Enciclopédia de Eclesiastes 1:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 1: 7

Versão Versículo
ARA Todos os rios correm para o mar, e o mar não se enche; ao lugar para onde correm os rios, para lá tornam eles a correr.
ARC Todos os ribeiros vão para o mar, e contudo o mar não se enche; para o lugar para onde os ribeiros vão, para aí tornam eles a ir.
TB Todos os rios correm para o mar, e o mar não se enche; ao lugar para onde correm os rios, para lá tornam eles a correr.
HSB כָּל־ הַנְּחָלִים֙ הֹלְכִ֣ים אֶל־ הַיָּ֔ם וְהַיָּ֖ם אֵינֶ֣נּוּ מָלֵ֑א אֶל־ מְק֗וֹם שֶׁ֤הַנְּחָלִים֙ הֹֽלְכִ֔ים שָׁ֛ם הֵ֥ם שָׁבִ֖ים לָלָֽכֶת׃
BKJ Todos os rios correm para o mar, e contudo, o mar não fica cheio; ao lugar de onde os rios vêm, para ali retornam eles novamente.
LTT Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não está cheio; para o lugar de onde os rios vêm, para ali tornam eles a ir.
BJ2 Todos os rios correm para o mar e, contudo, o mar nunca se enche: embora chegando ao fim do seu percurso, os rios continuam a correr.
VULG Omnia flumina intrant in mare, et mare non redundat ; ad locum unde exeunt flumina revertuntur ut iterum fluant.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 1:7

Jó 38:10 Quando passei sobre ele o meu decreto, e lhe pus portas e ferrolhos,
Salmos 104:6 Tu a cobriste com o abismo, como com uma veste; as águas estavam sobre os montes;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
SEÇÃO

A BUSCA PELO SENTIDO DA VIDA
Eclesiastes 1:1-2.26

A. INTRODUÇÃO, 1:1-11

  1. Título do Livro (1,1)

Neste versículo inicial o escritor nos dá o título do livro. Ele o chama de As palavras do Pregador. O termo hebraico é qoheleth, vem de kahal e significa aquele que agrega ou ajunta uma congregação. A Septuaginta5 traduziu a palavra por Ecclesiastes, que veio para a Bíblia inglesa como o nome do livro e de forma muito semelhante (Eclesiastes) para a nossa Bíblia portuguesa. A tradução deriva de ecclesia, a palavra grega que traduzimos por "igreja". Assim, o autor se referiu a si mesmo como um pregador ou professor religioso.

Mas quem é esse pregador? Se compreendermos o versículo 1 literalmente, ele era o rei Salomão — pois não houve nenhum outro filho de Davi que foi rei em Jerusalém. Todavia, compreender este versículo literalmente deixa outras passagens do livro sem explicação. Veja a discussão deste problema na 1ntrodução, "Autoria".

  1. Tema do Livro (1:2-11)

a) O texto (1:2-3). Em 2.11 o Pregador esboça o tema de seu "sermão". O texto é: Vaidade de vaidades! É tudo vaidade (2). A palavra hebraica é hebhel, que significa "vapor" ou "sopro". Isto significa a transitoriedade da vida, mas o autor quer dizer mais. A vida parece não estar indo a lugar algum. Muitos tradutores usam os termos vaidade, futilidade, infrutífero, sem alvo e vazio. Desse ponto de vista nossas vidas não têm senti-do. A repetição, vaidade de vaidades, é a maneira hebraica de aumentar a intensidade e expressar assim total futilidade (cf. servo dos servos, Gn 9:25; e santo dos santos). O autor não omite nenhuma fase da vida, tudo é em vão e inútil.

Em que sentido o Pregador faz essa declaração? Existem tradutores que enxergam isso como o estado de espírito predominante, a filosofia de vida do Pregador. Mas é melhor entender isso como um julgamento aplicado a pessoas que vêem a vida terrena como sua única vida (ver a Introdução, "Interpretação").

Obviamente há horas — e às vezes dias e semanas — quando o tema de Eclesiastes expressa a disposição da alma. Mas essas são horas e dias de depressão. Eles ocorrem em tempos de perda e desânimo. Tais momentos são reações emocionais temporárias que ao longo do tempo conduzem a uma compreensão mais verdadeira da vida. Eles se tornam atitudes determinantes de vida e de convicções apenas para homens cuja vida se encontra totalmente debaixo do sol (3), cujo ponto de vista é totalmente terreno e secular. Tal homem tem plena razão de perguntar: Que vantagem tem o homem de todo o seu trabalho [...]?

Se não estamos convictos, talvez seja porque estamos vivendo em um nível muito baixo. Se vivemos pelo prazer ou pelo dinheiro ou pela fama, então as reali-dades espirituais se tornam inescapavelmente nebulosas e vagas. Para sentir que somos imortais precisamos viver como imortais Olhar constantemente para o que é trivial cega os olhos para o esplendor do eterno, e sempre trabalhar por pérolas efêmeras rouba do coração a sua convicção na coroa da glória. Para aqueles que se dão de todo coração ao serviço da humanidade no espírito de seu Filho, Deus trans-mite não apenas paz e alegria, mas uma incrível convicção de que quando o traba-lho aqui estiver terminado, morrer será lucro. (Citação selecionada.)

Essa é a fé elevada para a qual a revelação cristã aponta. Mas o homem ao qual Qoheleth se refere nunca alcançou essa fé como um padrão de vida fixo. Para ele outros fatos geralmente chamavam mais a atenção.

b) Ilustrações da natureza (1:4-8). Se um homem olha apenas para o ambiente físico da vida, ele encontra somente as respostas que o mundo material pode oferecer. Aqui, Qoheleth mostra quatro desses fatos frustrantes. A terra física é mais duradoura que a vida terrena do homem: Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece (4). Esta terra não foi destinada a durar para sempre (2 Pe 3.10), mas tem durado além de vidas terrenas de incontáveis gerações de homens. Se a vida aqui é tudo que existe, o Pregador é convincente ao defender o seu ponto de vista.

O argumento agora se volta aos ciclos do mundo natural, e o autor não vê nada além de monotonia. O sol (5) nasce apenas para se pôr, e aí volta ao seu lugar para nascer novamente. O vento (6) sopra para o sul e o vento sopra para o norte (uma referência aos ventos predominantes na Palestina) e aí repete o processo. Todos os ribeiros vão para o mar (7) ; a evaporação e a chuva devolvem as águas à terra, e os rios correm novamente por onde correram antes.

A natureza se move num ciclo, e quando alguém consegue enxergar apenas o ciclo, enlouquece. Todas essas coisas se cansam tanto (8) — energia imensa foi gasta e não há nada diferente de antes. Essa é uma atividade totalmente insensata — "algo indescritivelmente cansativo" (Berkeley). Como uma reflexão tardia, o espírito pessimis-ta aqui vê apenas a futilidade na capacidade de compreensão do homem: os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir.

Mas por que um homem deveria ser pessimista em relação às atividades recorrentes deste mundo? Quando o sol brilha, e as brisas sopram, e a chuva cai, pessoas conscientes são abençoadas por esses elementos. Em vez de considerar tudo uma repetição insensa-ta, a natureza pode ser vista como ativa, enérgica e vibrante. Aquele que é pessimista em relação aos olhos que sempre vêem e aos ouvidos que sempre ouvem deveria defrontar-se com a possibilidade de perder sua visão ou sua audição. Aí então essas provisões de Deus seriam compreendidas claramente pelas bênçãos que são.

c) Monotonia e fadiga (1:9-11). Raramente alguém consegue contradizer os fatos para os quais o autor aponta nesses versículos. A maioria das coisas que fazemos foi feita por alguém antes de nós — e a maioria delas será realizada novamente por outros depois de nós. Vamos admitir que existam apenas algumas experiências que possam ser cha-madas de algo novo debaixo do sol (9). A maioria das atividades básicas da vida já ocorreu nos séculos passados, que foram antes de nós (10). Mas e daí? Por acaso exigimos que as coisas sejam novas para que possuam algum valor? Certamente este não é o ponto de vista de um colecionador de antigüidades!

