mesmos em vez de adorar ao Deus que nos criou, e a autoadoración, tão hoje como nos tempos dos israelitas, leva a toda classe de imoralidade. Qual é sua imagem favorita de Deus? É bíblica? É adequada? Precisa destrui-la para poder adorar ao Deus imensamente capitalista que nos liberou da atadura do pecado?

    32.9-14 Deus estava preparado para destruir à nação inteira por seu pecado. Mas Moisés implorou misericórdia, e Deus os perdoou. Este é um dos exemplos inumeráveis que há nas Escrituras da misericórdia divina. Embora mereçamos sua ira, O está disposto a nos perdoar e restaurar nossa relação com O. Podemos receber o perdão dos pecados ao pedir-lhe Ao igual a Moisés, podemos orar que Deus perdoe a outros e nos use para lhes levar a mensagem de sua misericórdia.

    AARON

    pode-se fazer um trabalho de equipe efetiva quando cada membro utiliza suas habilidades especiais. O ideal é que as virtudes de cada membro contribuam com algo importante ao esforço da equipe. Desta forma, os membros cobrirão as debilidades de uns e outros. Arão fez boa equipe com o Moisés. Proveu ao Moisés uma das habilidades que lhe faltava, falar eficazmente em público. Mas embora Moisés necessitava ao Arão, este também necessitava daquele. Sem uma guia Arão tinha pouca direção de si mesmo. Nunca houve dúvida da quem Deus tinha escolhido e treinado como líder. A docilidade que fez do Arão um bom seguidor o fez um líder débil. Os maiores enganos de sua vida foram causados por sua incapacidade de sustentar-se por si só. Sua condescendência ante a pressão pública de fazer um ídolo foi um bom exemplo desta debilidade.

    A maioria de nós temos algo mais de seguidores que de líderes. Possivelmente estejamos seguindo a um bom líder, mas nenhum líder é perfeito e nenhum humano merece nossa completa lealdade. Só Deus é digno disso e de nossa obediência. Precisamos ser membros de uma equipe eficaz ao usar as habilidades e dons que Deus nos deu. Mas se a equipe ou o líder vão contra a Palavra de Deus, devemos estar dispostos a nos sustentar por nós mesmos.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Primeiro supremo sacerdote de Deus no Israel

    -- Comunicador efetivo; foi a boca do Moisés

    Debilidades e enganos:

    -- Personalidade dócil; cedeu ante as demandas do povo de um bezerro de ouro

    -- Uniu-se ao Moisés ao desobedecer as ordens de Deus com respeito à rocha que dava água

    -- Uniu-se a sua irmã María para queixar-se do Moisés

    Lições de sua vida:

    -- Deus dá habilidades especiais aos indivíduos a quem reúne para seu uso

    -- As habilidades especiais que fazem a um bom jogador de equipe, algumas vezes o convertem em um pobre líder

    Dados gerais:

    -- Onde: Egito, deserto do Sinaí

    -- Ocupação: Sacerdote, segundo (logo depois de Moisés) no mando

    -- Familiares: Irmão: Moisés. Irmã: María. Filhos: Nadab, Abiú, Eleazar e Itamar.

    Versículos chave:

    "Então Jeová se zangou contra Moisés, e disse: Não conheço eu a seu irmão Arão, levita, e que ele fala bem? E hei aqui que ele sairá a te receber, e ao verte se alegrará em seu coração[...] E ele falará por ti ao povo; ele será a ti em lugar de boca, e você será para ele em lugar de Deus" (Ex 4:14, Ex 4:16).

    A história do Arão se relata no Exodo-Dt 10:6. Também lhe menciona em Hb 7:11.

    32:14 Como pôde Deus trocar de parecer? Deus não trocou de parecer na mesma forma em que um pai decide não disciplinar a seu filho. Deus trocou seu comportamento para permanecer congruente com sua natureza. Quando quis destruir ao povo, estava atuando em coerência com sua justiça. Quando Moisés intercedeu pelo povo, Deus "trocou" para atuar em forma lógica com sua misericórdia. Deus lhe havia dito ao povo várias vezes que se trocavam seus caminhos, O não os condenaria. Eles trocaram e Deus fez o que tinha prometido.

    32:19, 20 Afligido pelo espetáculo da ruidosa idolatria e as orgias Moisés rompeu as pranchas que continham os mandamentos, os quais já tinham sido quebrantados nos corações e nos atos da gente. A ira justa tem seu lugar. Por zangado que estivesse Moisés, Deus o estava ainda mais, desejava matar a todo o povo. A ira ante o pecado é um sinal de vitalidade espiritual. Não apague este tipo de irritação. Mas quando se encontrar justificadamente irado ante o pecado, cuide-se de não fazer algo que mais tarde possa lamentar.

    32.21-24 A decisão do Arão quase lhe custou a vida. Sua desculpa absurda evidencia o declínio espiritual de sua liderança e do povo. Aqueles que cumprem a função de porta-vozes e ajudantes devem ter plena certeza de que sua teologia e sua moralidade estão sintonizadas com Deus de maneira que não influa neles a pressão exercida pelo povo. se desejar mais informação sobre o Arão, veja-se seu

    perfil no capítulo 32.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    D. formação através CORREÇÃO-ALIANÇA QUEBRADA e restaurada (32: 1-34: 35)

    1. A recorrência do problema do pecado (32: 1-33: 23)

    1. Sin Humana e Intercessão (32: 1-14)

    1 E o povo, vendo que Moisés tardava em descer do monte, o povo se ajuntou a Arão, e disse-lhe, para cima, fazer-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que é que lhe aconteceu. 2 E Arão lhes disse: Quebre os anéis de ouro que estão nas orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e de vossas filhas, e trazei- Mc 3:1 E todo o povo, tirando os pendentes de ouro que estavam nas suas orelhas, e os trouxeram a Arão. 4 E ele recebeu de suas mãos, e moldou-o com um buril, e fez dele um bezerro de fundição, e disseram: Estes são os teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito. 5 E Arão, vendo isto , edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã haverá festa ao Senhor. 6 E levantaram-se cedo no dia seguinte, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; eo povo sentou-se para comer e beber, e levantou-se para jogar.

