Enciclopédia de Eclesiastes 2:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 2: 6

Versão Versículo
ARA Fiz para mim açudes, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores.
ARC Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores.
TB fiz para mim depósitos de água, para deles regar o bosque em que cresciam as árvores.
HSB עָשִׂ֥יתִי לִ֖י בְּרֵכ֣וֹת מָ֑יִם לְהַשְׁק֣וֹת מֵהֶ֔ם יַ֖עַר צוֹמֵ֥חַ עֵצִֽים׃
BKJ Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles a mata que produz árvores.
LTT Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque (para adoração de postes-ídolos) em que reverdeciam as árvores.
BJ2 Construí reservatórios de água para regar as árvores novas do bosque.
VULG et exstruxi mihi piscinas aquarum, ut irrigarem silvam lignorum germinantium.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 2:6

Neemias 2:14 E passei à Porta da Fonte e ao viveiro do rei; e não havia lugar por onde pudesse passar a cavalgadura que estava debaixo de mim.
Salmos 1:3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.
Cântico dos Cânticos 7:4 O teu pescoço, como a torre de marfim; os teus olhos, como os viveiros de Hesbom, junto à porta de Bate-Rabim; o teu nariz, como a torre do Líbano, que olha para Damasco.
Jeremias 17:8 Porque ele será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se afadiga nem deixa de dar fruto.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
  1. O Teste do Prazer (2:1-3)

Nessa busca pelo prazer máximo, muitos homens têm experimentado os caminhos do prazer (1), do riso (2) e das estimulações do vinho (3). O Pregador admite suas próprias experiências com essas formas de diversão, mas logo descobre que elas são indignas do homem. O entretenimento cumpre um propósito muito útil como uma diver-são para desligar das tarefas sérias da vida, mas a felicidade não pode ser encontrada na diversão. Alegria [...] também é vaidade quando alguém faz dela sua meta final. Riso [...] de que serve este para satisfazer nossas necessidades mais profundas? E a decisão: busquei no meu coração como me daria ao vinho (3) — mesmo para um homem que consegue lidar com isso com sabedoria — não é o caminho para a satisfação.3

  1. O Teste do Trabalho e das Posses (2:4-11)

Voltando-se do entretenimento para o trabalho, o rei se entregou por um tempo a uma fase de projetos de construção. Ele construiu casas (4), plantou vinhas, hortas e jardins (4,5), e construiu tanques de água, para regar com eles o bosque em que reverdeci-am as árvores (6). Um homem precisa da mão-de-obra de pessoas para sustentar seus empreendimentos econômicos, por isso ele diz: Adquiri servos e servas e tive servos nascidos em casa (7). Possuiu muitas vacas e ovelhas; e acumulou muita prata, e ouro (7, 8). Provavelmente, o tesouro peculiar dos reis e das províncias eram presentes raros que eram oferecidos ao rei por chefes de outros estados. (cf. I Reis 10:1-2,10). O rei também era protetor das artes, cercando-se de cantores, e de cantoras. A última parte do versículo 8 está indefinida no hebraico. A maioria dos tradutores modernos entende isso como uma referência à satisfação sexual: "e tive todas as mulheres que um homem pode desejar" (NTLH).

Tudo isso pode ser chamado de realizações culturais. O que ele fez e conseguiu foi honrável e louvável para os padrões de sua sociedade. Ele foi o morador das regiões nobres bem-sucedido de nossa cultura — talvez o presidente milionário. Ele tinha tudo que o dinheiro podia comprar, e tudo que a inteligência e a fama podiam dar: mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção (10). Esta foi sua porção — mas não era o suficiente — tudo era vaidade e aflição de espírito (11). Como poderia ser diferente se tudo era para ele mesmo? Não é de admirar que nada conseguia inspirá-lo (Berkeley, nota). A atividade centrada em si mesma não resistirá à reflexão; a atividade precisa ter um propósito satisfatório.

5. A Comparação entre Sabedoria e Tolice (2:12-17)

Se um homem não consegue encontrar a felicidade contínua em seus afazeres e no acúmulo da fortuna, será que vai encontrá-la ao tirar o máximo proveito de sua mente? O autor agora dá a sua opinião quanto à contemplação da sabedoria [...] e da doidice (12).4 Não custa muito para chegarmos à conclusão do Pregador de que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas (13). O homem sábio (14) usa sua inteligência para guiá-lo, mas o tolo anda na luz negra da ignorância. O ho-mem é melhor do que um animal porque ele pode viver uma vida de reflexão.

Mas aqui a fundação arenosa de todo mero humanismo se torna evidente. Quão melhor é o homem sábio do que o homem tolo se a duração da vida dos dois é a mesma? Os valores relativos de uma vida terrena parecem iguais quando todos terminam na sepultura. Para a pessoa radicalmente mundana não existe nem a satisfação de continuar viva nas memórias dos homens: Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo (16). A mente do Pregador se rebelou contra esse nivelamento de todos os valores que os homens mais prezam: Pelo que aborreci esta vida (17). Ele não foi o primeiro nem o último a sentir o anseio justo do homem pela imortalidade. Addison escreveu a respeito do argumento de Platão:

Deve ser isso, Platão, argumentas bem!

Senão, de onde vem essa esperança agradável, esse desejo prazeroso,
Esse anseio pela imortalidade?
Ou de onde esse pavor secreto, um horror interior

De cair no nada? Por que a alma se retrai,

Se encolhe em si mesma, e se assusta com a destruição?

É o divino que se agita dentro de nós;
É o próprio céu que indica que há um porvir,

E anuncia ao homem a eternidade.

  1. A Futilidade das Riquezas Acumuladas (2:18-23)

Nestes seis versículos, o autor reflete a respeito das vantagens dos anos que gastou acumulando e armazenando riquezas. O que mais o incomoda é que ele precisa deixar tudo ao homem que viesse depois de mim (18). E quem sabe se será sábio ou tolo? (19). Provavelmente para um homem que acumulou de maneira tão diligente para si mesmo fosse natural não confiar em outros — nem mesmo em seus próprios herdeiros.

Freqüentemente a história tem comprovado os fatos básicos subjacentes ao pessi-mismo do Pregador. Poucos filhos têm provado ser tão eficazes em preservar fortunas quanto seus pais foram em acumulá-las. Mas esses fatos não deveriam fazer com que o coração perdesse a esperança (20). Pelo contrário, eles deveriam nos guiar na aqui-sição, no gasto e na maneira de legar essa herança aos filhos.

