Enciclopédia de Provérbios 7:6-6
Índice
Perícope
pv 7: 6
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porque da janela da minha casa, por minhas grades, olhando eu, |
ARC | Porque da janela da minha casa, por minhas grades olhando eu, |
TB | Pois, estando eu à janela da minha casa, |
HSB | כִּ֭י בְּחַלּ֣וֹן בֵּיתִ֑י בְּעַ֖ד אֶשְׁנַבִּ֣י נִשְׁקָֽפְתִּי׃ |
BKJ | Porque da janela da minha casa, olhei por minhas frestas, |
LTT | |
BJ2 | Estava na janela de minha casa, olhando pelas frestas, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 7:6
Referências Cruzadas
Gênesis 26:8 | E aconteceu que, como ele esteve ali muito tempo, Abimeleque, rei dos filisteus, olhou por uma janela e viu, e eis que Isaque estava brincando com Rebeca, sua mulher. |
Juízes 5:28 | A mãe de Sísera olhava pela janela e exclamava pela grade: Por que tarda em vir o seu carro? Por que se demoram os passos dos seus carros? |
II Samuel 6:16 | E sucedeu que, entrando a arca do Senhor na Cidade de Davi, Mical, filha de Saul, estava olhando pela janela e, vendo o rei Davi, que ia bailando e saltando diante do Senhor, o desprezou no seu coração. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- Um Apelo Introdutório (7:1-5)
Nos primeiros cinco versículos desse capítulo temos um forte apelo ao jovem para que ande no caminho da sabedoria, que é o caminho do Senhor. Os sinônimos de "sabedo-ria" nos versículos
Guarda 1...] a minha lei, como a menina dos teus olhos (2). O cuidado que o homem tem pelo caminho do Senhor deveria ser algo tão delicado e sensível quanto o cuidado que tem pela pupila dos seus olhos. A menina dos teus olhos é uma expressão proverbial que representa algo muito precioso, que exige cuidado meticuloso (cf. Dt
Ata-os E...] escreve-os (3) são expressões de profundo significado religioso (veja comentário de 3.3). O que se tem em mente aqui é mais do que a exortação à prática literal de atar os filactérios às partes do corpo da pessoa ou de inscrever trechos da lei nos batentes das portas ou nos portões (Dt
O apelo do mestre chega a um clímax no versículo 4. A expressão minha irmã é uma designação usada para se referir à noiva ou esposa (Ct
2) de cuja proteção a pessoa tinha direito de depender. Assim a ênfase do versículo 4 é simplesmente em que a sabedoria e a pru-dência, como um bom casamento e uma boa amizade, são as melhores defesas contra a mulher alheia (5).
- A Arte Sedutora da Tentadora (7:6-23)
Nesta passagem, o sábio retrata em detalhes vívidos a história do jovem que era o objeto dos planos maus de uma adúltera. Ele relata as conseqüências trágicas de o ho-mem se entregar à estratégia sedutora dessa mulher devassa.
- O objeto de planos destruidores (7:6-9). O autor apresenta aqui de forma realista e vívida os detalhes da cilada da adúltera. Ele menciona a visão que se tem por meio da grade (6; "treliça", Berkeley) de uma casa oriental e de como dali se pode observar o jovem que é o objeto das más intenções da mulher. Toy diz: "As janelas de casas orientais (como as da Europa alguns séculos atrás) não são fechadas com vidro, mas têm uma estrutura em forma de treliça feita de madeira ou de metal, através da qual a pessoa que fica do lado de dentro pode observar a rua sem ser vista de fora; a janela era o ponto de observação predileto"."
O objeto de observação da adúltera era um jovem dentre os simples (7), ou dentre os "de cabeça vazia e de coração oco" (AT Amplificado). Este jovem era falto de juízo. A RSV o chama de "jovem sem bom senso". Kidner o descreve como alguém "jovem, inexperiente, desmiolado"." Faltava a esse jovem a compreensão dos princípios morais, mas ele não era meramente um simplório (veja comentário de 1.4).
