Enciclopédia de Êxodo 37:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 37: 4

Versão Versículo
ARA Fez também varais de madeira de acácia e os cobriu de ouro;
ARC E fez varais de madeira de cetim, e os cobriu de ouro;
TB Fez também varais de madeira de acácia e cobriu-os de ouro.
HSB וַיַּ֥עַשׂ בַּדֵּ֖י עֲצֵ֣י שִׁטִּ֑ים וַיְצַ֥ף אֹתָ֖ם זָהָֽב׃
BKJ E fez varas de madeira de acácia, e as revestiu com ouro.
LTT E fez varais de madeira de acácia, e os cobriu de ouro;
BJ2 Fez varais de madeira de acácia, e os cobriu de ouro;
VULG Vectes quoque fecit de lignis setim, quos vestivit auro,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 37:4

Números 4:14 E sobre ele porão todos os seus instrumentos com que o servem: os seus braseiros, e os garfos, e as pás, e as bacias, todos os utensílios do altar; e por cima dele estenderão uma coberta de peles de texugos e lhe porão os seus varais.
Atos 9:15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
I Pedro 1:7 para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo;
I Pedro 1:18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 37 do versículo 1 até o 29
C. A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO, Ex 35:1-38.31

Nos capítulos restantes de Êxodo, grande parte do material é repetição das instruções dadas a Moisés no monte (ver 25:10-31.11). O leitor deve consultar os comentários nestas passagens para informar-se da descrição do Tabernáculo e sua mobília. Os co-mentários nesta seção estão limitados à matéria nova e às variações que ocorrem.

  • As Ofertas Voluntárias (35:1-36,7)
  • Moisés reuniu o povo para instruí-lo sobre as necessidades do Tabernáculo (1). Falou, primeiramente, da importância do dia de sábado (1-3). É possível que o zelo religioso, mesmo em construir a casa de Deus, pusesse em perigo a observância deste mandamento.

    Em seguida, Moisés animou quem tinha coração voluntariamente disposto a dar uma oferta de matérias-primas para a fabricação dos artigos necessários para o Tabernáculo (4-9). Insistiu que todos os sábios de coração (10; "todos os homens há-beis", ARA) fizessem tudo o que o SENHOR mandara (10; cf. 10-19).

    Os filhos de Israel responderam com prontidão. Seus corações estavam abertos ao Senhor, por isso retribuíram com suas dádivas (20-29). Seus corações moveram-se e seus espíritos os impeliram (21). Deram de acordo com sua própria capacidade, visto que "todos os que podiam dar" (24, NTLH) levaram oferta aos trabalhadores. As mulheres também ofertaram o que puderam (25,26) fazendo trabalhos manuais. Os presentes mais caros foram dados pelos príncipes (27). Não se esperava que ninguém desse ou fizesse algo que estivesse fora de suas habilidades ou capacidade, e todos que deram ou fizeram agiram de bom coração.

    Moisés deixou claro que Bezalel (30) e Aoliabe (34) foram escolhidos para execu-tar determinadas tarefas por causa de suas habilidades especiais (30-35). Nem todos têm a aptidão de fazer todas as diversas tarefas na obra de Deus. Mas é importante que cada um aprenda a fazer de boa vontade as coisas que sabe e pode fazer. Temos a obrigação de aprimorar as habilidades nas quais somos peritos. Deus enche tais pesso-as de sabedoria, entendimento e ciência (31) no trabalho que Ele escolheu que façam. Estes trabalhadores seletos também eram hábeis em ensinar os outros para ajudá-los no serviço a Deus (34).

    Os materiais trazidos pelo povo foram entregues a estes artesãos especializados (36:1-3). Quando se verificou que o povo levava mais que o necessário para a obra (5), Moisés passou a ordem (6) para ninguém mais levar ofertas. Quando o Senhor abre o coração das pessoas para dar, nunca há falta na obra. "Deus ama ao que dá com ale-gria" (2 Co 9.7).

