Enciclopédia de Isaías 2:16-16
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
is 2: 16
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | contra todos os navios de Társis e contra tudo o que é belo à vista. |
ARC | E contra todos os navios de Tarsis, e contra todas as pinturas desejáveis. |
TB | contra todos os navios de Társis e contra toda obra que agrada a vista. |
HSB | וְעַ֖ל כָּל־ אֳנִיּ֣וֹת תַּרְשִׁ֑ישׁ וְעַ֖ל כָּל־ שְׂכִיּ֥וֹת הַחֶמְדָּֽה׃ |
BKJ | e sobre todos os navios de Társis, e sobre todas as pinturas agradáveis. |
LTT | |
BJ2 | contra todos os navios de Társis e contra tudo o que parece precioso. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 2:16
Referências Cruzadas
Números 33:52 | lançareis fora todos os moradores da terra diante de vós e destruireis todas as suas figuras; também destruireis todas as suas imagens de fundição e desfareis todos os seus altos; |
I Reis 10:22 | Porque o rei tinha no mar as naus de Társis, com as naus de Hirão; uma vez em |
I Reis 22:48 | Então, não havia rei em Edom, porém um vice-rei. |
Salmos 47:7 | Pois Deus é o Rei de toda a terra; cantai louvores com inteligência. |
Isaías 23:1 | Peso de Tiro. Uivai, navios de Társis, porque está assolada, a ponto de não haver nela casa nenhuma, e de ninguém mais entrar nela; desde a terra de Quitim lhes foi isto revelado. |
Isaías 60:9 | Certamente, as ilhas me aguardarão, e, primeiro, os navios de Társis, para trazer teus filhos de longe, a sua prata e o seu ouro com eles, na santificação do nome do Senhor, teu Deus, e do Santo de Israel, porquanto te glorificou. |
Apocalipse 18:11 | E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra, porque ninguém mais compra as suas mercadorias: |
Apocalipse 18:17 | E todo piloto, e todo o que navega em naus, e todo marinheiro, e todos os que negociam no mar se puseram de longe. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A TABELA DAS NAÇÕES
Gênesis 10 é às vezes chamado de "Tabela das Nações" e tem sido objeto de incontáveis estudos e comentários. Bem poucos textos do Antigo Testamento têm sido analisados de modo tão completo. Entretanto, continuam sem resposta perguntas importantes e variadas sobre sua estrutura, propósito e perspectiva. O que está claro é que a Tabela pode ser dividida em três secções: (1) os 14 descendentes de Jafé (v. 2-5); (2) os 30 descendentes de Cam (v. 6-20); (3) os 26 descendentes de Sem (v. 21-31). Cada secção termina com uma fórmula que é um sumário da narrativa precedente (v. 5b,20,31) em termos de famílias (genealogia/sociologia), línguas (linguística), terras (territórios/geografia) e nações (política). A tabela termina no versículo 32, que apresenta um sumário de todos os nomes da lista.
Existe, porém, um número imenso de maneiras de entender esses termos e interpretar o que as várias divisões representam. Por exemplo, as secções têm sido classificadas de acordo com:
- Biologia - O capítulo apresenta uma descrição verbal da árvore genealógica de Noé, talvez feita com base em tabelas genealógicas semelhantes, descobertas pela arqueologia, da Mesopotâmia.
- Clima - Os nomes dos filhos de Noé recebem significado relacionado ao clima. Por exemplo, Cam é interpretado como "quente", de modo que os camitas são classificados como aquelas nações que vivem mais perto da linha do equador.
- Apologética - O capítulo tem o propósito de demonstrar que os hebreus (eberitas) tinham conexões com as principais nações do mundo. • Etnologia - O capítulo apresenta um registro antropológico completo da humanidade.
- Matemática - A importância dos valores simbólicos de sete e dez é evidente em todo o Antigo Testamento De maneira que as "70" nacões dos descendentes de Noé representam a dispersão de toda a humanidade.
- Sociopolítica - As nacões são classificadas de acordo com seu grau de amizade ou animosidade para com os israelitas.
- Geografia - A Tabela descreve com palavras o conteúdo de um antigo mapa do mundo. Existe atestação de esforços para a confecção de mapas na Antiguidade, em data tão remota quanto o final do terceiro milênio a.C.
Também se deve destacar que os nomes de Gênesis 10 são apresentados de formas diferentes: o contexto pode ser de uma nação (e.g., Elão, v. 22), um povo (e.g. jebuseu, v. 16), um lugar (e.g., Assur, v. 22) ou até mesmo uma pessoa (e.g., Ninrode, v. 8,9). Deixar de levar em conta essa estrutura mista encontrada na Tabela tem levado a numerosas conclusões sem fundamento. Por exemplo, não se deve supor que todos os descendentes de qualquer um dos filhos de Noé vivessem no mesmo lugar, falassem a mesma língua ou mesmo pertencessem a uma raça específica. Uma rápida olhada no mapa mostra que a primeira dessas conclusões é indefensável.
Por exemplo, os descendentes de Cam residem na África, em Canaã, na Síria e na Mesopotâmia. Mas o texto também não pode ser interpretado apenas do ponto de vista linguístico: a língua elamita (Sem) não é uma língua semítica, ao passo que o cananeu (Cam) tem todas as características de um dialeto semítico. Em última instância, tentativas de remontar todas as línguas existentes a três matrizes malogram porque as formas escritas mais antigas são de natureza pictográfica, e tais formas simbólicas não contribuem para uma classificação linguística precisa. Além do mais, os antropólogos ainda não chegaram a um consenso sobre o que constitui uma definição correta de "raça", o que enfraquece ainda mais quaisquer conclusões sobre grupos raciais representados na Tabela.
OS 14 DESCENDENTES DE JAFÉ
- 1. GOMER. Fontes cuneiformes mencionam Gomer pelo nome gimirrai e fontes clássicas, pelo nome cimério, numa referência a um povo nômade que viveu no centro-norte da Turquia. Depois de serem derrotados pelos monarcas assírios Esar-Hadom e Assurbanipal, venceram Gugu/Gogue de Luddi (Giges da Lídia; cp. Ez
38: ) e colonizaram aquela região da Capadócia. De acordo com Heródoto,3 foram desalojados dali pelos citas e, por fim, estabeleceram-se na área em torno do lago Van. A inscrição trilíngue de Behistun identifica os gimirrai com os saka/citas," e Josefo afirma que os gregos se referiam aos descendentes de Gomer como gálatas.2 - 2. MAGOGUE. Ezequiel
38: associa Magogue a Tubal e a Meseque, e Ezequiel2 38: o associa a Gomer e a Togarma. Com base em outras considerações, todos eles devem ser situados no centro ou no oeste da Turquia. Josefo identificou Magogue com os citas (povo que, conforme se sabe, viveu nas vizinhanças do mar Negro). Algumas vezes o nome Magogue da Bíblia é explicado como derivado da expressão acádica má(t) gog(i), "terra de Gogue", cujo exército invasor é citado pelo profeta Ezequiel (38.14-23) como ameaça ao povo de Israel.6 - 3. MADAI. Tanto aqui quanto em outras passagens do Antigo Testamento (2Rs
17: .11; Is6-18 13: .2; Jг 25.25; 51.11,28), Madai se refere aos medos, um povo indo-europeu que, no século 8 a.C., conquistou a maior parte do atual Irã, construindo sua capital em Ecbátana.17-21
Participaram da derrubada do Império Assírio no final do século 7 a.C. o que lhes permitiu expandir seu reino para o oeste - 4. JAvA. Esse nome ocorre com frequência em textos acádicos do século 8 a.C. em diante, como designação dos gregos jônicos do litoral ocidental da Ásia Menor:3 Textos biblicos também associam Java a Elisá/Chipre e o vinculam a ilhas ou a comércio no mar Mediterrâneo (Is
66: ; Ez19 27: ; I1 3.6). No período que se segue imediatamente Alexandre, o Grande, e suas realizações, Java passou a designar toda a Grécia, tanto na literatura secular quanto na bíblica13 - 5. TUBAL. O povo tubal, ou tabali, estava ligado à Anatólia, nas proximidades da moderna Cesareia (Mazaca). Quando ocorre em textos do Antigo Testamento, Tubal normalmente aparece listado junto com Meseque (Ez
27: .2; 39.1). Isso também é válido para Heródoto, que menciona os dois nomes como parte da 19.° satrapia da Pérsia.13-38 - 6. MESEQUE. Conhecido em textos acádicos do primeiro milênio a.C.36 como mushki/mushkaya, é um povo localizado no leste da Ásia Menor, numa área que, mais tarde, ficou conhecida como Frígia. Heródoto situou o povo meseque no leste da Ásia Menor e Josefo o identificou com os capadócios. Outros defendem que há uma ligação com o povo más (número 9, adiante, na lista dos descendentes de Sem) e possivelmente com os masha. um dos povos do mar mencionados na epoca de Ramsés III e, anteriormente, em textos hititas. Ao que parece, os masha também eram nativos do leste da Asia Menor.
