Enciclopédia de Isaías 24:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 24: 10

Versão Versículo
ARA Demolida está a cidade caótica, todas as casas estão fechadas, ninguém já pode entrar.
ARC Demolida está a cidade vazia, todas as casas fecharam, ninguém já pode entrar.
TB Demolida está a cidade de caos; fechada está toda a casa, de modo que não se pode entrar.
HSB נִשְׁבְּרָ֖ה קִרְיַת־ תֹּ֑הוּ סֻגַּ֥ר כָּל־ בַּ֖יִת מִבּֽוֹא׃
LTT Demolida está a cidade vazia, todas as casas fecharam, ninguém pode entrar.
BJ2 A cidade da desolação está arruinada, todas as suas casas estão fechadas, ninguém pode entrar nelas.
VULG Attrita est civitas vanitatis, clausa est omnis domus, nullo introëunte.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 24:10

Gênesis 11:9 Por isso, se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra.
II Reis 25:4 então, a cidade foi arrombada, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta que está entre os dois muros junto ao jardim do rei (porque os caldeus estavam contra a cidade em redor); e o rei se foi pelo caminho da campina.
II Reis 25:9 E queimou a Casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas dos grandes igualmente queimou.
Isaías 23:1 Peso de Tiro. Uivai, navios de Társis, porque está assolada, a ponto de não haver nela casa nenhuma, e de ninguém mais entrar nela; desde a terra de Quitim lhes foi isto revelado.
Isaías 24:12 Na cidade, só ficou a desolação, e, com estalidos, se quebra a porta.
Isaías 25:2 Porque da cidade fizeste um montão de pedras, e da cidade forte, uma ruína, e do paço dos estranhos, que não seja mais cidade e jamais se torne a edificar.
Isaías 27:10 Porque a cidade forte está solitária, uma habitação rejeitada e abandonada como um deserto; ali, pastarão os bezerros, e ali se deitarão, e devorarão os seus ramos.
Isaías 32:14 Porque o palácio será abandonado, o ruído da cidade cessará; Ofel e as torres da guarda servirão de cavernas eternamente, para alegria dos jumentos monteses e para pasto dos gados,
Isaías 34:11 Mas o pelicano e a coruja a possuirão, e o bufo e o corvo habitarão nela, e ele estenderá sobre ela cordel de confusão e nível de vaidade.
Isaías 34:13 E, nos seus palácios, crescerão espinhos, urtigas e cardos nas suas fortalezas; e será uma habitação de dragões e sala para os filhos do avestruz.
Jeremias 9:25 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que visitarei a todo circuncidado com o incircunciso.
Jeremias 39:4 E sucedeu que, vendo-os Zedequias, rei de Judá, e todos os homens de guerra, fugiram, então e saíram de noite da cidade, pelo caminho do jardim do rei, pela porta dentre os dois muros; e saiu pelo caminho da campina.
Jeremias 39:8 E os caldeus queimaram a casa do rei e as casas do povo e derribaram os muros de Jerusalém.
Jeremias 52:7 foi aberta uma brecha na cidade, e todos os homens de guerra fugiram, e saíram de noite, pelo caminho da porta, entre os dois muros que estavam junto ao jardim do rei (porque os caldeus estavam contra a cidade ao redor), e foram pelo caminho da campina.
Jeremias 52:13 E queimou a Casa do Senhor, e a casa do rei, e também a todas as casas de Jerusalém, e incendiou todas as casas dos grandes.
Miquéias 2:13 Subirá diante deles o arroteador; eles romperão, e entrarão pela porta, e sairão por ela; e o rei irá adiante deles, e o Senhor, à testa deles.
Miquéias 3:12 Portanto, por causa de vós, Sião será lavrado como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa, em lugares altos de um bosque.
Mateus 23:34 Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas; e a uns deles matareis e crucificareis; e a outros deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade,
Lucas 19:43 Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todas as bandas,
Lucas 21:24 E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.
Apocalipse 11:7 E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e as vencerá, e as matará.
Apocalipse 17:5 E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra.
Apocalipse 18:2 E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo, e refúgio de toda ave imunda e aborrecível!

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

is 24:10
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 31
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 23:37-39


37. "Jerusalém, Jerusalém, a matadora dos profetas e apedrejadora dos que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis ajuntar teus filhos, como uma galinha aconchega seus pintinhos sob suas asas, e não quiseste! 38. Eis que vos é deixada deserta vossa casa.

39. Digo-vos, pois, que desde agora não me vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do senhor".

LC 13:34-35


34. "Jerusalém, Jerusalém, a matadora dos profetas e apedrejadora dos que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis ajuntar teus filhos como uma galinha aconchego seu ninho sob as asas, e não quiseste!

35. Eis que vos é deixada vossa casa. E digo-vos que não me vereis até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor.



O mesmo trecho foi colocado em dois contextos diferentes. Mateus o narra em sequência aos "ais" lançados contra os fariseus. portanto, como tendo sido pronunciado na própria Jerusalém, depois do "domingo de ramos". Lucas o liga ao aviso a respeito das intenções assassinas de Herodes, por conseguinte, como proferido na Peréia. Esta segunda colocação responde muito melhor à crítica interna, além do que, Lucas é mais cuidadoso que Mateus na sequência cronológica.


Outra observação é a forma hebraica, reproduzida nos códices gregos: Ierousalém (ao invés de Ierosólyma, como era dito em grego). Em Mateus esta é a única vez que aparece a forma hebraica, pois nos outros lugares (11 vezes) está a forma grega. Já em Lucas, é mais frequente a forma hebraica que a grega, o que não deixa de ser estranho, sendo Mateus israelita e Lucas grego.


Traduzimos como adjetivos ativos "matadora" e "apedrejadora", os particípios presentes ativos femininos hê apokteínousa e lithobólousa, por falta de correspondência em português dessas formas verbais.


Chamamos a atenção, ainda, para o "lhe" (prós autên) na terceira pessoa, no meio de uma apóstrofe vocativa. Conservamo-lo em português, preferindo pequeno solecismo, a quebrar a beleza do original em sua singela simplicidade, pois a frase nada perde em clareza.


Os hermeneutas vêem no texto uma alusão à perspectiva da morte próxima, mas não aceitam que o final "não me vereis até que digais bendito o que vem em nome do Senhor" (cfr. Salmo 118:26) possa referir-se à "entrada triunfal" em Jerusalém, no domingo antes da paixão. A alegação é que Mateus coloca o episódio depois desse dia (o que não convence, pois sabemos que foi proferida a invectiva antes). Mas há outra razão: o período entre a apóstrofe e a entrada seguinte em Jerusalém (dizem eles)

é muito curto (três meses, no máximo) para justificar uma profecia em forma de ameaça tão solene. A opinião mais generalizada é que o dito se refere a uma vinda triunfal "no final dos tempos". Mas aí teríamos um erro na predição, já que a ida a Jerusalém daí a três meses - e com essa mesma frase cantada pele povo - desmentiria a profecia. Pensamos se refira exatamente a essa "entrada" que estudaremos mais adiante (MT 21:1-11; MC 11:10; LC 19:38).


A imagem da "galinha que aconchega seus pintinhos" (tá nossiá, Mat) ou "seu ninho" (tén nossián, Luc), é bela, delicada, original.


