Enciclopédia de Isaías 14:23-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 14: 23

Versão Versículo
ARA Reduzi-la-ei a possessão de ouriços e a lagoas de águas; varrê-la-ei com a vassoura da destruição, diz o Senhor dos Exércitos.
ARC E reduzi-la-ei a possessão de corujas e a lagoas de águas: e varrê-la-ei com vassoura de perdição, diz o Senhor dos Exércitos.
TB Reduzi-la-ei a uma possessão de ouriços e a lagoas de águas e varrê-la-ei com a vassoura da destruição, diz Jeová dos Exércitos.
HSB וְשַׂמְתִּ֛יהָ לְמוֹרַ֥שׁ קִפֹּ֖ד וְאַגְמֵי־ מָ֑יִם וְטֵֽאטֵאתִ֙יהָ֙ בְּמַטְאֲטֵ֣א הַשְׁמֵ֔ד נְאֻ֖ם יְהוָ֥ה צְבָאֽוֹת׃ פ
BKJ Eu também farei dela uma possessão de ouriços e pequenos lagos de água. E eu a varrerei com a vassoura de destruição, diz o -SENHOR dos Exércitos.
LTT E farei dela uma possessão de ouriços e lagoas de águas; e a varrerei com vassoura de destruição, diz o SENHOR dos Exércitos.
BJ2 Farei dela uma morada de ouriços e um brejo. Varrê-la-ei com a vassoura do extermínio,- oráculo de Iahweh -dos Exércitos.[n]
VULG et ponam eam in possessionem ericii, et in paludes aquarum, et scopabo eam in scopa terens, dicit Dominus exercituum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 14:23

I Reis 14:10 portanto, eis que trarei mal sobre a casa de Jeroboão, e separarei de Jeroboão todo homem até ao menino, tanto o escravo como o livre em Israel, e lançarei fora os descendentes da casa de Jeroboão, como se lança fora o esterco, até que de todo se acabe.
II Reis 21:13 E estenderei sobre Jerusalém o cordel de Samaria e o prumo da casa de Acabe; e limparei Jerusalém, como quem limpa a escudela a limpa e a vira sobre a sua face.
Isaías 13:21 Mas as feras do deserto repousarão ali, e a sua casa se encherá de horríveis animais; e ali habitarão os avestruzes, e os sátiros pularão ali.
Isaías 34:11 Mas o pelicano e a coruja a possuirão, e o bufo e o corvo habitarão nela, e ele estenderá sobre ela cordel de confusão e nível de vaidade.
Jeremias 50:39 Por isso, habitarão nela as feras do deserto, com os animais bravos das ilhas; também habitarão nela os avestruzes; e nunca mais será povoada, nem será habitada de geração em geração.
Jeremias 51:25 Diz o Senhor: Eis-me aqui contra ti, ó monte destruidor, que destróis toda a terra; e estenderei a mão contra ti, e te revolverei das rochas, e farei de ti um monte de incêndio.
Jeremias 51:42 O mar subiu sobre Babilônia, com a multidão das suas ondas se cobriu.
Sofonias 2:14 E, no meio dela, repousarão os rebanhos, todos os animais dos povos; e alojar-se-ão nos seus capitéis assim o pelicano como o ouriço; a voz do seu canto retinirá nas janelas, a assolação estará no umbral, quando tiver descoberto a sua obra de cedro.
Apocalipse 14:8 E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu! Caiu Babilônia, aquela grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição!
Apocalipse 18:2 E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo, e refúgio de toda ave imunda e aborrecível!
Apocalipse 18:21 E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 14 do versículo 1 até o 32
  1. A Restauração de Israel (Isaías 14:1- - 4a)

A restauração de Israel e Jacó à sua terra natal está associada à destruição da Babilônia. Como o cativeiro babilônico foi uma rejeição de Israel como povo peculiar de Deus, assim a restauração evidencia a renovada escolha dessa nação por Deus. A pro-fecia, em resumo, proclama compaixão a Jacó (1), eleição de Israel, com estranhos (estrangeiros) como seus vizinhos e amigos. Seus antigos capatazes serão seus servos e servas (2) ; seus captores serão agora seus cativos. O trabalho ("sofrimento", NVI), tremor e servidão ("cruel escravidão", NVI;

3) do cativeiro serão substituídos por um hino de triunfo.

  1. Hino da Queda do Tirano (14.4b-23)

As traduções mais recentes entendem que essa passagem é um "hino de escárnio" -uma elocução zombeteira em linguagem poética e figurada.

a) A alegria da libertação do terror (14.4b-8). Este provérbio de paz inclui a primeira de cinco estrofes do hino acerca da destruição da Babilônia. O tirano e sua cidade dourada (4) já não existem. Seu bastão de impiedade está quebrado e seu cetro (5) de autoridade que ordenava incessantes assaltos de perseguição sobre as nações está em silêncio. Está sossegada toda a terra e seu povo exclama com júbilo (7). Os reis assírios tinham como costume cortar as florestas por onde passavam. Por isso, as árvo-res se alegram (8) porque o tirano caiu e há descanso do machado do lenhador. Faias seriam um tipo de pinheiro.

  1. O submundo é bem-vindo (14:9-11). O inferno (neste caso, o lugar dos mortos) se apressa para sair ao encontro do antigo rei da Babilônia. Convocando os espíritos dos outrora príncipes da terra, o submundo lhe deseja as boas-vindas com um cântico de escárnio: "Quer dizer que tu também perdeste as forças como o restante de nós? (10). Tua pompa desce até a cova com o som das tuas harpas fúnebres. Um colchão de larvas está debaixo de ti, uma coberta de vermes te cobre, enquanto fantasmas gigantes' te visitam (11) ". A morte coloca todos no mesmo nível, e o homem orgulhoso é comido pelos vermes no final da glória terrena.
  2. O fim de uma ambição falsa (14:12-15). Visto que esta estrofe começa com uma mensagem direcionada a Lúcifer,5 alguns entendem que se refere à descrição da queda de Satanás. Uma exegese válida poderia argumentar que, na melhor das hipóteses, este texto apenas é uma tipificação satânica, porque o assunto do cântico de escárnio conti-nua sendo o rei da Babilônia. Resumindo, ele diz:

Ah, como caíste,

Ó filho resplandecente da manhã! Tu que derrubavas todas as nações

Estás agora derrubado no chão.
Lembra-te das tuas ostentações!

Tu que subias acima das estrelas,

E te sentavas entre os deuses lá longe, no Norte, Foste levado agora ao fundo do abismo! (Lit.)

Naquela época os nomes divinos eram usados por reis de várias nações, mas eles continuavam, mesmo assim, humanos e lamentavelmente mortais. Aquele que era o mais ilustre de todos agora serve como lição de retribuição e castigo. Num passado não muito remoto temos ouvido de kaisers derrotados e ditadores morrerem vencidos e des-graçados. O século passado testemunhou o imperador de uma nação orgulhosa renunci-ar sua deidade em cadeia nacional de rádio.