Devemos lembrar de que todas as coisas velhas são novas para aqueles que acabam de chegar ao mundo. Antigas experiências também ganham novo significado para pesso-as que de alguma forma são renovadas por um novo entusiasmo pela vida. Existem vidas novas, dias novos, interesses novos, serviços novos e novas devoções que trazem um significado revigorado à vida. Talvez devamos encontrar na perda da dedicação e do trabalho a chave para o estado de espírito do autor. No versículo 13, ele nos diz que se doou para entender este mundo. A sabedoria é algo bom, mas Deus nunca planejou que fôssemos observadores imparciais. Aqueles que servem com renúncia e devoção encon-tram significados que meros espectadores interessados não notam.
Quer dizer que o versículo 11 contradiz os argumentos dos versículos 9:10, e revela o pessimismo de Qoheleth como um sentimento em vez de uma atitude racional? O autor argumentou que a vida é sem valor porque nada é novo. Agora ele argumenta que a vida é sem valor porque tão pouco será lembrado! Muitas coisas são esquecidas — e talvez sejamos gratos pelo esquecimento da maioria delas — mas muitas coisas também são lembradas. Os monumentos que os homens constróem e os livros que escrevem conser-vam as memórias do passado. Muitas das coisas que apreciamos são preservadas em nossa memória aqui, e acreditamos que fazem parte de nós em uma existência conscien-te depois da nossa sepultura. Além do mais, Deus não esquece (S156.8).

B. A FUTILIDADE DAS EXPERIÊNCIAS HUMANAS, 1:12-2.26

Esta seção foi escrita de forma autobiográfica. O autor fala da busca de sua vida pessoal, mas quem é o autor? Ele diz: Eu [...] fui rei sobre Israel em Jerusalém (12). Para encontrar respostas, veja a Introdução, "Autoria".

1. A Busca Intelectual (1:13-16)

Quer aceitemos Salomão como o autor do livro, quer não, temos de admitir que esta seção está lidando com os interesses do terceiro rei de Israel. Aqui se encontra a busca da mente inquiridora, o esforço do homem que procura ver sua vida na sua totalidade e de forma estável — e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu (13). A busca intelectual não está inteiramente satisfeita. O autor a descreveu como: essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exerci-tar (13). No versículo 16, ele argumenta que, se o rei com todos os seus recursos financei-ros e dons intelectuais não conseguiu encontrar satisfação em sua busca, como pode qual-quer outro homem com menos recursos do que ele chegar a uma conclusão diferente?

O frustrado Qoheleth conclui que os esforços intelectuais da vida são vaidade e afli-ção de espírito (14), porque aquilo que é torto não se pode endireitar (15) e tudo aquilo que está errado não pode ser calculado. Somos finitos. Devemos admitir que sempre podemos encontrar mais coisas erradas em nós do que coisas certas. "Entretanto, possuímos o poder pela graça de Deus e o mistério de nossas próprias personalidades criativas para usar o material ainda não trabalhado de nossas experiências e nosso ser sempre inacabado, para fazer da vida um empreendimento digno de seu preço e promes-sas. O que é torto pode se endireitar, nas estradas, na sociedade, na alma; nem sempre é rápido ou fácil, e sempre custa um preço. Mas não temos outra opção a não ser tentar".2

  1. Uma Investigação e uma Descoberta (1:17-18)

No versículo 17, o Pregador reafirma seu esforço para conhecer a sabedoria, mas adiciona uma palavra a respeito de suas técnicas de estudo. Ele tentou adquirir sabedo-ria por meio do conhecimento de opostos, os desvarios e as loucuras. Esta não foi só uma tentativa para experimentar todos os fatos. Muitos comentaristas dão a entender que esta foi uma investigação mais profunda da mente numa busca por princípios pelos quais alguém pode distinguir a sabedoria dos desvarios e loucuras. Mas Qoheleth descobriu que mesmo uma teoria do conhecimento pode ser uma aflição de espírito.

Existe uma verdade no versículo 18 que é descoberta por uma personalidade em crescimento. Quanto mais sabedoria alguém adquire, mais lacunas essa pessoa reconhe-ce que existem, e menos satisfeita ela se torna com seu desenvolvimento. "Aquele que vive mais de uma vida, mais de uma morte precisa morrer". Mas quem iria querer afas-tar as dores do conhecimento à custa de continuar ignorante? Quem iria tentar afastar as tristezas da perda dos amados ao se recusar a amar? Crescemos quando avançamos na busca pela vida. Privar-se dessa busca é errar e perder o alvo.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 1 do versículo 4 até o 11

Ec 1:3-8 foram escritos como uma composição poética, cuja substância é a de que a natureza revela uma monotonia mortífera, que termina em nada. O autor sagrado apresenta várias ilustrações dessa mesma espantosa vaidade: não há proveito final no labor humano. Os homens trabalham a fim de ganhar alguma coisa, fixando sua atenção nisso, mas um vácuo espera por toda essa labuta. Por outro lado, não trabalhar conduz os seres humanos ao mesmo alvo: o nada. Se levássemos a sério o que disse o autor sagrado, todos parariamos de trabalhar para desfrutar os prazeres, que também são inúteis, mas, pelo menos, divertem e enchem de alegria nossa mente.

Demonstração da Tese Básica da Vaidade (Ec 1:4 — 3.22)

Todas as Coisas da Vida São Transitórias (Ec 1:4-11)

Existem as trocas incessantes e inúteis das gerações (vs. Ec 1:4); os intermináveis ciclos sem proveito da natureza (vss. Ec 1:5-7); o labor humano que, embora cansativo, nada produz de satisfatório ou permanente (vss. Ec 1:8-11). Ademais, todas essas coisas trazem a mais terrível fadiga e o pior enfado. Isso é o pessimismo. Ver esse termo na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia.

Ec 1:4

Geração vai, e geração vem. Cada indivíduo é levado a pensar que pertence a algo especial, ou que tem algo especial a fazer. Mas cada indivíduo passa, conforme acontece e aconteceu a todos os outros. Não há vida além do sepulcro que redima esse desperdício. Além disso, não há reencarnação que dê continuidade à existência ou crie propósito para ligar as gerações, cooperando para alguma espécie de benefício. O autor sacro nada descobriu de remidor na vida humana. A única coisa permanente são as mudanças, mas essa é uma falsa permanência.

Conforme este versículo com Eclesiástico 14.19, que contém algo similar. Este livro tem, realmente, como autor, um homem que tateia seu caminho à luz do dia, que, na realidade, são Irevas. O livro não é redimido pela revelação divina senão no epílogo (capítulo 12), o qual, sem dúvida, foi escrito por outro autor, como apêndice editorial. Os escritores judeus posteriores e intérpretes cristãos não cessam de injetar, nestes versículos, esperança e luz divina, querendo que fixemos nossos olhos no alto, embora o próprio autor sacro não tenha feito isso. Que o homem anuncie sua pesada mensagem e se volte para outro lugar, para dali receber iluminação.