A "casa deserta" parece referir-se às palavras de YHWH a Salomão (1RS 9:7-9), "exterminarei Israel da Terra que lhe dei e expulsarei de minha visão o templo que consagrei a meu nome, e Israel será motejo e riso de todos os povos. E por mais alto que seja este templo, quem quer que passe diante dele assobiará de pasmo e dirá: Por que YHWH fez isto a este templo e a este país? E responderão: Porque abandonaram YHWH, seu elohim, que tirou seus pais do Egito, e ligaram-se a outros elohim, diante deles se prostraram e os adoraram; eis porque YHWH fez vir sobre eles todos esses males". Sabendo, como sabemos, que Jesus é a encarnação de YHWH, compreendemos plenamente tudo o que ocorreu. E a previsão feita refere-se, evidentemente. à destruição de Jerusalém em 70 A. D. e à consequente dispersão dos israelitas por outros países perdendo o domínio da Palestina, só reconquistado recentemente, no final do ciclo, "pois YHWH se compadecerá de Jacob, ainda recolherá Israel e os porá na própria terra deles" (IS 14:1).


A triste frustração dos grandes instrutores e Manifestantes divinos, ao verificar a rebeldia dos homens, é aqui expressa com todo o sentimento de dor. Quantos grandes Iniciados e Adeptos da Fraternidade Branca desçam entre os homens, tantos são sacrificados, perseguidos, assassinados. E isso, não apenas na antiguidade, classificada pelos historiadores atuais como "bárbara", mas, ainda hoje, em plena segunda metade do século XX, por homens e em países que se dizem civilizados no mais alto grau. Por mais que esses Emissários, com delicadeza e amor, tentem "ajuntar os homens", como a galinha faz com seus pintinhos, aconchegando-os sob suas asas, eles se rebelam, não aceitam, vão para uma oposição injusta e incompreensível, e voltam contra Eles sua inferioridade negativa típica do Antissistema. Como evitar que a Lei os venha defender, e sua casa se torne vazia?" Eis que YHWH devasta a Terra e a torna deserta, sua superfície revolta e seu, habitantes dispersos

... A terra será totalmente devastada, inteiramente pilhada... A terra está em desolação, quebrada, o mundo enfraquece e murcha: os chefes transgrediram as leis, violaram as regras, romperam a aliança eterna. Por isso a maldição devora a terra e seus habitantes recebem seu carma; os habitantes da terra são queimados e só pequeno número de homens sobrevive... O pavor, a cova e a rede vão apanhar-te, habitante da terra. Quem correr para escapar ao pavor, cairá na cova; quem sair da cova será pegado na rede, porque as represas do Alto se abrirão e os fundamentos da terra tremerão. A terra é feita em pedaços, a terra estala e se fende, a terra é sacudida, a terra cambaleia como um bêbedo e balança como uma rede de dormir" (IS 24:1, IS 24:3, IS 24:4, IS 24:6, 17,-20).


Nada disso, porém, pode classificar-se como vingança nem "retribuição do mal" por parte desses seres superiores. Trata-se de simples efeito da Lei. Aquele que atira pedras para o Alto, em vertical, as recebe sobre sua cabeça, em virtude da própria lei da gravidade. Assim os povos que sacrificam os avatares, ou mesmo Adeptos e Iniciados, não demoram em receber o choque de retorno, pelo efeito da própria Lei, sem nenhuma interferência dos atingidos que, em muitos casos, pedem ao "Pai que os perdoe, porque não sabem o que fazem" (LC 23. 34). De qualquer forma, porém, isso não evita o resultado da Lei, que é inflexível e age automaticamente como a gravidade, que atrai príncipes e mendigos, santos e criminosos, sem distinção. Assim a LEI que destrói homens, nações e planetas, quando estes jogam suas pedras para o Alto, derrubando, por qualquer meio, os Enviados que vêm salvar o planeta: "A Lei trata igualmente, seja uma nação, seja um homem" (JÓ 34:29).



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
SEÇÃO IV

JULGAMENTO MUNDIAL E REDENÇÃO DE ISRAEL

("O PEQUENO APOCALIPSE")
Isaías 24:1-27.13

Estudiosos bíblicos discutem se esses capítulos contêm profecias ou se eles apresen-tam um teor "apocalíptico". Às vezes é difícil distinguir entre os dois. A profecia geral-mente prediz um futuro definido. Informações apocalípticas dirigem a mente de forma mais abstrata e simbólica em direção ao futuro, em contraste com o presente. Como o material apocalíptico é geralmente repleto de visões, figuras simbólicas e nomes, ele pode ser compreendido mais corretamente como uma expressão da fé do autor e sua filosofia da história. O estudante dos textos apocalípticos deve aprender a não interpre-tar literalmente todo o simbolismo que encontra. Tentar aplicar cada item a uma época histórica específica significa envolver-se em uma alegoria extravagante.

Nesses capítulos 1saías está nos dando uma declaração da sua fé e filosofia (ou teologia) da história. Ele nos relata em figuras generalizadas o que Deus está fazendo e ainda fará acerca do ambiente humano, que tem se corrompido pelo pecado. Essa seção apresenta uma unidade mais indefinida e toma a forma de um grande oratório escatológico. Alguns dos temas apocalípticos com os quais 1saías lida são: os julgamentos de Deus por causa do pecado e dos pecadores; tribulações como guerra, fome, pestilência; convulsões geológicas; desordens astronômicas; guerra moral no reino espiritual; o tri-unfo final do programa divino; o banquete escatológico em honra à vitória divina; a eli-minação da morte; a ressurreição dos justos; a dor aguda de uma nova era. Esta seção devota um grande espaço a cânticos de louvor a Deus pelo livramento dos redimidos; refúgio da ira divina por um breve período de espera, enquanto a grande tribulação se espalha sobre a terra; a peneira divina e a separação dos diferentes tipos de caráter; o soar da última trombeta; e a convocação dos redimidos para adorar o Eterno.

Ao longo da história, tempos de grandes crises internacionais têm favorecido o renascimento de visões apocalípticas. Foi assim nos dias de Isaías. Certamente também encontramos aqui a profecia que prediz o futuro, mas, em geral, é um comentário espiri-tual a respeito da grande crise assíria que afligiu a terra durante o ministério de Isaías. Estes capítulos não só vêm imediatamente após os capítulos 13:23, mas estão intima-mente associados com o mesmo tema geral.'

A. As DESOLAÇÕES NA TERRA, 24:1-23

Este capítulo descreve os julgamentos de Deus sobre o ambiente do homem, en-quanto Ele prossegue em eliminar do cosmos a contaminação pelo pecado.'

1. A Proclamação da Desolação (24:1-3)

  1. A confusa terra (24.1). Eis ("Vejam!", NVI) 3 que o SENHOR esvazia a terra e transtorna a sua superfície. Sua ação de revirar e limpar o universo material é seme-lhante a lavar um prato sujo. "O homem não pode escapar dos julgamentos que devas-tam sua habitação material", porque "o pecado do homem torna necessária a destruição das suas circunstâncias materiais, e o julgamento divino inclui um universo quebrado e saqueado".4 Quando trinta milhões de homens morrem em uma guerra mundial e seis milhões de judeus são cremados, e quando o homem segura em suas mãos o poder dos meios científicos de uma guerra atômica mundial, com a possibilidade certa do despovo-amento da terra, a profecia de Isaías é mais do que uma especulação inútil. Precisamos estar certos de que uma civilização pecadora está arruinada.
  2. Sem distinção (24.2). E o que suceder ao povo sucederá ao sacerdote; ao servo, como ao seu senhor etc. Este julgamento envolve todas as classes da sociedade em uma destruição comum. "E é uma destruição universal, não meramente por todo o território de Israel, mas em toda a terra".5 Isaías concorda com o provérbio de Oséias (4,9) e nos assegura que as calamidades naturais não escolhem pessoas. Enchentes, fome, praga, terremoto instantaneamente anulam todas as nossas distinções humanas e arti-ficiais, porque não conhecem classes favorecidas.
  3. Uma terra despovoada (24.3). De todo se esvaziará a terra e de todo será saqueada.6 O que o profeta observa aqui é um julgamento mundial iminente que despo-voará a terra. O propósito do julgamento é o mundo global,' e, portanto, um julgamento cósmico. A autoridade de Isaías para essa profecia é: o SENHOR pronunciou esta pala-vra. "Esta é a sentença do Eterno" (Moffatt).