  1. Um rei sem túmulo (14:16-20a). Nesta estrofe, a palavra profética declara: Reis têm enterros honrosos, mas tu serás pisado como uma coisa abominável (19). Sua humilhação final está próxima. Os espectadores te contemplarão (16; "vão olhar espantados", NTLH), admirando-se da situação. É este o varão que fazia estreme-cer reinos, transformava a terra em deserto, assolava as cidades e as deixava em montões de entulho e nunca soltava seus cativos (17) ? Diferentemente de outros reis das nações (18) que recebem um enterro com honra, o rei da Babilônia será atirado fora do seu túmulo e ficará desenterrado entre os mortos, como corpo mor-to e pisado (19), não se unindo aos seus ancestrais na morte (20a).

e) A vassoura não deixa nada para trás (14.20b-23). Esta estrofe final descreve o destino da posteridade do rei. A influência nociva nunca se restringe à própria pessoa. Quando uma grande árvore é cortada na floresta, ela acaba derrubando árvores menores na sua queda. O rei perverso havia destruído, não só a si mesmo, mas também o seu país, seu povo e sua posteridade. A última parte da frase do versículo 20 é mais apropriada-mente entendida como uma imprecação: "Que os descendentes dos malfeitores não se-jam mencionados para sempre" (Berkeley). O profeta reconhece que os filhos (herdeiros reais) devem morrer, para que não se revoltem e reconstruam cidades, procurando tor-nar a possuir a terra (21). A promessa solene do Eterno é destruir a Babilônia comple-tamente, não deixando nem mesmo um filho ou neto (22; sobrinho). Brejos e corujas (23; aves aquáticas) tomarão conta do território, e a vassoura da perdição do Senhor varrerá a cidade.

4. O Juramento da Destruição da Assíria (14:24-27)

Aqui segue um segundo e mais breve oráculo contra a Assíria, da qual a Babilônia era a principal província. O propósito ajuramentado do SENHOR dos Exércitos (24) é a completa destruição da Assíria (25). Assim, Isaías oferece nova garantia a Israel em relação ao seu inimigo presente. Será na minha terra [e] nas minhas montanhas (as montanhas da Palestina) que a Assíria deverá ser devastada. O peso da opressão dos assírios será tirado dos ombros do povo de Deus. A mão estendida do Senhor garantirá o resultado que ninguém invalidará (26-27).

B. CONTRA A FILÍSTIA, 14:28-32

Este oráculo de advertência foi dirigido à Filístia (29; o nome Palestina vem de Filístia). Ele foi datado no ano em que morreu o rei Acaz (28) e adverte contra o orgulho falso. É difícil determinar a data exata para esse período da cronologia do AT. A data para a morte de Acaz varia entre 727 e 716 a.C.' O pano de fundo histórico é encon-trado em II Crônicas 28:18-27.

1. Exultação Prematura (14:28-30)

Isaías lembra os filisteus que, embora Tiglate-Pileser fosse a vara disciplinadora deles e houvesse sido quebrada pela morte, a alegria deles e a inva-são de Judá eram ambas prematuras. Os sucessores desse opressor serão mais destrutivos do que ele foi. Da raiz da cobra (29) sairá uma ainda mais venenosa. Sargão foi pior que Tiglate-Pileser, e Senaqueribe foi como uma serpente voado-ra do deserto em seu ataque. Foi dito à Filístia que os primogênitos dos pobres de Judá (30), aqueles que herdaram uma porção dobrada de pobreza, encontrarão alimento e refúgio, mas a raiz e os resíduos ("remanescentes") da Filístia morre-rão de fome e pela espada.

  1. O Terror Avança (14,31)

Lamentações agonizantes sobrevêm à cidade e sua porta (governo). Do Norte pode ser vista a fumaça de cidades queimadas' e os sinais de fumaça de um lugar marcado para outro ataque. Ninguém ficará solitário, i.e., entre os inimigos ninguém andará errante. A cidade de Asdode da Filístia seria a porta de entrada para a nação quando um exército invasor se aproximasse do norte ao longo da estrada costeira, descendo a planí-cie de Sarom em direção à faixa de Gaza (veja mapa 2).

  1. O Único Refúgio Seguro (14,32)

Aqui Isaías parece estar pensativo acerca de sua resposta à embaixada dos filisteus indagando a respeito do destino deles. Sua resposta é que mesmo os opressos do seu povo terão um destino melhor do que a Filístia. O Senhor fundou Sião, e ela permanece firme debaixo da sua proteção. Nela os aflitos encontrarão refúgio.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 14 versículo 23
Afirmação concludente do SENHOR a respeito da Babilônia; ver vs. Is 14:3-23,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 14 do versículo 1 até o 32
*

14:1

ainda elegerá. A eleição é fruto da escolha divina, e ele é livre para deixar Israel de lado, ou para escolher novamente a Israel, para um novo futuro (41.8,9; 44.1,2; 45.4; 65.9; Êx 19:6; Dt 7:6; conforme Rm 9:11).

* 14:2

povos. Esses são instrumentos do plano de Deus da redenção (55.5; 60:1-18; 61:5-7; 66.19,20; conforme Ed 1:1-8).

* 14.3-21

Um escárnio contra o rei da Babilônia. Os vitoriosos com freqüência cantavam cânticos escarnecedores contra as suas vítimas (v. 7; 12.1; Êx 15:1).

* 14:3

descanso. Tal como no primeiro êxodo, Deus libertará o povo da opressão.

* 14:4

este motejo. O termo hebraico por detrás deste vocábulo tem uma grande variação de significados, incluindo declarações breves como aquelas do Livro de Provérbios, e como um poema figurado, um motejo, como aquele que encontramos neste versículo.

o rei de Babilônia. Esse rei era o principal representante do poder humano opressor.

* 14:7

exultam de júbilo. Em lugar do “hino triunfal dos tiranos” (25.5), um novo cântico será ouvido em resposta ao julgamento de Deus e ao livramento dado por ele (24.14,16; 26.1,19; 44.23, 49.13). Ver nota em 12:1-6.

* 14:8

os ciprestes... os cedros. A natureza responde aos atos divinos de julgamento e de restauração (55.13 60:13; contrastar com 37.24).

ninguém. Os reis assírios, em seus anais, vangloriavam-se das árvores magníficas que eles tinham retirado das terras pilhadas a fim de edificarem seus esplêndidos palácios.

* 14.9-11

O além... a cova. Isaías usou o conceito popular do reino dos mortos, com suas figuras sombrias a dar as boas vindas aos recém-chegados, uma irônica descrição da queda da Babilônia e sua descida às regiões inferiores da terra. O uso dessas idéias convencionais é um uso poético, e não tenciona ser uma teologia da vida após-túmulo. Ver 5.14 e nota; Pv 1:12; 9:18 e notas.

* 14:9

tronos. Os reis derrotados tinham tronos em seus sepulcros reais. Em contraste, o rei da Babilônia recebeu um leito de gusanos (v. 11).

* 14:12

caíste do céu. A figura representa, de maneira exagerada, a queda da Babilônia, com todas as suas ambições imperiais, sendo levada à destruição (conforme Lm 2:1; Lc 4:6; 10:15).

ó estrela da manhã, filho da alva! Literalmente, “brilhante, filho da alva”. Provavelmente, isso refere-se ao planeta Vênus, que aparece no firmamento pela manhã e sobe para o alto do céu, somente para seu brilho ser ofuscado pelo brilho do sol. No mundo antigo, as observações sobre esse ciclo astronômico deram origem a diversos mitos. A Babilônia parece ter pensado sobre si mesma como o cumprimento desse destino celestial, ao tornar-se um império eterno e universal. Mas diante do aparecimento de Deus (v. 22), a luz da Babilônia se extinguiria.

* 14:13

no monte da congregação. De acordo com os mitos cananeus, o deus El presidia sobre uma assembléia de deuses em uma montanha da Síria. A Babilônia estava

preparada para reivindicar essa honra para si mesma.

nas extremidades do norte. Uma tradução tradicional do termo hebraico zaphon. Salmos 48:1,2 diz que essas “extremidades do norte” pertencem exclusivamente ao Senhor.