Ec 1:5

Levanta-se o sol. A própria natureza está pasmada na mesma rotina mortífera que termina em nada. O sol aparece e desaparece, aparece e desaparece, subindo e descendo no mesmo lugar; produzindo luz e, então, ocultando sua luz. E daí? Que bem se deriva de tudo isso? O maior crime do homem foi ter nascido e se misturado a toda essa insensatez e nulidade. A morte, porém, põe fim à futilidade, substituindo-a pelo eterno nada, A incessante repetição da natureza, quanto às mesmas coisas, é tão inútil como a labuta sem alvo do homem (vs. Ec 1:3). Nenhum hebreu ortodoxo teria falado sobre os céus de Deus em termos semelhantes. Temos aqui p discurso de um filósofo oriental pessimista. Portanto, como seu livro penetrou no cânon do Antigo Testamento? Ver a seção VI da Introdução e também o parágrafo intitulado “Ao Leitor”, imediatamente antes da introdução ao capítulo 1. 0 que convém admitir é que o livro de Eclesiastes é uma produção literária aguda e eloqüente, qualidades que, sem dúvida, obtiveram votos quando a eleição ocorreu,

Volta ao seu lugar. No hebraico temos, literalmente, a palavra que significa “arfa”, como se estivesse correndo e respirando com dificuldade para cumprir seu circuito. Mas a pressa demonstrada pelo sol significa apenas outra repetição da mesma futilidade cósmica. O sol “arfa”, ou seja, cansa-se tal e qual acontece aos homens em seu trabalho: por nada.

Ec 1:6

O vento vai para... volve-se e revolve-se. Os ventos são coisas misteriosas. Mas até onde podemos discernir, eles correm para o sul, então para o norte, volvendo-se e revolvendo-se em circuitos insensatos, que resultam em absolutamente nada, servindo a propósito nenhum. Hoje eles se põem em sua carreira louca, e amanhã a dose se repete. Que diferença faz aos ventos soprar ou não soprar, soprar para o sul ou para o norte, ou não soprar de maneira alguma? O norte e o sul eram as direções mais constantes que tomavam os ventos na Palestina. Por isso mesmo, são as direções citadas na Bíblia. Portanto, além da vaidade humana (vs. Ec 1:3) e da vaidade cósmica (vs. Ec 1:5), temos também a vaidade atmosférica (vs. Ec 1:6). Essa foi a maneira pela qual o triste filósofo sumariou as coisas para provar sua tese da inutilidade total. Não faz diferença alguma, entretanto, se ele provou ou não sua tese, nem se escreveu este livro ou não. Por outra parte, ele não tinha mais o que fazer, pelo que foi o autor do livro. Escrever um livro é um tédio, e não escrever um livro é maçante, e ambas as coisas são manifestações da vaidade.

Ec 1:7

Todos os rios correm para o mar. Chegamos agora à inutilidade dos ciclos terrenos. A evaporação retira água do mar, forma nuvens e deposita água em terra firme; ali, a água forma rios que, obedientemente, correm de novo para sua origem, o mar, e o mesmo processo desanimador acontece seguidamente. As águas poderiam permanecer no mar. É verdade que, na terra, as águas promovem vida, mas a vida é vã. Mas, se as águas tivessem permanecido no mar, pelo menos seriam tranqüilas, e, se todas as coisas morressem, então leriamos a serenidade, em vez de todo esse correr frenético e sem propósito. Não obstante, a calmaria é uma manifestação do nada, da mesma maneira que o é a agitação. Somente os perdedores jogam esse jogo, pois todos os homens são perdedores.

Note-se como o autor sacro deixa Deus do lado de fora de tudo isso. o que um judeu ortodoxo jamais faria. O autor sacro é um filósofo mecanicista. que vê a natureza como uma espécie de engrenagem. Ele não encontra no homem e na natureza nenhuma operação divina ou propósito.
A despeito de todos os esforços frenéticos dos rios, como se quisessem encher os mares, eles fracassam. Os mares mantêm seu nível. mas. mesmo que isso não ocorresse e eles transbordassem, também nada significaria. Todas as atividades da natureza são monótonas; a natureza toca uma única música e, sem dúvida, o filósofo estava cansado dessa música. Conforme Eclesiástico 40.11.

Ec 1:8
Todas as cousas são canseiras.
Todas as cousas significam tudo quanto o filósofo havia descrito: os labores do homem; os movimentos inúteis do sol e dos ventos: os ciclos inúteis pelos quais passam as águas; tudo isso é buiício que leva à exaustão. Tanto o homem quanto a natureza se cansam da monotonia e da repetição inútil das coisas. A situação é tão sinistra, que um homem não pode encontrar palavras adequadas para descrevê-la, o que é apenas mais uma falha, em meio à falência geral. Seus olhos continuam vendo, seus ouvidos continuam ouvindo, mas a percepção dos sentidos é apenas outra forma de vazio, despropositada, pois ver é a mesma coisa que não ver, ouvir é o mesmo que não ouvir. O espírito do homem torna-se cansado de tanto ver e ouvir. Afinal, que diferença faz se um homem está vivo ou morto, usando sua percepção dos sentidos ou não? “Todas as coisas estão enfadadas em seus respectivos cursos. Ninguém pode descrever tudo isso. Não vive o olho farto de tanto ver e o ouvido sobrecarregado de tanto ouvir?" (O, S. Rankin, in loc.). "Este versículo enseja outra tradução, com o seguinte sentido: outras instâncias da mesma espécie poderiam ser mencionadas, mas são tão numerosas que seria uma canseira contá-las uma a uma” (Ellicott, in loc.. o qual, entretanto, rejeita essa tradução como sendo boa). O Targum dá-nos a idéia da incapacidade do homem de ver e ouvir tudo. Mas, se um indivíduo pudesse ver e ouvir tudo, prestando contas perfeitas de todas as coisas, isso também faria parte da mesma vaidade geral. As ilustrações e argumentos do autor são suficientes para provar sua tese de vazio generalizado.

Ec 1:9
O que foi, é o que há de ser. O que foi feito, o será novamente; nada de novo acontece debaixo do sol. Tremenda monotonia assinala a existência inteira, e a monotonia é a própria essência de toda vida e de toda a existência. Os vss. Ec 1:9-11 formam uma espécie de conclusão dos vss. Ec 1:3-8. É por isso que perguntamos: “Se houvesse algo novo sob o sol, seria de alguma utilidade?". O autor sagrado teria apresentado uma dúzia de argumentos para mostrar que as coisas novas seriam tão vãs como as antigas. Ademais, as coisas novas logo seriam intermina-velmente repetidas e tornar-se-iam antigas.

Numa época em que a ciência era muito primitiva, verdadeiramente pouquíssimo surgia que pudesse ser chamado de novo. Mas mesmo nestes dias, de coisas verdadeiramente novas, ouso dizer que nosso triste filósofo não teria modificado suas declarações pessimistas.

Que o leitor contraste este versículo com Jr 31:22; Is 43:18; Is 65:17. Coisas novas nos excitam a mente e aliviam o enfado. Mas estar ou não enfadado representa sempre igual futilidade, embora sejam pólos opostos da mesma coisa. Sêneca, embora não fosse pessimista, observou as repetições intermináveis das coisas: “Nada de novo eu vejo; nada de novo eu faço" (Epíst. 24). Trazer à baila, aqui, a novidade do Novo Testamento é anacronismo. Sabemos que o triste filósofo tinha uma filosofia inadequada, mas deixemos que ele diga o que tinha para dizer, sem interrompê-lo continuamente.

Ec 1:10
Há alguma cousa de que se possa dizer: Vê, isto é novo?
Este versículo reitera essencialmente as idéias do anterior. O filósofo desafia a que se apresente um exemplo de coisa nova. Ele estava certo de que qualquer coisa que fosse mencionada facilmente poderia parecer antiga e, portanto, tediosa e inútil. Certas coisas poderiam ser esquecidas, como se estivessem fora da existência, como se nunca tivessem acontecido. Mas um pouco de investigação demonstraria que. lá atrás, no passado", aquela coisa tinha existido, ou tal acontecimento ocorrera. A expressão "já foi” significa um passado indefinido e ocorre oito vezes no livro de Eclesiastes: Ec 1:10; Ec 2:12,Ec 2:16; Ec 3:15; Ec 4:2; Ec 6:10; Ec 9:6,Ec 9:7. Isso aparecia com frequência no hebraico posterior. Ao convocar testemunhas, o autor universalizou as declarações pessoais que já tinham sido proferidas anteriormente.

Ec 1:11

Já não há lembrança das cousas que precederam. As coisas que aconteceram são iogo esquecidas. O mesmo se aplica a coisas que ainda irão acontecer. Grande inundação, de certa feita, atingiu um dos estados orientais dos Estados Unidos da América. Entre outros atos de destruição, a inundação alcançou um ou mais cemitérios. Um esquife de bronze foi encontrado a flutuar em um rio e nele havia o corpo bem preservado de uma bela e jovem mulher. Ela tinha longos cabelos ruivos, que lhe desciam pelos ombros. O esquife tinha mais de cem anos. Sabia-se onde e em que época esses esquifes eram fabricados, mas ninguém sabia quem era aquela mulher e de onde o esquife viera. Podemos imaginar que. quando ela morreu, tenha havido choro e lamentações, mas não restou ninguém para continuar chorando. Tudo seria realmente inútil, a menos que houvesse uma vida para além da vida biológica. O triste filósofo que escreveu essas linhas não acreditava em reversão, de espécie alguma, em um pós-vída.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
*

1:1

Pregador. O original hebraico enfatiza a função de Salomão como aquele que convoca a comunidade da Aliança a fim de testemunhar e de celebrar a glória do Rei dos céus que enche seu templo terrestre (1 Rs 8). As palavras de Salomão, pois, foram dirigidas ao povo de Deus, e não aos agnósticos.

filho de Davi. Ver Introdução: Autor.

*

1:2

Vaidade. Essa palavra, no hebraico, significa "sopro" ou "neblina", ou seja, aquilo que é "inútil", "fútil" ou "não-substancial". A morte dos seres humanos torna inúteis os feitos e desejos das pessoas que criam as culturas terrenas ("debaixo do sol").

tudo. Essa palavra é qualificada pela frase "debaixo do sol" (vs. 3), e aponta para tudo quanto as pessoas experimentam com os seus sentidos (vs. 8).

*

1.3-11

A frase "Que proveito tem o homem?" provê o tema desse poema de abertura, enfocando a atenção do leitor sobre a evidente futilidade do trabalho e do estudo. Embora essas coisas ofereçam alguma satisfação de realização, a morte parece torná-las sem significado.

*

1.3-8 Por causa da morte, as pessoas precisam recomeçar continuamente suas labutas culturais. Nunca ficam completamente satisfeitas ante os resultados, e são impulsionadas a repetir esforços anteriores.

*

1:3

proveito. A idéia de que o labor da vida não tem proveito, apresentada aqui como uma pergunta retórica, é declarada diretamente em 2.11.

debaixo do sol. Essa frase é sinônima de "debaixo do céu" e "sobre a terra". O equivalente paulino é: "mundo perverso" (Gl 1:4). As energias investidas sobre os reinos terrenos com frequência não têm valor para o reino dos céus (Mc 8:36). Em contraste, a obra do Senhor não é vã (Jo 6:27-29; 1Co 15:58).

*

1:4

Geração vai, e geração vem... permanece. As pessoas vivem constantemente começando de novo (tal como o sol, no v. 5), enquanto que, por contraste, a terra (à qual cada pessoa retorna) permanece para sempre.

*

1:6

retorna aos seus circuitos. Essa frase é o ponto focal do poema em 1:4-8, uma figura para o refrão repetido de Salomão, "correr atrás do vento".

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1:7

não se enche. As experiências das pessoas comumente nunca as enchem ou satisfazem, tal como as águas nunca enchem o mar.

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1.9-11

As realizações culturais não podem reverter o fútil processo da repetição do que já foi feito, pois todos morrem e suas obras são esquecidas.

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1.12-15

A investigação pessoal de Salomão conclui que a cultura humana é mal orientada e incompleta.

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1:12

rei... em Jerusalém. Ver Introdução: Autor.

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1:13

com sabedoria. As realizações deste mundo, efetuadas sob a maldição de Deus (Gn 3:16-19), são fúteis e frustantes.

enfadonho trabalho. A existência humana inclui cargas divinamente impostas (Gn 3:16-19; Rm 8:22,23). Jesus é que as tornou suportáveis (Mt 11:28-30).

Deus. O nome pessoal do Deus da Aliança, "Yahweh" (convencionalmente traduzido por SENHOR), não é usado em Eclesiastes.

*

1:13-14

debaixo do céu... debaixo do sol. Ver 1.3 nota.

*

1:14

Atentei para todas as obras. Salomão tinha uma perspectiva exata sobre o tempo presente, por causa do dom de Deus (1Rs 3), bem como sobre o passado, porquanto ele meditava sobre a Palavra revelada de Deus.

*

1:15

torto... o que falta. Isso é resultado não somente do mal humano, mas também da maldição divina (7.13; Gn 3:16-19).

*

1:16

em sabedoria. O aumento da verdadeira sabedoria aumenta a sensibilidade do indivíduo para com os efeitos infelizes do pecado, pois nem todos esses efeitos são imediatamente visíveis.

todos os que antes de mim existiram em Jerusalém. Da perspectiva de Salomão, esses se refeririam a antigos reis pré-israelitas (Gn 14:18; Js 10:1).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
1:1 O autor, Salomão (o "rei sobre o Israel, em Jerusalém", veja-se 1,12) refere-se a si mesmo como o Pregador, ou líder da assembléia. Estava tanto reunindo às pessoas para escutar a mensagem, como recolhendo ditos sábios (provérbios). Salomão, uma pessoa da Bíblia que o teve tudo (sabedoria, poder, riquezas, honra, reputação, favor de Deus), foi o que falou sobre o vazio final de tudo o que este mundo tem para oferecer. Tratou de destruir a confiança que a gente tinha em seus próprios esforços, habilidades e retidão, e dirigi-la para o compromisso com Deus como a única razão para viver.

1.1-11 Salomão tinha uma razão para escrever em forma cética e pessimista. Perto do final de sua vida analisou tudo o que tinha feito, e quase tudo parecia sem sentido (vaidade). Era uma crença comum que só os bons prosperavam e que só os maus sofriam, mas esta demonstrou ser falsa em sua experiência. Salomão escreveu este libero depois de que o tentou tudo e de que obteve muito, só para descobrir que nada além de Deus o tinha feito feliz. Queria lhes evitar a seus leitores esta mesma busca sem sentido. Se tratarmos de encontrar significado em nossos lucros em vez de encontrá-los em Deus, nunca estaremos satisfeitos, e tudo o que tratemos de obter se voltará tedioso e molesto.

1:2 O reino do Salomão, Israel, estava em sua época de ouro, entretanto Salomão queria que o povo visse que o êxito e a prosperidade não duram muito (Sl 103:14-16; Is 40:6-8; Jc 4:14). Todos os lucros humanos desaparecerão algum dia, e devemos manter isto em nossa mente para poder viver com sabedoria. Se não o fizermos, podemo-nos voltar soberbos e auto-suficientes quando tivermos êxito ou profundamente desiludidos quando fracassarmos. A meta do Salomão era mostrar que as posses terrestres e os lucros à larga carecem de sentido. Só a busca de Deus nos proporciona verdadeira satisfação. Devemos inclui-lo em tudo o que digamos, pensemos e façamos.