2. Sintomas do Caos (24:4-12)

a) O estado do meio em que vive o homem (24:4-6).
a) A terra está seca e se murcha. O mundo definha e enfraquecem os mais altos do povo da terra (4).
b) A terra está contaminada por causa dos seus moradores (5) ; lit. "tornou-se impura". A profanação da terra pela conduta do seu povo através do derramamento de sangue, da prática da idolatria, do adultério, etc., é uma idéia comum no Antigo Testamento.' Os pecados que profanam a humanidade fazem o mesmo com seu ambiente. Em hebraico a expressão as leis (5) está no singular. Assim, isto indica algo ainda mais básico do que o código mosaico. O homem transgrediu a Torá da sua própria humanidade e consciência básicas. Ele trans-grediu os estatutos divinos. Ele quebrou a aliança eterna. Delitzsch comenta: "Foi com toda a raça humana que Deus fez uma aliança na pessoa de Noé, na época em que nenhu-ma nação existia".9 Especifica-se aqui o fato de que a humanidade violou a racionalidade da sua própria condição humana ao recusar viver como criatura sob o governo divino.'
c) Com uma inferência gráfica proporcionada pela conjunção por isso, Isaías muda o holofo-te da sua profecia do pecado para o seu castigo. Por isso, a maldição consome a terra, e os que habitam nela serão desolados (6), i.e., eles carregam seu castigo e são trata-dos como culpados. Serão queimados os moradores da terra pelo fogo consumidor da ira divina. Lit., "são ressecados", enquanto a furiosa indignação de Deus os devora. E poucos homens restarão.' A guerra nuclear moderna mostra um grande potencial para o cumprimento dessa profecia, comparado com o costume antigo dos assírios de empilhar materiais candentes contra os muros de uma cidade fortificada para decompor suas ro-chas. Uma terra queimada e despovoada não está distante hoje em dia.

  1. O fim da alegria (24:7-9). No versículo 7, Moffatt corretamente sugere que o "suco da videira" (seiva da videira) murcha, deixando uma situação em que "as videiras estão secas" e enfraquecidas. Neste caso, não há safra de vinho; conseqüentemente, suspira-rão de tristeza todos os alegres de coração.

Acabou o barulho dos tamborins,

Não se ouve a música alegre do alaúde,
Nenhum som de festa;
Já não se canta enquanto o vinho é tomado,

Porque a bebida forte (licor) tem um gosto amargo (8-9, Moffatt).

O vinho feito de uvas ainda não maduras e sem suco certamente é amargo!'

  1. A cidade vazia em ruínas (24:10-12). Qualquer cidade é um caos quando suas construções são destruídas, suas casas obstruídas, suas ruas ecoam um clamor por comi-da e bebida, sua alegria já não existe mais e suas belas portas estão em completa ruína.

A cidade vazia (10) ' é uma frase que contrasta com a "cidade forte" da salvação em 26.1. A "cidade do caos" do homem (RSV) sempre é contrastada com a cidade de Deus. A Septuaginta diz no grego: "desolação em cada cidade". Esse era o caso dos dias de Isaías quando cidade após cidade na Palestina caíram diante do ataque e saques do exército assírio.

Todas as casas fecharam, ninguém já pode entrar. "Os sobreviventes tranca-ram suas portas, desconfiados da intrusão de visitantes indesejados" (Skinner). Onde a ilegalidade cívica e o saque prevalecem existe razão suficiente para que haja uma barri-cada diante de cada porta, em que todos os habitantes sobreviventes estão apavorados.'

Há lastimoso clamor nas ruas por causa do vinho (11). Podemos ver uma tra-dução melhor por Delitzsch: "Existe uma lamentação por causa da falta de vinho nos campos".' Toda a alegria se escureceu. "O sol da alegria se pôs" (Delitzsch). Todo regozijo cessou, porque "mesmo a alegria artificial, que o vinho é capaz de produzir, foi negada agora aos habitantes da terra [...] de quem toda alegria se foi"."

Na cidade, só ficou a desolação (12), porque ela está em ruínas. Mesmo a porta, que geralmente é o orgulho de qualquer cidade do Oriente, está em pedaços — uma completa ruína.

3. Somente um Remanescente Permanece (24:13- - 16a)

  1. Como os restos das uvas (24.13). Porque será é melhor traduzido como "porque assim será". Aqui, mais uma vez, vemos o pensamento característico do profeta acerca do "remanescente",' porque ele sabe que poucos vão sobreviver ao julgamento que está prestes a atingir o mundo todo.
  2. Estes cantam de alegria (24.14). Da ruína e escombros da terra vem um cântico do remanescente justo. Isaías exclama com visão profética: "Lá, os homens alçarão a sua voz; eles cantarão com alegria pela majestade do Eterno; eles clamarão mais alto que o mar".
  3. Louvor ao Deus de Israel (24.15). Por isso, glorificai ao SENHOR nos vales. Delitzsch traduz esta frase da seguinte maneira: Portanto, louvem a Javé nos países do sol, e nas ilhas do mar, o nome de Javé, o Deus de Israel". A palavra vales ('urim) se refere mais especificamente aos "países da luz, ou do nascer do sol", ou seja, o Leste. O nome do SENHOR, Deus de Israel' lembra o fato de que seu nome indica sua natureza (cf. 30.27), revelada tanto no julgamento como na misericórdia. Nas ilhas do mar deve referir-se à área do Mediterrâneo para o ocidente, visto que o profeta observava e falava de Jerusalém. Desta forma, o Ocidente chama o Oriente para cantar louvores ao Eterno.
  4. Glória ao Justo (24.16a). Dos confins da terra ouvimos cantar. Delitzsch diz: "Louvor ao Justo!" Ele acredita que "a referência é à igreja dos justos, cuja fé sobreviveu ao fogo do julgamento da ira". Rawlinson comenta: "Os justos remanescentes percebem que as calamidades que sobrevieram à terra estão anunciando um tempo de honra e glória para si mesmos; e eles se consolam mutuamente ao tornar esse fato o peso de alguns dos seus hinos. Precisa ser lembrado que a honra deles está ligada à glória de Deus, que não brilhará por inteiro até que a sua salvação esteja completa e eles reinem com ele em glória (2 Tm 2.12).""

Moffatt traduz:

Desde os confins da terra o coro soa:
Agora a glória irrompe sobre os justos.

4. Traição e Terror Enchem a Terra (24.16b-20)

a) Um profeta emagrecido examina as ruínas (24.16b). Mas eu digo: emagreço, emagreço. O hebraico diz: "magreza para mim". Muitas das traduções modernas tra-zem: "Sou consumido".