Se um homem fica tão obcecado por dinheiro que até de noite não descansa o seu coração (23), também isso é vaidade. A vida satisfatória é mais importante que a fortuna. Se não podemos pensar em nenhuma função melhor para a riqueza acumulada do que deixá-la ser desperdiçada por herdeiros irresponsáveis, há razões para o pessi-mismo em relação ao nosso trabalho. Mas o rei poderia ter usado sua fortuna enquanto estava vivo — usado para o bem do seu próximo e para o progresso do trabalho de Deus. Não é sábio que um homem bom gaste toda a sua vida acumulando dinheiro e deixe inteiramente para outros a decisão de como usá-lo. Deixe um homem investir e contri-buir tão sábia e generosamente em seu tempo de vida quanto ele acumula. Quando ele o fizer terá algo de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração (22). E se ele tiver algo para deixar aos seus herdeiros, que ore a respeito das decisões e então aja com confiança na próxima geração, cujo caráter ele ajudou a moldar.

  1. As Bênçãos do Trabalho (2:24-26)

O próprio rei chegou à conclusão de que uma viagem deliberada com dedicação ex-clusiva ao mundo da riqueza era desgosto (23). Um homem deve ter o suficiente para que coma e beba (24), mas ele também deve "ter prazer enquanto faz o seu trabalho" (24, Moffat). Este é o plano de Deus para o homem.

O versículo 25 é traduzido de maneira correta do hebraico na ARC, mas a tradução não se encaixa no contexto. A maioria dos tradutores modernos segue a Septuaginta, como por exemplo, Smith-Goodspeed: "Quem pode comer e pode se deleitar longe dele?". (A NVI traz uma sugestão semelhante na nota de rodapé: "Pois sem ele, quem poderia comer ou encontrar satisfação?"). Tal interpretação conecta os versículos 24:26 de ma-neira significativa. Sabemos que toda dádiva vem de Deus (Tg 1:17). É ele quem deu o apetite, a habilidade para sentir o gosto e a capacidade para aproveitar a vida.

No versículo 26, o Pregador resume o que a Bíblia ensina sobre o universo moral: Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho. Adam Clarke comenta: "
1) Deus dá sabedoria — o conhecimento a respeito dele mesmo, a luz para direcionar para o caminho da salva-ção.
2) Conhecimento — saber discernir a ação de sua mão; a familiaridade experimental com a pessoa dele, na concessão de sua graça e dos dons de seu Espírito.
3) Alegria; cem dias de alívio para um dia de dor; mil divertimentos para uma privação, e para aqueles que acreditam na paz da consciência, a alegria no Espírito Santo".6


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 11

Ec 2:1-11

Disse comigo: Vamos! eu te provarei com a alegria. A triste filosofia assim se tornou por suas falsas presunções acerca do valor do trabalho (vs, 3), e por causa do enfado de atos repetitivos no cosmo, na natureza e no homem (vss. Ec 2:4-8); todas as coisas são antigas, vexatórias e enfadonhas (vss. Ec 2:9-11). A própria sabedoria é desapontadora e somente acrescenta mais tristeza à vida (vss. Ec 2:13-18). Por conseguinte, experimentemos os prazeres que os homens tanto apreciam, para ver se esses descobriram algum segredo que os sábios esqueceram.

O filósofo comungou com o próprio coração, dizendo: “Vamos testar os prazeres. Divertir-me-ei à vontade para tentar obter a felicidade e algo digno de se falar'1. Sendo assim, o homem bom iniciou uma campanha em busca dos prazeres. Ele visitou todos os lugares onde havia bebidas e comidas; visitou também cada baile onde se dançava, cada bordel onde havia mulheres. Mas, logo no começo de suas experiências, ele já tinha aprendido a mesma antiga lição: esse estilo de vida é vazio, é como um hálito, uma brisa que sopra, um nada Exatamente como todas as outras coisas que ele já tinha experimentado.

Evita a estrada áspera e espinhenta da sabedoria,
Essa vereda paga pouco peta tua labuta.
Vai agora para as veredas floridas do prazer;
Vai, enche-te de alegria. Às paixões
Entrega-te de coração. Não permitas que um pensamento
sério
Entre em tua cabeça. Faze o que a juventude e Os ricos te dizem para lazeres.

(Adam Clarke)

Ec 2:2

Do riso disse: É loucura. Elementos da Insensatez. 1. O homem bom achou que o riso era uma forma de loucura. 2. Acerca dos prazeres, ele disse, depois de ter experimentado cada um deles: “Isso não tem utilidade”. O triste filósofo não estava falando sobre o uso moderado e legitimo dos prazeres. Falava dos excessos da desgraça. A idéia da experiência era saciar-se e saturar-se com os prazeres. O homem não seria contido em sua experiência.

Até no riso tem dor o coração, e o fim da alegria é tristeza.

(Pv 14:13)

"... o riso, oriundo dos aprazimentos sensuais” (Fausset, in loc.). Os prazeres de todos os tipos, em um mesmo pacote, são mais diáfanos que a própria respiração. O saco está vazio, embora carregado com deleites sensuais. Os prazeres nada realizam. Não é esse o caminho da felicidade.

Ec 2:3

Resolvi no meu coração dar-me ao vinho. Os elementos da insensatez continuam aqui: 3. Em seguida, nosso homem experimentou muito vinho e embriaguez, Se puaesse obter algum bem da bebida, o triste filósofo certamente o faria. O homem "refrigeraria” (Elitzsche com um paralelo talmúdico) o seu corpo com o vinho. Ele se deixaria atrair pelo vinho e cedería diante de seus encantos, Sua mente, treinada a buscar a sabedoria, verificaria se era sábio íntoxícar-se peía bebida alcoólica. Uma vez embriagado, ele se entregaria a toda a espécie de insensatez. As prostitutas eram suas companheiras de bebedeira, com quem eie se deitavam no leito. E, então, ele descobriría se os homens que agem dessa maneira, durante os poucos dias de sua existência, teriam descoberto algum segredo que sua mente filosófica teria negligenciado. O homem estava fazendo experiências com os prazeres sexuais, tornando o corpo o seu deus, em lugar da mente. "Ele queria testar os efeitos da busca pelos prazeres, para ver se realmente eram dignos de valor” (Donald R. Glenn, in loc.). Ele sempre fora um homem moderado, mas agora perdera o controle. Misturou-se ao mais profano bando, pois queria estar onde as coisas aconteciam. Ele usava os poderes da mente para guiá-lo a pecados de todas as espécies. A lei mosaica não era mais o seu guia. Suas paixões lhe diziam o que fazer. Se antes ele tinha abraçado a sabedoria, agora seus braços desvairados se estendiam para a insensatez. Seria a insensatez da sensualidade melhor que a sabedoria da restrição? Nosso homem descobriría que o summum bonum é prazeroso? Havería felicidade? Muito paradoxalmente. "ele usou a sua sabedoria para valer-se da insensatez" (Gaíus Glenn Atkins, in loc.).

