Enciclopédia de Isaías 20:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 20: 5

Versão Versículo
ARA Então, se assombrarão os israelitas e se envergonharão por causa dos etíopes, sua esperança, e dos egípcios, sua glória.
ARC E assombrar-se-ão, e envergonhar-se-ão, por causa dos etíopes, sua esperança, e dos egípcios, sua glória.
TB Os homens sentirão pavor e vergonha por causa da Etiópia, sua expectação, e por causa do Egito, sua glória.
HSB וְחַתּ֖וּ וָבֹ֑שׁוּ מִכּוּשׁ֙ מַבָּטָ֔ם וּמִן־ מִצְרַ֖יִם תִּפְאַרְתָּֽם׃
BKJ E eles estarão temerosos e envergonhados da Etiópia, sua expectativa, e do Egito, sua glória.
LTT E ① assombrar-se-ão, e envergonhar-se-ão, por causa de Cuxe, sua esperança, como também do Egito, sua glória.
BJ2 Eles ficarão apavorados e envergonhados por causa de Cuch, a sua esperança, e por causa do Egito, o seu orgulho.
VULG Et timebunt, et confundentur ab Æthiopia spe sua, et ab Ægypto gloria sua.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 20:5

II Reis 18:21 Eis que, agora, tu confias naquele bordão de cana quebrada, no Egito, no qual, se alguém se encostar, entrar-lhe-á pela mão e lha furará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
Isaías 2:22 Afastai-vos, pois, do homem cujo fôlego está no seu nariz; porque em que se deve ele estimar?
Isaías 30:3 Porque a força de Faraó se vos tornará em vergonha, e a confiança na sombra do Egito, em confusão.
Isaías 30:5 Eles se envergonharão de um povo que de nada lhe servirá, nem de ajuda, nem de proveito; antes, de vergonha e de opróbrio.
Isaías 30:7 Porque o Egito os ajudará em vão e para nenhum fim; pelo que clamei acerca disto: No estarem quietos, estará a sua força.
Isaías 36:6 Eis que confias naquele bordão de cana quebrada, a saber, no Egito, que, se alguém se apoiar nele, lhe entrará pela mão e lha furará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
Jeremias 9:23 Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas.
Jeremias 17:5 Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!
Ezequiel 29:6 E saberão todos os moradores do Egito que eu sou o Senhor, porque se tornaram um bordão de cana para a casa de Israel.
I Coríntios 3:21 Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso:

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

judeus e os que confiaram em Cuxe e no Egito.


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO


ETIÓPIA

Atualmente: ETIÓPIA, ERITRÉIA
A Etiópia vizinha do Egito, anteriormente foi denominada de Cuch. Durante o I milênio, a Etiópia cuja capital foi Napata, teve grande poder, talvez, como o Egito. Por volta do ano 900 a.C., os egípcios destacaram um general etíope contra Judá (II Crônicas 14:8-14). Por volta de 789 a.C., uma dinastia etíope apoderou-se do Egito e interveio em Judá (II Reis 19:9). A Etiópia era o limite extremo do Império Persa, conforme Ester 1:1-8:9. Porém ela ficava muito distante para ser governada permanentemente pelas grandes potências.
Mapa Bíblico de ETIÓPIA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 20 do versículo 1 até o 6
3. O Sinal do Cativeiro Vindouro (20:1-6)

Aqui o profeta desafia o partido pró-Egito em Jerusalém com a pergunta: Como, pois, escaparemos nós (6) se o inimigo capturar nossos refugiados? Ele está bastante convicto de que o Egito e a Etiópia sofrerão o destino de Asdode pelas mãos da Assíria. Essa nota histórica conclui a mensagem de advertência de Isaías ao Egito e Etiópia.