  1. Saques bárbaros (24.16c). Os pensamentos de Isaías se voltam para os invasores assírios dos seus dias com suas atrocidades. Os pérfidos tratam perfidamente ("Os ladrões continuam a roubar", Smith-Goodspeed; "Os traidores agem traiçoeiramente", NVI).
  2. Cova e laço (24.17). O temor [...] a cova [...] o laço é traduzido também como: "Pânico, armadilha e conspiração' vêm sobre ti, habitantes da terra" (Berkeley). "O ho-mem será como um animal que está sendo caçado, fugindo da perseguição, e em perigo a cada passo de cair na cova ou ser apanhado no laço".21 "As palavras descrevem a rápida sucessão de calamidades inevitáveis"."
  3. Sem escape (24.18a). Aquele que fugir [...] cairá [...] e o que subir [...] o laço prenderá. A tradução de Moffatt é gráfica: "Quem fugir em pânico cairá na cova; se ele procurar se arrastar para fora da cova será apanhado no laço". Os caçadores na floresta executam seu jogo com gritos para que o animal fuja e caia na cova camuflada. Se o animal aprisionado procura pular para fora da cova, é fácil laçá-lo pelo pescoço.
  4. Cataclismos quebrantam a terra (24.18b-20). As janelas do alto se abriram (18) lembra não somente os dias de Noé e o grande dilúvio, mas a antiga cosmologia que acreditava que os firmamentos dos céus seguravam as águas celestiais, exceto quando as janelas eram abertas para que as águas pudessem ser derramadas sobre a terra. E os fundamentos da terra tremem, como no caso do terremoto que ocorreu durante o reinado de Uzias, o qual tanto Amós (1,1) como Isaías (2,19) registram. De todo será quebrantada a terra.' Aqui Plumptre vê os três estágios de um terremoto: "o primei-ro, a rachadura do solo; [em seguida] as grandes fendas; [e] o grande abalo final. O ritmo de toda a passagem é quase um eco dos estrondos".24

Vacilará a terra como o ébrio (20) cambaleante, e como a choça, ou mais corretamente: "como a rede de dormir"." Sua transgressão se agravará sobre ela. Isaías liga a causa de tais distúrbios terrestres aos pecados do homem e sua rebelião contra Deus. Por isso, o mundo cambaleia sob o peso da sua iniqüidade. Cairá e nun-ca mais se levantará. Alguns bêbados que caem são capazes de se levantar outra vez. Não será assim com a terra, que cambaleará para uma queda final sob o peso da iniqüidade humana.

5. O Julgamento Alcança as Hostes Celestiais (24:21-22)

a) Anjos e governantes (24.21). Naquele dia, o SENHOR visitará os exércitos do alto [...] e os reis [...] sobre a terra. Aqui o julgamento divino cai sobre as "hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" (cf. Mt 24:29; Ef 6:12) que são vistas como os "protetores" dos reis da terra e suas forças de inspiração e suporte sobrenatural.

Plumptre acha que Isaías está "identificando esses poderes espirituais do mal com os deuses que as nações adoravam, e esses por sua vez com as estrelas do firmamento. Isaías [assim] prevê um tempo quando a longa rebelião deles chegará ao fim, e toda autoridade e força serão colocadas debaixo do poder de Javé 1Co 15:25) ." O mesmo pensamento é encontrado em um dizer rabínico: "Deus nunca destrói uma nação sem primeiro ter destruído seus príncipes".'

b) Aprisionado e castigado (24.22). Amontoados ("arrebanhados", NVI) como pre-sos em uma masmorra sugere que serão encarcerados no abismo de Tártaro (2 Pe 2.4, "abismos tenebrosos", NVI; cf. Judas 6; Ap 20:2-3). E serão visitados depois de mui-tos dias. As visitações divinas no sentido bíblico podem significar uma concessão de graça ou de castigo. Por isso, a NVI traduz "castigados"," que está na mesma linha da analogia das representações escatológicas desta passagem. Soltos do seu confinamento no "corredor da morte", eles agora recebem o seu castigo.

6. O Eterno Reina no Monte Sião (24,23)

Quando o reino eterno de Deus tiver seu início, sua glória vai escurecer tanto o sol como a lua. E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá. Uma tradução diz: "A lua ficará humilhada, e o sol empalidecerá" em comparação com o esplendor radiante do SENHOR dos Exércitos que reinará no monte Sião e em Jerusalém; e, então, pe-rante os seus anciãos haverá glória. Quando a terra tiver sido destruída, entende-mos que Isaías, semelhantemente a João, se põe à procura da nova Jerusalém. Hoffman acredita que seus anciãos, "como os vinte quatro presbuteroi do Apocalipse, são os espí-ritos sagrados, formando o conselho de Deus, a quem Ele torna conhecido de acordo com a sua vontade em relação ao mundo, antes que seja realizado pelos seus espíritos serven-tes — os anjos".' No entanto, Delitzsch acredita que aqui não se refira "a anjos mas a anciãos humanos que vivem segundo o coração de Deus". Na presença divina, tanto os anjos como os anciãos observam e refletem a Shekinah do Eterno.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 24 versículo 10
Demolida está a cidade caótica:
Não é dito de que cidade se trata.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
*

24.1—27.13 A presente seção do livro de Isaías por muitas vezes é chamada de um “apocalipse”. O profeta sustenta, perante os pecadores e os piedosos, o claro ensino bíblico de que o dia do Senhor trará julgamento contra a criação e a plenitude da salvação para os seus santos. O plano divino da redenção inclui restauração do exílio, as bênçãos de Cristo à Igreja, e o estabelecimento do reino de Deus em todas as nações. O capítulo 24 enfoca a derrubada divina da terra corrompida; o capítulo 25 enfoca o louvor que é dado a ele, como reação; e os caps. 26 e 27 enfocam sobre a interação de Deus com o seu povo. Brilhantes assonâncias, acima da capacidade de uma boa tradução em português, destacam mais ainda a mensagem profética.

* 24:1

o SENHOR vai devastar e desolar a terra. Isso ainda não é o aniquilamento, mas uma situação de acordo com a qual as estruturas humanas não podem continuar operando (v. 3).

desola. Todos os recursos humanos serão removidos (Na 2.10).

transtorna a sua superfície. O mundo ficará cheio de perturbações e aflições (Lm 3:9).

dispersa. Deus julgará os povos com maior severidade do que o fez na torre de Babel, quando ele espalhou a humanidade, confundindo a sua linguagem (Gn 11:8,9).

* 24.2

ao povo... ao sacerdote. Deus julgará a todos, sem fazer distinções sociais.

* 24:3

proferiu esta palavra. Ver nota em 1.19,20.

* 24:4

os mais altos. As pessoas, em seu orgulho, elevam-se contra Deus (2.11,12,17).

* 24:5

a terra está contaminada... quebram. Os dias de Noé terão retornado à terra (Gn 6:5,11-13). A própria terra será considerada em perigo de condenação, devido aos pecados daqueles que nela vivem (Jr 44:22; Rm 8:20-22).

* 24:6

poucos homens restarão. Esta última palavra também é traduzida por “remanescente” (1.9; 10.20,21). Tal como aconteceu nos dias de Noé (Gn 6:8,18), “poucos” restarão em vida.

* 24.7-13 O profeta explica como será o dia universal do Senhor. Haverá tristeza em lugar de risos (vs. 8-11; ver notas em 22.2,13). Os músicos pararão suas canções no meio de sua apresentação (conforme 5.12).

* 24:10

a cidade caótica. Ou seja, a cidade da desolação ou cidade desolada; talvez esteja em foco Jerusalém, talvez o sentido seja a civilização em geral.

as casas. Aquilo que costumava ser um lugar de segurança particular e de aprazimento da vida (5.9; 6.11; 13 16:21-32.13), estará fechado.

* 24:13

o varejar da oliveira. Ver nota em 17.4.

* 24:14

Eles levantam a voz. O novo cântico será a reação diante do ato salvífico de Deus (conforme cap. 12; 35.6; 42:10-13 44:23-49.13 52:8-9; 65.14). Ver o v. 16; 14.7, nota.

glória do SENHOR. Eles entoarão a grandeza de Yahweh, em contraposição ao orgulho humano.

* 24:15

glorificai ao SENHOR. Esse é um convite para se prestar a Deus um reconhecimento digno do seu nome (25.3; 43.20; Sl 22:23; Ap 4:8-5.14). Ver nota em 37.16.

* 24:16

Dos confins da terra. As nações também se unirão ao cântico a Deus.

Mas eu digo. Isaías, cheio de tensão, ao olhar para a futura salvação da parte de Deus, vê a corrupção ao seu derredor e é incapaz de unir-se ao hino de louvor a Deus.

os pérfidos. O hebraico evoca um senso de corrupção generalizada. Havia engano por toda parte.