Ec 2:4

Empreendí grandes obras. Ainda buscando prazeres, para além das concu-píscêncías mais crassas, o filósofo fez grandes obras, todas calculadas para aumentar seus confortos. Edificou várias residências para sua conveniência e plantou vinhedos particulares para garantir um bom suprimento de vinho. Os ricos não precisam transportar maletas em viagens, porquanto têm casas que lhes pertencem, em vários lugares, cada uma equipada com todas as coisas necessárias para a vida diária: móveis, roupas, utensílios etc. Devemos pensar aqui em propriedades, e não meramente em casas em uma agradável vizinhança. Salomão naturalmente serve-nos de exemplo: ele possuía uma casa na floresta do Líbano (ver 1Rs 7:1); uma residência separada para a rainha; o templo de Jerusalém, e tantas outras moradias. Ver 1Rs 5:1; 1Rs 9:10; 1Rs 10:18; 2Cr 8:1,2Cr 8:4. Todas essas edificações apelavam para a concupiscência dos olhos e para o orgulho da vida (1Jo 2:16).

Ec 2:5

Fiz jardins e pomares para mim. O homem aumentou a extensão e beleza de suas propriedades com jardins (pardesim), “paraísos”, palavra tomada por empréstimo do idioma persa) e pomares. A Revised Standard Version diz aqui "parques". Ele piantou grandes pomares que produziam várias espécies de frutos. O triste filósofo conseguiu criar um paraíso na face da terra. Ele testava se tais cercanias lhe trariam felicidade, através dos prazeres que haveríam de fornecer. Ele vivia em meio ao luxo real, em harmonia com o costume do conceito oriental da realeza. Ele tinha alimentos em grande abundância, bebidas e medicamentos em seus pomares, conforme diz o Targum.

Ec 2:6

Fiz para mim açudes. Para certificar-se de que seus pomares implantados medrassem bem. mesmo quando não chovesse, o autor sagrado construiu reservatórios para efeito de irrigação. Construções que serviam como açudes foram encontradas a sudeste da cidade de Belém, sendo chamados de “reservatórios de Salomão", mas os cientistas demonstraram que essas construções são do tempo dos romanos. Não há razão para duvidarmos, contudo, que aquele homem tivesse reservatórios similares, conforme relata Josefo (Ant. vii.Ec 7:3; Guerras v. Ec 4:2). O triste filósofo sabia da existência de tais projetos, tendo-os citado em suas descrições sobre uma vida luxuosa, da qual, supostamente, as pessoas derivavam o prazer que leva à felicidade.

Ec 2:7-8

Comprei servos e servas. Uma multidão de escravos foi adquirida como trabalho barato para cuidar das propriedades, executar tarefas domésticas e irrigar terras. Além dos escravos adquiridos, havia aqueles nascidos na “casa” (nas suas propriedades), o que aumentava ainda mais o número deles. O nosso homem tinha sob seu controle pessoai cidades virtuais, que lhe pertenciam e aumentavam suas riquezas e prazeres. Quanto à grande quantidade de escravos de Salomão, conforme 1Rs 10:5.

Para aprimorar o lado estético da vida e aumentar o aprazimento das coisas, homens e mulheres cantores, além de tangedores de instrumentos musicais, tornaram-se parte da vida diária (vs. Ec 2:8). O triste filósofo tinha orquestras, coros e solistas bem conhecidos que tocavam música em dias especiais e música na corte, além de música ambiente, para todos quantos estivessem trabalhando na corte. Quanto aos usos da música, conforme Is 5:12; Am 6:6; Ed. 32.5 e 49.1. Isso deve ser comparado ao uso que Davi fez de cantores profissionais (2Sm 19:35)” (Donald R. Glenn, in loc.). A questão inteira só deixava ainda mais agoniado o seu espírito, porquanto ele fez um esforço heróico para provar que os prazeres trazem a felicidade, e somente constatou (o que ele já sabia) que isso era mentira. Seja como for, ele precisava eliminar essa opção, razão que também nos leva a agir de determinadas maneiras, algumas vezes. A opção dos prazeres estava agora eliminada, e o filósofo continuou na sua infelicidade.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
*

2.1-11 As alegrias das realizações terrenas são insatisfatórias, para Salomão em particular (1 Rs 4-11).

*

2:1

goza, pois, a felicidade. Uma referência à auto-gratificação.

*

2:3

regendo-me, contudo, pela sabedoria. Ver o v.9. Para determinar o que era bom que as pessoas fizessem, Salomão investigou a vida sem esquecer-se da orientação protetora da Palavra de Deus.

*

2.4-9

Grandes obras... Engrandeci-me. As riquezas do mundo fluíam para Jerusalém e estavam à disposição de Salomão.

*

2:10-11

me alegrava... a recompensa... nenhum proveito havia debaixo do sol. Salomão experimentava alegria ao fazer algum trabalho, mas deixou de atingir a satisfação de produzir qualquer coisa de valor celeste permanente.

*

2.12-17 A vantagem terrena da sabedoria sobre a insensatez é cancelada pela morte.

*

2:12-13

a sabedoria. Não a sabedoria ou sagacidade secular, mas a sabedoria dada por Deus, que não tem igual.

*

2:15

busquei eu mais a sabedoria. O valor da sabedoria parece estar comprometido, porque não pode conservar do abismo da morte o sábio mais do que o insensato.

*

2:17

aborreci. Ao concluir que a maldição da morte apaga o proveito do labor sábio, Salomão chegou a odiar a vida nesta presente era maligna.

*

2.18-26 Salomão refletiu sobre as frustrações associadas ao trabalho. A morte arrebata o proveito do labor de seu produtor. A situação torna-se ainda mais insuportável por não se saber se, no futuro, a propriedade será dissipada por algum insensato (vs. 18,
19) ou dada a algum herdeiro que não lhe dará valor (vs. 20,21).

*

2:23

não descansa. Os fardos dolorosos e sempre presentes da vida solapam até os prazeres legítimos do trabalho (v. 10), e podem privar o trabalhador de seu sono.

*

2:24

melhor. Em sua conclusão sobre o que é bom (v. 3), Salomão observou que os prazeres comuns da vida e do trabalho também se originam em Deus.