- 7. TIRAs. Um dos povos do mar que se uniram aos líbios pala lutar contra o farao Merneptan em seu quinto ano de reinado foi o povo tursha. Uma vez que é quase certo que os povos do mar tiveram origem na região egeia e que, conforme se sabe por outras fontes, outros da linhagem de Jafé procedem do centro ou do oeste da Turquia, tem sido bastante comum identificar tiras com os tursha, uma identificação que tanto é possível do ponto de vista etimológico quanto plausível do ponto de vista histórico. Baseados numa razoável proximidade espacial e temporal, alguns estudiosos também procuram identificar os tursha - e, por conseguinte, os tiras - com os (e) truscos, que viveram na região da Lídia até aproximadamente o século 9 a.C.
- 8. ASQUENAZ. Várias fontes situam Asquenaz numa região ao norte da Mesopotâmia. Além das citações em Gênesis
10: Crônicas 1, a única outra referência bíblica a Asquenaz aparece em Jeremias1 51: , em que os exércitos de Ararate, Mini e Asquenaz se unem para guerrear contra a Babilônia. Está bem comprovada a localização de Ararate (Urartu) ao norte do lago Van e, com base em confirmação por fontes elamitas, babilônicas e assírias, deve-se situar o reino de Mini/Mannai nas vizinhanças do lago Urmia.27 - 9. RIFATE. Esse é um local incerto. Josefo identifica os rifateus com os paflagoneus, um povo que ocupou um território entre a margem sul do mar Negro e a província da Bitínia. A proximidade no texto bíblico de Rifate com os povos mais conhecidos de Gomer, Asquenaz e Togarma pode levar a conclusão parecida.
- 10. TOGARMA. No oráculo em que Ezequiel descreve os aliados de Gogue/Gyges (Ez 38), Bete-Togarma ("a casa/ dinastia de Togarma") é relacionada junto com Meseque, Tubal e Gomer (v. 3-6; Gn
10: ; Ez2-3 27: ), o que indica uma localização no norte. O versículo 6 confirma isso, quando, de modo ainda mais específico, diz que Bete-Togarma está localizada "no extremo norte".12-13 - 11. ELISÁ. Não há dúvida de que esse nome se refere à ilha de Chipre. O nome Alashiya é com frequência atestado na literatura antiga, aí incluídas a hitita, a acádica, a semítica ocidental, a ugarítica e a egípcia.
- 12. TáRSIs. Társis refere-se à região litorânea do sul da Espanha.
- 13. QUITIM. Kittim é a grafia hebraica do grego Kition, uma cidade fenícia bem atestada, localizada em Chipre, perto do litoral sudeste, logo ao sul de Larnaca.* Em alguns textos bíblicos, Quitim está associada a navios (Nm
24: ; Dn24 11: ) ou a regiões litorâneas (Jr30 2: ; Ez10 27: ). Tanto Quitim quanto Elisá aparecem na Tabela, assim como aparecem em textos ugaríticos e fenícios. É bem provável que Elisá representasse a ilha de Chipre como um todo, ao passo que Quitim designasse apenas a cidade de Kítion e a área imediatamente ao redor. No entanto, em alguns de seus usos posteriores, o nome Quitim passou por uma certa evolução.6 - 14. RODANIM. Em Gênesis, está escrito "Dodanim" e, em 1Crônicas, "Rodanim". O Pentateuco Samaritano traz "Rodanim" em Gênesis, e a LXX e alguns manuscritos hebraicos trazem Rodanim" tanto em Gênesis quanto em Crônicas. Por isso, a maioria dos comentaristas tem adotado a forma "Rodanim" e aqui é empregada para designar a ilha de Rodes. Às vezes é considerada a leitura "Dodanim" como referência ao povo danunim, que, na Antiguidade, residiu ao norte de Tiro, no litoral da Síria. Entretanto, uma posição alternativa mais plausível identifica "Dodanim" com os residentes de Dodona, lugar renomado de um antigo oráculo de Zeus no oeste da Grécia.
OS 30 DESCENDENTES DE CAM
- 1. CUXE. A terra de Cuxe fica ao sul do Egito (Ez. 29.10), Nilo acima, depois da primeira catarata, numa região que, na Antiguidade, também era conhecida como Núbia.*7 Frequentemente tanto a LXX (e.g., Is
11: .11-18
1) quanto escritores classicos traduzem Cuxe por Etiopia. - 2. SEBA. Há incertezas quanto a Seba. Nos poucos textos bíblicos em que o nome aparece, Seba está associado ao Egito e à Etiópia/Cuxe (e.g., Is
43: .14), o que aponta para uma localização na África. No primeiro desses textos, a LXX lê Seba como Soene (Assua), o que também aponta para um lugar na África, para o sul do Egito e provavelmente não muito longe de Cuxe. Por isso, é improvável que se possa confundir Seba, filho de Cuxe (Gn3-45 10: a; 1Cr7 1: a), com Sabá, filho de Raamá (Gn9 10: b; 1Cr7 1: b). Salmos9 72: faz clara distinção entre as duas entidades e, ao contrário de Seba, Sabá é sempre situado na Arábia, não na África (v. Sabá (número 7] abaixo). Josefo situou Seba ao longo do Nilo, na cidade de Meroe, entre a quinta e a sexta cataratas. Estrabão posicionou o lugar bem mais a leste, junto ao litoral do mar Vermelho, uma localização que também tem o apoio de estudiosos modernos.10 - 3. HAVILá. Também há incertezas quanto a Havilá. Fora da genealogia camita, Havilá aparece apenas em Gênesis
2: .18 e I Samuel11-25 15: . Nos dois últimos textos, Havila está associada a "Sur, que fica a leste do Egito" Se esse detalhe se aplica tanto a Havilá quanto a Sur, então Havila deve ser localizada em algum lugar da península Arábica, provavelmente ao longo de seu perímetro ocidental, mas a sintaxe do texto hebraico é ambígua. Pelo menos um estudioso procurou Havilá no leste da península Arábica.7 - 4. SABIA. Embora Josefo tenha situado Sabtá junto ao Nilo, nas vizinhanças de Meroe, hoje a opinião mais comum é que o termo designa a Shabwat de inscrições sabeias e a Sabatah de textos gregos.S Nesse caso, Sabtá seria Sabota, a capital da moderna Hadramaute, que Estrabão identificou como um lugar de mirra.
- 5. RAAMA. A localização de Raamá e até mesmo esse nome são incertos." O nome pode estar associado à cidade de Ragmatum, que, com base em textos escritos em antigo árabe do sul e em um texto minaeano, sabe-se que se situava no oásis Nejrán, no extremo sudoeste da Arábia Saudita, logo ao norte de sua fronteira com o lêmen. Ragmatum foi um posto importante ao longo da rota de incenso, entre o interior do lêmen e o mar Mediterrâneo. Outros estudiosos procuram identificar Raamá com o topônimo Rim, que, com base em uma inscrição minaeana, é sabido que estava localizado na região de Ma'in, no norte do lêmen, não muito distante do oásis Neirán. Tal localização de Raamá torna quase certo que não se deve relacionar o nome com a cidade de Rhegama, situada no extremo leste da Arábia Saudita, no golfo Pérsico.
- 6. SABTECÁ. Esse local é desconhecido Com base na tradução de Sabtecá pela LXX (Sabathaka), têm sido propostos vários lugares situados em antigas rotas comerciais na moderna Hadramaute, inclusive Shabaka e Shubaika.
- 7. SABÁ. Referências bíblicas a Sabá ressaltam sua fama como centro comercial que utilizava camelos (Is
60: ) e exportava produtos como ouro, especiarias, incenso e pedras preciosas (SI 72.15; Is6 60: ; Jr6 6: ; Ez20 27: ). Alguns desses mesmos produtos foram levados pela rainha de Sabá, quando ela visitou Salomão em Jerusalém (1Rs22 10: ; 2Cr1-13 9: ). Já à época de Estrabão tinha-se conhecimento de que o centro do famoso Reino Sabeu ficava em Marib, no leste do lêmen, e é aí que se deve situar Sabá.5 Por isso, a Seba camita não deve ser confundida com Sabá.1-12 - 8. DEDA. Textos bíblicos indicam que Deda estava situado perto da fronteira de Edom (Ez
25: ; cp. Jr13 49: , que menciona que gente da vizinha Deda estava vivendo em Edom). À semelhança de Sabá, na Bíblia o local de Dedã estava intimamente ligado a caravanas e ao comércio (Is8 21: ; Ez13 27: ; 38.13). É segura a localização de Deda no oásis de al-Ula, no oeste do deserto da Arábia, na principal rota comercial que vai do lêmen e Meca, ao norte, a Ama e Jerusalém, cerca de 280 quilômetros a nor-noroeste de Medina.58 Observa-se de novo a íntima ligação entre vários descendentes de Cam e as principais rotas comerciais que atravessam o deserto da Arábia.15-5720 - 9. NINRODE. De acordo com a Bíblia, Ninrode foi um rei extraordinário que reinou na terra de Sinar (Suméria e Babilônia)59 sobre as cidades de Babel (Babilônia), Ereque (Uruk) e Acade. Dali viajou para a Assíria e construiu Nínive, Reobote-Ir (talvez um subúrbio ou um quarteirão de Nínive), Calá (Ninrude) e Résem(talvez um sistema de irrigação ou uma fonte de água para Nínive).
Ninrode tem sido identificado com várias personagens e heróis da Antiguidade, inclusive Sargão, o Grande, Naram-Sin (neto belicoso de Sargão), Tukulti-Ninurta I (monarca assírio que conseguiu conquistar Babilônia e levar consigo a estátua de Marduque), Amenhotep III ou Gilgamesh (um caçador astuto na literatura suméria). - 10. MIZRAIM. Mizraim designa a terra do Egito. A palavra "Egito" nunca aparece no Antigo Testamento hebraico, mas é de origem grega. Como em outras literaturas antigas, a nação era comumente chamada de Mizri/ Musris Os egípcios chamavam seu país de "terra preta" (uma referência ao solo aluvial escuro depositado pelo Nilo) ou então de "as duas terras" (devido à dualidade geográfica do Alto Egito e do Baixo Egito).
- 11. LUDIM. O nome Ludim está envolvo em incertezas. A genealogia de Cam inclui um povo conhecido como Ludim (Gn
10: Cr 1,11) e, entre os descendentes de Sem, há um Lude (Gn13-1 10: Cr 1.17 [a terminação -im é um indicador de plural]). De forma semelhante, alguns textos proféticos fazem referência a Lud(im) no contexto de oráculos contra o Egito, nos quais Lud(im) está claramente associado a outros lugares que ficavam no norte da África (Jr22-1 46: ; Ez9 30: ). Outro texto relaciona o termo às ilhas do mundo mediterrâneo e a regiões adiacentes (Is5 66: ).63 Em Ezequiel19 27: , a referência é geograficamente ambígua e pode indicar um lugar tanto na África quanto no Mediterrâneo. Diante disso, é preferível situar Ludim em algum lugar no norte da África, perto de outros descendentes de Mizraim, e fazer distinção entre os ludim camitas e os lude/lídios semitas (v. adiante o quarto na lista dos descendentes de Sem).10 - 12. AnAmIM. Parece que essa é uma entidade desconhecida em outros contextos. Devido ao fato de a Tabela associá-la a outros povos, tais como o patrusim e o caftorim, sugeriu-se que ananim seria um povo das vizinhancas de Cirene, no norte da África, local que, da mesma forma, pode muito bem ser a pátria de outros descendentes de Mizraim.
- 13. LEABIM. Esse nome ocorre apenas na Tabela e na genealogia sinótica de 1Crônicas 1. É razoável considerar Leabim como grafia alternativa de Lubim, referindo-se ao povo que costumeiramente é identificado com os antigos líbios.
- 14. NAFTUIM. Esse é um nome envolto em incertezas. Como a Tabela posiciona o povo naftuim entre o leabim (líbios) e o patrusim (povo de Patros, no Alto Egito), a tendência dos estudiosos tem sido situar o povo naftuim nas vizinhanças do delta egípcio (parte do Baixo Egito).
- 15. PATRUSIM. Textos bíblicos colocam Patros/Patrusim explicitamente "na terra do Egito" (Jr
44: ; cp. Ez1-15 29: .14), de modo que não pode haver nenhuma dúvida de que este é o equivalente, em hebraico, do nome egípcio do distrito administrativo do Alto Egito, isto é, no sul do Egito (Paturisi significa "aqueles da terra do sul".)14-30 - 16. CAsLUIm. Esse é um nome envolvido em muita incerteza.
É possível que tenha existido uma relação entre os casluins e os filisteus. Como o nome não aparece em nenhum outro texto e como a LXX traduz a palavra como "Chasmoniem", alguns estudiosos especulam que o termo designa os nasamoneus, um grupo de líbios nômades que vivia perto do litoral do norte da África, nas vizinhanças do golfo de Sidra, hoje conhecido como Grande Sirte.
Por várias razões, é muito improvável a sugestão de que os casluins teriam alguma relação com os tjekker, um dos povos do mar que atacaram o Egito na época de Ramsés III. - 17. CAFTOrIM. Durante pelo menos 30 anos, a identidade de Caftor/Caftorim foi obieto de intensos debates e hoje é amplamente aceito que o termo designa a ilha de Creta.
- 18. PUTE. No Antigo Testamento, Pute aparece com frequência associado a outros lugares da África (Jr
46: ; Ez9 30: ; Na 3.9), e a palavra é traduzida como libyes (Líbia) em todas as passagens não genealógicas da IXX (não está claro se o termo corresponde a Pute ou a Ludim). Por isso, com quase toda certeza Pute é uma área a oeste do delta do Nilo, na região leste da moderna Líbia. Não se deve confundir Pute com o Punt de textos egípcios, que ficava situado ao sul do Egito, na costa oeste do mar Vermelho.5 - 19. CANAÃ. Cana designa a terra e uma das nações que viviam a oeste do rio Jordão (Nm
13: ; Dt29 11: ). Quando Israel estava na iminência de atravessar o lordão e assentar em Canaã, a terra estava ocupada pelos cananeus, hititas, heveus, perizeus, girgaseus, amorreus e jebuseus (Js29-30 3: ; cp. Dt10 7: ; At1 13: ). Todos esses grupos estão relacionados na Tabela das Nações (tanto a antiguidade quanto a atestação do nome Canaã, bem como as fronteiras, são tratadas no capítulo 1).19 - 20. SIDOM. Sidom era uma grande cidade da antiga Fenícia, localizada no litoral mediterrâneo, cerca de 40 quilômetros ao norte de Tiro. 21. HETE. Determinadas pessoas do Antigo Testamento são descritas como "filhos de Hete" (Gn
23: ) "filhas de Hete" (Gn5 27: ) e "hititas/heteus (Gn46 23: b). Parece que viveram numa área daquilo que mais tarde se tornaria o território de Judá, nas vizinhanças de Hebrom (Gn 23; cp. Gn10 49: ; 50.13). O Antigo Testamento e textos cuneiformes também atestam a existência de uma entidade geográfica/étnica na Alta Siria, no norte de Damasco, conhecida como hititas/Hatti, um grupo de cidades-estado que existiram durante a primeira metade do primeiro milênio a.C. E improvável que esses reinos "neohititas", conforme são conhecidos na literatura atual, tivessem alguma relação biológica com os "filhos de Hete", É mais seguro dizer que os filhos de Hete não devem, de modo algum, ser associados ao bem conhecido grupo étnico indo-europeu que, no segundo milênio a.C., criou o 'Império Hitita" na Ásia Menor, o qual continuou existindo até sua derrocada, por volta de 1200 a.C.29-30 - 22. JEBUSEUS. Incluídos entre as "sete nações" de Canaã (Dt7.1), no período anterior à monarquia, os jebuseus • viviam na região montanhosa de Canaá (Nm