1.8-11 Muita gente se sente intranqüila e insatisfeita. pergunta-se: (1) se estiver dentro da vontade de Deus, por que me sinto tão cansado e insatisfeito? (2) Qual é o significado da vida? (3) Quando olhar para trás, sentirei-me feliz com meus lucros? (4) por que me sinto consumido, desiludido, seco? (5) O que será de mim? Salomão põe a prova nossa fé, ao nos desafiar para que encontremos o significado verdadeiro e perdurável unicamente em Deus. Se você jogar uma olhada severo a sua vida, como o fez Salomão, verá quão importante resulta o serviço a Deus sobre as outras opções. Possivelmente Deus lhe está pedindo que pense uma vez mais em seu propósito e direção na vida como o fez Salomão no Eclesiastés.

1.12-15 "O torcido não se pode endireitar" se refere à perplexidade e confusão final que temos por todas as perguntas a respeito da vida não respondidas. Salomão, ao escrever a respeito de sua própria vida, descobriu que nem seus lucros nem sua sabedoria o fizeram feliz. A verdadeira sabedoria se encontra em Deus e a verdadeira felicidade vem quando agradamos ao.

1.16-18 Quanto mais entendimento tenha, experimentará mais sofrimento e mais dificuldades. Por exemplo, quanto mais saiba, mais imperfeições verá ao redor de você. E quanto mais observe, a maldade se fará mais evidente. Quando você, como Salomão, queira encontrar o significado da vida, deverá estar preparado para sentir mais, pensar mais, questionar mais, sofrer mais e fazer mais. Está preparado para pagar o preço que exige a sabedoria?

1.16-18 Salomão põe ênfase em dois tipos de sabedoria no livro do Eclesiastés: (1) o conhecimento, raciocínio ou filosofia humanos e (2) a sabedoria que provém de Deus. Nestes versículos Salomão está falando sobre o conhecimento humano. Quando o conhecimento humano deixa fora a Deus, só tira reluzir nossos problemas devido a que não pode proporcionar as respostas sem uma perspectiva e uma solução eternas de Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
I. inscrição e tema (Ec 1:1 , Ec 1:16 ; 2: 1-10 ), mas nunca o fazem. A reivindicação de autoria salomônica para Provérbios, que é, em muitos aspectos, como Eclesiastes, tem levado muitos a sentir que o "filho de Davi", que fala em Eclesiastes foi Salomão. No entanto, deve-se notar que a reivindicação de autoria salomônica nunca é explicitamente feita em Eclesiastes.

Uma palavra semelhante deve ser dito sobre a primeira declaração do motivo do livro (Ec 1:2)

3 Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho com que se afadiga debaixo do sol? 4 Uma geração vai e outra geração vem; mas a terra permanece para sempre. 5 O sol nasce, eo sol se põe, e corre de volta ao seu lugar donde nasce. 6 O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; ele faz o seu giro continuamente em seu curso, eo vento retoma os seus circuitos. 7 Todos os rios correm para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios correm, para ali ir novamente. 8 Todas as coisas estão cheias de cansaço; ninguém o pode exprimir -lo : os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir. 9 aquilo que foi é o que há de ser; e aquilo que foi feito é o que há de ser feito: e não há nada de novo sob o sol. 10 Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? ele tem sido há muito tempo, nos séculos que foram antes de Nu 11:1 Já não há lembrança das antigas gerações ; nem haverá qualquer lembrança das últimas gerações que estão por vir, entre os que virão depois.

A pergunta que Qoheleth está levantando é definido em relevo claro imediatamente. Que proveito haverá que vem de labuta do homem sob o sol? A vida não com qualquer evidência parece estar indo a lugar alg1. Pelo contrário, é uma ronda incessante.Há uma abundância de movimento, mas é cíclica, sempre girando repetitiously sobre si mesma. Ela é mais evidente na natureza. Todos os anos, reproduz as temporadas de um que é passado. Os fenômenos naturais mudar apenas em grau. Repetição cansativa faz parte da vida lamentavelmente previsível. A mesmice torna difícil lembrar de coisas e pessoas. É como a mesmice que é encontrado em nossos jornais diários. Os nomes e lugares mudam, mas a ação é a mesma. A vida é realmente vai a lugar nenhum? Existe algum lucro em que depois de tudo?

O leitor deve apreciar a franqueza, a franqueza honesta do Pregador como ele define o fundo para o seu trabalho. Ele declarou o seu problema. Ele ilustrou isso na vida. Sem sentimento religioso ou dogma irrealista é permitido para colorir seu realismo. Ele olhou para a vida e interroga-se sobre a sua finalidade. A conclusão parece obviamente negativa.

B. O PREGADOR investiga (1: 12-2: 17)

12 Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém. 13 E apliquei o meu coração para buscar e investigar com sabedoria a respeito de tudo o que se faz debaixo do céu: é enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para ser exercido com a mesma. 14 Tenho visto todas as obras que se fazem debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento. 15 O que é torto não se pode endireitar; e aquilo que falta não se pode contar. 16 Falei comigo mesmo, dizendo: Eis que eu me engrandeci sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; sim, o meu coração se deixou tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento. 17 E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria ea conhecer os desvarios e insensatez: percebi que este também foi correr atrás do vento. 18 Porque na muita sabedoria há muito enfado; eo que aumenta o conhecimento aumenta a tristeza.

1 Eu disse no meu coração: Ora vem, eu te provarei com alegria; portanto goza o prazer; e eis que também isso era vaidade. 2 Do riso disse, é louco; e de alegria, que o faz? 3 Busquei no meu coração como estimular com vinho a minha carne, o meu coração ainda guiando me com sabedoria, e como me apoderar da estultícia, até ver o que era bom para os filhos de . homens que fizessem debaixo do céu todos os dias de sua vida 4 eu me fez grandes obras; Edifiquei para mim casas; Eu me plantei vinhas; 5 Eu me hortas e jardins, e plantei neles árvores de todos os tipos de frutas; 6 Fiz ​​tanques de águas, a água daí a floresta onde as árvores foram criados; 7 Comprei servos e servas e servos tinham nascidos em casa; também tive grandes possessões de gados e de rebanhos, mais tudo o que houve antes de mim em Jerusalém, 8 Juntei-me também de prata e ouro, e tesouros dos reis e das províncias; Provi-me de homens-cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, instrumentos musicais, e que, de todos os tipos. 9 Então, eu estava ótimo, e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém; também a minha sabedoria permaneceu comigo. 10 E tudo quanto desejaram os meus olhos não manteve deles; Eu não me negaste o meu coração de alegria alguma; para o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho; e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho. 11 Então olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, e para o trabalho que eu já havia trabalhado para fazer;e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol.

12 Virei-me para contemplar a sabedoria, ea loucura, ea loucura: o que pode o homem fazer que seguir ao rei? até mesmo aquilo que foi feito há muito tempo. 13 Então eu vi que a sabedoria é mais excelente do insensatez, na medida em que é mais excelente luz . escuridão 14 Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas; contudo percebi que se sucede a todos eles. 15 que eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim; e por que eu estava, então, mais sábio? Então eu disse em meu coração, que também isso era vaidade. 16 Para o sábio, bem como do estulto, a memória não durará para sempre; vendo que nos dias de vir todos terá sido esquecido há muito tempo. E como levará o homem sábio morrer até mesmo como o tolo! 17 Então, eu odiava a vida, porque a obra que se faz debaixo do sol foi doloroso para mim; porque tudo é vaidade e aflição de espírito.

O problema do Preacher é a vida sob o sol. Esta frase é uma chave para o livro. Ela ocorre cerca de 29 vezes e revela o ponto de vista de quem fala. O pregador é olhar para a vida a partir da perspectiva da Terra. Ele quer saber se é possível a partir de um ponto de vista sob o sol para encontrar o significado de tudo o que se faz debaixo do céu (Ec 1:13 ). Ele não faz apelo à revelação divina para resolver este problema. Será que aqui temos um vislumbre de um grande propósito do autor? Será que ele está cuidadosamente, procurando demonstrar a incapacidade absoluta do homem sem a ajuda de revelação para furar a escuridão que engolfa o homem natural, e para encontrar através de sua própria busca a chave para a vida? Note-se a intensidade ea amplitude de sua pesquisa. Ele está determinado a beber o copo de vida ao máximo e procurar o seu segredo mais relutantes. Será que ele suspeitava da inutilidade de tal esforço, antes de começar? É óbvio que Qoheleth em nenhum momento rejeita o patrimônio que é seu. Ele é um filho de Israel, embora ele não falar sobre isso. Ele escreve a partir da perspectiva de Israel (ele não é politeísta como seus contemporâneos no mundo além das fronteiras de Israel) como um herdeiro de Direito e Profeta. Ele pode ser rasgada por seus problemas e assolada por dificuldades óbvias, mas as suas conclusões nunca são negações do que ele recebeu. Ele tomará há respostas fáceis, mas ele não é tolo. Ele sabe que há um Deus, e que ao homem que lhe agrada a Deus dá a sabedoria, e conhecimento, e alegria (Ec 2:26 )


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
Imagine uma assembléia do povo judeu enquanto escuta o rei Salo-mão discutir problemas importan-tes. Nessa assembléia, Salomão é o "pregador" ou "debatedor" (1:1- 2,12; 7:27; 12:8-10), e o tópico em discussão é este: a vida vale a pena? Você pode pensar em um assunto de natureza mais prática? E em uma pessoa mais apropriada para discu-ti-lo? Salomão foi o mais sábio dos reis, um homem cuja sabedoria e riqueza possibilitaram-lhe ter uma vida plena. Nessa seção resumida, tocaremos apenas nos pontos prin-cipais desse interessante livro.

I. O problema declarado (Ec 1:0)

A vida vale a pena? Esta é a questão que Salomão discute. Em 1:1-3, ele afirma suas primeiras conclusões: a vida não vale a pena porque é cheia de vaidade (vazio). A seguir, ele apresenta seu raciocínio:

A. O homem é apenas um elo da engrenagem (Ec 1:4-21)

O que é o homem comparado à vastidão do mundo? Século após século, tudo na natureza continua existindo, mas o homem fica aqui por um breve espaço de tempo e, depois, morre. Tudo isso parece tão sem sentido. Tudo isso é vaidade. (Salomão usa a palavra "vaidade" 28 vezes nesse livro.) Por que deve-mos nos incomodar em viver, já que a vida é tão curta, e o homem, tão insignificante?

  • O homem não pode entender tudo (Ec 1:12-21)
  • Salomão era o mais sábio dos ho-mens, contudo ficou perplexo quan-do tentou entender o significado da vida. Quantos sábios filósofos tenta-ram explicar a vida, apenas para, no fim, admitir sua total ignorância. É razoável viver quando não entende-mos o sentido da vida?


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    1.2,3 Temática. A vaidade das coisas terrenas e a inutilidade dos esforços humanos em se conseguir a felicidade verdadeira. A palavra "vaidade" se encontra 37 vezes neste, livro, referindo-se Salomão às coisas que se acham "debaixo do sol"; esta última expressão aparece 29 vezes. Comp. "vaidade" com "bolha de sabão": pode ser explicada como futilidade, inanidade, insignificância (2.15n; conforme Rm 8:20).

    1.4 Geração vai... vem. Mostra a inconstância das coisas terrenas e da vida humana.

    1:5-7 Os agentes naturais sempre voltam a fazer o mesmo, enquanto o mundo presente permanecer, pois no derradeiro dia este ritmo terminará (conforme Ap 20:11; 2Pe 3:10-61).

    1.10 Isto é novo? O que se encontra "debaixo do sol" (9) é terreno, temporal, perecível. O que é passageiro, de certa maneira às vezes até mui parecida, pode ser visto, ouvido ou sentido de novo.

    1.11 Precederam. As coisas de gerações passadas.

    1.13 Coração... sabedoria. Salomão, de todo o coração, procurou perscrutar com sabedoria as coisas terrenas, mas, como logo confessa, debalde, pois só o Espírito de Deus penetra todas as coisas, corno o próprio Deus disse ao mesmo Salomão (1Cr 28:9), pois: "em Cristo estão ocultos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento" (Cl 2:3).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

    1) O mundo como parece (1:1-11)

    Observada de um ponto de vista, a vida certamente não parece ter muito sentido. Um homem trabalha duro a vida inteira, mas não ganha nada com isso. No final, ele morre e perde tudo. A mesma coisa acontece de geração em geração; nada muda (1:1-4). O sol nasce e se põe, e depois no dia seguinte nasce novamente — e isso continua dia após dia. O vento sopra mas nunca fica exausto, fazendo o círculo para percorrer o mesmo curso de novo. Ano após ano, os rios derramam suas águas no mar, mas os rios nunca secam, e o mar nunca se enche (v. 5-7). Nada existe, a não ser o movimento constante e enfadonho, mas nada muda de verdade, nada satisfaz. O passado vai se repetir no futuro; mas o passado logo é esquecido e o mesmo destino aguarda o futuro (v. 8-11).
    1.1 V. Introdução, do mestrr. o heb. qõhelet é uma forma de particípio feminino, o que sugere que originariamente significava uma ocupação, mas mais tarde veio a ser aplicado a uma pessoa engajada em tal ocupação.

    v. 2. inutilidade: vaidade, sopro; i.e., sem substância, vazio, transitório, v. 3. debaixo do sol: na terra; a vida no mundo dos homens. V. tb. comentário Dt 2:19. v. 5. Depois de concluir sua viagem de um dia, o cansado sol depressa volta para o seu ponto de partida, somente para repetir o processo no dia seguinte, e isso todos os dias. Em outras palavras, não vai a lugar nenhum! v. 8. canseira: tanto para o homem que observa os fenômenos quanto para os fenômenos em Sl. Nada do que o homem diz, vê ou ouve pode explicar essa labuta fútil nesse círculo monótono da natureza, v. 11. Ninguém se lembra dos que viveram na antigüidade: i.e., as pessoas esquecem com grande facilidade o que aconteceu nas gerações passadas. E por isso que as coisas lhes parecem novas (v. 10).


    2) A busca pelo sentido da vida (1.12—2.26)
    Falando como Salomão, o autor agora descreve sua própria experiência dolorida à medida que ele se ocupou com a questão frustrante de tentar descobrir um significado na vida. Primeiro ele tentou a sabedoria, só para ser levado à conclusão de que toda a atividade do homem, a longo prazo, é fútil. O homem não pode mudar o que o destino predeterminou (v. 12-15). O autor usou seu grande conhecimento e experiência para estudar não somente a sabedoria mas também os seus opostos, mas ainda assim não encontrou respostas para os seus problemas. Sua experiência com a sabedoria só o conduziu a frustrações e miséria ainda maiores (v. 16-18).
    Continuando na sua busca, o autor então se voltou aos prazeres de diversos tipos, mas não encontrou nada de valor duradouro (2.1)
    3). Ele usou seus recursos e know-how para construir grandes prédios e prover para Sl mesmo jardins e fazendas exuberantes; equipou sua casa com tudo de que precisava para viver uma vida de prazer irrestrito (v. 4-8). Na época, toda essa atividade até lhe deu alguma satisfação, mas, ao olhar para trás, o autor confessa que tudo aquilo não serviu para nada. Ele não estava mais próximo de encontrar o bem supremo da vida (v. 9-11).