* 14:14

Altíssimo. Ver Gn 14:19,20. Essa é uma declaração alterada do v. 13. Os povos podem reivindicar o governo de qualquer porção do reino de Deus, mas Deus continua a ser o soberano.

* 14:15

reino dos mortos... abismo. Ver os vs. 9-11 e notas.

* 14:16

os reinos? Ver nota em 13.4.

* 14:17

um deserto... seus cativos. A Babilônia usava o poder do qual tanto se orgulhava com vistas à destruição e à crueldade.

* 14:18

os reis... jazem. O contraste satírico, introduzido no v. 9, é novamente usado. Os reis conquistados são retratados em honroso descanso, enquanto que o orgulhoso rei da Babilônia é jogado fora, como se fosse refugo. Ficar alguém privado de um sepultamento apropriado era considerado um tremendo infortúnio.

* 14:22

sobreviventes. Diferente de Israel, a Assíria não teria remanescentes (v. 30; conforme 15.9; 17.3 e 1.9, nota).

* 14:23

ouriços. Ver nota em 13 21:22. É possível que um certo tipo de pássaro esteja em pauta, em lugar do ouriço.

* 14:25

jugo. Ver nota em 9.3,4.

* 14:26-27

Este é o desígnio... o invalidará? Estes versículos, que concluem a seção iniciada em 13.1, servem de eloquente afirmação do irresistível juízo de Deus sobre a terra inteira (43.13).

* 14:28

sentença. Ver nota em 13.1. Este oráculo pode ser datado de 727 a.C., quatro anos antes do ataque de Salmaneser contra a Samaria, ou posteriormente de 715 a.C., catorze anos antes da queda de Samaria (2Rs 18:13). Esta última data, porém, é preferível, visto que corresponde ao tempo da revolta dos filisteus contra a Assíria.

* 14:29

a vara. Ver nota em 10.5. Este é um rei da Assíria — ou Tiglate-Pileser III (727 a.C.) ou Sargão (705 a.C.).

quebrada. Essa fraqueza na hegemonia assíria foi apenas temporária.

uma áspide... uma serpente voadora. Não há necessidade de identificarmos essas cobras com reis específicos, tais como Senaqueribe, Esar-Hadom ou Assurbanipal. A idéia é que a força dos assírios continuaria por mais de uma geração, a despeito da sucessão de reis.

* 14:30

pobres... os necessitados. Ver 11.4; Sl 19:8 e notas.

os teus sobreviventes. Ver nota no v. 22.

* 14:31

do Norte vem fumaça. Essa referência diz respeito à invasão assíria.

* 14:32

aos mensageiros. Os filisteus buscaram criar uma coalizão com Judá e outras nações, mas a resposta de Deus, por meio de Isaías, é clara. Deus protegeria os seus, a despeito da turbulência política e militar.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 14 do versículo 1 até o 32
14:1 Um tema notável no Isaías é que os estrangeiros (não israelitas) uniriam-se aos israelitas em sua volta (56.6, 7; 60.10; 61.5). A intenção de Deus era que através de seu povo fiel, o mundo inteiro recebesse bênção (Gn 12:3). Todo mundo poderia ser salvo por Cristo, através da família do Davi. Não devemos limitar o amor de Deus a nossa gente. Deus ama a todo mundo.

14.4-11 O significado destes versículos podem ser tanto do presente como do futuro relacionado com Babilônia. A cidade e o império histórico seriam destruídos para sempre. Babilônia também se usou como uma ilustração dos que se opõem a Deus. portanto, ao final dos tempos, destruirão-se a todos os que se oponham a Deus e o mal se tirará para sempre da terra.

14.5, 6 O poder é transitivo. Deus permitiu que Babilônia tivesse poder temporal com um propósito especial: castigar a seu povo desobediente. Uma vez completo o propósito, também terminou o poder. Tome cuidado depositando sua confiança em um poder humano, pois algum dia desaparecerá sem importar quão seguro pareça.

14:12 "Luzeiro, filho da manhã" poderiam ser nomes usados para adorar aos reis de Assíria e Babilônia. O mais provável é que signifique que desaparecerão como a estrela da manhã, quando sair o sol.

14.12-14 Há várias interpretações sobre o que caiu do céu nestes versículos. (1) É Satanás, porque a pessoa aqui mencionada é muito capitalista para ser qualquer rei humano. Além disso, Satanás encaixa nos versículos 12:14, não assim com o resto do capítulo. (2) Poderia ser Senaquerib ou Nabucodonosor, reis que tinham um poder supremo. Seus povos os consideravam deuses. Estes reis desejavam governar o mundo. (3) Poderiam ser ambos, Satanás e um grande rei humano, talvez Nabucodonosor já que Babilônia se descreve como um trono do mal em Apocalipse 17:18. O pecado de Satanás e Babilônia foi a soberba. Comum a estes três pontos de vista é a verdade de que a soberba está contra Deus e terá como resultado seu castigo. Israel cometeu o engano de ser muito orgulhoso para depender de Deus e nós somos vulneráveis a cometer o mesmo engano.

14.24-27 Esta profecia se cumpriu como o predisse Isaías (vejam-se 2 Rseis 19 e Is 37:21-38).

14.28-31 Isaías recebeu esta mensagem de Deus em 715 a.C., o ano em que morreu o rei Acaz do Judá. "A vara do que te feria" (14,29) não foi Acaz a não ser Salmanasar V. A "fumaça que virá do norte" (14,31) refere-se a soldados do Salmanasar de Assíria.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 14 do versículo 1 até o 32
3. A queda do rei babilônico (14: 1-11)

1 Pois o Senhor se compadecerá de Jacó, e ainda escolherá a Israel e os porá na sua própria terra: o peregrino deve juntar-se com eles, e se apegarão à casa de Jacó. 2 E os povos os receberão, e trazê-los para o seu lugar; ea casa de Israel os possuirá na terra de Jeová por servos e servas, e eles devem levá-los cativos cujo cativos fossem; e dominarão os seus opressores.

3 E ela deve vir a passar no dia em que o Senhor te dará descanso do teu trabalho, e do teu problema, e da dura servidão com que te fizeram servir, 4 que tu hás de assumir esta parábola contra o rei de Babilônia e dizer: Como cessou o opressor! cessou a cidade dourada! 5 O Senhor quebrou o bastão dos ímpios, o cetro dos dominadores; 6 . que feria os povos com furor, com golpes incessantes, que dominava as nações com raiva, com uma perseguição irresistível 7 Toda Terra está em repouso, e é silencioso: eles rompem cantando. 8 Sim, as faias se alegram sobre ti, e os cedros do Líbano, dizendo : Desde estás abatida, não hewer sobe contra Nu 9:1 Sheol por baixo é movido para ti encontro na tua vinda; ele despertou por ti os mortos, mesmo todos os príncipes da terra; e fez levantar dos seus tronos todos os reis das nações. 10 Tudo o que eles devem responder e te digo: Tu és também tornar-se fraco como nós? ? És tu tornar-se semelhante a Nu 11:1 Thy pompa é levado para a sepultura, e o ruído das tuas liras: o worm se propaga debaixo de ti, e bichos te cobrirão.

A poesia desta seção e a seguir algumas das mais regular em forma e mais poderoso em sua apresentação dramática que temos em todo o Antigo Testamento. O tema é a queda de Babilônia, o que foi previsto no capítulo anterior.