    Nesta seção, "As Ofertas a Deus":

    1) Originam-se de um coração disposto a dar, 35.21,22,26;

    2) São fornecidas de acordo com a habilidade de cada um, 35.10,24,25,35; 36.1,2,4;

    3) Resultam em fartura, 36:5-7.

  • A Execução do Trabalho (36:8-38,20)
  • Esta seção registra a obediência implícita dos trabalhadores às instruções explícitas que Deus dera a Moisés no monte (ver comentários em 25:10-27.19). O texto hebraico mostra notoriamente a precisão da execução do trabalho.' Esta repetição de detalhes prova a lealdade minuciosa de Israel seguir rigorosamente as instruções de Deus. Tudo o que Ele dissera era importante, e nenhum detalhe foi negligenciado. O registro é teste-munho da obediência perfeita de Israel a esse respeito.
    Nova informação é dada acerca dos espelhos levados pelas mulheres que "se reuniam para ministrar" (ARA) à porta da tenda da congregação (38.8). Os espelhos eram fei-tos de bronze muito bem polido. Eram abundantes no Egito e as próprias mulheres de lá os faziam para usá-los.' As israelitas também tinham esses espelhos e os levaram em oferta de cobre (bronze) para a fabricação do altar (2) e da pia (8). É altamente louvável a oferta dessas mulheres para o altar de Deus proveniente de material originalmente criado para uso pessoal. Trata-se de "triunfo da religiosidade feminina sobre a vaidade feminina".75

    3. O Valor dos Metais (38:21-31)

    É difícil interpretar em valores atuais a importância monetária destas ofertas. Johnson escreve:

    O ouro chegou a 29 talentos e 730 siclos ou cerca de 40.940 onças de peso troy. A prata mencionada adveio apenas do dinheiro da expiação (30.13,14), e atingiu 100 talentos 1:775 siclos ou perto de 140.828 onças de peso troy. Não foi feito cômputo das doações voluntárias de prata. Esforços em estimar os metais preciosos em valores da moeda corrente de hoje não significam muito, pois não temos meio de saber o valor cambial daqueles dias. [...] O bronze usado pesava em torno de três toneladas.'

    A quantia era alta e revelava a dedicação do povo de Deus. É também significativo assinalar que o edifício descansava em bases de prata, as quais foram feitas com o meio siclo dado de forma igual por todo homem em Israel (38.26,27).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 37 do versículo 1 até o 29
    *

    36.8-39.43 O trabalho de Bezalel, Aoliabe, e do seu grupo de trabalhadores habilidosos é recontado. Os detalhes aqui colocados ressaltam a atenção que os construtores dedicaram à palavra do Senhor (39.42-43).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 37 do versículo 1 até o 29
    37:1 O arca (também chamada o arca do pacto) foi construída para conter as pranchas dos Dez Mandamentos. Simbolizava o pacto de Deus com seu povo. Dois anjos de ouro chamados querubins ("anjos guardiães") encontravam-se na parte superior. O arca era o objeto mais sagrado do Israel e se guardava no lugar Muito santo do tabernáculo. Só uma vez ao ano o supremo sacerdote entrava em Lugar Muito santo para orvalhar sangue na tampa do arca (chamada propiciatorio) para expiar os pecados da nação inteira.

    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 37 do versículo 1 até o 29
    4. O conteúdo do Tabernáculo (37: 1-29)

    1 E Bezalel fez a arca de madeira de acácia: dois côvados e meio era o comprimento do mesmo, e de um côvado e meio, a sua largura, e de um côvado e meio a altura dela. 2 E cobriu-a de puro ouro dentro e por fora, e fez uma coroa de ouro ao redor. 3 E fundiu quatro argolas de ouro, nos seus quatro pés; mesmo dois anéis de um lado dela, e duas argolas noutro lado. 4 Também fez varais de madeira de acácia, e os cobriu de ouro. 5 E meteu os varais nas argolas nos lados da arca , para levar a arca. 6 E ele fez um propiciatório de ouro puro; de dois côvados e meio era . o seu comprimento, e de um côvado e meio a sua largura 7 Fez também dois querubins de ouro; trabalho de batido os fez, nas duas extremidades do propiciatório; 8 um querubim numa extremidade, e um querubim na outra extremidade; de uma só peça com o propiciatório fez os querubins nas duas extremidades dele . 9 E os querubins estendiam as suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com as asas, tendo as faces voltadas um para o outro; para o propiciatório estavam voltadas as faces dos querubins.

