Enciclopédia de Provérbios 8:34-34

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 8: 34

Versão Versículo
ARA Feliz o homem que me dá ouvidos, velando dia a dia às minhas portas, esperando às ombreiras da minha entrada.
ARC Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos, velando às minhas portas cada dia, esperando às ombreiras da minha entrada.
TB Feliz é o homem que me ouve,
HSB אַ֥שְֽׁרֵי אָדָם֮ שֹׁמֵ֪עַֽ֫ לִ֥י לִשְׁקֹ֣ד עַל־ דַּ֭לְתֹתַי י֤וֹם ׀ י֑וֹם לִ֝שְׁמֹ֗ר מְזוּזֹ֥ת פְּתָחָֽי׃
BKJ Abençoado é o homem que me ouve, vigiando diariamente aos meus portões, esperando às ombreiras das minhas portas.
LTT Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos, velando às minhas portas cada dia, esperando às ombreiras das minhas portas de entrada.
BJ2 Feliz o homem que me escuta, velando em minhas portas a cada dia, guardando os batentes de minha porta!
VULG Beatus homo qui audit me, et qui vigilat ad fores meas quotidie, et observat ad postes ostii mei.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 8:34

Salmos 27:4 Uma coisa pedi ao Senhor e a buscarei: que possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor e aprender no seu templo.
Salmos 84:10 Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da Casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade.
Salmos 92:13 Os que estão plantados na Casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus.
Provérbios 1:21 Nas encruzilhadas, no meio dos tumultos, clama; às entradas das portas e na cidade profere as suas palavras:
Provérbios 2:3 e, se clamares por entendimento, e por inteligência alçares a tua voz,
Provérbios 3:13 Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento.
Provérbios 3:18 É árvore da vida para os que a seguram, e bem-aventurados são todos os que a retêm.
Mateus 7:24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
Lucas 1:6 E eram ambos justos perante Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.
Lucas 10:39 E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.
Lucas 11:28 Mas ele disse: Antes, bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.
João 8:31 Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos
Atos 2:42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
Atos 17:11 Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
Tiago 1:22 E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
K. A FAMA E A EXCELÊNCIA DA SABEDORIA, 8:1-36

No capítulo anterior, tivemos um retrato repulsivo da sedução e do pecado. Neste capítulo, temos um retrato magnífico da sabedoria. O contraste se parece com a diferen-ça entre as planícies pantanosas da degradação do pecado e os planaltos da piedade em que o ar é puro e a visão clara. No capítulo 8, o conceito hebraico de sabedoria alcança o zênite da sua expressão no Antigo Testamento. Greenstone se expressa muito bem quan-do diz deste capítulo: "Esta não é uma série de discursos acerca da beleza da vida em família, nem mesmo em louvor à castidade, mas um apelo ao jovem estudante para que se dedique de forma zelosa e infatigável à busca da sabedoria que oferece as orientações mais seguras para a vida".42

1. O Convite da Sabedoria (8:1-21)

Nesta seção e em todo o capítulo 8 a sabedoria é novamente personificada. Como em Pv 1:20-33, ela é um mestre profético. Aqui ela é também evangelista, um arauto das boas notícias do amor e da preocupação de Deus por todos os homens.

  1. O chamado universal à sabedoria (8:1-5). Aqui o escritor sagrado proclama as boas notícias. A sabedoria apresenta sua mensagem nos lugares mais públicos e abertos possíveis (2-3). Horton diz corretamente: "A sabedoria, ao contrário do que faz a mulher depravada que espreita no crepúsculo da esquina da rua em que está o seu covil, se levanta nos lugares abertos; ela se torna amplamente manifesta ao ocupar uma posição elevada, da qual a sua voz ressonante pode ser ouvida pelas ruas e encruzilhadas, e pode atrair a atenção dos que estão entrando pelos portões da cidade ou pelas portas das casas. Assim como a sua voz é forte e clara, assim as suas palavras são completas e polidas; não há sussurros, não há resmungos, nenhuma insinuação ambígua, nenhum incitamento sutil a prazeres secretos; o seu tom é o da brisa da manhã; ela é inspiradora como a aurora; há algo nela que nos faz pensar involuntariamente no espaço ao ar livre, no céu aberto e nas grandes obras de Deus".43

A mensagem premente da sabedoria "é tão relevante para o shopping center (2,3) quanto para o próprio céu (22) ".44Além disso, é universal nas suas propostas. As palavras homens e filhos dos homens (4) sugerem todo tipo de pessoas, os gentios e os judeus. Não há nada de exclusivo nem provincial no convite da sabedoria. Até os simples (5; "negligentes", Moffatt) e os loucos, ou espiritualmente obstinados, podem vir, se quise-rem (cf. Mt 7:7-8).

  1. O caráter e o valor da sabedoria (8:6-16). A mensagem da sabedoria é caracteriza-da pela verdade e pela justiça (6-9). Não há nenhuma coisa tortuosa nem perversa (8; "torcida nem torta", Berkeley) nas palavras do pregador. Além disso, as suas procla-mações são retas para o que bem as entende e justas, para os que acham o co-nhecimento (9). Aqui "afirma-se um princípio fundamental. Os que estiverem dispos-tos a se comprometer em receber a sabedoria vão ser capazes de compreender melhor a sua natureza".45 Nas palavras de Jesus;— "Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus" (Jo 7:17) — temos um equivalente neotestamentário do que o pregador estava dizendo no versículo 9 (cf. Jo 8:31-32).

O valor da sabedoria é destacado novamente (veja comentário de 3:13-17). É mais valioso do que coisas preciosas como a prata [...] o ouro fino e os rubins (10-11). De tudo que se deseja nada se pode comparar com ela. Moffatt diz: "Nenhum tesouro é igual a ela" (11). Certamente o amor intenso de Deus e a sua provisão redentora são incomparáveis (cf. 28:15-18; Si 19.10; 119.127). Aqui a sabedoria destaca a verdade de que mais importante do que riquezas terrenas são os tesouros celestiais (Mt 6:19-21).

A sabedoria descreve virtudes adicionais nos versículos 12:16. Ela é prática e cheia de recursos — acho a ciência dos conselhos (12). Ela se identifica com o temor do SENHOR (13; veja comentário de 1.7). Ela odeia todo tipo de mal. Harris diz que "a verda-deira piedade não é sempre afirmativa. O ensino de que o pecado é odioso é uma verdade maravilhosa e vital".46 Ela é capaz — minha é a fortaleza (14) — de colocar a sabedoria em prática. A verdadeira ciência de governar vem por meio da orientação dela (15-16). Salomão encontrou ajuda nela para o seu reinado (1 Rs 3:5-12).

  1. A recompensa da sabedoria (8:7-21). Nesta passagem a sabedoria oferece muitas recompensas às pessoas que reagem positivamente ao desafio profético. Todos os que amam a Deus — os que o buscam [...] de madrugada (17; "diligentemente", RSV) — o acharão (cf. Mt 5:6). Inclui-se aí a prosperidade material (18, 21), mas o favor e a ami-zade de Deus são as bênçãos supremas do caminho da sabedoria (19).

2. A Eternidade e a Criatividade da Sabedoria (8:22-31)

Esta seção tem sido chamada "o trecho mais importante do livro de Provérbios".47 Fritsch vê aqui "um dos retratos mais perfeitos de Cristo a ser encontrado no Antigo Testamento"." Esta seção magnífica antevê passagens tão significativas quanto João 1:1-14; I Coríntios 1:24-30; Colossenses 1:15-18 e Hebreus 1:1-4. Greenstone nega qual-quer conexão entre essa personificação sublime da sabedoria e o conceito do Logos." Entretanto, Deane e Taylor-Taswell dizem: "Não há [...] nada forçado ou incongruente em ver nesse episódio um retrato da Segunda Pessoa da abençoada Trindade, a sabedo-ria essencial de Deus personificada, o Logos de livros posteriores, e do evangelho"." Fritsch diz que os Antigos Pais da Igreja "usavam esse texto para formular as suas idéias acerca da Segunda Pessoa da Trindade"." Atanásio e outros líderes enfrentaram uma das gran-des crises doutrinárias da Igreja Cristã com a sua Cristologia Nicena, que extraiu os seus fundamentos dessa fonte profunda de revelação do Antigo Testamento da mesma forma em que dependia também dos registros inspirados do Novo Testamento.