* 24:18

as represas do alto se abrem. O juízo divino será como o dilúvio (conforme Gn 7:11; 8:2).

tremem os fundamentos. A figura de um terremoto é expandida nos vs. 19 e 20, sendo a expressão de uma teofania (6.1, nota; 13.13, nota; Sl 99:1, nota).

* 24:21

as hostes celestes... reis. Estão inclusos aqui os deuses das nações, as hostes de Satanás e os poderes humanos (conforme Ef 6:11,12). Eles estão reservados para o castigo e serão expulsos da presença de Deus (2Pe 2:4; Ap 17:8; 20:10).

* 24:23

A lua... o sol. Ver nota em 13.10.

no monte Sião. Ver nota em 1.8. Assim como os que estavam na arca de Noé encontraram descanso no monte Ararate, assim o remanescente encontrará descanso sobre o monte Sião.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
24.4, 5 O povo não só sofreu por seus pecados, inclusive a terra padeceu os efeitos da maldade e o quebrantamento da Lei. Na atualidade vemos os resultados do pecado em nossa terra: contaminação, crime, vício, pobreza. O pecado afeta cada aspecto da sociedade a tal grau, que inclusive sofrem os fiéis a Deus. Não podemos culpar a Deus por estas condições, já que o pecado humano as provocou. Enquanto os que somos crentes renunciemos mais ao pecado, falemos contra as práticas imorais e anunciemos a Palavra de Deus a outros, mais lentamente se deteriorará nossa sociedade. Não devemos nos render: o pecado se difundiu por toda parte, mas podemos nos distinguir.

24.14-16 Quão crentes fiquem depois que Deus julgue ao Judá cantarão glórias a sua justiça. Isaías estava pesaroso pela dor que lhe causava a condição de seu mundo. Possivelmente nos deprimamos pelo mal que nos rodeia. Nesses momentos precisamos nos agarrar das promessas de Deus para o futuro e desejar cantar louvores para O quando restaurar o céu e a terra.

24:21 "Exército dos céus no alto" se refere à forças espirituais que se opõem a Deus. Ninguém, nem sequer os anjos cansados, escaparão ao castigo castigo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
IV. Israel e as nações (Is 24:1. ; Is 13:9 ), e da forma como tem sido ainda mais preparado para isso pelas previsões de julgamento contra as nações individuais. O pensamento-chave tem sido a de que Deus é o Senhor de todas as nações da terra, e que Ele vai fazer o que é reto aos seus olhos com todos eles. Estes capítulos (24-27) agora nos levantar alta o suficiente para que podemos ver, não as nações individuais, mas toda a terra sob o julgamento de Deus.

A. PUNIÇÃO PARA UNIVERSAL UNIVERSAL SIN (24: 1-23)

1. Sentença de Sin (24: 1-13)

1 Eis que o Senhor esvazia a terra, ea desola, e transtorna a sua superfície, e dispersa os seus moradores. 2 E será que, como acontece com as pessoas, por isso, com o padre; ao servo, como ao seu senhor; como com a empregada, portanto, com a patroa;como com o comprador, como ao vendedor; como com o credor, portanto, com o devedor; como com o tomador de interesse, assim com o doador de interesse para Ec 3:1 A terra será totalmente esvaziado, e totalmente devastadas; para o Senhor falou esta palavra. 4 A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha, mais altos do povo da terra não definhar. 5 A terra está poluída por causa dos seus habitantes; porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna. 6 Por isso a maldição devora a terra, e os que habitam nela são considerados culpados por isso os moradores da terra são queimados, e poucos homens restam. 7 A nova mourneth vinho, enfraquece a vide, todo o alegres de coração suspirar. 8 O folguedo dos tamboris cessam, o ruído dos que exultam, e cessa a alegria da harpa. 9 Já não bebem vinho com uma canção; bebida forte deve ser amarga para os que bebem. 10 A cidade de resíduos é discriminado; todas as casas estão fechadas, de modo que ninguém pode entrar. 11 Há lastimoso clamor nas ruas por falta do vinho; toda a alegria se escureceu, o prazer da terra se foi. 12 Na cidade só resta a desolação, ea porta ficou reduzida a ruínas. 13 Pois assim será no meio da terra, entre os povos, como no sacudir da oliveira, e como os rabiscos, quando está acabada a vindima.

Nesta passagem, há uma série de imagens de destruição, empilhados um em cima do outro, como se o profeta não poderia colocar em palavras o horror do que estava vendo. Ele se vira rapidamente de uma parte da cena para outra, descrevendo o que ele vê e ouve.

Note-se que a primeira coisa que Isaías faz é para deixar claro que o Senhor é Aquele que fez tudo isso julgamento. No primeiro verso, vemos o Senhor como o assunto de quatro verbos fortes. Assim como o Senhor tem trazido juízo sobre as nações do mundo, e agora Ele julga toda a terra. A ação Ele toma é descrito aqui com verbos de violência e destruição. O ASV tem uma boa tradução de todos, mas a terceira frase, que deve ser como o RSV: "E ele vai torcer sua superfície" (Gray, Scott, Brown-Driver-Briggs).Como Scott aponta para fora, isto sugere um tremor de terra e a sua distorção destrutivo da superfície da terra.

É toda a terra que é feita vazio e estéril, e não alguma terra ou país em particular. A palavra hebraica usada aqui ('erets) é ambígua em si, mas no versículo 4 é paralelo com Tevel , que significa "mundo, terra." As aulas individuais das pessoas enumeradas no versículo 2 não são importantes em si, mas todo o versículo diz que todas as classes de pessoas irão compartilhar no julgamento sobre o pecado, e que nenhuma será exceção.

Versículo Is 24:5 deixa claro o motivo do juízo do Senhor sobre a terra. A terra está poluída (profanado) pelos pecados do povo. A poluição da terra pelo pecado é um conceito comum no Antigo Testamento. A terra foi manchada pelo sangue (Nu 35:33. ), innocent blood-murder (Sl 106:38 ). O pecado do povo é que transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna . Todas as nações do mundo poderia ser culpado desses pecados, como Deus deu a todos os homens uma consciência e um pouco de conhecimento do que está errado (Rm 2:12 ). Desde a aliança eterna é a feita com Noé (Gn 9:16 ), que é vinculativo para todos, e dá um sentido universal de "leis" e "estatutos". Uma vez que todo o mundo tem sido poluídos ou profanado pelo pecado, é a mensagem do Senhor, que todo o mundo deve ser julgado. Todas as nações estão sob o julgamento de Deus, porque todas as nações pertencem a Ele. Ele escolheu Israel como sua propriedade especial, mas ele foi capaz de fazê-lo por causa de Sua propriedade de todas as nações (Ex 19:5 ). Uma vez que todas as nações têm quebrado as leis de Deus, todos devem compartilhar o castigo: Por isso a maldição (literalmente, "uma maldição") devora a terra (v. Is 24:6 ).Os povos da terra são considerados culpados (Heb .: "considerado culpado e punido") e são queimados (possivelmente "seca"), no calor da ira de Deus contra o pecado, de modo que há poucos homens restam . Como resultado, a alegria desaparece da face da terra (vv. Is 24:7-8 ), e os ex-prazeres são amargas (v. Is 24:9 ; conforme Os 1:10 ).

Nos versículos 10:12 o resultado do julgamento de Deus é descrito em termos de uma cidade desolada. Nenhuma cidade em particular é especificado (apesar de Alexander, Gesenius, Scott); e, como o próprio Alexandre ressalta, não devemos procurar fazer o que específica o profeta deixou vagos ou indefinidos. Moffatt usa o plural indefinido, mas é melhor seguir a Septuaginta e considerar a distributiva prazo ("cada cidade"). Que nenhuma cidade se entende é mostrado por versículo 13 , o que torna a Terra e seus povos o objeto da destruição.