Antes da continuação do tema da queda de Babilônia, é explicado nos versículos 1:2 que o juízo de Deus sobre a Babilônia é executado em parte com o propósito de abençoar Israel. Deus ainda vai (de novo) escolher Israel, embora não vai ser realmente uma nova ou segunda escolha, mas uma renovação da primeira escolha da nação. A escolha de Deus de Israel como um povo especial não é apresentado aqui ou em outro lugar, como um ato de favoritismo, mas como uma doação em cima deles de uma responsabilidade para com as nações do mundo. Deus escolheu para abençoar todos os povos, através de Israel, por isso sua escolha deles deu-lhes uma obra especial a fazer no mundo. Isto é visto em que, imediatamente após a declaração sobre a escolha de Israel de Deus, diz-se que o estrangeiro deve juntar-se com eles, de modo a compartilhar a bênção de Deus. Naquele tempo, as posições dos agentes e dos mestres devem ser revertidas, e os antigos senhores virão para os ex-escravos para a ajuda e bênção.

Nesse tempo de descanso a partir de ... tristeza, e de ... problemas, as pessoas devem cantar uma parábola (provocação-canção) contra o rei de Babilônia, para celebrar a queda de seu opressor. Por o rei de Babilônia se entende a dinastia reinante, como todo o reino era acabar. Babilônia é chamada o opressor, e "a cidade insolente" (conforme Is 3:5)

12 Como caíste do céu, ó estrela, filho da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! 13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, vou exaltar o meu trono acima das estrelas de Deus; e eu vou sentar-se sobre o monte da congregação, nos confins do norte; 14 subirei acima das alturas das nuvens; Eu vou fazer-me como o Altíssimo. 15 Todavia, tu serás levado ao Sheol, até os confins da cova. 16 Os que te virem te contemplarão a teu respeito, eles devem considerar-te, dizendo: É este o homem que fazia estremecer a terra, que fez reinos estremecem; 17 que fizeram o mundo como um deserto, e assolava as suas cidades; que não soltasse a sua prisioneiros para a sua casa? 18 Todos os reis das nações, todos eles, dormem com glória, cada um em sua própria casa. 19 Mas tu és lançado da tua sepultura, como um renovo abominável, vestido de os mortos, que são atravessados ​​a espada, como os que descem às pedras da cova; .como um cadáver pisado 20 Tu não ser unidos com eles na sepultura; porque destruíste a tua terra e mataste o teu povo; a semente de malfeitores não poderá ser nomeado para sempre.

21 Preparai a matança para os filhos por causa da maldade de seus pais, para que não se levantem, e possuam a terra, e encham a face do mundo de cidades.

Somos informados nos versículos 12:15 , que o pecado que levou a uma queda tal como este foi o de orgulho presunçoso, o que levou a Babilônia a aspirar à grandeza de Deus. Em sua antiga glória orgulhoso Babilônia poderia ser comparado com o dia-estrela, que brilha tanto pouco antes do amanhecer; mas agora a estrela caiu. O rei que cortar nações como árvores em uma floresta é o próprio corte para o chão (v. Is 14:12 ). Ele havia planejado para exaltar seu trono acima das estrelas de Deus (conforme Is 40:26 ), e para tornar-se semelhante ao Altíssimo (v. Is 14:14 ), mas ele morre como os outros homens. As estrelas pertencem a Deus, e Ele pode fazer com eles o que Lhe agrada. Babilônia não é mesmo enterrado, assim como os outros (vv. Is 14:18-20 ), mas é exposto ao ridículo (v. Is 14:16 ).

Assim nos é mostrado o contraste entre a arrogância jactância do homem e do poder glorioso de Deus. Toda a descrição é redigidos de forma a enfatizar o contraste entre a altura a que aspirava a Babilônia, e a profundidade em que ele caiu. Ele procurou a subir aos mais altos estrelas, mas caiu para o mais profundo profundidade de Sheol. O verdadeiro Messias tinha sido comparado a um "ramo" de glória, mas ele é como um renovo abominável (v. Is 14:19 ), que é deixado de lado e esquecido. Por isso, é sempre com o homem que procura exaltar-se.

5. A destruição da Babilônia e Assíria (14: 22-27)

22 E eu levantarei contra eles, diz o Senhor dos exércitos, e exterminarei de Babilônia o nome, e os sobreviventes, o filho eo filho de filho, diz o Senhor. 23 E farei dela uma possessão do ouriço, ea lagoas de águas; e varrê-la-ei com a vassoura da destruição, diz o Senhor dos exércitos.

24 O Senhor dos exércitos jurou, dizendo: Certamente, como eu já pensei, assim será que assim aconteça; e como determinei, assim se efetuará: 25 que eu quebrarei o assírio na minha terra, e nas minhas montanhas o pisarei; então o seu jugo se apartará deles ea sua carga se desvie dos seus ombros. 26 Este é o conselho que foi determinado sobre toda a terra; e esta é a mão que está estendida sobre todas as nações. 27 Pois o Senhor dos exércitos o determinou, e quem o invalidará? e sua mão estendida está, e quem a fará voltar atrás?

Babilônia não é a subir novamente, mas Deus diz que Ele vai se levantar contra eles (v. Is 14:22 ), cortá-los, e varrê-la-ei com a vassoura (vassoura) de destruição (v. Is 14:23 ). Babilônia foi destruída, não de repente, mas completamente, e nunca ressuscitou. A glória da Babilônia agora está tudo no passado histórico-antiga.

Os versículos 24:27 formar um epílogo para toda a profecia sobre Babilônia, e enfatizar a soberania do Senhor sobre as nações, a fim de que Ele pode fazer o que Ele escolhe com eles. A firmeza da previsão é sublinhado pela declaração incomum que o Senhorjurou (conforme Is 45:23. e Is 62:8 ): Porque o SENHOR dos Exércitos o determinou, e quem o invalidará? e sua mão estendida está, e quem a fará voltar atrás ? Note-se também a afirmação de que este propósito de Deus de se propôssobre toda a terra, e não sobre Babilônia ou Assíria apenas. Deus é o Senhor de todas as nações, e não apenas de um ou dois. Esta é realmente o ponto de toda a capítulos 13 1:27-13'>13-27 .

B. PHILISTIA (14: 28-32)

28 No ano em que morreu o rei Acaz foi esse fardo.

29 Não te alegres, ó Filístia, tudo de ti, porque a vara que te feria; está quebrada; porque da raiz da cobra sairá um basilisco, eo seu fruto será uma serpente voadora. 30 E os primogênitos dos pobres serão apascentados, e os necessitados se deitarão seguros; e eu vou matar a tua raiz com a fome, e teu remanescente será morto. 31 Howl, O portão; chorar, ó cidade; tu és derreteu, ó Filístia, todos de ti; pois lá vem uma fumaça do norte, e não há vacilante nas suas fileiras.

32 O que, em seguida, um deve responder aos mensageiros da nação? O que o Senhor fundou a Sião, e nela estará o aflitos do seu povo se refugiar.

Não é possível corrigir a configuração ou a data exata dessa mensagem curta, mas o seu alcance parece claro. Philistia não é alegrar-se com a morte de seu inimigo (Tiglate-Pileser?), Pensando que agora eles estarão seguros. Deus ainda é o Senhor das nações, e realizar seus planos com eles em seu próprio tempo e modo. Philistia deve ser destruído (v. Is 14:31 ), mas Judá é para ser seguro (v. Is 14:32 ). A última parte do último verso era em algum sentido cumprido na segurança de Judá e de Jerusalém naquela época, mas foi completamente cumprida somente em Cristo, que fundou a nova Jerusalém e novo Israel.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 14 do versículo 1 até o 32
14.1 Ainda elegerá. A infidelidade de Israel não anulou a aliança divina com Abraão (conforme Jr 32:30-24). Israel já sofreu muitas punições durante os últimos séculos, mas Deus ainda restaurará Seu povo em sua própria terra.

14.2 Os tomarão. Os próprios pagãos serão usados para restaurar os israelitas ao seu território nacional, conforme 49 22-23.

14.4 Motejo. Heb mãshãl, "provérbio, parábola, exemplo". É algum precedente do passado, alguma palavra de sabedoria antiga. Aqui, tem o sentido negativo de "um exemplo de algo desprezível, zombaria". Tirania. Heb madhhebhâh, que alguns entendem como, "cidade insolente", e outros "aquela que exige ouro".

14.9 O além. Heb sheõl, que no v. 11 se traduz por "cova", e no v. 15 se traduz por "abismo". A palavra "cova", no v. 19 é outra, heb gebher. Sombras. Heb rephãm, usado como sinônimo de "mortos", tanto aqui como em Sl 88:10. As sombras, aqui, representam os espíritos dos mortos que vêm ao encontro do rei da Babilônia. Príncipes. Heb 'atüdhtm; que num outro sentido, significa os bodes que regem o rebanho. A expressão representa os maiores entre os mortos.

14.12 Caíste do céu. A referência imediata se aplica ao império da Babilônia rebaixado depois de se exaltar. Não se deixará de perceber aqui uma aplicação a Satanás que, ao se exaltar contra Deus, foi rebaixado até ao inferno. Estrela da manhã. Heb hêlel, "glorioso", "luzente", que alguns interpretam como nome próprio. "Lúcifer", o assim considerado nome original do diabo.

14.13 Monte da congregação. Entre os babilônios, havia a lenda de um Olimpo dos deuses, chamado Aralu, no extremo norte, onde os deuses das nações se congregariam; a verdade, que se esconde na lenda, se vê pela descrição do monte Sião (Sl 48:3).

14.15 Reino dos mortos. Mais uma tradução da palavra sheõl, que aqui está no sentido de "inferno" (conforme Mt 11:23; Lc 10:15). • N. Hom. Os característicos do sheõl;
1) É um lugar profundo, vv. 9 e 15;
2) É um lugar onde é conservada a consciência, 9-15;
3) É um lugar onde se pode conversar 10;
4) É um lugar aonde até reis e príncipes serão lançados depois da morte; 9-11;
5) É um lugar cujos habitantes se alvoroçam ao ver novos moradores chegarem, 9;
6) É um lugar cujos habitantes se reconhecem derrotados 10:7) É um lugar onde há reconhecimento mútuo, 16;
8) É um lugar cujos habitantes possuem certo grau de memória, 16-17. Veja Ez 31:15-16n.

14.23 Depois da destruição da Babilônia, a área inteira ao redor da cidade foi inundada pelo descuido dos canais e dos diques que se formavam ao lado do rio Eufrates. Veio a ser um lugar de pântanos estagnados, entre ruínas habitadas por animais do campo.
14.25 A profecia feita contra a Assíria já havia sido cumprida na época de se escrever esta passagem. Isaías colocou a profecia antiga ao lado da profecia sobre o destruição ainda futura da Babilônia, como sinal, penhor ou prova de que a nova profecia se cumpriria.
14.28 Morreu o rei Acaz. Acaz de Judá, morreu em 71 5 a.C.

14.29 Filístia. Filístia, daquele tempo, era composta das 5 cidades de Gaza, Asdode, Ascalom, Gate e Ecrom, com suas vilas e arrabaldes, conforme Js 13:3. Estirpe. Heb shõresh, "raiz", Conforme 11.10.

14:29-31 Sete profetas diferentes profetizaram a destruição da Filístia, que tinha sido a grande ameaça ao povo de Deus. Veja na Enciclopédia, número 2757 e 2758.

14.30 Os primogênitos dos pobres. Herdeiros da pobreza; bem pobres.

14.31 Do Norte vem fumaça. A poeira levantada pelos exércitos dos Assírios em marcha seria como a fumaça, fumaça era também o que restava, já que os invasores destruíam tudo no seu caminho.

14.32 Mensageiros. Entende-se que os filisteus estavam organizando uma revolta contra a Assíria, e que mandaram um recado a Jerusalém, pedindo auxílio e cooperação. A revolta realizou-se sete anos mais tarde, .em 714 a.C. Isaías ensinou que a resposta certa seria o povo de Jerusalém confiar Só em Deus, e não na política internacional.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 14 do versículo 1 até o 32
(4)    14.1,2. Até mesmo nesse breve texto, podemos ver o duplo quadro de referência; se o primeiro pensamento de Isaías era a restauração do Reino do Norte, no contexto mais amplo precisamos entender Israel no sentido mais amplo; quando os impérios dos homens forem finalmente derrubados, todo o povo de Deus vai ser restaurado. O v. 2 é simbólico em parte, retratando a virada na situação contra antigos opressores. O propósito de Deus para os pagãos não era a aniquilação total, pois alguns se juntariam a Israel na verdadeira adoração de Deus; esse tema, presente mas raramente destacado no AT (v., no entanto, 56.6ss), é uma doutrina importante no NT.

(5) 14:3-21. E importante perceber que esse poema não está em linguagem simples de descrição em prosa, mas é um escárnio altamente ilustrado, uma paródia do lamento. De forma intensamente sarcástica, o profeta faz de conta que está sentindo tristeza pelo rei morto e que está levando a sério as reivindicações de status divino que foram feitas pelos reis da Assíria e da Babilônia (v. 12ss). O rei é saudado como estrela da manhã, filho da alvorada (v. 12), uma frase que o torna equivalente a uma deidade adorada pelos cananeus, e sem dúvida conhecida de nome pelo povo de Judá. (O termo “Lúcifer” [VA] também é uma referência à estrela da manhã; é incompatível com o texto pensar que aqui há uma referência a Satanás.) O monte da assembléia, no ponto mais elevado do monte santo (v. 13) é uma referência ao equivalente cananeu do monte Olimpo na Grécia, a moradia dos deuses. Assim, o rei é retratado como uma deidade resplendente — mas uma que, como a estrela da manhã a cada novo dia, desaparece rapidamente e se torna insignificante e é esquecida! Ele cai de ponta-cabeça da altura do poder e da aclamação humanos até o túmulo — e além dele. Se buscarmos um contexto histórico específico para este cântico de escárnio, a morte de Sargão II (705 a.C.) parece particularmente apropriada, pois ele morreu em batalha longe da Assíria e foi sepultado longe da sua capital. Assim, o seu funeral não teve a pompa e a cerimônia concedidas até mesmo a reis menos importantes dos seus dias (conforme v. 18,19). O evento serve para simbolizar uma realidade mais profunda. No Sheol (v. 15, ou “sepultura”, que aqui como em outros textos é um tipo de combinação entre a sepultura em Sl e a vida após a morte; conforme especialmente v. 9,11), o rei morto e humilhado é objeto de admiração (v. 16). O ponto destacado é o contraste entre sua glória passada e sua humilhação final, entre o aplauso deste mundo e o juízo de Deus; conforme Lc 16:19-42. O profeta ainda destaca mais dois pontos. Ele chama atenção para a alegria e a paz que segue a morte do tirano (v. 7); até mesmo as florestas do Líbano (v. 8), tantas vezes saqueadas por sua madeira pelos conquistadores assírios, agora estão em paz! A esperança dos prisioneiros (v. 17) exilados é por implicação associada com esse tema; essa característica do poema aponta novamente para Sargão, que havia conquistado Samaria em 722 a.C. e se vangloriou do número de exilados deportados de Israel.