    A riqueza e realizações de Salomão foram incomparáveis. Ninguém poderia fazer mais do que ele havia feito. Mas, se até ele concluiu que tudo isso não traz satisfação duradoura, que probabilidade qualquer outra pessoa tem de encontrá-la? Por isso, o autor se volta a considerar a sabedoria e a loucura mais uma vez (v. 12). Obviamente, a sabedoria é melhor que a loucura; o que está perfeitamente claro para o sábio, o tolo não consegue nem ver! Por outro lado, que benefícios duradouros a sabedoria confere? Pois o sábio morre assim como morre o tolo, e ambos são logo esquecidos (v. 13-16).
    A futilidade resultante do fato de que a vantagem da sabedoria sobre a loucura é cancelada pela morte é suficiente para fazer o sábio odiar a vida (v. 17).
    Não se constata somente o fato de que a sabedoria não tem vantagem sobre a insensatez, como também se vê que a diligência não tem vantagem sobre a ociosidade. O trabalho sério e duro no final só conduz ao desespero. O homem usa toda sua inteligência e habilidade no seu trabalho, labutando arduamente de dia e se preocupando com ele à noite, mas, quando ele morre, tudo que construiu passa a alguém que não trabalhou para obter aquilo, e essa pessoa ainda é capaz de arruinar tudo (v. 18-23).
    Tudo isso força o autor à conclusão segura de que a intenção de Deus é que o homem desfrute das coisas boas da vida e encontre prazer no seu trabalho. Esse é o presente de Deus. A pessoa que aceita esse presente agrada a Deus; a essa pessoa Deus dá os meios de desfrutar do presente dele. A pessoa que não aceita o prazer como presente de Deus (mas o persegue como um alvo a ser alcançado pelos seus próprios esforços) desagrada a Deus e é marcada como pecador. Tudo que ela constrói se perde no final, e ela descobre, para seu desespero, que a vida é fútil (v. 24-26).
    1.13. sabedoria: i.e., a investigação intelectual, que o autor considera inadequada para a compreensão do significado da vida. Em outros trechos, ele elogia a sabedoria (sabedoria prática) como sendo de valor para as questões da vida diária (e.g., 2.13 14:7-11,12; 8:1-5; 9:13-18). fardo pesado: “ser afligido por” (Gordis); “uma aflição dolorosa” (Scott); “um destino miserável” (GNB). v. 14. correr atrás do vento-, lit. alimentar-se do vento, i.e., algo fútil. v. 15. provavelmente uma citação; assim também o v. 18. v. 17. loucura-, folia, negligência, iniquidade; aplicada aqui ao pensamento do autor, e não à sua conduta. Experimentos com a última são descritas no parágrafo seguinte: 2:1-11. v. 18. Quanto maior a sabedoria, tanto maior o sentimento de frustração.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Eclesiastes Capítulo 1 do versículo 4 até o 11

    II. O Tema Demonstrado (I). 1:4 - 2:26.

    A. Pela Vida Humana em Geral. Ec 1:4-11.

    A vida é uma repetição infinita e sem significado. O trabalho humano nada alcança de permanente; só a terra permanece para sempre. O curso da atividade humana é tão monótono e sem alvo quanto aos processos da natureza.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    a) Introdução (Ec 1:1-21). Eclesiastes vai direto ao âmago da questão sem introduções preliminares. O mundo valoriza a vida em termos de lucro e perda. Mas que proveito pode ter um homem se aquilo que ganha deve finalmente perder? "Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será?" (Lc 12:20). A busca pelas riquezas fica refutada pela mortalidade do homem, como o mundo bem sabe; pois seus próprios poetas e filósofos já disseram isso suficientemente. Mas os homens procuram escapar do gelado vento da mortalidade pensando em sua posteridade e na continuação da raça. "O seu pensamento interior é que as suas casas serão perpétuas e as suas habitações de geração em geração: dão às suas terras os seus próprios nomes" (Sl 49:11). Buscam uma pseudoimortalidade na imaginária perpetuidade de suas obras, ou "em mentes melhoradas por suas presenças", ou "deixando suas pegadas nas areias do tempo", ou na idéia de "progresso". Porém, nada existe que apóie isso no curso da natureza, que é circular, tal como Eclesiastes destaca (5-7), ou no desenrolar da história, que se repete interminavelmente (9-10). O progresso é sempre acompanhado pelo retrocesso. Somente os atores e as cenas que mudam; o padrão da história permanece a mesma coisa, sendo "pouco mais que o registro dos crimes, loucuras e desastres da humanidade".

    Dicionário

    Ai

    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.

    Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que israel conquistou e totalmente destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Js 7:8-9,10, 12). ‘os homens de Betel e Ai’, em número de 223, voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:28). Aiate, por onde Senaqueribe passou na sua marcha sobre Jerusalém, e Aia, são outras formas de Ai (is 10:28Ne 11:31). 2. Cidade dos amonitas (Jr 49:3).

    Ai
    1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Jos 7:12)

    2) Grito de dor (Pv 23:29). 3 Desgraçado (Is 5:11); (Mt 23:13).

    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.

    (Heb. “meu irmão”).

    1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr 5:15).

    2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr 7:34).


    Enche

    3ª pess. sing. pres. ind. de encher
    2ª pess. sing. imp. de encher

    en·cher |ê| |ê| -
    (latim impleo, -ere)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Tornar ou ficar cheio (ex.: os estudantes enchem o auditório; o balde pequeno enche num instante; a sala não se encheu). = LOCUPLETARESVAZIAR, VAZAR

    verbo transitivo e pronominal

    2. Deixar ou ficar coberto ou ocupado por algo ou alguém (ex.: o povo encheu a rua; se não limpar, os livros enchem-se de pó). = COBRIR, OCUPAR, PREENCHER

    3. Provocar ou criar algo em quantidade ou com intensidade (ex.: a conversa encheu a moça de dúvidas; enchi-me de medo).

    4. Deixar ou ficar satisfeito. = FARTAR, SACIAR, SATISFAZER

    verbo transitivo

    5. Ocupar todo ou quase todo o espaço ou o tempo de (ex.: as sessões de autógrafos enchem a agenda). = PREENCHER

    6. Espalhar-se por (ex.: o perfume encheu a sala).

    verbo intransitivo

    7. Crescer gradualmente; ir subindo (ex.: a maré já encheu). = SUBIRDESCER, VAZAR

    8. [Informal] Fazer exercícios físicos repetidos, geralmente flexões de braços, sobretudo como punição (ex.: quem chegar atrasado ao treino, vai encher).

    9. [Brasil, Informal] Perder a paciência. = AMOLAR-SE, CHATEAR-SE, INCOMODAR-SE, IMPORTUNAR-SE

    verbo pronominal

    10. [Informal] Ganhar muito dinheiro. = ENRIQUECER, LOCUPLETAR-SE


    Ir

    verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
    Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
    Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
    Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
    verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
    verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
    Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
    Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
    verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
    Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
    Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
    Obter certo resultado: foi mal na prova.
    Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
    verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
    Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
    Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
    Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
    Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
    Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
    Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
    verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
    Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
    Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
    verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
    Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.

    Vigilante

    Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
    v. 7. Veja Iri.


    Lugar

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    Mar

    O mar é a fotografia da Criação. Todo ele se pode dizer renovação e vida, tendo em si duas forças em contínuo trabalho – a da atração e a da repulsão, M que se completam na eterna luta, pois, se faltasse uma, nulo estaria o trabalho da outra.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus

    O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18


    Mar Designação que se dá ao lago de Tiberíades (Mt 4:13). Os evangelhos relatam episódios de Jesus caminhando sobre suas águas e dando ordens às suas ondas (Mt 8:24-27; 14,24-27; Mc 4:37-41; 6,47-50; Lc 8:23-25; Jo 6:17-20), como o fez YHVH em tempos passados (Sl 89:9ss.; Jn 1; Na 1:4).

    Mar Na Bíblia, qualquer grande extensão de Água, salgada (mar Mediterrâneo) ou doce (lago da Galiléia).