*

2:26

ao homem que lhe agrada... ao pecador. Por maior que seja a prosperidade temporária do ímpio, são os justos "diante de Deus" que, afinal de contas, são os beneficiários das bênçãos de Deus.

vaidade. A questão em pauta parece ser a futilidade do trabalho de uma pessoa transferida para outra, tal como se vê nos vs. 20 e 21.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
2.1ss Salomão dirigiu sua busca do significado da vida como um experimento. Primeiro tratou de ir em detrás do prazer. Começou com grandes projetos, comprou escravos e ganhos, amassou fortuna, adquiriu cantores, adicionou muitas mulheres a seu harém, e se converteu no personagem mais importante de Jerusalém. Mas nada disso lhe proporcionou a satisfação que estava procurando: "Olhei eu logo todas as obras que tinham feito minhas mãos, e o trabalho que tomei para as fazer; e hei aqui, tudo era vaidade e aflição de espírito, e sem proveito debaixo do sol" (2.11). Alguns dos prazeres que procurou Salomão eram incorretos e alguns valiam a pena, mas inclusive estes últimos eram vaidade quando foi atrás deles como um fim em si mesmos. Devemos ver além de nossas atividades para descobrir as razões pelas que as levamos a cabo. É seu meta na vida procurar significado ou procurar deus que dá significado à vida?

2.4-6 Salomão tinha construído casas, um templo, um reino e uma família (veja-se 2 Rsseis 3:11). No curso da história, tudo ficaria em ruínas. No Salmo 127:1 Smalomão declara: "Se Jeová não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se Jeová não guardar a cidade, em vão vela o guarda". Este livro é parte do testemunho do Salomão a respeito do que acontece a um reino ou a uma família que se esquece de Deus. Quando examinar suas metas e projetos analise qual é seu ponto de partida, sua motivação. Sem Deus como fundamento, todo aquilo para o qual você está vivendo carece de sentido (é vaidade).

2:16 Salomão se deu conta de que a sabedoria por si só não pode garantir a vida eterna. A sabedoria, as riquezas e os lucros pessoais importam muito pouco depois da morte, e todos devemos morrer. Não devemos edificar nossa vida sobre metas perecíveis, a não ser sobre o fundamento sólido de Deus. Então, se todo nos é arrebatado, seguiremos tendo a Deus, quem é, de todos os modos, tudo o que realmente necessitamos. Este é o ponto do livro do Jó (veja-a introdução ao Jó).

2:16 É a morte o compensador final de toda a gente, sem importar o que alcançaram na vida? Embora isto parece certo de uma perspectiva terrestre, Deus deixa muito claro (como mais tarde o assinala Salomão em 12,14) que o que façamos aqui tem um grande impacto sobre o lugar onde passaremos nossa vida eterna.

2.18-23 Salomão continuou mostrando que o trabalho não produz fruto duradouro para os que trabalham exclusivamente para ganhar dinheiro e obter posses. Não só ficará tudo atrás quando morrermos, mas também pode ficar para pessoas que não têm feito nada para ganhá-lo. Além disso, pode que não o cuidem, e tudo o que ganhou pode perder-se (o filho do Salomão que herdou o trono, foi freqüentemente néscio; veja-se 2 Rsseis 12). O trabalho árduo realizado com motivos corretos (suprir as necessidades da família, servir a Deus) não é mau. Devemos trabalhar para sobreviver, e mais importante ainda, somos responsáveis pelo bem-estar físico e espiritual das pessoas que temos sob nosso cuidado. Entretanto, o fruto do trabalho árduo feito para glorificar-se a gente mesmo o podem herdar pessoas que possivelmente mais tarde o percam ou o arruínem tudo. Tal afã freqüentemente leva a sofrimento, enquanto que servir a Deus leva a um gozo eterno. Conhece você a verdadeira razão pela que trabalha tanto?

2.24-26 Acaso está recomendando Salomão que façamos da vida uma festa grande e irresponsável? Não, mas nos está exortando a sentir prazer no que fazemos agora e desfrutar da vida devido a que provém da mão de Deus. O verdadeiro gozo da vida surge unicamente quando seguimos os princípios de Deus. Sem O, a satisfação é uma busca perdida. As pessoas que sabem desfrutar da vida são os que tomam cada dia a vida como um presente de Deus, e lhe dão as obrigado e lhe servem por meio dela.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
1. Pleasure (2: 1-3)

Não é de estranhar que Qoheleth, como tantos outros antes e depois, decidi ver se o prazer poderia ser a resposta à sua consulta. Ele deliberadamente determinado a tentar a alegria, o prazer, o riso, o vinho, a loucura. Não era mergulhar desatentos em hedonismo, no entanto. Foi feito com cuidado. Ele não podia rejeitar o que a sabedoria que ele tinha ganhado. Assim, sua busca por prazer foi condicionado para que ele pudesse dizer, meu coração ainda me guiar pela sabedoria (Ec 2:3)

Quantos homens têm encontrado o seu maior sentimento de satisfação no trabalho! Aqui o seu desejo de ser expressão descobertas criativas. Um estudo cuidadoso de Eclesiastes irá mostrar que o Pregador colocado um prêmio elevado sobre o valor do trabalho. Assim, ele constrói casas, plantas vinhas, faz jardins e parques, constrói piscinas de água. Nenhuma pessoa sensata negaria que as obras de beleza trazer alegria para o criador, bem como para quem vê. No entanto, ele considera que esta não traz a satisfação final que ele procura. Nenhuma beleza criada pode satisfazer os anseios do homem para o final. Não há no mundo que o homem encontra a verdadeira vida. A criatura humana é muito grande para se contentar apenas com a criação. Ele deve conhecer o Criador, também.

3. Posses (2: 7-11)

Não parece ser construído no homem a necessidade de possuir algo. Neste sentido, o comunismo é uma tentativa de negar algo básico no homem. Os prazeres da posse não se limitam aos círculos capitalistas. O Pregador garantiu riqueza e de toda essa riqueza pode dar. Note-se que, também aqui ele foi cuidadoso e temperado em sua busca. Ele poderia dizer, a minha sabedoria permaneceu comigo (Ec 2:9)

Ao longo de sua pesquisa Qoheleth nunca abandonou completamente a sua sabedoria. Agora, ele se vira para examiná-lo mais de perto, para determinar sua relação com a loucura e insensatez , para ver se pode mentir sua resposta. A referência para o rei eo homem que vem depois que o rei é difícil. O contexto parece sugerir que ele está nos dizendo que realmente deve haver pouca necessidade para os outros a experimentar depois dele. Sua história será a mesma. A sabedoria tem seus valores, como a luz é superior à escuridão (Ec 2:13 ). No entanto, não parece ser a resposta para o choro do seu coração. Neste mundo o homem sábio morre como o tolo. Sabedoria não traz nenhuma posição preferencial. Ele também é correr atrás do vento (Ec 2:17 ), o que é suficiente para fazer uma vida homem ódio.