    10 E ele fez a mesa de madeira de acácia: dois côvados era o seu comprimento, e de um côvado a sua largura, e de um côvado e meio a sua altura. 11 E cobriu-a de ouro puro, e fez-lhe uma coroa ao redor . 12 E fez-lhe uma borda de uma rodada palmo sobre, e fez uma coroa de ouro para sua borda em redor. 13 E fundiu quatro argolas de ouro, e porás as argolas nos quatro cantos que estavam no Pv 14:1 Junto da guarnição estavam as argolas para os lugares dos varais, para se levar a mesa. 15 E fez os varais de madeira de acácia, e os cobriu de ouro, para se levar a mesa. 16 E ele fez os utensílios que estavam sobre a mesa, os seus pratos e as suas colheres, e as suas tigelas e os garrafões dos mesmos, com o qual a derramar, de ouro puro.

    17 E ele fez o candelabro de ouro puro; de obra batida fez ele o candelabro, até mesmo a sua base, e seu eixo; os seus copos, os seus knops, e suas flores, formavam uma só peça com ele. 18 E havia seis braços que saem dos seus lados; três ramos do castiçal de um lado dele, e três hastes do candelabro do outro lado do mesmo: 19 três copos a modo de amêndoas em um ramo, uma knop e uma flor; e três copos a modo de amêndoas na outra haste, um knop e uma flor:. Assim, para os seis braços que saem do candelabro 20 E no candelabro havia quatro copos feitos de flores de amêndoa, as KNOPS derivados, assim como a flores do mesmo; 21 . e um knop sob dois ramos de uma peça com ele, e um knop sob dois ramos de uma parte com ele, e um knop sob dois ramos de uma peça com ele, para os seis braços que saem do mesmo 22 Seus botões e os seus braços formavam uma só peça com ele: toda ela era uma obra batida de ouro puro. 23 E ele fez as suas lâmpadas, sete, e os apagadores, e aos snuff-pratos da mesma, de ouro puro. 24 De um talento de ouro puro fez o dele, e todos os seus utensílios.

    25 E ele fez um altar de incenso de madeira de acácia: um côvado era o seu comprimento, e de um côvado a sua largura, quadrado; e dois côvados a sua altura; as suas pontas formavam uma só peça com ele. 26 E cobriu-a de ouro puro, a parte superior da mesma, e as suas paredes ao redor, e as pontas do altar:. e fez-lhe uma coroa de ouro ao redor 27 E ele fez para ela duas argolas de ouro sob a coroa da mesma, sobre as duas costelas do mesmo, sobre os dois lados da mesma, lugares para os varais com que suportar. 28 E fez os varais de madeira de acácia, e os cobriu de ouro. 29 Também fez o óleo sagrado da unção, e o puro incenso aromático, segundo a arte do perfumista.

    Depois da casa de culto em si tinha sido construído, Bezalel e seus ajudantes mudou-se para o seu conteúdo. A ordem dada em instruções de Jeová, começando com a arca e terminando com o candelabro, também foi seguido na construção real. Os versículos1-24 são uma reprodução quase exata de 25: 10-40 . Os versículos 25:28 adicionar o altar do incenso que foi mencionado muito mais tarde nas instruções (30: 1-6 ), e versículo 29 menciona brevemente o óleo da unção e incenso descrito longamente nas instruções finais (30: 22-38 ). (Para a moda e significado dos vários itens, ver os comentários sobre as passagens citadas.)