    7 E o Senhor disse a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir da terra do Egito, já se corrompeu: 8 eles depressa se ​​desviou do caminho que eu lhe ordenei; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e adoraram-no, e foram sacrificados até ele, e disse: Estes são os teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito. 9 E disse o SENHOR a Moisés: Eu vi este povo, e, eis que é povo de dura cerviz: 10 agora pois, deixa-me em paz, que a minha ira se acenda contra eles, e que eu possa consumi-los:. e eu farei de ti uma grande nação 11 E Moisés suplicou ao Senhor seu Deus, e disse: Senhor, por que á tua ira cera quente contra o teu povo, que tens tirei da terra do Egito com grande poder e com mão forte? 12 Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para que o mal que ele trouxe-os para fora, para matá-los nos montes, e para consumi-los da face da terra? Vire da tua ira feroz, e arrepende-te deste mal contra o teu Pv 13:1 Lembre-se Abraão, Isaque e de Israel, teus servos, aos quais juraste por ti mesmo, e lhes disseste: Eu multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu, e toda esta terra de que tenho falado da vontade que eu lhes darei, e eles herdarão a terra para sempre. 14 E o Senhor se arrependeu do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo.

    Quando Deus fez o homem à sua imagem, ele projetou-o como um companheiro para si mesmo, o objeto do amor divino e companheirismo. Mas inerente à liberdade de escolha dada ao homem com a imagem divina foi o risco de sua rejeição de Deus. E esse risco se tornou uma realidade com a queda de Adão e Eva no Jardim do Éden (Gn 3:1 ; . Ez 20:8 ). Eles não o fez no momento tem até o tabernáculo elaborado e seu mobiliário, ou Moisés, o representante de Deus. Então clamaram ao Arão, Faze-nos deuses , ou talvez melhor, "um deus". Arão podem ter pensado que seria facilmente dissuadido, pois ele disse que eles devem dar a seus brincos de ouro, a fim de ter um ídolo. Mas se é assim, ele não tinha correctamente avaliada a intensidade do seu desejo. Eles responderam rapidamente. E o surpreendentemente fraco Arão cedeu à sua demanda. O bezerroque ele fez teria sido uma visão familiar a todos aqueles saindo do Egito, para os touros eram sagrados lá, e uma das divindades do Egito foi simbolizado pelo touro. A imagem provavelmente não era uma de ouro sólido, mas uma de madeira sobre a qual Arão derramou o fundido ouro. Ele então usou um buril para dar os últimos retoques na imagem. Então o povo proclamou um ao outro que este era o deus que os havia trazido para fora do Egito. Arão aparentemente ainda queria ficar o mais próximo para a direita quanto pôde, então ele construiu um altar diante da imagem e anunciou que no dia seguinte haveria ali uma festa em honra do Senhor. Assim, o bezerro foi destinado, no mínimo, pelo Arão relutante, como uma representação do próprio Senhor. No dia seguinte, as pessoas vinham para comer e beber, provavelmente referindo-se a uma refeição sacrificial na presença da imagem, e em seguida, levantou-se para jogar , um termo que sugere algum da devassa, abandonado, dança imoral e deboche conectado com os ritos de fertilidade dos antigos povos pagãos.

    Foi neste momento que o Senhor concluiu Suas instruções para Moisés. Ele ordenou a Moisés que ir para baixo, dizendo que o povo de Moisés quem Moisés tinha tirado do Egito havia se corrompeu . Ele informou Moisés o que tinha acontecido, lembrando-o das disposições do pacto que eles tinham, assim, quebrado. Ele observou que eles eram um povo de dura cerviz , uma expressão usada muitas vezes no Antigo Testamento de Israel, e que representa um animal endurecer os músculos de seu pescoço contra girando em sentido seu mestre quer que ele vá. Ele pediu que Moisés deixá-lo sozinho para que pudesse aniquilar Israel. E Ele proposto para substituir Israel nos seus planos com uma nova nação para ser descendente do próprio Moisés.

    Em todos os casos anteriores em que a natureza rebelde de Israel tinham sido manifesto, que tinha sido Moisés, que tinha sido impaciente com eles. Agora, em face de seu pior crime, de longe, o Senhor oferece para aliviar Moisés da sua carga frustrante e para elevá-lo ainda mais no propósito divino. É um duro teste do caráter de Moisés, mas ele vem através com distinção. Ele se recusou a aceitar a rejeição do Senhor implícita em fazer as pessoas Israel Moisés. Em sua resposta, ele os chama o teu povo , e na sua intercessão apaixonada, o primeiro de três tais intercessões nos capítulos Ex 32:1 e Ex 33:1 , Baseia o seu fundamento em três pontos: (1) a destruição de Israel que anularia a poderosa obra de libertação, assim, já alcançados, (2) os egípcios iria cobrar Jeová com motivos fúteis em entregá-los em primeiro lugar, e (3) a aliança com os três patriarcas seria quebrado-que convênio que o Senhor tinha jurado por Si mesmo para manter.

    Oração de intercessão de Moisés conseguiu, embora aparentemente ele sentiu de acção subsequente que ele só tinha ganho um alívio temporário. Senhor se arrependeu do mal que ele disse que iria fazer ao seu povo . Connell foi bem interpretado esta declaração.