O versículo 13 declara também que haverá uma esquerda remanescente, que não são culpados e não destruído. Mas eles são tão poucos como os rabiscos, quando está acabada a vindima . Os mesmos valores são utilizados Nu 17:6 , o julgamento cai como destruição só sobre a rebeldia do pecado, e um remanescente de fiéis é deixado (conforme 1: 8-9 ; Is 6:13 ; Is 7:3 ; 17: 5 -6 ; Is 30:17 ). Esta ideia do remanescente é freqüentemente mencionada por Isaías, embora ele não está sempre falando do mesmo remanescente. Aqui ele fala do restante do mundo inteiro que será deixado após o julgamento divino.

2. Canção do Remnant (24: 14-16)

14 Estes levantará a sua voz, estas devem gritar; para a majestade do Senhor clamarão desde o Mc 15:1 Por isso glorificai Jeová, no leste, até mesmo o nome do Senhor, o Deus de Israel, nas ilhas do Mc 16:1 Dos confins da terra ouvimos músicas: Glória ao Justo.

Mas eu disse, eu definhar, eu definhar, ai de mim! os pérfidos tratam perfidamente; sim, os pérfidos tratam muito perfidamente.

No ponto onde a destruição é declarada novamente para ser sobre toda a terra (v. Is 24:13 ), o profeta de repente parece ouvir as músicas cantando remanescentes resgatadas de louvor ao Senhor, que tem feito tal julgamento na terra. O grito sai que Deus é para ser glorificado no leste e nas ilhas do mar (isto é, "no Ocidente"). Dos confins da terra (v. Is 24:16 ), como em Is 11:12 , simplesmente resume as grandes expressões do verso anterior.

As canções de glória ao justo (v. Is 24:16) são ouvidos vindo de todos os cantos da terra, mas Isaías sabe que o canto é prematura. Assim, em contraste com o "Glória ao Justo [aqueles]", ele exclama: "Magreza para mim, magreza para mim. ..." Ele enfatiza esse contraste em hebraico, colocando pressão sobre estes (v. Is 24:14) e I (v. Is 24:16 ). Pela repetição de cinco vezes de formas da palavra hebraica para "traição", ele dá a razão de sua desgraça e definhando (conforme Is 21:2)

17 Temor, e cova, e laço vêm sobre ti, ó morador da terra. 18 E ela deve vir a passar, que aquele que foge do barulho do temor cairá na cova; e aquele que vem para cima, do meio da cova ficará preso no laço; porque as janelas do alto estão abertas, e os fundamentos da terra tremer. 19 A terra está totalmente quebrado, a terra se fender, a terra se agita violentamente. 20 A terra deve cambalear como um homem embriagado, e deve influenciar um lado para outro como uma rede; ea sua transgressão se torna pesada sobre ela, e cairá, e não subir novamente.

21 E sucederá que, naquele dia, que o Senhor castigará os exércitos do alto nas alturas, e os reis da terra sobre a terra. 22 E eles serão reunidos como presos estão reunidos na cova, e serão encerrados num cárcere; e depois de muitos dias serão punidos.23 Então a lua se confundirá, eo sol se envergonhará; para o Senhor dos exércitos reinará no monte Sião e em Jerusalém; e perante os seus anciãos será glória.

Isaías agora retorna ao seu tema do julgamento do Senhor sobre toda a terra. Os versículos 17:18 , que são praticamente duplicado em Jr 48:43 , descrever a impossibilidade de que alguém escapar do julgamento (conforme Jl 5:19 ). Todos serão julgados, porque as janelas do alto estão abertas, como quando Deus enviou o dilúvio na época de Noé (Gn 7:11 ; 8: 2 ); e os fundamentos da terra tremer . Quem já sentiu um forte terremoto sabe o sentimento de terror impotente que pode vir quando a terra começa a tremer. Esta figura do terremoto continua com palavras fortes com os versos Is 24:19 e Is 24:20 . O resultado dessa punição para a transgressão será que a terra deve cair, e não subir novamente (v. Is 24:20 ). Assim, o homem vai perder seu último refúgio, e da ira de Deus cairá sobre todos os pecadores.

Os versículos 21:23 fazer um resumo adequado do capítulo, uma vez que eles apontam que Deus punirá mesmo o exército dos altos queridos -rulers da sociedade e que todos serão obrigados ao longo de julgamento (v. Is 24:22 ).

Então, quando o Senhor dos exércitos reinará no monte Sião (v. Is 24:23) Sua glória será tal que a lua se confundirá (tradução Berkeley: "blush"), eo sol se envergonhará, devido à sua menor glória.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
24.1 Aqui começa uma seção popularmente chamada "O Apocalipse de Isaías". Isaías passa além dos julgamentos divinos pronunciados sobre nações específicas, que se cumprirão historicamente nos séculos seguintes. Agora passa para a mensagem apocalíptica, um julgamento completo, universal, espiritual, relacionado com o fim da história humana; um julgamento predito com mais pormenores no livro do Apocalipse. O trecho abraça os capítulos 24:25-26 e 27.
24.2 O primeiro fato do julgamento universal é que nenhuma barreira de privilégio protegerá ninguém contra a justiça divina.
24.3 O segundo, é que nenhuma barreira física, ou geográfica impedirá a ira divina.
24.5.6 O terceiro, é que haverá uma prestação de contas por todos os pecados cometidos.
24:8-10 O quarto, é que cessará a confiança humana e a alegria mundana.
24.10 A cidade caótica. Todas as cidades humanas ficarão naquele estado de caos em que estava a situação da terra, quando "sem forma" (Gn 1:2).

24.13 Varejar. Bater com varas para respigar (conforme 17.6n).

24:14-16 O quinto fato do julgamento universal é que, finalmente, os homens justos louvarão a Deus da mesma maneira que os próprios anjos, cantando "glórias", assim como os seres celestiais descritos na visão inicial do profeta (6.3), Finalmente, ver-se-á a vontade de Deus feita na terra assim como se faz no céu (conforme Mt 6:10).

24.17 Terror, cova e laço. É um jogo de palavras no heb: pahadh, pahath, pah. A Bíblia inglesa o consegue imitar: "panic, pitfall and plot".

24.18 Represas do alto. Conforme a descrição do dilúvio em Gn 7:11.

24.19,20 A falência moral dos povos abalará até o mundo físico. O apóstolo Paulo mostra claramente que o universo inteiro fica na expectativa de ver sua restauração vinculada com a transformação dos filhos de Deus, em conseqüência da obra de Jesus Cristo (Rm 8:18-25). Haverá um universo novo para ser habitado pelos redimidos por Jesus Cristo (Ap 21:1 -5; 2Pe 3:132Pe 3:13. Conforme também Is 65:17 e 66.22).