  • Tartã toma Asdode (20.1). Isso ocorreu em 711 a.C. Sargão foi um dos maiores monarcas da Assíria. O título Tartã é uma palavra assíria para "chefe supremo". Asdode foi a "cidade-portão" da Filístia. Azuri, rei de Asdode, recusou-se a pagar impostos e se rebelou. Sargão o destituiu e colocou seu irmão Akhismit no trono. O povo, por sua vez, se rebelou contra Akhismit e escolheu Yaman como seu rei. Sargão então marchou con-tra a cidade, a tomou, e levou seus deuses e tesouros como despojo. À luz desse aconteci-mento, Judá considerou a idéia de fazer uma aliança com o Egito por motivos de segu-rança. Isaías se opôs à política pró-egípcia.
  • A ordem de Deus a Isaías (20.2). A ordem: solta o cilício [...] descalça os sapa-tos, é um chamado para tirar o pano de saco, veste exterior de ordem profética (II Reis 1:8) e para remover as suas sandálias.
  • Um sinal e um símbolo (20:3-4). Caminhando pelas ruas de Jerusalém nu e des-calço, coberto somente com uma longa túnica de linho, por três anos, Isaías tornou-se uma profecia em ação. Essa parábola prática, ao se comportar como se já fosse um cativo, servia como uma mensagem silenciosa mas solene para o povo de Jerusalém (cf. Atos 21:11). Ela os advertia contra uma aliança egípcio-etíope.
  • Vergonha e desânimo (20.5). Aqui está um retrato do tratamento de prisioneiros na sua marcha para o cativeiro. Esperança e glória se transformam agora em medo e vergonha. Qual é o valor de uma aliança com o Egito se esse será o seu destino? Não foi Sargão, nem Senaqueribe, mas Esar-Hadom que cumpriu essa profecia.
  • e) O clamor das regiões costeiras (20.6). Desta ilha é melhor traduzido por "desta região" (ARA), ou "região costeira". O termo incluiria Filístia, Fenícia e Tiro. A costa marítima como um todo não encontraria capacidade para resistir ao conquistador mes-mo com a ajuda da Etiópia e do Egito.

    Isaías, portanto, pregou por meio das suas ações que é melhor confiar no Senhor para prover livramento. Os cativos não podem salvar alguém do cativeiro. Assim, uma aliança com o Egito não tem valor para Judá.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 20 do versículo 1 até o 6
    *

    20:1

    Tartã. Provavelmente não temos aqui um nome, mas um título que designaria um oficial de alta patente do exército assírio, (ver referência lateral).

    Asdode. Essa cidade filistéia rebelou-se contra a Assíria, por instigação de Sabaco, o rei da Núbia (18.1), em 713 a.C. Ela caiu em 711. Uma inscrição que menciona Sargão por nome foi escavada em Asdode.

    Sargão. Esse é Sargão II, rei da Assíria, de 721 a 705 a.C.

    * 20:2

    pano grosseiro... tira dos pés o calçado. O Senhor ordenou que Isaías se vestisse parcialmente, como um cativo que estivesse indo para o exílio. O cilício ou pano grosseiro era uma veste usada em ocasiões de luto (15.3; 22.12; 37.1,2; 58.5), ou então as vestes distintamente proféticas (2Rs 1:8; Zc 13:4).

    * 20:3

    meu servo. Essa frase refere-se a uma posição de confiança e honra na presença de Deus. Moisés era amigo e servo de Deus (Êx 14:31; Nm 12:7,8; Dt 34:5). Também incluídos entre os servos de Deus estiveram Abraão (Sl 105:42); Jacó (Ez 28:25); Josué (Js 24:29); Davi (37.35; 2Sm 3:18; Sl 132:10); o Servo Sofredor (52.13 53:12); e grupos de pessoas como os profetas (44.26), e Israel restaurada (41.8,9; 43.10; 44.1,2,21; 45.4; 48.20). Os servos de Deus podem sofrer, mas foi-lhes prometida uma grande herança na qualidade de “servos do Senhor” (54.17; 65.8,9,13 15:66-14).

    três anos. Esses três anos talvez designem o tempo em que Isaías andou como um sinal ou a duração antes que o sinal se cumprisse.

    por sinal e prodígio. O estilo profético de vida (8.18; conforme Dt 13:1,2; Jr 32:20) apontava para a insensatez de depender do Egito, porquanto o Egito, como qualquer nação, era vulnerável.

    * 20:4

    o rei da Assíria. Essar-hadom cumpriu essa profecia, em 671 a.C.

    * 20:6

    naquele dia. Ver nota em 2.11.

    em quem esperávamos. A sorte do Egito persuadirá o povo de que nenhum aliado poderia ajudá-los a escapar.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 20 do versículo 1 até o 6
    20.1ss Sargón II foi rei de Assíria desde 722 aos 705 a.C., e este sucesso ocorreu em 711 a.C. Isaías recorda graficamente ao Judá que não deve depender de alianças estrangeiras para seu amparo.