    Uma expressão antropomórfica adaptar as infinitas maneiras de Deus para as mentes finitas dos homens. Deus não se arrepende como os homens fazem, como se tivesse cometido um erro ou foi muito fraco de espírito para realizar Seus propósitos. Quando "se arrepende" Deus ele muda, e não seus propósitos eternos, mas o curso dos acontecimentos que Ele havia dito anteriormente, porque as orações ou comportamento alterado de Seu povo alterar as condições em que Ele tinha originalmente fez a declaração.

    b. O julgamento humano e Intercessão (32: 15-35)

    15 E virou-se Moisés, e desceu do monte com as duas tábuas do testemunho na mão; tabelas que foram escritas de ambos os lados; de um lado e, por outro eles foram escritos. 16 E as tábuas eram obra de Deus, e a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas. 17 E quando Josué a voz do povo como eles gritaram: ele disse a Moisés: Há um barulho de guerra no acampamento. 18 E ele disse: Não é a voz dos que mensagem para o domínio, nem é a voz dos que alarido dos vencidos; mas o ruído dos que cantam que eu ouço. 19 E sucedeu que, assim que chegou perto ao arraial, que viu o bezerro e as danças e raiva de Moisés se acendeu, e ele arremessou as tábuas de suas mãos, e quebrou-los sob o. mount 20 E tomou o bezerro que tinham feito, e queimou-o com fogo, e, triturando-o em pó, o espargiu sobre a água, e fizeram os filhos de Israel bebida dele .

    21 E disse Moisés a Arão, que fez este povo ti, para que tu fizeste um grande pecado sobre eles? 22 E Arão disse: Não diga a ira do meu senhor cera quente: tu conheces o povo, que estão definido para o mal . 23 Para que eles me disseram: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; . Porque, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que é feito dele 24 E eu lhes disse: Quem tem ouro, deixá-los quebrá-lo fora: assim que deu me; e lancei-o no fogo, e saiu este bezerro.

    25 E, quando Moisés viu que o povo estava desenfreado (porque Arão tinha deixá-los soltos para um objeto de escárnio entre os seus inimigos), 26 , em seguida, Moisés permaneceu na porta do arraial e disse: Quem está do lado do Senhor, venha até me.E todos os filhos de Levi se ajuntaram a ele. 27 E disse-lhes: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel, revesti-vos cada um a sua espada sobre a coxa, e ir para lá e para cá de porta em porta por todo o arraial , e mate cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho. 28 E os filhos de Levi fizeram conforme a palavra de Moisés;. e caíram do povo naquele dia cerca de três mil homens 29 E Moisés disse: Consagrai-vos hoje ao Senhor, sim, todo o homem contra seu filho, e contra o seu irmão; que ele vos conceda hoje uma bênção.

    30 E sucedeu que, no dia seguinte, que Moisés disse ao povo: Vós cometeu um grande pecado: e agora vou subir ao Senhor; porventura farei expiação por vosso pecado. 31 E Moisés voltou ao Senhor, e disse: Ora, este povo cometeu um grande pecado, fazendo para si deuses de ouro. 32 No entanto, agora, pois, perdoa o seu pecado; e se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito. 33 E disse o SENHOR a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro. 34 E agora vão, levar o povo até o lugar do qual eu tenho falado a ti; eis que o meu anjo irá adiante de ti; no entanto, no dia em que eu visito, vou visitar neles o seu pecado. 35 E o Senhor feriu o povo, por ter feito o bezerro que Arão formara.

    Moisés começou a descer a montanha, carregando as duas tábuas de pedra, escritas de ambos os lados com a mão de Deus. Quando chegou ao lugar onde Josué ainda esperou, Josué estava alarmado. Ele estava ouvindo gritos do acampamento e temia que eles haviam sido atacados. Moisés, porém, ressaltou que não era nem um grito de vitória nem de terror. Em seguida, eles aparentemente fez uma curva na trilha e podia ver o campo abaixo deles. Não era o ídolo com uma multidão abandonado dançando sobre ele. Moisés havia tentado transformar a ira de Jeová, mas a visão foi demais para ele. Ele jogou as tábuas do testemunho ao chão, quebrando as pedras sagradas em fragmentos. Israel já havia quebrado a aliança de fato, e tais objetos sagrados como estes não tinham lugar em um acampamento tão cheio de pecado. Então Moisés desceu correndo para o campo, e com nenhum dos timidez que tinha impedido a sua aceitação do chamado de Jeová na sarça ardente, lançou o ídolo, queimou-o, pulverizou-lo, e espargiu sobre o ribeiro que correu para fora do Sinai (Dt 9:21 ), de modo que eles foram forçados a beber a poeira de seu pecado. Sob calor suficiente, o núcleo de madeira do ídolo teria facilmente sido consumido, deixando apenas o escudo de ouro a ser batido em pó. Sem dúvida, Moisés chamou os outros a sua assistência na execução efectiva desta destruição.

    Então ele se virou em Arão, perguntando o que as pessoas poderiam ter feito para ele que ele levou-os para tal pecado. Desculpa de Arão foi tão pateticamente fraco como era Adão no Éden: o povo pressionou ele, e quando ele colocou o ouro no fogo o bezerro saiu de tudo isso, por si só! Moisés revelou mais tarde que o Senhor destruiu quase Arão neste momento, mas ele foi salvo pela intercessão de Moisés (Dt 9:20 ).

    Retorno de Moisés, a sua ira, e até mesmo a destruição da imagem, não tinha parado completamente a orgia selvagem das pessoas. Eles estavam se soltado ou foram completamente desinibida. Então Moisés chamou para fora o que em hebraico é apenas três palavras: que por Jeová? A mim! Os que se moveu rapidamente para ajudá-lo eram seus parentes tribais, os levitas. Alguns deles também tinha sido envolvido no pecado nacional e, aparentemente, estavam ainda (v. Ex 32:29 ). Mas muitos deles absteve-se de que, desde o início, ou, pelo menos, desde o retorno de Moisés. Ele ordenou a tomar as suas espadas e marchar por todo o acampamento, matando aqueles que aparentemente ainda estavam levando a celebração selvagem, mesmo que ao fazê-lo eles tinham que matar irmãos, companheiros e vizinhos. Os levitas obedeceu, matando 3.000 foliões. Por meio de tal ação radical o tumulto terminou. Obediência dos levitas tinham consagrado ou "encheram suas mãos" ao Senhor, e logo em seguida eles receberam uma posição semi-sacerdotal como ajudantes para a casa de Arão (N1. 3:. 5ss ).