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 37 do versículo 1 até o 29
  • O povo dotado presta serviço (Ex 35:30—39:43)
  • O

    Espírito Santo deu a Bezalel e a Aol iabe a sabedoria para saber o que fazer e a habilidade para fazer. Da mesma forma, Deus deu dons a seu povo de hoje a fim de que a igreja pudesse crescer e se fortalecer (1Co 12:14:10).

    Os estudiosos estimam que eles usaram perto de 1 tonelada de ouro, 3,25 toneladas de prata e 2,25 to-neladas de bronze na construção do tabernáculo. Não era uma estrutura barata!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 37 do versículo 1 até o 29
    • N. Hom. 37:1-29 Estes quatro móveis que ficavam dentro do Tabernáculo sugerem quatro bênçãos vindas através do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo: na arca podemos ver Cristo que providencia a propiciação pelos nossos pecados (Rm 3:25; a tampa da arca era o propiciatório); na Mesa podemos ver Cristo, o Pão da Vida, partido por causa dos nossos pecados e distribuído para ser nosso alimento espiritual (Jo 6:51-43; Ap 2:5) pelo enchimento do Espírito Santo (conforme Rm 15:14; Cl 1:28; 1Ts 5:19). A rejeição da disciplina é seríssima (Jo 15:6).

    37.25 Altar do incenso. Descobertas arqueológicas, em Megido (parte norte central da Palestina), de altares lavrados de pedra calcaria para queimar incenso, dão alguma idéia sobre o possível formato desse altar. Este foi feito de madeira com chifres nos cantos, e coberto de ouro (por isso é chamado também, "o altar de ouro").

    37.29 Incenso aromático (conforme Êx 30:34 para a composição do incenso que era usado exclusivamente para a adoração). O incenso era oferta de grande valor nos tempos do AT e, também quase exclusivamente oferenda em reconhecimento à divindade (conforme Ml 1:11 e Êx 30:37). Somente aos sacerdotes foi permitido oferecer incenso. As instruções sobre seu uso são relatadas em Lv 16:12-13. Na Bíblia, o incenso simboliza a oração (exemplos Sl 141:2; Ap 8:3-66). É de se notar que o incenso foi incluído nas ofertas trazidas pelos magos a Jesus, o que significa um possível reconhecimento da divindade da Criança recém-nascida (Mt 2:11).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 37 do versículo 1 até o 29
    Os acessórios do tabernáculo (37:1-29) O material paralelo está em 25:10-39;

    30:1-5. v. 1. Bezalelfez a arca-. De acordo com Dt 10:3, foi Moisés quem a fez, mas ali é provavelmente uma questão de responsabilidade final, e não de envolvimento pessoal. “Em nenhum lugar, o livro do Êxodo afirma que Moisés tivesse alguma habilidade artística pessoal” (Cole), v. 29. “Um resumo muito forte de 30:22-38” (Hyatt).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 35 do versículo 1 até o 43

    D. A Construção do Santuário. 35:1 - 39:43.

    Estes capítulos narram detalhadamente a execução das instruções dadas a Moisés (caps. 25-31) para o Tabernáculo, seu mobiliário e vestes dos sacerdotes. Em geral as instruções foram repetidas ao pé da letra, com algumas poucas adições para o bem da clareza ou alguma omissões para abreviação. Há alguma diferença também na ordem do conteúdo (cons. Cambridge Bible para uma comparação tabular).


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 37 do versículo 1 até o 9

    Êxodo 37

    Ex 37:1-9. A arca da aliança. Cons. Ex 25:10-20.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 37 do versículo 1 até o 29
    b) Os construtores fazem o trabalho segundo o modelo (Êx 35:30-39.43)

    >Êx 36:3

    Ainda eles lhe traziam cada manhã oferta voluntária (Êx 36:3). O espírito de liberalidade não foi uma explosão momentânea, mas continuou a impulsionar tanto a generosidade dos ofertantes como a indústria dos bordadores e tecelões (versículo 6, faça mais obra alguma, se refere à indústria destes), a ponto de logo terem mais do que suficiente. Conf. 2Co 8:3.

    >Êx 38:21

    Esta é a enumeração das cousas contadas do tabernáculo (21). O valor do dinheiro se altera tão rapidamente que não é possível fazer uma estimativa exata do valor atual dos materiais aqui declarados, mas somente o ouro valeria cerca de 600.000 dólares. As grandes riquezas possuídas pelos israelitas, no deserto, parcialmente se derivavam de seus antepassados, antes de chegarem no Egito, e parcialmente se derivavam dos presentes dados pelos egípcios, no dia quando saíram do Egito (ver 12:35-36 nota). Desarrolados (25). Ver 30:11-16 nota. Beca (26) significa "metade", mas é palavra usada somente em referência ao meio siclo. É significativo que o tabernáculo repousava sobre as contribuições representativas da cada homem da congregação de Israel, e que outro tanto se pode dizer sobre suas cortinas. Nenhum indivíduo é insignificante na casa espiritual composta dos crentes em Cristo.

    >Êx 39:3

    Estenderam as lâminas de ouro (Êx 39:3). Isso explica como foram feitos os fios de ouro usados em tantos dos tecidos para o tabernáculo e para as vestes sacerdotais. Cinto de artifício (5). Descrito em mais detalhe aqui do que antes (conf. Êx 28:8). Viu pois Moisés toda a obra (43). Antes de poder ser usada para o tabernáculo a obra inteira tinha de ser inspecionada por ele, que vira o modelo no monte. E não apenas fez assim, mas também abençoou aqueles que tinham sido tão fiéis em sua incumbência. Como o Senhor ordenara (43). Talvez nos admiremos, procurando saber a razão pela qual todos os detalhes minuciosos do tabernáculo e de seus acessórios foram repetidos tão completamente nestes capítulos. Pelo menos duas razões para isso são as seguintes: o registro inspirado mostra quão cuidadosos foram aqueles homens em seguir fielmente cada detalhe do modelo que Deus lhes ordenara; e como Deus se deleita no relato dos atos de obediência de Seu próprio povo, e os registra.


    Dicionário

    Cetim

    substantivo masculino Tecido de seda macio e brilhante no qual a trama não cruza a urdidura com tanta frequência como ocorre em um tecido simples.
    O cetim também pode ser feito de uma combinação de seda com náilon, raiom ou algodão.

    hebraico: vencedores

    Cetim ACÁCIA (Ex 25:5, RC).

    Cobrir

    verbo transitivo direto Ocultar ou proteger, estando ou pondo-se em cima, diante, ou em redor: as nuvens cobrem o sol; cobrir a cama com o cobertor.
    Fazer o reforço numa cobertura: cobrir os buracos do telhado com massa.
    [Agricultura] Colocar terra na raíz de uma planta: cobrir as raízes do quintal.
    Estar envolto por; envolver, vestir: o mendigo estava coberto de farrapos.
    Garantir que o pagamento seja efetuado: cobrir o valor do cheque.
    Ser o necessário: meu salário cobre metade das minhas despesas.
    No jornalismo, estar (o repórter) presente (a um acontecimento); dedicar espaço (o jornal, a revista) a (um acontecimento).
    Esporte. Cumprir um trajeto a uma certa distância: cobrir 100 metros rasos.
    [Biologia] Ter cópula com (falando-se de animais); fecundar: o touro cobriu a vaca.
    verbo transitivo direto e pronominal Defender algo, alguém ou si mesmo; proteger, defender, resguardar-se: cobrir a criança dos tiros; cobriu-se sob o telhado; cobria-se dos golpes com o escudo.
    Pôr o chapéu, o barrete ou o capuz na cabeça: cobrir a cabeça; cubra-se, está frio!
    Estender-se, alastrar-se por cima de; ocupar inteiramente; encher: os inimigos cobriam os montes e vales.
    verbo bitransitivo e pronominal Exceder em quantidade; ultrapassar: a receita cobriu a despesa; cobriu-se de problemas com a falência da empresa.
    Etimologia (origem da palavra cobrir). Do latim cooperire.

    Madeira

    substantivo feminino Parte lenhosa das árvores, constituída de fibras e vasos condutores da seiva bruta, e aproveitada em construção e trabalhos de carpintaria e marcenaria.
    Madeira de lei, a que, por ser mais rija e mais resistente ao tempo e ao cupim, se emprega em construções de envergadura (vigamento das casas, mastreação e cascos de navios) e móveis. (As mais comuns madeiras de lei são o carvalho, o cedro, o jacarandá, o mogno, o gonçalo-alves, o pau-marfim, a sucupira, a peroba.).
    Madeira-branca, V. MADEIRA-BRANCA.

    Ouro

    substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
    Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
    Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
    Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
    substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
    expressão Coração de ouro. Coração generoso.
    Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
    Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
    Ouro fino. Ouro sem liga.
    Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
    Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
    Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
    Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
    Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
    Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
    Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.

    Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.

    o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
    50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.

    Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).

    Varar

    verbo transitivo Flagelar com varas; fustigar: varar alguém.
    Fazer encalhar (a embarcação) no varadouro.
    Passar além de; atravessar; transpor: varando serras e montanhas.
    Atravessar, trespassar: varou-lhe o peito uma espada.
    verbo intransitivo Passar ou sair impetuosamente: varou pela porta afora.

    varar
    v. 1. tr. dir. Bater com vara; açoitar. 2. tr. dir. Fazer encalhar uma embarcação na praia para a consertar ou guardar. 3. tr. dir. Meter no varadouro. 4. tr. dir. Atravessar, furar, traspassar. 5. tr. dir. Sair. 6. tr. dir. e tr. ind. Galgar, passar além de, transpor. 7. tr. dir. Transportar por terra (a embarcação), nos trechos encachoeirados dos rios. 8. tr. ind. Embrenhar-se, meter-se.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 37: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E fez varais de madeira de acácia, e os cobriu de ouro;
    Êxodo 37: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2091
    zâhâb
    זָהָב
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    H6086
    ʻêts
    עֵץ
    árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    (tree)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6823
    tsâphâh
    צָפָה
    estender, cobrir, revestir
    (And you shall overlay)
    Verbo
    H7848
    shiṭṭâh
    שִׁטָּה
    ()
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H905
    bad
    בַּד
    só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
    (alone)
    Substantivo


    זָהָב


    (H2091)
    zâhâb (zaw-hawb')

    02091 זהב zahab

    procedente de uma raiz não utililizada significando tremular a luz; DITAT - 529a; n m

    1. ouro
      1. como metal precioso
      2. como uma medida de peso
      3. referindo-se a brilho, esplendor (fig.)

    עֵץ


    (H6086)
    ʻêts (ates)

    06086 עץ ̀ets

    procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

    1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
      1. árvore, árvores
      2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    צָפָה


    (H6823)
    tsâphâh (tsaw-faw')

    06823 צפה tsaphah

    uma raiz primitiva [provavelmente idêntica a 6822 com a idéia de expansão da área de visão, transferindo para ação]; DITAT - 1951; v.

    1. estender, cobrir, revestir
      1. (Piel) revestir, chapear, incrustar
      2. (Pual) ser estendido

    שִׁטָּה


    (H7848)
    shiṭṭâh (shit-taw')

    07848 שטה shittah fem. de um derivativo [somente no pl.] שׂטים shittiym

    significando bastões de madeira [procedente da mesma raiz que 7850]; DITAT - 2371; n. f.

    1. acácia, madeira de acácia

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בַּד


    (H905)
    bad (bad)

    0905 בד bad

    procedente de 909; DITAT - 201a; n m

    1. só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
      1. em separado, só, por si mesmo
        1. somente (adv)
        2. à parte de, além de (prep)
      2. parte
      3. partes (ex. membros, brotos), barras