13: ), mais especificamente na região em torno de Jerusalém (que, naquela época, era conhecida pelo nome de Jebus). Davi tomou a cidade da mão dos jebuseus e a fez capital da região que governava (2Sm29 5: ).6-10 - 23. AMORREUS. Os amorreus/amurru são um povo bem conhecido a partir de textos acádicos, entre o final do terceiro milênio a.C. e o período neoassírio. A palavra suméria equivalente a Amurru (mar.tu) é vista na borda superior de um mapa cuneiforme, encontrado em Nuzi e datado de cerca de 2300 a.C., onde representa claramente um dos pontos cardeais: "vento do oeste". Por isso, da perspectiva mesopotâmica, os amorreus são "ocidentais". A literatura tende a situar grupos de amorreus/ Amurru por todo o Levante - Síria, Líbano e Canaã. No Antigo Testamento, parece que o termo tem uso ambíguo, assinalando aqueles que viviam na região montanhosa (Nm
13: ; Is29 10: ), mas também retratando reis/reinos na Transjordânia (Dt5-6 4: , em Hesbom; 4.47, em Basa; cp. 31.4; v. também Nm46 21: , no rio Arnom; Jz13 10: , em Gileade).8 - 24. GIRGASEUS. Quanto aos girgaseus, cujo nome aparece no Antigo Testamento apenas na relação das "sete nações" da população pré-israelita de Canaã, pode-se estabelecer apenas uma localização bem genérica. Uma ideia razoavelmente plausível, proposta por certos estudiosos, é que o nome pode estar relacionado com os gergasenos/ gerasenos/gadarenos (Mt
8: ; Mc 511), embora utilizar um texto tão tardio quanto o do período grego para identificar o lugar de um nome do Antigo Testamento seja um procedimento metodologicamente duvidoso.28 - 25. HEVEUS. Os heveus são outra das "sete nações" da população pré-israelita de Canaã, mas nos textos bíblicos que mencionam esse povo não é possível descobrir nada mais certo ou específico. No Antigo Testamento, os heveus podem ser relacionados a Gibeão (Js
11: ), a Siquém (Gn19 34: ) ou à área adjacente ao monte Hermom (Js2 11: ; Jz3 3: ). Uns poucos estudiosos identificam os heveus com os horeus, presumivelmente os hurrianos, que, conforme sabemos, existiram no segundo milênio a.C., no norte da Mesopotâmia e mesmo mais a oeste e ao sul. Uma associação direta entre os heveus e os ammia (no Líbano, presumivelmente perto da cidade de Biblos) é uma possibilidade, mas, com base na evidência disponível, tal associação é frágil. Contudo, à luz de outros nomes que, de acordo com a Tabela, também descenderam de Canaã - sidônios, arqueus, sineus, arvadeus, zemareus e hamateus - não se pode desconsiderar de todo essa possibilidade.3 - 26. ArQUEUS. Desde a época de Josefo, estudiosos têm associado os arqueus ao lugar denominado l/Argata,69 uma cidade litorânea no Líbano, localizada a cerca de 20 quilômetros a nordeste de Trípoli.
- 27. SINEUS. Os sineus devem ser associados a Siyannu, uma cidade-estado mencionada na literatura de Ugarit e Assíria. Sivannu era situada no litoral da Síria, entre Ugarit e Arvade.
- 28. ARVADEUS. Os arvadeus correspondem a uma antiga entidade conhecida como Arvade, a cidade mais setentrional da Fenícia. Parece que, entre os descendentes de Canaã relacionados na Tabela, Arvade foi o que ficou mais ao norte. Seu nome está preservado até hoje em Ruad ilhota localizada junto à costa do Mediterráneo e cerca de 90 quilômetros ao norte de Biblos.
- 29. ZEMAREUS. A literatura antiga está repleta de referências a Sumra/Sumur/Simirra, um lugar que tem de estar situado ao sul de Arvade e perto do litoral mediterrâneo?" Os zemareus da Bíblia devem ter relação com esse lugar. A literatura clássica menciona um lugar com o nome de Simvra, situado em T. Kazel, logo ao norte do rio Eleuteros (n. el-Kabir), que fica junto à moderna fronteira da Síria com o Líbano. Esse lugar serve mais ou menos de fronteira bíblica para Canaã.
- 30. HAMATEUS. Os hamateus são, com frequência, associados à cidade atestada de Hamate, situada junto ao rio Orontes, a moderna Hama, cerca de 170 quilômetros ao norte de Damasco.
OS 26 DESCENDENTES DE SEM
- 1. ELÃO. O território do famoso reino de Elão, que teve Susã como capital, ficava a leste da Mesopotâmia meridional e próximo do golfo Pérsico. O nome é conhecido em textos já do terceiro milênio a.C. e é regularmente atestado em textos posteriores, até o período neobabilônico.
- 2. AssUR. O nome do território de Assur provém de sua primeira capital.
- 3. ARFAXADE. Esse é um nome envolvido em incerteza e sobre ele há várias formas de especulação. Josefo associou Arfaxade aos caldeus, uma identificação que, mais tarde, outros aceitaram," pelo fato de as últimas três letras da palavra hebraica também poderem significar caldeus e pelo fato de que, do contrário, a Caldeia estaria fora da Tabela.
Outro ponto de vista identifica o nome com a Babilônia. Ainda com base na similaridade sonora, Arfaxade também foi relacionado ao lugar frequentemente atestado de Arrafa (Kirkuk) 76 situado perto da antiga Nuzi. - 4. LUDE. À época de Josefo, os ludins já eram associados aos lídios da Ásia Menor. Conforme mostrado anteriormente, é muito improvável que se deva identificar o povo camita "ludim" com o "Lude" semita, estando este último localizado no norte da África. O nome Lud(u) ocorre em textos acádicos, em que as referências são claramente a uma região da Ásia Menor," e não existe nenhuma razão convincente para rejeitar esse ponto de vista. Assim mesmo, como tal localização colocaria Lude numa distância muito grande de outros povos semitas da Tabela, alguns procuram alternativas geograficamente mais próximas da Mesopotâmia
- 5. ARA. Esse nome na Tabela se refere aos arameus e sua terra, que se estendia de Damasco até o território logo a leste do alto Eufrates. Parece que patriarcas bíblicos tiveram íntima relação com os arameus, em particular com aqueles que viveram entre os rios Eufrates e Habur, numa área conhecida, no Antigo Testamento, pelo nome de Ará Naaraim (Gn
24: ; cp. Gn10 25: ; e v. Dt20 26: ). A área de Ara também se tornou conhecida como "Assíria'", perto de meados do primeiro milênio a.C. um nome que os gregos encurtaram para Síria.5 - 6. Uz. Esse é um nome envolto em incerteza, pois citações bíblicas de Uz estão misturadas geograficamente, mesmo quando se supõe que todas fazem referência à mesma entidade. Por exemplo, Lamentações 4.21 associa Uz a Edom (cp. Gn
36: ), o que tem levado alguns estudiosos a procurar o lugar ou o povo mais ao sul, na direção da terra de Edom. Por outro lado, Gênesis28 22: associa Uz a Naor e Arão, o que sugere um lugar mais ao norte. Josefo situou Uz na região de Traconites e Damasco.21 - 7. HUL. Esse é um nome basicamente desconhecido. Como, na Tabela, o nome Hul vem logo após os de Ara e UZ, pode-se conjecturar que seu lugar deve ser em algum ponto dentro de Ará ou da área sob sua influência. Josefo situou Hul na Armênia, o que, ao se considerar Ará e seus descendentes, parece geograficamente deslocado.
- 8. GETER. Esse é um nome desconhecido. Aqui também, levando em conta sua menção entre os descendentes de Ara, pode-se conjecturar um lugar próximo de Ará ou da área sob sua influência. Nesse aspecto, foi sugerido que seria uma referência à terra de Gesur.
- 9. MáS. Apesar de muita especulação, é outro nome que continua desconhecido.
- 10. SELÁ. Mais um nome desconhecido. Não se deve tentar associar esse nome da Tabela com o terceiro filho de Judá (Gn
38: .12; Nm5-46 26: ), pois, no hebraico, a letra final das duas palavras é diferente. Só por coincidência é que seus nomes têm a mesma grafia em português.20 - 11. ÉBER. Cognato da palavra "hebreu", é plausível que esse nome tenha relação com os eberitas (os hebreus), o que sugere uma relação étnica com os antepassados dos israelitas. Essa interpretação fortalece a ideia de que se deve situar Éber mais ou menos na mesma área dos parentes mais próximos dos patriarcas: Naor, Harrã e Pada-Arã. Por outro lado, essa raiz ocorre em acádico, em que tem o sentido de "atravessar água". Essa palavra pode ocorrer também numa expressão (eber nari) que designa uma região oficial da Alta Síria, conhecida como "Além [a oeste] do Rio (Eufrates]". Em qualquer uma dessas sugestões, a localização de Éber seria bem próxima do alto Eufrates.
- 12. PELEGUE. Esse também é um nome envolto em incerteza. Há um texto que chega a se referir a um povo palga, que viveu próximo do rio Habur, na Alta Mesopotâmia, uma localização bem compatível com o lugar de Eber. Geógrafos posteriores referem-se a uma localidade, Phaliga, nesse mesmo lugar. Por sua vez, mais tarde, textos babilônicos fazem referência à cidade de Palkatta Faluja, uma cidade junto ao Eufrates, no sul do Iraque), mas ela parece ficar longe demais, no sul, para ser relevante aqui.
- 13. JOCTA. Mais uma vez a incerteza prevalece. Jocta é apresentado como pai dos 13 grupos restantes da Tabela, alguns dos quais, acredita-se, localizavam-se no sul da península Arábica e ajudaram na determinação de etimologias árabes. Nenhum deles está claramente situado em outro contexto geográfico. Por isso, a especulação tende a se concentrar na moderna Arábia Saudita.
- 14. AlMODÁ. Esse nome resiste a classificação, pois não aparece fora da Bíblia. Talvez deva ser entendido como "Al-moded", uma referência acádica a um indivíduo identificado como "o amado".
- 15. SELEFE. O equivalente desse nome ocorre em vários textos da Antiguidade, mas com diversas localizações possíveis, incluindo a cidade conhecida como Shalab/pi no sul da Mesopotâmia e no nordeste da península Arábica, onde parece que a tribo salapeni viveu. Mais promissoras são as referências, em inscrições sabeias e em tratados geográficos árabes, a uma tribo ou tribos do sul da Arábia denominadas al-Salif e al-Sulaf, localizadas no quadrante sul da península Arábica, no moderno Iêmen.
- 16. HAZARMAVÉ. Deve-se identificar este descendente de Joctà com a moderna Hadramaute, região produtora de olíbano situada ao longo do litoral árabe, dentro do sul do lêmen.
- 17. JERÁ. Uma cidade denominada l/larih existiu perto da confluência dos rios Eufrates e Balih. No entanto, tal localizacão não está de conformidade com a dos outros descendentes de loctã. Como Jerá é palavra cognata de uma palavra semita bem comum que designa "lua",8 é provável que, de alguma maneira, deva-se relacionar era com o culto à Lua, que, na Antiguidade, era onipresente nas regiões central e sul da península Arábica. Sua exata localização é desconhecida.
- 18. HADORÃO. Esse é um nome envolvo em incerteza.
Tenta-se identificar esse nome com um nome parecido (Dauram), encontrado em várias inscrições sabeias e normalmente situado no centro-oeste do Iêmen, perto de sua capital, San'a. A localização está bem de conformidade com outros descendentes conhecidos de loctá. - 19. UZAL. O nome Uzal é bem comum em textos em árabe do sul, nos quais se informa que esse foi o nome original de San'a, a capital do Iêmen de hoje. É a localização mais provável da Uzal bíblica. Outras possibilidades incluem um local/região conhecido como Izalla (talvez o monte Izalla [mons Izalla],% entre o triângulo do Habur e o alto rio Tigre [a moderna serra de Tur Abdin]). Ezequiel
27: indica Uzal como fonte de vinho fino, o que favorece o local conhecido como Tur Abdin ou algum lugar nas montanhas do Líbano. No entanto, nenhuma dessas localidades está em consonância com o que se sabe sobre os descendentes de Jocta.19 - 20. DICLA. Esse é um nome desconhecido. Em hebraico, o nome significa "tamareira" e, por isso, pode-se considerar candidato qualquer lugar que se destacava por esse produto.
- 21. OBAL. Com quase toda certeza, esse nome corresponde a Ubal, um lugar no oeste do lêmen, entre Hodeida, no litoral do mar Vermelho, e San'a, a capital do país.
Mais de uma tribo/clã com esse nome é encontrada em inscrições sabeias. - 22. ABIMAEL. Nome envolto em incerteza. Ouer o nome signifique "meu pai é verdadeiramente Deus", quer signifique "Pai é Deus", nada se sabe que permita identificar esse lugar.
- 23. SABÁ. Veja acima comentários sobre o Sabá camita, que é impossível distinguir de seu homônimo.
- 24. OFIR. Para ler uma análise desse nome, consulte o comentário junto do mapa.
25. HAVILÁ. Veja acima comentários sobre o Havilá camita, que é impossível de distinguir de seu homônimo. - 26. JOBABE. A localização desse item continua sendo obieto de debate. Tem-se alegado que se deve associar Jobabe a uma tribo sabeia de nome parecido, situada perto de Meca, no oeste da península Arábica. Um grupo conhecido como iobaritae, situado no canto sudeste da península Arábica (moderno Omã), também tem servido de base para especulação, mas geograficamente é menos provável.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
TARSIS
Atualmente: ESPANHACidade portuária que provavelmente, ficava no sul da Espanha. A viajem marítima mais longa. Ez27:12. Jonas1:3.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- Título (2,1)
Visão (ou Palavra) que teve Isaías, [...] a respeito de Judá e de Jerusalém (1) deve ser entendido como uma mera repetição da sua introdução mais geral no versículo de abertura do capítulo 1. O profeta agora expõe o tema, não somente acerca dos seus pensamentos para os próximos três capítulos, mas sua preocupação principal ao longo da sua profecia, porque analisa as diversas questões do ponto de vista do povo escolhido. Nessa seção do seu livro, Isaías coloca a situação de Jerusalém e Judá dos seus dias em claro contraste com o dia da paz de Deus e o dia dos julgamentos de Deus. Ele descreve a sua visão da nação e sua capital como ela realmente é, e de que maneira as intervenções divinas de julgamento e redenção vão certamente moldá-la. Dessa forma, sua palavra delineia o que ele viu' pelas percepções divinamente inspiradas como verdadeiras em relação a Judá e Jerusalém. A Septuaginta diz: "A palavra que veio do Senhor a Isaías [...] concernente a Judá e Jerusalém".
- Contrastes Divino-Humanos (2:2-22)
Aqui Isaías coloca diante de nós o ideal, o atual e o iminente: o dia da justiça, o dia da idolatria e o dia do castigo.
- O dia ideal de paz e justiça (2:2-4). Aqui o idealismo do jovem profeta retrata para nós sua visão de esperança para o monte da Casa do SENHOR (2; monte Sião) como um centro universal de adoração. Miquéias também tinha tido essa visão (Mq
4: ).5 Cor-rerão a ele todas as nações como uma correnteza constante de peregrinos e converti-dos de todas as regiões da terra. Ele visualiza a casa de Deus como um ponto de encontro dos que buscam o Senhor e uma fortaleza da palavra da verdade (3). Lá eles podem conhecer as regras para uma vida reta em um plano mais elevado — tanto o princípio como suas aplicações. Tendo Deus como Árbitro soberano para questões internacionais 1saías imagina um dia em que haverá a cessação universal de hostilidades. Os instru-mentos de destruição deverão ser transformados em instrumentos de produção (4). Es-padas serão convertidas em enxadões, e lanças em foices.1-5 - O dia do orgulho idólatra (2:5-9). O fracasso em andar na luz do SENHOR (5) sempre resulta em escuridão moral e espiritual. Quando o homem repudia o ideal divino, ele degenera em egoísmo e auto-exaltação. Desamparado (6) por Deus, fica abandonado aos seus próprios recursos insignificantes. A casa de Jacó tinha se ren-dido à influência e à corrupção das seitas orientais com sua mania de adivinhação, associando-se com estrangeiros, em vez de seguir o ideal divino, ou seja, ser o povo de Deus peculiar e separado. Encheram-se dos costumes do Oriente ou "influenci-ados pelo Oriente" (Berkeley), por rituais e práticas pagãos. No seu orgulho e impi-edade, eles adoraram prata e ouro (7), cavalos e carros, bem como ídolos [...] a obra das suas mãos (8), que "não são deuses".6 A paixão por uma religião fácil, dinheiro fácil, segurança militar e a forma de vida promíscua havia se tornado tão universal que o povo [...] e os nobres (9) — todas as classes — foram cativados por ela. Assim, o homem rebaixa-se a ponto de adorar a criatura em vez do Criador, que é o único que pode perdoar.
c) O iminente dia do poder e julgamento de Deus (2:10-22). O insignificante dia de bravura do homem empalidece em comparação com o grande dia do SENHOR (12). Isaías vê chegar o dia em que os idólatras deverão se esconder em terror diante da manifesta-ção do SENHOR (10), a quem eles desprezaram (cf. Ap
19) refletem o fato de que a Palestina está cheia de cavernas calcárias que os homens têm usado como refúgio em tempos de terror. A altivez dos varões será humi-lhada (11) e sua arrogância abatida, porque o dia da exaltação de Deus é o dia da humi-lhação do homem. "O dia do SENHOR dos Exércitos virá" (12, lit.). Esse é um dia no qual o homem orgulhoso se encontra nas mãos de um Poder Superior. O orgulho do homem é comparado com os grandes cedros do Líbano (13) e os carvalhos de Basã, símbolos de força e vigor. Também os montes altos (14) eram lugares de adoração pagã e sacrifí-cios idólatras.
Nem mesmo as melhores fortificações do homem, sua torre alta e seu muro fir-me (15), podem agüentar. Também os navios de Társis não são páreo para o Senhor (16). Esses navios eram embarcações capazes de fazer uma viagem pelo oceano desde a Palestina até os famosos fundidores de minério de Tartasso7, na Espanha. Culturas orgulhosas com suas obras de arte e pinturas desejadas, com suas imagens sensuais (chame-as de "artes finas" se desejar) serão despedaçadas (cf. Ap
A presença temível do Eterno e o esplendor da sua majestade farão com que pessoas arrogantes se escondam nas cavernas da terra quando Deus afligi-la com terror (19; Jl
Champlin
Barcos grandes, do tipo fenício, usados para o comércio em toda a região do mar Mediterrâneo. A expressão foi aplicada, em sentido geral, a qualquer navio grande ou elegante. Ver Sl
Genebra
2:2
Nos últimos dias. Essa referência aos “últimos dias” é indefinida e pode incluir um longo processo de cumprimento, incluindo os reinados de Ezequias e Josias, o período de restauração após o exílio, o primeiro advento de nosso Senhor e a era presente, bem como a gloriosa consumação (Jr
o monte. O profeta falou sobre o monte do templo como uma metáfora para o reino do Senhor, o qual será exaltado sobre todos os demais reinos (conforme 11.9; 65.25; 66.20). O monte Sião e o templo que havia ali eram símbolos do céu e do santuário terrestre (Hb
no cume dos montes. Os pagãos adoravam seus deuses em santuários edificados nos montes. O Deus de Israel, que era adorado no monte Sião, estabelecer-se-á aos olhos de todas as raças e nações como o único Deus verdadeiro e vivo, tal como ele é adorado hoje em dia.
* 2:3
subamos ao monte. As pessoas se encorajarão umas às outras a adorarem a Deus, com corações regenerados (Jo
de Sião. O profeta proclama aqui o novo tempo no qual judeus e gentios servirão ao único Rei (11.10-12; 27.13
* 2:4
espadas em relhas de arados. Conforme Jl
* 2:5
na luz do SENHOR. A luz representa as bênçãos, a presença e a revelação de Deus (9.2; 30.26; 42.6,16; 60:1-3). O Senhor é a luz, tanto na bênção quanto no julgamento (10.17; 60.19,20; conforme Jo
* 2.6-9 Isaías condenou o sincretismo, a mistura de noções religiosas. Estes versículos contrastam a luz com todas as coisas adotadas pelo povo, derivadas das nações: a mágica, a ganância, a guerra e a idolatria.
* 2:6
corrupção do Oriente... os filisteus. Isso refere-se às culturas pagãs de ambos os lados de Judá; a Filístia ficava para o ocidente. A lei condena todas as formas de mágica e de adivinhação (Lv
* 2:7
cavalos... carros. Eles confiavam em suas próprias forças (30.16; 31.1,3), e não na força do Senhor (Sl
* 2:10
nas rochas. Por ocasião do julgamento divino as pessoas haverão de buscar abrigo, mas ninguém poderá ocultar-se dele (Ap
* 2:11
naquele dia. O dia do Senhor trará julgamento contra os ímpios, mas bênção e salvação aos piedosos (Jl
eventos históricos (a queda de Israel, da Assíria e de Judá) e a vinda do julgamento e da salvação (3.7; 7:18-25; 11.10,11; 24.21; 27.1).
* 2:13
os cedros do Líbano... os carvalhos de Basã. Eram árvores portentosas e impressionantes, dotadas de madeira valiosa (Ez
* 2:16
navios de Társis... o que é belo à vista. Esses navios simbolizavam o orgulho, por serem os primeiros no escambo e comércio (23.1,8).
* 2:17
naquele dia. Ver 2.11, nota.
* 2:22
homem... fôlego. A pessoa precisa confiar em Deus, que nos dá o fôlego, e não naqueles que dependem dele.
Matthew Henry
Wesley
O versículo 1 é a introdução à segunda profecia, que consiste em seis mensagens relacionadas, principalmente, ao pecado e punição do Reino do Sul, Judá e de Jerusalém, a cidade capital.
A palavra é aqui o equivalente a visão em Jd
A própria mensagem poética começa com o versículo 2 . Ele é duplicado com apenas pequenas variações em Mq
A frase nos últimos dias é usado somente aqui por Isaías, mas é mostrado pela sua utilização no resto do Velho Testamento é um termo técnico para a era cristã. Esta profecia, então, é uma imagem da Igreja estabelecida pelo poder de Deus, e os homens milagrosamente desenho de todas as nações em seu reino de justiça e de paz. A Igreja é referido na figura do templo de Jerusalém e sua montanha. A frase usual era ou "o monte do Senhor" ou "casa de Deus", e ambas as frases são usadas no versículo 3 . Eles são combinados aqui em uma expressão incom1. O próprio differentness da frase serve para mostrar que o profeta está falando de algo que não seja o próprio-Igreja, que o templo antecipa templo. Ele indica que a seguinte expressão, que deve ser estabelecido no cume dos montes, e se elevará por cima dos outeiros, nunca foi destinado a ser tomado literalmente. É, antes, uma metáfora que expressa exaltação espiritual. A Igreja, estabelecida pelo poder soberano de Deus, foi exaltado por Ele muito acima de todas as instituições e organizações criadas pelo homem.
Em vez de de Isaías todas as nações, Micah simplesmente povos. No entanto, ambas as expressões implicam a resposta universal para a mensagem e obra de Deus. Ambas implicam a inclusão dos gentios nas bênçãos de Deus, e este fato torna esta uma das passagens mais significativas em todo o Antigo Testamento.
O versículo 3 continua com a descrição da forma como os gentios vai encorajar uns aos outros para ir para a fonte de instrução verdadeira e de direito, e de sua determinação de andar no caminho do Senhor. As palavras que nos ensine, e da lei, são os verbos e substantivos formas da mesma palavra hebraica. O que quer que Deus ensina o homem é lei . Este ensinamento é ir de Sião em Jerusalém-dos judeus, o povo escolhido de Deus, a todas as nações do mundo. A fundação da Igreja em Jerusalém, que chegou a todo o mundo, cumpriu essa profecia muito literalmente. No entanto, teria sido tão certamente cumprido pelo fato mais geral que foi através dos judeus que Cristo foi primeiro dado a conhecer ao mundo. Todo o desenvolvimento da religião judaica foi uma parte do plano de Deus para preparar o caminho para Cristo vir como Salvador do mundo todo.
Note que é Deus quem faz o ensino. Stresses Jovens isso muito bem quando ele diz:
Deus e só Deus pode ensinar a verdade, pois Ele só é a fonte eo fundamento da verdade. Assim, aqueles que proclamam a Palavra de Deus deve ter cuidado supremo que o que pregam é a Palavra de Deus. Isso pode ser feito apenas quando o messenger baseia sua mensagem diretamente sobre e faz com que seja consoante com a Palavra escrita de Deus, a Bíblia. Quando o ministro prega, Deus deve ser ouvida.O versículo 4 descreve a paz que vem dentro dos corações dos homens que são salvos do pecado pelo poder de Deus. Cristãos depuseram as armas de guerra contra todos os outros, de qualquer raça ou nação. Outros podem continuar a lutar entre si, mas aqueles transformada por Cristo voltaram suas energias para caminhos da paz, e de ter encontrado a verdadeira paz em aceitar os ensinamentos do Senhor. A paz universal não é aqui descrito.
b. Corrupção de Judá Presente (2: 5-11) 5 ó casa de Jacó, vinde, e andemos na luz do Senhor. 6 Porque tu rejeitaste o teu povo, a casa de Jacó, porque eles são preenchidos com os costumes do oriente e são agoureiros, como os filisteus, e eles golpear as mãos com os filhos dos estrangeiros. 7 E a sua terra está cheia de prata e ouro, e não há qualquer limite os seus tesouros; a sua terra está cheia de cavalos, e não há final de seus carros. 8 Também a sua terra está cheia de ídolos; adoram a obra das suas mãos, diante daquilo que os seus dedos fabricaram. 9 E o homem médio está abatida, eo grande homem é humilhado.: não lhes perdoes 10 Entra nas rochas, e esconde-te no poeira, desde antes do terror do SENHOR, e da glória da sua majestade. 11 Os olhos altivos do homem serão abatidos, ea altivez dos varões será humilhada, e só o Senhor será exaltado naquele dia.Isaías se transforma a partir da contemplação do futuro maravilhoso para repreender Judá por seus pecados presentes. Ele começa, como em Jd
As palavras com costumes devem ser omitidos como interpretação desnecessário. É mais natural para tomar o simples texto Massorético, dizendo que o país está "cheio do leste" -satiated com os bens, idéias e ideais que vêm do leste "glamourosa". As idéias estão estressados no versículo 6 , as mercadorias em 7 , ea idolatria pagã em 8 . Uma palavra incomum é usado em 8 de ídolos, "deus-lets" -a palavra que enfatiza seu vazio ou inutilidade.
Isaías insiste em que Deus vai ver que só Ele será exaltado, e que todos os homens, independentemente da sua estatura aos seus próprios olhos, será derrubado. Esse pensamento se repete em outras palavras similares em 5: 15-16 . O homem pode procurar exaltar-se, mas em vão.
c. O Dia do Senhor (2: 12-22) 12 Porque haverá um dia do Senhor dos exércitos sobre tudo o que está orgulhoso e altivo, e sobre tudo o que é levantado; e ele será humilhado; 13 e contra todos os cedros do Líbano, que são ricos e levantou, e contra todos os carvalhos de Basã, 14 , e sobre todas as altas montanhas, e sobre todas as colinas que se erguem, 15 e sobre toda torre alta, e sobre toda a muralha, 16 e contra todos os navios de Társis, e contra todas as imagens agradável. 17 E a altivez do homem será humilhada, ea altivez dos homens serão abatidos; e só o Senhor será exaltado naquele dia. 18 E os ídolos devem desaparecerão completamente. 19 E os homens irão para as cavernas das rochas, e nas covas da terra, por causa do terror do SENHOR, e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra. 20 Naquele dia o homem lançará fora os seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro, que foram feitas para que o culto, às toupeiras e aos morcegos; 21 ir para as cavernas das rochas, e nas fendas das rochas irregulares, desde antes do terror do SENHOR, e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra. 22 Deixai-vos do homem cujo fôlego está no seu nariz; para onde é que ele está a ser contabilizadas de?O homem teve seu dia, um dia em que ele tem procurado se esquecem de Deus e exaltar-se, adorando o trabalho de suas próprias mãos. Mas um dia está chegando que pertencem ao Senhor, e ele vai ser um dia em que o homem vai ser abatido (vv. Is
Isaías aqui toma a idéia do "dia do Senhor", que tem sido usado por profetas anteriores e usa-lo para expressar com mais força a mensagem que Deus lhe deu. Ele define-lo em cores vivas contrastam com o dia em que o homem tem reivindicado para si e seus inúteis "godlets", e, assim, dá-lhe um sentido novo e mais rico. Ele termina com uma chamada a tocar para Judá cessar confiando no homem mortal, que é de valor questionável (v. Is
Certamente, a mensagem deste capítulo é necessário hoje! O homem moderno está correndo atrás das coisas de sua própria criação, e espera encontrar satisfação em possuí-los. Ele tem, até agora esquecido Deus como estar em perigo de adorar as coisas que ele mesmo fez. Ele tem o conhecimento e poder de sua ciência e sente pouca necessidade de Deus. Este é o dia do homem!
Mas o profeta de Deus precisa declarar corajosamente e de forma convincente que o Senhor tem o Seu dia. Será um dia de julgamento. Ele irá revelar a insignificância das criaturas mortais e para a glória do Criador.
Russell Shedd
2.3 De Sião sairá a lei. De Jerusalém raiou a luz aos gentios: "aos judeus foram confiados os oráculos de Deus" (Rm
2.4 Uma visão do reino de Cristo, que será um reino de paz (Os
2.6 Do Oriente. Da Síria e da Babilônia, terras da magia, da bruxaria e do paganismo em geral, fontes de má influência sobre Israel. Agoureiros. Estes eram proibidos em Israel (Êx
2.10 Rochas. Conforme a grande tribulação (Mt
2.12 Dia do Senhor. Para os ímpios; o dia do Senhor será um dia de punição, de desgraça, de miséria, dia no qual Deus irá impor os castigos tantas vezes anunciados, julgando os que, rejeitaram suas mensagens (13
2.19 Cavernas. Um esconderijo, conforme Ap
• N. Hom. 3:1-8 O que Deus faz quando as obras de uma nação "são contra o Senhor" (v. 8) - retira cinco bênçãos da mesma:
1) Retira o sustento da vida, v. 1;
2) Retira; os responsáveis pela ordem cívico, vv. 2 e 3;
3) Retira os entendidos, v. 4;
4) Retira dos homens o respeito pelo indivíduo, v. 5;
5) Retira dos mais capacitados a vontade de ajudar, vv. 6-7.
NVI F. F. Bruce
v. 2-5. O tema do futuro de Jerusalém é retomado novamente em um oráculo em forma de hino que também aparece em Miquéias 4.1ss. Isaías parece ter tomado o texto de Miquéias, o adaptado ligeiramente e acrescentado o v. 5, que serve como transição ao oráculo seguinte. Alternativamente, os dois profetas podem ter extraído o texto de um hino muito conhecido de uso corrente no templo.
Nos últimos dias é uma frase vaga, comparável à nossa expressão “no tempo de Deus”. A seqüência dos fatos não é revelada, mas o propósito de Deus para Jerusalém é deixado muito claro: será exaltada acima de todos os santuários rivais, e assim atrairá os habitantes do mundo todo como adoradores. Ensinadas por Deus, as nações terão todas as suas disputas resolvidas pacificamente, e terá início a paz universal. É de se duvidar se o v. 2 está predizendo modificações geográficas; monte aqui significa lugar de adoração (e.g., monte Sinai, monte Olimpo).
“Quando tudo isso vai acontecer?”, os leitores sempre perguntam; o profeta, na verdade, postula uma questão diferente e mais desafiadora: “O que você está fazendo para que isso aconteça?”. O v. 5 lembra o leitor de que a Jerusalém daqueles dias, cheia de injustiça e derramamento de sangue, estava longe de atrair estrangeiros para a lei de Deus ou para a palavra do Senhor (v. 3). O desafio continua relevante para toda comunidade cristã; a palavra dele ainda é a luz na qual o seu povo precisa andar (v. 5).
v. 6-22. Os v. 6-21 são um único oráculo (observe o refrão nos v. 10,19,21), ao qual o v. 22 foi acrescentado. O poema pode ser dividido em três estrofes, como está na RSV. Serve como contraste aos v. 2ss, em que o futuro venturoso de Jerusalém foi retratado; agora o leitor é lembrado de que Deus vai um dia trazer um castigo terrível sobre todos os que agora se opõem à sua vontade, não importa se esses homens são pagãos ou israelitas desobedientes. O profeta está advertindo não somente Judá mas todo o Israel, todos os descendentes de Jacó (v. 6), como também no v. 5.
v. 6-9: esses versículos são dirigidos a Deus, mas o tom não é o de oração particular; pode bem ser que Isaías estivesse cumprindo um papel de liderança num encontro de adoração, uma assembléia festiva, quando o tema da vinda de Deus como rei e juiz foi reconhecido e celebrado. Assim, depois de se dirigir a Deus nos v. 6-9, o profeta se volta à congregação e a adverte acerca das implicações da vinda de Deus. Jerusalém e Judá são acusados de idolatria (v. 8), em linguagem direta e franca, mas a acusação inicial é mais obscura (v. 6,7); o v. 7 é uma referência à confiança nas riquezas — além disso, a prosperidade estava baseada na injustiça social; o versículo se refere a influências estrangeiras, mas não está claro se está em vista aqui o comércio ou a religião (cp. a NEB com a NVI). O bem-estar material a que o v. 7 faz alusão sugere uma data muito antiga para a carreira de Isaías, antes do declínio da prosperidade do reinado de Uzias.
v. 10-17. De todo modo, a situação passou do limite do perdão (v. 9); o castigo deve vir inevitavelmente. Isso é retratado por Isaías com imagens poéticas da chegada de Deus vindo com tempestade e furor, devastando a terra a partir do norte (Líbano)-, os agentes de Deus para efetuar o castigo seriam de fato os assírios, cujo exército atacou primeiro Israel e depois Judá a partir do norte. Os profetas do AT previram e descreveram mais do que um “dia do Senhor” (conforme v. 12); a vinda do exército assírio sobre os Estados da Palestina era um “dia” desses. Era um dia próximo demais agora para o Reino do Norte.
v. 18-22. Um efeito específico do juízo divino é destacado; era a idolatria (v. 8) que havia causado a ira de Deus, e seria adequado que o seu castigo atingisse os ídolos, que, apesar de toda a sua preciosidade, seriam abandonados, lançados fora como inúteis quando o terror atacasse.
v. 22. O último versículo, um acréscimo ao oráculo (talvez dirigido à congregação, talvez ao leitor), é um apelo não para que rejeitem os ídolos (como poderíamos ter esperado), mas para que parem de confiar no homem. Os ídolos, afinal de contas, são criações por demais humanas, e o perigo mais sério e difuso para o povo de Deus em todas as épocas é que seja influenciado pelos padrões, pontos de vista e realizações dos homens. Somos lembrados de que até mesmo os homens mais influentes da sociedade são simples mortais, sem significado especial algum à vista de Deus. O versículo também é uma transição para o cap. 3.
Francis Davidson
Visão... (1). Uma vez mais o profeta acentua que a sua mensagem diz respeito a Judá e a Jerusalém. Como era aqui que o remanescente escolhido deveria estar, nada mais próprio do que o autor se referir constantemente a estes lugares. O monte da casa do Senhor (2), ou seja, o Monte Moriá, onde o templo se erguia. Prediz-se aqui enfaticamente que a verdadeira adoração do Deus vivo acabará por prevalecer, nos últimos dias, sobre todas as outras formas de adoração ou devoção religiosa, as quais, pela sua própria natureza e pelo fato de serem alheios à revelação autêntica, se revelam falsas e insatisfatórias. Muitos povos (3), isto é, nações. De Sião (3); esta profecia cumpriu-se à letra. Foi na cidade santa que o nosso Senhor sofreu a rejeição, e foi do cenáculo nessa mesma cidade que a Palavra se disseminou por todas as nações; ver Jo
Em vista da importância dada à cidade santa e ao Monte de Sião nesta passagem, tem-se freqüentemente sugerido que se trata talvez de uma intercalação muito tardia no texto, e que, portanto, se lhe deveria atribuir uma data posterior ao exílio. Tal argumentação equivale a forçar os pressupostos doutrinais e críticos ao máximo. O profeta, que recebeu a mensagem do Senhor Deus dentro de recinto do templo e que dali saiu com a Palavra de Deus vivo na sua boca, não podia deixar de ter consciência bem funda do significado da cidade santa nos propósitos de Deus; ao raiar no seu espírito a visão da glória futura no reinado do Príncipe da Paz, parecer-lhe-ia que só num local ela se poderia realizar de forma condigna, a saber, na cidade Santa.
2. O DIA DO SENHOR: CASTIGO E PROVAÇÃO (Is
Ó casa de Jacó... (5); versículo de transição do quadro do domínio universal do Senhor para a descrição dos pecados de Judá. Mas (6). Os versículos que se seguem apresentam as razões que o profeta invoca para o regresso ao Senhor Deus. Só se andarem na luz do Senhor (5) é que a profecia precedente se poderá realizar. Citam-se aqui quatro grandes motivos do desagrado divino: ligação com povos estrangeiros (6), imitação servil das práticas pagãs de tais povos (6), dependência das meras reservas financeiras e bélicas (7), e adoração dos ídolos (8). Se associam (6) com os filhos dos estranhos e dos pagãos, ou melhor: apertam-lhes a mão, fazendo um pacto com eles. Comparar o vers. 10 com os vers. 19 e 21.
Navios de Társis (16), os maiores navios conhecidos ao tempo, os que efetuavam a longa travessia para Társis. Társis era talvez Tartessus, na Espanha, embora haja quem seja de opinião que ficava na 1tália e que os seus habitantes eram tirrenos ou etruscos. Ver 23.1n. Todas as pinturas desejáveis (16). Têm-se sugerido traduções diferentes para este passo, mas o sentido é bem evidente: o de serem derrubados todos os objetos de desejo. E todos os ídolos totalmente desaparecerão (18). É este o grandioso e dramático ponto culminante que o profeta aguarda. Na consumação dos atos poderosos de Jeová, o derrubamento de todas as divindades estranhas e falsas será absoluto e total; nada permanecerá de pé quando Ele surgir (ver Ml
Dicionário
Desejar
verbo transitivo direto Querer a realização, a posse de; apetecer, ambicionar, cobiçar: desejo uma casa melhor.Dedicar esforços em relação a algo; empenhar: desejava a vitória e acabou por conseguir.
Cobiçar algo que não lhe pertence; almejar: passou a vida desejando a vida dos outros.
verbo transitivo direto e bitransitivo Transmitir alguma vontade, desejo, especialmente com relação a coisas boas; estimar: desejo as melhoras; desejamos ao paciente muita força e coragem.
verbo transitivo direto e pronominal Sentir grande atração por outra pessoa: desejar alguém; o casal se desejava.
expressão Deixar a desejar. Não satisfazer completamente, não acabar com perfeição: este seu trabalho, infelizmente, deixou a desejar.
Etimologia (origem da palavra desejar). Desejo + ar.
Navios
(latim navigium, -ii)
1. Embarcação coberta destinada a navegar no mar (ou rios muito caudalosos).
ficar a ver navios
[Informal]
Sofrer uma
navio de alto bordo
Navio de longo curso e de grande lotação.
navio de guerra
Navio armado por conta do Estado.
navio mercante
Navio que transporta carga e passageiros.
Társis
-l. Em Gn
1. Filho de Bilã e bisneto de Benjamim (1Cr
2. Filho de Javã; portanto, descendente de Jafé e Noé. Iniciou uma linhagem que gerou os “povos marítimos” (Gn
3. Homem sábio e entendido em leis, foi consultado pelo rei Assuero (Et
Társis Provavelmente Tartessos, porto muito antigo da Espanha (Jn
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
חֶמְדָּה
(H2532)
procedente de 2531; DITAT - 673b n f
- desejo, aquilo que é desejável adj
- agradável, precioso
כֹּל
(H3605)
אֳנִיָּה
(H591)
procedente de 590; DITAT - 125b; n f
- navio
- homens de navios, marinheiros
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
שְׂכִיָּה
(H7914)
procedente da mesma raiz que 7906; DITAT - 2257b; n. f.
- imagem, navio, embarcação
- significado bastante duvidoso
תַּרְשִׁישׁ
(H8659)
provavelmente o mesmo que 8658 (como a região da pedra, ou o contrário); DITAT - 2547
Társis = “jaspe amarelo” n. pr. m.
- filho de Javã
- um benjamita, filho de Bilã
- um dos sábios mais chegados de Assuero, rei da Pérsia n. pr. l.
- uma cidade dos fenícios em uma parte distante do mar Mediterrâneo para onde o profeta Jonas tentou fugir
- lugar desconhecido, talvez localizado em Chipre ou na Espanha
- uma cidade em algum ponto próximo e acessível ao mar Vermelho para onde deviam navegar os navios construídos em Eziom-Geber junto ao golfo de Ácaba