C. RESULTADOS incerta (2: 18-23)

18 E eu aborreci todo o meu trabalho em que me trabalhando debaixo do sol, visto que tenho de deixá-lo ao homem que virá depois de mim. 19 E quem sabe se ele vai ser um homem sábio ou um tolo? no entanto, ele terá domínio sobre todo o meu trabalho em que tenho trabalhado, e em que me houve sabiamente debaixo do sol. Também isso é vaidade. 20 Portanto eu virei prestes a causar o meu coração ao desespero no tocante a todo o trabalho em que me trabalhando debaixo do sol. 21 Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e com o conhecimento e com skilfulncss; ainda a um homem que não tem trabalhado nele, ele deve deixá-la para o seu quinhão. Também isso é vaidade e um grande mal. 22 Para o que tem o homem de todo o seu trabalho e do esforço de seu coração, com que se afadiga debaixo do sol? 23 Porque todos os seus dias são , mas dores, eo seu trabalho é vexação; sim, de noite o seu coração descansa. Também isso é vaidade.

Mesmo o trabalho que o pregador tinha encontrado poderia trazer suas próprias recompensas agora ele odeia. Ele não pode dizer o que vai acontecer com o que ele ganhou quando ele morre. Relacionado ao prazer de posse é o privilégio de livre disposição dos bens Dt 1:1)

24 Não há nada melhor para um homem do que de que ele deveria comer e beber, e fazer a sua alma goze do bem do seu trabalho. Isto também eu vi, que é a partir da mão de Deus. 25 Pois quem pode comer, ou quem pode gozar, mais do que eu? 26 Porque ao homem que lhe agrada Deus dá a sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para reunir e amontoe, a fim de que ele pode dar a ele que agrada a Deus. Também isto é vaidade e aflição de espírito.

O build-up tem sido constante e aparentemente inexorável. Apenas uma conclusão parece possível. Aqui Qoheleth nos engana. Ele não está pronto para levantar as mãos e dar a si mesmo a abandonar ou desespero. Um realismo iluminada mostra através de seu questionamento e pesquisa. Sua crença em Deus agora se faz sentir. Deus construiu determinados bens para a vida, apesar de suas perguntas. Esses prazeres podem ser simples, mas eles são bons. O homem deve apreciá-los, pois eles são presentes de Deus.Este é o tipo de realismo que trata de muitos homens apenas quando eles retornaram de limiar do túmulo. Então as coisas mais simples são preenchidos com prazer. Qoheleth determina para tirar sua vida diária, da mão de Deus com gratidão e alegria. Ele determina para tentar agradar a Deus, pois ele sabe que Deus dá sabedoria, e conhecimento, e alegria para aqueles que servi-Lo. A fé de Qoheleth pode ser qualificado, mas é real fé.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
  • Os prazeres não trazem satisfação (Ec 2:1-21)
  • Salomão tinha abundância de di-nheiro, cultura, prazer e fama; mas admite que essas coisas não trazem satisfação nem são duradouras. Em Lc 12:13-42, veja o que Jesus diz a respeito desse assunto.

  • A morte acaba com tudo (Ec 2:12-21)
  • "O mesmo" (morte) acontece para ambos, o estulto è o sábio, o rico e o pobre. A pessoa trabalha a vida inteira, depois morre e deixa sua ri-queza para que outra pessoa desfru-te. Isso é justo?

    Parece que esses quatro argu-mentos levam a uma grande conclu-são: não vale a pena o ser humano viver. Todavia, Salomão não apre-senta essa conclusão. EmEc 2:24-21, ele afirma que devemos aceitar as bênçãos de Deus agora, usufruí-las e beneficiar-nos delas. Em 1 Timó-teo 6:17, Paulo dá um conselho que se harmonize com isso. Contudo, mesmo esse "viver o hoje" não é sa-tisfatório porque o ser humano quer ir além do hoje. Assim, nos oito ca-pítulos seguintes, Salomão retrocede (ele retorna e considera; veja Ec 4:1,Ec 4:7; Ec 9:11) e examina seus argumentos de forma mais profunda.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
    2.1 Eu te provarei. Ninguém melhor do que Salomão pôde provar a vaidade das posses, pois ninguém possuía tantas riquezas (1Rs 10:14, 1Rs 10:21, 1Rs 10:27); reunia ele em suas mãos, grande poder; podia ele permitir-se todo o prazer que desejava, todavia não ficou satisfeito. Com seu pai, o fiel Davi, aprendeu como ser verdadeiramente feliz (Sl 16:11), e depois de procurar totalmente em outra parte (conforme v. 10), voltou aos caminhos de Deus (12.13, 14; conforme Pv 2:3-20; Pv 3:15).

    23 Pela sabedoria. Conforme 1Rs 4:29-11 O vinho não satisfez, nem combinou com a sabedoria; pois o mesmo combate a esta, quando tomado em excesso.

    2.8 Para mim. Antes foi para a construção da casa de Deus. Se, porém, só amontoa para si tesouros, sem pensar nas necessidades do próximo, isto se constitui em vaidade.

    2.11 Considerei. O autor estabelece teorias, mas dá exemplos de sua vida e experiência.

    2.14 Ambos. Humildemente, o mais sábio entre os homens de então reconhece que também ele, estava, andando em trevas.

    2.15 Vaidade. Esta palavra é chave para se entender este livro. No heb é hãvel, que significa "vapor, "sopro", "bolha" enfim, qualquer coisa quase invisível que logo desaparece. Esta idéia de não ter substância real aplica-se aos ídolos (Jr 51:18) e aos que os adoram (Is 44:9). Sem valor, também, são as proclamações dos falsos profetas (Ez 131:23) e até as melhores virtudes humanas, quando comparadas com a retidão de Deus (Sl 39:5; Sl 62:9). Tudo isto se chama "vaidade".

    2.16 Morre o sábio... o estulto. Contra a morte não há remédio - nem o mais alto grau de conhecimento pode impedir que a lâmpada do sábio se apague, levando ao túmulo a sua sabedoria acumulada (salvo aquilo que deixou por escrito para a posteridade); e assim parece ter a mesma sorte do estulto. Se a sua sabedoria for a verdadeira, porém, a sua sorte depois da morte será bem diversa da do estulto.