Este jovem estava andando errante e sem rumo pela rua. Ele parecia não somente perdido, mas também inconsciente dos perigos de se demorar na esquina (8) da casa da tentadora. Assim ele se colocou numa posição que era vantajosa para ela. Ele começou o seu passeio no crepúsculo (9), mas logo veio a noite e a escuridão. Cook comenta: "Há um certo significado simbólico no retrato da escuridão que se torna cada vez mais densa E...) A noite está caindo sobre a vida do homem assim como as sombras estão se aprofundando".37
- A estratégia da sedutora (7:10-20). A adúltera não estava sem objetivo e rumo como o jovem. Os seus planos estavam bem traçados. Ela era desavergonhada nas suas maquinações. Embora tivesse marido (19-20), apresentou-se a ele com enfeites de pros-. tituta (10; cf. Gn
38: ). O homem não precisava temer a lei ao se envolver com essa mulher, pois não havia represália do marido no caso de uma prostituta profissional. O coração dessa tentadora é astuto (10) ; ela é dura e obstinada nos seus planos maus. Ela é alvoroçadora e contenciosa (11; "tumultuosa e teimosa", AT Amplificado). A sua "rebeldia é obviamente a recusa da lei de Deus e das obrigações da moralidade"." Ela era uma transgressora freqüente, pois não paravam em casa os seus pés (11). Ela ficava espreitando ("prepara a sua armadilha", Berkeley) por todos os cantos (12).14-15
As seduções da adúltera vêm numa sucessão rápida. Ela foi ousada, abraçou o jovem e esforçou o seu rosto (13) ; literalmente: "mostrou um rosto ousado" (cf. Jr
A adúltera continua a sua sedução ao dizer ao jovem que "a sua geladeira está cheia, como nós diríamos"." Sacrifícios pacíficos tenho comigo (14). A carne dos sacrifícios de animais deveria ser comida no dia do sacrifício ou no dia seguinte. O que não fosse consumido tinha de ser queimado no terceiro dia (Lv
A tentadora agora se volta para a bajulação. Diz ao jovem que era exatamente ele que ela queria para essa ocasião festiva: saí ao teu encontro [...] e te achei (15). Ele é o "homem dos sonhos dela, alto, moreno e vistoso". Ela desce ao nível do sensual para o apelo seguinte (16-18). Em seguida a sua vítima recebe a garantia de que o marido saiu para uma viagem demorada e não vai voltar antes do dia marcado (20) ; literalmente: "depois de muitos dias".
c) O resultado trágico (7:21-23). A sedução é bem-sucedida. O jovem cede à tentação. Ele segue a tentadora como boi que vai ao matadouro, como um criminoso acorrentado vai à sua execução, ou como uma ave que se apressa para o laço preparado para ela (22-23). Mas o pecado vai lhe custar a sua vida (23). Esta expressão retrata a corrupção moral com a sua culpa e miséria como também sugere as conseqüências trágicas que podem resultar quando o marido da adúltera descobrir o caso de amor ilícito (veja co-mentário de 6:30-35).
5. Uma Exortação Final (7:24-27)
Com o exemplo da jovem vítima diante dele, o mestre apela em tom solene aos seus pupilos para que se protejam desse tipo de tentações. Em primeiro lugar, eles deviam estar atentos às palavras dele (24). A sabedoria é sua única proteção segura. Em se-gundo lugar, eles deviam guardar o seu coração dos caminhos (25) da tentadora (veja comentário de 4.23). Em terceiro lugar, deviam se manter distantes das suas veredas. Finalmente, não deviam esquecer que as baixas do pecado são muitas — são muitíssi-mos os que por ela foram mortos — e que o resultado do pecado é a destruição do corpo e da alma (26-27). Fritsch comenta: "Nas descrições que o livro faz da desgraça e do castigo que o pecador sofre há um tom de finalidade e desesperança que faz o cristão estremecer. A lei instrui a alma no caminho certo e adverte contra as calamidades que lhe sobrevirão se os seus preceitos não forem obedecidos"» A adúltera simboliza, portan-to, a negação do governo de Deus, e o fato de alguém rejeitar a Deus tem conseqüências abrangentes e trágicas.