24:21-23 O sexto fato do julgamento universal é que nenhuma barreira de poder sobrenatural poderá preservar qualquer ser, no universo inteiro, do pronunciamento da justiça divina. Os poderes diabólicos, os astros, aos quais os pagãos prestam culto, e até os próprios anjos serão julgados por Deus (1Co 6:3; 2Pe 2:42Pe 2:4).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 23

2) A palavra de Deus para o mundo (24.1—27.13)
Essa seção é às vezes chamada “o Apocalipse de Isaías”. O cenário agora é cósmico, e o quadro referencial do tempo é o futuro. Como em outros textos em Isaías, o estudo mais detalhado mostra que oráculos independentes foram combinados para dar um retrato mais amplo. A ruína de tudo que é hostil a Deus, a bênção reservada para o povo de Deus e o seu propósito final para Jerusalém (27,13) são os temas predominantes, que dão conforto e segurança ao seu povo fiel em tempos de apuros políticos ou de desastres. Deus é apresentado como aquele que está no controle completo de todo o mundo, em todo tempo.
a) Juízo mundial (24:1-20)

Oséias, ao profetizar uma geração ou duas antes de Isaías, tinha lamentado as condições morais caóticas do Reino do Norte e predito a ruína completa do país (Dn 4:1-28). Isaías

24:1-20 retoma o tema, e o v. 4 lembra em especial Dn 4:3, mas amplia o escopo da profecia para o mundo todo. As potências imperiais como a Assíria um dia terão de sofrer o castigo de Deus, enquanto nações pequenas como Judá já estavam sofrendo o castigo dele infligido por meio dos assírios. Assim, a profecia combina todos os fios dos caps. 13—23; os v. 1-3 e 14 revelam o escopo universal do castigo vindouro decretado pelo Senhor (v. 3). O v. 3 ressalta que todas as classes da sociedade serão afetadas; e, no final, o “remanescente” será realmente pequeno (v. 6,

13). O lamento (v. 4-12), que está embutido na profecia, dá a explicação para o desastre mundial que está por vir: os habitantes da terra desobedeceram às leis de Deus (v. 5). Eles quebraram a aliança eterna (conforme Gn 9:16); o castigo é retratado em termos que contrastam com o dilúvio dos dias de Noé, pois é um quadro de seca terrível. A falta de vinho (v. 7-11) tipifica a falta de toda a vegetação, como também a perda de todo tipo de alegria. As cidades estão abandonadas às ruínas (v. 10,12), enquanto os seus habitantes buscam em vão comida nos campos. Os v. 17-20 retomam o mesmo tema do desastre por vir, novamente em linguagem que lembra a história do Dilúvio (v. 18; conforme Gn 7:11).

Os v. 14ss destacam um tipo específico de pessoa (terceira pessoa do plural), possivelmente o remanescente sugerido no v. 13, cuja experiência é muito diferente. Eles cantam de alegria, em todo lugar do mundo; é evidente que os que adoram o Deus de Israel são os que sobreviveram ao holocausto. O tom muda de forma marcante no meio do v. 16; embora o sentido exato da segunda metade do versículo seja incerto (v. outras versões), podemos entendê-la provavelmente como introdução dos v. 17-20, e não como um pós-escrito dos v. 14-16a.

b) A fé do futuro (24.21—25.5)
A ruína futura dos sistemas injustos e ímpios da terra não vai resultar num vácuo espiritual. A idolatria vai sucumbir juntamente com aqueles que a praticam; o profeta resume a idolatria em termos de adoração das estrelas (os poderes em cima nos céus), a lua e o sol (v. 21ss). O AT reconhece com fre-qüência a realidade espiritual da idolatria; os ídolos em Sl mesmos não são reais, mas o poder da idolatria sobre a mente e as ações dos homens era evidente no mundo antigo. O NT destaca os aspectos satânicos e demoníacos da idolatria; v. especialmente Ef 6:12.Ap 20:0 ss; conforme também Ap 4:4.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 13

VOLUME IV. REPREENSÕES E PROMESSAS GENERALIZADAS. I.

24:1 - 27:13.

Delitzsch descreve estes quatro capítulos como um final apropriado, um aleluia conclusivo, da narrativa reveladora da justiça divina para com as nações.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
III. O APOCALIPSE DE ISAÍAS: OS CASTIGOS DE JEOVÁ SOBRE O PECADO DO MUNDO Is 24:1-27.13

>Is 24:1

a) Castigo mundial (Is 24:1-23)

Com este capítulo passamos para uma nova seção do livro de Isaías. Os capítulos 24:27 constituem uma mensagem profética especial, tendo-se-lhes chamado, com muita propriedade, "o Apocalipse de Isaías". Nos oráculos das nações, os quais temos estado a estudar, o profeta mergulhara o olhar para além das fronteiras do seu povo e vira e falara acerca dos povos que rodeavam o seu por todos os lados. No fulcro, porém, do seu pensamento, encontrava-se a raça escolhida e o seu lugar na economia de Jeová. Nesta seção, o âmbito é ainda mais vasto, e toda a terra é considerada como sendo visitada por Deus. Contudo, uma vez mais, o povo de Deus ocupa o lugar central e está assegurado o seu livramento e salvação em todos os castigos que se abaterem sobre o país.

O capítulo 24 começa com a afirmação (1) de que a desolação que assolará a terra é obra de Jeová. Porque, eis o que nos é explicado logo a seguir: por causa dos pecados dos homens (5). Aquele ato de Deus constitui, afinal, o fruto da atuação das próprias leis a que o homem desobedecera. É isto que torna insípidos todos os tão gabados prazeres da terra (6-12). Durante algum tempo, entre todos os cataclismos que se abatem sobre as nações e os impérios, ouve-se a voz dos remidos louvando a Jeová (13-16), mas desaparece no brado de aflição da humanidade sofredora. "Emagreço, emagreço, ai de mim! Os pérfidos tratam perfidamente; sim, os pérfidos tratam perfidamente. O temor, e a cova, e o laço, vêm sobre ti, ó morador da terra" (16-17). Assim se abatem os castigos de Jeová sobre todo o mundo, sem que escapem sequer os dirigentes e as potestades do mal (21). Um castigo irrevogável e tremendo descerá sobre a raça, que transgrediu os divinos decretos. Através de tudo isto, Jeová caminhará para a consumação da história, quando o Seu reino for estabelecido "no monte de Sião... e então, perante os Seus anciãos haverá glória" (23).

Eis que o Senhor esvazia a terra (1), palavras estas idênticas às que se empregam quando se descreve a operação do limpar um prato sujo. O pensamento é expressivo e compreensivo. O resto do capítulo limita-se a ilustrar este revolver e esvaziar da terra. Emagreço, emagreço (16), ou, "consumo-me". O castigo não se limita à terra; os seus efeitos atingem os céus e os exércitos do alto na altura (21), frase esta que se deve, sem dúvida, referir às potestades do mal que têm estado a ativar o progresso do pecado sobre a terra.


Dicionário

Casas

fem. pl. de casa
2ª pess. sing. pres. ind. de casar

ca·sa
(latim casa, -ae, cabana, casebre)
nome feminino

1. Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação.

2. Construção destinada a uma unidade de habitação, geralmente unifamiliar, por oposição a apartamento. = MORADIA, VIVENDA

3. Cada uma das divisões de uma habitação. = CÓMODO, COMPARTIMENTO, DEPENDÊNCIA

4. Local de habitação (ex.: pediram financiamento para a compra de casa própria). = DOMICÍLIO, LAR, MORADA, RESIDÊNCIA

5. Anexo a um edifício.

6. [Náutica] Compartimento destinado a máquinas ou equipamento especial (ex.: casa das máquinas).

7. Conjunto de pessoas da família ou de pessoas que habitam a mesma morada.

8. Conjunto de despesas com a habitação.

9. Estabelecimento comercial ou industrial (ex.: casa de chá, casa de fados, casa de hóspedes, casa de saúde). = EMPRESA, FIRMA

10. Lotação de um estabelecimento comercial, geralmente de diversão ou espectáculo (ex.: casa cheia).

11. Local ou instalação que se considera pertença de algo ou alguém (ex.: equipa da casa; jogar em casa).

12. Designação dada a algumas repartições ou instituições, públicas ou privadas (ex.: Casa da Moeda; Casa dos Açores). (Geralmente com inicial maiúscula.)

13. Conjunto de pessoas que trabalham directamente com um chefe de estado (ex.: casa civil).

14. Família pertencente à nobreza ou à realeza (ex.: casa de Bragança).

15. Cada uma das divisões resultantes da intersecção de linhas em tabela, tabuleiro, tabuada, mapa, etc.

16. [Jogos] Escaninho do tabuleiro do gamão.