    No dia seguinte, Moisés disse ao povo que eles tinham cometeu um grande pecado , mas que ele iria voltar a subir a montanha para ver se ele poderia fazer expiação pelos seus pecados. O sistema sacrificial israelita ainda não estava em operação, e apesar de seu fundo anterior e instrução recente sobre o novo sistema de adoração, Moisés não parece ter pensado que qualquer sacrifício de animais seria suficiente para um pecado tão básico e tão flagrante. Em sua oração de intercessão que se seguiu no lado da montanha, Moisés pediu ao Senhor para perdoar seu povo, mas se não for para riscarei também. O livro de Moisés referido provavelmente não era "o livro da vida" mencionado no Ap 20:12 , e é duvidoso se ele tinha um conceito claro de vida após a morte, ou de si mesmo sendo amaldiçoado lá. Ao contrário, esta é, provavelmente, um conceito metafórico, pensando em homens como aqueles a quem o Senhor havia "escrito" em seu livro como sendo ainda vivo vivo (ver também Sl 69:28. ; Is 4:3.). Parece como se Moisés pensou que talvez um sacrifício humano, que de si mesmo, pode expiar. Mas isso não foi o suficiente. Só Cristo pode fornecer expiação perfeita, e que a maior revelação deve esperar um dia mais tarde. O Senhor disse-lhe que somente aqueles que tinham pecado seriam apagados ou morrer. Moisés foi voltar para levar Israel para a terra prometida. A nação iria sobreviver e a aliança com os patriarcas seria cumprida. De Jeová anjo iria liderar o caminho. Mas a culpa não escaparia. O Senhor quervisitar neles o seu pecado , e, consequentemente, Ele feriu as pessoas , aparentemente com uma peste. Segunda intercessão de Moisés havia assegurado a sobrevivência da nação, mas não de todos os indivíduos envolvidos.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    O

    povo, enquanto Moisés tinha uma com o Senhor, pecava no vale abai-xo. Não há apenas bênçãos na lide-rança espiritual. Também há obriga-ções incômodas.

    1. Moisés, o intercessor (Ex 32:1-35)
    2. O povo de Deus peca (vv. 1-6)

    Não importa como você veja esse pecado, ele foi uma grande ofensa a Deus. Os judeus eram o povo de Deus, escolhidos por meio da graça dele e redimidos do Egito pelo po-der dele. Ele guiou-os, alimentou- os, protegeu-os do inimigo e os fez parte de sua aliança. Ele deu-lhes suas leis sagradas, e o povo con-cordou em obedecer a elas (19:8; 24:3-7). Aqui, no Sinai, o povo viu a espantosa demonstração da gló-ria de Deus e tremeu sob o poder dele. Contudo, apesar de todas es-sas experiências maravilhosas, ele imprudentemente desobedeceu ao Senhor e caiu em idolatria e imora-lidade.

    Moisés concordou em que Deus lhe desse Arão como ajudante (4.T 0-17), mas agora Arão transfor-mava-se em um líder que ajudava o povo a pecar. Quando Arão des-ceu da montanha? Por que ele não repreendeu o povo e pediu ajuda a Deus? Dizer que Arão fez o bezerro como um símbolo de Jeová, um altar à fraqueza do povo, não o desculpa, pois Arão sabia o que o Senhor dis-

    A causa básica desse pecado foi a descrença: o povo impacien-tou-se enquanto esperava por Moi-sés e, como não tinha fé verdadeira, decidiu que precisava de algo que pudesse ver. A impaciência e a des-crença levam à idolatria, e a ido-latria leva à imoralidade (veja Rm 1:18-45).

    1. O servo de Deus intercede (vv. 7-14)

    Claro que o Senhor sabia o que acontecia no acampamento de Is-rael. VejaHe 4:13; Jr 18:7-24; Jl 7:1-30). Duas vezes, durante a vida de Moisés, Deus propôs destruir Israel e usar Moisés para achar uma nova nação (v. 10; Nu 14:12), mas ele se recusou a fa-zer isso. Os judeus nunca souberam o preço que Moisés pagou para ser líder deles. Eles deviam muito a ele, contudo demonstraram muito pou-ca gratidão! Deus pretendia até ma-tar Arão, mas Moisés intercedeu por ele (Dt 9:20).

    1. A ira julgadora de Deus (w. 15-35)

    Deus, em sua graça, perdoou o pe-cado deles, mas, em seu governo, tinha de discipliná-los. Quantas lágrimas foram derramadas pelas conseqüências dolorosas de peca-dos perdoados! Moisés tinha o di-reito de estar irado e de humilhar Arão e o povo. Moisés, ao quebrar as duas tábuas da Lei escrita por Deus, mostrou dramaticamente ao povo a grandiosidade do pecado dele. Arão, em vez de confessar seu pecado, deu desculpas. Ele culpou o povo por aquela depravação (v. 22), Moisés pela demora (v. 23) e o fogo por ter produzido um bezerro! Moisés, depois de lidar com o povo, retornou ao Senhor na montanha e ofereceu-se para dar sua vida para que o povo fosse poupado. VejaRm 9:3. Quando uma pessoa morre, tira-se seu nome do livro da vida (Sl 69:28; Ez 13:9). Não deve-mos confundir o livro da vida (ou "dos vivos") com o Livro da Vida do Cordeiro, em que se registra o nome dos salvos (Ap 21:27; Lc 10:20).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    32.1 Faze-nos deuses. O hábito de idolatria aprendido no Egito era tão forte, que poucos dias sem ouvir a voz do profeta e líder dinâmico, eram suficientes para o povo voltar à lama idolátrica (2Pe 2:20-61), uma descrição dos que voltam à vida mundana, após terem conhecido a Jesus Cristo.

    32.4 Que te tiraram. Não se podia negar que houve grandes milagres quando os israelitas foram salvos da escravidão, embora o povo não quisesse atribuí-los a um Deus soberano e invisível, porque amavam a deuses convenientes, portáteis, que não viessem interferir na sua consciência.