    2.17 Aborreci a vida. Um homem tão sábio, rico e poderoso como Salomão, quando olhava só as coisas passageiras, desesperava da vida, até que se convenceu da vaidade de toda experiência humana.

    2.21 Deixará o seu ganho. Outros, que nada fizeram, gozarão do suor do sábio, e do resultado de seu esforço após a morte deste. É a essência da parábola de Jesus a respeito do rico insensato (Lc 12:20, Lc 12:21). Pergunta, ai, Deus ao rico na hora da sua morte: "O que tens preparado, para quem será?" • N. Hom. Contrariamente à opinião popularizada em nosso meio, o trabalho, longe de ser uma necessidade vergonhosa, é o único meio humano de obter, além do sustento necessário; o verdadeiro senso de satisfação (24). O desfrutar de privilégios depende da contribuição de cada um (2Ts 3:10 5). Até o privilégio de trabalhar (ter um papel na vida e comprazer-se nisso) é uma graça concedida por Deus (24).

    2.26 Mas ao pecador. O pobre, Muitas vezes, acha que Deus está só do lado dos sábios, abastados e poderosos, e se classifica a si mesmo como pecador, mas pecadores todos o são, e "o rico e o pobre, a um e outro faz o Senhor" (Pv 22:2). Também os bens espirituais ele distribui. Só Deus pode nos tornar felizes. Não resta dúvida, porém, que Deus já aqui na terra prometera recompensar aos seus fiéis a sua vida piedosa (1 Tm 4.8).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
    2.1. Experimente a alegria-, o teste e o resultado são dados antes (v. 1,2). Os v. 3-11 preenchem os detalhes, v. 3. mantendo, porém, a mente orientada pela sabedoria-, a sua indulgência não foi uma entrega irrestrita. Ele foi capaz de formar um juízo dos desdobramentos resultantes do seu experimento, v. 5 .jardins-, heb. pardesim, plural de pardes, uma palavra tomada por empréstimo do persa pairi-daeza, “recinto (real)”, de onde vem também o gr. paradeisos, usado na LXX para se referir ao jardim do Éden terreno (e.g., Gn 2:8; Ez 28:13) e no NT acerca do paraíso celestial (e.g., Lc 23:43; 2Co 12:3; Ap 2:7). v. 7. escravos e escravas-, tanto os que nasceram na sua casa quanto os que foram comprados de outro lugar. Eram necessários em grande quantidade para a realização de seus grandes empreendimentos, v. 9. O autor reforça seu argumento ao destacar que essa capacidade incomparável de perseguir o prazer como um objeto digno dos esforços humanos foi utilizada de acordo com a melhor sabedoria disponível, v. 10. A sabedoria o orientou a usar sua fortuna para extrair o máximo prazer da vida. Ele o fez, e isso lhe trouxe alguma satisfação. Mas essa foi a única recompensa; isso logo desvaneceu. Mesmo assim, ele não conseguiu alcançar o bem final (v. 11). recompensa-. “sorte” (5.19).

    v. 12. O sucessor do rei não pode fazer nada mais do que Salomão fez; o novo rei está destinado à mesma futilidade, v. 15,16. O autor não tinha à sua disposição os ensinos do NT acerca da vida após a morte com suas retribuições e recompensas. Mesmo se tivesse, não teria usado para dar respostas superficiais ao problema que tinha diante de Sl. A morte, e a existência vaga e sombria do Sheol que estava além da morte, não era algo a ser esperado com expectativa (v. 9.10).

    v. 18. as coisas pelas quais eu tanto me esforçara tem o sentido de “o que é alcançado por meio de trabalho árduo”, “o que é adquirido”. São os frutos do trabalho de uma pessoa que são deixados para outra, e daí o desespero do v. 20. v. 19. debaixo do sol: nesse contexto, “durante a minha vida” (Scott). v. 22. toda ansiedade: o esforço mental que vem da sabedoria fútil do v. 19. v. 23. Uma descrição tremendamente adequada do homem moderno. E a atividade contínua e intensa de fazer planos, estabelecer alvos, se esforçar, satisfazer ambições que conduzem a pessoa à dor e à tristeza. Contraste isso com o desfrutar do trabalho no v. 24. Aquela é a tortura que o homem inflige a Sl mesmo; esta, o presente de Deus.

    v. 24. Não há sugestão alguma de que os prazeres mencionados até aqui fossem “produzidos pelo homem”, mas os prazeres desse versículo são “dados por Deus”. O autor não faz distinção entre secular e sagrado, porque tudo vem de Deus. Antes, o contraste está entre o prazer perseguido como um objetivo na vida ou o prazer aceito da mão de Deus como uma conseqüência natural da sua criação. E o prazer que vem quando não é buscado por Sl só. v. 25. “Toda a capacidade de experimentar a sensação de comer e beber vem de Deus” (Jones). v. 26. pecador. usado aqui não com o sentido convencional de “oposto ao que é justo”, mas como equivalente da pessoa que gasta sua energia em ocupações fúteis. Ele é pecador porque desagrada a Deus, em contraste com a pessoa que agrada a Deus. Ele perde o prazer que Deus proveu para ele; o outro o encontra. Esse “pecador” é o frustrado “investigador do significado da vida” da narrativa do autor. Ele perde para outros os benefícios que imaginou estar acumulando para Sl mesmo (cp. v. 26b com v. 21) e conclui novamente que tudo é inútil (cp. v. 26c com v. 21b). Gordis comenta que, enquanto a sabedoria convencional declara que o pecador é um tolo, aqui o tolo é o pecador.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 11

    Eclesiastes 2

    C. Pelo Prazer. Ec 2:1-11. Tendo falhado suas faculdades intelectuais, o autor voltou-se para o prazer como possível fonte de completa satisfação. Ele se abasteceu de vinho, mulheres e música, com coisas luxuosas, edifícios e jardins. E embora essas coisas lhe proporcionassem prazeres momentâneos, também não lhe concederam satisfação duradoura, pois ele sempre estava procurando algo novo para fazer.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    Ec 2:1

    2. A TENTATIVA SENSUAL (Ec 2:1-21). Para que perturbar a cabeça tentando solucionar o significado da existência? "Goza o prazer" (2), desfruta a vida. Dá ouvidos a Mefistófeles:

    "Grau, teurer Freund, ist alle Theorie

    Und grun des Lebens goldner Baum".

    Mas, não há necessidade de gastar palavras sobre a loucura dessa experiência; pois logo ela atraiçoa sua promessa.

    "Os prazeres são como as papoulas espalhadas,

    Pega-se na flor, seu brilho fenece".

    O viciado nos prazeres não pode escapar da "manhã seguinte" e da revulsão da saciedade.

    >Ec 2:3

    3. A TENTATIVA CULTURAL (Ec 2:3-21). O fracasso da busca pela sabedoria e da busca pelo prazer sugere uma transigência, um meio termo que evita extremos unilaterais e tem por alvo uma vida rica, variada e equilibrada. Trata-se da cultura. O homem culto é aquele que se aproveita de todas as riquezas, prazeres, sabedoria e ações da vida, e que procura mesclá-las num harmonioso total. Mas logo aprende o "paradoxo do hedonismo" e encontra seu prazer, não na sensualidade, mas no pleno exercício de suas faculdades mentais e volitivas (10). Porém, não pode finalmente, escapar da hora de reflexão calma, de introspecção, que vem depois do trabalho de um dia haver terminado; e então "o atiçamento da resolução se apega à pálida armação do pensamento". Terá ele conseguido o verdadeiro prêmio da vida? Sua recompensa é comensurável com o labor despendido? É verdade que a sabedoria é relativamente superior à estultícia; pois o homem sábio aproveita melhor da vida que o tolo. Mas essa relatividade é cancelada pela morte, um fato que desafia seriamente o valor da sabedoria. Existe certo paradoxo referente à sabedoria: a sabedoria significa olhar para a frente. Enquanto que o tolo, à semelhança do gafanhoto, vive para o momento presente, o sábio, à semelhança da formiga, cava para o futuro; ele toma sua posição partindo de amanhã, e procura traçar seu curso de conformidade com isso (14). Não obstante, tal sabedoria é muito arriscada; pois não está dentro de nosso poder prever, e muito menos controlar, o futuro. "Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que produzirá o dia" (Pv 27:1). E os mais sábios planos podem abortar.

    Porque, que fará o homem...? (12). Parece que se trata de uma afirmação proverbial, e seu significado só pode ser adivinhado. Já tem sido sugerido que a sentença foi deslocada.


    Dicionário

    Bosque

    substantivo masculino Lugar plantado de árvores; mata.
    Floresta não muito extensa nem muito densa.
    Formação vegetal composta por árvores e arbustos que resulta da rarefação de florestas, como savanas ou campos baixos; caapuã.
    Terreno composto maioritariamente por essa vegetação.
    Por Extensão Conjunto de coisas que se assemelham a árvores.
    Etimologia (origem da palavra bosque). Do catalão bosc.

    o mesmo que poste-idolo. Esta palavra ocorre freqüentes vezes no A.T., como uma das feições do culto idólatra, sendo tal culto proibido ao povo de israel (Êx 34:13Jz 6:25-30 – 1 Rs 16.33 – 2 Rs 18:4 – is 17:8, etc.). A palavra hebraica é Aserá, ou (pl.) Aserim, que parece ter sido uma coluna sagrada para marcar o lugar do culto pagão, ou como símbolo de qualquer adorada divindade. Segundo alguns intérpretes, o termo bosque ou arvoredo não está bem em 1 Sm 22.6, devendo ser substituído por tamargueira.

    luco, arvoredo, selva, mata, floresta, sertão, capão, capoeira, restinga, tapera. – Bosque é o “nome que se dá a uma porção de árvores reunidas”. – Luco é termo poético significando “o bosque cheio de flores, cuidado com esmero, como os que, entre os gregos, se consagravam a divindades bucólicas”. – Arvoredo é também, como bosque, multidão de árvores, mas sem a ideia de ser basto ou espesso. – Selva é “o bosque espesso, emaranhado”. – Mata é “a selva rude, opulenta, formada quase sempre de grandes árvores, é apenas menos extensa que a floresta”. – Sertão é “a grande floresta desolada e sem habitantes”. É termo nosso que os primeiros povoadores da terra fizeram da palavra desertão (grande deserto), suprimindo- -lhe a sílaba inicial. – Capão, como as três últimas, é também brasileirismo, significando “bosque nas vizinhanças quase sempre de habitação”. – Capoeira é “mata que já foi capão, e que se encontra agora mais distante da casa, e onde se abriga a criação miúda”. – Restinga é o capão que fica no meio do campo ou junto a algum rio. Parece provir da semelhança que apresenta com a restinga no meio do mar. – Tapera é o capão ou bosque pouco espesso onde ainda se encontram vestígios de habitação antiga. É palavra indígena que incorporamos à língua (formada de taba “habitação” + oera “que foi”).

    Bosque
    1) FLORESTA (Dt 19:5)

    2) POSTE-ÍDOLO (1Rs 16:33), RC).

    Regar

    verbo transitivo Atuar, molhar por irrigação ou aspersão: regar as flores.
    Figurado Umedecer; (por exagero) encharcar, ensopar, inundar: terras regadas com o sangue dos mártires.
    Figurado Acompanhar com bebida: iguarias regadas a vinho do Porto.

    regar
    v. tr. dir. 1. Umedecer (a terra, as plantas) por irrigação. 2. Passar (um curso de água) através de; banhar. 3. Fa.M Acompanhar (a comida) com bebidas.

    Reverdecer

    Reverdecer Tornar verde (Jl 2:22).

    Tanques

    masc. pl. de tanque

    tan·que 2
    (inglês tank, do português tanque)
    nome masculino

    1. [Militar] Carro de assalto, blindado e armado.

    2. Figurado Pessoa forte e robusta.


    tan·que 1
    (origem controversa, talvez de estanque)
    nome masculino

    1. Reservatório para água.

    2. Chafariz.

    3. Estrutura, geralmente dotada de cuba com escoamento e aba inclinada ondulada, destinada à lavagem manual de roupa.

    4. Reservatório para líquidos.

    5. [Náutica] Depósito das tinas de baldeação.

    6. [Brasil] Açude.

    7. [Agricultura] Cada um dos canteiros do arrozal.


    águas

    água | s. f. | s. f. pl.
    2ª pess. sing. pres. ind. de aguar
    Será que queria dizer águas?

    á·gua
    (latim aqua, -ae)
    nome feminino

    1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.

    2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.

    3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.

    4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).

    5. Suor.

    6. Lágrimas.

    7. Seiva.

    8. Limpidez (das pedras preciosas).

    9. Lustre, brilho.

    10. Nome de vários preparados farmacêuticos.

    11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).

    12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.

    13. [Brasil, Informal] Bebedeira.

    14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA


    águas
    nome feminino plural

    15. Sítio onde se tomam águas minerais.

    16. [Informal] Urina.

    17. Ondulações, reflexos.

    18. Líquido amniótico.

    19. Limites marítimos de uma nação.


    água chilra
    Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.

    Água ruça proveniente do fabrico do azeite.

    água de Javel
    [Química] Solução de um sal derivado do cloro utilizada como anti-séptico (tratamento das águas) ou como descorante (branqueamento).

    água de pé
    Água de fonte.

    água doce
    Água que não é salgada, que não é do mar.

    água lisa
    Água não gaseificada.

    água mineral
    Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.

    água no bico
    [Informal] Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra acção (ex.: a proposta traz água no bico; aquela conversa tinha água no bico). = SEGUNDAS INTENÇÕES

    água panada
    Água em que se deita pão torrado.

    água sanitária
    [Brasil] Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como desinfectante ou como branqueador. = LIXÍVIA

    água tónica
    Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.

    água viva
    Água corrente.

    capar a água
    [Portugal: Trás-os-Montes] Atirar pedras horizontalmente à água para que nela dêem um ou dois saltos.

    com água pela
    (s): barba(s)
    [Informal] Com muito trabalho ou dificuldades.

    comer água
    [Brasil, Informal] Ingerir bebidas alcoólicas. = BEBER

    dar água pela
    (s): barba(s)
    [Informal] Ser complicado, difícil; dar trabalho.

    deitar água na fervura
    [Informal] Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos. = ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZARAGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR

    em água de barrela
    [Informal] O mesmo que em águas de bacalhau.

    em águas de bacalhau
    [Informal] Sem consequência, sem resultados ou sem seguimento (ex.: o assunto continua em águas de bacalhau; acabou tudo em águas de bacalhau; a ideia ficou em águas de bacalhau).

    ferver em pouca água
    [Informal] Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).

    ir por água abaixo
    [Informal] Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo). = FRACASSAR, GORAR

    levar a água ao seu moinho
    Conseguir obter vantagens pessoais.

    mudar a água às azeitonas
    [Informal, Jocoso] Urinar.

    pôr água na fervura
    [Informal] O mesmo que deitar água na fervura.

    primeiras águas
    As primeiras chuvas.

    sacudir a água do capote
    Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.

    Atribuir as culpas a outrem.

    tirar água do joelho
    [Informal, Jocoso] Urinar.

    verter águas
    [Informal] Urinar.


    a·guar |àg| |àg| -
    (água + -ar)
    verbo transitivo

    1. Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam). = BORRIFAR, REGAR

    2. Misturar com água. = DILUIR

    3. Tornar insípido, geralmente por excesso de água ou por pouco tempero. = DESTEMPERAR

    4. Fazer malograr ou frustrar algo.

    5. Pôr nota discordante em.

    verbo intransitivo

    6. Ficar muito desejoso de algo, geralmente comida ou bebida; ficar com água na boca. = SALIVAR

    7. Sentir grande desprazer por não comer ou beber coisa que agrada.

    8. [Veterinária] Sofrer de aguamento.

    verbo pronominal

    9. Tornar-se ralo e fino por doença (ex.: o cabelo está a aguar-se).


    árvores

    2ª pess. sing. pres. conj. de arvorar
    Será que queria dizer árvores?

    ar·vo·rar -
    (árvore + -ar)
    verbo transitivo

    1. Pôr em posição vertical. = EMPINAR, ENDIREITAR, LEVANTAR

    2. Pôr em sítio alto. = ERGUER, HASTEAR, IÇAR

    3. Fingir ter. = ALARDEAR

    4. [Pouco usado] Plantar árvores. = ARBORIZAR

    verbo transitivo e pronominal

    5. [Popular] Atribuir(-se) título, cargo, condição ou qualidade.

    verbo intransitivo

    6. [Pouco usado] Sair de repente. = ABALAR, FUGIR


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (para adoração de postes-ídolos)
    Eclesiastes 2: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque (para adoração de postes-ídolos) em que reverdeciam as árvores.
    Eclesiastes 2: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    937 a.C.
    H1295
    bᵉrêkâh
    בְּרֵכָה
    preservar em meio ao perigo, conduzir são e salvo através de
    (were cured)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do plural
    H1992
    hêm
    הֵם
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    H3293
    yaʻar
    יַעַר
    ()
    H4325
    mayim
    מַיִם
    água, águas
    (of the waters)
    Substantivo
    H6086
    ʻêts
    עֵץ
    árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    (tree)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6779
    tsâmach
    צָמַח
    brotar, jorrar, crescer
    (it grew)
    Verbo
    H8248
    shâqâh
    שָׁקָה
    dar de beber, irrigar, beber, regar, levar a beber água
    (and watered)
    Verbo


    בְּרֵכָה


    (H1295)
    bᵉrêkâh (ber-ay-kaw')

    01295 ברכה b erekaĥ

    procedente de 1288; DITAT - 285c; n f

    1. lago, poça d’água

    הֵם


    (H1992)
    hêm (haym)

    01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

    procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

    1. eles, estes, os mesmos, quem

    יַעַר


    (H3293)
    yaʻar (yah'-ar)

    03293 יער ya ar̀

    procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando engrossar com vegetação; DITAT - 888,889; n m

    1. floresta, madeira, mata cerrada, bosque

    מַיִם


    (H4325)
    mayim (mah'-yim)

    04325 מים mayim

    dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m

    1. água, águas
      1. água
      2. água dos pés, urina
      3. referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)

    עֵץ


    (H6086)
    ʻêts (ates)

    06086 עץ ̀ets

    procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

    1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
      1. árvore, árvores
      2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    צָמַח


    (H6779)
    tsâmach (tsaw-makh')

    06779 צמח tsamach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1928; v.

    1. brotar, jorrar, crescer
      1. (Qal)
        1. brotar, crescer
          1. referindo-se a plantas
          2. referindo-se ao cabelo
          3. referindo-se à fala (fig.)
      2. (Piel) crescer abundante ou espessamente
      3. (Hifil)
        1. fazer crescer
        2. fazer brotar

    שָׁקָה


    (H8248)
    shâqâh (shaw-kaw')

    08248 שקה shaqah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2452; v.

    1. dar de beber, irrigar, beber, regar, levar a beber água
      1. (Hifil)
        1. regar, irrigar
        2. regar, dar de beber
      2. (Pual) ser regado
      3. (Nifal) variante