Genebra
7.1-27 Este capítulo compõe-se de três partes, possivelmente independentes, ligadas pelo tema comum do adultério. A primeira (vs. 1-5) e a terceira partes (vs. 24-27) estão sob a forma de instruções, e ambas avisam sobre o envolvimento com a adúltera. A seção do meio (vs. 6-23) aparece como uma narrativa dramática que funciona como um reforço imaginativo da instrução.
* 7:1
os meus mandamentos. Ver a nota em 3.1.
* 7:2
e vive. Ver as notas em 2.18 e 3.2.
como a menina dos teus olhos. Lit., "o homenzinho de teu olho", uma referência à pupila, onde a imagem do observador é refletida. A pupila admite a entrada da luz no olho, e deve ser protegida de todo dano (conforme Dt
* 7:3
Ver 3.3 e notas. Os modos de proceder esboçados nos vs. 1-3 são um aspecto do método usado pela sabedoria. As tradições são transmitidas a fim de moldar a vida e o caráter.
* 7:4
minha irmã... teu parente. Alguém devia pensar sobre a sabedoria e o entendimento como parentes chegados. Provavelmente isso visa a retratar a desejada intimidade com a sabedoria, em lugar de contrastá-la com a adúltera do v. 5.
* 7:7
simples... carecente de juízo. Ver a nota em 1.4. O jovem era ingênuo e sem habilidade na arte de viver. O ensino da sabedoria tem por alvo um tipo assim impressionável (1.2-4).
* 7:10
A sedução envolve um espetáculo enganador que atrai a vítima, ao mesmo tempo em que oculta a intenção real.
* 7:14
Sacrifícios pacíficos. O alimento dessas oferendas religiosas proveram oportunidade para a glutonaria (Lv
* 7.15 As palavras são lisonjeadoras, assegurando ao jovem que ele fora especialmente escolhido para aquele encontro.
* 7:17
Mirra, aloés e cinamomo. Especiarias aromáticas usadas para perfumar vestes e leitos.
* 7:18
Embriaguemo-nos com as delícias do amor. Essa é a mais fraudulenta proposição de todas. Sugerir que o sexo casual e ilícito possa satisfazer profundos anelos por um compromisso mútuo e amoroso é uma mentira destruidora.
* 7.19,20 A mulher tinha consciência de que aquela relação ilícita envolvia a ambos em um engano. Eles esperavam inutilmente que poderiam evitar a fúria do marido ciumento (6.33-35).
* 7:21 O poder sedutor das palavras é um tema constante (2.16; 5.3; 6.24; 9.16,17). Em contraposição temos o poder curador das palavras da sabedoria (2.1-6; 3.1,2; 5.1,2; 7.24,25).
* 7:22
Como o boi que vai ao matadouro. O pobre animal não tem consciência de sua sorte, e permite ser levado ao matadouro.
Como o cervo que corre para a rede. A incerteza desta linha não obscurece o sentido geral do versículo: o homem caminha para uma armadilha.
* 7:23
Até que a flecha lhe atravesse o coração. Um ferimento mortal.
* 7:25
O teu coração. Ver a nota em 2.2.
não andes perdido nas suas veredas. A receita do homem sábio é manter seus pensamentos (coração) longe do adultério, mantendo-se afastado de lugares onde haja tal tentação.
* 7:26-27 Um motivo de prudência consiste em evitar a carnificina que resulta da insensatez.
*
7:27
a sepultura... morte. Ver 1.12; 2.18; 5.5 e notas.