O segundo ponto dá o tom com que termina o poema: e o tom é que tal tirania inevitavelmente traz desastre, no final das contas, sobre a própria nação do tirano (v. 20,21). Tanto a Assíria quanto a Babilônia pereceram assim, uma depois da outra.
0    poema, então, embora escrito como celebração da morte de um tirano específico, se revela e pode ser lido como uma predição da queda de qualquer tirano humano e de seu destino na vida após a morte. Sictransit gloria mundi.'

(6) 14:22-27. Ambas as grandes potências da Mesopotâmia são objeto da condenação do profeta, nesse parágrafo final do oráculo contra a Babilônia. Em primeiro lugar, temos uma referência à própria Babilônia (v. 22,23) num breve resumo de 13 17:22 em prosa. O oráculo final (v. 24,25) vem novamente em poesia e prediz a derrota do exército assírio na terra de Israel; essa promessa deve ter dado muita esperança a Judá durante o período final do ministério de Isaías. Ela foi parcialmente cumprida em 701 a.C. (conforme 37.36,37), mas o jugo assírio não foi aliviado antes do final do século VIL No entanto, os últimos dois versículos de toda a seção (13.1—14,27) colocam as promessas específicas dos v. 24,25 no contexto mais amplo do propósito de Deus para toda a terra. Por isso, o povo sofredor de Deus precisa ter paciência; enquanto isso, eles podem ter certeza de que nenhuma potência imperial pode impedi-lo.

1    “Assim passa a glória do mundo” [N. do E.].

b)    Acerca dos filisteus (14:28-32)

A atenção do leitor é desviada agora dos impérios da Assíria e da Babilônia e dirigida para uma série de Estados menores nas vizinhanças imediatas de Judá. A Filístia merece um oráculo breve e um tanto enigmático de Isaías. Acaz era pró-Assíria na sua política externa, mas o seu sucessor Ezequias não foi, e assim logo após a morte de Acaz (v. 28) os filisteus enviaram uma delegação (emissários, v. 32) para tentar atrair o apoio de Judá numa confederação contra os assírios. O v. 29 parece sugerir que um rei assírio (uma vara que feria os filisteus) tinha morrido recentemente; mas o profeta adverte que os futuros reis e exércitos assírios — descritos numa série de imagens caleidoscópicas — serão ainda mais cruéis no tratamento dado à Filístia. (Acerca de víbora e serpente veloz, conforme D. J. Wiseman, Tyndale Bulletin 23, 1972, p. 108ss.) Assim, a Filístia está condenada em virtude de sua política anti-Assíria; mas Judá pode descansar feliz como um refúgio (v. 32) ordenado por Deus em que o pobre e os necessitados serão bem tratados (v. 30). A implicação é que Judá precisa evitar qualquer envolvimento com a política dos filisteus. Encontramos então mais uma vez 1saías aconselhando fé em Deus e demonstrando a sua desconfiança em relação a alianças políticas.

A data da morte de Acaz não está claramente estabelecida (v.comentários de lRs 16.1,2). A vara assíria pode ser ou Tiglate-Pileser III (morto em 727 a.C.) ou Salmaneser V (morto em 722 a.C.).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 14 do versículo 21 até o 27

21-27. Esta passagem reverte mais particularmente à queda da Babilônia histórica em 539, e a permanente extinção de seu poder e posteridade. Como confirmação antecipada desta promessa referente à Babilônia, o Senhor predisse a catástrofe mais iminente dos exércitos da Assíria (o suserano da Babilônia na ocasião) na Palestina (v. Is 14:25), que aconteceu quando da invasão de Senaqueribe em 701 A. C. Todos esses desastres nas nações vizinhas demonstrariam o poder de um Deus único e verdadeiro, o Deus de Israel (vs. Is 14:24, Is 14:27).

Sentença II. A Queda da Filístia. Is 14:28-32.

Os filisteus, em sua guerra contra Acaz, tinham recentemente tomado quatro grandes cidades judias (2Cr 28:18). Mas aqui são advertidos da retribuição vindoura através de Ezequias, a serpente do versículo 29, e dos posteriores príncipes judeus da dinastia hasmoneana (como Jônatas Macabeu, que incendiou Asdode e Asquelom e competiu Gaza a se render).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 14 do versículo 1 até o 23
Is 14:1

Os versículos 14:1-4a constituem um elo de ligação entre o quadro do derrubamento de Babilônia e o cântico de triunfo que se seguirá. O regresso de Israel ao seu próprio país é seguro e a este povo juntar-se-ão outros em adoração e serviço de Jeová (1-2). No dia em que lhes for dado este repouso das provações e do tumulto, entoar-se-á zombeteiramente este cântico ante o rei prostrado da Babilônia (3-4).

>Is 14:4

Em 14.4b-23 temos um quadro do eclipse, derrubamento e morte do tirano babilônio. As cores da poesia e simbolismo aqui utilizados são soberbas e infundem terror. Para dar maior ênfase dramática ao seu tema da vaidade de arrogância humana, o profeta emprega a idéia do Seol e da morte, que engole todos os vivos (9,11,15). Ali habitam as sombras dos que já partiram, as quais saudarão os recém-vindos à sua tenebrosa moradia (10-11), tendo consciência suficiente para se espantarem da queda de alguém tão poderosa (12), alguém que pensara escalar as encostas dos imortais (13-14) e que agora, tal como os mortais, é abatido na morte (10,15). O próprio fato da sua presença entre eles constitui a suprema evidência da sua queda e derrubamento. Nada podia ser mais absoluto. Na terra, o quinhão do tirano fora de sangue, carnificina, miséria e morte (16-17); no Seol, tem o seu lugar reservado na comunidade de fantasmas sacudidos por tremuras (18-20).

A seguinte tradução dos versículos 4:21 é mais expressiva do que um comentário pormenorizado:

Como o tirano se calou!

Como serenou a sua fúria insolente!

Jeová quebrou a vara

Dos ímpios, o cetro dos déspotas,

Que flagelava o povo com fúria,

Que pisava as nações na sua ira,

Com pés inexoráveis.

A terra descansa, tudo está sereno.

Eles irrompem em cânticos,

Sim, os pinheiros regozijam-se com a tua sorte,

E os cedros do Líbano dizem:

Uma vez que foste abatido, não aparece

Qualquer lenhador para nos destruir.

(Versículos 4:8)

O Seol, lá embaixo estremece,

Aguarda a tua chegada;

Agitando as sombras de todos os que foram

Monarcas na terra para que te saúdam;

Ordenando que se ergam dos seus tronos

Todos os reis dos povos.

Todos respondem e te dizem:

Também tu és tão fraco como nós,

O teu orgulho baixou agora ao Seol-

Fizeste-te tal como somos.

O tanger das harpas:

Por baixo de ti espalham-se os vermes.

A tua cobertura são vermes.

(Versículos 9:11)

Como caíste dos céus,

Lúcifer, filho da manhã,

Como foste cortado e prostrado,

Tu, que derrubavas as nações,

Tu, que dizias no teu coração:

Subirei aos céus.

Sobre as estrelas de Deus colocarei o meu trono.

Sentar-me-ei no monte da assembléia,

Nas partes mais longínquas do norte.

Escalarei os picos das nuvens

E rivalizarei com o Altíssimo.

Mas, ah, tu foste trazido ao Seol,

Até às profundezas do abismo.

(Versículos 12:15)

Aqueles que te vêem contemplam-te,

Contemplam-te com atenção:

É este o poderoso abalador da terra?

É este o que sacudia reinos?

Que fazia da terra um deserto,

Que derrubava as suas cidades,

Que não libertava os prisioneiros dos seus grilhões

Para os fazer tornar a sua casa?