    32.10 De ti. Deus não depende do ser humano; se o povo não quisesse seguir nos Seus caminhos, Moisés e sua descendência herdariam a Terra Prometida.

    32.11 Suplicou. É uma súplica no espírito de Cristo que achou uma desculpa para Seus algozes (Lc 23:34).

    32.14 Se arrependeu. Mostrou Seu perdão, revelando que não ia destruir ao povo; do ponto de vista de Moisés, era como um voltar atrás da parte de Deus, e é uma demonstração do poder da oração.

    32.16 Obra de Deus. A Bíblia é bem clara em atribuir às tábuas a obra direta de Deus.

    32.17 Josué. Talvez o fiel Josué estivesse entre o arraial e o cume do monte, esperando a volta do seu líder.

    32.18 Dos que cantam. Moisés já sabia que haveria ali uma festança pagã, pois Deus lhe havia prevenido (32:7-10).

    32.19 Acendendo-se-lhe a ira. Mais fácil era para Moisés interceder pelos pecados do povo, que ser testemunha dos mesmos (32:11-14), Quando contemplou tudo de perto, perdeu o controle de si mesmo, ao ponto de lançar fora as tábuas. Pensava que o povo tinha, irrevogavelmente, rejeitado a religião. Não era Moisés que tinha de suscitar a misericórdia a Deus (14), mas sim, o próprio Deus que, graciosamente, dera a Moisés a oportunidade de tomar parte na bem-aventurada obra da intercessão, em condições ideais, nas quais não estava, irado e fora de si.

    32.22 Propenso para o mal. A responsabilidade pelo pecado é individual, embora haja os tentadores. Desde o tempo de Adão procura-se desculpas para o pecado, acusando-se a terceiros (Gn 3:12).

    32.24 Saiu este bezerro. Era uma desculpa ridícula, como se o bezerro se tivesse fabricado a si mesmo. Mas, pelo contrário, no mundo espiritual, quem dá ouvidos às dúvidas, às tentações e às forças que destróem sua consciência, verá, com espanto, que seu pecado, pesado e bem forjado, já se tornou uma realidade concreta e esmagadora em sua vida,

    32.31 Disse. Deus não precisa de informações, mas devemos expor-lhe nossa situação em oração. Devemos ser bem específicos em nossos pedidos, especialmente quando pleiteamos a graça divina, numa situação de desgraça ou num caso de propiciação (30).

    32.32 Risca-me. Moisés se identificou de tal maneira com o povo que Deus havia confiado aos seus cuidados pastorais, que se tomou semelhante a Cristo (He 2:17; Jo 15:12-15; Sl 77:20). Livro. O relatório dos que pertencem a Deus por toda a eternidade. Moisés, pois, era um bom pastor que não receava dar a vida pelas suas ovelhas.

    32.34 Anjo. Provavelmente, a presença real de Cristo antes de sua encarnação (conforme 33:2-3 1Co 10:4. Vingarei. A palavra, aqui, simplesmente quer dizer, aplicar a justa punição.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    VI. REBELIÃO E RECONCILIAÇÃO (32.1—34.35)
    O bezerro de ouro (32:1-10)
    v. 1. A exigência do povo e o consentimento de Arão significam que já antes de as estipulações da aliança terem sido entregues a eles de forma escrita, já haviam quebrado o primeiro, o segundo e, provavelmente, o sétimo (conforme comentário do v. 6) mandamentos, e também agido contra o preâmbulo da aliança (cp. o v. 4 com 20.2). Como história de um povo que “muito depressa se [desviou]” (v. 8), ela tem o seu correlato no NT (v. G1
    1.6). ao redor de Arão seria melhor traduzido por “contra Arão” (conforme NEB, “confrontaram”), v. 2,3. Assim como houve contribuições de posses pessoais para a construção e embelezamento do tabernáculo (25:1-7; conforme 38.8), agora foi feita uma coleta para um propósito bem diferente e totalmente indigno (conforme Jz 8:24-7. para se entregar à farra pode ter uma conotação sexual (conforme a mesma palavra traduzida por “acariciando” em Gn 26:8). Normalmente, no entanto, o verbo é usado sem alusão a isso, como em Gn 21:9. Em lCo 10.8, outra situação bem diferente de imoralidade sexual por parte dos israelitas é citada (i.e., Nu 25:1-4), embora o pecado da idolatria tenha há pouco sido ilustrado com base na ocasião descrita nesses versículos de Ex 32. (Childs discorda nesse ponto, considerando os 23 mil de lCo 10.8 uma variação dos 3 mil do v. 28 desse capítulo.)

    A licenciosidade sexual certamente era uma característica dos cultos nos santuários de touros dos cananeus. E difícil determinar se Arão e os israelitas consideravam o seu bezerro uma representação de Javé ou um trono em que repousava a sua presença invisível; de qualquer forma, o seu pecado era extremamente grave. v. 7. Como no v. 1, embora lá por outra razão, a associação do êxodo com a liderança de Moisés tem uma conotação negativa, o seu povo [de Moisés\ implica que Deus já não o reconhecia como povo dele. v. 8. curvaram-se diante dele, ofereceram-lhe sacrifícios: não importa que Arão tenha tentado sincretizar o culto da fertilidade animal com a adoração a Javé, a sua “festa dedicada ao Senhor” (v. 5) é rejeitada como simples e pura adoração, v. 10. farei de você uma grande nação: conforme Gn 12:2. Para Moisés, havia sido um grande sacrifício colocar-se do lado dos israelitas (conforme He 11:24ss); agora ele estava ouvindo acerca da possível extinção do seu povo e recebendo a oferta de se tornar o segundo Abraão, v. 11. o teu povo é a resposta de Moisés a seu povo no v. 7. A libertação do povo da escravidão egípcia era a medida do compromisso de Deus com a causa deles. Por que Deus iria destruí-los agora?

    v. 12. O que também estava em jogo era a reputação de Deus. Até mesmo os egípcios reconheciam a mão de Deus no êxodo; se Israel fosse destruído, os seus antigos escravizadores concluiriam que Deus prefere usar o seu poder para propósitos destruidores. v. 13. Em terceiro lugar, havia as promessas feitas aos patriarcas. Mas essas não poderiam ser cumpridas por meio de Moisés, que também era filho de Abraão? Nenhum desses pensamentos vem à mente de Moisés, quando ele lembra a Deus sua promessa inicial feita a Abraão; e essa promessa tinha sido reforçada por juramento (conforme Gn 22:16ss). Será que agora o cumprimento estava em jogo apesar da incondicionalidade da promessa? O judaísmo tem em alta consideração os méritos dos patriarcas na explanação da lealdade de Deus na sua aliança; a coerência de Deus é a sua verdadeira origem, v. 14. arrependeu-se: isso não implica que os propósitos de Deus são menos do que perfeitos (conforme Nu 23:19). E uma descrição da atitude de Deus vista do ângulo humano. Jo 6:6 ajuda a vermos todo o diálogo da perspectiva correta. As tábuas são quebradas (32:15-20) v. 15. escritas em ambos os lados: isso era algo bem comum em tábuas escritas. As tábuas devem ter sido bem pequenas e eram provavelmente iguais; sobre isso, v. M. G. Kline, 'Westminster Theological Journal (XXII, 1960, p. 133-46). v. 16. As expressões feitas por Deus e escrito por Deus podem significar que as tábuas e suas inscrições eram o produto direto da criatividade divina, ou, visto que o termo hebraico ’elõhim é usado com fre-qüência com força de superlativo, que foram feitas de forma primorosa e perfeita. V.comentário Dt 31:17. v. 17. Josué havia acompanhado Moisés em parte do caminho como seu auxiliar (conforme 24.13). v. 18. A resposta de Moisés é dada em forma de verso; há aí certa medida de jogo de palavras, v. 19. Moisés quebrou as tábuas como uma expressão da sua ira, mas a sua ação teve um significado mais profundo no aspecto de que anunciou a anulação da aliança que acabara de ser feita, v. 20. destruiu no fogo sugere a alguns estudiosos que o bezerro de ouro tinha um núcleo de madeira. O verbo não é de todo inadequado para um objeto de metal sólido. Foi sugerido — com base num texto cananeu — que a colocação dos três verbos “destruir no fogo”, “moer” e “espalhar” é uma forma convencional de expressar destruição completa, fez com que os israelitas a bebessem: esse elemento lembra o que aconteceu em Nu 5:11-4 e o julgamento e teste de uma mulher da qual se suspeitava que tivesse sido infiel ao marido. O v. 35 talvez tenha alguma relação com essa imposição. Deus é o marido ciumento de Israel (cp. Nu 5:14 com Êx 20:5).

    v. 22. propenso para o mal é preferível a “profundamente atribulado” da NEB, embora a palavra em questão possa às vezes ter o significado de “tribulação”, v. 24. Moisés havia colocado a culpa pela aberração do povo de forma justa e clara em Arão. A defesa deste — o bezerro autógeno — pode ter sido um caso de “maneiras requintadas orientais” (Cole), mas são maneiras requintadas a ponto de virarem trapaça; isso não é nada melhor do que a resposta de Geazi (2Rs 5:25).

    A grande matança (32:25-29)
    v. 25.
    fora de controle: ou: “desenfreado” (BJ). v. 26. os levitas eram companheiros de tribo de Moisés e haviam permanecido leais a Deus na ausência de Moisés, v. 28. três mih não temos indicação alguma do motivo de esses terem sido mortos à espada e os outros não. Talvez tenham sido pegos no ato da idolatria ou tenham sido os líderes na adoração do bezerro, v. 29. vocês se consagraram, o sentido necessário pode ser obtido do TM sem recorrer a emendas, com a permissão das notas de rodapé da RSV e da NEB; v. a explicação de Cassuto do TM. nenhum de vocês poupou o seu filho: os relacionamentos familiares estavam subordinados ao serviço a Deus (cf. Dt 33:8,Dt 33:9). A bênção consistia no direito de oficiar no tabernáculo (conforme Dt 33:10,Dt 33:11; Nu 25:10-4. v. 34,35. meu anjo: conforme 23.20,23; 33.2. eu os punirei: uma ameaça de julgamento no futuro distante, ao qual o v. 35 pode estar se referindo ou não.

    O v. 35 talvez tenha o propósito de resumir tudo que o precedeu: E o Senhor feriu o povo com uma praga {feriu com uma praga traduz uma única palavra em hebraico).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 6

    Êxodo 32


    1) Israel Exige um Deus. Ex 32:1-6.

    "Não queriam mais continuar sem que um Deus fosse diante deles; mas a fé sobre a qual seu desejo se fundamentava era muito pervertida, não apenas o apegar-se ao que era visível, mas também a impaciência e a incredulidade de um coração natural que não foi permeado pelo poder do Deus vivo, e imagina-se abandonado por Ele sempre que a Sua ajuda não é visível e à disposição imediata" (KD).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 6
    VII. A IDOLATRIA DOS 1SRAELITAS E A INTERCESSÃO DE MOISÉS (Êx 32:1-33.23)

    a) A fabricação do bezerro de ouro (Êx 32:1-6)

    Durante sua permanência no Egito, os israelitas tinham caído na idolatria (ver Lv 17:7; Js 24:14; Ez 20:8) e tão profundamente enraizado em seus corações era seu desejo por uma imagem visível para adorar, que nem bem se passaram seis semanas, durante as quais a influência imediata de Moisés foi removida, e já estavam fazendo clamor, exigindo um deus ídolo. Tão intimamente estava Moisés em comunhão com Deus que para eles deve ter parecido que, sem Moisés, estavam sem Deus, e precisavam apelar para uma imagem criada. Deuses (1). Deveria ser traduzida no singular, "um deus". Arrancai os pendentes (2). Provavelmente Aarão esperava poder refrear seu frenesi por meio daquela ordem, esperando que relutassem em desfazer-se de seus ornamentos, mas a paixão deles não parava diante de coisa alguma. Formou o ouro com um buril (4). Provavelmente uma melhor tradução seria: "colocou o ouro numa saca, e fez dele um bezerro fundido". Estes são teus deuses (4). Melhor tradução seria: "Este é teu deus". Essa representação era comum no Egito. Foi renovada por Jeroboão (1Rs 12:28-11) e se tornou um gravíssimo pecado no reino do norte, Israel. Que te tiraram (4). Melhor: "Que te tirou". Não substituíram Jeová pelo ídolo, mas pensaram em adorá-Lo mediante a forma da imagem; ver também versículo 5, onde a festa ao Senhor se transformou uma festa ao bezerro. Edificou um altar (5). Aarão agravou a ofensa adicionando ele mesmo o altar, rodeando o blasfemo objeto com um ar de santidade religiosa e abrindo caminho para o povo adorar à obra de suas próprias mãos.

    >Êx 32:6

    A comer e a beber... a folgar (6). A idolatria envolve a sensualidade. Era vão para eles dizerem que em realidade estavam adorando ao Senhor (uma afirmação freqüentemente feita hoje em dia por aqueles que professam não adorar as imagens, mas que dizem que as imagens os ajudam a imaginar e a adorar o Deus invisível), pois estavam adorando suas próprias concupiscências. O comer e o beber era justificável na adoração a Jeová (Dt 12:18), mas o regozijo deles não era espiritual, mas carnal. Deram rédeas soltas às suas paixões no "folguedo", a dança orgíaca que se seguiu, e que quase invariavelmente era acompanhada de ritos idólatras. Ver o vers. 25 e conf. 1Co 10:6-46.


    Dicionário

    Assentar

    Basear-se, Firmar-se, Fundar-se, Fundamentar-se.

    verbo transitivo direto Dispor de forma estável sobre; acomodar: assentar os tijolos.
    Anotar por escrito; registrar: assentar as ideias no papel.
    Deixar arrumado; manter arrumado: assentar o cabelo.
    verbo intransitivo e pronominal Fazer alguém tomar assento; tomar assento: assentar a criança na cadeira; assentou-se na cama.
    Conceder posse legal da terra: o governo assentou centenas de famílias.
    verbo bitransitivo Ter como base, fundamento; fundamentar: assenta algo em princípio constitucional.
    Determinar, estipular: assentaram as bases do acordo.
    verbo transitivo indireto Ser harmônico; combinar, condizer: o verde não assenta bem com o azul.
    Ajustar-se adequadamente a; acomodar-se bem: a roupa assenta-lhe bem.
    Aplicar golpe, soco; golpear: assentou-lhe uma bofetada na cara.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Colocar sobre o solo ou sobre qualquer outra superfície: a poeira assentou sobre o terreiro; o pó ainda não assentou.
    Etimologia (origem da palavra assentar). Do latim assentare; pelo espanhol asentar.

    Beber

    verbo transitivo direto Figurado Usar todo o dinheiro para comprar bebidas alcoólicas; gastar: bebeu o dinheiro da herança.
    Absorver um líquido: este papel bebe a tinta.
    Aproveitar com intensidade; absorver-se: beber a inteligência do seu mestre.
    verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Ter um consumo alto de combustível: este opala bebe muita gasolina; comprei um carro que só sabe beber!
    expressão Figurado Beber as palavras de alguém. Ouvir alguém com muita atenção.
    Etimologia (origem da palavra beber). Do latim bibere “ingerir líquido”.

    Engolir ou ingerir líquido

    Comer

    verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.
    Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
    Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
    Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
    Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
    Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
    verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
    verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
    Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
    Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
    Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
    substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
    Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.

    Depois

    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

    Dia

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    Folgar

    verbo transitivo e intransitivo Entregar-se a divertimentos, danças etc.; brincar.
    Dar folga ou prazer a.
    Alargar, desapertar.
    Descansar, ter alívio nos trabalhos.
    Ter prazer com alguma coisa, gostar.
    substantivo masculino Folguedos, cantares, qualquer divertimento.

    Ter prazer ou lazer

    Folgar
    1) Descansar (Lv 26:34)

    2) Alegrar-se (Pv 8:30). 3 Divertir-se (Sl 104:26); (1Co 10:7), RC).

    Levantar

    verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
    verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
    verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
    verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
    Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
    Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
    Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
    Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
    Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
    Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
    Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
    verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
    verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
    Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
    Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
    Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
    Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
    verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
    Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

    Madrugar

    verbo intransitivo Levantar da cama muito cedo, pôr-se de pé ao amanhecer.
    Fazer algo antes do tempo devido.
    Preceder outrem em alguma coisa.
    Aparecer antes do tempo ou muito cedo.

    Oferecer

    verbo transitivo direto e bitransitivo Presentear; ofertar, dar alguma coisa a alguém: ofereceu chocolate ao namorado.
    Sugerir algo para compensar outra: ofereceu dinheiro para evitar o prejuízo.
    Exibir; fazer a exposição de: ofereceu a teoria aos cientistas.
    Proporcionar; trazer consigo: essa promoção oferece descontos.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Colocar ao dispor de: ofereceu um livro ao filho; ofereceu o carro aos convidados; ofereceu seu emprego à esposa; ofereceu-se para auxiliar o professor.
    verbo bitransitivo Expressar ou realizar alguma coisa por motivos religiosos: ofereceu uma oração ao santo.
    Imolar; fazer um sacrifício para ou pedir a proteção de: oferecia animais às divindades; ofereceu o sobrinho à santa de sua devoção.
    Dedicar; mandar alguma coisa especialmente para alguém: ofereceu uma música ao marido.
    verbo pronominal Mostrar-se; apresentar diante de si: um ótimo emprego se oferecia a ele.
    Entregar-se: não a conhecia, mas se oferecia de bandeja.
    Etimologia (origem da palavra oferecer). Do latim offerescere.

    Ofertar

    verbo transitivo Apresentar como oferta, dar como oferta, oferecer; presentear.

    Pacificar

    verbo transitivo Restabelecer a paz, restituir a paz.
    Figurado Restabelecer a calma.

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Seguinte

    adjetivo Que segue; que vem logo depois; imediato, subsequente.
    Assinala o que será citado ou mencionado: o pastor fez o seguinte comentário Deus está em todo lugar.
    O que se realiza ou se desenvolve imediatamente após a: a fase seguinte do projeto é ligar o computador à Internet.
    substantivo masculino Aquilo ou aquele que vem depois do outro; próximo.
    Etimologia (origem da palavra seguinte). Seguir + nte.

    seguinte adj. .M e f. 1. Que segue ou se segue; imediato, subseqüente, próximo. 2. Que se segue, se cita ou se dita depois. S. .M O que se segue, se cita ou se dita depois.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 32: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E no dia seguinte madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se a comer e a beber; depois levantou-se para brincar- com- galhofa ①.
    Êxodo 32: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H398
    ʼâkal
    אָכַל
    comer, devorar, queimar, alimentar
    (freely)
    Verbo
    H4283
    mochŏrâth
    מׇחֳרָת
    no dia
    (on the day)
    Substantivo
    H5066
    nâgash
    נָגַשׁ
    chegar perto, aproximar
    (And drew near)
    Verbo
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H5930
    ʻôlâh
    עֹלָה
    oferta queimada
    (burnt offerings)
    Substantivo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H6711
    tsâchaq
    צָחַק
    rir, caçoar, brincar
    (and laughed)
    Verbo
    H6965
    qûwm
    קוּם
    levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    (that rose up)
    Verbo
    H7925
    shâkam
    שָׁכַם
    levantar ou começar cedo
    (and you shall rise up early)
    Verbo
    H8002
    shelem
    שֶׁלֶם
    oferta pacífica, retribuição, sacrifício por aliança ou amizade
    (your peace offerings)
    Substantivo
    H8354
    shâthâh
    שָׁתָה
    beber
    (And he drank)
    Verbo


    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    אָכַל


    (H398)
    ʼâkal (aw-kal')

    0398 אכל ’akal

    uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

    1. comer, devorar, queimar, alimentar
      1. (Qal)
        1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
        2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
        3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
        4. devorar, matar (referindo-se à espada)
        5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
        6. devorar (referindo-se à opressão)
      2. (Nifal)
        1. ser comido (por homens)
        2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
        3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
      3. (Pual)
        1. fazer comer, alimentar
        2. levar a devorar
      4. (Hifil)
        1. alimentar
        2. dar de comer
      5. (Piel)
        1. consumir

    מׇחֳרָת


    (H4283)
    mochŏrâth (mokh-or-awth')

    04283 מחרת mochorath ou מחרתם mochoratham (1Sm 30:17)

    procedente da mesma raiz que 4279; DITAT - 1185b; n f

    1. o amanhã, o dia seguinte

    נָגַשׁ


    (H5066)
    nâgash (naw-gash')

    05066 נגש nagash

    uma raiz primitiva; DITAT - 1297; v

    1. chegar perto, aproximar
      1. (Qal) chegar perto
        1. referindo-se a seres humanos
          1. referindo-se a relação sexual
        2. referindo-se a objetos inanimados
          1. aproximar um ao outro
      2. (Nifal) aproximar-se
      3. (Hifil) fazer aproximar, trazer para perto, trazer
      4. (Hofal) ser trazido para perto
      5. (Hitpael) aproximar

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    עֹלָה


    (H5930)
    ʻôlâh (o-law')

    05930 עלה ̀olah ou עולה ̀owlah

    f part at de 5927; DITAT - 1624c,1624d; n f

    1. oferta queimada
    2. subida, escada, degraus

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    צָחַק


    (H6711)
    tsâchaq (tsaw-khak')

    06711 צחק tsachaq

    uma raiz primitiva; DITAT - 1905; v.

    1. rir, caçoar, brincar
      1. (Qal) rir
      2. (Piel)
        1. gracejar
        2. divertir-se, brincar, fazer troça, brincar com, fazer pilhéria de

    קוּם


    (H6965)
    qûwm (koom)

    06965 קום quwm

    uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

    1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
      1. (Qal)
        1. levantar
        2. levantar-se (no sentido hostil)
        3. levantar-se, tornar-se poderoso
        4. levantar, entrar em cena
        5. estar de pé
          1. manter-se
          2. ser estabelecido, ser confirmado
          3. permanecer, resistir
          4. estar fixo
          5. ser válido (diz-se de um voto)
          6. ser provado
          7. está cumprido
          8. persistir
          9. estar parado, estar fixo
      2. (Piel)
        1. cumprir
        2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
      3. (Polel) erguer
      4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
      5. (Hifil)
        1. levar a levantar, erguer
        2. levantar, erigir, edificar, construir
        3. levantar, trazer à cena
        4. despertar, provocar, instigar, investigar
        5. levantar, constituir
        6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
        7. tornar obrigatório
        8. realizar, levar a efeito
      6. (Hofal) ser levantado

    שָׁכַם


    (H7925)
    shâkam (shaw-kam')

    07925 שכם shakam

    uma raiz primitiva; DITAT - 2386; v.

    1. levantar ou começar cedo
      1. (Hifil)
        1. levantar cedo, começar cedo
        2. cedo (como advérbio)

    שֶׁלֶם


    (H8002)
    shelem (sheh'-lem)

    08002 שלם shelem

    procedente de 7999; DITAT - 2401b; n m

    1. oferta pacífica, retribuição, sacrifício por aliança ou amizade
      1. sacrifício voluntário de agradecimento

    שָׁתָה


    (H8354)
    shâthâh (shaw-thaw')

    08354 שתה shathah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2477; v.

    1. beber
      1. (Qal)
        1. beber
          1. referindo-se a beber o cálice da ira de Deus, de massacre, de ações ímpias (fig.)
        2. festejar
      2. (Nifal) ser bebido