    20:2 O mandamento de Deus ao Isaías foi andar quase nu durante três anos, uma experiência humilhante. Deus utilizava ao Isaías para demonstrar a humilhação que o Egito e Etiópia experimentariam à mãos dos assírios. Mas a mensagem foi realmente para o Judá: Não ponha sua confiança em governos estrangeiros ou experimentará esta mesma classe de vergonha e humilhação de seus captores.

    20:2 Deus pediu ao Isaías que fizesse algo que parecia vergonhoso e ilógico. Por momentos, O pode nos pedir que façamos coisas que não compreendemos. Devemos obedecê-lo com uma fé completa já que nunca nos pedirá que façamos um pouco equivocado.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 20 do versículo 1 até o 6
    G. ASHDOD e aliados (20: 1-6)

    1 No ano em que Tartan domar até Ashdod, Sargão, rei da Assíria, enviou-o, e ele lutou contra Ashdod e levou-o; 2 naquele momento o Senhor falou por intermédio de Isaías, filho de Amós, dizendo: Vai, e solta o cilício de teus lombos, e colocar o teu sapato do teu pé. E assim o fez, andando nu e descalço. 3 E disse o Senhor: Assim como o meu servo Isaías andou nu e descalço três anos, para um sinal e portento contra o Egito e contra a Etiópia; 4 assim o rei da Assíria levará em cativeiro os presos do Egito, e os exilados da Etiópia, jovens e velhos, nus e descalços, e com as nádegas descobertas, para vergonha do Egito. 5 E serão atemorizados e envergonhados, por causa da Etiópia, sua esperança, e do Egito, sua glória. 6 E os moradores desta costa-terra dirão naquele dia: Vede que tal é a nossa esperança, à qual fugimos por socorro, para nos livrarmos do rei da Assíria, e nós, como nós escapará?

    Este capítulo curto forma um epílogo capítulos Is 18:1 e Is 19:1 . Ela tem seu cenário histórico no ano 711 AC , quando Ashdod, uma das cinco cidades principais dos filisteus, se revoltaram contra a Assíria e apelou ao Egito para pedir ajuda. Judá também foi instado a aderir a esta revolta, uma vez que Sargon estava ocupado no momento, no leste extremo norte e do seu reino. Ezequias, rei de Judá, estava inclinado a ouvir os incentivos para se juntar Egito, mas Isaías advertiu fortemente contra tal movimento. Ele dramatizou este aviso por meio de uma ação simbólica, como Ezequiel poderia ter usado, mas que só se encontra aqui na vida de Isaías. Sua advertência provou sábio, para Sargon despachou tropas fortes, que tomaram a cidade, saquearam, e levou os habitantes para o cativeiro.

    Naquele tempo é um pouco incerto em referência, mas o mandamento do Senhor nesse momento é clara, embora estranho. Como resultado, Isaías deixou de lado sua capa exterior, que eram o saco como um sinal de seu luto pela loucura do povo, e caminhou sobre parcialmente vestida e com os pés descalços de três anos para um sinal ... contra o Egito e contra a Etiópia. Isto é, ele andavam com o aparecimento de um escravo ou prisioneiro de guerra. Esta foi uma lição objetiva pela qual ressaltou a verdade e vergonha de sua previsão de que o Egito e Etiópia, em que Judá e os outros estavam ansiosos para contar, eles mesmos seria conquistada e trouxe para baixo para o status de escravos e de guerra-prisioneiros. Não há nenhuma razão para supor, como fazem alguns, que Isaías nunca fez isso, mas só viu a ação em uma visão, ou pregava, como se tivesse feito a ação. Ele fez isso para salvar a nação do destino eles se encontrariam se persistissem no plano a confiar no Egito para a libertação. Ele alertou Judá, que eles viriam a dizer, como no versículo 6 , que as nações em que tinham quase colocou toda a sua confiança foram derrotados; e nós, como nós escapará ?

    Mais uma vez, nesta mensagem forte, Deus declara através do profeta que Ele é o Senhor de todas as nações, e pode usá-los para seus próprios fins e propósitos, se assim o desejarem ou não. Judá, então, o povo de Deus, deve colocar toda a sua confiança no Senhor, e não em outras nações que pareciam na hora de ser forte. Um homem sábio ou nação sabe em quem colocar a sua confiança!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 20 do versículo 1 até o 6
    20.1 Tartã. Comandante e chefe do exército assírio (conforme 2Rs 18:17). Asdode. Uma cidade dos filisteus, que tomou a liderança na rebelião contra os assírios, descrita em 14.32n. A invasão geral que a rebelião provocou atingiu Asdode em 711 a.C.