17. Posição respectiva dos algarismos.

18. Pequena abertura em peça de vestuário por onde entra um botão. = BOTOEIRA

19. Número arredondado aproximado (ex.: ele anda na casa dos 40).

20. Posição de um algarismo em relação aos outros que compõem um número (ex.: casa das unidades, casa das centenas, casa decimal).

21. [Encadernação] Espaço entre dois nervos, na lombada de um livro encadernado. = ENTRENERVO


casa comercial
Estabelecimento onde se efectuamtransacções comerciais.

casa da adova
Antigo Sala, nas cadeias, onde os presos passeavam e recebiam visitas.

casa da Joana
[Informal] Aquela onde não há regras ou disciplina, onde reinam a confusão e a desordem.

casa da mãe Joana
[Informal] O mesmo que casa da Joana.

Casa da Moeda
Instituição pública responsável pela cunhagem de moeda e impressão de cédulas de dinheiro de um país.

casa da sogra
[Informal] O mesmo que casa da Joana.

casa de banho
Compartimento dotado de equipamento sanitário que permite realizar as necessidades fisiológicas e a higiene pessoal. = BANHEIRO, CASINHA

casa de correcção
Prisão de menores. = REFORMATÓRIO

casa de farinha
[Brasil] Lugar equipado com utensílios (triturador, prensa, peneira) e forno próprios para transformar a mandioca em farinha.

casa de jantar
Divisão de uma habitação geralmente usada para tomar as refeições. = SALA DE JANTAR

casa de malta
Casa onde moram muitas pessoas de baixa condição e que não têm parentesco entre si.

casa de orate
Casa de malucos. = HOSPÍCIO

casa de passe
Habitação onde se pratica a prostituição. = BORDEL, PROSTÍBULO

casa de pasto
Estabelecimento modesto onde se servem comidas.

casa de penhores
Casa onde se empresta dinheiro sobre objectos de valor.

casa de tolerância
Casa onde se pratica a prostituição.

Casa onde é possível alugar quartos para encontros amorosos.

casa lotérica
[Brasil] Estabelecimento que comercializa lotarias ou onde se registam apostas (ex.: a família já foi dona de uma casa lotérica). = LOTÉRICA

casa nocturna
Estabelecimento de espectáculo ou de diversão aberto toda a noite.

casa pia
Estabelecimento de caridade, onde se educam crianças pobres.

casa professa
Convento de religiosos professos.

de casa e pucarinho
[Portugal, Informal] Diz-se de casal que faz vida em comum, sem laços de casamento (ex.: resolveram casar ao fim de dez anos de casa e pucarinho).

[Portugal, Informal] Diz-se das pessoas que partilham grande intimidade, que são muito próximas (ex.: amigos de casa e pucarinho).

deitar a casa abaixo
Fazer grande agitação a propósito de algo.

estar de casa e pucarinha
Ser hospedado e alimentado por alguém.

sentir-se em casa
Estar à vontade.


ca·sar -
(casa + -ar)
verbo transitivo

1. Unir por casamento.

2. [Brasil] Fazer uma aposta. = APOSTAR

verbo transitivo , intransitivo e pronominal

3. Unir-se por casamento.

4. Figurado Condizer, combinar.


Cidade

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

Entrar

verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
Recolher-se à casa.
Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
Invadir.
Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.

Fechar

verbo transitivo direto Vedar a abertura de; tapar: fechar o chuveiro.
Colocar cercas ou limites; impor cerco; cercar: o jardim fechava a propriedade.
Desenvolver de maneira definitiva; ultimar: fechar um negócio.
Obter o resultado final: fechar o movimento do caixa.
Juntar o gado num só lugar: fechar o gado.
Bloquear a passagem de: fechou o adversário.
Deixar de escutar, de ter sensibilidade: fechou o coração.
verbo pronominal Figurado Voltar-se para si mesmo: fechava-se diante do chefe.
verbo transitivo direto e bitransitivo Cessar a saída de: fechar fronteiras.
Cessar o curso de; bloquear: fechar uma avenida.
verbo transitivo direto e pronominal Ligar o que está separado; juntar-se: fechar a atadura; seus lábios se fecharam.
Por Extensão Permanecer em local fechado: fechou o dinheiro no cofre; fechou-se na igreja.
verbo transitivo direto e intransitivo Finalizar provisória ou definitivamente: a farmácia fecha às 21h; a padaria fechou.
verbo intransitivo e pronominal Ocasionar cicatrização; cicatrizar: o machucado fechou; a ferida se fechou.
Fazer com que fique escuro e/ou denso: o tempo fechou, vai chover; fechou-se o por-do-sol.
Etimologia (origem da palavra fechar). Fecho + ar.

Pode

substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.

Vaziar

verbo transitivo O mesmo que esvaziar.
verbo intransitivo Trabalhar muito (o cavalo).
Defecar excessivamente (animal adoecido).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
שָׁבַר קִריָה תֹּהוּ בַּיִת סָגַר בּוֹא
Isaías 24: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

DemolidaH7665 שָׁבַרH7665 H8738 está a cidadeH7151 קִריָהH7151 caóticaH8414 תֹּהוּH8414, todas as casasH1004 בַּיִתH1004 estão fechadasH5462 סָגַרH5462 H8795, ninguém já pode entrarH935 בּוֹאH935 H8800.
Isaías 24: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H5462
çâgar
סָגַר
fechar, prender
(and closed up)
Verbo
H7151
qiryâh
קִרְיָה
cidade, aldeia
(from the town)
Substantivo
H7665
shâbar
שָׁבַר
quebrar, despedaçar
(to break)
Verbo
H8414
tôhûw
תֹּהוּ
informe, confusão, irrealidade, vazio
(without form)
Substantivo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

סָגַר


(H5462)
çâgar (saw-gar')

05462 סגר cagar

uma raiz primitiva; DITAT - 1462; v

  1. fechar, prender
    1. (Qal)
      1. fechar
      2. trancar, prender
      3. trancado, preso, fechado
    2. (Nifal)
      1. ser fechado
      2. ser fechado ou trancado
    3. (Piel) fechar, entregar
    4. (Pual) ser fechado
    5. (Hifil)
      1. entregar
      2. fechar, prender

קִרְיָה


(H7151)
qiryâh (kir-yaw')

07151 קריה qiryah

procedente de 7136 no sentido de pavimentar, isto é, construir; DITAT - 2068g; n. f.

  1. cidade, aldeia
    1. em geral
    2. específica
    3. coletivo
    4. indefinido

שָׁבַר


(H7665)
shâbar (shaw-bar')

07665 ברש shabar

uma raiz primitiva; DITAT - 2321; v.

  1. quebrar, despedaçar
    1. (Qal)
      1. quebrar, arrombar ou derrubar, destroçar, destruir, esmagar, extinguir
      2. quebrar, romper (fig.)
    2. (Nifal)
      1. ser quebrado, ser mutilado, ser aleijado, ser arruinado
      2. ser quebrado, ser esmagado (fig)
    3. (Piel) despedaçar, quebrar
    4. (Hifil) irromper, dar à luz
    5. (Hofal) ser quebrado, ser despedaçado

תֹּהוּ


(H8414)
tôhûw (to'-hoo)

08414 תהו tohuw

procedente de uma raiz não utilizada significando estar devastado; DITAT - 2494a; n. m.

  1. informe, confusão, irrealidade, vazio
    1. sem forma (referindo-se à terra primitiva)
      1. nada, espaço vazio
    2. o que é vazio ou irreal (referindo-se aos ídolos) (fig.)
    3. desolação, deserto (referindo-se a lugares ermos)
    4. lugar de caos
    5. vaidade

      Para uma discussão sobre a Teoria do Intervalo, ver tópico 8756.


בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado