Enciclopédia de Isaías 22:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 22: 4

Versão Versículo
ARA Portanto, digo: desviai de mim a vista e chorarei amargamente; não insistais por causa da ruína da filha do meu povo.
ARC Portanto digo: Desviai de mim a vista, e chorarei amargamente: não vos canseis mais em consolar-me pela destruição da filha do meu povo.
TB Portanto, disse eu: Virai de mim a vista, para que eu chore amargamente; não vos esforceis por me consolar sobre a destruição da filha do meu povo.
HSB עַל־ כֵּ֥ן אָמַ֛רְתִּי שְׁע֥וּ מִנִּ֖י אֲמָרֵ֣ר בַּבֶּ֑כִי אַל־ תָּאִ֣יצוּ לְנַֽחֲמֵ֔נִי עַל־ שֹׁ֖ד בַּת־ עַמִּֽי׃
BKJ Portanto, disse eu: Desvie o olhar de mim. Eu chorarei amargamente, não trabalhe para me confortar por causa do despojar da filha do meu povo.
LTT Portanto, digo: Desviai de mim a vista, e chorarei amargamente; não vos canseis mais em consolar-me pela destruição da filha do meu povo.
BJ2 Diante disso, eu disse: "Desviai de mim os vossos olhos, que eu choro amargamente; não insistais em consolar-me da ruína sofrida pela filha do meu povo."
VULG Propterea dixi : Recedite a me : amare flebo ; nolite incumbere ut consolemini me super vastitate filiæ populi mei ;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 22:4

Rute 1:20 Porém ela lhes dizia: Não me chameis Noemi; chamai-me Mara, porque grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso.
Salmos 77:2 No dia da minha angústia busquei ao Senhor; a minha mão se estendeu de noite e não cessava; a minha alma recusava ser consolada.
Isaías 15:3 Cingiram-se de panos de saco nas suas ruas; nos seus terraços e nas suas praças, todos andam uivando e choram abundantemente.
Isaías 33:7 Eis que os seus embaixadores estão clamando de fora; e os mensageiros de paz estão chorando amargamente.
Jeremias 4:19 Ah! Entranhas minhas, entranhas minhas! Estou ferido no meu coração! O meu coração ruge; não me posso calar, porque tu, ó minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra.
Jeremias 6:26 Ó filha do meu povo, cinge-te de cilício e revolve-te na cinza; pranteia como por um filho único, pranto de amarguras; porque presto virá o destruidor sobre nós.
Jeremias 8:18 Oh! Se eu pudesse consolar-me na minha tristeza! O meu coração desfalece em mim.
Jeremias 9:1 Prouvera a Deus a minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos, em uma fonte de lágrimas! Então, choraria de dia e de noite os mortos da filha do meu povo.
Jeremias 13:17 E, se isso não ouvirdes, a minha alma chorará em lugares ocultos, por causa da vossa soberba; e amargamente chorarão os meus olhos e se desfarão em lágrimas, porquanto o rebanho do Senhor foi levado cativo.
Jeremias 31:15 Assim diz o Senhor: Uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo; Raquel chora seus filhos, sem admitir consolação por eles, porque já não existem.
Miquéias 1:8 Por isso, lamentarei, e uivarei, e andarei despojado e nu; farei lamentação como de dragões e pranto como de avestruzes.
Mateus 2:18 Em Ramá se ouviu uma voz, lamentação, choro e grande pranto; era Raquel chorando os seus filhos e não querendo ser consolada, porque já não existiam.
Mateus 26:75 E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente.
Lucas 1:2 segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio e foram ministros da palavra,
Lucas 19:41 E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
J. ACLAMAÇÃO SOLENE DO VALE DA VISÃO, Is 22:1-25

Em vez de vale da Visão (1) a Septuaginta traduz: "vale de Sião". Mesmo assim, é difícil determinar qual dos vales próximos ao monte Sião se tem em mente. Os vales que circundam Jerusalém são Cedrom, Tiropeão e Hinom. Será que a casa de Isaías ficava num desses vales, motivo pelo qual esse oráculo recebe tal nome? Tanto o vale Tiropeão como o vale Hinom têm sido sugeridos.

A melhor visão do monte Sião é a partir do vale do Hinom, ao sul da cidade; assim Moffatt acredita ser esse o vale onde morava Isaías. O contraste maior de profundidade e o vale com suprimento de água, no entanto, é o Tiropeão. Parece mais provável que a casa de Isaías ficasse nesse vale. Ali ele recebia suas revelações e visões. Alguns intérpretes acreditam que o oráculo foi uma profecia do futuro, já outros entendem que se trata de uma situação contemporânea do profeta. O que foi mencionado em segundo lugar parece mais provável neste contexto.

1. Segurança Presunçosa (22:1-14)

a) A cidade e o profeta (22:1-4). Temos aqui um contraste claro entre um povo des-preocupado, ocupado com festanças e um profeta aflito que vê quão inadequado esse tipo de exultação é à luz do perigo presente. O povo experimenta aquilo que o profeta sabe que, na verdade, é apenas um alívio temporário do perigo e não uma libertação perma-nente. Por outro lado, parece que alguns deles sentiram a insegurança presente e esta-vam determinados a abafar suas apreensões com vinho e festa.

A época desse oráculo deve ter sido 701 a.C., quando Senaqueribe temporariamente aliviou o cerco contra Jerusalém (II Reis 18:13-16). Senaqueribe derrotou os etíopes em Elteque, então retornou para completar o cerco a Ecrom. Em vez de voltar a Jerusalém, ele enviou um destacamento em direção ao leste, até os desfiladeiros das montanhas, para assolar Judá e ameaçar a capital. Senaqueribe avançou para o sul perseguindo os egípcios que estavam fugindo. Essa decisão por parte de Senaqueribe bem pode ter sido o motivo das celebrações em Jerusalém (cf. Int.). Isaías não acreditava que a trégua presente fosse motivo de regozijo, ao lembrar os altos impostos que Ezequias havia pago para obter essa momentânea trégua. Isaías também sabia que logo o assírio Rabsaqué (oficial principal) estaria às portas exigindo uma rendição incondicional.

Telhados (1) eram usados não só para observar o inimigo que se retirava, mas para celebrações e festas. Isaías está certo de que os mortos (2) não morreram devido à espa-da, mas por causa da má política. Os príncipes (3) fugirão em massa e serão capturados antes mesmo que os arqueiros possam puxar os seus arcos. É no meio de tamanho fiasco e covardia que o profeta recusa qualquer tipo de conforto. Ele chora amargamen-te por causa da destruição da filha do meu povo (4).

b) Um dia de tumulto (22:5-8a). Aqui o profeta antevê um dia especial (5) — o cerco vindouro da cidade. Seria debaixo de dois importantes contingentes do exército assírio: Elão e Quir (6). Elão, o império ao leste da Babilônia, havia feito uma aliança com a Assíria. Quir neste contexto não pode ser localizado com precisão. O assalto seria feito com escudos desembainhados, com os carros avançando velozmente e seus arcos prontos para atirar. Os cavaleiros se porão em ordem (7) diante das portas da cidade, e "Judá não tinha nenhum meio de se defender" (8a; NTLH).

  1. Uma falsa avaliação das condições de defesa (22.8b-11). A casa do bosque (
    - 8b) era a maior construção de Salomão, erguida com colunas de cedro trazidas do Líbano e servindo como arsenal ou fábrica de armas. Ezequias tinha reconstruído os muros da cidade (2 Cron 32,5) e cavado seu famoso túnel' para aproveitar as águas do viveiro inferior (Siloé; 9). As casas de Jerusalém (10) construídas de pedras nativas foram derrubadas para fortalecer os muros, e um reservatório para as águas (11) foi cava-do entre os dois muros. Não se deu crédito ao Senhor, que tinha estabelecido sua cidade sobre um suprimento de água tão abundante, formado desde a antigüidade. Isaías sabia que instrumentos de defesa têm pouco proveito se desconsiderarmos a divi-na Fonte da verdadeira segurança.
  2. O perigo nacional exige um arrependimento nacional (22:12-14).

"Quando Deus requer um jejum, vocês preparam uma festa", diz o profeta. "Cabe-ças raspadas, vestes de pano de saco, olhos cheios de lágrimas, e gemidos lutuosos devem fazer parte de uma nação à beira do desastre" (12). Mas alguns que ouviram as advertências do profeta responderam de forma leviana: Comamos e bebamos, por-que amanhã morreremos (13). Chega um ponto em que a presunção impenitente ultrapassa os limites do perdão divino: Certamente, esta maldade não será expia-da até que morrais (14). "Para um estado de mente como esse, Isaías não poderá anunciar nenhuma promessa; é o pecado contra o Espírito Santo, e para esse tipo de pecado não há perdão".51

2. Perversão da Mordomia (22:15-25)

  1. Um primeiro-ministro presunçoso (22:15-19). Esta é a única crítica pessoal de Isaías contra um indivíduo. Sebna (1) era provavelmente um estrangeiro a serviço do rei, como mordomo do palácio. Com a derrota dos egípcios diante de Senaqueribe, o par-tido pró-Egito (que tinha o poder do governo sob o comando de Ezequias em Jerusalém) perdeu prestígio, e a influência do conselheiro real Sebna se reduziu. Sebna era um administrador intruso. Em seu desejo por status ele mandou cavar uma sepultura para si mesmo (16) entre os reis e rainhas de Judá, embora não fosse um cidadão nem um patriarca respeitável. O SENHOR (17), que o cobriu com vestes esplêndidas, estava pres-tes a enrolá-lo em um fardo de escravidão e atirá-lo em uma terra estrangeira para que ali morresse. Para lá também deveriam ir os carros de sua glória (18), que trouxeram vergonha e opróbrio à casa do seu senhor. Não satisfeito em montar uma mula ou cavalo como um oficial comum (Jz 5:10-10.4; 12.14; 2 Sm 17.23), ele achava que deveria ter carros imponentes sempre que aparecia em público. O veredicto do Senhor é: Demi-tir-te-ei do teu ofício e te arrancarei do teu assento (19).
  2. A ascensão e queda de Eliaquim (22:20-25). A política tinha alcançado um nível tão baixo que uma mudança de ministério era a única ação sábia para a cidade. Eliaquim significa "Deus vai estabelecer", e Deus refere-se a ele como meu servo (20). A ele foram transferidos a túnica e o cinto de Sebna, e ele se tornaria um pai (benfeitor) para os moradores de Jerusalém (21). A chave da casa de Davi tornou-se seu símbolo de autoridade (22). Ele seria como um prego em um lugar firme (23) e teria uma posição de honra no meio da sua família. Mas embora trouxesse honra e respeito para a casa de seu pai, o preenchimento de posições importantes com vasos menores (24; parentes sem importância e incompetentes) o arruinaram. Qual o peso que um prego suporta? "O destino de um prego sobrecarregado é tão doloroso quanto de uma pedra rolante".' Que os homens que estão no poder público (ou da igreja) tomem cuidado com o nepotismo.

No caso da cidade presunçosa temos:

1) a tragédia dos inconscientes, versículos 1:14; no caso de Sebna,

2) a tragédia dos sem-vergonha, versículos 15:19; e no caso dos parentes de Eliaquim,

3) a tragédia dos que não merecem, versículos 24:25.
Quando consideramos a cidade tumultuosa e sensual, a precisão do título de Moffatt para esse oráculo como "a visão do vale Hinom" (Geena) parece evidente. Geena simboli-za o destino de todo epicurismo (prazer, sensualidade) vil e presunçoso, quer nos tempos antigos, quer nos atuais.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
*

22.1-25 Um oráculo de condenação acerca do vale da Visão, em Jerusalém. A colocação de um oráculo concernente a Jerusalém, no meio de oráculos contra as nações estrangeiras, pode ser explicada pela associação histórica de Jerusalém com a Babilônia. Jerusalém havia confiado na Babilônia, durante a hegemonia assíria, mas finalmente fora levada em cativeiro por sua anterior aliada. O motivo poderia ser a rebelião de Asdode e a campanha assíria de 711 a.C., ou o levantamento do cerco de Jerusalém, após a devastação de Judá, em 701 a.C.

* 22:1

Sentença. Ver nota em 13.1.

o vale da Visão. Isso pode ter tido a intenção de servir de afronta, pois a cidade construída em uma colina (2,1) era agora um vale.

sobe aos telhados? Tendo partido os assírios, o povo reuniu-se nos eirados das casas com o propósito de se reunirem socialmente e de celebrarem (v. 13).

* 22:2

cidade... cheia de aclamações... estrepitosa... alegre. A cidade ruidosa, com cidadãos agitados, não vira o que o profeta tinha visto. Antes, tornaram-se acomodados (32.13; Sf 2:15; 3:11).

não foram mortos à espada. Eles tinham fugido (v. 3).

* 22:3

os teus príncipes fogem à uma. O povo era governado por líderes egoístas, que não mereciam confiança, e que abandonaram o povo a fim de salvarem as próprias vidas (2Rs 25:4-6). O profeta criticou a liderança humana e o povo que não tinha entendido o que estava acontecendo em seu redor (1.23-26; 3:13 15:9-14-17; 19:13 15:28-7-13 29:15).

* 22:4

não insistais. A tristeza do profeta era profunda demais para ele receber consolo. Ver nota em 21.3,4.

* 22:5

dia. O dia do Senhor. Ver nota em 2.11.

de alvoroço, de atropelamento e confusão. Essas imagens mentais são uma vívida descrição de desolação e destruição (18.2,7; Dt 28:20; Ez 7:7; Am 3:9; Zc 14:13).

derribar de muros e clamor. Haveria uma ansiedade frenética e gritos de angústia.

* 22:6

Elão... Quir. Ver notas em 11.11; 21.2. Essas nações a leste da Babilônia, aliaram-se à Assíria no assédio a Jerusalém (5.26, nota).

* 22:8

Casa do Bosque. Ao que tudo indica, esse lugar era um arsenal ao lado do templo (1Rs 7:2-5).

* 22:9

Cidade de Davi. Jerusalém.

açude inferior. Talvez se trate do tanque de Siloé. Ezequias mandou construir edifícios ao seu redor para que os habitantes de Jerusalém tivessem acesso a ele, ao mesmo tempo em que negava entrada aos inimigos que viessem de fora (Lc 13:4; Jo 9:7,11).

* 22:11

açude velho. Provavelmente a fonte de Giom, também conhecida como “açude superior” (7.3; 36.2).

não cogitais de olhar para cima... nem considerais. Enquanto se ocupavam em planejar e fortificar Jerusalém, eles se esqueceram do Senhor.

que há muito as formou. Deus tinha planejado o futuro de Jerusalém, quando determinou, com grande antecedência, que a criaria (37.26). Ninguém podia alterar o plano de Deus, e nem evitar o seu julgamento.

* 22:13

gozo e alegria... bebe-se vinho. Esse é o espírito de orgia (v. 2). Isso deve ser contrastado com a alegria do povo de Deus (35.10; 51.11).

vinho. Ver nota em 24.11.

Comamos e bebamos, que amanhã morreremos. Temos aqui uma expressão proverbial de desprezo e de desrespeito para com os propósitos de Deus na história (1Co 15:32; conforme Lc 12:19,20).

* 22:14

esta maldade não será perdoada. O julgamento divino permaneceria de pé (Am 7:1-9).

* 22:16

sepultura... na rocha a tua própria morada? Isaías criticou Sebna por preparar um túmulo régio na colina. Sebna deveria estar provendo liderança, e não produzindo luxos em favor próprio. Um túmulo que pode ter sido o de Sebna, escavado na rocha, foi escavado no vale do Cedrom.

* 22:17

como homem forte. Essa expressão irônica desafiou a presunção de Sebna.

* 22:18

te fará rolar como uma bola. Sebna era alguém insignificante, e seria prontamente derrubado (conforme Jr 22:26).

os carros. Isso enfatiza a maneira luxuosa de Sebna viver.

* 22:19

Eu te lançarei fora. Por volta de 701 a.C., Sebna havia sido demitido de seu serviço como secretário, tendo Eliaquim assumido o ofício de Sebna (36.3,22).

* 22:20

a meu servo. Ver nota em 20.3. Deus considerava Eliaquim (36.3,11,22; 37,2) como seu servo, uma designação especial para quem vivia perto de Deus.

* 22:21

tua túnica... tua faixa. Essas eram peças do vestuário de uma pessoa que ocupava algum cargo importante.

como pai. Ele seria um líder piedoso, que serviria bem o povo.

* 22:23

como um trono de honra. Ele traria honra para sua família e para a sua prole, em contraste com Sebna (“vergonha da casa do teu senhor”, v. 18).

* 22:24

todos os teus utensílios menores. Uma metáfora para indicar aqueles que dependiam do servo de Deus.

* 22:25

Naquele dia. Embora Eliaquim fosse fiel, ele não poderia evitar o castigo divino contra Judá.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
22.1-13 "O vale da visão" se refere à cidade de Jerusalém, onde Deus se autorreveló. Atacariam a Jerusalém a menos que o povo de Deus retornasse ao. Em lugar disso utilizou tudo meio de amparo possível, exceto pedir a ajuda de Deus. Queria confiar em seu engenho, em suas armas e inclusive em seus vizinhos pagãos (veja-se II Crônicas 32 para a descrição do sítio de Jerusalém).

22.4 Isaías advertiu a seu povo, mas não se arrependeram, assim experimentariam o julgamento de Deus. devido a sua insônia, ao Isaías doeu o castigo e o lamentou em grande maneira. Algumas vezes as pessoas pelas que nos preocupamos desconhecem nossos esforços pelas ajudar, portanto sofrem as mesmas coisas que lhes queremos evitar. Em momentos assim sofremos devido a nossa preocupação. Deus espera que estejamos junto a outros e isto possivelmente algumas vezes nos faça sofrer junto com eles.

22.6, 7 Os elamitas e os homens do Kir estavam sob o governo dos assírios. Todo o exército assírio, incluindo seus vassalos, uniram-se no ataque contra Jerusalém.

22.8-11 Os líderes fizeram o que puderam a fim de preparar-se para a guerra: obtiveram armas, inspecionaram as muralhas e armazenaram água. Mas todo seu trabalho foi inútil devido a que nunca pediram a ajuda de Deus. Muito freqüentemente nos voltamos para as coisas que, mesmo que são boas, na verdade não nos darão a ajuda que necessitamos. Devemos conseguir as armas e inspecionar as muralhas, mas Deus deve guiar o trabalho.

22:13, 14 O povo disse "comamos e bebamos" porque suas esperanças estavam perdidas. Atacados por toda parte (22.7), deveram haver-se arrependido (22.12), mas em seu lugar decidiram fazer uma comilona. A raiz do problema residia em que Judá não confiava no poder e as promessas de Deus (vejam-se 56.12; 1Co 15:32). Quando você em frente dificuldades, volte-se para Deus. Na atualidade também vemos gente que perdeu toda esperança. Existem duas respostas comuns para a impotência: desespero e desenfreio. Mas esta vida não é tudo o que existe, assim não devemos atuar como se não houvesse esperança. A resposta adequada é voltar-se para Deus e confiar em sua promessa de um futuro perfeito e justo no novo mundo que O criará.

22.15-25 Sebna, mordomo do palácio ou oficial do mesmo, era materialista como o resto da gente de Jerusalém (22.13). Possivelmente pertenceu ao grupo que apoiava a aliança com os estrangeiros, passando assim por alto o conselho do Isaías. O Senhor revelou que Sebna perderia sua posição e Eliaquim o substituiria (22.21). Este seria o "prego" que fincariam "em lugar firme" (22.23). É lamentável, mas Eliaquim também cairia (22.25).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
K. Judá (22: 1-25)

Isaías foi declarar o trabalho de Deus em várias nações, e agora ele se desviar dessas nações para si Judá. Em todas essas mensagens, seu principal objetivo foi mostrar Judá de que o Senhor é o Senhor de todas as nações, e eles devem orientar suas relações exteriores em conformidade. Mas para que Judá se esqueça, ele lembra-lhes que eles também estão sob o domínio do Senhor, e que seu destino será determinado por Ele.

A referência específica do vale da visão (vv. Is 22:1 , Is 22:5) não é conhecida, mas deve referir-se, de alguma forma a Jerusalém, uma vez que a mensagem diz respeito a essa cidade. Toda a mensagem é dividida em duas partes: a primeira (. Vv 1-14) lida com as pessoas em geral, e o segundo (vv. Is 22:15-25) lida com os governantes e sua direção dos assuntos da cidade.

1. Weeping sobre Judá (22: 1-14)

1 A carga do vale da visão.

Que tens agora, que és totalmente ido até os telhados? 2 ó tu que és cheio de gritos, uma cidade turbulenta, uma cidade alegre; os teus mortos não são mortos à espada, nem mortos em batalha. 3 Todos os teus homens fugiram juntos, eles foram obrigados pelos arqueiros; tudo o que foi encontrado de ti estavam unidos; eles fugiram de longe. 4 Portanto digo: Olhe para longe de mim, eu vou chorar amargamente; trabalho não para me consolar pela destruição da filha do meu povo.

5 Pois é um dia de derrota, e de atropelamento, e de confusão, da parte do Senhor, o SENHOR dos Exércitos, no vale da visão; a quebrar uma das paredes, e um clamor até as montanhas. 6 Elão tomou a aljava, juntamente com carros de homens ecavaleiros; e Quir descobriu os escudos. 7 E sucedeu que, que os teus mais formosos vales estavam cheios de carros, e os cavaleiros se puseram em ordem no portão. 8 E ele tirou a coberta de Judá; . e tu olhar naquele dia para as armas da casa do bosque 9 E vistes as brechas da cidade de Davi, que eram muitos; e ajuntastes as águas da piscina de baixo; 10 e vós numeradas as casas de Jerusalém, e freio vos-eis, as casas, para fortalecer os muros; 11 fizestes também um reservatório entre os dois muros para as águas da piscina velha. Mas vós não parecia-lhe que tinha feito, nem se vós respeito àquele que propôs isso há muito tempo.

12 E naquele dia que o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, ligue para chorar e prantear, e para a calvície, e cingir o cilício; 13 e eis que, júbilo e alegria, matar bois e ovelhas, come carne e beber vinho:. Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos 14 E o Senhor dos exércitos revelou-se aos meus ouvidos, Certamente esta maldade não será perdoada até que morrais, diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos.

A mensagem é aberta com a alegria da cidade, mas sem motivo de alegria. Muitas das pessoas que têm ido até a casa-tops (v. Is 22:1 ), talvez para assistir algum espetáculo de entretenimento. Pode ser que eles estão regozijando-se de que eles estão sendo poupados o destino das nações ao redor deles. Mas o profeta olha para a sua celebração tumultuada com tristeza, como ele declara seu próprio destino (vv. Is 22:2 ). Nos versículos 5:8 , ele descreve o problema da cidade para a qual ele está chorando, e nos versos 9-12a ele lista os preparativos do povo feitas para suportar o cerco. Depois de ficar fora suas armas a partir da casa do bosque (v. Is 22:8 , um edifício construído por Salomão e usado como um arsenal, 1Rs 10:17 ), eles reparado os estragos nas paredes (v. Is 22:9 ), abriu-se a sua abastecimento de água de emergência (vv. Is 22:9 , Is 22:11 ), e derrubou algumas casas para reforçar as paredes (v. Is 22:10 ). Mas vós não olhou para ele que tinha feito, nem se vós respeito àquele que propôs isso há muito tempo (v. Is 22:11 ).

Deus chamou o povo para chorar e prantear ; e esse convite veio através da marcha dos acontecimentos, e através da voz do profeta (v. Is 22:12 ). Mas o povo voltou-se para alegria e festa. É evidente a partir do versículo 13 que o povo fez isso com alguma consciência do que estava prestes a acontecer, e assim o seu pecado era imperdoável (v. Is 22:14 ). É perigoso para ligar a partir do que é conhecido por ser a vontade de Deus.

2. Shebna (22: 15-25)

15 Assim diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, Go-te, até o tesoureiro, até Shebna, que está sobre a casa, e dizer , 16 Que fazes aqui? e quem tiveste aqui, que tu te cortou aqui uma sepultura? cortando-o para fora um sepulcro em alta, Graving uma habitação para si mesmo no rock! 17 Eis que o Senhor, como um forte homem, vai lançar-te embora violentamente; sim, ele vai envolver-te de perto. 18 Ele certamente irá encerrar te voltas e voltas, e atirar-te como uma bola em um grande país; lá tu deverás morrer, e haverá os carros da tua glória, tu vergonha da casa de teu senhor. 19 E eu vou te empurrou de teu ofício; e da tua estação serás puxado para baixo. 20 E sucederá que, naquele dia, que eu chamarei a meu servo Eliaquim, filho de Hilquias, 21 e vou vesti-lo com teu manto, e fortalece-o com o teu cinto, e eu serei o teu governo na sua mão; e ele será como pai para os moradores de Jerusalém, e para a casa de Jd 1:22 E a chave da casa de Davi mim coloca em cima de seu ombro; e ele abrirá, e ninguém fechará; e ele fechará, e ninguém poderá abrir. 23 E eu vou apertar-lo como a um prego num lugar firme; e ele será como um trono de honra para a casa de seu pai. 24 E eles devem cair sobre ele toda a glória da casa de seu pai, a prole e os descendentes, todos os vasos menores, desde as taças até os jarros. 25 Em Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, o prego fincado em lugar firme dar lugar; e deve ser cortada e cair; ea carga que havia sobre ela será cortada; porque o Senhor o disse.

Isaías vira-se agora que as pessoas comuns para o líder do partido que defende aliança com o Egito. Ele denuncia Shebna, que era tesoureiro (melhor, "administrador") ... sobre a casa, alta em comando, sob Ezequias. Não nos é dito exatamente o que ele tinha feito de errado, mas é evidente que Isaías culpava pelo falso conselho que estava sendo dada. O versículo 16 não necessariamente culpá-lo para a construção de uma tumba, mas pode ser uma forma figurativa de dizer que ele tem buscado para si um lugar ou posição na vida da qual ele não é digno. Então Isaías chamou para seu depoimento, e declarou que Deus iria derrubá-lo para onde ele pertencia (v. Is 22:17 ). Observe o contraste entre o "aqui" do versículo 16 e "não" do versículo 18 -o contraste entre a posição que ele havia construído para si mesmo e aquela em que ele seria. O versículo 19 faz com que as descrições figurativos da deposição explícito, e declara que Shebna será empurrado de seu escritório em um mais baixo. Que isso foi feito pode ser visto a partir das posições relativas de Shebna e Eliakim em 2Rs 18:18 ; Is 36:3) Isaías nomeia Eliaquim, filho de Hilquias para o escritório Shebna foi enchendo. Ele recebeu as vestes e a chave do escritório (vv. Is 22:21-22 ). Declara-se que Deus vai fixá-lo como a um prego num lugar firme (v. Is 22:23 ). Ao mesmo tempo Eliaquim é avisado de que por causa do nepotismo que ele vai praticar em dar empregos e apoio a muitos de seus parentes (v. Is 22:24 ), o prego que estava seguro deve ... ceder, e Eliaquim cairão. Pois o Senhor o disse .


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
22.1 Vale da Visão. Jerusalém se chama "vale" por ser cercada de montanhas, e "da visão" por ser o palco da maioria das profecias e das promessas pelas quais Deus se revelou ao homem.

22.2 Cidade alegre. A referência históricas pertence ao ano 701 a.C., logo após a invasão de Judá pelo rei Senaqueribe da Assíria. Por causa da afronta contra Deus (37:14-20). Deus milagrosamente afastou o perigo (37:36-38). Infelizmente, o júbilo pagão da cidade de Jerusalém depois desta libertação divina não continha nada de arrependimento pelos pecados do passado nem de abandono da idolatria. Teus mortos. Os habitantes de Jerusalém foram libertos da morte violenta daquela guerra, mas, por não perceberem a mão de Deus na sua salvação, revelaram que já eram réus da morte espiritual.

22.3 Já que a falsa atitude foi tornada na libertação de Jerusalém (2), haverá outra invasão, da qual não haverá salvação alguma. É isto que aconteceu no ano 587, quando os babilônios destruíram a cidade. Naquela grande invasão, tropas trazidas de varias províncias, como Elão e Quir (6) tomariam parte no golpe final.
22.8 Casa do Bosque. Salomão chamou sua armaria "Casa do Bosque do Líbano" (1Rs 7:2)

22.24 Prole... descendentes. Lit. "brotos" e "folhas".


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
i)    Acerca de Jerusalém (22:1-25)
As duas seções desse capítulo estão relacionadas a acontecimentos em Jerusalém; a esse respeito, o cap. 22 se diferencia do restante dos caps. 13—23, que consistem em oráculos contra povos estrangeiros. A característica que liga o cap. 22 com o seu contexto mais amplo provavelmente é o pano de fundo comum de muitos dos oráculos nos caps. 13—23, isto é, a ameaça apresentada pela Assíria, que seria a ferramenta de Deus para castigar muitos povos no Oriente Médio nessa época (conforme 10.5).
v. 1-14. O primeiro oráculo no capítulo acusa Jerusalém de rivalidade insensível e irracional (v. 13), apesar de muitos desastres terem acontecido recentemente. O contexto só pode ser o cenário após o cerco de Sena-queribe a Jerusalém em 701 a.C. Antes da partida precipitada de Senaqueribe do cenário (conforme 37.36), o rei assírio tinha promovido grande desordem em todo o território de Judá, causando morte e destruição em todo lugar, e evidentemente muitos tinham morrido de fome na capital (v. 2). Mas, em vez de lamento e arrependimento, os habitantes de Jerusalém estavam tão aliviados que gritaram dos terraços (v. 1) e depois festejaram abatendo o pouco gado que restara (v. 13), sem dúvida colocando em risco mais vidas em virtude dessa glutonaria. E muito provável que a aristocracia, e especialmente a corte, sejam o objeto das denúncias de Isaías. A declaração da ira divina no v. 14 é formulada de maneira muito forte, e devemos pressupor que os homens assim denunciados eram culpados de atrair a força destrutiva dos exércitos assírios sobre o seu país. A seção em prosa (v. 8-11), expandindo o oráculo, conta como eles haviam planejado e cavado o túnel de Siloé, em vez de buscarem ajuda e orientação de Deus. Deus é descrito no v. 11 como aquele que há muito [...] planejou tudo que aconteceu, isto é, o dia de tumulto (v. 5) que afligiu Jerusalém em 701 a.C. Os v. 5-8 descrevem o cerco que os assírios fizeram a Jerusalém em termos que para nós são um tanto obscuros, mas devem ter sido suficientemente claros na época. Elão e Quir eram contingentes estrangeiros do exército assírio, enquanto o vale da Visão (v. 1,5) é um jogo de palavras com o vale de Hinom (ou Geena) perto de Jerusalém; a frase é uma referência a Jerusalém como um todo. v. 8. palácio da Floresta-. o arsenal montado por Salomão; conforme lRs 7.2; 10.17.

v. 15-25. Segue mais um oráculo, denunciando um alto oficial de Judá, Sebna, administrador do palácio. O contexto histórico geral aparentemente é o mesmo que o dos v. 1-14; sabemos com base em 36.3 que Sebna ocupava uma posição um pouco inferior em 701 a.C., então evidentemente esse oráculo deve ser datado um ou dois anos antes. Assim, podemos conjecturar com segurança que Sebna foi um dos principais culpados da tentativa de persuadir Ezequias a se revoltar contra a Assíria (e foi mais tarde rebaixado na hierarquia). A única acusação explícita feita contra Sebna, no entanto, é que ele planejou para Sl mesmo um túmulo (v. 16) ostentoso. Sem dúvida, essa ação tipificava a atitude geral do homem egoísta e negligente da situação deplorável do seu país e seus concidadãos. Isaías só menciona o túmulo para destacar quanto este será inútil; pois o plano de Deus é que Sebna morra no exílio, longe do lugar que escolheu para sua sepultura (v.

18). Antes da morte, ele vai sofrer a humilhação do rebaixamento da sua elevada posição de administrador do palácio.

A vívida comparação de Sebna com uma bola (v. 18) é contrastada com aquela de Elia-quim (v. 20) em que este é comparado a uma estaca (v. 23) num lugar firme; Sebna pode ser facilmente removido, mas Eliaquim será firmemente estabelecido na mesma função. A importância da estaca é indicada, aliás destacada, pela descrição de sua autoridade no v. 22 (um versículo que serve de base para Ap 3:7).

Possivelmente, os v. 24,25 representam uma afirmação feita posteriormente pelo profeta. Ele agora vê que Eliaquim também demonstrou egoísmo, por meio de nepotismo ostensivo; por isso, Isaías habilmente amplia a metáfora da estaca e lembra a Eliaquim que estacas também podem ser facilmente removidas.
Acerca de outras interpretações da informação a respeito de Sebna, v. IDB, “Sebna”.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 13 do versículo 1 até o 18

VOLUME III. TEMA DO JUÍZO SOBRE AS NAÇÕES GENTIAS.

13 1:23-18'>13 1:23-18

Sentença I. Queda da Babilônia; e a Descida do Seu Rei ao Hades. 13 1:14-27'>13:1- 14:27.


Moody - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 14

A. A mundana Jerusalém Será Destruída. Is 22:1-14.

Jerusalém está localizada sobre duas ou três colinas no meio de vales rodeados por notáveis cadeias de montanhas. Como cenário das revelações concedidas aos profetas de Deus, esse local foi apropriadamente intitulado o Vale da Visão. Os jerusalemitas, do alto dos telhados de suas casas, descortinariam a aproximação dos exércitos atacantes da Babilônia. Apesar do iminente perigo, os judeus se entregaram aos frívolos prazeres e à indulgência carnal. E se deparariam com a tragédia total. Seu rei (Zedequias) tentada inutilmente fugir da cidade. Destruição lamentável seria destinada à cidade e ao povo (v. Is 22:4).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
m) O vale da visão (Is 22:1-25)

O profeta cessa agora de pronunciar oráculos acerca das nações circunvizinhas da Palestina para se referir ao estado de coisas na própria Jerusalém. Há duas partes, a primeira das quais (1-14) diz respeito ao povo em geral e às condições desesperadas em que ele se encontra por sua culpa, enquanto que a segunda (15-25) se prende com assuntos políticos e com a orientação dada pelos dirigentes aos negócios da cidade.

As palavras de abertura dirigem-se a uma cidade loucamente alvoroçada sem motivos (1). Porque vos regozijais assim, pergunta Isaías, quando nada tendes que mereça celebração? (2). Cesse a vossa loucura e o vosso insensato feriado, pois, por ordem de Jeová, vem sobre vós um dia de perplexidade e de confusão extrema, neste próprio lugar, o vale da visão, o lar da profecia (3-5). Voltando-se com um breve olhar para o inimigo, o profeta descreve o seu aparecimento (7). Todavia, isto não fez com que o povo tornasse para o seu Deus, única defesa segura na hora da aflição. Em vez disso, depositaram-se esperanças na casa do bosque, nos arsenais de Salomão, nas fortificações em torno da cidade, mas não em Jeová (8-11). O Senhor fizera um apelo ao choro e à penitência, mas, em vez disso, o povo respondera com festejos de ébrios (12-13). Para este esquecimento absoluto de Deus não pode haver perdão (14).

Só a sua indomável confiança na sobrevivência de um remanescente deu ânimo a Isaías para encetar a parte seguinte da sua mensagem a Jerusalém. Embora assim predissesse a destruição dos seus conterrâneos, agora fala dos processos e dos meios de assegurar um melhor estado de coisas na cidade. É essa a sua intenção ao exigir que Sebna, mordomo do palácio, seja destituído do seu cargo (15-19); embora a sua culpa não venha claramente mencionada, era, sem dúvida, cabecilha do partido que desejava firmar uma aliança com o Egito. Isaías exige que ele seja substituído por Eliaquim, filho de Hilquias (20-23). Que assim aconteceu prova-o o fato de, quando os assírios se encontravam às portas, Eliaquim desempenhar o cargo de mordomo, e Sebna ocupar o segundo lugar (2Rs 18:18; Is 36:3, Is 36:11, Is 36:22). No final desta mensagem, o profeta dirige-se a Eliaquim advertindo-o dos perigos do seu alto cargo (24-25). As complicações familiares e a indolência dos seus dependentes poderiam ser fatores tão fortes que provocassem a sua queda e o profeta afirma, até que será isso o que irá acontecer. "Dele penderá toda a glória da casa de seu pai, os renovos e os descendentes, todos os vasos menores, desde as facas até às garrafas. Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, o prego pregado em lugar firme será tirado, será arrancado e cairá, e a carga que nele estava se desprenderá, porque o Senhor o disse" (24-25).

O vale da visão (1), Jerusalém. É esse o local da visão por ser ali o lar da profecia. No estado presente de coisas, a cidade está rodeada por um grande exército, e todos os habitantes sobem aos telhados e a outros pontos altos para o ver. Cidade que salta de alegria (2). Em vez de se voltar penitente para Jeová Jerusalém entregara-se a uma orgia desenfreada de vinho e canções. Não são mortos à espada (2); o profeta emprega esta linguagem sarcástica com o intuito de envergonhar o povo da cidade, o qual não tem motivos de regozijo, como aqueles cujos filhos haviam tombado no campo de batalha, de frente para o inimigo. A morte que erra pelas ruas é a da pestilência e da fome. Foram ligados pelos arqueiros (3), literalmente, "feitos prisioneiros sem o arco" isto é, sem resistir. Dia de alvoroço (5). O vigor acumulado da descrição é impressionante: desapontamento, perplexidade, conhecimento de que aquela desgraça fora ordenada por Jeová, destruição do último baluarte, ficando apenas os montes para se lhes pedir auxílio. A casa do bosque (8), isto é, a casa da floresta do Líbano, assim chamada pelas suas colunas de cedro. Era parte do palácio de Jerusalém, servindo também como arsenal.

>Is 22:9

Os versículos 9:11 constituem um acrescentamento em prosa. J. E. McFadyen traduz: "Juntastes as águas do tanque inferior, contastes as casas de Jerusalém e demolistes-as (para obter material) para fortificação da muralha, e fizestes um reservatório entre as duas muralhas para a água do tanque antigo".


Dicionário

Cansar

verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Causar cansaço, fadiga a; deixar alguém completamente extenuado, esgotado: o excesso de trabalho cansa os funcionários; essa minha vida cansa; os jogares se cansaram após o jogo.
Deixar alguém cansado ou aborrecido; aborrecer: suas conversas cansam minha beleza; você é uma pessoa que cansa! Já me cansei de dizer isso tantas vezes!
verbo transitivo direto Causar aborrecimento; perturbar a paz de; enfastiar, aborrecer: a monotonia da sua fala perturbou a sala inteira.
verbo pronominal Aplicar-se na realização de alguma coisa; fazer algo com muito empenho e dedicação: cansava-se tentando ser perfeita.
Etimologia (origem da palavra cansar). Do latim campsare.

Chorar

verbo intransitivo Derramar lágrimas; soluçar.
verbo transitivo Afligir-se, sentir remorsos ou arrependimento, lamentar a perda de, prantear.
[Brasil] Nos jogos carteados, ir descobrindo as cartas vagarosamente a fim de verificar o seu valor.

prantear, carpir, lamentar, gemer, lagrimar, soluçar. – “Ao derramar, ou verter lágrimas chama-se chorar” – diz Roq. – do castelhano llorar, do latim fleo. É termo genérico, pois não só indica as lágrimas que provêm de dor e aflição, como as que por alguma circunstância se destilam das glândulas lacrimais. O fumo, os ácidos, etc. fazem chorar os olhos. Chora-se de alegria não menos que de tristeza. Choram também as videiras e os ramos quando se cortam. – Quando às lágrimas se juntam vozes queixosas, com lamentos – e talvez soluços, pranteia-se. O pranto é mais forte e intenso que o choro, porque neste derramam-se lágrimas com lamentos e soluços. – Lamentar é queixar-se com pranto e mostras de dor; e também exprime canto lúgubre em que se chora alguma grande calamidade. Jeremias lamentou poeticamente 37 Por isso mesmo é que é preciso admitir que choque não é simplesmente encontro, como se diz no artigo. Pode haver encontro sem haver choque, pois esta palavra dá ideia do abalo que o encontro produz. 268 Rocha Pombo as desgraças da ingrata Jerusalém, e a esta espécie de poema elegíaco se deu com razão o nome de lamentações. – Costumavam os antigos arrancar, ou pelo menos desgrenhar os cabelos, e desfigurar as faces, na ocasião de luto, e para exprimir esta ação de profunda dor, usavam do verbo carpir, e carpir-se, o qual, por extensão, veio a significar quase o mesmo que lamentar. Do uso de carpir-se sobre os defuntos se faz menção na Crônica de d. João 1. Havia antigamente mulheres a quem se pagava para carpir-se sobre defuntos, e acompanhar os enterros, fazendo mostras de dor e aflição, e a que se chamava carpideiras. Refere-se, pois, este vocábulo especialmente às ações que demonstram dor e mágoa. De todas estas palavras, a mais poética, e que em lugar das outras muitas vezes se emprega, é o verbo chorar, de que o nosso poeta fez mui frequente uso, como estão dizendo os seguintes lugares: Os altos promontorios o choraram; E dos rios as aguas saudosas, Os semeados campos alagaram Com lagrimas correndo piedosas. (Lus. III,
84) As filhas do Mondego a morte escura Longo tempo chorando memoraram; E por memoria eterna, em fonte pura As lagrimas choradas transformaram. (Ibid. III,
135) Choraram-te, Thomé, o Gange e o Indo; Chorou-te toda a terra que pisaste; Mais te choram as almas que vestindo Se iam da santa Fé que lhe ensinaste. (Ib. X,
118) – Gemer é “dar sinal de grande dor, exprimir aflição, por meio de voz inarticulada e lamentosa”. Os grandes prantos são sempre acompanhados de gemidos. – Lagrimar é “verter lágrimas”. Julgam muitos que não passe este verbo de simples variante de lagrimejar (ou lacrimejar); mas, na acepção em que é preciso tomá-lo neste grupo, é de uma força e intensidade que o tornam indispensável na língua, para significar “verter lágrimas como por efeito de imensa dor, gemendo e pranteando”. É com este sentido que empregou Dante o seu lagrimare num daqueles versos que pôs na boca de Ugolino: Ma se le mie parole esser, den seme, Che frutti infamia al traditor, ch’io [rodo, Parlare e lagrimar’ vedrai insieme. (Inf. XXXIII,
3) Ora, traduzir este lagrimare pelo nosso chorar não seria menos do que diminuir deploravelmente aquela grande figura. – Soluçar é “prantear e gemer com aflição, como se a alma abalada clamasse em desespero para fora”. Por isso dizemos figuradamente que – o mar soluça e não – pranteia, nem – chora; pois há como que aflição monstruosa no embate das ondas contra a praia.

Consolar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Aliviar, amenizar a aflição, as contrariedades de alguém; confortar: consolar os infelizes; controlar os doentes no hospital; consolou-se com suas palavras.
Figurado Ficar satisfeito com; ter uma sensação agradável com; satisfazer-se: consolar a tristeza com chocolate.
verbo pronominal Tornar-se resignado; conformar-se diante de uma situação: consolou-se com o final do seu casamento.
Etimologia (origem da palavra consolar). Do latim consolare, consolari, "reconfortar".

Consolar CONFORTAR (Is 40:1); (2Co 1:4).

Destruição

substantivo feminino Demolição; ação ou resultado de demolir o que está construído: a chuva causou a destruição do prédio.
Fim; extinção absoluta: a traição causou a destruição do namoro.
Exterminação; cessação da existência de: destruição dos animais selvagens.
Ruína; estrago completo: os parasitas provocaram a destruição do terreno.
Morte; ação de assassinar, de tirar a vida de outra pessoa: destruição do país.
Desbaratamento; aniquilamento de uma unidade militar: destruição da base.
Etimologia (origem da palavra destruição). Do latim destructio.onis.

Desviar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Mudar a direção de; afastar: desviar um rio; desviar um carro da estrada; a tempestade se desviou para o norte.
verbo transitivo direto Alterar o destino ou a aplicação de: desviar as verbas do orçamento.
Desencaminhar, subtrair fraudulentamente: desviar documento de processo.
Fazer com que algo não siga em linha reta; entortar.
Aplicar desonestamente um valor ou verba destinado para algo específico; furtar, roubar: desviar dinheiro público.
verbo transitivo indireto Livrar: desviar do perigo.
verbo transitivo direto e bitransitivo Alterar o uso, a razão, o caminho de; desencaminhar: desviar uma carga do destino.
verbo transitivo direto e pronominal [Número] Seguir no caminho errado; divergir: seus comportamentos se desviaram dos demais.
Ser incomum, diferente; divergir: filho que se desviou dos outros.
Etimologia (origem da palavra desviar). Des + via + ar.

Filha

substantivo feminino Pessoa do sexo feminino, considerada em relação a seu pai ou a sua mãe.
Figurado Nascida, descendente, natural.

A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1,16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm 27:6-11.

Filha
1) Pessoa do sexo feminino em relação aos pais (At 21:9).


2) Descendente (Lc 1:5).


3) Mulher (Gn 28:6; Lc 23:28).


4) O povo, representado por uma jovem (Is 22:4; Jr 4:31; Lm 2:2).


Maís

substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Vista

substantivo feminino Ato ou efeito de ver(-se).
A faculdade de ver; o sentido da visão.
O aparelho visual; os olhos.
Extensão ou área que se pode ver de um lugar qualquer; panorama: a casa tem uma bela vista.
Quadro ou fotografia de um panorama: uma vista de Roma.
Janela, fresta ou qualquer abertura que permite ver ou estender a visão.
Tira de fazenda de cor viva, que se cose sobre algumas partes do vestuário.

vista s. f. 1. Ato ou efeito de ver. 2. O sentido da visão. 3. Órgão visual. 4. Os olhos. 5. Aquilo que se vê; paisagem, panorama, quadro. 6. Estampa, fotografia. 7. Desígnio, intenção, mira. 8. Pequena acha que iluminava os fornos. 9. Parte do capacete em que há duas fendas correspondentes aos olhos. 10. Cenário teatral. 11. Modo de julgar ou apreciar um assunto. 12. Tira de cor contrastante com a do vestuário debruado com ela.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 22: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Portanto, digo: Desviai de mim a vista, e chorarei amargamente; não vos canseis mais em consolar-me pela destruição da filha do meu povo.
Isaías 22: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

725 a.C.
H1065
Bᵉkîy
בְּכִי
de fato, realmente, afinal
(yet)
Partícula
H1323
bath
בַּת
filha
(and daughers)
Substantivo
H213
ʼûwts
אוּץ
pressionar, ser pressionado, apressar, urgir, ter pressa, ser estreito
(and urged)
Verbo
H3651
kên
כֵּן
tão / assim
(so)
Adjetivo
H408
ʼal
אַל
não
(not)
Advérbio
H4480
min
מִן
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos
H4843
mârar
מָרַר
ser amargo
(and have bitterly attacked him)
Verbo
H5162
nâcham
נָחַם
estar arrependido, consolar-se, arrepender, sentir remorso, confortar, ser confortado
(shall comfort us)
Verbo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H7701
shôd
שֹׁד
estrago, violência, destruição, devastação, ruína
(of violence)
Substantivo
H8159
shâʻâh
שָׁעָה
olhar para, considerar, fitar ou observar ao redor
(and looked favorably)
Verbo


בְּכִי


(H1065)
Bᵉkîy (bek-ee')

01065 בכי B ekiŷ

procedente de 1058; DITAT - 243b; n m

  1. um choro, pranto

בַּת


(H1323)
bath (bath)

01323 בת bath

procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

  1. filha
    1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
      1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
      2. como designação de mulheres de um determinado lugar
  2. moças, mulheres
    1. referindo-se a personificação
    2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
    3. descrição de caráter

אוּץ


(H213)
ʼûwts (oots)

0213 אוץ ’uwts

uma raiz primitiva; DITAT - 51; v

  1. pressionar, ser pressionado, apressar, urgir, ter pressa, ser estreito
    1. (Qal)
      1. pressionar, apressar
      2. ser pressionado, confinado, estreito
      3. ter pressa, apressar
      4. ser estreito
    2. (Hifil)
      1. instar, insistir
      2. apressar

כֵּן


(H3651)
kên (kane)

03651 כן ken

procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

  1. assim, portanto, estão
    1. assim, então
    2. assim
    3. portanto
    4. assim...como (em conjunto com outro adv)
    5. então
    6. visto que (em expressão)
    7. (com prep)
      1. portanto, assim sendo (específico)
      2. até este ponto
      3. portanto, com base nisto (geral)
      4. depois
      5. neste caso adj
  2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
    1. reto, justo, honesto
    2. correto
    3. verdadeiro, autêntico
    4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

אַל


(H408)
ʼal (al)

0408 אל ’al

uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

  1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
    1. não!, por favor não! (com um verbo)
    2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
    3. não (com substantivo)
    4. nada (como substantivo)

מִן


(H4480)
min (min)

04480 מן min

ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

  1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
    1. de (expressando separação), fora, ao lado de
    2. fora de
      1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
      2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
      3. (referindo-se à fonte ou origem)
    3. fora de, alguns de, de (partitivo)
    4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
    5. do que, mais do que (em comparação)
    6. de...até o, ambos...e, ou...ou
    7. do que, mais que, demais para (em comparações)
    8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
  2. que

מָרַר


(H4843)
mârar (maw-rar')

04843 מרר marar

uma raiz primitiva; DITAT - 1248; v

  1. ser amargo
    1. (Qal) ser amargo
    2. (Piel)
      1. mostrar amargura
      2. tornar amargo
    3. (Hifil) tornar amargo, amargar
    4. (Hitpalpel)
      1. amargurar-se
      2. estar enfurecido
  2. (DITAT) ser forte, fortalecer

נָחַם


(H5162)
nâcham (naw-kham')

05162 נחם nacham

uma raiz primitiva; DITAT - 1344; v

  1. estar arrependido, consolar-se, arrepender, sentir remorso, confortar, ser confortado
    1. (Nifal)
      1. estar sentido, ter pena, ter compaixão
      2. estar sentido, lamentar, sofrer pesar, arrepender
      3. confortar-se, ser confortado
      4. confortar-se, aliviar-se
    2. (Piel) confortar, consolar
    3. (Pual) ser confortado, ser consolado
    4. (Hitpael)
      1. estar sentido, ter compaixão
      2. lamentar, arrepender-se de
      3. confortar-se, ser confortado
      4. aliviar-se

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

שֹׁד


(H7701)
shôd (shode)

07701 שד shod

ou שׂוד showd (Jó 5:21)

procedente de 7736; DITAT - 2331a; n. m.

  1. estrago, violência, destruição, devastação, ruína
    1. violência, estrago (como pecado social)
    2. devastação, ruína

שָׁעָה


(H8159)
shâʻâh (shaw-aw')

08159 שעה sha ah̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2429; v.

  1. olhar para, considerar, fitar ou observar ao redor
    1. (Qal) fitar, considerar, contemplar, observar ao redor
    2. (Hifil) desviar o olhar, levar a desviar o olhar
    3. (Hitpael) olhar assombrado, olhar a redor (com ansiedade)