    20.2 Despido e descalço. Aponta para os escravos, os indigentes e os prisioneiros da guerra.

    20.6 Nas rebeliões que se fizeram em 740 a.C., (conforme as Notas Dt 7:1-5 e 17:1-11), confiava-se sempre que o antigo império do Egito prestaria abertamente a ajuda militar que sempre prometera secretamente.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 20 do versículo 1 até o 6
    20:1-6. Esse breve capítulo, que começa de forma biográfica, mostra quanto Isaías se esforçou para persuadir Ezequias a não confiar nas promessas egípcias. Os novos governantes etíopes do Egito estavam profundamente envolvidos com a revolta em Asdode (uma cidade dos filisteus), que foi atacada e caiu diante dos assírios em 712/11 a.C., e evidentemente Ezequias estava muito inclinado a participar dessa revolta inútil. O capítulo revela que três anos completos antes da queda de Asdode o profeta havia sido um símbolo ambulante de completa humilhação e penúria nas ruas de Jerusalém. O sinal de andar nu e descalço não é explicado, mas poderia significar a queda e o exílio de Judá, e certamente essa possibilidade está espreitando nas entrelinhas do símbolo. No entanto, o sinal é explicado agora como se fosse dirigido contra o Egito. Quando os assírios perseguirem os exércitos egípcios, levando muitos exilados, todos os que antes depositavam fé no Egito terão medo e ficarão decepcionados. (O povo que vive deste lado do mar incluía tanto os filisteus quanto Judá.) Em outras palavras, agora é a hora de bater em retirada e ser sábio; uma vez que o Egito esteja derrotado, os seus aliados na Palestina não vão ter esperança alguma de escapar da vingança assíria.

    Assim, os três capítulos relacionados ao Egito terminam com uma nota que revela claramente onde está a ênfase do profeta: a sua maior preocupação não é o destino do Egito, mas a escolha fatídica de Judá.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 13 do versículo 1 até o 18

    VOLUME III. TEMA DO JUÍZO SOBRE AS NAÇÕES GENTIAS.

    13 1:23-18'>13 1:23-18

    Sentença I. Queda da Babilônia; e a Descida do Seu Rei ao Hades. 13 1:14-27'>13:1- 14:27.


    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 20 do versículo 1 até o 6

    Is 20:1. Pelo menos, ficou claro o ano exato do cumprimento da profecia. Foi em 711 A. C. quando o Rei Sargão enviou Tartã (v. Is 20:1; tartanu em acadiano), seu "principal general", para tomar a cidade filistéia de Asdode. Azuri, rei de Asdode, foi deposto (de acordo com os Anais de Sargão), e uma revolta iniciada por Iatna foi abafada. Esta profecia sobre a desgraça e derrota do Egito foi feita cerca de quarenta anos antes da Conquista Assíria. O Egito mereceu severo castigo porque pretendeu servir de libertador de Israel e lhe fez promessas que não foi capaz de cumprir, desviando os hebreus de uma confiança integral em Deus somente.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 20 do versículo 1 até o 6
    h) Aviso contra a loucura de uma aliança com o Egito (Is 20:1-6)

    A data desta profecia pode ser fixada definitivamente, pois são as próprias inscrições de Sargom relativas ao ataque a Asdode que nô-la indicam: 711 a.C. Conta ela como Isaías andou descalço e incompletamente vestido durante três anos, pelas ruas de Jerusalém, como um aviso contra o Egito (2). Ao proceder assim, desejava ele vincar que do Egito ou da Etiópia não viria qualquer auxílio contra um ataque assírio (5). O aspecto miserável do profeta era sinal e símbolo do que sucedera ao Egito em resultado do triunfo da Assíria sobre esse país (3-4). Era óbvia a necessidade dessa mensagem por ser evidente que os dirigentes de Jerusalém haviam abandonado as esperanças de receber auxílio da Assíria e brincavam agora com a idéia de se aliarem ao Egito. Isso, bradava o profeta, era fútil, pois o próprio Egito estava condenado a ser derrubado pela Assíria. Nas palavras finais do oráculo, a doutrina nele expressa é reforçada (6). Os habitantes do litoral, designadamente a Palestina como um todo, vêem a futilidade de tal expectativa e exclamam: "Como, pois, escaparemos nós?" Esta profecia, como o revela a história subseqüente, teve o seu cumprimento cabal da forma como Isaías tão claramente transmitira.

    Asdode (1), uma das cinco cidades dos filisteus. Tartã (1), título oficial do comandante em chefe. Assim como o Meu servo (3). Em Ez 4 e 5 temos mais profecias deste tipo, isto é, traduzidas em atos. Ilha (6), ou, segundo outra tradução, litoral, isto é, a Palestina. Entenda-se, pois: "Se é esta a sorte daqueles para junto de quem fugimos em busca de auxílio e libertação do rei da Assíria, como lograremos escapar?"


    Dicionário

    Assombrar

    verbo transitivo Causar assombro, deixar atônito; espantar, aterrorizar, consternar: eram casos que assombravam o doente.
    Maravilhar, causar admiração: a inteligência do aluno assombrava os colegas.
    verbo pronominal Sobressaltar-se, maravilhar-se: ele se assombra facilmente.
    Cobrir-se de sombra.

    Assombrar Assustar (7:14).

    Causa

    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


    Egípcios

    -

    Envergonhar

    verbo transitivo Causar vergonha, embaraço ou acanhamento a.
    Confundir, humilhar, comprometer.

    Esperança

    Esperança Confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa. A segunda virtude mencionada em (1Co 13:13) se baseia na confiança em Deus (Rm 15:13). Cristo é a nossa esperança (1Tm 1:1); (Cl 1:27). O símbolo da esperança é a âncora (He 6:18-19).

    Irmã gêmea da fé, a esperança, também catalogada como uma das três virtudes teologais, é a faculdade que infunde coragem e impele à conquista do bem. [...] A esperança constitui o plenilúnio dos que sofrem a noite do abandono e da miséria, conseguindo que lobriguem o porvir ditoso, não obstante os intrincados obstáculos do presente. É o cicio caricioso na enxerga da enfermidade e a voz socorrista aos ouvidos da viuvez e da orfandade, consolo junto ao espírito combalido dos que jazem no olvido, exortando: Bom ânimo e coragem! [...] Amparo dos fracos, é a esperança a força dos fortes e a resistência dos heróis. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 15

    Esperança é desafio / Sem igual, sem concorrente / Sobe os rios desta vida / Saltando contra a torrente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 7

    A esperança, irmã da aurora, / É chama de Sol eterno, / Que tanto brilha no inverno, / Quanto fulge no verão! [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avante!

    A esperança, aurora suave, é sempre o conforto de uma alma grande, que, em seu próximo raio, percebe nitidamente a realização mais ou menos longínqua das suas santas aspirações.
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - pt• 2, Miragens celestes

    A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Não suprimas a esperança / De uma alma triste ou ferida, / Que a esperança é a luz eterna / Nas grandes noites da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A esperança fiel não nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    A esperança é a filha dileta da fé. Ambas estão, uma para outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 257

    A esperança é flor virente, / Alva estrela resplendente, / Que ilumina os corações, / Que conduz as criaturas / Às almejadas venturas / Entre célicos clarões.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    A esperança é a luz do cristão. [...] a esperança é um dos cânticos sublimes do seu [de Jesus] Evangelho de Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 75

    [...] esperança é ideal com serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A esperança é medicamento no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    E E
    Referencia:


    confiança, fé. – Roq.compara as duas primeiras palavras do grupo deste modo: – Muito extensa é a esperança: espera-se tudo que é bom, favorável, grato; a última coisa que o homem perde é a esperança. Mas quantas vezes não passam de puras ilusões as mais lisonjeiras esperanças? Quando, porém, a esperança é bem fundada, firme e quase segura da realidade, chama-se confiança que vem da palavra latina fidutia, fidentia, confidentia, a que os nossos antigos chamavam fiuza. A esperança refere-se a sucessos ou fatos que hão de acontecer, ou que podem acontecer; a confiança, aos meios por que se hão de conseguir ou executar. Confio, ou tenho confiança nas minhas riquezas, por meio das quais espero ou tenho esperança de lograr o que desejo. O homem que tem grande confiança em Deus, e se ajuda de boas obras, espera por elas ganhar a salvação eterna. – É preciso distinguir as frases estar com esperanças, e estar de esperanças. A primeira significa – ter esperança de obter alguma coisa boa, agradável. Só está de esperanças a mulher grávida, que espera ter o seu bom sucesso. – Quando a confiança se funda em crença, em convicção, chama-se fé. A própria fé religiosa não é senão a confiança profunda que se tem numa grande verdade que se nos revelou, ou que nos é inspirada pelo poder de Deus. Temos fé no futuro, num amigo, no trabalho, na virtude, etc.