Matthew Henry
Wesley
Nesta seção, vamos ter mais dois discursos por parte do homem sábio projetado para alertar contra a imoralidade sexual (6: 24-35 e 7: 5-27 ), sendo que ambos são introduzidos por sua insistência costume de aceitar e viver pela sabedoria ensinada por os pais (6: 20-23 e 7: 1-4 ). Uma leitura casual dessas discussões sobre as tentações de imoralidade sexual não deixa dúvida de que o homem sábio fala francamente e abertamente sobre esse pecado. Deve-se notar, contudo, que o homem sábio não fala dessa maneira aberta "para excitar as paixões do leitor, como a literatura moderna tanto faz, mas para retratar a desilusão de amor ilícito e do seu fim certo em remorso e inextinguível morte amarga. "Não pode haver dúvida de que uma leitura cuidadosa e estudada de palavras do homem sábio seria um verdadeiro antídoto para a atitude aberta e permissiva levado para a imoralidade sexual em tantos romances e peças atuais. Não poderia haver nenhuma dúvida a consequência de frouxidão sexual como descrito pelo homem sábio, em contraste com o final habitual do romance moderno ou drama!
O homem sábio começa seu advogado, lembrando seu filho ou aluno da sabedoria que as gerações passadas descobriram verdade na experiência, e que agora está sendo repassado para ele na de seu pai mandamento e na de sua mãe lei , ou melhor, "ensino" (RSV). Esses ensinamentos, se levado a sério (ata-os perpetuamente ao teu coração ), irá guiar, guardar , e cingi -lo para todas as situações. falarei contigo no original hebraico implica a idéia de meditação, talvez aqui o que significa que os ensinamentos bem aprendidas ser uma parte muito importante de uma pessoa, de sua mente subconsciente, que ele vai segui-los quase que automaticamente. Talvez ele tem em mente a idéia da "voz" de consciência. Seja ou não o versículo 23 é principalmente um paralelismo, referindo-se tanto mandamento e lei em termos de luz , pode ser útil pensar mandamento como a lâmpada que é escuro e inútil, a menos e até que seja iluminada pela "ensinar" a respeito lo. Nunca é satisfatório simplesmente estabelecer regras e comandos; eles são melhor seguidas quando eles são compreendidos por terem sido explicado.
Repreensões da disciplina são o caminho da vida (Pv
Como é que um homem tentado pelo adúltera? Até o lisonja de sua língua, por seu físico beleza , pela vibração encantamento de suas pálpebras , e por sua experiência como uma mulher casada. O contexto aqui, na verdade, fala de mulher má como uma mulher casada adúltera (a LXX lê-lo como "uma mulher casada"). O significado do verso Pv
Os versículos
As conseqüências da imoralidade pode parecer muito remoto para o homem que é pego no calor da paixão e desejo, mas as conseqüências são inevitáveis, apesar de tudo. Ele que entrar à mulher do seu próximo ... não ficará impune (v. 29) pode dificilmente se mais definitivamente disse. Assim, como é verdade que "aquele que adultera com uma mulher é sem sentido" (v. 32 , Scott)! Primeiro de tudo, ele "destrói a si mesmo" (Scott), destrói a sua própria alma (v. 32 ). Como pouco, como temporário é o prazer para o qual um homem vai trocar a sua própria alma (Mt
No modo concreto hebraica típica do pensamento, versículos
De uma forma muito dramática, o homem sábio, em seguida, descreve a sedução de um homem "jovem, inexperiente, fátuo" jovem como pode ser visto através da janela de treliça do sábio (vv. Pv
As lições que este "drama" mantém por todos e quaisquer tentações são muitas, mesmo para além de qualquer situação imoral. Por exemplo, a primeira condição para a maioria das tentação óbvia é para ser onde tentação ter lugar. Há pouca tentação de beber se houver nenhuma bebida alcoólica nas proximidades. Então, como em 4: 14-15 , há a necessidade de afastar-se de que o que parece tentador e do mal (v. Pv
A última seção (7: 24-27) é uma declaração resumindo pelo homem sábio, que combina sua admoestação para atender a seus ensinamentos com um aviso final de que o caminho da mulher adúltera é o caminho da morte. Sua advertência é o conselho de duas pontas que se aplica a todas as tentações possíveis para o pecado: (1) Mantenha a possibilidade do pecado fora de sua mente (coração ). "Não brinque com o pensamento de conhecê-la" (Scott). Como muitas vezes o pecado tem suas origens nas fantasias da mente que lhe dizem respeito! (2) Fique fora do caminho do pecado. O pecado não pode tentá-se ficarmos longe disso!
Sheol (v. Pv
Russell Shedd
7.14 Sacrifícios pacíficos. No caso, seria a oferta que a mulher faz depois da época mensal da sua separação dos homens (Lv
7.17 Perfumei. A mulher está oferecendo o mais alto luxo da época: a mirra é uma resina aromática, que se empregava nos tempos bíblicos para o óleo da santa unção (Êx
7.19 Marido. Não percamos de vista o sentido espiritual desta série de advertências contra o adultério. Quantos não pensam: "porque o verdadeiro marido, Cristo, tendo-se ausentado aparentemente da terra, podemos viver conforme os desejos da carne?" Mas o noivo voltará quando os malfeitores menos o esperam (Mt
7.22 Boi... ao matadouro. Relutante, mas não completamente cônscio do perigo que corre.
7.23 Apressa. Pressuroso e intensamente atraído, cai nas garras da mulher, o que lhe custará o vida. O fato de ser seduzido não o inocenta, nem o isenta de castigo. Jesus admoesta: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação” (Mt
7.24 Filho. Sem dúvida, os jovens são mais expostos à tentação de atos imorais do que os mais idosos.
7.26,27 O autor não está, dando ênfase especial à morte física, embora esta fosse a punição legal, na época, para o adultério (Lv
NVI F. F. Bruce
10) Mais advertências quanto a mulher adúltera (7:1-27)
O tema é desenvolvido por meio de um poema dramático que mostra como é indefeso o jovem inocente que está à procura de prazer ao se encontrar com a mulher astuta que preenche as suas horas vagas com sedução refinada e sofisticada enquanto seu marido está distante. Daí o apelo insistente: Obedeça aos meus mandamentos, e você terá vida (v. 2). A educação moral que põe toda a responsabilidade e decisão sobre os ombros dos jovens poderia aprender muito com esse conselho direto, até autoritário. A experiência pode produzir no jovem habilidade e maturidade para fazer juízos (He 5:14), mas uma boa base e estrutura podem protegê-lo (v. 5) e não devem ser desprezadas.
O poema descreve a sedução, branda e suave como a propaganda moderna. Há até um toque religioso (v. 14). A oferta de paz (sacrifícios de comunhão; v. Lv
v. 24-27. Aqui também se destaca a moral. Não deixe que o seu coração se volte para os caminhos dela\ não subestime o poder de uma mulher sedutora (v. 26), mas enxergue as conseqüências trágicas além da atração passageira.
Moody
INTRODUÇÃO
A Doutrina dos Provérbios. A essência do Livro dos Provérbios é o ensino da moral e dos princípios éticos. A peculiaridade deste livro é que ele ensina principalmente por meio de contrastes. Especialmente dignos de nota são os capítulos 10-15, onde quase todo versículo distingue-se pela palavra "mas".
Na primeira seção, os capítulos 1-9, também foram empregados contrastes entre o bem e o mal. O bem nesta seção está indicado por diversas palavras sabedoria, instrução, entendimento, justiça, juízo, eqüidade, conhecimento, discernimento, saber, conselhos – mas especialmente sabedoria, que aparece dezessete vezes nesta porção e vinte e duas vezes no restante do livro. A bem conhecida declaração de Pv
Peculiar a esta seção de Provérbios é a personificação da sabedoria como se fosse uma mulher. Pela primeira vez aparece em Pv
É essencial à compreensão desta primeira parte que se reconheça esta personificação. Considerando que "sabedoria" em hebraico é um substantivo feminino, é natural e prontamente personificada em uma mulher. Mais do que isto, o autor aqui contrasta a "sabedoria", uma mulher virtuosa, com a prostituta, a mulher estranha. E tal como a sabedoria representa todas as virtudes, provavelmente a mulher estranha tipifica e inclui todo o pecado.
O contraste é estudado e artístico. A Sabedoria clama nas ruas (Pv
As seções seguintes (veja Esboço) continua nesta linha. Conforme Toy destaca (Crawford H. Toy, ICC sobre Proverbs, pág. xi), a ética do livro é muito alta. Honestidade, verdade, respeito pela vida e propriedade são os pontos nos quais se insiste. Os homens são aconselhados a exercerem a justiça, o amor, a misericórdia para com os outros. Uma boa vida familiar, com cuidadosa educação das crianças e um alto padrão feminino é o que se reflete.
Quanto ao aspecto religioso, o Senhor se entende como o autor da moral e da justiça, e o monoteísmo é pressuposto. As referências à Lei e à profecia (Pv
Autoria. O nome de Salomão aparece em três partes do livro - Pv
COMENTÁRIO
1. O Tributo de Salomão à Sabedoria, o Temor do Senhor.
2. 1:1 - 9:18.
Francis Davidson
Dicionário
Casa
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn
Gradar
verbo transitivo Passar a grade sobre o solo para aplanar a superfície ou para afofar a terra; gradear.Ir arando
Gradar Aplanar a terra (Jó
Janela
substantivo feminino Abertura praticada a meia altura das paredes externas de um prédio e que, guarnecida por um caixilho envidraçado ou por persianas de madeira, alumínio etc., pode abrir-se para permitir a entrada de ar e claridade.Figurado Qualquer abertura, buraco ou rasgão.
Informática Em sistemas micrográficos, recorte em um cartão especialmente destinado a prender um ou mais fotogramas; em guia de ondas, membrana ou tampa impermeável aos gases ou à água, dimensionado para não apresentar obstáculo à passagem da energia eletromagnética; em comunicação de dados, conjunto consecutivo ordenado de números de sequência de recepção de pacotes autorizados a cruzar a interface.
Jogar pela janela, atirar fora.
Geralmente todas as janelas dascasas orientais abrem para os pátios interiores, excetuando algumas vezes pequenas janelas de grades ou varandas, que existem para o lado da rua. Era somente em ocasiões de festas públicas que estas janelas exteriores se abriam. Estava Jezabel usando da liberdade permitida às mulheres durante uma recepção popular, quando da sua janela, colocada no andar superior, pôde ver Jeú (2 Rs 9.30). Por via de regra, as janelas eram perfeitamente estreitas e altas, nas casas comuns – mas, nas habitações dos ricos, o feitio era diferente e artístico, dando larga entrada à luz e ao ar (1 Rs 7.2 a 12). (*veja Casa, Jezabel.)
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
בְּעַד
(H1157)
procedente de 5704 com prefixo preposicional; DITAT - 258a; prep
- atrás, através de, em torno de, em favor de, longe de, sobre
- através (referindo-se a ação)
- atrás (com verbos denotando a idéia de fechar)
- sobre (com verbos denotando a idéia de cercar)
- em favor de (metáf. especialmente com o Hitpael)
חַלֹּון
(H2474)
derivação desconhecida; DITAT - 660c; n m/f
- janela (perfuração da parede)
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
אֶשְׁנָב
(H822)
aparentemente procedente de uma raiz não utilizada (provavelmente significando deixar pequenos espaços); DITAT - 2418a; n m
- treliça
שָׁקַף
(H8259)
uma raiz primitiva; DITAT - 2457; v.
- olhar do alto, olhar para baixo ou para fora, olhar para
- (Nifal) inclinar-se (e olhar), olhar para baixo
- (Hifil) olhar para baixo, olhar com desdém