  1. A eternidade da sabedoria (8:22-23). No versículo 22, temos um dos textos mais discutidos do Antigo Testamento. A palavra traduzida por me possuiu (hb. qanah) é um tanto ambígua e por isso foi traduzida de diversas formas. O seu significado mais comum é "comprar", "adquirir" ou "possuir". A palavra é usada dessa forma em pelo menos uma dezena de trechos em Provérbios. O seu significado menos comum é "criar" (cf. Dt 32:6; S1 139.13). Dessa forma tem sido traduzida como "me formou" (Smith-Goodspeed, Moffatt), "me fez" (Berkeley), ou "me criou" (RSV, LXX, Targum). Os heréticos seguidores de Ano usaram o versículo 22 como base da sua tese de que Cristo foi um ser criado, subordinado a Deus. Ele não era, portanto, nem divino nem eterno. Atanásio, no entanto, traduziu essa frase difícil da seguinte forma: "constituiu-[apontou-]me [Cristo] cabeça da criação".

Tanto o significado mais comum do termo hebraico qanah quanto o sentido mais geral do texto como um todo (22-31) sugerem que a sabedoria existia antes de Deus ter criado o mundo e que estava ativa no processo criativo (cf. 3.19). Kidner observa de forma pene-trante: "Bens são possuídos por meio de aquisição, filhos por nascimento [...] a sabedoria -para os mortais — por aprendizado. E a sabedoria em relação a Deus? Dizer que ela lhe faltava e que ele teve de criá-la ou aprendê-la é estranho ao texto e algo absurdo"."

Maclaren comenta o seguinte acerca dos versículos 22:23: "A Sabedoria personificada de Provérbios é a Palavra pessoal do prólogo de João. O apóstolo chega próximo de citar o texto antigo quando diz 'ela estava no princípio com Deus', pois a sua palavra lembra a grande declaração: 'O SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos [...] Desde a eter-nidade fui ungida; desde o princípio, antes do começo da terra'. Então há dois princípios, um perdido nas profundezas do ser eterno, outro, no começo da atividade criativa, e a Palavra estava com Deus no princípio mais remoto, assim como no mais recente"."

  1. A primazia da sabedoria (8:24-26). Estes três versículos constituem uma bela proclamação poética da eternidade da sabedoria. Antes de qualquer coisa do universo físico vir a ser, a sabedoria já existia (cf. Jo 1:1). O salmista escreveu uma declaração semelhante de Deus: "Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus" (S190.2).

c) O papel da sabedoria na criação (8:27-31). Este texto mostra a função da sabedoria na criação do mundo. Ao fazer isso, destaca a unidade da Trindade no empreendimento da criação. O versículo-chave nesta seção é o 30: então, eu estava com ele; literalmente, "ao lado dele". Estas palavras ligam o Deus Redentor e o Deus Criador (cf. Jo 1:1-4).

E era seu aluno é mais uma expressão com diversas interpretações. A dificuldade está nas palavras era seu aluno (hb. amon), que significa ou "artífice-mor", "arquiteto" (veja a ARA), ou "criança pequena", "pupilo". A sabedoria estava do lado de Deus "como um mestre ou diretor de obra" (AT Amplificado). A sabedoria era o "artífice-mor" (RSV) ou o "construtor-mor" (Berkeley). Uma criança ou pupilo, no entanto, é alguém que está constantemente com seus pais ou tutores. Por isso a sabedoria era "um pupilo dele" (Smith-Goodspeed) ou "seu filho de criação" (Moffatt). Ambas as interpretações de amon fazem da sabedoria uma parte do empreendimento criador. A primeira, no entanto, torna a sabedoria ativa na criação. Esta interpretação parece mais satisfatória, visto que se encaixa melhor no contexto total e se harmoniza melhor com a cristologia posterior do Novo Testamento. No versículo 31, descobrimos que o resultado da atividade criadora deu prazer à sabedoria (cf. Si 16.3).

O tema dos versículos 22:31 é "Cristo-Sabedoria encarnado". Temos aí:

1) A sua eternidade ou pré-existência, 22-26;

2) A sua bem-aventurança primordial, 30;

3) A sua função ativa na criação, 27-30; e

4) O seu prazer na humanidade, 31.

3. O Apelo Conclusivo da Sabedoria (8:32-36)

Aqui está a conclusão desafiadora do sermão. E agora (32) — à luz de tudo que o pregador disse — os pupilos precisam tomar a sua decisão. Não estão tomando decisões acerca de uma questão casual. As conseqüências finais são afirmadas novamente. Gran-des bênçãos estão reservadas para aqueles que respeitam as palavras da sabedoria (32, 34-35). Grande tragédia resultará da negligência delas. Todos os que me aborrecem amam a morte (36) — a morte espiritual (cf. Dt 11:26-28; 30:19-20).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 8 versículo 34
Feliz:
Ver Sl 1:1,Pv 8:34 Conforme Sl 119:1-2; Pv 3:13,Pv 3:18. Às minhas portas:
Notar a contraposição entre esta advertência e a de nem sequer se aproximar da porta da casa da mulher adúltera (Pv 5:8; Pv 7:6-23).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
*

8.1-36 Nos caps. 1—7 o porta-voz da sabedoria é um mestre ou um sábio. Neste majestoso poema, a sabedoria foi personificada como o mestre supremo que ensina com base em sua própria autoridade. Essa personificação, mui provavelmente é um artifício poético para expressar, mais vividamente ainda, a autoridade da sabedoria. Embora seja prematuro ver a sabedoria personificada (especialmente nos vs. 22-31) como um retrato direto de um ser divino, não há dúvida que a revelação de Jesus Cristo como a sabedoria de Deus mostra a importância de uma sabedoria que é sua própria autoridade absoluta (1Co 1:24,30; Hb 1:1-4; Cl 1:15,16; Jo 1:1-18). O poema progride da consideração da tarefa humana de aprender a sabedoria (vs. 1-11) para os poderosos efeitos da sabedoria neste mundo (vs. 12-21), e daí passa à origem divina da sabedoria e seu lugar na totalidade da criação (vs. 22-31). Um apelo final equipara a sabedoria à vida (vs. 32-36). Por detrás da sabedoria humana está a sabedoria de Deus, original e não-criada, pelo qual ele estabeleceu todas as coisas criadas e seus próprios relacionamentos para com Deus e umas para com as outras. Isso significa que a sabedoria humana é válida e afirmadora de vida até onde a mesma ocorre dentro do contexto provido pela divina revelação especial (cap. 4, nota).

* 8.1-3 Ver as notas em 1:20-33.

* 8:4

ó homens. A palavra hebraica usualmente aplica-se aos varões, mas pode estender-se a toda a humanidade. A sabedoria, no papel de um instrutor, dirige-se não a filhos e nem a alunos, mas a todo o povo. Não existe elite de classes nessa questão do aprendizado da sabedoria; ela é para todos.

* 8:5

Ver as notas em 1.4,22.

* 8:6

coisas excelentes. Coisas valiosas ou importantes.

Coisas retas. Fica subentendido o elemento moral.

* 8:7

a verdade. Esta palavra denota o que é totalmente digno de confiança. É o oposto de iniqüidade. Provérbios relaciona a verdade à sabedoria em vários lugares, e aqui a palavra da sabedoria é descrita de uma maneira que sugere uma origem divina.

* 8:8

São justas. Ver a nota no v. 18.

* 8:9

A sabedoria é uma realidade autoconsistente. É preciso nos sintonizarmos com ela a fim de aprendermos dele. Isso é outra maneira de dizer que toda verdade é verdade de Deus, e que sem o conhecimento de Deus não podemos conhecer a verdade absoluta. Conforme a sabedoria de Jesus, em 13 10:40-13.16'>Mt 13:10-16; Lc 11:52.