    substantivo feminino Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.
    Crença de que um desejo se torne realidade: esperança de casar.
    Figurado Algo ou alguém que é alvo de uma expectativa.
    Tudo o que se relaciona com ilusório; utópico: esperança de ficar rico.
    Religião Virtude que completa as três virtudes teologais: fé, caridade e esperança.
    [Zoologia] Designação atribuída ao inseto cujas antenas são mais longas que seu corpo estreito, geralmente, encontrado em pastos e de coloração verde; esperança-da-cana; esperança-dos-pastos.
    Etimologia (origem da palavra esperança). Esperar + ança.

    Etiopês

    -

    Glória

    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.

    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).

    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.

    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)

    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Isaías 20: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E ① assombrar-se-ão, e envergonhar-se-ão, por causa de Cuxe, sua esperança, como também do Egito, sua glória.
    Isaías 20: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2865
    châthath
    חָתַת
    estar quebrantado, estar abalado, estar quebrado, estar abolido, estar com medo
    (be discouraged)
    Verbo
    H3568
    Kûwsh
    כּוּשׁ
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    H4007
    mabbâṭ
    מַבָּט
    ()
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H4714
    Mitsrayim
    מִצְרַיִם
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    H8597
    tiphʼârâh
    תִּפְאָרָה
    beleza, esplendor, glória
    (and beauty)
    Substantivo
    H954
    bûwsh
    בּוּשׁ
    envergonhar, ser envergonhado, ficar embaraçado, ficar desapontado
    (they were ashamed)
    Verbo


    חָתַת


    (H2865)
    châthath (khaw-thath')

    02865 חתת chathath

    uma raiz primitiva; DITAT - 784; v

    1. estar quebrantado, estar abalado, estar quebrado, estar abolido, estar com medo
      1. (Qal)
        1. estar destruído, estar quebrado
        2. estar abalado
      2. (Nifal) estar quebrantado, estar quebrado
      3. (Piel) estar quebrantado, estar abalado, estar amedrontado
      4. (Hifil)
        1. tornar abalado
        2. abalar, apavorar
        3. quebrantar

    כּוּשׁ


    (H3568)
    Kûwsh (koosh)

    03568 כוש Kuwsh

    provavelmente de origem estrangeira; DITAT - 969;

    Cuxe ou Etiópia ou etíopes = “negro” n pr m

    1. um benjamita mencionado somente no título do Sl 7:1
    2. o filho de Cam e neto de Noé, o progenitor dos povos localizados no extremo sul da África
    3. os povos descendentes de Cuxe n pr loc
    4. a terra ocupada pelos descendentes de Cuxe, localizada nas regiões sul do Nilo (Etiópia)

    מַבָּט


    (H4007)
    mabbâṭ (mab-bawt')

    04007 מבט mabbat מבט mebbat

    procedente de 5027; DITAT - 1282a; n m

    1. expectativa, objeto de esperança ou confiança

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    מִצְרַיִם


    (H4714)
    Mitsrayim (mits-rah'-yim)

    04714 מצרים Mitsrayim

    dual de 4693; DITAT - 1235;

    Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

    1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

      Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

    2. os habitantes ou nativos do Egito

    תִּפְאָרָה


    (H8597)
    tiphʼârâh (tif-aw-raw')

    08597 תפארה tiph’arah ou תפארת tiph’ereth

    procedente de 6286; DITAT - 1726b; n. f.

    1. beleza, esplendor, glória
      1. beleza, refinamento (referindo-se a roupas, jóias)
      2. glória
        1. referindo-se a posição, renome
        2. como atributo de Deus
      3. honra (ou nação de Israel)
      4. ostentação, jactância (individual)

    בּוּשׁ


    (H954)
    bûwsh (boosh)

    0954 בוש buwsh

    uma raiz primitiva; DITAT - 222; v

    1. envergonhar, ser envergonhado, ficar embaraçado, ficar desapontado
      1. (Qal)
        1. sentir vergonha
        2. ser envergonhado, embaraçado, desapontado (em virtude de)
      2. (Piel) demorar (em vergonha)
      3. (Hifil)
        1. envergonhar
        2. agir vergonhosamente
        3. estar envergonhado
      4. (Hitpolel) envergonhar-se um do outro