Todos os reis da terra, sim, todos eles,

Jazem nos seus túmulos rodeados de honra,

Mas tu, tu foste expelido da tua sepultura

Como um ramo repelente,

Envolto em mortos

Perfurados pelas espadas,

Como um cadáver pisado a pés

Descendo para o fundo do abismo.

Não serás unido a eles

Onde se encontram sepultados;

Pois tu arruinaste a tua terra

E mataste o teu povo.

Jamais se tornará a mencionar

A semente desse malfeitor;

Prepare-se o morticínio para os seus filhos,

Para expiar a culpa do pai;

Para que se não ergam e possuam o país,

Enchendo a face da terra com cidades.

(Versículos 16:21).


Dicionário

Corujas

fem. pl. de corujo
fem. pl. de coruja

co·ru·jo
(alteração de coruja)
nome masculino

Coruja macho.


co·ru·ja
(origem duvidosa)
nome feminino

1. Ornitologia Ave de rapina nocturna.

2. [Depreciativo] Mulher velha considerada muito feia.

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

3. Que protege demasiado os filhos ou aqueles que dependem de si (ex.: mãe coruja, pai coruja, avós corujas).

adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

4. Que ou quem gosta de sair à noite. = NOCTÍVAGO


Diz

3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Perdição

substantivo feminino Ação ou efeito de perder; perda.
Situação de desonra ou falta de honra, de moral; imoralidade.
Condição de desgraça, de infortúnio, de fracasso: o vício foi sua perdição.
O que não se consegue resistir; tentação: o doce para mim é uma perdição.
Religião Negação da religiosidade, das crenças religiosas; condenação das almas às punições eternas, ao inferno; irreligiosidade.
Etimologia (origem da palavra perdição). Do latim perditio.onis; perditione.

Perdição
1) Destruição; condenação ao castigo eterno (Rm 9:22); (1Tm 6:9)

2) Perda; prejuízo (At 27:21), RC).

Possessão

substantivo feminino Ação ou consequência de possuir.
Determinada coisa que se possui - objeto possuído.
História Área, território, terra possuída por um Estado - designado como domínio ou colônia: Angola foi possessão de Portugal.
Circunstância em que alguém está possuído por algo sobre-humano, por uma paixão, por um tormento, por uma obsessão etc.
Religião Expressão ou circunstância em que alguém está sob o efeito de forças sobre-humanas ou em estado de transe: ele estava em possessão de forças do mal.
plural Possessões.
Etimologia (origem da palavra possessão). Do latim possessio.onis.

Na possessão, em vez de agir exteriormente, o Espírito atuante se substitui, por assim dizer, ao Espírito encarnado; toma-lhe o corpo para domicílio, sem que este, no entanto, seja abandonado pelo seu dono, pois que isso só se pode dar pela morte. A possessão, conseguintemente, é sempre temporária e intermitente, porque um Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um encarnado, pela razão de que a união molecular do perispírito e do corpo só se pode operar no momento da concepção.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14, it• 47

Dava-se outrora o nome de possessão ao império exercido por maus Espíritos, quando a influência deles ia até a aberração das faculdades da vítima. A possessão seria, para nós, sinônimo da subjugação. Por dois motivos deixamos de adotar esse termo: primeiro, porque implica a crença de seres criados para o mal e perpetuamente votados ao mal, enquanto que não há senão seres mais ou menos imperfeitos, os quais todos podem melhorar-se; segundo, porque implica igualmente a idéia do apoderamento de um corpo por um Espírito estranho, de uma espécie de coabitação, ao passo que o que há é apenas constrangimento [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 241

[...] A subjugação, quando no paroxismo, é que vulgarmente dão o nome de possessão. É de notar-se que, nesse estado, o indivíduo tem muitas vezes consciência de que o que faz é ridículo, mas é forçado a fazê-lo, tal como se um homem mais vigoroso do que ele o obrigasse a mover, contra a vontade, os braços, as pernas e a língua.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Manifestações dos Espíritos

O Espiritismo considera na gênese do fenômeno da possessão a faculdade mediúnica desgovernada e trata o caso pelo processo do diálogo com o Espírito possessor, buscando compreender suas razões para esclarecê-lo e libertá-lo da sua própria ignorância e confusão mental.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 18

Imantação do Espírito a determinada pessoa, dominando-a física e moralmente.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

Possessão e subjugação caracterizam-se pelo inteiro controle do Espírito sobre o encarnado.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 8

A possessão de que falam os Evangelhos nos casos que relatam não era mais do que subjugação. Jesus se servia sempre das expressões em uso, de acordo com os preconceitos e as tradições, a fim de ser compreendido e, mais ainda, escutado. Independentemente da obsessão e da subjugação, quer corporal apenas, quer corporal e moral, há os casos, a que podeis chamar possessão, em que o Espírito do obsessor se substitui ao do encarnado no seu corpo, a fim de servir-se deste como se lhe pertencera. Tais casos são muito raros.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

No caso de possessão, o domínio é mais completo. O Espírito obsessor como que se substitui ao do encarnado no seu corpo, donde, por assim dizer, expulsa o outro, para servir-se desse corpo, como se lhe pertencera, ficando a este ligada a vítima, apenas por um cordão fluídico, com o auxílio do perispírito. Combinando os fluidos do seu perispírito com os do perispírito do encarnado, o mau Espírito se introduz no instrumento corpóreo deste último e lhe imprime uma ação que é efeito daquela combinação fluídica. Essa substituição tanto pode dar-se no estado de vigília como no de sonambulismo do encarnado.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O termo possessão, na literatura espírita mediúnica, é adotado com bastante P freqüência (vide, por exemplo, Nos domínios da mediunidade) e na prática designa aqueles casos realmente mais graves de obsessão. Seria, assim, o seu grau máximo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 8


Possessão Ver Demônios.

Reduzir

Reduzir
1) Transformar (Sl 90:3; 2Pe 2:6).


2) Diminuir (Sl 107:39, RA).


Senhor

Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Varre

3ª pess. sing. pres. ind. de varrer
2ª pess. sing. imp. de varrer

var·rer |ê| |ê| -
(latim verro, -ere)
verbo transitivo

1. Limpar com vassoura.

2. Figurado Limpar de, fazer desaparecer.

3. Tirar, despejar.

4. Dispersar, pôr em fuga.

5. Arrastar-se por.

6. Impelir, levar com ímpeto.

7. Deslizar por cima de.

verbo intransitivo

8. [Popular] Perder o crédito; acabar, findar.

verbo pronominal

9. Dissipar-se, desvanecer-se.

10. Esquecer, ficar no olvido.

nome masculino

11. O acto de varrer.


varrer da ideia
Fazer esquecer.


3ª pess. sing. pres. ind. de varrer
2ª pess. sing. imp. de varrer

var·rer |ê| |ê| -
(latim verro, -ere)
verbo transitivo

1. Limpar com vassoura.

2. Figurado Limpar de, fazer desaparecer.

3. Tirar, despejar.

4. Dispersar, pôr em fuga.

5. Arrastar-se por.

6. Impelir, levar com ímpeto.

7. Deslizar por cima de.

verbo intransitivo

8. [Popular] Perder o crédito; acabar, findar.

verbo pronominal

9. Dissipar-se, desvanecer-se.

10. Esquecer, ficar no olvido.

nome masculino

11. O acto de varrer.


varrer da ideia
Fazer esquecer.


Vassoura

substantivo feminino Utensílio doméstico de longo cabo com fibras de piaçaba, fios plásticos etc., e usado para limpeza dos solos, das paredes e dos tetos.
substantivo masculino [Brasil] Empregado de baixa categoria; caixeiro que varre a casa comercial.
Vassoura mecânica, vassoura de escovas rolantes, montada num carro, para varredura de rua.

vassoura s. f. 1. Utensílio feito de um feixe de folhas de palmeiras, de piaçaba etc. destinado a varrer o lixo. 2. Bot. Planta malvácea. S. .M 1. O encarregado da limpeza. 2. Lixeiro. Var.: vassoira.

águas

água | s. f. | s. f. pl.
2ª pess. sing. pres. ind. de aguar
Será que queria dizer águas?

á·gua
(latim aqua, -ae)
nome feminino

1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.

2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.

3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.

4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).

5. Suor.

6. Lágrimas.

7. Seiva.

8. Limpidez (das pedras preciosas).

9. Lustre, brilho.

10. Nome de vários preparados farmacêuticos.

11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).

12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.

13. [Brasil, Informal] Bebedeira.

14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA


águas
nome feminino plural

15. Sítio onde se tomam águas minerais.

16. [Informal] Urina.

17. Ondulações, reflexos.

18. Líquido amniótico.

19. Limites marítimos de uma nação.


água chilra
Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.

Água ruça proveniente do fabrico do azeite.

água de Javel
[Química] Solução de um sal derivado do cloro utilizada como anti-séptico (tratamento das águas) ou como descorante (branqueamento).

água de pé
Água de fonte.

água doce
Água que não é salgada, que não é do mar.

água lisa
Água não gaseificada.

água mineral
Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.

água no bico
[Informal] Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra acção (ex.: a proposta traz água no bico; aquela conversa tinha água no bico). = SEGUNDAS INTENÇÕES

água panada
Água em que se deita pão torrado.

água sanitária
[Brasil] Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como desinfectante ou como branqueador. = LIXÍVIA

água tónica
Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.

água viva
Água corrente.

capar a água
[Portugal: Trás-os-Montes] Atirar pedras horizontalmente à água para que nela dêem um ou dois saltos.

com água pela
(s): barba(s)
[Informal] Com muito trabalho ou dificuldades.

comer água
[Brasil, Informal] Ingerir bebidas alcoólicas. = BEBER

dar água pela
(s): barba(s)
[Informal] Ser complicado, difícil; dar trabalho.

deitar água na fervura
[Informal] Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos. = ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZARAGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR

em água de barrela
[Informal] O mesmo que em águas de bacalhau.

em águas de bacalhau
[Informal] Sem consequência, sem resultados ou sem seguimento (ex.: o assunto continua em águas de bacalhau; acabou tudo em águas de bacalhau; a ideia ficou em águas de bacalhau).

ferver em pouca água
[Informal] Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).

ir por água abaixo
[Informal] Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo). = FRACASSAR, GORAR

levar a água ao seu moinho
Conseguir obter vantagens pessoais.

mudar a água às azeitonas
[Informal, Jocoso] Urinar.

pôr água na fervura
[Informal] O mesmo que deitar água na fervura.

primeiras águas
As primeiras chuvas.

sacudir a água do capote
Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.

Atribuir as culpas a outrem.

tirar água do joelho
[Informal, Jocoso] Urinar.

verter águas
[Informal] Urinar.


a·guar |àg| |àg| -
(água + -ar)
verbo transitivo

1. Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam). = BORRIFAR, REGAR

2. Misturar com água. = DILUIR

3. Tornar insípido, geralmente por excesso de água ou por pouco tempero. = DESTEMPERAR

4. Fazer malograr ou frustrar algo.

5. Pôr nota discordante em.

verbo intransitivo

6. Ficar muito desejoso de algo, geralmente comida ou bebida; ficar com água na boca. = SALIVAR

7. Sentir grande desprazer por não comer ou beber coisa que agrada.

8. [Veterinária] Sofrer de aguamento.

verbo pronominal

9. Tornar-se ralo e fino por doença (ex.: o cabelo está a aguar-se).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 14: 23 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E farei dela uma possessão de ouriços e lagoas de águas; e a varrerei com vassoura de destruição, diz o SENHOR dos Exércitos.
Isaías 14: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

725 a.C.
H2894
ṭûwʼ
טוּא
cesta, cesta de vime
(hand-baskets)
Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H4180
môwrâsh
מֹורָשׁ
()
H4292
maṭʼăṭêʼ
מַטְאֲטֵא
()
H4325
mayim
מַיִם
água, águas
(of the waters)
Substantivo
H5002
nᵉʼum
נְאֻם
disse / dito
(said)
Substantivo
H6635
tsâbâʼ
צָבָא
o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
(their vast array)
Substantivo
H7090
qippôwd
קִפֹּוד
porco-espinho, ouriço
(for the bittern)
Substantivo
H7760
sûwm
שׂוּם
pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
(and he put)
Verbo
H8045
shâmad
שָׁמַד
destruir, exterminar, ser destruído, ser exterminado
(and shall be destroyed)
Verbo
H98
ʼăgam
אֲגַם
lago, lago agitado
(their ponds)
Substantivo


טוּא


(H2894)
ṭûwʼ (too)

02894 טוא tuw’

uma raiz primitiva; DITAT - 785; v

  1. (Pilpel) varrer, varrer embora

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

מֹורָשׁ


(H4180)
môwrâsh (mo-rawsh')

04180 מורש mowrash

procedente de 3423; DITAT - 920d; n m

  1. possessão

מַטְאֲטֵא


(H4292)
maṭʼăṭêʼ (mat-at-ay')

04292 מטאטא mat’ate’

aparentemente de um denominativo de 2916; DITAT - 785a; n m

  1. vassoura

מַיִם


(H4325)
mayim (mah'-yim)

04325 מים mayim

dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m

  1. água, águas
    1. água
    2. água dos pés, urina
    3. referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)

נְאֻם


(H5002)
nᵉʼum (neh-oom')

05002 נאם n e’um̂

procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m

  1. (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
    1. oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
    2. oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)

צָבָא


(H6635)
tsâbâʼ (tsaw-baw')

06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

  1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    1. exército, tropa
      1. tropa (de exército organizado)
      2. exército (de anjos)
      3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
      4. referindo-se a toda a criação
    2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
    3. serviço militar

קִפֹּוד


(H7090)
qippôwd (kip-pode')

07090 קפוד qippowd ou קפד qippod

procedente de 7088; DITAT - 2049a; n. m.

  1. porco-espinho, ouriço
    1. um animal que se encolhe

שׂוּם


(H7760)
sûwm (soom)

07760 שום suwm ou שׁים siym

uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.

  1. pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
    1. (Qal)
      1. pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
      2. estabelecer, direcionar, direcionar para
        1. estender (compaixão) (fig.)
      3. pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
      4. colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
      5. pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
    2. (Hifil) colocar ou fazer como sinal
    3. (Hofal) ser posto

שָׁמַד


(H8045)
shâmad (shaw-mad')

08045 שמד shamad

uma raiz primitiva; DITAT - 2406; v

  1. destruir, exterminar, ser destruído, ser exterminado
    1. (Nifal)
      1. ser aniquilado, ser exterminado
      2. ser destruído, ser devastado
    2. (Hifil)
      1. aniquilar, exterminar
      2. destruir

אֲגַם


(H98)
ʼăgam (ag-am')

098 אגם ’agam

procedente de uma raiz não usada (significando coletar como água); DITAT - 18a; n m

  1. lago, lago agitado
    1. lagos agitados ou lamacentos (sombrios), pântanos
    2. qualquer lago, pequeno
    3. juncos, juncos de pântanos, canas de junco