* 8.10,11 A comparação da sabedoria com os mais desejáveis emblemas das riquezas é uma maneira de enfatizar o seu valor (2.4; 3.14,15; 8:19-21; 28:17). A advertência contra o materialismo crasso é óbvia.

* 8.12 Ver 1.4 e nota.

* 8:13

O temor do SENHOR. Ver 1.7; 2.5; 3.7; 9.10 e notas. A sabedoria nos relembra que a busca por uma ética baseada exclusivamente na experiência é fútil. A educação e a experiência devem estar edificadas sobre a base da fidelidade e da esperança providas pelas promessas do pacto de Deus. Os sistemas éticos sem o padrão absoluto do que é certo, bom e verdadeiro, revelado nas Escrituras, não podem sobreviver (Sl 36:9).

a soberba... eu os aborreço. A sabedoria ecoa o ódio que Deus tem pelo mal (6.16; Dt 12:31; 16:22; Sl 5:5; Is 61:8; Jr 44:4).

* 8:14

o conselho. Essa palavra tem o sentido de conselhos derivados da sabedoria e da experiência, e também planos feitos pela deliberação conjunta em um curso de ação. A mesma palavra é usada para a mente de Deus a respeito de seus próprios planos e propósitos (Is 5:19; 19:17; 25:1; 28:29). A sabedoria tem acesso a esse conselho.

* 8:15-16 A função apropriada para os governantes humanos é definida pela ordem da criação de Deus, conforme está revelada na Palavra de Deus (Gn 1:26-28). Um governo sábio começa pelo temor do Senhor (Dt 17:18-20; 1Rs 3:6-9; 4.29-34). O Messias governará pela sabedoria perfeita (Is 11:1-3). Ver "Os Cristãos e o Governo Civil", em Rm 13:1.

* 8:17

Eu amo os que me amam. Essas afirmativas fazem o contraste com a sabedoria sendo ocultada dos insensatos (1.28,29). A sabedoria cuida daqueles que lhe pertencem (4.6,8,9).

os que me procuram me acham. Ver 2.4,5; 3:13-15. Isso sugere uma relação entre a sabedoria e a graça divina, que o leva a aproximar-se de nós (Is 55:6). O próprio Jesus é a revelação final da sabedoria divina (1Co 1:24,30; Cl 2:2,3), e possivelmente fez alusão a este versículo em Mt 7:7.

* 8.18

Riquezas e honra. Ver 3.2,16. O princípio do reinado de Salomão foi um exemplo dos benefícios materiais e sociais da sabedoria (1Rs 10:1-9).

e justiça. Isso significa a obediência à lei de Deus, extendendo-se ao cultivo de corretas relações entre Deus, as pessoas e a criação. Ver Rm 12:18; 1Tm 2:1-4.

* 8:19 Ver a nota nos vs. 10 e 11.

* 8.22-31 Esta seção, parecida com um hino, apresenta a sabedoria como a base do projeto do universo. O enfoque é incomum, mas essa visão sobre a sabedoria não contraria a teologia do pacto e os atos salvíficos de Deus em Israel. Os sábios também eram homens do pacto (1.7; 2:20-22 e notas). O método da sabedoria consiste em enfatizar a teologia bíblica da criação, como base da compreensão de nossas vidas como o povo remido de Deus.

* 8:22

O Senhor. Temos aqui o nome próprio de Deus como o Redentor e o Autor do pacto (Êx 3:15 e notas). O pacto da redenção de Deus com Israel sublinha seu compromisso com a criação, pois as promessas do pacto culminam em Jesus Cristo — o grande Descendente de Abraão (Gn 12:7; conforme Gl 3:16) e o Filho de Davi (2Sm 7:16; conforme Lc 1:32) — por meio de quem a criação destroçada e caída é remida (Rm 8:20-22; 2Co 5:17, nota; Cl 1:15-20; Ap 21:1.).

me possuía. A sabedoria não é uma quarta pessoa divina, mas é um atributo de Deus, que recebeu expressão tanto na criação como na redenção. Neste capítulo, a sabedoria foi personificada para conseguir um efeito poético. Os atributos de Deus são eternos, pelo que a figura da sabedoria vem desde o "início".

no início de sua obra. A sabedoria é o primeiro conselho da vontade de Deus (Ef 1:11), o decreto eterno que estabelece todas as coisas em seus relacionamentos e determina o curso da história.

antes de suas obras mais antigas. A sabedoria existia antes da auto-revelação de Deus, em seu pacto e em seus atos salvíficos.

* 8:23 A sabedoria também é anterior à criação do universo.

* 8.24-31

Jó relembra-nos que a sabedoria da criação, em última análise, pertence exclusivamente a Deus (Jó 38 e 39). O "mandato cultural", ao atribuir aos seres humanos a tarefa de compreender a criação e de exercer domínio sobre ela (Gn 1:26-28), é a base do interesse da sabedoria, ao conhecer a natureza do mundo (1Rs 4:29,33). Isso é visto dentro da estrutura estabelecida pela revelação especial (as Escrituras) e no temor do Senhor (1.7, nota; 8:1-36, nota; 9.10).

* 8:24

eu nasci. O sábio plano de Deus antecede os seus atos. A referência a ter "nascido" sugere que a sabedoria é, de forma singular, uma filha de Deus, mas isso é apenas um artifício poético, e não se refere a um novo ser divino.

* 8:27

aí estava eu. A sabedoria é anterior à criação e participante dela. A criação é a primeira grande demonstração da sabedoria de Deus.

* 8:28

as fontes do abismo. Ver Gn 7:11; 8:2.

* 8:30

seu arquiteto. A sabedoria é agora descrita como o agente da criação. Um habilidoso artesanato é um dos aspectos da sabedoria (conforme Êx 31:3), o que salienta a natureza prática da sabedoria. Ver 1.2 e nota.

* 8:31

regozijando-me... achando as minhas delícias. A sabedoria reflete a satisfação expressa na declaração divina de que a criação era muito boa (Gn 1:31).

* 8:32

felizes. Ver a nota em 3.13. As bênçãos de Deus sobre a obediência são uma das características da teologia da Aliança (Dt 28:1-14; ver "A Aliança da Graça de Deus", em Gn 12:1). Aqui essa palavra descreve as recompensas da sabedoria (3.13-18).

* 8:34

velando dia a dia às minhas portas. O aluno comparece à casa do mestre, anelante por aprender o que quer que a sabedoria lhe queira transmitir.

* 8:35 Os benefícios da sabedoria são equiparados com a própria vida. Ser verdadeiramente vivo é estar corretamente relacionado com Deus, com outras pessoas bem como com a ordem criada. Ver as notas em 3.2,18.

favor do SENHOR. Isto é, aceitação e boa-vontade. O sábio não estava descrevendo uma maneira alternativa de obter aceitação diferente daquela provida na comunidade do pacto e nos sacrifícios. Antes, ele descreve as riquezas da comunhão dos crentes com o Senhor, na qual suas vidas são moldadas pela verdadeira sabedoria (12.2).

*

8:36

Todos os que me aborrecem. Odiar a sabedoria é odiar a vida, e, portanto, é amar a morte.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
8.1ss O chamado da sabedoria se contrasta com o da adultera do capítulo 7. A sabedoria se ilustra como uma mulher que nos guia (8.1-13) e nos faz ter êxito (8.14-21). A sabedoria estava presente na criação e trabalha com o Criador (8.22-31). Deus aprova a quem escuta o conselho da sabedoria (8.32-35). Os que a passam por cima amam a morte (8.36). A sabedoria deve afetar cada aspecto de nossa vida, de principio a fim. Assegure-se de abrir todos os rincões de sua vida à direção de Deus.

8:13 Quanto mais se respeite e teme a Deus, mais se odiará o mal. O amor a Deus e o amor ao pecado não podem coexistir. Albergar pecados secretos significa que tolera o mal em você. Rompa definitivamente com o pecado e comprometa-se por inteiro com Deus.

8.22-31 Deus diz que a sabedoria é primária e fundamental. É a base sobre a que se edifica a vida. Talvez Paulo e João fizeram alusão a algumas das declarações do Salomão com respeito à sabedoria para descrever a presença de Cristo na criação do mundo (Cl 1:15-17; Cl 2:2-3; Ap 3:14).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
IV. SABEDORIA FALA (Pv 8:1)

1 Porventura não sabedoria grito,

E entendimento soar a sua voz?

2 No cume das alturas, junto ao caminho,

Onde os caminhos se encontram, ela se levanta;

3 Junto às portas, à entrada da cidade,

Ao entrar nas portas, que vem gritando em voz alta:

4 A vós, ó homens, clamo;

E a minha voz se dirige aos filhos dos homens.

5 , ó simples, a prudência;

E vós, insensatos, de um coração compreensivo.

6 Ouvi, porque falarei coisas excelentes;

E a abertura de meus lábios são coisas certas.

7 Porque a minha boca profere a verdade;

E a maldade é uma abominação aos meus lábios.

8 Todas as palavras da minha boca estão em justiça;

Não há nada torto ou perversa.

9 Todas elas são retas para ele que under-se detém,

E justas para os que acham o conhecimento.

10 Receba a minha correção, e não a prata;

E o conhecimento, em vez de ouro escolhido.

11 Pois a sabedoria é melhor do que rubis;

E todas as coisas que se deseja não estão a ser comparada a ela.

12 Eu, a sabedoria com a prudência minha morada,

E acho o conhecimento e discrição.

13 O temor do Senhor é odiar o mal;

A soberba ea arrogância, eo mau caminho,

Ea boca perversa, eu os odeio.

14 Meu é o conselho, e bom conhecimento:

Eu sou o entendimento; Eu tenho força.

15 Por mim reinam os reis,

E os príncipes decretam justiça,

16 Por mim governam os príncipes

E nobres, até mesmo todos os juízes da terra.

17 Eu amo aqueles que me amam;

E aqueles que me procuram me acharão.

18 Riquezas e honra estão comigo;

Sim , riqueza durável e justiça.

19 é o meu fruto do que o ouro, sim, do que o ouro refinado;

E a minha receita do que a prata escolhida.

20 Ando pelo caminho da justiça,

No meio das veredas da justiça;

21 Que eu possa causar aqueles que amam me para herdar a substância,

E que eu possa preencher os seus tesouros.

A incapacidade do hebraico antigo de pensar em termos abstratos deve ter tido alguma influência sobre a maneira como o homem sábio pensou em sabedoria, também. Enquanto estes estavam envolvidos, a sabedoria era "mais do que informações e os princípios que os homens se reúnem e desenvolvem" ao sábio. Ideias e pensamentos tinha significado real para o israelita apenas como ele podia visualizá-los de alguma forma concreta. Assim, foi apenas um pequeno passo para a personificação da sabedoria, para ver "it" como "ela", "uma entidade viva, dotada de vida e movimento." Isso não significa que a sabedoria era visto como "um atributo ou atividade de Deus, que é dotada de uma identidade pessoal. "Ela não era um deus menor, mesmo que foi criado por Deus, que trabalhou ao lado dele na maneira de o politeísmo de Canaã, Mesopotâmia e Egito. Na verdade, como observado por Rankin, "a sabedoria personificada, criado para ser um associado de Javé (Yahweh), pode muito bem ser visto ...como um substituto espiritual e sublimar da expressão grosseira bem atestada de crenças religiosas populares e adoração." Assim, quando a sabedoria é falado como que ela é, uma personalidade divina auto-consciente auto-existente, como em Pv 8:1 ). A sabedoria é um princípio divino, não um ser divino; mas é um princípio tão real para o homem sábio que ele acha mais natural para pensar sobre isso em termos concretos, como uma pessoa.

A disponibilidade universal de sabedoria é vividamente descrito em termos de atividade normalmente conectados com o evangelista itinerante (vv. Pv 8:1-5 ). Ela vai para onde os homens são encontrados, a emissão de sua chamada para os homens de ouvir e aceitar a sua instrução (v. Pv 8:10 ). Na forma determinada do "pregador de rua", ela vai para onde o "street walker" vai (7: 11-12 ), mas com a promessa de vida abundante, não a morte. Como Wesley, seu "paróquia é o mundo", se "o centro de compras" (vv. Pv 8:2 , Pv 8:3 ), no cruzamento, os portões da cidade, ou os altos a partir do qual a sua chamada pode ressoar mais longe. Sua chamada não é dirigido a qualquer grupo nacional ou social especial, mas é para todos em todos os lugares: "A vós, ó homens, clamo; e meu apelo é para a raça humana" (v. Pv 8:4 , Scott). Ele inclui aqueles que podem e provavelmente vai ouvir e aprender, o simples (do hebraico pathah , "para ser espaçosos, ampla, aberta," assim, os que estão abertos à verdade), bem como os tolos (hebraico kesilim , "companheiros estúpidos, dullards "), aqueles que pode ser difícil, se não impossível, de atingir. No entanto, quem pode saber apenas quem vai ser tocado por e, assim, responder à mensagem da verdade? Que lição aqui para o ensino e pregação ministério da Igreja! Nós somos chamados a anunciar a "quem quiser", o que não inclui o privilégio de escolher uma pessoa em vez de outra como uma perspectiva para o nosso evangelismo.

O conteúdo da mensagem de sabedoria é glowingly definido (vv. Pv 8:6-9 ). Ele consiste de coisas excelentes ("virtudes", Scott), coisas certas, verdade, justiça , todos os quais são simples ("correcta, simples") e direito para aqueles que estão envolvidos e comprometidos com a recepção de sabedoria (os que acham o conhecimento) . A compreensão vem só através da intervenção, seja na ciência ou da Igreja e da vida cristã.

A necessidade de uma decisão sobre a aquisição da sabedoria é uma verdade que parece tão óbvio que faz fronteira com o banal (vv. Pv 8:10-11 ). No entanto, quantos realmente se dão conta de que, se eles não escolher positivamente o caminho da sabedoria e à direita que eles realmente estão escolhendo contra ela? Além disso, a escolha por sabedoria em vez de riquezas pode realmente ser uma escolha entre o melhor e para o bem Ct 1:1 ). Aqueles que sacrificar tudo (até mesmo dormir!), A fim de colocar todas as suas energias na busca da sabedoria vai encontrar em seu infinitamente mais do que eles esperavam possível. Como bem como a promessa de sabedoria é a oferta de Jesus: "Buscai primeiro o reino de Deus ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas vós" (Mt 6:33. )!

ORIGEM DO B. sabedoria antiga (8: 22-31)

22 SENHOR me possuiu no princípio do seu caminho,

Antes de suas obras mais antigas.

23 I foi criado para a eternidade, desde o início,

Antes a terra era.

24 Quando ainda não havia abismos, fui gerada,

Quando não havia fontes carregadas de águas.

25 Antes que os montes fossem firmados,

Antes que os montes eu nasci;

26 quando ele ainda não tinha feito a terra, nem os campos,

Nem o princípio do pó do mundo.

27 Quando ele preparava os céus, aí estava eu;

Quando traçava um círculo sobre a face do abismo,

28 Quando ele fez firmar os céus acima,

Quando as fontes do abismo se tornou forte,

29 Quando ele fixava ao mar o seu limite,

Que as águas não transgredir o seu mandamento,

Quando ele traçava os fundamentos da terra;

30 Então eu estava ao lado dele, como um operário mestre;

E era cada dia o seu prazer,

Folgando perante ele,

31 alegrai-vos na sua terra habitável;

E o meu prazer com os filhos dos homens.

Poucos negariam que este é Há certamente mais do que um eco dessa passagem nas referências seguintes do Novo Testamento: "a maior passagem no Livro dos Provérbios." Jo 1:1 ; Cl 1:15 ; Ap 3:14 ).

Um dos problemas decorrentes dessa passagem é a questão de saber se a sabedoria é aqui uma continuação da personificação de 8: 1-21 , ou se há um aspecto adicional à sua personalidade inferir, especialmente a partir da descrição dada a ela em versos 30- 31 . Alguns sugeriram que a sabedoria é aqui uma "extensão" da personalidade de Deus, tanto quanto é refletida nos conceitos de Espírito (hebraico ruach ), Nome (Shem) e Word (davar) quando eles são usados ​​em conexão com Deus e Sua atividade. Por exemplo, em Is 55:11 , o Senhor disse: "Assim será a minha palavra ser que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz. "AR Johnson comenta:" Os "Palavra" (davar) é um com o "coisa" (davar) que está a ser executada; ela tem realidade objetiva, e, assim, forma uma poderosa Extension da personalidade divina "Pode ser que o conceito do Novo Testamento de Cristo como o. Logos , o Verbo Divino ou Reason (Jo 1:1 ), faz com que seja mais fácil para ver mais de uma personificação da idéia de sabedoria em Pv 8:22 . Não poderia ser que essa personificação da sabedoria e, em seguida, o pensamento judaico posterior da pré-existência da lei (Eclesiástico 24: 9 , 23) e a idéia do Espírito de Deus ser um mediador entre o Deus transcendente e seu mundo (Sabedoria de Salomão 1: 6 , 7 ; 7: 22ff .) faziam parte da preparação para a revelação plena de Deus através da Palavra Eterna, Seu Filho?

Como nas contas da criação do Gênesis, o objetivo principal nesta história da criação não é descrever o "como" da criação como tal. Em Gênesis, o principal objetivo é enfatizar que tudo neste universo remonta ao ato criador de Deus: ". No princípio, Deus" Aqui, o principal objetivo é mostrar que tudo o que Deus fez e faz é feito na e pela sabedoria. "A sabedoria pela qual o mundo é usado corretamente não é outro senão a sabedoria pela qual ela existe." A inserção do relato da criação é uma que remonta ao início de coisas para dar suporte à necessidade e validade de aceitar e seguir a sabedoria agora. Assim, os detalhes individuais de atividade a criação de Deus são citados por sabedoria principalmente para definir o cenário para sua reivindicação repetiu: "Eu estava lá, mesmo caminho de volta no início, antes que o mundo como você sabe que foi criado."

No entanto, não importa quanta sabedoria enfatiza e prova sua origem antiga como ela narra os atos criativos de Deus, que ela viu acontecer e até tinha uma parte em realizar, há um fato mais importante subjacente a isso tudo: Deus é e sempre tem sido!Esse fato era tão central na consciência religiosa de Israel que mesmo o nome dela mais característico para Deus, Javé (o Senhor), é melhor explicado como significando algo como "Eu sou o que sou", "Eu vou ser que eu seja, "ou" Eu sou o que faz com que seja "( Ex 6:14 ). Tão importante quanto a sabedoria é e foi, mesmo dentro da obra criadora de Deus, o próprio Deus é ainda maior do que a sabedoria. Tudo tem a sua origem n'Ele, mesmo sabedoria si mesma.

Possessed (v. Pv 8:22) representa o hebraico qanah , e é processado em várias maneiras pelas traduções: "criado" (RSV), "possuído" (ASV, Scott, KJV), "formado" (Moffatt, Toy), " formado "(American trans., McFadyen)," gerou ", (Confraria), e" fez "(Knox). O significado mais usual para o termo hebraico é "obter, adquirir, possuir." Este significado é no sentido de adquirir coisas, bens imóveis, ou um animal. Em apoio a este significado no versículo 22 , Scott diz:

O que está sendo afirmado não é o que o Senhor é o criador, mas esse atributo do Senhor da sabedoria "existia" antes da sua expressão em seus atos de criação. O significado "possuir" de qanah é inteiramente adequada e está de acordo com o uso do autor em Pv 1:5 . Yahweh "possuído" sabedoria como um atributo ou faculdade integrante de seu ser, desde o primeiro, e "em [com ou por] sua sabedoria fundou a terra" (Pv 3:19 ).

Outro significado, mas menos comum para o termo hebraico é "criar", como em Gn 14:19 , Gn 14:22 ; Dt 32:6 , Is 38:12 . Os versículos 22:23 seria assim rendeu: "O Senhor me criou o ápice, a principal (coisa, ingrediente) do seu domínio (soberania) ... I foi fabricado desde a eternidade.".

Os versículos 24:25 são, então, ligados uns aos outros no uso repetido do verbo "dar à luz, para trazer", uma metáfora que também é usado no Sl 90:2 e outros lugares para descrever a origem das montanhas e mares. Depths(hebraico tehomoth) é a mesma palavra que as águas primitivas mencionados no Gn 1:2 , que tem "fontes do mar" (inhame nivke) paralelo ao "profundidade" (tehom ), fortemente apoiada pela referência no cananeu Baal épico "El onde é dito que habitam 'no fontes (mabbike) dos Dois Rios, no meio das fontes ('apqe) dos dois Profundezas "," O original hebraico para abundante com água bem poderia ter significado algo como "fontes de água (ou do mar)." Este possibilidade é ainda apoiada pelo fato de que o texto hebraico como temos agora (difícil de fazer sentido fora) é apenas um pouco diferente na forma consonantal das possibilidades sugeridas por 38:16 e os textos cananeus.

Antes que os montes fossem firmados reflete o antigo conceito hebraico da origem e formação da Terra. Sem o conhecimento de uma terra que é redondo e em órbita ao redor do sol, eles achavam de uma Terra plana, coberto com um firmamento que conteve as águas acima, e com águas debaixo da terra. As montanhas foram pensados ​​para ser firmemente baseado em fundações que vão nas profundezas da terra. Saldado é, literalmente, "afundou-se," a partir de uma base profundamente escavado.

A partir do pó do mundo é difícil, e certamente não é clara em significado. O hebraico é literalmente "a cabeça dos pós da terra." Uma vez que a palavra hebraica para "cabeça" é diferente da palavra hebraica para "atropelar" apenas pelo arredondamento de um canto quadrado da letra hebraica daleth (D) para a resh (R), tem sido sugerido que o versículo 26 deve ser lido: "Antes (acadiano adi la para hebraico 'ad lo' , "até que não") que ele tinha feito a terra e os campos e tinha pisado o pó do mundo. " "Like a poeira para pisar" é um equivalente próximo em 1Rs 13:7)

32 Agora, pois, meus filhos, ouvi-me;

Para abençoado arc os que guardam os meus caminhos.

33 Ouvi a instrução, e sede sábios,

E não a rejeiteis.

34 Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos,

Velando cada dia às minhas entradas,

Esperando na ombreiras da minha porta.

35 Por que me achar achará vida,

E alcançará o favor de Jeová.

36 Mas o que pecar contra mim fará mal à sua própria alma;

Todos os que me odeiam amam a morte.

A chamada de sabedoria é mais uma vez dado, mas em termos de apenas duas opções. Não há quid tertium nas grandes decisões da vida. Ou é "sim" ou "não", a favor ou contra. Ecoando Salmo 1 com a sua descrição de bênção para o sábio que escolher o caminho certo, a sabedoria fala da bênção que vem para aqueles que são persistentes em procurá-la. Aqueles que olham para ela diariamente , constantemente, e em todos os lugares, vai encontrá-la. Não só isso, mas eles vão encontrar a vida , vida em abundância, pois eles devem obter favor de Jeová. Depois de quatro versos de promessa de bênção, apenas um versículo é usado para dar as tristes conseqüências da recusa sabedoria (e necessário!): aquele que peca contra mim (me falha) fará mal à sua própria alma. Como Scott coloca: "O homem que me fará mal a si mesmo dói." A recusa da vontade de Deus para nossas vidas é uma recusa direta de nossa própria melhor.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
  • Segundo chamado da sabedoria — à prosperidade (Pv 8:0,1Co 1:30). Ao ler essa descrição, você vê Cristo, o amado Filho do Senhor, o Criador do universo. Conhecê-lo é a verdadei-ra sabedoria. (Claro que Cristo não nasceu [vv. 24-25] no sentido de ser criado pelo Pai, já que o Filho sempre existiu. A linguagem é simbólica.)

    A sabedoria convida-nos à pros-peridade, ao mesmo tempo que, no capítulo 6, a insensatez nos convida à pobreza (Pv 6:20-20). Eis, de novo, a "mulher alheia" toda formosa, lisonjeando o jovem e tentando-o para que peque. Pv 6:26 mostra que o pecado leva à pobreza; veja também 6:31. É verdade que muitos descrentes hoje parecem prósperos, porém a riqueza deles não é dura-doura.


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
    8.1 Começa aqui a segunda divisão do livro, se este for considerado um método para o ensino da verdadeira piedade.
    1) A piedade é ensinada à juventude (1.1 -7.27),
    2) Piedade torna-se possível pela verdadeira sabedoria (8:1-9.18);
    3) A piedade em contraste com a impiedade (10:1-31.31).

    8.2,3 O convite da sabedoria vem ao nosso encontro em qualquer situação da nossa vida diária: é, realmente, a mensagem do evangelho ao pecador perdido (8.7n), Lc 19:9-42.

    8.5 Simples. Heb peti', facilmente enganado, inexperiente. Néscios. Heb kesil, no sentido de ser gordo e vagaroso no entendimento; inclui a idéia de ser ímpio, ateu (Sl 49:13; Ec 7:25), que é a vida (Jo 14:6), a luz que desceu do Céu (Jo 8:12), pode falar assim. Isto fica claro, especialmente; quando é proclamada a eternidade desta sabedoria (22-31; Jo 1:1; 1Co 1:30; Cl 1:17).

    8.9 Quem as entende. A verdade quando é logo proclamada é logo entendida por quantos a procuram com sinceridade (Jo 7:17).

    8.13 O temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Sl 111:10); aqui se define como a prática da vida moral, ensinada pela Sabedoria de Deus.

    8.17 Aqui a voz de Jesus Cristo se faz ouvir claramente (Jo 13:1) a descrever o seu amor (He 7:25) e sua solicitude em atender à oração.

    8.18 Riquezas e honra. Geralmente estas duas coisas não se combinam, mas a sabedoria torna isto possível.

    8.22 Este trecho, até ao fim do capítulo, é uma antecipação da voz de Cristo, proclamando a verdade antes de sua vinda ao mundo, na estrebaria de Belém. Cristo estava na glória, mas não inativo (Jo 5:17), antes que houvesse mundo (Jo 17:5).

    8. 26 Amplidões. Lit. "o que fica fora", o espaço sideral. O princípio do pó. A palavra "pó" é a mesma usada para descrever a matéria da qual o homem foi formado, e "principio" é a mesma palavra usada para "cabeça" no hebraico. A referência é ao homem, cabeça e coroa da criação de Deus (Gn 1:26-31).

    8.30 Arquiteto. Bem claro é que Deus fez o universo do nada (He 11:3), conforme o sentido exato da palavra "criar" em Gn 1:1, 21, 27; Deus forma do nada as matérias do universo, enquanto sua sabedoria, sua palavra, revelada no Verbo, nosso Salvador Jesus Cristo (Jo 1:1-43), põe tudo numa ordem segundo os homens podem entender, e na plenitude dos tempos veio revelar a plenitude de Deus, encarnado na forma humana (1Jo 1:1, 1Jo 1:2).

    8.30,31 Delícias. Assim como existe amor e comunhão profundos entre Deus e seu Cristo (30), existe também este mesmo amor entre Cristo e os homens (31). Compare Jo 17:2123.

    8.35 O que me acha, acha a vida. Aquele que é a vida (Jo 14:6) é o único que pode dar a vida; e Ele quer dá-la a todos que nele crêem (Jo 11:25, Jo 11:26). Com o v. 36, é o convite e o aviso pronunciados por Crista no evangelho (Jo 3:16-43).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36

    11) A sabedoria defende a sua causa (8.1—9.18)
    A seção introdutória (1.8—9,18) termina com uma declaração positiva de grande impacto, reunindo e ligando as pistas espalhadas em toda a seção (1:20-23; 3:13-20). Agora já não por contraste com o que é perverso e distorcido, mas de maneira franca e direta a sabedoria declara que se harmoniza perfeitamente com o Universo, que evidentemente é a chave para a vida e a compreensão de tudo, assim como foi fundamental para a sua criação (v. 22). A sabedoria faz o homem ser verdadeiramente humano (v. 32-36) em comunhão aberta e com contentamento pleno.
    a)    O chamado da sabedoria (8:1-5)
    Acima das conversas tolas de todo tipo de
    avareza e ganância, a sabedoria está clamando (v. 1). Para despertar as pessoas do seu baixo nível de satisfação, o discernimento precisa erguer a sua voz. Gomo em 1.20, o chamado é amplo (v. 2,3): homens, em geral, e até inexperientes e tolos (v. 5), são desafiados a prestar atenção, pois essa sabedoria não é nenhum sistema filosófico esotérico, mas bom senso simples e realista. Ela está relacionada a padrões morais (v. 6-14), ao propósito e alvo da vida social e pessoal (v. 15-21) e a uma reação adequada de admiração e adoração diante do Universo à nossa volta (v. 22-31).

    b)    A sabedoria e a piedade (8:6-14)
    A descrição da sabedoria tem uma qualidade restauradora e refrescante como a brisa do mar depois da atmosfera empoeirada do mundo que só maquina a maldade. Palavras de grande impacto tornam a lição muito clara ...do que é certo-, heb. yãsãr, uma palavra importantíssima no AT, o “justo” Dt 2:7; Dt 3:23; base para o que é “correto” em 1.3; o padrão segundo o qual tudo é julgado (Sl 19:8; lRs 15.11

    etc.). Há objetividade e intencionalidade na sabedoria bíblica que contrasta com a confusão de grande parte do oportunismo do século XX. v. 8 .justas: heb. sedeq como em 1.3; v.comentário, v. 9. retas-, como em 24.26; 2Sm 15:3; Is 30:10, a verdade simples e óbvia, mesmo que intragável, v. 13. odiar o mal\ v.comentário Dt 6:16. A NEB rebaixa o v. 13a a uma nota de rodapé, possivelmente como uma glosa Dt 3:7 ou 16.6, mas não há evidência nos manuscritos, nem evidência para que se exclua a referência ao Senhor dessa ampliação da sabedoria. Nomes familiares são lembrados como nomes da sabedoria, aqueles que compartilham da sua casa: prudência (como em 1.4), conhecimento (1.4), bom senso (1.4), sensatez (2.7), entendimento (1.2) e ainda se acrescenta o conselho sensato (conselho oferecido gratuitamente, mas temperado pela sua fonte; lRs 12.13,14; Sl 1:1Sl 33:11; os homens maus ainda assim podem ter o poder de dar bons conselhos, 2Sm 16:23) e poder (a força ou energia para fazer as coisas acontecerem, embora com dificuldades em virtude da falta de sabedoria, Ec 9:16) para fornecer uma caixa de ferramentas equilibrada e diversificada para lidar com as questões da vida.

    c)    A sabedoria e a sociedade (8:15-21)

    A maioria dessas qualidades pode ser vista no governante ideal de Is 11:2,Is 11:3, um belo exemplo do que ocorre quando reis governam e governam os nobres por intermédio da sabedoria. As recompensas desse governo sábio são riquezas e honra, prosperidade e justiça (Is 11:4-23). Há uma forte ligação no desenvolvimento do pensamento judaico entre esse texto, por meio de dois livros apócrifos (Eclesiástico 24 e Sabedoria 7), e Fílon de Alexandria (início do século I), o qual tentou combinar as cos-movisões hebraica e grega com a idéia do princípio da sabedoria (logos, palavra), uma emanação de Deus por intermédio da qual o mundo foi feito. Mas o logos de Fílon era impessoal e “espiritual”. Assim, quando João fala da Palavra {logos, Jo 1:1), ele restabelece a verdadeira idéia hebraica de um Deus pessoal e criador e “usa a palavra de Fílon para rejeitar a idéia de Fílon”. Esse texto ganhou relevância no pensamento cristão antigo quando Ario (século IV) citou a LXX em apoio ao seu ponto de vista de que Cristo, a sabedoria de Deus, foi o primeiro a ser concebido no sentido de que ele foi o primeiro, no tempo, a ser criado (um ponto de vista que pode ser levado em consideração por qualquer pessoa que quiser aplicar esse texto diretamente ao Cristo pré-encarnado).

    v. 22. O Senhor me criou: segue a LXX; “me possuía” (leitura alternativa da NVI) segue a Vulgata. O hebraico {qãnãh como em 4.7) geralmente significa “adquirir” como em uma compra (Js 24:32), e daí o que é adquirido está na lista das posses da pessoa. Ocasionalmente a aquisição ocorre por meio do nascimento (Gn 4:1) ou por meio da criação (subentendida) (Gn 14:19). A ênfase, como aqui, está no fato de que a sabedoria pertence ao Senhor, não em quando e como veio a pertencer a ele. A primazia da sabedoria em relação à criação {quando ainda não [...] quando não [...] antes de [...] ainda não) põe o Universo em uma nova perspectiva. Aqui não há um conjunto de acontecimentos aleatórios, mas um desenvolvimento ordenado e premeditado. “As leis que fazem do Universo um cosmo, e não um caos, são expressões da mente divina” (Westcott). Isso dá solidez, significado e padrão ao Universo e liberta o poeta para se alegrar no Universo, evocando nele palavras e metáforas. Os detalhes devem ser desfrutados dessa forma, e não distorcidos para apoiar alguma cosmologia particular (como v. 28,29 para mostrar um sistema em três níveis — v.comentário Dt 3:19,Dt 3:20 — ou v. 27b para provar que a terra é redonda). Há sugestões de generosidade (v. 24), cuidado meticuloso (v. 26), poder incrível (v.
    - 27b) e controle (v. 29; conforme 38:4-18; Sl 33:6,Sl 33:7). Em tudo isso, a sabedoria de Deus se alegrava, e o texto diz que a humanidade [lhe] dava alegria, uma característica singular do relato bíblico da criação. O homem não é o burro de carga de Deus no mundo, mas objeto do seu favor e alegria. “Com alegria, viste a mansão em que os filhos do homem deveriam habitar” (Lady Campbell).

    e)    A lição reforçada (8:32-36)
    Os exemplos foram detalhados, a supremacia e conveniência da sabedoria foram explanadas, de modo que a sabedoria estimula agora: Ouçam-me [...] Ouçam a minha instrução [...] vigiando diariamente à minha porta. Isso vai produzir felicidade (v. 32) vida c favor do Senhor (v. 35). Mais uma vez, se destaca o contraste entre vida e morte, o crescimento em harmonia com a verdadeira natureza das coisas e a rejeição que faz a pessoa se agredir a Sl mesma (v. 36), sendo esta uma violação da personalidade (“violenta a própria morte”, ARA; v. Nu 16:38 e comentário de Pv 6:32).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
    n) A décima terceira lição (Pv 8:1-20), o escritor da epístola aos Hebreus (cfr. He 1:3), e João (cfr. Ap 3:14), vêem nisso termos que só têm pleno significado em "Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus" (1Co 1:24). Teófilo de Antioquia, o primeiro escritor cristão a usar o termo "Trindade" para a Deidade, fala de "Deus, Sua Palavra e Sua Sabedoria" (Ad Autolycum Pv 2:15); à semelhança de outros escritores do século II ele não demonstra claramente a divisão de funções entre o Filho e o Espírito Santo. Podemos acreditar que os pais da Igreja foram justificados ao verem na personificação da Sabedoria um prognóstico da revelação, mais clara no Novo Testamento sobre três hipóteses em um único Deus. Como o arquidiácono Perowne diz: "A vívida e augusta personificação não hesita em seu caminho, até que finalmente nos apresenta (e não tanto prediz). Aquele que é a "Sabedoria de Deus", o "Unigênito do Pai", e o "Filho de Seu Amor"; o qual "se tornou carne" e "habitou entre nós", porque desde toda a eternidade "Ele se deleitava com os filhos dos homens" (The Proverbs, Cambridge Bible, pág. 31). Finalmente, podemos notar que nosso Senhor Jesus mesmo se refere à Sabedoria de Deus em forma personificada (Lc 11:49), ao falar sobre os profetas e apóstolos, os porta-vozes da sabedoria de Deus, que consistentemente tinham sido rejeitados pelo povo de Deus.

    1. A SABEDORIA ENTRE OS HOMENS (Pv 8:1-20). Nos lugares mais conspícuos (2-3) a Sabedoria se dirige à humanidade inteira (4). Uma vez mais vemos que a perspicácia discernidora (prudência) é oferecida aos simples e que mesmo os mais endurecidos loucos (kesilim, ver 1.22 n.) ainda têm a oportunidade de aprender (5). As palavras da sabedoria são verazes, diretas e sinceras (6-9). Podemos comparar Mt 13:16 com o vers. 9. A sabedoria oferece uma rica recompensa: muito mais rica que as coisas por causa das quais os homens desgastam suas vidas (10-11).

    >Pv 8:12

    A sabedoria, em seguida, explica mais ainda o que ela é. No que tange ao vers. 12, ler: "Eu, a Sabedoria, na prudência tenho feito minha habitação, e adquiro conhecimento e discrição". O significado será, então, que a Sabedoria é demonstrada na vida prática pelo discernimento (prudência) e que possui as outras formas de entendimento referidas em Pv 1:4. A sabedoria se identifica com o temor do Senhor (cfr. Pv 1:7), o que, somos informados, envolve aborrecimento ao mal (13). Entre suas outras possessões encontramos o conselho e a fortaleza (14), qualidades de realeza que são vistas em sua plenitude no Rei Messias (Is 9:6; Is 11:2). Isso leva, naturalmente, à parte da Sabedoria na orientação dada aos governantes (15-16). Justiça (15) significa governo justo. Salomão mesmo rogou que lhe fosse dada sabedoria para orientá-lo em seu governo (1Rs 3:5-11). A sabedoria torna-se acessível quando procurada (17; cfr. Lc 11:9-42). De madrugada, aqui, é a mesma coisa que "diligentemente". A sabedoria confere grandes riquezas àqueles que a amam (18-21), as quais são maiores por serem obtidas na retidão (18-20). Que suas bênçãos são mais que simplesmente materiais .fica demonstrado pelos contrastes no vers. 19. Duráveis (18) é uma palavra que não ocorre em outra porção qualquer do Antigo Testamento: algumas versões sugerem "antigas", enquanto que Koehler (Lexicon, in loc.) sugere "hereditárias".

    >Pv 8:22

    2. SABEDORIA PARA COM DEUS (Pv 8:22-20). A sabedoria fala em seguida sobre sua participação na criação. Desde o início da controvérsia ariana, no século IV, que o vers. 22 tem sido uma das mais discutidas passagens do Antigo Testamento. O ponto principal em debate é, qual o significado da palavra qanah, traduzida como possuiu? A Septuaginta diz: "O Senhor me criou" e os arianos usavam isso como um de seus principais textos de prova para sua tese que Cristo era um ser criado. Foram refutados mediante outros pontos, mas também foi demonstrado que o hebraico, aqui, não tem tal significação. Possuiu, tradução dada pelas versões em português, significaria, que desde o princípio a sabedoria de Deus estava com Deus: Deus é chamado de o Possuidor (raiz, qanah) dos céus e da terra, em Gn 14:19-22. C. F. Burney, "Cristo como o Arché da Criação" (em Journal of Theological Studies, vol. 27, 1926, págs. 160 e segs.), apresenta evidência que o significado dessa palavra é "gerou", uma tradução que faria com que essa passagem tivesse uma importância tão grande, sobre a doutrina da Eterna Geração do Filho, como tinha nos dias de Ário. De qualquer modo, a referência aqui não é que a Sabedoria foi o primeiro ser criado, pois a sabedoria de Deus certamente é inseparável dEle: pelo contrário, deveríamos entender por isso que a Sabedoria estava com Ele desde toda a eternidade. Ungida (23) pode referir-se à nomeação da Sabedoria, por Deus, para sua tarefa. Essa palavra é usada no sentido de consagrar. Significando originalmente "derramar" veio a significar "consagração por derrame de libações". A sabedoria precedeu todos os seres criados e até mesmo as profundezas primevas (24). Mas isso ainda não é tudo.

    >Pv 8:30

    Nos versículos finais a Sabedoria fala como um mestre e se dirige à sua audiência como "filhos" (32), lembrando-os novamente do fato que amá-la produz vida (35) e que odiá-la atrai a morte (36); Pecar contra mim (36); melhor ainda: "o que me omite". A palavra hebraica "pecar" significa originalmente "errar", isto é, "errar o alvo": esse sentido original cabe melhor aqui, onde o contraste é entre aquele que me achar (35) e aquele que "me omitir". Omitir a Sabedoria é enganar a si mesmo: é odiá-la como um suicida (36).


    Dicionário

    Aventurado

    adjetivo Que se aventura; que se coloca em situações perigosas; intrépido, ousado.
    Que desfruta de boa sorte; afortunado, feliz, venturoso.
    Etimologia (origem da palavra aventurado). Particípio de aventurar.

    adjetivo Que se aventura; que se coloca em situações perigosas; intrépido, ousado.
    Que desfruta de boa sorte; afortunado, feliz, venturoso.
    Etimologia (origem da palavra aventurado). Particípio de aventurar.

    Bem

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


    Da

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    Dia

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    [Juiz] -

    1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

    2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).

    (Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

    Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

    Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

    E.M.


    fazer justiça

    Entrada

    substantivo feminino Ação de entrar.
    Possibilidade de entrar; acesso: entrada gratuita.
    Lugar por onde se entra.
    Começo, início; introdução; abertura.
    Quantia com que se começa uma jogada ou partida (no jogo de cartas).
    Parte da cabeça, acima das têmporas, destituída de cabelo, como sinal de calvície.
    Prato servido depois da sopa ou dos frios, e antes das carnes.
    Mecanismo que permite a transferência de uma informação exterior à memória de um computador.
    Na compra de mercadorias a prazo, primeira parcela, geralmente paga no ato da abertura do crédito ou ao receber a mercadoria.

    Homem

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    Portas

    fem. pl. de porta
    2ª pess. sing. pres. ind. de portar

    por·ta
    (latim porta, -ae)
    nome feminino

    1. Abertura para entrar ou sair.

    2. Peça que fecha essa abertura.

    3. Peça idêntica em janela, armário, etc.

    4. Figurado Entrada; acesso; admissão.

    5. Solução, expediente.

    6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.

    7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.

    8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.

    9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.

    10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.

    adjectivo feminino e nome feminino
    adjetivo feminino e nome feminino

    11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.


    bater à porta de
    Pedir auxílio a alguém.

    Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).

    porta traseira
    A que está na parede oposta à fachada.

    fora de portas
    Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.

    pela porta dianteira
    Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.

    pela porta do cavalo
    Usando de meios pouco lícitos.

    porta de homem
    Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.

    porta de inspecção
    O mesmo que porta de visita.

    porta de visita
    Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos, eléctricos ou de telecomunicações. = CAIXA DE VISITA, PORTA DE INSPECÇÃO

    porta do cavalo
    Porta traseira de um edifício.

    porta falsa
    A que está disfarçada na parede.


    por·tar 1 -
    (latim porto, -are, levar, transportar)
    verbo transitivo

    1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR

    2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR

    verbo pronominal

    3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE


    por·tar 2 -
    (porto + -ar)
    verbo intransitivo

    O mesmo que aportar.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 8: 34 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos, velando às minhas portas cada dia, esperando às ombreiras das minhas portas de entrada.
    Provérbios 8: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H120
    ʼâdâm
    אָדָם
    homem / ser humano / marido / peão
    (man)
    Substantivo
    H1817
    deleth
    דֶּלֶת
    porta, portão
    (and the door)
    Substantivo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H4201
    mᵉzûwzâh
    מְזוּזָה
    ()
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6607
    pethach
    פֶּתַח
    a porta
    (the door)
    Substantivo
    H8085
    shâmaʻ
    שָׁמַע
    ouvir, escutar, obedecer
    (And they heard)
    Verbo
    H8104
    shâmar
    שָׁמַר
    guardar, vigiar, observar, prestar atenção
    (and to keep it)
    Verbo
    H8245
    shâqad
    שָׁקַד
    velar, vigiar, estar acordado, estar alerta
    (Watch)
    Verbo
    H835
    ʼesher
    אֶשֶׁר
    felicidade, bem-aventurança
    (Happy)
    Substantivo


    אָדָם


    (H120)
    ʼâdâm (aw-dawm')

    0120 אדם ’adam aw-dawm’

    procedente de 119; DITAT - 25a; n m

    1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
      1. homem, ser humano
      2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
      3. Adão, o primeiro homem
      4. cidade no vale do Jordão

    דֶּלֶת


    (H1817)
    deleth (deh'-leth)

    01817 דלת deleth

    procedente de 1802; DITAT - 431a,e; n f

    1. porta, portão
      1. uma porta
      2. um portão
      3. (fig.)
        1. referindo-se à tampa de um baú
        2. referindo-se ao maxilar do crocodilo
        3. referindo-se às portas dos céus
        4. referindo-se a uma mulher de fácil acesso

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    מְזוּזָה


    (H4201)
    mᵉzûwzâh (mez-oo-zaw')

    04201 מזוזה m ezuwzaĥ ou מזזה m ezuzaĥ

    procedente da mesma raiz que 2123; DITAT - 535b; n f

    1. ombreira, umbral

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    פֶּתַח


    (H6607)
    pethach (peh'-thakh)

    06607 פתח pethach

    procedente de 6605; DITAT - 1854a; n. m.

    1. abertura, porta, entrada

    שָׁמַע


    (H8085)
    shâmaʻ (shaw-mah')

    08085 שמע shama ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

    1. ouvir, escutar, obedecer
      1. (Qal)
        1. ouvir (perceber pelo ouvido)
        2. ouvir a respeito de
        3. ouvir (ter a faculdade da audição)
        4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
        5. compreender (uma língua)
        6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
        7. ouvir, dar atenção
          1. consentir, concordar
          2. atender solicitação
        8. escutar a, conceder a
        9. obedecer, ser obediente
      2. (Nifal)
        1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
        2. ter ouvido a respeito de
        3. ser considerado, ser obedecido
      3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
      4. (Hifil)
        1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
        2. soar alto (termo musical)
        3. fazer proclamação, convocar
        4. levar a ser ouvido n. m.
    2. som

    שָׁמַר


    (H8104)
    shâmar (shaw-mar')

    08104 שמר shamar

    uma raiz primitiva; DITAT - 2414; v.

    1. guardar, vigiar, observar, prestar atenção
      1. (Qal)
        1. guardar, ter a incumbência de
        2. guardar, vigiar, manter vigilância e custódia, proteger, salvar vida
          1. vigiar, vigia (particípio)
        3. observar, esperar por
        4. olhar, observar
        5. guardar, reter, entesourar (na memória)
        6. manter (dentro de limites), conter
        7. observar, celebrar, guardar (o sábado ou a aliança ou mandamentos), cumprir (voto)
        8. guardar, preservar, proteger
        9. guardar, reservar
      2. (Nifal)
        1. estar prevenido, tomar precauções, tomar cuidado, precaver-se
        2. guardar-se, conter-se, abster-se
        3. ser guardado, ser vigiado
      3. (Piel) vigiar, prestar atenção
      4. (Hitpael) guardar-se de

    שָׁקַד


    (H8245)
    shâqad (shaw-kad')

    08245 שקד shaqad

    uma raiz primitiva; DITAT - 2451; v.

    1. velar, vigiar, estar acordado, estar alerta
      1. (Qal)
        1. manter vigília sobre, estar vigilante sobre
        2. estar alerta, velar (como, por exemplo, o que pranteia ou sofre)

    אֶשֶׁר


    (H835)
    ʼesher (eh'-sher)

    0835 אשר ’esher

    procedente de 833; DITAT - 183a; n m

    1. felicidade, bem-aventurança
      1. freqüentemente usado como interjeição
      2. bem-aventurados são