    1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js 3:16); c) VERMELHO, ou de Sufe, ou do Egito (Ex 13:18); d) ADRIÁTICO (At 27:27).


    2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt 4:18); b) de MEROM (Js 11:5).


    3) MONSTRO (7:12; Sl 74:13).

    ====================================

    O MAR

    V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).


    os hebreus davam o nome de mar a qualquer grande massa de água. Esse termo compreendia o oceano (Gn 1:2 – 1 Rs 10.22 – 38:8) – o Mediterrâneo, que era chamado o mar último, o mar ocidental, tendo ainda vários outros nomes (Dt 11:24 – 34.2 – J12.20 – Êx 23:31 – 1 Rs 4.20 – Sl 80:11) – o mar Vermelho (Êx 10:19Js 24:6) – o mar Morto (ou Salgado) (Nm 34:3Js 18:19) – o mar da Galiléia (ou Quinerete) (Nm 34:11Mt 4:15Mc 3:7) – o mar de Jazer, um pequeno lago que fica perto de Hesbom (Jr 48:32). Além disso, aplicava-se algumas vezes a palavra aos grandes rios, como o Nilo (is 11:15), o Eufrates, o Tigre, que estavam sujeitos aos transbordamentos anuais, sendo inundados os territórios circunjacentes.

    oceano. – Resumindo Bourg. e Berg. diz um autor: “Designa-se com estas palavras a vasta extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície do nosso planeta”. – Mar é o termo que ordinariamente se aplica para designar alguma das partes dessa extensão; e também para designar o conjunto das águas que circulam o globo, mas só quando esse conjunto é considerado de modo vago e geral (em sentido absoluto) e mais quanto à natureza que à vastidão dessa extensão. Dizemos: o mar e o céu; o mar é imenso; as areias do mar. E dizemos também o mar Báltico; o mar do Norte; o mar, os mares da costa, etc. Oceano designa em geral a vasta extensão dos mares. Usa-se, porém, às vezes para designar somente uma das suas partes, mas só quando essa parte forma uma das grandes divisões em que o mar se considera: o oceano Atlântico e o oceano Pacífico são as duas grandes divisões do oceano. – Antigamente dizia-se também – o mar Atlântico.

    substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
    Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
    A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
    Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
    Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
    Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
    Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

    substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
    Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
    A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
    Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
    Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
    Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
    Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Ribeiros

    masc. pl. de ribeiro

    ri·bei·ro
    (latim riparius, -a, -um, que frequenta as margens dos rios, de ripa, -ae, margem)
    nome masculino

    1. Rio pequeno. = ARROIO, REGATO, RIACHO

    2. [Construção] Intersecção de águas de um telhado, seguindo um ângulo reentrante.

    adjectivo
    adjetivo

    3. [Agricultura] Diz-se de uma espécie de trigo.


    Tornar

    verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.
    Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
    verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
    Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
    Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
    verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
    Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
    verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
    Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
    verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
    Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.

    tornar
    v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.

    Vão

    adjetivo Sem conteúdo; espaço vazio; vazio, oco.
    Desprovido de fundamento; que se opõe à realidade: sonho vão.
    Que não apresenta resultados; inútil: esperança vã.
    Sem relevância; que não tem valor concreto; inútil: promessas vãs.
    Que se vangloria de suas próprias ações; presunçoso: político vão.
    substantivo masculino Espaço sem conteúdo; vácuo: há um vão entre as estruturas.
    [Arquitetura] Fenda na parede que faz com que a claridade e o ar entrem; distância entre as bases que sustentam uma ponte.
    expressão Em vão. Inutilmente; de maneira inútil, sem propósito: seu esforço foi em vão.
    Etimologia (origem da palavra vão). Do latim vanus.a.um.

    baldado, inútil, improfícuo. – Têm de comum estes adjetivos a ideia, que exprimem, de – “sem proveito, sem resultado, sem sucesso”. – Vão significa muito expressivamente – “de todo impossível, de todo improfícuo”; e sugere uma ideia de desesperança ou desilusão. – Vãs tentativas; desejos, aspirações vãs; vãos esforços. – Baldado é de fato muito fácil, em grande número de casos, confundir-se com o precedente. Mas note-se que não seria próprio dizer, por exemplo –, baldado desejo; ou – baldado intuito; e que, no entanto, com toda propriedade diríamos – intento, trabalho, esforço baldado: isto nos põe claro que só é baldado o que não conseguimos apesar dos nossos esforços. Daí ainda: – sonhos vãos, e não – sonhos baldados; – vãos pensamentos, e não – baldados pensamentos. – Inútil é o que se fez sem utilidade, o que não tem préstimo para o que se quer. – Improfícuo dizemos do que se fez sem nada adiantar. Daí o poder a própria coisa inútil nem sempre ser improfícua sob um outro aspecto; e vice-versa. 480 Rocha Pombo

    Vão
    1) Inútil (Sl 60:11); (1Co 15:14)

    2) Em vão: sem respeito (Ex 20:7) ou inutilmente (Sl 39:6).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Eclesiastes 1: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não está cheio; para o lugar de onde os rios vêm, para ali tornam eles a ir.
    Eclesiastes 1: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    937 a.C.
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H1992
    hêm
    הֵם
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    H3220
    yâm
    יָם
    mar
    (Seas)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H369
    ʼayin
    אַיִן
    nada, não n
    ([there was] not)
    Partícula
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4392
    mâlêʼ
    מָלֵא
    cheio, pleno, aquilo que preenche
    (for the full)
    Adjetivo
    H4725
    mâqôwm
    מָקֹום
    Lugar, colocar
    (place)
    Substantivo
    H5158
    nachal
    נַחַל
    no Vale
    (in the valley)
    Substantivo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio


    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    הֵם


    (H1992)
    hêm (haym)

    01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

    procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

    1. eles, estes, os mesmos, quem

    יָם


    (H3220)
    yâm (yawm)

    03220 ים yam

    procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 871a; n m

    1. mar
      1. Mar Mediterrâneo
      2. Mar Vermelho
      3. Mar Morto
      4. Mar da Galiléia
      5. mar (geral)
      6. rio poderoso (Nilo)
      7. o mar (a bacia grande no átrio do templo)
      8. em direção ao mar, oeste, na diração oeste

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אַיִן


    (H369)
    ʼayin (ah'-yin)

    0369 אין ’ayin

    aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

    1. nada, não n
      1. nada neg
      2. não
      3. não ter (referindo-se a posse) adv
      4. sem c/prep
      5. por falta de

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מָלֵא


    (H4392)
    mâlêʼ (maw-lay')

    04392 מלא male’

    procedente de 4390; DITAT - 1195a; adj

    1. cheio, pleno, aquilo que preenche
      1. totalmente (adv)

    מָקֹום


    (H4725)
    mâqôwm (maw-kome')

    04725 מקום maqowm ou מקם maqom também (fem.) מקומה m eqowmaĥ מקמה m eqomaĥ

    procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m

    1. lugar onde permanecer, lugar
      1. lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
      2. lugar, lugar de residência humana
      3. cidade, terra, região
      4. lugar, localidade, ponto
      5. espaço, quarto, distância
      6. região, quarteirão, direção
      7. dar lugar a, em lugar de

    נַחַל


    (H5158)
    nachal (nakh'-al)

    05158 נחל nachal ou (fem.) נחלה nachlah (Sl 124:4) ou נחלה nachalah (Ez 47:19; 48.28)

    procedente de 5157 no seu sentido original; DITAT - 1343a,1343b; n m

    1. torrente, vale, vau, vale de torrente
      1. torrente
      2. vale de torrente, vau (como leito de um curso de água)
      3. poço (de mina)
    2. palmeira
      1. sentido incerto

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)